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O Zoológico em Porto de Galinhas, que foi fechado pelo Ibama sob acusação de maus-tratos, no último domingo (28), através de sua página nas redes sociais, divulgou um vídeo da atuação da agência no local. A publicação feita pela direção do Pet Silvestre, foi comentada por centenas de seguidores, que apontam agressão da parte dos funcionários do órgão federal contra os animais. 

No vídeo é possível observar o momento em que um dos funcionários do Ibama bate na cabeça de uma espécie de serpente, para tentar impedi-la de fugir de um caixa de transporte. A cena revoltou internautas, que através de seus comentários, denunciaram a ação. 

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 "6/7 pessoas pra conter duas serpentes de porte médio e abrir uma caixa, 2 deles tavam sofrendo até pra abrir uma caixa imagina saber contenção de animais sem machucar, imagino a coluna desse animal com essa torção inversa que eles fizeram o animal fazer, tadinhos", escreveu um seguidor da página.

"Tem algo por trás disso, e com certeza não é pelo bem dos animais, é muito despreparo desses agentes, parece que a sede por destruir o local é maior do que o bem estar dos animais", comentou outra usuária do Instagram. As pessoas também contestam a maneira como os animais estão sendo levados em um carro sem ventilação e em caixas inadequadas para o transporte de animais silvestres. 

Alguns perfis também marcaram a página do Ibama nos comentários, e o perfil oficial do presidente do instituto e deputado federal, Rodrigo Agostinho (PSB-SP), cobrando um posicionamento do parlamentar diante da situação.

Policiais militares da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) resgataram quatro animais silvestres em áreas residenciais. Foram três iguanas e um sagui que estavam em várias regiões do Grande Recife.

Segundo a Cipoma, os animais estavam correndo risco de maus tratos. A primeira iguana estava no terreno de uma casa na Avenida Mário Henrique Mafra, no bairro do Parque Capibaribe, em São Lourenço da Mata. Outra foi localizada na Rua Professor Copertino de Oliveira, bairro de Nossa Senhora da Conceição, em Paulista, e a terceira na Rua Joaquim Carneiro da Silva, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife.

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O sagui foi resgatado na Rua Jardinésia, Bairro de São José, na área central da capital. Todos foram encaminhados para o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras-Tangará), onde ficarão sob os cuidados da equipe técnica da unidade, até que estejam liberados para serem reintroduzidos à natureza.

Policiais militares apreenderam animais silvestres em uma feira de troca de produtos em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR), no último sábado (6). Dois homens foram encaminhados à delegacia.

Segundo a polícia, uma operação conjunta da Companhia Independente de Policiamento com Motocicleta (CIPMoto) e da Companhia Independente de Polícia do Meio Ambiente (Cipoma) realizou uma operação no local.

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Durante as rondas, as equipes identificaram um homem com dois pássaros em gaiolas. Em seguida, outro homem foi detido com mais quatro pássaros. Os suspeitos e os pássaros foram levados para a Delegacia de Paulista, também na RMR.

Uma carga de animais silvestres que estavam sendo traficados foi apreendida na madrugada desta sexta-feira (22), na PE-590, no trecho que liga Santa Rita a Ipubi, no Sertão pernambucano. A polícia também conseguiu prender um homem.

Segundo a Polícia Militar, o efetivo realizava patrulhamento na via, quando avistou dois veículos em atitudes suspeitas. Um dos carros não foi alcançado; no outro estavam aproximadamente 250 papagaios e três araras-vermelhas. Quatro celulares também foram apreendidos.

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O suspeito e os animais foram conduzidos para a Delegacia de Polícia de Araripina.

 

Um homem e o filho dele foram flagrados com 300 pássaros silvestres em Sertânia, Sertão de Pernambuco, na madrugada deste sábado (20). As aves haviam sido adquiridas em Custódia, também no Sertão, e seriam comercializadas em uma feira popular de Garanhuns, no Agreste do estado.

O flagrante ocorreu durante a abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) a um carro com placas de Garanhuns. Ao abrir o porta-malas do veículo, a equipe encontrou oito gaiolas com pássaros das espécies trinca-ferro, azulão e bigode.

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Após consulta, foi descoberto que o pai do motorista já havia sido flagrado pela PRF  transportando 200 aves silvestres, em Feira de Santana, na Bahia, em 13 de fevereiro deste ano. Foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) para os suspeitos por crime ambiental, e os pássaros foram encaminhados à Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH).

Uma cobra da espécie jiboia foi resgatada nesta terça-feira (17), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-232, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. O animal de 1,5m estava na rodovia e corria risco de atropelamento.

Os policiais realizavam uma ronda no Km 135, quando foram alertados por um motorista sobre a situação do animal. Os agentes foram até o local e resgataram a jiboia em segurança.

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O animal não possuía nenhum ferimento e foi levado para uma área de mata localizada na Serra dos Cavalos, também em Caruaru.

A partir da próxima segunda-feira (16), o Hospital Veterinário do Recife passará a atender os animais silvestres legalizados como tartarugas, pássaros, jabuti, préa, cobras, entre outros.

O atendimento para esses animais será realizado apenas das 7h às 13h e não precisa de agendamento. Além disso, a Prefeitura do Recife neste mês haverá o retorno da marcação deee consultas eletivas para cães e gatos através dos telefones (81) 3224-3020, 3446-9126 e 3446-6201.

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A Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais (SEDA) garante que todas as dependências do hospital vêm recebendo sanitização diária contra o novo coronavírus. A ação é uma parceria da SEDA com a Secretaria de Saúde do Recife, através do Centro de Vigilância Ambiental (CVA).

O HVR hospital fica situado à Avenida Professor Estevão F. da Costa, S/N, no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste da cidade e funciona de segunda a sexta, das 7h às 18h.

Em Salvador, na Bahia, mais de 400 resgates de animais silvestres foram contabilizados pelos agentes do Grupo Especial de Proteção Ambiental (GEPA) da Guarda Civil Municipal (GCM) durante a pandemia. De março a julho, foram 442 resgates, o que representa um aumento de mais de 100% em relação ao mesmo período de 2019, quando foram resgatados 210.

Um dos quatro fatores apontados para esse crescimento pelo supervisor interino do GEPA, André Ferreira, é o isolamento social e o fato de algumas áreas terem deixado de ser frequentadas, a exemplo de trilhas e praias.

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“Nós tivemos o surgimento de mais serpentes, por exemplo. O aumento foi de pouco mais de 90%. Nesse caso, o isolamento social colaborou com essa aproximação da zona urbana, pois a cobra é um animal ectotérmico, precisa de luz do sol para se aquecer. Então, elas procuram essas trilhas que deixaram de ser ocupadas pelas pessoas devido ao isolamento social”, afirma.

Os outros três fatores apontados por ele são o crescimento imobiliário, a construção de novas pistas na cidade, o fato de ter chovido muito de março a julho e mais conhecimento da população em relação às ações do GEPA.  “Antes, as pessoas não sabiam a quem recorrer e agora elas estão tendo acesso ao nosso número de telefone e estão ligando mais. Nós recebemos uma média seis ligações por dia”, diz.

*Da assessoria

Um casal que transportava ilegalmente 29 pássaros silvestres foi detido em São Caetano, no Agreste de Pernambuco, na terça-feira (4). As aves eram transportadas em três gaiolas pequenas no porta-malas de um carro.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fazia fiscalização na BR-232 quando abordou o veículo do casal. Foram apreendidos 21 papa-capins, dois galos de campina, um sanhaçu-azul, três azulões e dois concrizes.

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O motorista informou que havia adquirido os animais na feira popular de São Caetano por R$ 600. Ele revenderia nas cidades de Caruaru e Vitória de Santo Antão.

Foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), tendo o casal se comprometido a comparecer em juízo. Eles podem responder por tráfico de animais silvestres e maus tratos. As aves foram entregues à Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) apresentou, nesta quarta-feira (22), o resultado da análise das amostras de 17 macacos que foram encontrados mortos em um condomínio localizado em Aldeia, na Grande Recife. De acordo com o órgão, foram coletados materiais de 6 animais nos quais foram constatados Herpes e Zika vírus. 

A hipótese inicial de que a causa dos óbitos teria sido por febre amarela, foi descartada pela secretaria, que informou que as amostras dos materiais foram encaminhadas para o Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará, e pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen- PE).  

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Ambos detectaram que dos 6 macacos analisados, 3 tiveram resultados positivos para Zika Vírus, 2 para Herpes e Zika Vírus e 1 apenas para Herpes. Todas as amostras foram negativas para febre amarela.

O secretário estadual de Saúde, André Longo, reforçou o afastamento das chances de febre amarela, que antes era o principal problema, e disse que a herpes, mesmo sendo letal para os macacos, ela,  assim como a zika, no entanto, não foram as responsáveis pelas mortes dos animais silvestres. 

Para André Longo, é possível que tenha havido intervenção humana que culminou no falecimento dos macacos. 

“A herpes pode ser letal, mas a gente não pode dizer que eles morreram da herpes. No caso da zika, ela causa alguns efeitos sob o comportamento do macaco, mas não descartamos que possa ter acontecido alguma outra causa, inclusive, com a interferência humana, no caso de envenenamento. Isso precisará ser investigado”, respondeu.

Ainda de acordo com o secretário, essa a primeira vez que foi identificado o vírus da zika no ciclo silvestre em Pernambuco. A SES também informou que mosquitos da região transmissores de arboviroses estão em análise. 

A secretária executiva de Vigilância e Saúde, Luciana Albuquerque, esclareceu que uma das ações para a prevenção da proliferação do zika vírus é o apoio na vacinação que foi realizada em um dos condomínios onde houve a notificação. Ao todo, 484 pessoas imunizadas. Luciana ressaltou que a importância do achado de zika nos animais alerta para o fato de que a doença ainda tem vestígios em Pernambuco. 

"O vírus zika ainda se impõe em Pernambuco. E provavelmente se circula mais do que o normal, pois até os macacos estão sendo infectados. Isso nos atenta para os cuidados que a gente precisa tomar quando falamos de arbovirose", destacou. 

Cerca de 17 macacos tiveram mortes registradas entre 26 de dezembro de 2019 e 7 de janeiro deste ano.  

Após denúncia, uma ação da Polícia Civil de São Paulo localizou, na tarde da última segunda-feira (16) em Itu, uma chácara que mantinha cães em situações precárias de saúde e sinais de violência. Ao todo, 33 cachorros foram resgatados. A suspeita das equipes policiais é que bem como os animais apreendidos em Mairiporã (cidade da região metropolitana de São Paulo) no último fim de semana, os bichos encontrados no interior paulista também eram envolvidos em rinhas.

Equipes da Polícia Civil chegaram ao bairro Chácaras Reunidas Ipê acompanhadas por veterinários de ONGs da região. Os especialistas detectaram graves problemas de saúde nos animais. Alguns estavam em situação crítica, necessitando inclusive de transfusão de sangue. Além das enfermidades, os cães não estavam sendo alimentados e ficavam expostos à chuva.

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Na mesma chácara, remédios vencidos e vacinas armazenadas de maneira imprópria também foram encontrados. Na parte externa, uma estrutura montada para a prática de rinha foi descoberta pelos agentes. Além do resgate dos cães, outros animais silvestres foram salvos. A polícia também recolheu duas calopsitas, duas maritacas, dois gambás, um porquinho da Índia e um canário da terra. As espécies selvagens foram encaminhadas ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Já os cachorros foram levados à tutela da Associação de Vida Animal (AVA), no município de Atibaia.

Apenas um cartão de crédito com o nome do indivíduo apontado como responsável pelo local foi apreendido. O homem é investigado por envolvimento com a prática de rinha. Até o fechamento desta edição, ninguém havia sido preso.

 

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Na última terça-feira (12), 37 animais silvestres foram resgatados na zona leste de São Paulo. Nas investigações, os policiais civis descobriram que as araras, papagaios e jabutis seriam vendidos de maneira ilegal em um pet shop no bairro do Sapopemba.

A proprietária do estabelecimento comercial foi indiciada por crime ambiental, falsificação de documento público, tendo em vista a posse de notas fiscais falsas que eram usar para comprovar a procedência de algumas das aves.

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Ao todo, foram resgatadas 35 aves silvestres, entre papagaios e araras, e dois jabutis. Os animais ficaram sob a responsabilidade de uma Organização Não Governamental (ONG).  

De janeiro a junho deste ano, o Zoológico de Guarulhos, na Grande São Paulo, devolveu 94 animais silvestres para a natureza. Todos eles foram levados para o zoo pela Polícia Ambiental ou por moradores da cidade. Após receber os cuidados dos veterinários e biólogos, 66 aves, 19 mamíferos e nove répteis voltaram ao seu habitat natural.  

Uma das solturas mais recentes é de uma coruja-orelhuda ferida por linha de cerol. Após receber todo o tratamento necessário, a ave foi solta na mesma região onde foi resgatada. Segundo a bióloga Camila Mazoni, essa é uma das maiores causas de ferimentos em aves.

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O tratamento dos animais podem demorar meses e às vezes precisam até de intervenção cirúrgica. Mas, apesar do cuidado intensivo, muitos animais não sobrevivem e os que não têm condições de voltar para seu habitat permanecem no zoo.

 

 

A Polícia Rodoviária Estadual apreendeu três macacos-pregos e 136 pássaros da fauna silvestre brasileira que eram transportados clandestinamente em um ônibus procedente do Maranhão, neste domingo (28) na rodovia Anhanguera (SP-330), em Santa Rita do Passa Quatro, interior de São Paulo.

Animais e aves estavam acondicionados em gaiolas e engradados de madeira apertados, em situação de maus-tratos, segundo a polícia. Um homem de 63 anos que fazia o transporte foi preso, suspeito de tráfico de animais silvestres. Ele pretendia comercializar os animais na capital paulista.

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O ônibus, que levava 45 pessoas, foi parado em uma base da Polícia Rodoviária, durante uma blitz contra o transporte clandestino de passageiros. Além dos três macacos-pregos, foram aprendidos 126 curiós e 10 graúnas. A polícia apurou que o homem já era procurado pela Justiça pelo mesmo crime ambiental. Ele foi levado para a delegacia da Polícia Civil em Porto Ferreira, onde seria ouvido e liberado.

A Polícia Ambiental de São Carlos foi acionada e fez a apreensão dos primatas e das aves. O destino dos animais seria decidido depois que passassem por exames por um veterinário.

No Estado de São Paulo, o curió tornou-se uma pássaro raro devido à intensa captura para servir como ave de canto e de gaiola. Espécie cantora, os curiós são treinados para participar de competições e se tornam aves valiosas no mercado clandestino.

As graúnas, ou pássaros-pretos, são bastante caçadas pelo mesmo motivo. Já o macaco-prego, embora mais comum que outras espécies de primatas, pode ter tido sua população consideravelmente reduzida no Sudeste brasileiro devido aos surtos recentes de febre amarela, doença da qual estão entre as principais vítimas.

Após receber denúncia sobre o funcionamento de uma fábrica de balões localizada no bairro do Socorro, Zona Sul da capital paulista, uma ação realizada pela Polícia Civil desativou o estabelecimento clandestino. A intervenção, que teve o apoio da Polícia Militar (PM) e da Guarda Civil Metropolitana (GCM), também efetuou o resgate de 19 animais silvestres na última quinta-feira (27).

No local, os policiais encontraram balões prontos para serem vendidos além de acessórios para a produção dos materiais e artefatos explosivos, os quais foram detonados pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). No mesmo ambiente, as equipes da polícia descobriram animais silvestres. Um papagaio, dois jabutis e outras 16 aves foram resgatados. A fábrica clandestina foi periciada e todo o material apreendido.

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Os responsáveis foram indiciados por matar espécimes da fauna silvestre, praticar ato de abuso a animais, fabricar, vender, transportar ou soltar balões e produzir substância tóxica. A ocorrência foi registrada pela 1ª Delegacia de Investigações sobre Infrações de Maus Tratos a Animais e demais Infrações contra o Meio Ambiente (DIIMA) do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC). A Polícia Civil segue com as investigações na "Operação Baloeiro".

A fabricação, a comercialização, o transporte ou a soltura de balões é crime ambiental. A pena para as infrações pode chegar a três anos de prisão. Além do risco de causar curto-circuito na rede de energia elétrica, as autoridades alertam que soltar balões pode provocar incêndios em áreas verdes, moradias e indústrias. Os artefatos ainda oferecem perigo para o tráfego de aviões e helicópteros.

Ação de fiscalização realizada pelo Ibama em conjunto com a Polícia Militar de São Paulo resultou na apreensão de 80 animais silvestres em Limeira, no interior do Estado. Um lagarto leopardo e 64 aranhas caranguejeiras eram mantidos irregularmente em um imóvel residencial.

O criadouro clandestino foi descoberto no dia 17 passado após interceptação pelos Correios de encomenda procedente do Chile que continha 15 aranhas. O responsável foi autuado, informou o Ibama em sua página na internet.

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Operadores de raio-x identificaram a remessa durante inspeção de rotina no Centro de Tratamento de Correspondências Internacionais dos Correios em São Paulo e alertaram a equipe da Unidade Técnica do Ibama no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo.

Após constatar que os animais estavam em "boas condições", os agentes ambientais acionaram a Coordenação-Geral de Fiscalização do Ibama, em Brasília, e a Unidade Técnica do Ibama no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).

A entrega da encomenda foi monitorada por agentes do Instituto e de batalhões ambientais das PMs de Rio Claro (SP) e Campinas. De acordo com a Polícia Militar, o destinatário já havia sido alvo de fiscalização.

Os 80 animais apreendidos foram destinados ao Laboratório Especial de Coleções Zoológicas do Instituto Butantan, em São Paulo.

O Ibama informou que as informações reunidas durante a ação fiscalizatória serão encaminhadas ao Ministério Público Federal para "apuração de responsabilidade criminal".

O Batalhão de Polícia Ambiental apreendeu nesta quinta-feira (9) mais de 70 aves em Bayeux e Santa Rita. Segundo o major Lucas, a operação foi montada a partir de denúncias da venda dos animais silvestres nas ruas. Dentre as espécies encontradas estão as Aves Papa-capim e Azulão.

Ao perceber a chegada da polícia, várias pessoas abandonaram as gaiolas no meio da rua, enquanto outras entregaram voluntariamente os animais. De acordo com o major, a entrega voluntária não sofre nenhuma sanção. Os animais foram encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Cabedelo, onde vão passar por uma avaliação para depois voltar à natureza.

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A Polícia Militar, através da 1ª Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma), está desenvolvendo um projeto de aplicativo para denúncias de crimes ambientais. O recurso estará disponível para as plataformas Android e iOS.

O aplicativo será gratuito. Através dele, será possível denunciar crimes como tráfico de animais silvestres, queimadas, desmatamentos e poluição do ar. 

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As denúncias poderão ser anônimas. Será obrigatório preencher um formulário e anexar pelo menos uma evidência do fato denunciado. Segundo a Polícia Militar (PM), os usuários poderão enviar fotos, vídeos, áudio e texto. 

A pedido do Ministério Público Federal (MPF) em Patos (PB), durante a manhã desta terça-feira (12), foram cumpridos mandados de busca e apreensão e condução coercitiva contra Valdivino Honório de Jesus, considerado o maior traficante de animais silvestres do Brasil.

Além de Valdivino, foram alvo da ação seu filho, Aureliano Gomes de Jesus, sua companheira, Elizabete Morais de Medeiros e sua cunhada, Edilza Morais de Medeiros Nóbrega.

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Durante as buscas, foram encontrados jabutis e aves na casa do filho de Valdivino. Até 9h30 desta terça, haviam sido cumpridos pela Polícia Federal todos os mandados de condução coercitiva e busca e apreensão contra os quatro investigados, em endereços localizados nos municípios de Patos e Junco do Seridó (PB).

A condução intenta evitar que os investigados combinem versões para seus crimes e, ao mesmo tempo, retirar-lhes dos locais de busca para evitar manipulação do material recolhido.

Ficha longa - Valdivino responde a sete processos judiciais pelo crime de tráfico de animais, na Paraíba e no Paraná. Segundo a investigação do Ministério Público Federal e Polícia Federal, ele já foi autuado e preso 14 vezes, ao longo de mais de vinte anos. Desde 1996, Valdivino Honório se dedica a comprar e vender animais silvestres no “mercado negro”, alguns dos quais em risco de extinção e que, portanto, atraem a competência da Justiça Federal.

Com 60 anos e funcionário público da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado da Paraíba (Emepa), Valdivino tem multas milionárias acumuladas junto ao Ibama. 

Ainda de acordo com a investigação, o Ibama já apreendeu 3.775 animais (principalmente aves) com Valdivino Honório, destinados ao abastecimento do mercado ilegal de animais silvestres. Se considerar os animais não apreendidos, estima-se que o número de animais traficados por Valdivino atinja cem vezes mais a quantidade de animais apreendidos.

Segundo o MPF, “mesmo milionárias, as multas administrativas não impediram Valdivino de continuar no seu lucrativo negócio ilícito por mais de vinte anos, nem foram essas medidas dissolutórias o bastante para fazer o investigado acreditar que pudesse ser apanhado pelo Estado”. “Mesmo a atuação da Justiça Penal parece ser desdenhada pelo agente criminoso”, segue a ação.

Conforme o Ministério Público Federal, “de todos os elementos de prova apresentados até o momento, depreende-se que as multas administrativas não impediram a reincidência de Valdivino Honório; que ele não intimida com a atuação administrativa ou mesmo com a resposta penal que tem por base apenas o art. 29, § 1º, inciso III, da Lei n. 9.605/98; que a intenção do investigado é continuar seu lucrativo comércio ilegal de animais silvestres; e que o fará inclusive tentando enganar os órgãos de fiscalização do Estado e imputar a seus agentes uma inexistente ‘perseguição’”.

De acordo com a ação do MPF, Aureliano, Elizabete e Edilza também estão relacionados ao tráfico de animais silvestres, interestadual e internacional.

Medidas cautelares pessoais – Além da condução coercitiva e busca e apreensão, a Justiça concedeu a aplicação das seguintes medidas cautelares pessoais a Valdivino: "comparecimento mensal em juízo para justificar suas atividades; proibição de ausentar-se da Comarca de Junco do Seridó, onde atualmente reside; recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o acusado tenha residência e trabalho fixos; e fiança de R$ 40 mil".

“Parece claro que a atividade do agente criminoso somente poderá ser interrompida com a aplicação das medidas cautelares solicitadas”, declara o MPF na ação.

Do site do MPF

Policiais do Batalhão de Polícia Ambiental da Paraíba (BPAmb) apreenderam na última quarta-feira (23) um macaco prego e mais doze animais silvestres na casa de uma aposentada de 77 anos, no bairro do Velame, em Campina Grande. A idosa foi multada no valor de R$ 6,5 mil.

Segundo o comandante do BPA, major Lucas, o Pelotão Ambiental chegou ao local após uma denúncia anônima. Os animais apreendidos serão levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, onde receberão atendimento médico-veterinário e cuidados necessários até que possam ser devolvidos à natureza ou encaminhados para outros locais adequados caso não tenham possibilidade de soltura.

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Todos os animais resgatados estavam presos em gaiolas feitas artesanalmente e eram mantidos no quintal da casa da idosa de forma precária. Por conta do seu estado de saúde, a aposentada não foi encaminhada à Delegacia da Polícia Civil.

A Polícia Militar Ambiental recebe denúncias de crimes ambientas por meio do CIOP (190) ou pelo telefone 3218-7222. Em Campina Grande o contato do Pelotão Ambiental é 3339-2817.

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