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O Corinthians anunciou nesta quinta-feira a contratação da meio-campista Andressinha, de 24 anos, o terceiro reforço do time feminino para a temporada de 2020. A jogadora, que tem sido convocada para a seleção brasileira, estava no Portland Thorns, dos Estados Unidos.

A jogadora defendeu o time nacional nas Copas do Mundo de 2015 (Canadá) e de 2019 (França) e nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro,. Andressinha já foi integrada ao elenco do Corinthians e realizou na manhã desta quinta-feira os primeiros exames e testes de pré-temporada.

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Antes de trazer a meio-campista, o clube já havia contratado a lateral-direita Poliana, de 28 anos, e a atacante Pâmela, de 30. Ambas também já tiveram convocações para a seleção brasileira. A primeira estava no São José e a atacante jogava no futebol chinês. Todas já trabalham com as novas companheiras sob o comando da comissão técnica de Arthur Elias.

A disputa do Torneio Internacional de Yongchuan, em Chongqing, na China, marca um novo momento na trajetória de Andressinha na seleção brasileira. Atrapalhada por uma lesão sofrida no Portland Thorns, problema que a afastou dos gramados por quase dois meses, ela ainda não havia sido convocada desde a participação no Mundial da França e nem ficado em contato mais direto com a técnica Pia Sundhage.

Lembrada para a competição amistosa nos últimos dias, recebeu a sua primeira chance com a treinadora na quinta-feira, quando substituiu Debinhha no intervalo da goleada por 4 a 0 sobre o Canadá, resultado que classificou a seleção para a decisão da competição amistosa. E fez um balanço positivo das suas primeiras impressões sobre a treinadora.

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"Estou feliz por ter estreado com a Pia, seguindo essa nova filosofia. Estamos aprendendo a cada dia, e esperamos seguir esse caminho que iremos muito longe. Os técnicos estrangeiros têm um estilo um pouco diferente em algumas coisas, eu acho muito legal porque ela não quer que a gente deixe de jogar o futebol brasileiro, mas sempre trazendo a questão da organização tática e de defender bem", disse Andressinha, em declarações reproduzidas pelo site oficial da CBF.

Fora dos quatro primeiros compromissos da seleção sob o comando de Pia, a meia, agora livre de lesão no ligamento colateral medial do joelho direito, espera conquistar o seu espaço aos poucos com a treinadora, até a disputa da Olimpíada de Tóquio, próximo grande objetivo da equipe nacional.

"Fiquei um tempinho sem estar presente nas convocações, quero sempre estar aqui. Estou muito feliz por estar de volta e por ter jogado ontem. Agora é só alegria, quero continuar fazendo um bom trabalho para fazer parte do grupo", afirmou.

A próxima chance para Andresssinha pode surgir no domingo, quando a seleção voltará a campo no domingo, às 8h45 (horário de Brasília), para enfrentar a China, na decisão do torneio amistoso.

Um apagão transformou uma possível vitória de peso da seleção brasileira feminina de futebol em uma incrível derrota. Na noite de domingo, com três gols sofridos após os 35 minutos do segundo tempo, o Brasil perdeu por 4 a 3 para os Estados Unidos, em duelo disputado no Qualcomm Stadium, em San Diego.

Andressinha foi o principal destaque do Brasil, com dois gols marcados, enquanto Bruna anotou outro. Isso, porém, não foi suficiente para evitar a derrota diante da seleção líder do ranking mundial da Fifa.

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Com o resultado, o Brasil fechou a segunda rodada do Torneio das Nações com um ponto, em terceiro lugar, à frente do Japão, que tem a mesma pontuação, pelo saldo de gols. As norte-americanas somaram seus três primeiros pontos, enquanto a Austrália está com seis, na liderança.

"Viemos para o torneio, claro, com objetivo de vencer, mas também de fazer observações. Precisamos definir a equipe para a Copa América do ano que vem. Não podemos chegar na competição com dúvida", afirmou a técnica Emily Lima.

As australianas serão as próximas adversárias do Brasil na competição, na rodada final do quadrangular. A partida está agendada para a próxima quinta-feira, às 20h15 (horário de Brasília), no StubHub Center, em Carson.

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Diante dos Estados Unidos, a técnica Emily Lima escalou o Brasil com a seguinte formação: Bárbara; Letícia (Maria), Bruna Benites, Mônica e Jucinara (Tamires); Andressinha, Djenifer e Debinha; Gabi Nunes (Camila), Marta e Bia Zaneratto (Ludmila).

E a equipe teve um ótimo início de jogo, abrindo o placar logo no primeiro minuto, com Andressinha, que chutou forte de fora da área e viu a goleira Naeher não conseguir segurar a bola. Só que as norte-americanas empataram o duelo aos 17 minutos, com uma finalização de Mewis, que desviou na zagueira Bruna e entrou.

A seleção brasileira voltou a ficar na frente aos 18 minutos da etapa final, quando Bruna completou para as redes uma cobrança de escanteio de Marta. E o terceiro gol veio aos 34 minutos, em uma bela cobrança de falta de Andressinha.

Porém, os Estados Unidos reagiram imediatamente, com o gol marcado no minuto seguinte de Press. Depois, Rapione, aos 40, e Ertz, aos 44 minutos, concretizaram a virada da seleção norte-americana.

"É um jogo para abrir os olhos para o que a gente fez e o que a gente pode melhorar. A avaliação do jogo, que para nós da comissão técnica importa muito, é que elas conseguiram jogar, colocar a bola no chão e jogar de igual para igual com os Estados Unidos. É complicado você dizer que uma derrota foi boa, mas esta é a hora de errarmos e aprendermos para que em uma competição oficial isso não aconteça", comentou Emily.

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