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Se "Pombo" virou o homem mais celebrado do Brasil, nessa quinta-feira (24), o atacante foi ainda mais festejado pela equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Petistas não apenas exaltaram os dois gols de Richarlison durante a partida contra a Sérvia, na estreia do Brasil na Copa do Mundo, como seus posicionamentos políticos. Já o principal craque do time, Neymar, saiu de campo aplaudido pelo gabinete da transição. Não pelo jogo que fez, mas por sua substituição.

"Foi tarde", disse a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, ao ser questionada sobre Neymar, que é apoiador declarado do presidente Jair Bolsonaro, para quem fez campanha. "Muito bom estrear na Copa ganhando o primeiro jogo e um dos gols foi muito bonito, vai ficar para a história. Muito bom que seja do Richarlison, que, além de ser bom jogador, é uma pessoa que tem posicionamentos firmes, combate o racismo, e sempre diz que vai colocar a sua visibilidade a favor de causas justas."

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Richarlison não apenas defendeu a vacina contra a Covid como fez campanha pela imunização e doou 10 cilindros de oxigênio para Manaus, no auge da pandemia, no ano passado.

Ao ser questionada se a vitória do Brasil na Copa ajudaria a pacificar o Brasil, Gleisi respondeu com o exemplo da Tchecoslováquia. "Eu li numa matéria que contra a Tchecoslováquia, na década de 70, (a seleção) uniu os presos políticos com quem estava na prisão. Claro que torcer pela Seleção e pelo País sempre dá um clima de unidade. A gente sempre torceu pelo nosso País", afirmou ela.

A maioria dos integrantes da equipe de Lula não usava máscaras e vestia camisas amarelas, similares à da Seleção, com referências ao presidente eleito e ao PT, mas não as da Confederação Brasileira de Futebol. Ao lado da Bandeira nacional, o uniforme foi adotado por políticos de direita e pelo presidente Jair Bolsonaro, em oposição ao vermelho que estampa a bandeira do PT e símbolos da esquerda.

Sem a presença de Lula, a equipe assistiu ao jogo no teatro do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). As atenções estavam voltadas para o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, que participou de um bolão anotado em um caderno espiral. Os senadores Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) acertaram o placar. Alckmin e Gleisi apostavam em ao menos um gol da Sérvia, que não saiu.

Para aplacar o nervosismo da estreia, logo no início do jogo havia refrigerante e água mineral, mas depois de muita espera chegaram as pipocas doce e salgada. Tudo distribuído gratuitamente pelo CCBB.

Nesta quarta-feira (12), feriado de Nossa Senhora Aparecida, o presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de uma missa no Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo. Ao contrário dos ministros, o chefe do Executivo não comungou, ou seja, não comeu a hóstia. Ele também permaneceu calado a maior parte da cerimônia e não rezou o Pai Nosso.

A chegada de Bolsonaro ao santuário acontece depois que o arcebispo da Arquidiocese, Dom Orlando Blandes, afirmar que é preciso combater o "dragão do ódio", da mentira, do desemprego, da fome e da incredulidade. O líder religioso não citou o nome de nenhum candidato, mas estão relacionando o discurso do arcebispo para o presidente da República.

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"Maria venceu o dragão. Temos muitos dragões que ela vai vencer. O dragão, que é o tentador. O dragão, que já foi vencido, a pandemia, mas temos o dragão do ódio, que faz tanto mal, e o dragão da mentira. E a mentira não é de Deus, é do maligno. E o dragão do desemprego, o dragão da fome, o dragão da incredulidade. Com Maria, vamos vencer o mal e vamos dar prioridade ao bem, à verdade e à justiça, que o povo merece, porque tem fé e ama Nossa Senhora Aparecida", afirmou Dom Orlando Blandes.

O religioso ainda comentou a importância de exercer a cidadania através do voto, comparando com o recenseamento do Império Romano a qual a família de Jesus se submeteu. "Inscrever-se no Império, dar cidadania a Jesus. A sagrada família vivendo a cidadania, que nós vamos vivendo também votando, que é necessário exercer esse direito e poder do povo a exemplo de Maria e José em Belém se alistando no recenseamento do próprio Império", detalhou.

Ao chegar no santuário, Bolsonaro foi recebido sob vaias e aplausos. Alguns bolsonaristas que estavam no local até tentaram puxar o coro de "mito", mas não teve muita aderência. Inclusive, um princípio de tumulto foi registrado no local após os nervos dos apoiadores do presidente ficar à flor da pele com o discurso do arcebispo.

 Por sua atuação no processo de aborto de uma menina de 10 anos, grávida após ser estuprada pelo tio, o médico Olímpio de Moraes Filho e toda a equipe do Centro Integrado Amaury de Medeiros (Cisam), receberão um voto de aplauso da Câmara Municipal do Recife. A homenagem foi sugerida pelo vereador Jayme Asfora (Cidadania) e votada nesta segunda-feira (24), tendo recebido apenas um voto contrário. Outro requerimento com a mesma solicitação foi apresentado por Ivan Moraes (Psol).

No texto da matéria, Asfora lembra que, no dia 16 de agosto, Olímpio de Moraes e a equipe do Cisam foram alvo de protestos contrários ao aborto, que foi autorizado pela Justiça, de acordo com a legislação vigente desde 1940. “No entanto, mantendo sua postura sensível, altiva e corajosa - que já são marcas do seu trabalho, Dr. Olímpio não se acovardou, mesmo diante das violentas ameaças feitas a toda equipe de saúde e realizadas na frente do hospital. Assim, ele realizou o procedimento LEGAL e humanitário”, diz o requerimento.

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Asfora frisa que, segundo o DataSus, em 2018, 21 mil meninas entre 10 e 14 anos engravidaram no Brasil, o que denota a necessidade de investimento em educação sexual. “E pior ainda é saber que, a cada quatro horas, uma garota menor de 13 anos é estuprada no País. Daí, a importância de trabalhos como o que vem sendo coordenado pelo diretor e por toda equipe de profissionais de saúde do Cisam”, comenta o vereador.

O texto ressalta aindacurrículo acadêmico do médico e a atuação do Cisam, que em 1993 e 1997, recebeu o certificado de melhor serviço público estadual na assistência à saúde da mulher. Em 1995, a unidade de saúde foi reconhecida pela UNICEF, com o título de “Hospital Amigo da Criança”. Em 1996, tornou-se referência na assistência à mulher e adolescente em situação de violência sexual e doméstica incluindo o aborto legal. “Tem sido, reiteradamente, convidado para dar palestras e cursos sobre temas relacionados à saúde da mulher, inclusive no Supremo Tribunal Federal (STF). Entre seus pares, é uma referência e responsável, assim como o hospital-escola que dirige, pela formação de centenas de médicos que fazem de Pernambuco um dos mais significativos pólos médicos do Brasil”, argumenta o requerimento.

Até sua inauguração em 1989, a pirâmide do Louvre causou polêmica entre aqueles que viam nesta escultura de vidro que serve de entrada ao museu parisiense uma profanação cultural. Agora, 30 anos depois, a obra de Ieoh Ming Pei é celebrada de forma unânime.

Inflamada por grandes nomes da imprensa francesa, a polêmica durou muito anos, reflexo do eterno conflito entre amantes do antigo e do moderno, como já havia sido o caso de tantas outras obras, como o Centro Pompidou de Paris.

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O debate envolveu todo país. Michel Laclotte, diretor do Louvre entre 1987 e 1995, lembra do espanto de um taxista em Nice (sudeste): "Mas que diabos estão fazendo com o Louvre!".

- Primeiro ato: ampliar o Louvre -

Tudo começou em 31 de julho de 1981, quando Jack Lang, então novo ministro da Cultura, escreveu ao presidente François Mitterrand: "Tem uma ideia potente: recriar o Grand Louvre destinando todo edifício ao museu".

O Ministério das Finanças ocupava uma parte do museu. "É uma boa ideia, mas difícil de concretizar, como todas as boas ideias", afirmou Mitterrand sobre a mesma carta.

"Então, achávamos que o poderoso ministério não aceitaria mudar de lugar", disse Jack Lang à AFP.

"Mas o pátio Napoleão era um estacionamento horrível. O museu sofria com a falta de uma entrada central", acrescentou.

"Com Mitterrand, tínhamos em mente entrar em contato com Pei. O presidente admirava suas obras nos Estados Unidos", completou.

- Segundo ato: a polêmica -

Michel Laclotte "revive a cena" da descoberta do projeto de Pei, em uma reunião reservada. "Tinha uma grande maquete sobre a mesa. Depois, colocaram a pirâmide. Todo o mundo ficou seduzido", relata.

Quando o jornal "France Soir" publicou a maquete em 1984, houve uma "explosão" de críticas, que denunciavam, por exemplo, que o Louvre se transformaria na "casa dos mortos" - nas palavras de um jornalista do "Le Monde".

Chamados para uma "insurreição", brincadeiras sobre as intenções de Mitterrand de virar o primeiro "faraó" da França. Publicou-se, inclusive, um livro contra a pirâmide - "Paris mystifié : La grande illusion du Grand Louvre" ("Paris mistificada. A grande ilusão do Grand Louvre", em tradução livre) -, escrito por três historiadores.

A crítica não afetava tanto a ampliação do museu quanto a estética de uma arquitetura contemporânea em um monumento de Napoleão III.

"Houve uma reunião no Eliseu em 1984: Mitterrand era muito prudente, mas estava de acordo em que devíamos seguir adiante", contou o arquiteto Michel Macary, um dos principais protagonistas do projeto.

"No meu escritório, em segredo, mostrei a maquete. Compareceram umas 50 personalidades, entre elas Catherine Deneuve, Pierre Bergé, Gérard Depardieu, Pierre Soulages, Ariane Mnouchkine, Patrice Chéreau, Serge Gainsbourg, Nathalie Sarraute...".

- "Mitterrand se envolveu" -

Enquanto duraram as obras, colossais, "Mitterrand se envolveu. Foi várias vezes visitá-las", segundo Lang.

Emile Biasini, presidente do estabelecimento público do Louvre de 1982 a 1988, "reuniu os conservadores do museu, chegando a uma espécie de compromisso de Yalta: preservaremos seus departamentos, mas vocês têm que nos apoiar" - contou o ex-ministro socialista.

Jacques Chirac, então prefeito de Paris, estava furioso por tomar conhecimento do projeto por um vazamento à imprensa.

"Chirac ficou irado, mas nunca criticou o projeto. 'Não me choca em nada', dizia", segundo Macary.

O futuro presidente pôs, porém, uma condição: que as pessoas tivessem a oportunidade de imaginar como seria a obra já construída. "Foram estendidos três cabos. Vieram milhares de parisienses", em maio de 1985.

"Imaginavam que íamos instalar a pirâmide de Quéops", lembra Jack Lang com um sorriso.

Alguns "não baixaram a guarda" até o fim. Entre eles, o conservador "Le Figaro", que, com o tempo, acabou pedindo para celebrar o aniversário do jornal na pirâmide, comenta o ex-ministro.

Para o atual presidente do Louvre, Jean-Luc Martínez, trata-se do "único museu do mundo, cuja entrada é uma obra de arte". A pirâmide - completa ele - se tornou símbolo de um estabelecimento "que olha decididamente para o futuro".

O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) foi aplaudido e vaiado ao embarcar no voo que partiu de Congonhas (SP) para o Santos Dumont (RJ), logo depois de ter recebido alta. Ele estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, desde 7 de setembro, um dia após sofrer uma facada no abdômen durante ato de campanha e passar por cirurgia em Juiz de Fora (MG). Ele precisou passar por duas cirurgias desde então.

Bolsonaro embarcou às 15h46 em um voo da Gol em São Paulo e chegou ao Rio às 16h40. Ele e a família foram os primeiros a embarcar em Congonhas e os primeiros a descer do avião no Santos Dumont. Foram recebidos aos gritos de #EleNão e #EleSim, além de "mito" e "fascista". Uma parte dos passageiros aplaudiu enquanto outros vaiaram. "Uma casal que estava do meu lado se recusou a viajar no mesmo voo e saiu do avião", contou a passageira Thais Canella, que estava no voo. Segunda ela, a confusão fez com que a partida atrasasse 15 minutos.

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Logo que desembarcou, o candidato pegou um carro na pista do aeroporto e seguiu para casa, na Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade.

No início da tarde, Bolsonaro deixou o hospital Albert Einstein, em São Paulo, após 22 dias internado para se recuperar de uma facada que recebeu no último dia 6, durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).

O vereador do Recife Fred Ferreira (PSC) protagonizou com o também vereador Ivan Moraes (PSOL) um debate envolvendo a “Marcha da Maconha”, que acontece no próximo sábado (19). O vereador evangélico pediu vista ao requerimento de Ivan, que queria um voto de aplauso para o evento. Fred chegou a dizer que há coisas mais importantes no município para ser debatido na Câmara do Recife. 

Na visão de Ferreira, o ato incentiva o consumo. “No meu mandato busco sempre defender a bandeira da família e sou contra as drogas e qualquer ato que venha a incentivar o seu consumo”, disse ressaltando que vai trabalhar contra a ideia do psolista durante a votação na Casa. 

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Ele falou que 70% das mortes em Pernambuco estão ligadas ao tráfico de drogas. “Esse é um assunto muito sério, que exige um debate profundo sobre os efeitos provocados em nossa sociedade. Não é pedindo voto de aplauso para uma marcha da maconha que nós faremos o enfrentamento necessário a esse problema tão sério” argumentou. 

O vereador do Recife Ivan Moraes (PSOL) apresentou, na Câmara Municipal do Recife, um voto de aplauso à 11ª Marcha da Maconha, que acontece no próximo sábado (19), com saída marcada para acontecer às 16h20. A concentração será na Praça Oswaldo Cruz, na área central da capital pernambucana. 

No entanto, o vereador Fred Ferreira (PSC) pediu vista à proposta que voltará a ser debatido na próxima semana. Ivan lamentou o ocorrido. “A marcha já chega a ter 11 anos, mas infelizmente o requerimento que daria o voto de aplauso foi retirado, através do regimento, pelo vereador Fred Ferreira, a quem cito para quem possa inclusive debater porque eu acho que o debate não pode ser censurado nesta Casa”, declarou em pronunciamento no plenário. O psolista ainda disse esperar que a discussão possa voltar ao debate na próxima semana de forma “livre e sem censura”. 

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Uma cidadã que acompanha a sessão chegou a se levantar da galeria e opinar afirmando que era necessário deixar a “ignorância de lado”. “Só se sai da ignorância com discussão, presidente, superar a ignorância. A Cannabis é uma planta que tem poder medicinal e vocês precisam saber, principalmente o vereador aí que precisa se se inteirar e ler mais”, disparou em referência a Fred Ferreira. 

Outro defensor da legalização da maconha para fins terapêuticos é o ex-vereador Osmar Ricardo. “Algumas pessoas têm epilepsia especial, que sente dores, e a Cannabis tem uma substância que acalma, que tira a dor, então isso é importante, inclusive, tem gente aqui no estado de Pernambuco que já ganhou o direito de plantar a maconha em sua casa para uso medicinal, que tem todo uma preparação de cuidado. É uma coisa polêmica, mas importante para quem precisa dela”, chegou a dizer em entrevista ao LeiaJá.

No convite da 11ª Marcha da Maconha, no facebook, é destacado a importância da legalização. "O problema não está nas drogas e sim nessa política proibicionista e seus tentáculos políticos que encarcera e mata cada vez mais". Os organizadores ainda afirmam a necessidade de "uma reforma na política das drogas, bem como  desencarceramento das pessoas atingidas pelo modelo proibicionista que atinge ainda mais as mulheres negras e pobres e pelo fim do genocídio do povo negro".

 

 

 

O presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), foi recebido com aplausos na estação da linha 4 do metrô, em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, mas também ouviu gritos de "fora Temer". O grupo favorável a Temer também gritou "fora Lula". O presidente entrou na estação sem falar com a imprensa. Ele estava acompanhado do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do governador em exercício do Rio, Francisco Dornelles (PP).

O governador licenciado Luiz Fernando Pezão (PMDB) também compareceu à inauguração da Linha 4 do metrô. É a primeira aparição pública do governador depois do anúncio de que está em remissão completa de câncer. Pezão não deu entrevista ao chegar à estação Nossa Senhora da Paz (Ipanema). Ele foi cumprimentado pelo prefeito Eduardo Paes e juntos entraram na estação.

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O governador foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin, tipo de câncer linfático, em março. Ele entrou em licença médica, prevista para terminar em 31 de agosto. Pezão passou por seis ciclos de quimioterapia e foi dispensado dos últimos dois depois que os resultados de exames mostraram "resolução precoce" do câncer.

O ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, foi aplaudido de pé no discurso que fez hoje na cerimônia de posse do novo titular, Aldo Rebelo, no Palácio do Planalto. "Eu fico feliz olhar para minha mãe, para minha esposa , minha filha e à senhora, presidente, e dizer: eu sou inocente". "Eu fico feliz de poder olhar e dizer, eu sou inocente. Os dias vão passar, evidências vão surgir e a verdade vai prevalecer", afirmou Orlando, que deixa o governo depois de denúncias de envolvimento em esquema de corrupção no Ministério.

Ele agradeceu o apoio de todos os segmentos envolvidos na atuação da Pasta e em especial prestou homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por mais um desafio, na luta contra o câncer na laringe.

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