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Seguir o tratamento prescrito pelo psiquiatra ou abandonar pela possibilidade de ganho de peso? Essa é uma dúvida que norteiam muitos pacientes durante um quadro depressivo e tem gerado muitas dúvidas. Mas de fato, como proceder da melhor forma para não deixar de se cuidar e manter um procedimento correto? 

De acordo com a psiquiatra Dra. Adriana Zenaide Ferreira, todos médicos desta especialidade já ouviram questionamentos relativos a esse tema, principalmente de mulheres. “O número de pacientes que abandonam o tratamento por creditar o ganho de peso à medicação é expressivo: cerca de 30%” pontuou, explicando que existem casos de emagrecimento também.

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“De fato, alguns antidepressivos apresentam, sim, como efeito colateral o ganho de peso. Já outros, podem levar a uma perda de peso ainda que seja um efeito temporário”, acrescentou.  Segundo Zenaide, é importante ficar em alerta para alterações para mais ou menos peso porque essa mudança está relacionada com a alteração do apetite ou diminuição da atividade física que podem ser sintomas do próprio quadro depressivo.

“Costumo orientar para os meus pacientes que o antidepressivo atua nesse caso na causa do problema, e, em decorrência da melhora do quadro, o paciente pode ganhar ou perder peso e não necessariamente por conta do efeito colateral do antidepressivo”, contextualizou.  A médica ressaltou ainda a importância da continuidade do tratamento e o diálogo aberto com o.

“Esse é um assunto ainda muito controverso uma vez que pode sofrer influência de vários fatores. Vale lembrar que é de extrema importância não parar ou alterar a medicação por conta própria, e, caso você note algum efeito colateral indesejável, converse com o seu psiquiatra”, orientou.  Importante lembrar:   ✓Cada caso deve ser avaliado de forma individual. O que funciona para um, não necessariamente vai funcionar para o outro;  ✓A resposta é sempre individualizada;  ✓A medicação deve ser prescrita e acompanhada durante todo o tratamento por um profissional especializado;  ✓Siga sempre as orientações do SEU médico; e NUNCA suspenda a medicação por conta própria.   Tema: Mitos e verdades sobre ganho de peso em caso de uso de antidepressivo  Especialista: Dra Adriana Zenaide Ferreira  Assessoria de Imprensa: Élida Santos 81.99762-8490  Obs: Em anexo, foto de Dra Adriana.

*Da assessoria 

As provas da edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 serão realizadas nos dias 5 e 12 de novembro e, diante da aproximação do exame, é natural que os candidatos fiquem mais ansiosos. A ansiedade em excesso, porém, pode prejudicar o bom desempenho na hora da prova.

Usada pelo corpo para interpretar situações de riscos, a ansiedade foi muito útil para a sobrevivência dos nossos antepassados. Hoje, embora o cenário mundial tenha mudado e não exista mais a necessidade de enfrentar riscos como no passado, o sentimento faz parte dos mecanismos de reação do corpo. Portanto, hoje, momentos como o Enem e vestibulares podem carregar o significado de risco iminente e desencadear uma série de reações que prejudicam o rendimento do candidato.

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Sabendo disso, é possível traçar estratégias para atenuar o nervosismo e garantir um bom desempenho no exame. Profissionais de saúde mental dão dicas para aliviar o nervosismo nos dias que antecedem a prova.

Afastamento das telas

Segundo a psicóloga Marcia Karine, uma peça fundamental para adotar neste período é o afastamento das telas.

“Dormir cedo, tomar banho gelado e andar descalço pela casa geram efeitos positivos no cérebro, pois desacelera e relaxa. Eles [os jovens] vivem conectados às telas. Por causa disso, a mente e o corpo concentram muita energia, o que os deixa mais acelerados, agitados e ansiosos. Muito tempo de tela é prejudicial, acelera a mente”, explica a psicóloga.

Atividades que geram prazer

Outro hábito para adotar neste período é o preenchimento do tempo com atividades que geram prazer nos candidatos. “O desgaste para se preparar para as provas do Enem já é grande. O momento agora é de priorizar coisas que possam trazer tranquilidade. É importante, nesta semana e na próxima, procurar preencher o seu tempo com atividades que lhe deem prazer e, com isso, ter tranquilidade para a prova”, orienta Fátima Carvalho, profissional de saúde mental.

Exercício físico

Segundo a psicóloga Fátima Carvalho, praticar atividade física é uma orientação pra a vida toda. “Além de proporcionar um bem-estar físico, auxilia na melhora da saúde mental, ajuda no alívio da tensão e relaxa a mente”. 

Boas noites de sono

Dormir a quantidade de horas necessárias ao corpo é ideal na semana que antecede a prova, pois reduz o estresse e auxilia no rendimento do estudante. “Procure manter horas de sono suficientes para descansar o corpo e a mente, assim você vai absorver melhor o que já estudou e vai estar com energia para a prova”, afirma Fátima. 

Revisão leve

Na semana da prova, estudos muito intensos não são recomendados. Fátima indica revisar o conteúdo de forma leve e objetiva por meio de videoaulas, simulados, leitura de resumos ou resolução de questões.

Relaxar no dia anterior à prova

A dica principal para o dia anterior à prova é conferir o local da aplicação e como chegar, e relaxar. “Assista a um filme ou a uma série de sua preferência, leia algo divertido ou passe algum tempo com amigos ou familiares”, sugere Fátima. 

Alimentação leve no dia do exame

No dia da prova, o ideal é fazer uma boa alimentação, além da documentação necessária, e sair de casa com antecedência para evitar estresse com o relógio, afirma a psicóloga.

Basta abrir as redes sociais para se deparar com vários relatos de pessoas que dizem sofrer transtornos psiquiátricos. Parece que nossos amigos e familiares foram atingidos por uma onda de depressão, TDAH e crises de ansiedade depois de ver vídeos no Youtube, podcasts e publicações.

Essa tendência expõe mais um prejuízo do exagero de informações ao qual somos submetidos em uma rotina debruçada sobre telas. O presidente da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o doutor em Neuropsiquiatria Leonardo Machado, alertou para os perigos de substituir a psicoterapia por dicas no Instagram.

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"Quando você pega informações da internet, elas nem sempre são passadas de maneira correta. Nem sempre são profissionais, às vezes são pessoas que têm o diagnóstico e vão fazer algum comentário sobre. Além de a pessoa se identificar, ela pode supervalorizar alguns pontos e, eventualmente, pegar informações equivocadas", destacou Leonardo.

Dificuldade na produção de laudos

O especialista mencionou que a 'moda' do autodiagnóstico também se deve à dificuldade de produzir laudos psiquiátricos por sua característica dimensional. Nesse sentido, faltam exames com marcadores biológicos para ajudar a definir o quadro do paciente, como ocorre com a tuberculose e a gripe, por exemplo.

Como os transtornos primários partem de características comuns - como a procrastinação -, os diagnósticos só são cravados após a avaliação da intensidade, da persistência e do impactos dos sintomas na vida do paciente.

As pessoas que queimam as etapas do tratamento acabam submersas em um campo do conhecimento que não dominam e, geralmente, passam a se enxergar com uma condição mais grave do que realmente é. 

"Isso acontece até com estudante de medicina quando está aprendendo psiquiatria", citou o neuropsiquiatria.

Normalização do debate

Apesar da banalização do assunto, por outro lado, a abordagem recorrente do tema  vem ampliando o debate entre os jovens, saiu das redes sociais, e, aos poucos, vem quebrando o preconceito entre os mais velhos.

"Eu percebo a procura de ajuda em todas as faixas etárias a partir de informações que viram na internet. Eu acho que isso é muito bom. É diferente quando a pessoa pensa que tem porque viu na internet, mas procurou ajuda e fica aberta a uma avaliação, do que quando ela fecha o diagnóstico e pronto", observou. 

Nesta segunda-feira, 28 de agosto, é comemorado o Dia Nacional dos Bancários, e segundo levantamento feito pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), 57,1% dos afastamentos entre a categoria no ano passado ocorreram em virtude de problemas de saúde comportamental e mental. Há dez anos, essa era a razão de 30% das licenças.  

Na Caixa, 75,4% dos afastamentos foram motivados por doenças mentais no ano passado, segundo a Fenae. Em relação às cobranças para as metas, 68% das pessoas afirmaram ter preocupação constante com o trabalho e 61% possuem fadiga e cansaço. No total, 52% pontuaram estarem desanimados e sem vontade de ir ao trabalho, 46% têm crises de ansiedade e pânico, e 42% estão com problemas para dormir até nos fins de semana.

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“Eu fiquei trabalhando como bancário durante anos na minha carreira e isso estava me gerando ansiedade. Depois de algumas semanas, quando descobri o diagnóstico, me afastei do trabalho e comecei a fazer algo que realmente gosto, que é cuidar da minha filha”, conta o ex-bancário da Caixa, Antônio Carlos. 

O número de funcionários afastados da Caixa Econômica Federal por acidente em 2022 foi o maior já registrado desde 2012, aponta também um levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a pedido da Fenae. A entidade destaca que os episódios na Caixa ultrapassaram até mesmo o índice de adoecimento mental em toda a categoria bancária no ano passado, segundo dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Super conectada nas redes sociais e acostumada a mostrar inúmeros detalhes do dia a dia, Giovanna Ewbank pegou seus seguidores de surpresa ao passar alguns dias um pouco afastada dos Stories.

Na última terça-feira, dia 8, a apresentadora abriu uma caixinha de perguntas para conversar com os fãs e foi questionada sobre o sumiço:

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Por que ficou sumida uns dias? Você está doente?

Com uma foto ao lado de Zyan, a esposa de Bruno Gagliasso explicou que decidiu não compartilhar muito de seu dia a dia com a família para cuidar da saúde física e mental:

- Gente, eu não fiquei sumida, não. Só não apareci tanto por aqui, porque estou em São Paulo, passei por uma cirurgia que logo falo para vocês, fiquei dodói e, como eu tenho conversado aqui com vocês, estou me cuidando das crises de ansiedade que venho tendo com mais frequência.

Em outro momento, Gioh também respondeu a pergunta de um milhão de dólares: você está grávida?. Confusa com o questionamento, a apresentadora compartilhou uma foto onde aparece mostrando a barriga e explicou:

- Você é a terceira pessoa que me pergunta isso. Mas, não, não estou. E pretendo ficar um tempo sem engravidar. Três filhos, uma carreira, dez cachorros e um marido já dão muito trabalho.

Apesar da fama e de todo o glamour, os famosos também são gente como a gente. Wanessa Camargo abriu o coração e entregou que sofre de ansiedade e crises de pânico, que só piorou depois da pandemia da Covid-19.

Em entrevista ao jornal O Globo, a cantora desabafou:

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"Fui ao fundo do poço. Vivi um medo absurdo. E precisei me salvar. O pânico, meu pior inimigo, foi o que me fez falar: Agora ou é a a morte ou é aprender a reconstruir a vida. O amor-próprio me trouxe a cura. Não é que eu diga: Ai, sou perfeita e maravilhosa! Olho para mim com mais cuidado, aceitando minhas dificuldades".

Camargo disse que cuida da saúde mental diariamente e ainda não está curada.

"Estou em um processo de cura que leva uma vida inteira. A liberdade é fruto de um processo, e só entendi isso agora".

Um cachorro da raça Staffordshire Bull Terrier, de 2 anos, recebeu no Reino Unido o reconhecimento do ‘Pet Of The Year’ (pet do ano, em tradução livre) depois de transformar a vida de sua tutora, ajudando-a a enfrentar uma ansiedade incapacitante que impediu que ela saísse de casa durante sete anos.

Amee Tomkins, de 33 anos, moradora de Milton Keynes, uma cidade do sudeste da Inglaterra, tem autismo e um longo histórico de ansiedade. "Eu não saía de casa por meses, nem mesmo para ir às compras ou consultas médicas", disse Amee. "Eu tentava ir, mas quando chegava à porta, simplesmente não conseguia", relatou ao portal Vets Now, responsável pela premiação pet.

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Ela pegou a Belle quando filhote. Com a chegada do cachorro, descobriu que podia, progressivamente, sair passear com o cão. Ao notar o potencial de Belle, procurou um especialista em comportamento animal para treiná-la como um cachorro assistencial.

Foi a partir disso que, pela primeira vez em cerca de sete anos, Amee começou conseguiu ir a lugares como cinema, teatro e restaurantes, além de fazer compras. O bull terrier, inclusive, intervém quando o TOC de Amee dificulta as compras ao tocar seu cartão bancário na máquina para pagar. "Ela pega meu cartão para pagar no caixa e entrega o dinheiro que eu dou a ela, se necessário", conta a tutora.

"Se ela sentir que estou ficando ansiosa, ela pulará e colocará a cabeça em mim para me esfregar, o que é realmente calmante", relata. "Ela me deixa de castigo para que eu possa respirar e seguir em frente. E se eu tiver um ataque de pânico, sei que ela encontrará a saída mais próxima e me tirará da loja."

A companhia do cachorro, inclusive, foi um fator decisivo para Amee ganhar confiança e enfrentar um tratamento de fertilidade. Amee acabou engravidando do seu filho, Olly, e Belle, inclusive, foi a primeira cachorra admitida na ala de parto do hospital universitário Milton Keynes, quando Amee e seu parceiro Paul deram as boas-vindas ao bebê, em maio deste ano.

Belle também é uma cadela de terapia da instituição de caridade Canine Concern e faz parte de um programa semanal Bark to Read em uma escola primária local, além de frequentar uma biblioteca infantil durante as férias. "Ela abriu o mundo inteiro para mim, deixe-me ser mãe e devo muito a ela", afirma a tutora.

Nervosismo incontrolável em uma reunião importante do trabalho, coração acelerado durante uma avaliação da escola ou mãos suando em eventos importantes, são alguns dos sintomas da ansiedade, doença que afeta cerca de 10% da população brasileira, de acordo com dados de 2019 da Organização Mundial de Saúde (OMS). Porém, a resposta para controlar as crises pode estar em simples mudanças do dia a dia. 

O transtorno que potencializa o que deveria ser um instinto de sobrevivência ao colocar o corpo em estado de alerta constante, é prejudicial tanto para a mente quanto para o corpo. A doença que é caracterizada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais, não tem cura, porém pode ter seus efeitos diminuídos através de um bom acompanhamento de especialistas. 

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Em entrevista ao LeiaJá, a psicóloga Thays Santos afirmou que o paciente com ansiedade precisa identificar o momento de procurar ajuda, o local onde pode encontrar essa ajuda e quais estratégias que deve adotar para controlar a doença. 

 "Quando a gente pensa em procurar ajuda, logo imaginamos onde devemos ir? Ultimamente, por ter muita divulgação sobre a doença nas mídias sociais, o assunto ficou bastante difundido, mas a gente não pode se prender a um autodiagnóstico, ou achar que tem a doença apenas por se identificar com alguns sintomas.

Então a primeira coisa que tem que se fazer é procurar um profissional. No caso, um psicólogo ou um psiquiatra. Porém, a combinação dos dois profissionais trará ainda melhores resultados para o paciente. Cada um vai ter seu papel nesse tratamento da ansiedade", afirmou a especialista. 

Santos também destaca que o acompanhamento médico tem o papel importante de ajudar as pessoas a "identificarem os gatilhos" que causam as crises. Além disso, ela disse que "não existe uma receita pronta" seguida por todos os especialistas, pois o tratamento é desenvolvido através "da história de vida de cada pessoa", fazendo o paciente entender como a ansiedade pode afetar o seu cotidiano. 

"Primeiramente, o papel do psicólogo vai ser sempre de acolher. A partir daí, o paciente se sentirá confortável no processo de psicoterapia e conseguirá entender os seus fatores ansiogênicos, qual o nível de ansiedade e quais são os métodos que pode adotar", disse. 

Ainda de acordo com o último grande mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela OMS, o Brasil possui a população com a maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo. 

Para se ter uma ideia, aproximadamente 9,3% dos brasileiros sofrem de ansiedade patológica. Em seguida, aparece o Paraguai (7,6%), Noruega (7,4%), Nova Zelândia (7,3%) e Austrália (7%). 

Índice elevado de desemprego, recorrentes mudanças no rumo da economia e falta de segurança pública são apontados como principais fatores para a alta prevalência de transtornos de ansiedade na população. 

Ciente dos problemas sociais enfrentados pelo país que afetam a saúde mental dos brasileiros, a psicóloga Thays Santos acredita que o tratamento adequado, no qual é possível identificar o contexto que o paciente é inserido, pode diminuir os efeitos da doença. 

"É um cuidado que vai além da psicoterapia e do tratamento com fármacos. A pessoa precisa fazer atividades físicas, olhar a questão da alimentação, do sono e da sua rede de apoio composta por pessoas que te cercam, porque muitas vezes o motivo dos sintomas pode estar no trabalho, faculdade, na rotina corrida. Sendo assim, o especialista vai procurar entender esses contextos, e saber como atuar a partir disso", pontuou.

Centenas de fãs da cantora Taylor Swift formam uma fila enorme em frente ao Allianz Parque, na Zona Oeste de São Paulo, para comprar ingressos para os shows que ela fará no Brasil em novembro. As vendas dos tickets começam oficialmente nesta segunda (12), às 10h.  

Acampados no asfalto, os fãs tentam guardar um bom lugar para garantir o seu ingresso. Durante a madrugada desta segunda (12), um tumulto foi registrado no local. Segundo relatos publicados na internet, cambistas estavam furando a fila e ameaçando quem já estava aguardando. A polícia chegou a ser chamada para conter a confusão. 

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Cada pessoa vai ter a possibilidade de comprar até 4 ingressos por CPF a partir de 10h pelo site oficial e na bilheteria oficial. As vendas presenciais serão no Allianz Parque, em São Paulo, e no Engenhão, no Rio. Os shows da ‘The Eras Tour’ acontecerão no dia 18 de novembro, no Rio de Janeiro, e dias 25 e 26 de novembro, em São Paulo. 

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Antes mesmo da caipirinha, a bebida que levava a fama do Brasil pelo mundo era o café. Importante no processo de construção do país e, por anos, principal produto de exportação, a bebida coleciona amantes e é amplamente consumida por todas as camadas sociais. Entretanto, costuma trazer problemas de saúde e pode causar dependência para quem exagerar. 

O dia 14 de abril marca o Dia Mundial do Café e exalta esse fruto que carrega as sementes usadas para a infusão. Por outro lado, a data também serve como conscientização sobre o consumo da sua principal substância, a cafeína.  

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"A cafeína é a substância psicoativa mais consumida no mundo. Ela age diretamente na química cerebral, alterando sensações, estado de emoção, estado de vigília e de consciência", descreveu a psiquiatra e médica do sono Aline Borges. 

Insônia e transtornos mentais

Quem abusa das xícaras ao longo do dia tem mais chances de sofrer com sensações de taquicardia, irritabilidade e sudorese, considerados fatores que podem piorar sintomas pré-existentes de quadros de ansiedade, depressão, bipolaridade, paranoia e pânico.  

Contudo, a psiquiatra ressalta que não podemos traçar uma relação de causa e efeito entre transtornos e a bebida, já que a saúde mental se baseia em um quesito multifatorial, associado a questões genéticas, hábitos de vida, consumo de cigarro, sedentarismo, situação social e outros. 

Por ser um estimulante, a cafeína impacta diretamente na qualidade do sono. "A insônia por si é uma importante causa de descompensação dos quadros mentais", pontuou Aline. Ela também está presente em energéticos, refrigerantes de cola e em chocolates, mas em menor concentração. 

Com atuação média de 4h a 6h no organismo, a médica orienta que a bebida seja evitada após às 16h ou que seja substituída pela opção descafeinada. Ao longo do dia, a recomendação é consumir 400ml, equivalente a cerca de quatro xícaras, a depender do tipo do café. "O expresso tem mais concentração", adverte. 

Potencial viciante

Conforme o corpo se acostuma com a quantidade ingerida, ele passa a depender de mais doses. Aline explicou que a cafeína age diretamente na inibição da adenosina, responsável pela sensação de fadiga. No entanto, o bloqueio de seus receptores causado pela cafeína é limitado e, em determinado momento, o corpo começa a produzir mais adenosina e acaba exigindo uma dose maior de café para continuar em alerta. 

Essa exigência do organismo significa que é hora de ficar atento, pois as propriedades da cafeína podem levar ao vício. "Quando o paciente está adaptado a tomar em horários específicos, quando ele não consome, ele vai perceber dor de cabeça e um aumento da irritabilidade e da fadiga. Isso por si é um indicativo de que a pessoa já está desenvolvendo uma dependência", afirmou a psiquiatra, que traz outros comentários sobre a temática no perfil @psiquiatria_sem_preconceito. 

Os sintomas mais severos dessa abstinência tendem a aparecer em torno de 12h à 24h do último consumo. Nos dias seguintes, geralmente eles se arrefecem, mas as dores de cabeça podem persistir e podem ser controladas com analgésico, complementou a médica. 

No final de sua primeira gestação, Viih Tube não esconde a ansiedade de conhecer a filha Lua. neste sábado (8), a influenciadora postou uma foto exibindo o barrigão e brincou com a demora da chegada da primogênita. 

Viih Tube vem compartilhando os detalhes de sua gravidez desde que descobriu que estava à espera de sua primeira filha, fruto do relacionamento com o ex-BBB Eliezer. Neste sábado, ela contou aos seguidores que a bebê está com 3,5 kg, mas ainda não parece disposta a deixar a barriga da mamãe. “Nada de querer sair socorro”.

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Nos comentários, os fãs de Viih a elogiaram e tentaram acalmar sua ansiedade. “Menina tu é forte...parabéns... minha paciência foi embora no 39 semanas”; “ela não quer perder esse conforto todo ainda mais quentinho por isso tá demorando a dar sinais”; “Ela não é boba nada, aí dentro deve estar beeem melhor”; “Que barriga maravilhosa”. 

Em entrevista à revista Veja, a cantora Simony, que está com 46 anos de idade, revelou que já concluiu seu tratamento contra o câncer.

A artista foi diagnosticada com a doença ainda em agosto de 2022 e de lá para cá seguiu compartilhando com os fãs as diversas fases da quimioterapia, os avanços e os efeitos colaterais como a queda do cabelo.

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Assim como em Preta Gil, a doença afetou seu intestino, e exigiu diversos procedimentos invasivos durante o processo de cura. Segundo a musa que fez a alegria de muitos adolescentes nos anos 80 e 90, ela ainda sente muito medo.

"A ansiedade continua, porque eu não tenho certeza de nada. É uma luta constante, vivo um dia de cada vez. Fraquejei várias vezes, chorei e quis ficar sozinha. Mas isso é super normal. É difícil lidar com uma doença que não se sabe o que vai acontecer. Fica muito perto da finitude, aí tem os filhos... Mas tem dois caminhos a escolher: ou passa com otimismo, acreditando que tudo vai dar certo, ou passa se martirizando, achando que vai morrer. Prefiro passar sorrindo", disse.

Apesar disso, ela admite que toda a experiência mudou a sua vida drasticamente.

"Para mim mudou tudo na vida. Hoje levo meu filho na escola, acordo de manhã cedo, dou prioridade à minha família. Amo minha carreira, mas amo estar com minha família. Porque não sei quando será meu último dia", desabafou.

O Dia Mundial do Sono, celebrado em 2023 nesta sexta-feira (17), tem como tema “O sono é essencial para saúde”. A primeira comemoração da data ocorreu em 2008 a fim de chamar a atenção para a conscientização e promoção da saúde do sono.

Neste ano, o apelo global organizado pela Sociedade Mundial do Sono  tem o objetivo de diminuir o peso que os problemas do sono provocam na sociedade, por meio da prevenção e do tratamento.

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Neste dia, profissionais de diversas especialidades médicas de 70 países se organizaram para realizar atividades locais e nacionais que demonstrem que o sono é considerado pilar fundamental da saúde humana, tanto do corpo quanto da mente.

No Brasil, de 13 a 19 de março, profissionais de saúde estão participando de palestras, cursos e divulgação dentro de universidades. Já o público em geral tem à disposição informações online sobre a importância de dormir bem.

A Associação Brasileira do Sono (Absono), Associação Brasileira da Medicina do Sono (ABMS) e Associação Brasileira de Odontologia do Sono (Abros) lançaram, em conjunto, a Cartilha da Semana do Sono – 2023 com explicações e dicas à sociedade.

A publicação mostra que é durante o sono que ocorrem as principais funções restauradoras, como reposição energética, hormonal, reconstituição de tecidos e sínteses de proteínas.

Distúrbios do sono

Existem mais de 100 distúrbios do sono. As três associações brasileiras associadas ao sono (Absono, ABMS e ABOS) afirmam que ter uma boa noite de sono vai contribuir para melhorar a qualidade de vida e pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares (arritmias e hipertensão arterial) e diabetes; manter o peso corporal saudável, evitando a obesidade; fortalecer o sistema imunológico; liberar hormônios; consolidar a memória, concentração e aprendizado; regular o humor, diminuir o risco de depressão e ansiedade; reduzir o estresse; diminuir o número de acidentes, como os de trabalho e de trânsito.

A fadiga causada pela privação do sono ou pelo sono de baixa qualidade pode sobrecarregar física, mental e emocionalmente, com alterações do humor. A psicóloga clínica comportamental e mestre em Medicina do Sono, Mônica Müller, explica a evolução dos quadros de má qualidade do sono, com quatro sintomas principais. “Na insônia inicial, a pessoa tem dificuldade para conciliar o sono. O segundo sintoma é a dificuldade de manutenção. O terceiro é a insônia terminal, com despertar precoce - o indivíduo acorda antes do horário desejado/programado e não consegue voltar a dormir. Por fim, o quarto sintoma é o sono não reparador, com queixas de fadiga, cansaço extremo, o que dificulta à pessoa funcionar [bem] durante o dia”.

Transtornos cognitivos

O sono de baixa qualidade pode dificultar a atenção, concentração, memória, o aprendizado, planejamento, a tomada de decisão, o raciocínio lógico, a imaginação, criatividade e capacidade de reter novas informações.

Com 23 anos de experiência no assunto,  Mônica Müller tem percebido pacientes impactados pelo hábito nocivo da privação intencional do sono, provocado pelo acúmulo de tarefas.  “São pessoas que trabalham até mais tarde, que utilizam a noite para fazer outras tarefas, que, muitas vezes, não conseguem se organizar durante o dia. Elas acabam se privando de sono, porque no dia seguinte precisam acordar cedo. Elas têm outros compromissos. Então, é preciso considerar que fadiga gera essa sobrecarga. E o sono de má qualidade, se é mantido durante muito tempo assim, vai repercutir negativamente no funcionamento tanto mental, quanto físico”.

Mônica detalha algumas consequências negativas dessa chamada síndrome do sono insuficiente. “São alterações do humor, em especial para pessoas que apresentam pré-disposição ou já têm transtornos psiquiátricos, sendo os carros- chefe a ansiedade e a depressão. Ela cita ainda o transtorno do humor bipolar, onde a privação de sono é extremamente danosa e pode desencadear episódios de mania. A fadiga e o cansaço extremo precisam ser evitados a todo custo.”

Transtornos respiratórios - ronco e apneia

Mônica também fez uma associação direta de prejuízos cognitivos aos transtornos respiratórios, principalmente a apneia do sono, que é a interrupção da respiração por dez segundos ou mais durante a noite. O distúrbio é considerado grave e perigoso, pelo risco de óbito. “Nessa parada respiratória, a pessoa não tem uma boa oxigenação do sangue. Como consequência da dessaturação do oxigênio, acaba sendo levado gás carbônico ao cérebro. O prejuízo na circulação nessa área mata, literalmente, as células nervosas”.

Nesta semana, a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) divulgou levantamento, realizado em fevereiro deste ano, que mostra que a baixa qualidade do sono representa 25% das queixas nos consultórios de otorrinolaringologia no Brasil. O mapeamento, feito com 430 médicos de todo o país, considerou os atendimentos realizados por esses especialistas entre 2020 e 2023.

Quase 94% das queixas recebidas pelos otorrinolaringologistas estão relacionadas a roncos e à apneia obstrutiva do sono. O coordenador do Departamento de Medicina do Sono da ABORL-CCF, Danilo Sguillar, considera o percentual bastante expressivo.  "Mais de 930 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem da apneia obstrutiva do sono”. O médico enumera os efeitos nocivos da interrupção da respiração. “Além da parada respiratória, os sinais mais comuns desse problema são o ronco alto, a sonolência diurna e as alterações cardiovasculares e metabólicas como pressão arterial elevada, arritmia e diabetes.” Por isso, o ronco deve ser considerado sinal de existência de apneia.

A pesquisa da ABORL-CCF destaca que a faixa etária dos pacientes predominante está entre 40 e 65 anos de idade e há um predomínio (85,2%) do gênero masculino. As queixas em menor número aos otorrinolaringologistas são de insônia, bruxismo, sonolência excessiva e comportamentos como sonambulismo, terror noturno e pernas inquietas. Por isso, a categoria defende a boa respiração pelo nariz.

Durante a pandemia, o estudo revelou que a insônia ganhou destaque nos consultórios. Representou 47,7% das queixas, percentual maior que o das reclamações de ronco e apneia. O médico projeta um quadro de melhora. “Agora, as informações mais sólidas, a vacinação que vem ganhando cada vez mais projeção, com a quarta e quinta doses, fazem com que a gente crie mais confiança, uma relação de mais estabilidade e, obviamente, isso se reflete no nosso sono. Então, seguramente, os próximos meses, os próximos anos vão fazer com que essas queixas relacionadas a insônia, aos pesadelos vão perder destaque”.

Para quem já tem apneia, a otorrino especialista em Medicina do Sono em Brasília, Aliciane Mota, aconselha: “de forma geral, o paciente pode dormir de lado. A maioria se beneficia com o decúbito lateral, porque existe a apneia com um componente posicional. E quando você se coloca de barriga para cima, tende a ter mais apneia. Vale também levantar a cabeceira, não com travesseiro comum. Sugiro aqueles em formato triangular”.

Qualidade do sono

Os especialistas explicam que a necessidade e o limite de horas de sono podem ser diferentes de pessoa para pessoa e são variáveis em cada fase da vida, conforme as alterações hormonais. Um recém-nascido, por exemplo, passa de 14 a 18 horas por dia dormindo, consideradas essenciais ao desenvolvimento, sobretudo, neurológico. Nas crianças, o sono contribui na liberação do hormônio do crescimento. Já a adolescência é caracterizada por uma situação passageira de mudança de padrão do sono. Nessa faixa etária, os adolescentes precisam dormir mais horas (de 8 a 10), com a tendência de dormir e acordar mais tarde. Em tese, os adultos necessitam, em média, de 8 horas de sono por dia. E com o avanço da idade, podem acordar mais vezes à noite e há maior propensão para dormir e acordar mais cedo. Durante o dia, os cochilos podem ser mais frequentes neste momento da vida.

O sono é dividido em duas fases: o sono não REM (Rapid Eyes Movement) e o sono REM. Os estágios do sono se alternam durante a noite. No sono não REM são quatro estágios:

1: Sono de transição: marcado pelo adormecimento. Nesta transição entre estar acordado e dormindo, há relaxamento dos músculos e pode ser caracterizado por cochilos;

2: Sono leve, com a diminuição dos ritmos cardíacos e respiratório e da temperatura corporal;

3: Sono intermediário: a atividade cerebral começa a diminuir e o corpo começa a entrar em um sono profundo;

4: Sono profundo: fundamental para o descanso do corpo, com a liberação de hormônios e recuperação de células e órgãos.

Após o quarto estágio, o corpo caminha para o sono REM, com atividade cerebral intensa. É a fase dos sonhos, fixação da memória e o descanso profundo, essencial para a recuperação e o acordar disposto.

Recomendações

Para dormir bem à noite, os médicos recomendam hábitos saudáveis de higiene do sono:

· ir para o quarto somente quando estiver sonolento (a), para não ‘fritar’ na cama;

· manter uma rotina regular de horários para deitar e se levantar;

· reduzir ruídos e manter o ambiente escuro à noite;

· se necessitar levantar no período noturno, usar lâmpadas adequadas nos ambientes, evitando a luz branca;

· manter a temperatura agradável no quarto;

· evitar o uso de medicamentos para o sono sempre prescrição médica;

· manter fora do quarto animais de estimação que podem atrapalhar o sono;

· cerca de duas horas antes de ir para a cama, evitar o uso de telas (TV, celular e computador);

· evitar alimentação pesada próximo ao horário de dormir;

· evitar o uso de bebidas alcóolicas e com cafeína, como café, chás preto, branco e mate, chocolate, guaraná e outros termogênicos;

· evitar alimentos com glicose

· praticar exercícios físicos regularmente, mas, evitá-los três a quatro horário de deitar;

· perder o excesso de peso corporal;

· não dormir em excesso durante o dia para acumular cansaço físico e mental para a noite

· não fumar;

Para quem já apresenta dificuldades para pegar no sono ou se manter dormindo:

·  não permanecer muito tempo na cama acordado;

·  ao acordar no meio da noite, evitar conferir o horário

·  se tiver os pés frios, usar meias para dormir;

·  não pensar em preocupações diárias ao se deitar;

· evitar discussões e polêmicas, no início da noite.

Ajuda profissional especializada

A otorrino Aliciane Mota aponta que diante dos transtornos do sono, em especial a apneia, é fundamental procurar com urgência a ajuda de um profissional com atuação em Medicina do Sono.  “Procure um médico. Para o tratamento, ele vai precisar de outros colegas da área de saúde. Pode ser um fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo do sono, dentista. Então, há vários braços na área da saúde colaborando.”

A psicóloga Mônica Müller defende a análise individual de cada paciente. “Não significa que todas as pessoas vão receber as mesmas orientações. Cada um tem um ritmo próprio, uma necessidade de sono própria. O profissional específico do sono vai entender, durante o tratamento, quantas horas de sono aquela pessoa de fato precisa”.

E finaliza explicando o que é um tratamento exitoso: o paciente consegue ir para a cama com bastante sonolência, bastante cansaço para que durma rapidamente e mantenha o sono durante a noite toda. Ele vai se sentir, principalmente, reparado durante o dia. Ter disposição para fazer atividades é um termômetro bastante importante”.

Hábitos

Uma pesquisa global sobre hábitos e condições de sono em mais de dez países, feita pela ResMed em janeiro de 2023, com mais de 20 mil indivíduos, mostra que 49% dos brasileiros mantêm o hábito de usar telas para tentar adormecer, seguido pela prática da leitura (34 %) e do costume de passar tempo com um familiar ou animal de estimação (20%), antes de dormir.

Um estudo brasileiro revelou que pessoas que tiveram um quadro leve da Covid-19 e desenvolveram ansiedade e depressão após a doença podem ter alterações cerebrais que afetam diretamente a estrutura e a função do cérebro, o que também compromete a memória.

A pesquisa financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) será apresentada na 75ª Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia, em Boston. 

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A PhD da Unicamp Clarissa Yasuda salientou que ainda há “muito o que aprender” sobre a Covid longa, e que uma gama de problemas de saúde estão incluídos na doença, como a ansiedade e depressão meses após a infecção. “Nossas descobertas são preocupantes. Mesmo pessoas com um caso leve de Covid-19 apresentam mudanças em seu cérebro meses depois”, disse. 

O estudo reuniu 254 pessoas com idade média de 41 anos e tiveram uma infecção leve da Covid pelo menos três meses antes. Os cientistas avaliaram os sintomas de depressão e ansiedade em cada participante. 

Dos 254, 102 voluntários apresentaram sinais das condições e 152, não. Varreduras cerebrais em todos os participantes foram realizadas após a avaliação e, nessa fase, eles analisaram se havia danos à massa cinzenta do cérebro para determinar se aconteceu um encolhimento da região. 

Os participantes que tiveram ansiedade e depressão depois da Covid-19, apresentaram um encolhimento na área límbica do cérebro, conhecida como a área emocional. No entanto, os voluntários sem sintomas e diagnóstico não tiveram encolhimento cerebral. 

O estudo também usou software especial para avaliar a função cerebral e as mudanças na forma como as áreas do cérebro se comunicavam. Ao total, foram analisadas 84 pessoas sem sintomas de ansiedade e depressão, 70 com sinais das condições e 90 sem diagnóstico recente de Covid-19. 

Os pesquisadores descobriram que as pessoas que apresentavam sintomas de ansiedade e depressão tinham alterações funcionais generalizadas em todas as 12 redes cerebrais testadas. Por sua vez, o grupo sem sintomas teve mudanças em apenas cinco. 

“Os nossos resultados sugerem um padrão severo de mudanças em como o cérebro se comunica, bem como em sua estrutura, principalmente em pessoas com ansiedade e depressão com síndrome de Covid longa, que afeta tantas pessoas”, detalhou Yasuda. 

“A magnitude dessas mudanças sugere que elas podem levar a problemas de memória e habilidades de pensamento. Por isso, precisamos explorar tratamentos holísticos, mesmo para pessoas levemente afetadas pela Covid”, complementou. 

 

Mel Maia precisou ser levada a um hospital, nesta sexta-feira (16), durante as gravações da próxima novela das 19h, “Vai na Fé”. Ela teve uma crise de ansiedade segundo o UOL. A atriz global postou nas redes sociais que estava tomando soro. 

"Meu 'sextou' de hoje foi esse. Desde as 13h aqui porque vim reclamar de uma dor que pode ser tudo ou não pode ser nada", escreveu Mel Maia nas redes. Recentemente ela fez alguns relatos sobre suas crises de ansiedade, inclusive na madrugada anterior ao ocorrido. 

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Depois do post ela não voltou mais a tocar no assunto. Mel Maia vai interpretar “Guiga” na nova produção da Globo. A personagem da atriz promete ser controversa na novela. Filha de um pai corrupto, Guilhermina é estudante de direito e influencer, e vai precisar lidar com a prisão do pai. “Vai na Fé” estreia em janeiro.

Selena Gomez abriu o coração ao falar sobre ansiedade, depressão e psicose em seu novo documentário, Selena Gomez: My Mind & Me. Segundo informações do The Mirror, a cantora disse que queria educar os jovens sobre a importância de priorizar sua saúde mental ao explicar o motivo de ter decidido expor suas lutas e relacionamento tumultuado com a fama na produção.

- Acho que alguém realmente me perguntou se eu sentia que tinha feito demais. E não vou mentir, talvez houve alguns momentos que foram assustadores para revelar. Mas, ao mesmo tempo, se você tirar alguma coisa disso, espero que as pessoas entendam que meu propósito aqui é a conexão. Eu me usei como um sacrifício para que as pessoas tivessem conversas difíceis. Mas também vou rastejar para um buraco agora por alguns meses, para que ninguém me veja por um tempo. Eu fiz demais.

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A artista se tornou conhecida pelo público quando tinha apenas dez anos de idade após participar da série infantil Barney e Seus Amigos. Em 2007, ela se tornou um fenômeno ao interpretar a protagonista Alex Russo em Os Feiticeiros de Waverly Place.

O final do ano chegou e com ele fazemos a tão conhecida retrospectiva sobre o que foi realizado e o que faremos no ano que se aproxima. O que fiz e aprendi em 2022? Quais os meus objetivos e planos para 2023?

É nesta época que começamos a refletir sobre isso, o que certamente provoca inúmeros sentimentos e atitudes, ansiedade, estresse, expectativa…. Especialmente neste momento em que vivemos, de tantas incertezas, de crise económica, política e ideológica. Este é o momento de preparar-nos para realidades inesperadas e ameaçadoras. Tempo de (re)estruturação e organização dos nossos projetos, muitas vezes “engavetados”.

Ao planejar, não crie altas expectativas, pois isso poderá lhe causar um elevado nível de estresse. Quando esperamos algo e isto é frustrado, o resultado é muita tensão e preocupação. Aprenda, então, a gerenciar as suas expectativas e a controlar toda ansiedade que decorre durante a implementação dos seus planos, desta forma conseguirá reduzir suas frustrações e desilusões, quando estes não forem concretizados ou forem realizados de forma diferente daquilo que idealizou.

Um novo ano se aproxima, e se deseja que 2023 seja com menos estresse e com mais confiança, ao pensar em suas metas futuras, leve em consideração estas três rápidas sugestões:

1 - Analise o Contexto – Ao fazer os seus planos para 2023, considere não apenas os seus interesses e decisões, mas leve em conta o que as pessoas ao seu redor pensam e as experiências daqueles que já passaram pelo mesmo contexto. Assim poderá gerenciar melhor as suas expectativas e transformá-las em situações mais concretas.

2 - Defina o seu Plano de Ação – Após analisar os prós e contras da sua decisão e planos, estabeleça as ações pensando nas condições favoráveis e adversas. Seu objectivo é assegurar ao máximo a capacidade de implementação do seu plano, mesmo em tempo de incertezas.

3 - Estabeleça Prazos e Execute – Ao definir as ações, estabeleça prazos realistas para cada ação e coloque em prática. A organização de um cronograma facilita, mas não adiantará nada se não cumprir com os prazos definidos para realização e conclusão de cada tarefa. No seu plano de ação, faça opção por períodos de curto prazo (meses), como já dito e visto, na atual conjuntura, não podemos fazer planos de longa duração (1 ano).

Importa sempre lembrar que, independentemente da retrospectiva que estamos a fazer agora e dos sentimentos que ela pode trazer ao pensar no futuro, este é momento ideal para juntos construirmos um Ano Novo de muita confiança. E se nos seus planos pretende mudar para Portugal, conte com a gente!

Seis em cada dez jovens relatam ter sentido ansiedade nos últimos seis meses, pelo impacto da pandemia de Covid-19 em suas vidas. Um em cada dois (50%) sente cansaço e exaustão frequentes, enquanto 18% relataram depressão e 9%, automutilação ou pensamento suicida. Na educação, 55% sentem que ficaram para trás na aprendizagem e 34% já pensaram em não querer mais estudar - 11% ainda cogitam largar os estudos.

Os dados, considerados preocupantes, são da pesquisa Juventudes e a Pandemia: E agora?, que ouviu mais de 16 mil jovens de 15 a 29 anos em todo o Brasil. A sondagem, coordenada pelo Atlas das Juventudes, abordou temas como saúde, educação, trabalho, democracia e redução de desigualdades.

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O impacto da pandemia na saúde mental dos jovens é o que mais chama a atenção. Para 82% deles a pandemia ainda não acabou e quase 5 em 10 ainda temem perder familiares ou amigos. Quase 4 em 10 jovens se preocupam com a possibilidade de outras pandemias e têm receio de passar por dificuldades financeiras. Mais da metade relatou ter feito uso exagerado de redes sociais e 44% vivem falta de motivação para ações cotidianas.

"Vivenciei tudo isso. Tive ansiedade, fiquei com o psicológico abalado e tive depressão, como muitos outros jovens que conheço. Só consegui superar com o apoio da minha família", contou o estudante de Direito Matheus Henrique Souza de Oliveira, de 21 anos, morador de Sorocaba, no interior de São Paulo. Mais da metade desse público vai manter os bons hábitos adquiridos na pandemia, como usar máscaras quando doentes, usar álcool em gel ou lavar as mãos com mais frequência e manter as vacinas em dia.

Apoio psicológico

O agravamento da saúde mental levou 30% dos jovens (3 em 10) a usarem aplicativos de auxílio psicológico nos últimos três meses. Muitos recorreram à psicoterapia e um quarto a atividades de socialização, como encontrar amigos, enquanto 4 em 10 citaram atividades físicas. Quase metade dos jovens defendeu o acompanhamento psicológico especializado nessa faixa etária, na saúde pública e nas escolas. Para 74% dos entrevistados, um dos aprendizados da pandemia é a importância da saúde mental.

Segundo a professora Maria Rosa Rodrigues, da Universidade de Araraquara (Uniara), os dados da pesquisa são bastante preocupantes, mostrando o quanto os jovens foram afetados pela pandemia. "O que a gente percebe muito claramente no retorno (à normalidade) é o quanto foi difícil para eles o afastamento social, o medo, a perda dos espaços de socialização, resultando no aumento dos casos de ansiedade e depressão que se refletem na busca por atendimento psicológico."

Ensino remoto

Na educação, em função do período de ensino remoto, 52% sentem que desenvolveram ou intensificaram a dificuldade de manter o foco, 43% de se organizar para os estudos e 32% de falar em público. Em relação aos aprendizados, 9 em 10 concordam que as pessoas entenderam que há várias formas de aprender, que a tecnologia está sendo mais bem utilizada no ensino e surgiram novas dinâmicas de aula e de avaliação.

Matheus Oliveira lembra que teve muita dificuldade para se adaptar ao ensino remoto. "Eu era de uma geração presencial e tive de migrar para um meio tecnológico que eu não conhecia. Para piorar, o ensino remoto não oferecia a mesma qualidade, então houve dificuldade para lidar com as aulas e perda na aprendizagem", afirma. Ele ressalta que na época trabalhava como estagiário e a empresa o colocou em home office com os outros funcionários. "Mas a empresa oferecia mais recursos do que a escola, então a gente fazia videoconferências semanais ou quinzenais sem problema."

Embora parte dos jovens tenha interrompido os estudos em algum momento da pandemia - 28% em 2020, 16% em 2021 e 3% este ano -, mais de sete em dez estão otimistas em relação ao desenvolvimento nos estudos. Para seis em dez, o otimismo prevalece em relação à qualidade do ensino e à conexão da educação com o trabalho.

Política

A pesquisa abordou também as expectativas dos jovens em relação aos governantes. Para 63% dos participantes, educação deve ser prioridade dos próximos governos, enquanto 56% preferem a saúde, incluindo o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), como foco de governança. Já 49% apontaram a recuperação da economia, renda e trabalho como prioridades. Para 30% são necessárias ações de combate à fome.

A maioria - 9 em cada 10 - defende a democracia e 80% concordam que a pandemia deixou as pessoas mais atentas à política. Dos jovens ouvidos, 82% pretendem votar no próximo domingo, mas quase 70% estão pessimistas em relação ao compromisso dos políticos com a sociedade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com o levantamento Employee Burnout: Causes and Cures, feito pela Gallup, 76% dos funcionários experimentam o Burnout, um transtorno de ansiedade com contexto exclusivamente laboral, ou seja, a causa do estresse é a relação com o trabalho. Ainda de acordo com a pesquisa, apenas reduzir as horas de trabalho não resolverá o esgotamento dos funcionários. 

O Burnout foi classificado pela Organização Mundial de Saúde como um fenômeno ocupacional e pode ser causado excesso de trabalho, não respeitar horários de entrada e saída do trabalho, isolamento e falta de integração entre os membros da equipe, prazos de entrega muito apertados, chefes abusivos, aumento da carga de trabalho sem recompensas claras, insegurança quanto a estabilidade no emprego, falta de clareza sobre os objetivos da equipe e empresa.

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O estudo realizado pela Gallup mostrou também que os principais fatores para o desenvolvimento do esgotamento dos funcionários são o tratamento injusto no trabalho, a carga de trabalho não gerenciável a comunicação pouco clara dos gerentes, a falta de suporte do gerente, pressão de tempo irracional.

Para a psicóloga Márcia Martins, a melhor prevenção contra o Burnout é a qualificação dos profissionais da gestão, incentivando a implementação de medidas que tornem o ambiente de trabalho mais leve e comunicativo. 

“A prevenção é orientar os líderes a observar as consultas quando precisamos cobrar algo de um profissional. A capacitação das lideranças, o fortalecimento da cultura organizacional, a promoção da diversidade e a implementação de uma cultura de feedbacks, também podem afastar o Burnout da empresa”, afirma.

Nos últimos meses, alunos de escolas estaduais do Recife apresentaram crises de ansiedade coletiva. Diante dos números, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) se reuniu, na última segunda-feira (30), de forma remota, com a Secretaria de Educação e Esportes do Estado (SEE) para questionar quais ações estão sendo aplicadas nas instituições de ensino para promover suporte psicológico e emocional aos estudantes.

Na reunião, a gerente de Direitos Humanos e Educação Inclusiva, Vera Braga, afirmou que a Secretaria trabalha a inteligência emocional dos estudantes através do projeto Bem Querer. De acordo com Vera, o projeto "é realizado em alinhamento com os gestores das unidades escolares e busca dar atenção aos casos de forma individual, tendo em vista que os alunos trazem para a escola problemas de outros segmentos de suas vidas, como relações familiares".

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Na ocasião, também estiveram presentes o gestor da Escola de Referência em Ensino Médio Mardônio de Andrade Lima Coelho, José Rinaldo da Silva, que relatou a crise ocorrida na instituição, e a chefe da Unidade Projeto Escola Legal, Anair Mello, que ressaltou sobre necessidade de um estudo sobre os crescentes casos de ansiedade. 

"O entorno da escola é complexo, a violência social está muito presente. É preciso fortalecer a intersetorialidade dentro das escolas, pensando na saúde física e mental dos estudantes, fazer um mapeamento das suas redes de apoio", apontou a educadora.

Com as pontuações, o promotor de Justiça do MPPE, Salomão Ismail Filho, solicitou à SEE apresentar, até o dia 4 de julho, o conteúdo programático e a carga horária da disciplina de Educação Socioemocional, trabalhada com os alunos de ensino médio da rede estadual no Recife, assim como, informar sobre a possibilidade de incluí-la no ensino fundamental.

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