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As festas de fim de ano se aproximam, e com elas vêm as confraternizações entre amigos, familiares, colegas de trabalho, e outros grupos sociais, cuja principal tradição consiste na realização de um amigo secreto, também conhecido como amigo oculto em algumas partes do país. 

No entanto, como muitas vezes é difícil realizar o sorteio de maneira presencial, diversos sites e aplicativos para celular permitem distribuir os nomes dos participantes de maneira rápida e confortável. Outra vantagem por trás de fazer o sorteio dos nomes online, é a probabilidade de uma pessoa não tirar o próprio nome ser bem menor, devido à configuração aplicada nas ferramentas. 

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Para conhecer um pouco mais sobre algumas dessas plataformas, confira alguns nomes que crescem, em número de acesso, no período de final de ano. Os sites permitem que um usuário crie uma lista dos participantes do amigo secreto e envie os convites por email, ou pelo compartilhamento de um link. Depois que todos os integrantes acessarem o portal, o sorteio pode ser feito. Alguns sites contam com a opção de lista de presentes, onde cada pessoa pode indicar o que gostaria de ganhar, e disponibilizar o produto que estiver à venda em outros endereços on-line. Confira alguns abaixo: 

- Amigo Secreto.com

- Sorteio Amigo Secreto

Sorteador.com.br

Gifwe – Amigo secreto

Draw names

SorteioGo 

Aplicativos de amigo secreto  

O mundo dos apps facilitou o acesso de algumas pessoas a determinados serviços, tendo em vista que é mais simples ter o aplicativo no dispositivo móvel e verificar as atualizações a qualquer momento. Abaixo você pode acessar alguns aplicativos em alta da Google Play, a loja utilizada por usuários que possuem aparelho com o sistema operacional Android. 

- Amigo Secreto Sorteio Fácil

- Sorteio Amigo Secreto

- Amigo Secreto Online

- Amigo Secreto 22 – Sorteio

 

 

Motoboys e empresas de plataformas digitais não chegaram a um acordo para melhorar as condições de trabalho dos entregadores. Após pouco mais de quatro meses de negociação em um grupo de trabalho (GT) instituído pelo governo federal, representantes dos profissionais de entrega saíram insatisfeitos da reunião realizada na tarde desta terça-feira (12), no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em Brasília.

"Nós saímos do GT agora no final da noite [desta terça-feira]. Na parte dos motoboys e dos motoentregadores, não teve acordo nenhum. Todas as propostas apresentadas pelas empresas são inviáveis, não tem como embarcar não", afirmou o o presidente do SindimotoSP e do Conselho Nacional de Motofretistas, Motoentregadores, Motoboys e Entregadores Ciclistas profissionais do Brasil, Gilberto Almeida dos Santos, conhecido como Gil. "Depois de 120 dias de reunião no GT do governo, tripartite, a gente sai da mesa sem acordo com as empresas. Está para ter uma reunião amanhã [13], por volta 11h, com o governo, para ver qual caminho o governo vai tomar", acrescentou.

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Mais cedo, na capital federal, motoboys e motoentregadores fizeram uma mobilização na Esplanada dos Ministérios, pedindo que as empresas de aplicativos ofereçam remuneração mínima decente e condições dignas de trabalho, com diretrizes de saúde e segurança, para seus trabalhadores.

Os entregadores protestaram contra a demora na regulação do serviço e argumentam que a renda por hora de trabalho logada nos aplicativos caiu 53,60% depois da popularização dos aplicativos, de R$ 22,90 em 2013 para R$ 10,55 em 2023.

O Conselho Nacional dos Sindicatos de Motoboys e Motoentregadores, a Aliança Nacional dos Motoboys e Motoentregadores e as centrais sindicais reivindicam os valores mínimos de R$ 35,76 para motociclistas e R$ 29,63 para ciclistas profissionais por hora de trabalho.

Já a proposta das empresas varia de R$ 10,20 a R$ 12 para motociclistas e de R$ 6,54 a R$ 7 para ciclistas. Elas são representadas pela Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) - que reúne as empresas Amazon, iFood, Flixbus, Uber, Zé Delivery, Buser, 99 e Lalamove – e pelo Movimento Inovação Digital (MID) – que reúne mais de 150 empresas, entre elas, Mercado Livre, GetNinjas, PayPal, Loggi, Movile, Americanas, C6 Bank, Facily, Rappi, OLX e euEntrego.

Para o dia 18 de setembro, os entregadores prometem paralisação em todo o país caso não haja melhora na proposta.

“As empresas de aplicativos continuam fugindo de suas responsabilidades sociais com milhões de entregadores em todo Brasil que, na realidade, não são autônomos e sim trabalhadores em situação de precarização e escravização”, argumentou a Federação Brasileira dos Motociclistas Profissionais, em comunicado. Segundo a entidade, as propostas da Amobitec e MID também não contemplam as questões de segurança e saúde dos entregadores.

A Amobitec informou que vem apresentando documentos e propostas desde o início das discussões, incluindo modelos de integração na Previdência Social e valores de ganhos mínimos. “As empresas associadas continuam abertas ao diálogo e à disposição das partes interessadas com o objetivo de criar um modelo regulatório equilibrado para o trabalho intermediado por plataformas digitais, que busque ampliar a proteção social dos profissionais e garantir a segurança jurídica da atividade”, diz a entidade.

A mesa tripartite - formada por governo, empregadores e trabalhadores - tinha até esta terça-feira como prazo final para chegar a um consenso sobre ganhos mínimos, indenização pelo uso dos veículos, previdência, saúde dos trabalhadores e transparência algorítmica. A reportagem procurou representantes do MTE para comentar sobre o resultado das negociações, mas não obteve retorno.

Nesta sexta-feira (11), é comemorado o Dia do Estudante, no Brasil. A data foi escolhida para homenagear o dia em que o imperador Dom Pedro I (1798-1834) instituiu cursos de Ensino Superior no país. Para comemorar, o LeiaJá separou uma lista com cinco ferramentas do Google para auxiliar no aprendizado dos alunos, veja a lista: 

Drive: O aplicativo de armazenamento permite que o usuário faça backup de documentos, fotos, vídeos, músicas, etc; e acessá-los em qualquer dispositivo móvel através da conta Google. É útil para guardar conteúdo online, como slides, fotos de lousa, entre outros;

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Acadêmico: Mecanismo de pesquisa acadêmica. É possível encontrar artigos científicos, monografias, trabalhos de conclusão de curso, etc; 

Agenda: O app de organização tem opções como: lembretes, tarefas e eventos - sincronizados com a conta do Google. O formato de visualização pode ser alternado entre dia, mês e ano;

Arts & Culture: O Google Arts & Culture possui conteúdo de mais de 2 mil instituições culturais, de 80 países. Os recursos incluem visitas virtuais à exposições, museus, locais históricos, etc. Além disso, é possível transformar uma foto em uma obra de arte, pesquisar por imagem e paleta de cores;

Jamboard: O aplicativo de quadro digital permite que o usuário desenhe com canetas, adicione fotos e notas adesivas, destaque objetos com o ponteiro laser e importe arquivos do G Suite. Alunos, professores e instituições também podem criar equipes compartilhar conteúdo;

Há cerca de um mês, o Meta lançou uma nova rede social chamada “Threads”. A facilidade de publicação e a informalidade da plataforma trazem novas formas para divulgar na rede social.

"É uma proposta semelhante ao Twitter, de oferecer um espaço para discussões em forma principalmente de mensagens de textos, mas também é possível publicar fotos, GIFs e vídeos de até unicidade com Instagram", explica a especialista em marketing e vendas na internet, Camila Silveira

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A plataforma é integrada ao Instagram. Por isso, não é possível criar um perfil na rede do Threads sem ter um Instagram. E caso o usuário deseje excluir sua conta do Threads também deletará o Instagram. De acordo com Silveira, a solução é desativar a conta do Threads temporariamente e não definitivamente. A mesma conduta é aplicada nas postagens.

“Publicar apenas no Instagram e não no Threads pode acabar despencando seu algoritmo inicial. As duas obedecem o mesmo núcleo de engajamento. Pelo protocolo usado em sua criação, no futuro o grupo Meta revela que deverá acontecer uma descentralização na plataforma", esclarece.

Mas como utilizar o Threads para empreender? 

Camila Silveira aconselha as empresas a criar perfis específicos relacionados aos seus produtos, serviços ou áreas de interesse. O objetivo é incentivar a formação de comunidade entre indivíduos e empresas.

"A plataforma possibilita que os usuários se conectem, explorem interesses em comum e troquem ideias, sendo o novo formato dos conhecidos grupos usados no Facebook e esquecidos por muitos no formato do Instagram", diz Silveira.

A especialista afirma que as empresas conseguirão se envolver ativamente nos perfis ao responder perguntas, fornecendo informações úteis, compartilhando conteúdo exclusivo, além de interagir com os usuários.

"A participação demonstra o compromisso com os clientes e oferecer suporte, estabelecendo uma relação de confiança", pontua.

Silveira também destaca que o Threads pode ser um espaço valioso para coletar feedback dos clientes e envolvê-los na cocriação de produtos ou melhorias.

"As companhias podem realizar pesquisas, lançar enquetes e pedir sugestões para aprimorar seus produtos e serviços com base nas necessidades e desejos dos consumidores”, sugere.

"A possibilidade do recomeço dentro de padrões mais direcionados podem trazer uma evolução realista aos empreendedores, que acabaram não tendo os nichos trabalhados de forma assertiva em outras plataformas", finaliza Camila Silveira.

A empresa Vivo está oferecendo 40 vagas de trabalho na área de design para atuação dentro da área de experiência do cliente e em home office. Metade das oportunidades serão reservadas para pessoas com deficiência (PCDs), mulheres, pessoas LGBTI+ e candidatos autodeclarados negros.

Na área de design e produto digital, as opções de atuação são nos cargos de design lead, pd, staff product designer, content design e ux researcher. As oportunidades aparecem para aprimorar a jornada digital dos clientes com novos formatos e melhorias das plataformas digitais e aplicativos.

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Para participar é preciso ter ensino superior, sem restrição de curso de formação, e ter experiência com produto digital. Interessados devem se inscrever até o dia 31 de agosto pelo formulário da internet. O processo seletivo acontecerá no formato online e, os que forem contratados, receberão salário compatível com o mercado.

A empresa fornecerá equipamentos como notebook para os funcionários. Os aprovados também contarão com benefícios como vale refeição, vale transporte, plano de saúde e odontológico, seguro de vida, day off de aniversário, smartphone e desconto especial em linha fixa, banda larga, TV por assinatura e apps.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou, em decisão monocrática, o vínculo de emprego entre a companhia de transporte por aplicativo Cabify e um motorista. Ele derrubou uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, de Minas Gerais, que havia reconhecido o vínculo trabalhista.

Ao acolher o recurso da Cabify, Moraes afirmou que a Constituição permite formas de emprego alternativas à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como a terceirização.

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Para o ministro, a situação do motorista se assemelha à do trabalhador autônomo. A decisão foi assinada na última sexta-feira, 19, e publicada na terça-feira, 23.

"Realmente, a relação estabelecida entre o motorista de aplicativo e a plataforma reclamante mais se assemelha com a situação prevista na Lei 11.442/2007, do transportador autônomo, sendo aquele proprietário de vínculo próprio e que tem relação de natureza comercial", disse Moraes na decisão.

À espera de regulamentação prometida pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva sobre o trabalho por aplicativos, um desafio que tem gerado impasses em todo o mundo, motoristas e entregadores pleiteiam mais garantias de proteção social, porém que não comprometam a autonomia que o trabalho mediado por plataformas proporciona.

Três a cada quatro trabalhadores preferem o modelo atual a um emprego com vínculo CLT. Por outro lado, sete em cada dez contribuiriam para a Previdência caso as empresas empregadoras automatizassem o processo.

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Os números são de uma pesquisa feita pelo instituto Datafolha a pedido de iFood e Uber, com 2,8 mil motoristas e entregadores em todo o País. Segundo o levantamento, 89% aprovam novos direitos, desde que não percam a flexibilidade e possam, por exemplo, continuar a atuar em múltiplas plataformas ao mesmo tempo e escolher quais horários fazer e quais viagens aceitar.

"É importante que a gente conheça o setor profundamente para que a gente possa fazer um debate sobre regulação que leve em conta as condições atuais de vida desses trabalhadores e as especificidades desse modelo de negócio, para que todas as partes envolvidas nesse debate possam ser contempladas", disse Debora Gershon, diretora de política de dados e Relações Acadêmicas do iFood. Segundo ela, a empresa defende a regulamentação do setor desde 2021.

O Brasil tem hoje cerca de 1,7 milhão de motoristas e entregadores por aplicativo, segundo dados do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Regulamentar o setor, porém, será um desafio. O governo instituiu um grupo de trabalho para discutir o tema, mas que anda a passos lentos e tem a legitimidade questionada por parte das entidades de trabalhadores.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que a proposta de regulamentação do governo deve ser enviada apenas no segundo semestre, mas interlocutores já falam que pode ficar para 2024, segundo apurou o Estadão, diante de outras prioridades da agenda econômica. Procurado, o Ministério do Trabalho não comentou a pesquisa.

Resistência

As empresas também devem encontrar resistência nas negociações diante da posição mais crítica do governo ao papel das plataformas. Em diversas ocasiões, o presidente Lula e o ministro Marinho afirmaram que a situação dos trabalhadores "beira trabalho escravo".

"O mundo inteiro está com esse desafio pela frente. Esse tipo de trabalho é um trabalho muito diferente do emprego convencional e é muito elástico no tempo e no espaço. A pessoa trabalha no horário que quer, trabalha para duas, três, quatro plataformas ao mesmo tempo", disse o economista José Pastore, professor da FEA-USP.

Hoje, segundo a pesquisa, 30% dos motoristas e entregadores de aplicativo contribuem com a Previdência por meio de outras ocupações de trabalho e 25% dizem realizar a contribuição como profissional autônomo, em modelos como o MEI (Microempreendedor Individual).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Motoristas e entregadores por aplicativos de Pernambuco aderiram à paralisação nacional dos apps, que foi convocada esta semana, inicialmente em São Paulo. O movimento começou através de influenciadores nas redes sociais e ganhou adesão da Federação dos Motoristas por Aplicativo do Brasil (Fembrapp). A categoria irá paralisar as atividades na próxima segunda-feira (15), nas plataformas Uber, 99 e inDrive. Como principal reinvindicação, os trabalhadores têm o pedido de uma tarifa mínima de R$ 10. 

Os motoristas também pedem mais segurança para trabalhar e respeito por parte das plataformas, que excluem os profissionais da base de parceiros sem direito à defesa (com base nas denúncias feitas pelo suporte interno).   

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O presidente da Associação dos Motoristas e Motofretistas por Aplicativos de Pernambuco (Amape) e diretor de políticas públicas da FEMBRAPP, Thiago Silva, afirma que a adesão está maior do que em todos os outros movimentos realizados no país. “A paralisação está gigante. Entregamos 300 adesivos em menos de 2 horas e grande parte dos motoristas e entregadores já disseram que vão parar e manifestar sua insatisfação através das redes sociais. Uma viagem hoje não paga nem um litro de leite”, disse. 

O perfil do protesto também mudou. Segundo o diretor estadual, em vez de carreatas em marcha lenta e protestos nas sedes das empresas, os motoristas e entregadores irão aproveitar o tempo livre para ficar com a família, fazer a revisão do veículo ou simplesmente descansar.  

Silva detalha os principais pedidos da categoria. “A gente defende a tarifa mínima de R$ 10, para corridas de até três quilômetros além do reajuste do valor repassado ao motorista para R$ 2 por quilômetro rodado. Não é justo as plataformas ficarem com até 60% do valor de uma viagem, banir o motorista injustamente e ainda por cima, colocar no carro uma pessoa que a gente sequer conhece”, sentenciou. 

A paralisação nacional terá início às 4h do dia 15 de maio e se estenderá até às 4h do dia 16 de maio. Em Pernambuco, participarão do movimento as cidades do Recife e Região Metropolitana, Vitória de Santo Antão, Caruaru, Garanhuns e Petrolina, além de Porto de Galinhas, em Ipojuca. 

Motoristas de aplicativos de transporte ameaçam parar na próxima segunda-feira (15) por 24 horas, em protesto contra a defasagem dos repasses do valor da corrida pelas empresas.

A paralisação está sendo convocada pela Federação dos Motoristas de Aplicativos do Brasil (Fembrapp) e pela Associação dos Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp). A expectativa de adesão é de 70% da classe em todo o País. Nacionalmente, existem mais de 2 milhões de motoristas ativos. No Estado de São Paulo, são R$ 36,7 mil.

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"O valor repassado pelas plataformas para os motoristas segue congelado desde 2015, 2016 enquanto as plataformas aumentaram os preços para os passageiros", afirma Eduardo Lima de Souza, presidente da Amasp e diretor da Fembrapp.

Lima exemplifica que numa corrida que, em 2016, custava R$ 10 para o passageiro, o motorista embolsava R$ 7,50. Hoje, a mesma corrida sai por cerca de R$ 14 para o passageiro, e o motorista fica com quase R$ 7. "Há casos em que o desconto para o motorista chega a 60%."

Nesse período, Lima lembra que a inflação do carro subiu. Houve aumento do preço do combustível, óleo, aluguel ou financiamento do veículo. "Está inviável trabalhar", afirma o presidente da Amasp.

De acordo com o comunicado da entidade anunciando a paralisação, houve inúmeras tentativas de negociação com as empresas de aplicativos, mas não foram bem sucedidas. "Vimos a necessidade de realizar a paralisação na tentativa de termos nossas reivindicações atendidas", diz o informe.

Lima lembra que os usuários de transporte por aplicativo poderão ter dificuldades de usar esse meio de transporte na próxima segunda-feira, com cancelamento de corridas, aumento do tempo de espera e valor do deslocamento. "Estamos avisando, pois não queremos que os usuários sejam surpreendidos."

Procuradas, as assessorias da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que reúne empresas de soluções tecnológicas de transporte de pessoas e de bens, e da 99 informaram que, no momento, não vão se manifestar sobre a paralisação. A Uber não retornou os contatos da reportagem.

Os legisladores do Parlamento Europeu votam, nesta quinta-feira (9), um projeto de regulamento sobre Inteligência Artificial (IA), um documento ambicioso que está sendo objeto de uma intensa discussão técnica e aborda a questão dos chatbots, como o ChatGPT.

A União Europeia (UE) pretende ser o primeiro bloco no mundo a adotar um marco legal integral para limitar os excessos da IA e, ao mesmo tempo, garantir a inovação.

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Entre as preocupações centrais da iniciativa europeia estão a difusão de conteúdos perigosos, a manipulação da opinião pública mediante a criação de imagens falsas e sistemas de vigilância em massa.

O grande público descobriu seu imenso potencial no final do ano passado com o lançamento do gerador de conteúdo editorial ChatGPT, da empresa californiana OpenAI, capaz de escrever ensaios, poemas, ou traduções, em apenas alguns segundos.

Diante dessas rápidas mudanças, a Comissão Europeia propôs um projeto de lei geral há dois anos, e os países do bloco definiram sua posição apenas no final de 2022. Agora, os eurodeputados definirão sua posição nesta votação.

O novo passo vai abrir uma fase de difíceis negociações entre os europarlamentares e os países-membros e, por isso, a vice-presidente da Comissão Europeia, Margrethe Vestager, pediu na segunda-feira que não se perca tempo.

"Eu realmente espero que possamos terminar [as negociações] este ano", disse ele.

O atraso se explica, em parte, pela irrupção no debate público das chamadas Inteligências Artificiais de propósito geral, capazes de realizar uma ampla variedade de tarefas, incluindo IAs generativas como o ChatGPT.

- Discussão complexa -

Em sua proposta, os eurodeputados querem forçar os provedores a implementarem proteções contra o conteúdo ilegal e revelar os dados protegidos por direitos autorais usados para desenvolver seus algoritmos.

Também querem proibir os sistemas de reconhecimento de emoções e eliminar a identificação biométrica remota de pessoas em locais públicos por parte das autoridades. Pretendem, ainda, proibir a coleta em massa de fotos na Internet para treinar algoritmos sem o consentimento das pessoas envolvidas.

Para o eurodeputado liberal romeno Dragos Tudorache, um dos relatores do projeto, é um “texto muito complexo e adicionamos um novo regime de regras dedicadas à IA generativa”.

O cerne do projeto consiste em uma lista de regras impostas apenas aos aplicativos que serão considerados de "alto risco" pelas próprias empresas.

Para Pierre Larouche, especialista em direito digital da Universidade de Montreal e pesquisador do Centro de Regulação na Europa (CERRE, na sigla em inglês), os eventuais riscos da IA generativa não requerem tratamento separado.

"Não vejo a razão do Parlamento. Não vejo como esses riscos diferem do que já havia sido antecipado" na proposta lançada pela Comissão há dois anos, disse o especialista à AFP.

Apresentada em abril de 2021, a proposta da Comissão Europeia já pressionava por uma marco para os sistemas de Inteligência Artificial que interagem com humanos. Assim, impunha-se o controle humano sobre a máquina, a divulgação de documentação técnica, ou mesmo a implantação de um sistema de gestão de riscos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (4) que o Estado deve oferecer proteção social aos trabalhadores de aplicativos. Ele discursou na sede do Itamaraty, durante o relançamento do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável.

"Não sou contra o trabalho em aplicativos", disse o petista. "A única coisa que eu quero é que o Estado garanta seguridade social para os trabalhadores", declarou. O petista afirmou que é necessária a busca por um mundo do trabalho "mais civilizado". Também falou em repensar as relações de trabalho mediadas pelas plataformas.

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O tema foi recorrente na campanha presidencial do ano passado que levou Lula de volta ao Palácio do Planalto. Na segunda-feira, dia 1º de maio, o petista criou um grupo para discutir a regulamentação do trabalho por aplicativos.

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) e do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) apontou que, no Brasil, cerca de 1,660 milhão de pessoas trabalham como motoristas e entregadores por meio de aplicativos no Brasil. Do total, 1.274.281 são motoristas e 385.742 entregadores.

De acordo com o estudo, realizado em 2022, a remuneração média mensal estimada para as duas categorias representa ganhos superiores aos praticados pelo mercado para pessoas com o mesmo perfil socioeducacional em jornadas integrais. A renda líquida média dos motoristas varia entre R$ 2.925 e R$ 4.756 e, para os entregadores, entre R$ 1.980 e R$ 3.039 estimando uma jornada de 40 horas semanais.

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A variação ocorre conforme o tempo de ociosidade (período em que estão on-line nos aplicativos sem realizar corridas ou entregas). O salário-mínimo no período da realização da pesquisa era de R$ 1.212.

Já em relação à jornada, a pesquisa apontou que os motoristas trabalham em média entre 22 e 31 horas semanais, enquanto a jornada dos entregadores oscila entre 13 e 17 horas semanais, nos dois casos a variação ocorre considerando tempo de ociosidade. Vale lembrar que as estratégias de engajamento variam muito entre os trabalhadores. Alguns têm as plataformas como trabalho exclusivo, outros como trabalho complementar.

“Em um momento em que governo, trabalhadores e empresas se preparam para discutir maneiras de regular o trabalho em plataformas, percebemos que há na sociedade um desconhecimento muito grande sobre esse tipo de atividade e esperamos contribuir para o debate com informações precisas e abrangentes”, explica André Porto, diretor-executivo da Amobitec.

A pesquisa apontou ainda que, embora 43% dos motoristas estivessem desempregados, 57% tinham uma atividade econômica prévia ao iniciarem o trabalho por meio de plataformas, a maioria com registro em carteira. Desses, 31% a mantiveram depois de começar as atividades com os aplicativos e 26% abandonaram essa atividade prévia para se dedicar exclusivamente aos aplicativos.

Outra revelação feita pelo estudo foi que 67% dos entregadores tinham alguma atividade econômica antes de começar a trabalhar com aplicativos, 52% com carteira assinada e 31% estavam desempregados. Observa-se ainda que 27% já trabalhava com entregas, encontrando nas plataformas uma nova alternativa para gerar renda.

No momento da pesquisa, quase a metade dos entregadores afirmou estar exercendo outra ocupação, sendo 50% destes com carteira assinada, enquanto 52% declararam se dedicar exclusivamente aos aplicativos. O dado corrobora a importância dada por 60% dos entregadores à flexibilidade e à autonomia oferecidas pelos aplicativos, seguida pelos ganhos (43% dos respondentes) e pela liberdade de trabalhar com motocicleta (38%). 80% afirmam que pretende continuar trabalhando com as plataformas.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu em flagrante nesta segunda-feira, 13, três homens, de 26, 27 e 29 anos, suspeitos de integrar uma quadrilha que usava corridas por aplicativo para sequestrar e extorquir mulheres na Grande São Paulo. Conforme o portal g1, algumas vítimas também foram abusadas sexualmente. Uma mulher de 46 anos, que foi mantida refém após solicitar uma corrida nos Jardins, na zona oeste, foi libertada na noite de segunda.

As prisões, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), foram feitas por agentes da Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), da 4ª Delegacia Seccional da Zona Norte. Eles já estavam monitorando o grupo de forma prévia. Os três homens foram detidos na Vila Curuçá, na zona leste de São Paulo. O trio estaria a caminho do cativeiro para onde a mulher seria levada.

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Conforme a polícia, os agentes identificaram que os suspeitos faziam parte de uma quadrilha que utilizava corridas por aplicativo para sequestrar mulheres. Dois veículos usados pelo trio, um HB20 e um Voyage, foram acompanhados pelos policiais enquanto agiam na região do bairro do Jardins, área nobre da capital. Um dos veículos seria usado na corrida em si e outro para dar suporte no sequestro.

Durante a abordagem, um dos suspeitos apontou uma arma de fogo na direção dos agentes, segundo a secretaria. A polícia não especifica se chegou a ocorrer troca de tiros. O homem também teria tentado atropelar os policiais civis e militares envolvidos na ocorrência.

Três criminosos foram capturados na zona leste e conduzidos para a delegacia, onde permanecem à disposição da Justiça. Uma mulher de 46 anos foi libertada. O caso foi registrado como organização criminosa, roubo, extorsão mediante restrição de liberdade da vítima e tentativa de homicídio na 4ª Delegacia Seccional da Zona Norte. As investigações prosseguem.

Como mostrou o Estadão no começo deste ano, os sequestros estão em alta em São Paulo. Puxado pelo Pix, ferramenta de pagamento instantâneo, e pelo "Golpe do Amor", modalidade que embosca vítimas em falsos encontros, esse tipo de crime atingiu o maior patamar em 15 anos no Estado.

O Deputado Federal, Coronel Meira (PL/PE) protocolou nesta segunda-feira (13) um Projeto de Lei que autoriza os municípios brasileiros a regulamentar a atuação de motociclistas condutores por aplicativo. A proposta foi elaborada pelo vereador de Garanhuns, Thiago Paes (PL/PE) depois de conversas com profissionais do setor.

A legislação federal determina que os gestores municipais cuidem da regulamentação do serviço, no entanto, a Lei 12.587 só faz menção aos condutores de veículos de quatro rodas. A possibilidade de aceitar ou não o serviço por aplicativo em motocicletas colocava os municípios em uma situação de insegurança jurídica. Em Garanhuns/PE, especificamente, a situação vem ocasionado multas e perseguição por parte da gestão municipal.

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"Como se sabe, o Brasil passa por um momento de recuperação pós-pandemia e, neste momento de crise e muito desemprego, se faz importante abrirmos novos campos de trabalho para ajudar a população a pagar as contas e levar comida para dentro de casa", disse Meira.

"Fico triste ao ver que em algumas cidades do Brasil, há prefeitos, como o de Garanhuns, Sivaldo Albino (PSB), querendo impedir que motociclistas possam trabalhar por serviço de aplicativo, se justificando de que a lei federal não permite sua regulamentação. Para mim, é falta de sensibilidade do gestor. Neste intuito, procurei o Deputado Federal, Coronel Meira, que nos recebeu em seu gabinete, em Brasília/DF, e, prontamente, comprou a briga em nome destes trabalhadores, pais de família. O Coronel Meira afirmou que entrará com uma emenda junto à Lei 12.587 para que todos os motociclistas possam ser incluídos, acabando de vez com essa perseguição dos maus gestores contra os trabalhadores.", comentou Thiago Paes.

"Não podemos deixar de promover o crescimento do emprego e da renda. Nosso Brasil precisa se levantar economicamente e estes motociclistas precisam encontrar alternativas para trabalhar e cumprirem sua missão familiar. O trabalho de mototáxi é muito antigo, porém, ainda falta regulamentação junto aos serviços de aplicativos; fizeram a lei para os condutores de veículos de quarto rodas e esqueceram dos motociclistas. Nosso jurídico já produziu a emenda para que possamos dar seguimento e encaminhamento para inclusão do pedido, junto à Câmara Federal; desta forma, uma vez aprovado, todos os municípios brasileiros serão obrigados a regulamentar o serviço por aplicativo beneficiando dessa forma, todos os motociclistas da Nação", concluiu Meira.

*Da assessoria 

Na última semana, o Spotify lançou uma nova ferramenta de playlist personalizada, chamada “DJ” - feita pela inteligência artificial e baseada nas preferências do usuário do aplicativo.

Por enquanto, o recurso está disponível na versão beta dos Estados Unidos e Canadá. Ainda não há data de lançamento no Brasil. A programação do app será atualizada constantemente, com base no feedback do público.

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O “DJ do Spotify” escolherá as músicas mais recentes e também os hits mais antigos. Além de analisar o que usuário pode gostar, fornecendo uma seleção exclusiva. 

O modelo de voz do DJ é inspirado no Head of Cultural Partnerships do Spotify, Xavier “X” Jernigan, que atuou como um dos apresentadores do programa matinal do streaming “The Get Up”.

Entre outras playlists personalizadas estão do aplicativo: Caminho Diário, Daily Mix, Mix de gêneros e humor e a retrospectiva no final de cada ano.

Assista ao vídeo do anúncio: https://youtu.be/ok-aNnc0Dko

Férias de janeiro pedem passear com os amigos ou família, sair para viajar ou simplesmente colocar as vontades em dia. Para isso, nada melhor do que uma ajudinha por parte da tecnologia, seja para organizar fotos, programar gastos ou mesmo criar aquela playlist para curtir na praia ou na montanha. Confira a seguir algumas opções: 

VSCO – Ao começar com uma indicação para as fotos, o VSCO é um dos editores mais famosos e completos disponíveis nas lojas de aplicativos iOS e Android. Com filtros excelentes mesmo na versão gratuita, o app ainda permite uma série de edições que vão além das disponibilizadas no Instagram. Vale a pena utilizar para deixar aquela foto com o contraste que deseja, ainda levando em consideração as cores chamativas nas férias de verão.  

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CapCut – Ele é um bom editor de vídeos. Surge como um dos programas mais inteligentes para edição de vídeo no celular atualmente. Seja para fazer um Reels ou um vídeo para o TikTok, o CapCut é o queridinho das pessoas e não pode faltar na sua lista de download antes de viajar. Uma sugestão é gravar vídeos curtos e depois juntá-los no CapCut para ter um vídeo completo, de todos os dias, da viagem nas férias.  

Waze – O app de mobilidade informa rotas para localidades. Se você está de carro em outra cidade ou foi passear em um lugar que não conhece, o Waze é o melhor indicado, pois indica ruas com trânsito intenso e tem um sistema de compartilhamento de informações em tempo real entre usuários.  

TripAdvisor – Diferente do que muitas pessoas conhecem, esse app vai muito além das funcionalidades básicas de uma viagem. É o planejador de viagens mais conhecido do mundo, com uma base enorme de informações práticas e fáceis. Nele, é possível ver imagens, avaliações e muito conteúdo compartilhado por outros usuários durante o passeio em um determinado destino. As funções dele contam com reservar um local para se hospedar, comprar um voo, descobrir um lugar novo, encontrar outras indicações, entre outras.  

Spotify – Esse app de música é indicado por ser um dos mais utilizados no Brasil em streaming nessa área. No caso do Spotify, você pode ouvir músicas com propagandas e em ordem aleatória no plano gratuito. No plano premium, é possível ouvir milhões de artistas, podcasts e músicas do mundo todo sem interrupções. O YouTube surge como uma ótima opção “concorrente”. 

VOLO – Para registrar a memória das férias sem recorrer às redes sociais, o VOLO é ideal para isso. Com esse app, você pode organizar suas fotos, registrar rotas realizadas e fazer anotações. Quase como um caderno de viagem interativo que você pode compartilhar com a comunidade e ver o que outras pessoas estão publicando.  

SplitWise – É o app ideal para viagens em um grande número de pessoas. Ele te ajuda a otimizar os gastos de todo o grupo ou família, especialmente quando um faz o pagamento pelo outro, gerando confusão entre o grupo. Com isso, o app é justo: você cadastra aquilo que pagou por todos, assim como os demais integrantes da equipe. O app calcula com base no pagamento e dívida, quanto cada pessoa deve para a outra. Depois, é só fazer o pagamento, que o recebedor confirma e todos se acertam.  

 

Diabetes é uma doença causada pela falta ou insuficiência na absorção de insulina, hormônio importante para transformar a glicose em energia para o corpo. Segundo dados da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), cerca de 13 milhões de brasileiros vivem com a doença. O número de casos no Brasil aumentou 26,61% em dez anos, de acordo com o Atlas do Diabetes. Para combater, é necessário que a pessoa mude a alimentação. Assim, para melhorar a dieta e ajudar a rotina, aplicativos de saúde podem ser úteis e por isso a equipe do LeiaJá selecionou três plataformas para ajudar a combater a diabetes através da alimentação. Confira a seguir:  

MySugr - Disponível em Android e iOS, o aplicativo registra dados e permite coletar informações terapêuticas todos os dias, além de mostrar refeições, dietas, consumo de carboidratos, nível de glicemia e insulina. A plataforma digital também tem uma versão mySugr PRO que possibilita relatórios em PDF e Excel. Lembretes de glicemia, possibilidades de registrar as refeições são algumas das opções para quem deseja ter a versão paga.  

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Controle de glicose - Disponível em Android e iOS, o aplicativo gratuito e com anúncios funciona como uma ferramenta para ajudar pessoas que sofrem com a desregulação da glicose acima de dez anos de idade. Nesta plataforma, é possível ter dados do nível de glicose, configuração de alarmes, informações de alimentos permitidos e não permitidos, tabela informativa de valores de glicose e outras opções. Gratuito.

 One Drop - Disponível apenas para Android, o aplicativo gratuito é destinado para pessoas com pré-diabetes, diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e pressão alta. Além disso, é possível ter a versão PRO que possibilita um treinamento individual, aprendizagem interativa e indicação de glicose. Gratuito. 

Um dia após a CPI dos Aplicativos aprovar relatório das investigações feitas sobre empresas que prestam este tipo de serviço, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), publicou no Diário Oficial da Cidade de São Paulo de terça-feira (13) decreto com novas regras sobre o uso de carros de aplicativos na capital paulista. As mudanças começaram a valer a partir do dia da publicação do decreto.

Entre as exigências previstas, os carros de aplicativos devem ter no máximo dez anos de fabricação - antes eram cinco - e realizar vistoria e inspeção técnica veicular de acordo com os parâmetros e frequência definidos pelo município.

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De acordo com a Prefeitura de São Paulo, as alterações no decreto tem como objetivo aumentar a segurança do serviço. "Também proporcionar um maior controle sobre as condições da frota de veículos de aplicativo que circula na cidade. As alterações ainda dependem de regulamentação pelo Comitê Municipal de Uso do Viário (CMUV)", disse em nota.

Veja quais são as novas regras para motoristas e empresas de aplicativos:

- Comprovar a emissão e a manutenção do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRVL) no Município de São Paulo, se o veículo for de empresa, ou no município de residência do motorista, se o carro for de pessoa física.

- Realizar vistoria e inspeção técnica veicular, conforme os parâmetros e frequência definidos pelo CMUV.

- Operar veículo motorizado com, no máximo, dez anos de fabricação. No decreto de 2016, a permissão era até cinco anos.

Em nota, a Uber afirma que o novo decreto ampliando a idade veicular em São Paulo traz avanços importantes porque leva em consideração a realidade econômica e o envelhecimento da idade média da frota brasileira.

Já sobre a exigência de vistoria, segundo o aplicativo, não há previsão na Lei Federal 13.640, que regulamentou os aplicativos e que baliza as regulações municipais, conforme entendimento consolidado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Por isso, ainda em 2019, essa exigência de inspeção veicular já havia sido suspensa no município por decisão judicial", acrescentou.

Com relação à proposta de restringir a prestação de serviço de transporte privado a veículos de determinadas municipalidades, o decreto, de acordo com a Uber, apresenta um retrocesso para a regulação paulistana. "Também não está previsto na lei federal e o decreto pretende não apenas impedir que mais pessoas possam gerar renda, como desintegra a mobilidade de regiões conturbadas como São Paulo. A proposta para restringir o emplacamento está suspensa pela Justiça desde 2018", reforçou em nota.

CPI dos Aplicativos

Na segunda-feira, 12, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Aplicativos aprovou, por unanimidade, o relatório final das investigações com recomendações sobre transporte por aplicativos e delivery na capital paulista.

O Legislativo cita, especialmente, a necessidade de revisão da regulamentação dos serviços de transporte de passageiros e uma nova regra para os serviços de entregas, melhores condições trabalhistas e a urgência de uma legislação de seguridade social voltada para essas categorias, de acordo com informações da Câmara Municipal de São Paulo.

A CPI foi instaurada no começo de 2021 e, ao longo de quase dois anos, investigou a atuação das plataformas de aplicativos e de entregas na cidade de São Paulo.

Ainda de acordo com a Câmara Municipal de São Paulo, de forma a garantir que as informações obtidas durante as investigações tenham o devido alcance, as recomendações deverão ser enviadas ao Congresso Nacional, para que as discussões sobre os aplicativos de transporte e delivery ocorram em âmbito federal, e à Prefeitura de São Paulo, para que o município faça uma auditoria no pagamento do preço público por quilômetro rodado pelos aplicativos de transporte desde 2016.

O documento está sendo encaminhado ainda ao Ministério Público Estadual, à Justiça trabalhista, às empresas de aplicativos de transporte e delivery, às entidades representativas e aos órgãos trabalhistas.

Conforme a Câmara, as investigações motivaram o retorno das sedes de Uber e 99 para São Paulo, ainda durante a CPI, após as duas empresas terem se mudado anteriormente para Osasco. Os membros da CPI investigaram a possibilidade de a mudança ter ocorrido por razões fiscais, uma vez que a alíquota de Imposto Sobre Serviços (ISS) recolhida em Osasco, na região metropolitana, seria menor do que na capital paulista, o que configuraria evasão fiscal.

Também está no relatório final da CPI a necessidade de buscar estabelecer, junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), que empresas como Uber e 99 devam ser enquadradas como de transporte, e não de tecnologia - o que mudaria o status tributário delas junto ao município.

Ainda segundo a Câmara, recomendam-se também melhores condições trabalhistas para motoristas e entregadores, com controle de horas trabalhadas para que não façam longas jornadas, o aumento do imposto cobrado por quilômetro rodado na cidade e mais clareza nas políticas de segurança desenvolvidas pelas plataformas para motoristas e passageiros.

O que diz a Prefeitura de São Paulo

A Prefeitura de São Paulo afirma que ainda não recebeu o relatório final da CPI e que todas as conclusões e recomendações que constam no documento serão devidamente analisadas.

O Comitê Municipal de Uso do Viário já havia definido em reunião realizada em 5 de outubro que as empresas de transporte por aplicativo deverão apresentar anualmente um relatório emitido por auditoria independente que ateste a veracidade dos dados e valores repassados ao poder público.

O comitê é formado por representantes da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (Setram), Secretaria do Governo Municipal (SGM), da Secretaria Municipal da Fazenda (SF), Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) e da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Siurb).

O que diz a Uber

Sobre a CPI dos Aplicativos, a Uber considera que as afirmações feitas pelos vereadores não são verdadeiras e não trazem provas. "Após quase dois anos desde que foi instaurada, a CPI dos Aplicativos termina com conclusões vazias, baseadas numa aparente vontade política duvidosa de denunciar sem fundamentos empresas que contribuem com São Paulo e que facilitam a vida de pessoas que se deslocam e que geram renda na cidade", diz a empresa.

A Uber reforça que segue a legislação brasileira, e que todos os pagamentos devidos ao município de São Paulo foram e são efetuados à Prefeitura em conformidade com a regulação.

"Desde que chegou a São Paulo, a Uber já contribuiu com mais de R$ 1 bilhão em tributos e taxas municipais. Um estudo deste ano feito pela Public First sobre o impacto da Uber no Brasil constatou que, somente em 2021, a plataforma gerou R$ 7 bilhões de valor para a economia da cidade de São Paulo", disse em nota.

A Uber afirma ainda que reforça o seu compromisso com o município de São Paulo e reitera que seguirá defendendo o desenvolvimento da mobilidade urbana por meio de soluções tecnológicas e inovadoras que beneficiem a todos.

O que diz a 99

A 99 afirma que recebeu e que irá analisar o relatório final da CPI dos Aplicativos. A empresa adianta que cumpre integralmente a legislação vigente e está rigorosamente em dia com pagamentos de todos os tributos, como ficou comprovado inúmeras vezes diante da Comissão. "Como ocorreu durante todo o funcionamento da CPI, a 99 segue à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos que sejam necessários e para debater com as autoridades quaisquer aprimoramentos na regulação do transporte privado individual de passageiros por aplicativos que resultem em melhores condições para os passageiros, os motoristas e as cidades em que opera", disse em nota.

O que diz o iFood

Em nota, o iFood disse que valoriza o processo aberto pela CPI e segue comprometido em manter o diálogo aberto para buscar oportunidades para todos os 200 mil entregadores que trabalham e geram renda com a plataforma. "O objetivo da CPI, assim como o nosso, é a discussão de pautas propositivas - e ela tem sido bem-sucedida nesse propósito. Como empresa brasileira, entendemos nossa responsabilidade e estamos fazendo a nossa parte, colaborando também no debate sobre um marco regulatório que garanta melhorias para os trabalhadores e que traga segurança jurídica para as empresas do setor", acrescentou a empresa de delivery.

De acordo com o site WBetaIfo, o WhatsApp está realizando testes para a função de mensagens de texto com visualização única. O recurso beta está disponível para alguns usuários na atualização do Android 2.22.25.20.Por enquanto, no aplicativo apenas é possível enviar fotos e vídeos de visualização única - o que ganhou uma atualização recentemente, que bloqueia os usuários de realizarem capturas de tela em mídias de visualização única.Esta última foi anunciada em 2021 e chegou para dispositivos IOS e Android neste mês. Porém, a mesma funcionalidade para o envio de textos ainda não possui data de lançamento.Entre as últimas novidades da app, estão: mandar mensagens para si mesmo, criar avatares e enquetes, e a aba de “Comunidades”.

O Guiabolso, aplicativo de organização financeira entre instituições bancárias, terá suas atividades encerradas em novembro pelo PicPay. Todas as funções do Guiabolso foram integradas ao aplicativo original do PicPay e os usuários do app em desligamento poderão fazer o download das suas informações em uma planilha com os dados categorizados.

O PicPay adquiriu o Guiabolso em 2021 e iniciou o processo de integração das funções entre os apps antes de começar o processo de desligamento. As funcionalidades de oferta de crédito, consulta de CPF e gestão financeira já foram totalmente integradas no app da PicPay junto com seus serviços originais.

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Em seu blog institucional, a empresa justifica que o encerramento das atividades do Guiabolso tem justificativa: “O objetivo é centralizar todas as funcionalidades, serviços e produtos em um único app, que é ainda mais completo”, explica a assessoria. 

Os usuários do Guiabolso serão avisados do fim do aplicativo e poderão fazer o download de suas informações antes do desligamento na aba “extrato” do app. Os dados armazenados dos usuários no app serão excluídos ou anonimizados, afirma a assessoria através do blog oficial.

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