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A World Athletics (Federação Internacional de Atletismo) anunciou nesta sexta-feira (28) que o brasileiro Thiago Braz, campeão olímpico na prova do salto com vara, foi suspenso provisoriamente após testar positivo para ostarina, substância usada para o aumento de massa muscular.

“Uma suspensão provisória é quando um atleta ou outra pessoa é temporariamente suspenso de participar de qualquer competição ou atividade no atletismo antes de uma decisão final em uma audiência conduzida de acordo com as Regras Antidoping do Atletismo Mundial ou do Código de Conduta de Integridade”, afirma a entidade através de nota.

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Thiago Braz conquistou o ouro olímpico na prova do salto com vara nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, e conquistou um bronze na edição posterior da competição, em Tóquio (Japão).

O atacante senegalês Keita Balde provavelmente perderá a Copa do Mundo, após ser suspenso por três meses por violação de doping. O atleta, que joga pelo Spartak Moscou da Rússia, foi suspenso até 5 de dezembro pela agência nacional antidoping italiana por violar o procedimento de testes quando jogou pelo Cagliari na temporada passada.

O Spartak informou que "a amostra retirada de Keita naquele dia não encontrou substâncias", mas acrescentou que "qualquer sanção relacionada com doping imposta por outra associação desportiva nacional ou internacional, ou organização nacional antidoping, é automaticamente aceita pela Fifa e deve ser reconhecida por todas

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confederações e associações".

Keita só poderá voltar aos treinos 22 dias antes da proibição expira. A Copa do Mundo acontece no Catar de 20 de novembro a 18 de dezembro. Senegal está no Grupo A do Mundial, juntamente com Holanda, Equador e a seleção anfitriã.

Keita, de 27 anos, tem seis gols em 40 partidas pela seleção de Senegal e esteve presente na equipe campeã pela primeira vez da Copa das Nações Africanas, disputada em fevereiro.

Considerada a melhor liga de basquete do mundo, a norte-americana National Basketball Association (NBA) anunciou a retirada da maconha do quadro de substâncias proibidas dos controles antidopagem da competição. O comunicado é parte do plano de ação para retorno dos jogos válidos pela temporada 2019-2020, programado para o mês de julho. Segundo a organização do campeonato, a iniciativa está de acordo com a regulamentação do consumo de cannabis sativa nos Estados Unidos (EUA).

A medida é polêmica, entretanto não impede a realização dos exames regulares do antidoping nos atletas da modalidade. O controle de dopagem, realizado de modo aleatório por seis vezes durante a temporada, vai seguir buscando substâncias proibidas, como esteroides e fármacos usados para melhorar a performance no esporte. Drogas consideradas de uso social, como cocaína, metanfetamina e MDMA, seguem sendo alvo das análises laboratoriais.

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Nos Estados Unidos, ligas como a Major League Baseball (MLB) e a National Football League (NFL) aceitam o uso de maconha entre os profissionais dos esportes.

Retorno x Coronavírus

Segundo a NBA, os atletas do basquete serão submetidos a testes diários de contaminação por coronavírus. A organização do torneio deve examinar todos os jogadores das 22 equipes que voltarão a atuar a partir de 31 de julho. Mesmo com a preocupação do sindicato que representa as estrelas do espetáculo, as partidas estão programadas para serem todas no ESPN Wide World of Sports Complex, que fica no Walt Disney World Resort, na Florida (EUA).

O ABC-RN adversário do Santa Cruz na Copa do Brasil, divulgou nesta segunda feira (8), um comunicado informando a suspensão do volante Joílson. O aleta foi pego no exame antidoping no dia 27 de janeiro em partida contra o Altos-PI pela Copa do Nordeste.

A partida válida pela segunda rodada foi realizado no estádio Lindolfinho, no Piauí, casa do Altos e terminou empatado em 1x1. Joílson foi titular da partida e um dos escolhidos para realização do exame que acabou encontrando uma substância proibida. A punição inicial é de 30 dias. O ABC comentou a punição, mas não informou a substância, confira:

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O ABC Futebol Clube vem a público comunicar que no jogo Altos/PI x ABC, realizado no dia 27 de janeiro, na cidade de Teresina (PI), compromisso válido pela 2ª rodada da Copa do Nordeste 2019, o volante Joílson foi submetido ao exame antidoping.

Realizada a análise do material coletado do jogador, foi constatada na amostra a presença de uma substância proibida pela Agência Mundial Antidoping (WADA) e acusou o resultado analítico adverso. O atleta foi informado do ocorrido e aceitou o resultado do exame.

Diante disso, Joílson está suspenso provisoriamente por 30 dias e o advogado do atleta, juntamente com o Departamento Jurídico alvinegro, trabalham para tomar todas as medidas necessárias para realizar a defesa do jogador.

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A Fifa informou nesta quinta-feira (12) que nenhum jogador foi flagrado nos mais de 2 mil exames antidoping realizados até o momento na Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

Em nota, os organizadores afirmam que o programa iniciado em janeiro deste ano foi o maior desenvolvido para o torneio, de acordo com a Agência Mundial Antidoping (Wada).

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A Fifa coletou com antecedência um grupo de amostras preliminares de mais de 1.500 jogadores que eram potenciais participantes do Mundial, em parceria com as organizações nacionais antidoping e as federações dos países, ampliando o controle sobre os atletas.

As provas foram complementadas com o passaporte biológico dos jogadores. Especialistas contratados pela entidade revisaram os dados de todos os atletas para analisar possíveis desvios que pudessem indicar uso indevido de drogas para melhorar o rendimento.

Para essa Copa, todos os jogadores foram submetidos a exames surpresa antes da competição e também durante o Mundial, com testes feitos tanto em dias de jogos, como em dias de folga.

Segundo os dados apresentados pela Fifa, desde janeiro deste ano foram feitos 2.037 testes com a ajuda das federações nacionais e das confederações, que produziram 3.985 amostras, sendo 1.928 de urina, 1.031 de sangue e 1.026 de soro.

Outras 2.761 amostras foram coletadas diretamente pela entidade em testes surpresa, enquanto 626 foram feitas durante a Copa do Mundo. Destas, 108 foram coletadas em dia sem jogos.

Desta forma, cada jogador das quatro equipes que chegaram à fase final da Copa do Mundo teria sido testado, em média, 4,41 vezes desde janeiro e, alguns deles, até em oito ocasiões.

Segundo o relatório da Fifa, em um dos testes foi encontrada uma substância atípica, mas o jogador possuía uma autorização de uso terapêutico. Foram detectadas outras três substâncias também atípicas em outros testes, mas que não caracterizavam doping.

O nome destas substâncias e dos jogadores testados não foram divulgados.

Todas as amostras foram analisadas por laboratórios credenciados pela Wada e a maioria, principalmente as coletadas durante a competição, foi levada para Lausanne, na Suíça.


Depois da vitória do Santos sobre o Nacional-URU por 3 x 1 pela Libertadores da América, o lateral santista Dodô foi escolhido para fazer o exame antidoping. Contudo, a saga para realizar o procedimento médico e deixar o local foi bem grande. Em seu perfil no Twitter, Dodô compartilhou a história com seus seguidores.

Além da espera, Dodô se mostrou bem agoniado com o exame. "4 garrafas d’água, 3 latinhas de refrigerante e nada ainda!!!! alguém tem alguma dica pra ajudar!? #ajudaododo #dododoping", escreveu no Twitter. "UFA!!! Comemorei como um gol obrigado pelas dicas!! Agora vamos descer a Serra!, escreveu. Quando achou que estava livre do exame, o lateral se deparou com uma surpresa no caminho. Dodô foi esquecido pelo ônibus da delegação santista. 

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A história não passou de uma brincadeira. O Santos já havia disponibilizado um carro para que o atleta voltasse para casa. A questão foi esclarecida logo em seguida pelo jogador e pelo clube com muito bom humor. "Obviamente é uma brincadeira galera, to descendo de carro com o segurança e o médico do @SantosFC que ficaram comigo no Pacaembu! #EsqueceramDeMim #AjudaoDodo", escreveu Dodô.

Confira algumas das publicações:

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Para combater o uso de doping no esporte brasileiro, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) deu início a implantação do passaporte biológico no País. Com o programa é possível analisar dados indiretos que apontem o possível uso de doping por atletas.

Durante um ano, o programa coleta material biológico (sangue ou urina) dos atletas e as amostras são analisadas minuciosamente levando em consideração parâmetros pré-estabelecidos para traçar o perfil dos atletas.

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“Nós não buscamos detectar diretamente o uso de uma determinada substância proibida, e sim traçar um perfil individual e longitudinal [vários dados em uma mesma análise], preferencialmente em vetores de sangue e vetores esteroidais na urina”, afirmou o médico José Veloso, que coordena os trabalhos.

Para todos os dados analisados, há um limite mínimo e máximo no qual os parâmetros sanguíneos e de urina podem oscilar. Caso os resultados das análises ultrapassem esses limites, uma junta de três especialistas analisa de forma simultânea os resultados e avaliam se as alterações são decorrência de doenças ou características genéticas. Caso contrário, é levantado o indício de doping.

Segurança

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, também destacou a importância do programa de passaporte biológico no Brasil. “A ABCD toma uma medida muito importante de estar atualizada com as principais técnicas do controle de dopagem, com o que há de mais moderno para garantir o jogo limpo e a segurança e a saúde dos atletas. Receber como consultor um profissional do quilate do Dr. Veloso é algo que certamente engrandecerá muito esse trabalho coordenado pela ABCD”, afirmou.

Para Veloso, o fato de o Brasil possuir um laboratório credenciado pela Agência Mundial Antidoping (WADA), o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), um dos legados dos Jogos Olímpicos, será determinante para o sucesso do programa brasileiro de passaporte biológico.

“Isso é um pressuposto fundamental para o programa. Nesse caso, o controle da temperatura das amostras é fundamental. Uma vez coletadas, as amostras devem chegar ao laboratório em no máximo 36 horas para terem valor para o passaporte biológico. Então, ter um sistema ágil de transporte é fundamental, e a ABCD tem um plano de transporte de amostras já implantado por conta dos Jogos Rio 2016 que vai ser muito útil”, elogiou.

Resultados

“O Brasil entra em um novo estágio na luta contra o doping com o passaporte biológico”, afirma Alexandre Velly Nunes, diretor de operações da ABCD. “Nossa perspectiva é que nos próximos 10 a 12 meses nós já tenhamos os primeiros resultados e com certeza seremos destaque na América do Sul no trabalho com passaportes biológicos”, conclui o dirigente.

A base de dados da Agência Mundial Antidoping (Wada) está sendo atacada por hackers há semanas, denunciou nesta quarta-feira o presidente do órgão, Craig Reedie, em entrevista à rádio britânica BBC.

Suas declarações foram feitas um dia após a Wada revelar que o grupo de hackers russo APT28, também conhecido como Fancy Bears, se infiltrou na base de dados da agência.

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O grupo de hackers divulgou informações relacionadas a vários atletas americanos, como a ginasta Simone Biles, as irmãs tenistas Serena e Venus Williams e a jogadora de basquete Elena Delle Donne.

As informações pretendiam sugerir o uso de substâncias proibidas, mas se referiram a medicamentos autorizados em caso de tratamento médico pontual, disse Reedie.

Reedie, que também é membro do Comitê Olímpico Internacional, disse ter poucas dúvidas de que o ataque tenha sido proveniente da Rússia, apesar da negativa do governo de Moscou.

"Temos informações muito confiáveis de que (os hackers) têm estreitas conexões na Rússia", afirmou Reedie.

"Estão atacando nosso sistema há semanas", afirmou.

"É um ataque ao sistema antidoping, e é de pouca ajuda neste momento", acrescentou Reedie, referindo-se às tentativas de normalizar a situação da Rússia após o relatório independente, encomendado pela Wada, que informou sobre um sistema antidoping em grande escala organizado pelas autoridades russas.

A conta de Yulia Stepanova, a atleta russa que alertou sobre o doping no atletismo do seu país, no sistema informático da Agência Mundial Antidoping (AMA) foi hackeada, denunciou a própria organização neste sábado. "As senhas de Yulia Stepanova no sistema de administração ADAMS da AMA foram obtidas de maneira ilegal, o que permitiu a alguém ter acesso à sua conta", afirmou a agência, acrescentando que desde então a conta foi bloqueada.

Os atletas têm de informar no sistema ADAMS detalhes sobre seus movimentos e sua localização, para que a AMA saiba onde eles podem ser encontrados.

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Os depoimentos de Stepanova, corredora de 800 metros, e do seu marido, um ex-funcionário da AMA, levaram ao processo de investigação que resultou na suspensão da Federação Russa de Atletismo.

Stepanova, suspensa durante dois anos por anomalias no seu passaporte biológico entre 2011 e 2013, foi declarada, porém, apta para os Jogos do Rio-2016 pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF) devido ao papel que desempenhou ao alertar sobre o doping. A atleta pôde participar do campeonato europeu, no início de julho em Amsterdam, onde foi eliminada nas séries.

Seu caso gerou controvérsias para o Comitê Olímpico Internacional (COI), que decidiu que os russos suspensos por doping, inclusive os que já cumpriram sua pena, não tinham direito a participar do Rio-2016.

O COI negou, portanto, a Stepanova o direito a estar presente nos Jogos do Rio.

Sun e Efimova já são prata; Gatlin e Park estão prestes a entrar em ação, mas enquanto isso, o mal-estar cresce cada dia mais nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 à medida que atletas flagrados em exames antidoping se cobrem de glória.

"Quando vejo o pódio dos 200 metros livres, tenho vontade de vomitar. Sun Yang 'mija' roxo!", indignou-se Camille Lacourt, quinto lugar na final dos 100m costas, resumindo sem rodeios o incômodo de muitos nadadores. A participação de atletas suspensos anteriormente por serem flagrados no exame antidoping se tornou em poucos dias um tema desagradável no Rio de Janeiro. A responsabilidade é do Comitê Olímpico Internacional (COI), cuja decisão de não excluir toda a equipe russa dos Jogos do Rio acabou se voltando contra ele.

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O COI condicionou a presença dos atletas russos a um requisito inesperado: a exclusão dos que foram punidos anteriormente por uso de substâncias proibidas, mesmo que já tenham cumprido a sua suspensão. A primeira dificuldade dessa decisão é que o critério estabelecido não é legal. O Tribunal Arbitral Esportivo (TAS) reviu esse parecer aceitando o recurso de inúmeros atletas russos afetados. É o caso de Yulia Efimova: ela foi suspensa por 16 meses em 2014 por uso esteroides e recentemente voltou a testar positivo para o controverso Meldonium, mas estará no Rio.

Segundo problema: o critério é injusto. Por que aplicá-lo apenas aos russos quando o doping é universal? É o caso do chinês Sun Yang, que deu positivo em 2014 e ficou suspenso durante três meses. Sua presença nas piscinas do Rio tem suscitado críticas de alguns adversários.

Mas o pior, provavelmente, ainda está por vir. Na natação, o sul-coreano Park Tae-hwan está competido, ainda que tenha falhado em suas primeiras disputas. Park, quatro vezes medalhista olímpico, testou positivo para esteroides em 2014 e cumpriu sua pena de 18 meses de suspensão, mas seu comitê olímpico nacional o proibiu de competir durante três anos.

O campeão olímpico de 2008 recorreu ao TAS, que condenou esta proibição alegando que ele estava sofrendo uma dupla pena por um mesmo feito. No domingo, o atletismo, profundamente sacudido pelas revelações sobre o escândalo de doping de Estado na Rússia, poderia levar como exemplo a natação com a final dos 100m, em que muitos participantes são repescados de última hora.

Em primeiro lugar, destaca-se o americano Justin Gatlin, suspenso duas vezes ao longo de sua carreira e afastado das pistas durante cinco anos, e que só deve sua permanência na competição a uma flexibilização da luta contra o doping.

Existe um limite e muitos atletas começam a pensar que já se superaram.Lacourt acendeu assim outra chama diferente da trazida pelas Olimpíadas. Mas não foi o primeiro. O nadador australiano Mack Horton, que derrotou Sun na final dos 400m livres, já havia deixado claro o que pensava. "Não tenho tempo para os que se dopam", assegurou, após explicar que havia negado cumprimentar o chinês durante um treinamento.

Inclusive o "rei" Michael Phelps permitiu-se fazer um comentário sobre o assunto: "É triste que hoje em dia existam pessoas que deem positivo, inclusive duas vezes em alguns casos, e possam continuar nadando em uma Olimpíada. Me incomoda".

Os problemas parecem, então, sacudir o tranquilo universo dos Jogos Olímpicos. Até o ponto que o COI, por meio de seu porta-voz Mark Adams, decidiu quebrar o silêncio: "Estimulamos obviamente a liberdade de expressão, mas ao mesmo tempo, os Jogos são o respeito ao outro e o respeito ao direito dos outros de participarem em competições (...) com tranquilidade, sem serem agredidos. Sendo assim, estimulamos os atletas a respeitarem seus adversários". Mas os tempos estão mudando e as críticas podem não ser mais do que os primeiros sintomas de uma revolta generalizada.

À medida que os Jogos Olímpicos do Rio se aproximam, a preocupação com desfalques na delegação brasileira aumenta. O que tem inquietado o Comitê Olímpico do Brasil (COB) no momento é a possibilidade de novos casos de doping. Muitos atletas têm se ausentado nos testes surpresa realizados pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). Em caso de três faltas, o teste é considerado positivo.

Os esportistas posicionados entre os 50 melhores do mundo de cada modalidade devem se cadastrar pela internet no sistema ADAMS, para gerenciar e a administrar o controle de dopagem. Pela ferramenta, o atleta precisa informar sua localização a cada três meses e fornecer uma data para receber a visita de uma "autoridade de teste".

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Se os brasileiros não estiverem presentes em três visitas dos oficiais para coleta da urina ou sangue em 12 meses, a falta será considerada como violação às regras antidopagem. "Minha maior preocupação nesse momento são as faltas. É a autoridade ir fazer o teste e não encontrar o nosso atleta. Se ele leva três punições, é considerado positivo", explicou Marcus Vinícius Freire, diretor executivo de Esportes do COB.

De acordo com Freire, os casos aumentaram porque a quantidade de testes também cresceu. "É matemático. Quanto mais testes você faz, mais faltas acontecem", analisou. O representante do COB não revelou nomes dos atletas envolvidos ou o número de faltas.

Neste mês, a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) reconheceu que o Brasil adequou a sua legislação antidoping e não corre mais risco de ter o laboratório descredenciado. O País será o responsável pelos exames dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O Laboratório Brasileiro de Controle Antidoping (LBCD), sediado no Rio de Janeiro, ganhou a chancela em maio de 2015.

Quando o assunto são os resultados positivos pelo uso de substâncias proibidas, Marcus Vinícius não é condescendente. "Sou muito forte contra o doping. Se o teste deu positivo, tem de tomar pancada mesmo e ficar fora. Sou radical".

CASO CONFIRMADO - A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) divulgou que a contraprova solicitada por Ana Cláudia Lemos acusou a presença da substância proibida Oxandrolona, um esteroide anabolizante. Com o resultado das amostras "A" e "B", a atleta foi suspensa preventivamente e aguarda "as providências cabíveis" do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Atletismo.

Ana Cláudia foi pega em teste realizado fora de competição, durante o Camping Nacional de Treinamentos dos Revezamentos, em fevereiro, no Rio. Ela tem índice olímpico para os 200 metros rasos e os 100 metros.

A notícia tão esperada veio neste sábado (19). O Brasil vai mesmo poder realizar no País os exames antidoping dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio. A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) reconheceu que o País adequou sua legislação sobre o tema e não corre mais o risco de ter seu laboratório descredenciado.

Em novembro, a agência colocou o Brasil uma espécie de lista negra, dando até 18 de março para que o País adequasse sua legislação antidoping para ficar em conformidade com a exigido pela Wada. Só em fevereiro, entretanto, é que começou uma forte discussão. Diversos instâncias máximas de modalidades, como o STJD do futebol, eram contra a criação de um tribunal único, sob responsabilidade da Agência Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

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Só na quinta-feira, último dia antes do prazo, é que o governo brasileiro, mesmo em meio à crise política, publicou em Diário Oficial uma portaria estipulando uma nova legislação antidoping, seguindo as recomendações da Wada.

Neste sábado, a Wada afirmou em comunicado que a agência antidoping brasileira atendeu aos requerimentos necessários, estabelecendo um tribunal único e um código antidoping no sistema legal brasileiro. Ainda assim, ponderou: "Porém, é importante notar que o congresso ainda precisa referendar o decreto presidencial e outras atividades relacionadas que devem ser completadas nos próximos 120 dias".

Além do Brasil, outros seis países estavam na "lista de observação" da Wada. Bélgica, Grécia e França atenderam à agência e foram declarados "em conformidade". Espanha e México não seguiram as recomendações e não podem mais realizar exames antidoping. Rússia, Andorra, Israel, Argentina, Bolívia e Ucrânia também estão com seus laboratórios descredenciados.

ENTENDA - Até a instituição do novo código, o tribunal da confederação da modalidade do atleta pego no doping era quem primeiro julgava o competidor. Isso estava em desacordo com a determinação da Wada, que exige um tribunal único para todos os esportes. A portaria, publicada no Diário Oficial da União datada como sendo de 16 de março, confirma em seu terceiro artigo a criação de um tribunal exclusivo para julgamento de casos de doping.

"Os julgamentos no território brasileiro, relativos aos casos alusivos à Dopagem no Esporte, devem ocorrer pela Justiça Desportiva Antidopagem e de acordo com este Código, com plena observância de suas Regras, exceto aqueles realizados pelas Federações Internacionais, Entidades Organizadoras de Grandes Eventos ou Corte Arbitral do Esporte", determina o documento.

Além disso, a agência exigia que a ABCD deveria ser a única "autoridade de teste" do Brasil. Agora essa estrutura foi alterada pelo governo federal. "A ABCD como a Organização Nacional Antidopagem do Brasil tem jurisdição de Testes, Autorização de Uso Terapêutico, Gestão de Resultados, Sanções, Investigações e outras atividades antidopagem no território brasileiro sobre todas as Pessoas e entidades descritas no art. 5º", determina o segundo artigo da portaria.

Em maio do ano passado, o LBCD foi recredenciado pela Wada, tornando-se apto a realizar os exames antidoping de todos os eventos-teste para a Olimpíada além de fazer o controle de dopagem durante os Jogos. O antigo Ladetec perdeu o credenciamento em 2013 devido à defasagem de equipamentos. A reestruturação do LBCD começou no ano passado, e consumiu R$ 134 milhões em investimentos. O total foi dividido entre o Ministério do Esporte (R$ 106 milhões) e da Educação (R$ 28 milhões).

No Sport desde 2011, mas sendo pouco aproveitado pelo diversos técnicos que passaram pela Ilha do Retiro, o volante Naldinho teve seu empréstimo confirmado pelo clube. O jogador irá defender o ABC, do Rio Grande do Norte, até novembro deste ano. No clube potiguar ele terá a oportunidade de jogar o estadual, Copa do Nordeste e o Brasileiro da Série C.

Flagrado no exame antidoping por uso da substância ‘Estanozolol’, para ganho de massa muscular, Naldinho está sem atuar oficialmente desde o final de 2013 por ter pego uma suspensão de dois anos. Nesse mesmo ano ele esteve emprestado ao São Bernardo para a disputa do Campeonato Paulista. Com 25 anos, o volante também já vestiu as camisas de Porto, em 2009, e Central, em 2010.

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Em declaração ao site oficial do ABC, o presidente do clube Judas Tadeu, que veio até o Recife fazer a negociação, afirmou que o time potiguar observou bem Naldinho antes de acertar a contratação. “Pude ver que o atleta estava bem valorizado no elenco do Sport. Estava treinando com o grupo e está em forma. Os preparadores físicos do ABC conversaram com os do clube pernambucano, que elogiaram muito Naldinho, jogador de grupo, técnico e que fez toda pré-temporada. É um segundo ou terceiro volante, quase meia”, disse.

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Nilton e Wellington, atletas do Internacional de Porto Alegre, foram pegos no exame antidoping. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (9) no site oficial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), através da Comissão de Controle de Doping.

De acordo com a CBF, as substâncias encontradas foram a hydrochlorothiazide e chlorothiazide. O uso desses conteúdos é proibido, segundo o Regulamento de Controle de Doping.

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Ainda segundo a CBF, o doping de Nilton aconteceu contra o Palmeiras, no dia 30 de setembro, no Allianz Parque, durante partida válida pela Copa do Brasil, e contra o Corinthians, no dia 16 do mesmo mês, no Beira Rio, pelo Brasileirão. Já Wellington foi pego no exame realizado na partida contra o Palmeiras. Os exames foram feitos pela UCLA Olympic Analytical Laboratory. 

 

Fora do Santa Cruz até setembro quando terá cumprido o prazo da suspensão imposta pelo STJD, o meia Raniel foi a surpresa do treino realizado no nesta sexta-feira (19) no Arruda. O jogador participou do rachão organizado por Marcelo Martelotte juntamente com o restante do elenco. O atleta estava sem treinar devido à punição imposta no julgamento não ter sido detalhada e para evitar futuros problemas, o departamento jurídico do Tricolor optou por afastar o garoto das atividades semanais.

Raniel, que se recuperou de lesão no joelho direito recentemente, passou os últimos dias no clube coral fazendo treinos na academia. Totalmente recuperado da lesão, o jogador só poderá ficar a disposição de Martelotte na 26ª rodada do Brasileiro, contra o Boa Eporte, em Varginha, já pelo returno da Série B. “Sei da qualidade e capacidade do Raniel. Tive o primeiro contato com ele hoje no trabalho. Sei que ele é um atleta que vai precisar de atenção principalmente pelo período q ele vai fica sem jogar. Vamos ter que motivá-lo ao ao máximo para entender que esses trabalhos vão ajudar no seu retorno”, comentou o técnico Martelotte.

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A punição imposta pelo STJD ao jogador coral é de seis meses, mas por já ter cumprido dois meses, só cumprirá quatros desde que a sentença saiu. O atleta ainda realizará exames antidoping surpresa durante esse meses que estará sem atuar, que serão feitos por representantes da CBF.

O julgamento do meia Raniel, do Santa Cruz, pego no exame antidoping, já tem nova data para acontecer. Após o adiamento, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) marcou a sessão para a próxima quinta-feira (7), às 10h, no Rio de Janeiro, na sede da entidade. O processo será julgado pelos Auditores do Pleno.

O Departamento Jurídico do Santa Cruz manterá a tese de que o atleta era menor de idade, quando foi pego no exame. Por isso, uma suspensão pesada seria danosa ao meio-campista. O clube tentará uma punição apenas educativa, e não desportiva.

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Ainda não foi definido se Raniel viajará ao Rio de Janeiro para participar de sua defesa com o depoimento. O Departamento Jurídico vai se reunir com o atleta para julgar se é necessário a ida dele ao STJD. 

No momento em que se discute a moralidade da participação de Anderson Silva na seletiva para os Jogos Olímpicos, poucos meses depois de ter sido flagrado três vezes em teste antidoping, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) promete revolucionar o controle dentro do País. A nova promessa é que 2.500 testes serão feitos nesta temporada, quase o triplo das 857 amostras colhidas em 2013 - não existe ainda uma contagem de 2014, mas os números devem ser parecidos com os do ano anterior.

De acordo com o presidente da ABCD, Marco Aurelio Klein, desde a criação do órgão, no início de 2014, é o governo federal o responsável por arcar com os custos relativos aos testes. "Agora existe um plano de distribuição de testes cujo custeio total fica a cargo da ABCD", garante ele.

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Em audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, na terça-feira, Klein contou que dos quase 5 mil atletas contemplados pela Bolsa Atleta em 2103, entre 83% e 90% deles nunca fez um teste antidoping no País. Em fevereiro, o presidente da ABCD havia anunciado que a entidade faria acompanhamento antidoping periódico em 200 atletas de alto rendimento já a partir de março.

"Não se trata apenas de ampliar os testes e realizá-los fora de competição. Nós vamos seguir o padrão de análise estabelecido pela Wada (Agência Mundial Antidoping), que diz como os testes devem ser feitos", ressalta Klein. De acordo com ele, também vai crescer, nas modalidades de maior resistência, a aplicação de testes para a detecção de EPO.

RECREDENCIAMENTO - Em material divulgado para imprensa nesta quarta-feira, o ministério do Esporte informou que o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), antigo Ladetec, deverá ser recredenciado pela Wada em 13 de maio, quando o ministro do Esporte visitar a sede da entidade, em Montreal (Canadá).

Jogando sob o efeito de uma liminar suspensiva, o meia Raniel vai ter seu futuro decidido na próxima quinta-feira (9), às 10h. O jogador Tricolor irá a julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, por ter sido pego no exame antidoping que ele realizou no ano passado, após um clássico contra o Náutico. O resultado apontou a utilização de drogas por parte do atleta.  A droga que foi utilizada é mantida em sigilo pela diretoria coral e atleta. O meia já cumpriu seis meses de uma suspensão preventiva. 

O Santa Cruz espera neste julgamento conseguir a mesma pena que havia sido imposta pelo TJD-PE, antes do recurso. O departamento jurídico coral quer que a pena, que pode chegar a um ano sem jogar, se transforme em um acompanhamento ao atleta. Para isso, viajaram à capital carioca o próprio Raniel, o vice-presidente jurídico Eduardo Lopes e o presidente Alírio Morais.  

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O objetivo é conquistar mais uma vitória neste caso que já vem se desenrolando há muito tempo e prejudicando o atleta dentro de campo, segundo ele próprio já havia comentado em algumas entrevistas. O jogador que é bastante utilizado pelo técnico Ricardinho, já vem jogando sob efeitos de liminares há algum tempo. Foi assim que ele conseguiu entrar em campo pela Copa São Paulo de Futebol Júnior e Campeonato Pernambucano, ambos neste ano.

Eduardo Lopes se mostrou bastante otimista quanto ao resultado do julgamento do meia. Ele acredita que o STJD possa entender a situação do atleta, já que ele não utilizou de uma substância que fosse melhorar seu rendimento dentro de campo e era menor de idade quando realizou o exame, por tanto era suscetível a influências. “Esperamos que a condição inicial seja retomada, já que a pena aplicada é exageradamente alta. Raniel é um garoto e não pode deixar de praticar a profissão. Queremos a volta da punição importa no TJD, com advertências e exames surpresas”, comentou o advogado.

Outro que se mostrou bastante insatisfeito com a possível punição do atleta foi o vice-presidente Constantino Júnior. “É inadmissível que essas instâncias desportivas venham querer punir o atleta, que com 17 anos foi pego no doping. Ele não quis tirar vantagem de ninguém e sim, sofreu por uma situação social. Uma droga que só faz atrapalhar o seu desempenho” declarou o dirigente.

Raniel havia conquistado a vaga de titular no clássico contra o Sport, e fez uma partida que agradou aos torcedores corais. Caso o jogador consiga se livrar da punição deverá seguir na titularidade do time na semifinal diante do Central.

O Brasil deve voltar a ter um laboratório para a realização de exames antidoping a partir do próximo mês. Agora chamado de Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), o antigo Ladetec, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), será reinaugurado em setembro. O espaço foi ampliado para poder receber todos os exames antidoping dos Jogos Olímpicos e também dos Paraolímpicos, segundo Luís Fernandes, secretário executivo do Ministério do Esporte.

"O LDBC terá suas instalações completas já no mês que vem, para ser equipado e para dar início ao processo de recredenciamento do laboratório", afirmou Fernandes, durante o seminário que marcou os dois anos para o início da Olimpíada do Rio.

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De acordo com o secretário, o término das obras é um dos pontos de destaque da preparação do Brasil para os Jogos que serão realizados em 2016. O governo federal entregou cerca de R$ 15 milhões à UFRJ para a reforma do espaço.

O início da operação nas novas instalações era condição determinante para o Brasil poder abrir o processo de recredenciamento do laboratório pela Agência Mundial Antidoping (Wada). O Ladetec perdeu o aval da entidade para realizar exames em agosto de 2013, após errar o resultado de testes periódicos.

O governo brasileiro e a Wada negociaram, no ano passado, que o processo de nova credencial do laboratório do Rio será feito pela "fast track", ou seja, por uma via rápida, procedimento que agiliza o processo habitual. Segundo o Ministério do Esporte, o tempo normal de análise da Wada pode chegar a 24 meses, mas o prazo deve cair pela metade no caso do LBCD.

O descredenciamento do laboratório no Brasil obrigou a organização de torneios internacionais no País a executar malabarismos logísticos. No Mundial de Judô disputado no Rio no ano passado, as amostras foram enviadas para o Canadá. Já os testes da Copa do Mundo foram realizados em Lausanne, na Suíça. A Fifa acabou assumindo os custos extras de transporte e só em passagens aéreas excedentes gastou mais de R$ 500 mil.

O Brasil também assinou um acordo de cooperação com os responsáveis pela Agência Antidoping do Reino Unido. Os britânicos, que passaram pela experiência dos Jogos Olímpicos em 2012, vão auxiliar os brasileiros no processo de adequação do novo LBCD. "Estamos contando com a consultoria da equipe que operou o laboratório de Londres, e ela nos ajudará na gestão dessa estrutura física. A partir de setembro nos encontraremos em situação mais avançada do que os ingleses para os Jogos de 2012", comparou Fernandes.

FORMAÇÃO - Em junho, a Agência Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) começou a abrir cursos de formação para profissionais na área de controle de doping. Mais de mil pessoas devem ser selecionadas para trabalhar nos Jogos do Rio. Segundo Marco Aurélio Klein, diretor executivo da ABCD, é preciso capacitar oficiais de controle, de coleta de sangue, escoltas e operadores de estações de controle.

O jogador Raniel, das categorias de base do Santa Cruz, foi pego no exame antidoping na semana passado e está suspenso dos treinamentos por 30 dias. O teste com o atleta foi o realizado ainda no Campeonato Pernambucano, no dia 20 de fevereiro, em jogo da equipe principal tricolor contra o Náutico.

Raniel não atuou na partida e ficou apenas no banco de reservas. Agora, ele treina com o elenco profissional do clube e está defendendo o time coral no Pernambucano Sub-20. O atleta de 18 anos participou do último jogo do Tricolor na competição estadual contra o Jaguar, no sábado (19).

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O Santa Cruz ainda não se pronunciou sobre o caso. De acordo com a assessoria de imprensa do clube, o time aguardará a notificação do Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco (TJD-PE) para se manifestar. 

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