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A empresa Meta alertou nesta sexta-feira (07) que um milhão de usuários do Facebook baixaram ou utilizaram aplicativos que aparentam ser inofensivos em primeiro momento, mas são criados para roubar sua senha de acesso à rede social.

"Vamos avisar um milhão de pessoas que podem ter sido expostas a esses aplicativos, o que não quer dizer necessariamente que tenham sido hackeadas", disse David Agranovich, diretor da equipe de segurança cibernética da Meta, durante uma entrevista coletiva.

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Empresa matriz do Facebook e Instagram, a Meta mapeou desde o início do ano mais de 400 aplicativos "maldosos". Eles estão disponíveis para smartphones operados com os serviços operacionais da Apple e do Google, o iOS e Android, respectivamente.

"Esses aplicativos estavam presentes na Google Play Store e na App Store da Apple, e se passavam por ferramentas de edição de fotos, jogos, VPN e outros serviços", a companhia especificou em um comunicado.

Uma vez instalados no telefone, esses aplicativos solicitavam aos usuários do Facebook suas credenciais para utilizar os recursos.

"Eles tentaram incentivar o fornecimento de informações confidenciais das pessoas, para permitir que hackers acessassem suas contas", resumiu Agranovich, que avaliou que os desenvolvedores desses aplicativos buscavam outras senhas, não apenas do Facebook.

"O objetivo parecia ser relativamente indiscriminado", destaca ele. Tratava-se de "obter o maior número possível" de senhas.

A empresa declarou ter compartilhado suas descobertas com a Apple e o Google.

A Apple não respondeu às solicitações da AFP, já o Google afirmou ter retirado da Play Store maioria dos aplicativos pontuados pela Meta.

"Nenhum dos aplicativos identificados no relatório estão disponíveis na Google Play", escreveu um porta-voz do Google à AFP.

Mais de 40% dos aplicativos indicados serviam para edição de fotos. Outros eram simples ferramentas, como transformar seu celular em uma lanterna, por exemplo.

Agranovich recomendou que os usuários sejam cuidadosos quando um aplicativo pedir senhas sem nenhuma razão válida ou fizer promessa "boa demais para ser verdade".

Faltando dois dias para o 1º turno das eleições gerais no Brasil, que ocorre no próximo domingo (2), a população brasileira tem à disposição uma série de aplicativos que podem auxiliar na obtenção de informações e acesso a diversos serviços. Eles podem ser usados durante e após as eleições e ajudam a dar mais transparência a todo o processo eleitoral. 

Os apps da Justiça Eleitoral são gratuitos e estão disponíveis nas principais lojas de aplicativo de smartphones e tablets. A recomendação é que os aplicativos sejam baixados até este sábado (1º), porque alguns deles, como o e-Título, não estarão disponíveis para serem baixados no dia do pleito.

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Resultados

Um desses aplicativos é o Resultados. Pelo aplicativo, qualquer pessoa poderá acompanhar a apuração dos votos nos 26 estados e no Distrito Federal. Uma versão da ferramenta também pode ser acessada diretamente em uma página da internet.

No dia da eleição, as consultas podem ser feitas por nome da candidata ou do candidato ou pelo cargo em disputa. O aplicativo informará, em tempo real, os nomes de quem for eleito ou daqueles que vão disputar o 2º turno. Também será possível verificar os índices de comparecimento e abstenção, a quantidade de votos válidos, brancos e nulos, além do número de seções totalizadas.

O eleitorado poderá acompanhar ainda informações sobre as urnas eletrônicas, como os Boletins de Urna e o Registro Digital de Voto. A divulgação dos votos começará às 17h, no horário de Brasília. Este ano, o horário das eleições será unificado em todo o país e, por isso, a apuração dos resultados já poderá ser conferida após o encerramento da votação, sem necessidade de aguardar o encerramento em estados com o fuso horário diferente do de Brasília, como ocorria em anos anteriores. 

Boletim na mão

Com o aplicativo Boletim na Mão, qualquer pessoa poderá conhecer os resultados apurados diretamente nas urnas eletrônicas. Isso porque a plataforma oferece, de forma rápida e segura, os conteúdos dos Boletins de Urna (BU) impressos no encerramento das atividades de votação em cada seção eleitoral. 

O documento traz o total dos votos recebidos por cada candidata ou candidato, dos votos nulos e em branco e das abstenções ocorridas naquela seção eleitoral, entre outras informações. Os Boletins de Urna têm um QR Code que pode ser lido pelo aplicativo Boletim na Mão e mostrar os votos contabilizados especificamente na urna consultada. 

e-Título

e-Título é a plataforma em que o cidadão pode acessar a versão digital do título de eleitor. O aplicativo informa o endereço do local de votação e fornece informações sobre a situação eleitoral. Além disso, o app possibilita emitir certidões de quitação e de crimes eleitorais, pode ser usado ainda para justificar ausência no dia da votação, entre outros serviços. 

Quem tem a biometria coletada pela Justiça Eleitoral pode comparecer à seção de votação e apresentar apenas o e-Título para poder ser identificado. Caso não tenha biometria, é necessária a apresentação de um documento oficial com foto para poder votar. 

Pardal

Outro aplicativo sugerido pela Justiça Eleitoral é o Pardal, que estimula as pessoas a atuarem como verdadeiros fiscais da eleição, para coibir propaganda irregular de campanha e outros crimes.

A ferramenta permite que a pessoa faça a denúncia em tempo real. Após baixar o app, é possível fazer fotos ou vídeos e enviá-los para a Justiça Eleitoral como forma de subsidiar a denúncia.

O Pardal possibilita que as denúncias com indícios de irregularidade sejam encaminhadas ao Ministério Público Eleitoral (MPE) para averiguação. O app também pode ser baixado por formulário web nas páginas da Justiça Eleitoral.

Tira-Dúvidas

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibiliza também o Tira-Dúvidas do TSE, como é conhecido o robô virtual no aplicativo de mensagens WhatsApp, para prestar esclarecimentos e fornecer informações sobre o processo eleitoral e as eleições deste ano em tempo real.

Por meio do chatbot, um tipo de assistente virtual, qualquer pessoa cadastrada recebe checagens sobre notícias falsas e informações sobre serviços da Justiça Eleitoral.

Para ter acesso à ferramenta, basta que a pessoa interessada adicione o telefone +55 61 9637-1078 à lista de contatos do WhatsApp ou acesse por meio do link. Aí é só mandar uma mensagem para o assistente virtual.

Alerta de Desinformação

Por fim, o TSE ainda mantém o Sistema de Alerta de Desinformação Contra as Eleições, em que é possível comunicar à Justiça Eleitoral o recebimento de notícias falsas, descontextualizadas ou manipuladas sobre as eleições ou o sistema eletrônico de votação.

As denúncias coletadas são repassadas às plataformas digitais e às agências de checagem para que promovam uma rápida contenção das consequências nocivas da desinformação. Dependendo da gravidade, os casos também podem ser encaminhados ao Ministério Público Eleitoral e demais autoridades, para a adoção das medidas legais cabíveis.

Passageiros prejudicados pela greve reclamaram que, a exemplo do que ocorreu há 15 dias, as tarifas dos aplicativos de transporte dobraram e até triplicaram de preço. A saída foi dividir as corridas do serviço privado. No Terminal Bandeira, no centro, foi o que fizeram as amigas Natália Pereira, de 24 anos, e Carla Santos, de 26, que decidiram compartilhar o transporte até Santo Amaro, na zona sul. O valor ficou em R$ 49. Normalmente, elas usariam o ônibus.

A assistente administrativa Maria de Fátima Santos, de 32 anos, queria sair do bairro Limoeiro e chegar à região do Aricanduva, ambos na zona leste. Depois de fazer simulações pelos aplicativos de transporte, quase desistiu. O percurso que normalmente custa R$ 20 sairia pelo dobro do valor. Sem opções, decidiu pagar. "É uma consulta médica que não posso perder", justificou.

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Na zona sul, a atendente de telemarketing Simone Pereira Lopes, de 19 anos, decidiu chamar um carro de aplicativo do terminal Santo Amaro. Pagou R$ 30 em uma corrida que sairia normalmente por R$ 18 até a Chácara Santo Antônio.

Na zona norte, o vendedor Wellington Henrique queria sair do Imirim até as proximidades da Marginal Tietê. Na cotação, ele se assustou. "Deu 50 quando o normal seria 20." O pico dos preços ocorreu entre 7 e 9 horas. Procuradas, as empresas afirmam que o valor é dinâmico e varia de acordo com a demanda.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quem precisou utilizar o transporte por meio de aplicativos, como Uber e 99, como alternativa diante da greve dos motoristas de ônibus iniciada à zero hora desta terça-feira (14), na capital paulista, se assustou com os preços praticados. Hoje pela manhã, usuários já apontavam que os valores das corridas mais que dobraram.

Nas redes sociais, há relatos de pessoas se queixando dos reajustes. Em algumas simulações, uma corrida entre Ermelino Matarazzo e Vila Curuçá, dois bairros próximos na zona leste paulistana, que em dia normal sairia por R$ 15, chegou a aparecer no valor de R$ 41, pela manhã. Percursos mais longos - de São Miguel Paulista, zona leste ao Brooklin, zona sul - em torno de R$ 60 em dias normais, estavam acima de R$ 110. Nos aplicativos, constam agora que os preços estão "um pouco mais altos" do que o normal.

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Em nota, a Uber diz que os chamados preços dinâmicos são praticados quando há aumento de demanda. A empresa faz ofertas para os motoristas parceiros terem ganho e possam rodar pela cidade, mesmo em razão do maior congestionamento registrado. Ainda de acordo com a Uber, essa é uma prática que vem sendo adotada sempre que há maior demanda por corridas em determinadas regiões.

Já a 99 afirma que o valor das tarifas é definido a partir de uma equação que leva em conta demanda e oferta, podendo ter o seu valor final afetado por variantes como: excesso de trânsito, chuva ou aumento de demanda, o que vem sendo verificado no dia de hoje.

Pesquisa Datafolha sobre redes sociais mostrou que a maioria dos eleitores entrevistados defende a exclusão o mais rápido possível de publicações de notícias falsas sobre a eleição no Brasil. Ao todo, 81% dos entrevistados acreditam que essa ação deve ser tomada por Facebook, Twitter e Instagram.

Para o mesmo questionamento, uma parcela de 14% dos entrevistados defendeu que as publicações devem permanecer online, mas que as redes sociais precisam avisar que as notícias são falsas. Outros 3% são favor de que nada seja feito e as notícias falsas permaneçam como foram publicadas, enquanto 3% não souberam responder.

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A pesquisa ainda divulgou que 60% dos entrevistados acreditam que a circulação de notícias falsas em aplicativos de mensagens e em redes sociais pode influenciar muito o resultado das próximas eleições. Outra parcela, de 22%, acredita que essa influência existe, mas considera pouca. A faixa que acredita na não influência de fake news no resultado da disputa eleitoral é de 15%. Os entrevistados que não souberam responder é de 3%.

Os aplicativos de troca de mensagens dividiram as opiniões dos entrevistados. Para 51% deles, deve haver suspensão do funcionamento de Whatsapp e Telegram no Brasil caso esses aplicativos não obedeçam às ordens da Justiça brasileira para evitar a divulgação de notícias falsas. A parcela contra é de 43%, com 3% indiferentes e outros 3% sem opinião a respeito.

Entre os usuários ativos do Whatsapp, 52% são a favor de suspensões em caso de não cumprimento das regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No Telegram, 46% são favoráveis às medidas de suspensão.

Entre os eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL), 56% são contrários à suspensão, enquanto entre os eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a parcela contrária é de 38%.

Após sucessivas tentativas de contato do TSE com o Telegram, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes chegou a determinar, em março, a suspensão "completa e integral" do aplicativo de troca de mensagens no País. A justificativa de Moraes foi que a ferramenta não cumpriu algumas exigências da Justiça como o bloqueio de perfis ligados ao blogueiro bolsonarista Allan do Santos e a suspensão da monetização de conteúdos produzidos por essas contas.

A suspensão, entretanto, foi revogada pelo próprio ministro depois de dois dias após o Telegram cumprir integralmente as medidas que haviam sido ordenadas.

Focado nas eleições, o TSE vem firmando acordos com redes sociais e aplicativos de trocas de mensagens para combater a desinformação no Brasil. Entretanto, como mostrou o Estadão, um relatório produzido por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) divulgou que ainda há brechas nos termos assinados pela Justiça Eleitoral e os aplicativos.

A pesquisa Datafolha realizou 2.556 entrevistas em todo o Brasil ao longo dos dias 22 e 23 de março de 2022. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O registro da psquisa no TSE é BR-08967/2022.

O Tribunal Comercial de Paris impôs na segunda-feira (28) à Google uma multa de 2 milhões de euros (2,2 milhões de dólares) por práticas abusivas com os desenvolvedores de aplicativos para celular, segundo a sentença consultada pela AFP nesta terça (29).

O Ministério da Economia levou a empresa americana à Justiça em 2018 por "impor tarifas" às empresas emergentes francesas que queriam vender seus aplicativos em suas plataformas, recuperar seus dados e poder alterar "unilateralmente" os contratos.

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O tribunal considerou que as sete cláusulas controversas do contrato de distribuição, datadas de 5 de maio de 2015 a 2 de julho de 2016, foram "impostas pela Google sem uma negociação efetiva".

Essas cláusulas "refletem a sujeição ou a tentativa de submeter os desenvolvedores de aplicativos a obrigações que criam um desequilíbrio significativo nos direitos e obrigações das partes", acrescentou.

Uma das cláusulas afirmava que os desenvolvedores deveriam aplicar um preço em seus aplicativos dentro de uma faixa definida pela Google, que recuperava 30% de cada venda em sua Play Store.

Devido "à gravidade de suas práticas", a Google deverá pagar uma multa de 2 milhões de euros por "atentar contra a ordem pública econômica" e deverá modificar suas cláusulas polêmicas em um prazo de 3 meses.

"Android e Google Play oferecem aos desenvolvedores mais opções que qualquer outra plataforma e a possibilidade de alcançar um público cada vez mais amplo", disse a empresa à AFP.

O grupo alega que já alterou várias das cláusulas apontadas pelo tribunal e que recentemente revisou para baixo sua comissão para os pequenos desenvolvedores e para as assinaturas.

A gigante americana Apple também aguarda uma decisão da Justiça francesa, após outra denúncia em 2018 do ministério da Economia.

As duas empresas estão submetidas a uma forte pressão mundial para limitar sua posição dominante no lucrativo mercado dos aplicativos móveis.

  A BTG/FSB divulgou a primeira rodada da pesquisa, em que lista a ordem das principais redes sociais utilizadas por brasileiros como fonte de informação para as eleições presidenciais desse ano, nesta segunda-feira (21). 

Em primeiro lugar aparece o YouTube, com 42% dos votos. Logo atrás vem o Facebook com 39%, WhatsApp 37%, Instagram 32%, TikTok 14% e Twitter 13%.  Para surpresa de muitos, a plataforma que foi centro de polêmica nas últimas semanas, o Telegram, ficou em último no ranking com 7% dos votos.  

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  A rotina da maioria das mulheres na atualidade é cheia de atribuições das mais diversas. Em meio a rotina corrida, se organizar significa ganhar tempo para dar conta de todas as atividades e de se cuidar. Neste Dia Internacional da Mulher, o LeiaJá fez uma lista de aplicativos que podem facilitar o dia a dia das mulheres. Os apps vão desde a atenção com a saúde, segurança, vida saudável a viagens.

Confira a lista: 

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 Segurança 

 Lady Driver- É um aplicativo de transporte criado por uma mulher, para uso exclusivo de mulheres. Nele você solicita seu carro, apenas com motoristas mulheres e passageiras também. 

 MalalaiApp- É um aplicativo para mulheres sentem medo ao andar só. Ele irá mostrar rotas mais seguras para andar, permitindo o compartilhamento de seu caminho  para parentes ou amigos. 

Circle of 6- É um aplicativo que previne a violência antes de acontecer. Ele é usado para quando está perdida em um local desconhecido. Permitindo que você escolha 6 amigos, e se estiver perdida, basta apertar no ícone do aplicativo que ele manda o texto para esses amigos com sua localização do GPS.

  Saúde   

Beber Água- O intuito desse aplicativo é aumentar seu consumo de água. Ele age lembrando os horários de tomar água. 

 Sleep Cycle alarm Clock- Esse aplicativo foca na saúde do seu sono. Ele possui um gráfico com os picos de sonolência, que pra quem tem problemas com insônia essa ferramenta é uma boa opção. 

 Calorie Counter- MyFitnessPal- Ele é voltado para quem tá controlando a quantidade de calorias ingeridas. Nele há receitas saudáveis, registros de atividade física, etc. 

Menstruação

   Calendário menstrual, Período fértil e ovulação: diário da menstruação - Esse aplicativo nada mais é que, um diário menstrual que rastreia seu ciclo regular ou irregular, informa seu período de fertilidade, etc. 

Maia- É um aplicativo que controla o período menstrual, de maneira divertida e simples. Ele apresenta um gráfico de sua saúde íntima, mudanças em seu ciclo, etc. 

Viagem e Organização 

TripAdvisor- App para pessoas que viajam muito. Nele você encontra uma lista completa de restaurantes, lanchonetes. Nessa lista aparece também a avaliação das pessoas sobre determinado lugar. 

 Trello- Essa é uma ferramenta de organização. Ele utiliza interface de quadros e cartões para que você possa criar o que desejar. Você pode criar listas dos seus compromissos, além de poder convidar pessoas para fazer parte dos seus quadros, ideal para trabalhos em equipe.  

O Google está preparando novidades para o seu sistema operacional Android 13. Ainda em desenvolvimento, uma das coisas que ele deve proporcionar é que telefones da linha Pixel possam transmitir apps do celular para o computador. 

Segundo detalhado pelo site 9to5Google, a empresa americana quer proporcionar que os usuários possam transmitir os aplicativos do seu celular para o computador, que poderão ser usados de forma independente, como se estivesse instalado no PC - mas sem a necessidade das instalações. 

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Uma vez aberto, você pode interagir com o aplicativo como se estivesse aberto nativamente em seu laptop/desktop, incluindo clicar, tocar e digitar - o que facilitará o uso de seus aplicativos de mensagens favoritos.

Mesmo o Google anunciando que esse recurso seria exclusivo para o Chrome OS, no teste feito pelo 9to5Google também foi possível ativar essa funcionalidade em um dispositivo Windows 11. 

Além disso, a nova função do Android 13 funciona em computadores com o Linux e Macs, mas o recurso apresenta uma melhor integração nos dispositivos com o Chrome OS, por meio da opção Phone Hub, que exibe notificações e oferece acesso às configurações do telefone no computador.

Ainda não há detalhe se essa funcionalidade será exclusiva para celulares Pixel.

O aplicativo Strava, a maior plataforma de monitoramento esportivo do mundo, com 96 milhões de usuários, quer dobrar o número de pessoas cadastradas e assinantes no Brasil nos próximos três anos, afirmou o CEO e um de seus fundadores, Michael Horvath, em entrevista ao Estadão/Broadcast. O País é hoje o segundo maior mercado da empresa, após ultrapassar o Reino Unido, em 2020, com 13 milhões de cadastrados, principalmente ciclistas e corredores.

Com academias fechadas por decretos municipais, a atividade física ao ar livre ou dentro de casa, conectada a novas tecnologias, cresceu rapidamente. O total de brasileiros cadastrados saltou de 6 milhões, em 2019, para os 13 milhões atuais, atrás apenas dos EUA. Além do isolamento, o avanço ganhou fôlego no Brasil com a abertura de um escritório em São Paulo, em 2018, mesmo ano em que recebeu entre seus sócios a Go4it Capital, gestora de ativos esportivos fundada por Marc Lemann, filho de Jorge Paulo Lemann.

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Horvath acredita que o sucesso entre brasileiros tem relação com as características de rede social do Strava. Os usuários podem postar atividades rastreadas por GPS e incluir fotos. É possível formar grupos de corrida, criar desafios, comparar desempenho, consultar rankings. "O brasileiro é muito ativo em esportes e em mídias sociais. E, por isso, abraçou o Strava na forma de comunidade", diz Horvath, ex-professor de economia da Universidade de Stanford.

ASSINANTES

Algumas das funcionalidades tornaram-se exclusivas para assinantes a partir de 2020. Naquele ano, o faturamento do Strava saltou para cerca de US$ 100 milhões, aumento de 71% frente ao ano anterior. Em 2021, cresceu mais 68%, o que sugere algo próximo de US$ 170 milhões. O desafio é seguir convertendo usuários em assinantes, sobretudo em mercados como o Brasil.

O executivo explica que o Strava tem buscado entender como o mercado de atividade física se organiza no Brasil. Segundo ele, as assessorias esportivas, como as existentes no Parque Ibirapuera, em São Paulo, seriam únicas no mundo. Mais do que um acompanhamento especializado, criam comunidades de corredores, ciclistas e triatletas. "O que estamos construindo para o Brasil precisa se adaptar à forma como o mercado quer usar o produto. Estamos muito focados", afirma.

Os pedidos de refeições pela internet ou por aplicativos cresceram durante a pandemia de Covid-19. Quando realizada pelo menos uma vez na semana, essa prática saiu de 40,5% antes da pandemia para 66,1% durante o período de emergência de saúde pública. Se considerados apenas o ato realizado todos os dias, o índice subiu de 14,2% para 22,1%.

Os dados estão na pesquisa Consumo Online no Brasil, realizada pela agência Edelman e promovida pela empresa PayPal. O estudo analisou o setor de delivery (entregas) de restaurantes no Brasil, tendo como referência dados até este mês.

Para o período pós-pandemia, a pesquisa indica possível queda desse hábito entre os brasileiros, mas, quando considerados os que pretendem continuar com esse hábito diário, o percentual cai de 22,1% para 20%. A estimativa de 57,8% das pessoas ouvidas é manter a prática.

Os meios mais comuns de pagamento para esta modalidade de pedido são cartões de crédito (76,5%) e de débito (64,1%), pix (49,5%), carteiras digitais (31,9%) e pagamento em dinheiro (11,6%).

Entre os entrevistados, 93,5% disseram gostar da experiência, 84% justificaram que fazem uso da alternativa para economizar tempo, 63,9% responderam que preferem pedir comida como forma de evitar o contágio pelo coronavírus e 68,6% manifestaram preocupação com a segurança dos pagamentos online. “A elevada intenção de manter os hábitos de uso de delivery, mesmo com a reabertura de bares e restaurantes, comprova como a experiência de compra foi positiva para o consumidor”, avalia o chefe de Novos Negócios do PayPal Brasil, Haroldo Vieira.

Compas online

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A pesquisa também analisou a relação das pessoas com as compras online em geral. Entre os aspectos positivos apontados pelos entrevistados, estão a praticidade (98,3%), o controle dos gastos (89,9%) e o planejamento (87,6%). O smartphone é o aparelho mais usado para compras online (98,6%), seguido pela smart TV (83,1%), pelo notebook (81,9%) e pelo desktop (51%).

Entre as pessoas consultadas, 84,5% disseram comprar pela internet e pagar com meios digitais “frequentemente”, 98,8% afirmaram gostar da experiência, 68,2% responderam que conhecem bem esse tipo de transação; e 31,8% reconheceram que ainda precisam aprender mais. 

Metodologia

Foram entrevistados 1 mil homens e mulheres com idades entre 18 e 55 anos que realizaram pelo menos duas compras online no período anterior à pesquisa.

A corrida dos aplicativos no Brasil já passou por várias fases. Primeiro, foi a dos apps de transporte, com Uber e 99 deixando para trás uma série de empresas que caíram no esquecimento. Depois, iFood, Uber Eats e Rappi passaram a dominar o segmento de entrega de refeições. A disputa nas entregas de supermercado, porém, ainda está em aberto, e diversas empresas querem agora incomodar as grandes com as "dark stores" (ou lojas ocultas, em tradução livre).

O modelo funciona da seguinte maneira: as startups montam pequenos centros de distribuição. Essas companhias apostam na proximidade para realizar entregas na maior velocidade possível. E esse modelo tem atraído empreendedores e investimentos milionários.

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Um dos casos mais conhecidos é o da brasileira Daki. Fundada em janeiro deste ano e com uma operação que só contemplava 20 bairros da capital paulista, a startup conseguiu captar US$ 170 milhões em seu primeiro aporte. De lá para cá, a Daki expandiu a sua atuação. Atualmente, a companhia conta com 60 "dark stores", mais de 650 empregados - nem possui uma sede -, além de 1 mil entregadores cadastrados. A empresa já expandiu a atuação para cidades da região metropolitana de São Paulo, além do Rio de Janeiro, e está prestes a iniciar sua operação em Belo Horizonte.

O resultado é que, em dez meses de operação, a empresa se tornou o mais novo "unicórnio" (companhia com valor de mercado estimado em mais de US$ 1 bilhão) do País. Isso aconteceu no início de dezembro, quando a startup recebeu um aporte de US$ 260 milhões de grandes fundos como Tiger Global, Kaszek e Monashees.

"O aporte é direcionado para expansão física, melhorar a experiência em nosso aplicativo e atrair talentos para dentro de casa", afirmou o presidente e fundador da Daki, Rafael Vasto.

NOVIDADES. Entre os diferenciais que a empresa promete aos clientes, e que fizeram os investidores apostar fortemente na Daki, estão o frete grátis, além da entrega em menos de 15 minutos - e, de acordo com Vasto, preços competitivos com os vistos nas grandes redes varejistas. Isso acontece, segundo ele, porque a empresa fecha os contratos diretamente com as grandes indústrias, conseguindo maiores descontos e repassando para os consumidores.

Para completar, por ter controle total do estoque, não ocorre o problema de o cliente comprar um produto e ele ser substituído por outro. "Tivemos um crescimento de 930% no último trimestre", diz Vasto. "Mas isso depende um pouco de novos aportes, e se trata de um mercado que está andando rápido, e não queremos ficar para trás."

ESTRANGEIRAS POR AQUI. É certo que o segmento tem um crescimento acelerado. Somente nos últimos meses, duas empresas de outros países latino-americanos estrearam no mercado brasileiro. A colombiana Merqueo, com um modelo de negócio similar ao da Daki, chegou ao País em julho com US$ 25 milhões para gastar e com planos de abrir oito espaços para realizar entregas. O maior deles é um de 4 mil m² na Vila Leopoldina, bairro da zona oeste de São Paulo. Um mês depois da estreia no mercado brasileiro, a companhia anunciou o aporte de US$ 50 milhões para acelerar a expansão no País e na América Latina.

Para isso, ela terá de competir com uma rival latina. A colombiana Justo quer ter de dez a 12 armazéns espalhados pela região metropolitana de São Paulo e quer se diferenciar pela maior oferta de frutas, legumes e verduras, o que exige uma logística ainda mais delicada por causa da baixa vida útil desse tipo de alimentos.

De acordo com André Braga, vice-presidente da Justo, essa meta deve ser atingida em 12 meses. "Isso representa a metade do tempo que levamos para alcançar o mesmo tamanho no México", diz Braga. Hoje, a empresa já conta com 1,3 mil funcionários na América Latina.

GRANDES DE OLHO. Não existem levantamentos que mostrem o crescimento desse mercado, mas se trata de um segmento que também está chamando a atenção de grandes do setor. O Hortifruti Natural da Terra, comprado em agosto pela Americanas por R$ 2,1 bilhões, já possui mais de 70 lojas em quatro Estados e está iniciando a ampliação de suas "dark stores" para acelerar as vendas digitais da rede, que representam 16% do faturamento de R$ 2 bilhões por ano.

Da mesma forma que a Justo, aposta na sua oferta de produtos frescos. Por agora, a companhia conta com duas "dark stores", uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro, e pretende ampliar a operação.

"Estamos trabalhando a ‘dark store’ como uma iniciativa de inovação e com a lógica de capturar clientes em novas geografias", comenta Fernando Visser, responsável pela área de inovação da rede.

LÍDER. A Rappi, porém, é a empresa que está mais na dianteira da corrida. Apesar de ter começado no Brasil como um aplicativo especializado nas entregas de produtos de terceiros, a companhia já conta com 117 "dark stores" no Brasil e outras 172 espalhadas por cinco países da América Latina. O principal diferencial da companhia é o de entregas em menos de dez minutos - segundo a Rappi, a média do tempo é de 8 minutos e 20 segundos. Para Tijana Jankovic, presidente da subsidiária brasileira da Rappi, o modelo está crescendo cada vez mais e tem o potencial de, em breve, se tornar o principal negócio dentro da companhia.

Mas, com tantos supermercados dentro da plataforma, isso não vira uma concorrência com os parceiros? Na visão de Tijana, não. "Estamos com o foco de criar o hábito do supermercado por aplicativo. Nós não queremos competir nas compras grandes, que continuarão com os nossos parceiros, mas fazer com que o cliente tenha mais recorrência e passe a utilizar mais a ferramenta", diz a executiva.

Este pode ser um caminho que outros aplicativos podem entrar no futuro, de acordo com especialistas. Afinal, trata-se de uma grande ferramenta de fidelização. O iFood, que domina mais de 70% do mercado de restaurantes, entrou mais tarde na competição por supermercados, mas já coloca o segmento como uma de suas principais rotas de crescimento para o futuro.

A companhia, que também é um unicórnio brasileiro, está consolidando o modelo de entregas expresso e conta hoje com 5 mil parceiros em 246 cidades. Segundo a companhia, o investimento está ocorrendo por meio de parcerias com outras companhias. O modelo é similar ao da Ambev com o Zé Delivery, em que a fabricante de bebidas utiliza a base de seus distribuidores para realizar vendas diretas para os consumidores finais.

FINANÇAS. Para Alberto Serrentino, fundador da consultoria Varese Retail, a disputa no setor deve continuar quente nos próximos anos, mas as empresas e os investidores precisam prestar atenção se o negócio se mantém financeiramente viável.

Segundo ele, investimentos milionários em busca do crescimento podem mascarar ineficiências na condução do negócio, o que pode acarretar problemas insolúveis à frente. "No fundo, quem vai ganhar o jogo é quem tiver a recorrência e a capacidade de escalar o modelo de forma sustentável." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Procon de São Paulo multou a empresa responsável pelas redes sociais Facebook, Instagram e Whatsapp em mais de R$ 11 milhões por má prestação de serviço. A reclamação cita a falha que deixou os aplicativos fora do ar por cerca de 6 horas no dia 4 de outubro.

O problema na prestação do serviço afetou mais de 91 mil consumidores brasileiros do Facebook, mais de 90 mil do Instagram e mais de 156 mil do WhatsApp.

O Procon cita ainda cláusulas abusivas nos termos de uso dos três aplicativos, como a possibilidade de alteração unilateral do contrato por parte da empresa, mudança do nome de usuário da conta, encerramento ou alteração do serviço e remoção ou bloqueio de conteúdo. Além disso, o Facebook se desobriga da responsabilidade por problemas que possam ocorrer na prestação dos serviços.

A empresa tem direito a apresentar defesa.

A Agência Brasil tentou contato com a assessoria de imprensa do Facebook e aguarda resposta.

A Google anunciou nesta quinta-feira (21) que vai reduzir uma tarifa em sua loja de aplicativos enquanto aumenta a pressão para que as gigantes tecnológicas flexibilizem o controle sobre suas lojas online.

A comissão sobre as assinaturas cobradas pelo Google Play será reduzida à metade, de 30% a 15%, a partir de janeiro, anunciou o vice-presidente da gestão de produtos, Sameer Samat, em uma postagem em um blog.

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Atualmente, a Google obtém comissão de 30% durante o primeiro ano de uma assinatura e depois de 15% nas renovações.

A Google explicou que a nova estrutura de tarifas significa que as empresas não terão que esperar que os assinantes renovem para se beneficiar de uma comissão menor.

Google e Apple, cujos sistemas operacionais são executados em 99% dos smartphones do mundo, argumentaram que as comissões de suas respectivas lojas de aplicativos são uma compensação justa por proporcionar plataformas seguras.

No entanto, os desenvolvedores estão irritados com a perda de lucro e os reguladores criticam o controle que as gigantes tecnológicas têm de seus mercados online.

Nos últimos meses, a Apple também reduziu as comissões de 30% para 15% para os aplicativos que gerarem menos de 1 milhão de dólares ao ano.

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Transmissões ao vivo no Instagram, vídeos curtos no Reels, dancinhas no Tik Tok e lives no YouTube marcam a popularidade do audiovisual nas redes sociais. Ao longo dos últimos anos, as plataformas mais famosas, como Facebook e Instagram, que publicavam apenas textos e imagens, passaram a postar os vídeos como forma de entretenimento.

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A preferência pelo vídeo chegou para ficar, como explica Ana Paula Andrade, professora do curso de Comunicação Social da UNAMA - Universidade da Amazônia. “Não é de agora que a gente tem observado esse comportamento do público em geral nas redes sociais. Na internet como um todo, na hora de optar por consumir, por exemplo, um texto ou um vídeo, grande parte dos usuários prefere acessar um vídeo do que ler um texto. É uma forma que essas plataformas encontram para atender essa necessidade que vem crescendo cada vez mais", afirma a professora.

Com a chegada do vídeo, o que seria apenas entretenimento entre os internautas passou a ser uma das principais “armas" de estratégia de marketing de empresas, instituições e influenciadores das redes, saindo do campo da diversão para a divulgação de trabalhos e negócios. “A sedução do vídeo vem justamente pelo fato de ele ser um produto dinâmico. Ele brinca com o nosso sensorial, com a audição, com a visão, te traz possibilidades de inovar e, com isso, se torna mais atraente", observa a professora Ana Paula, doutora em Comunicação e especialista em mídia audiovisual.

Com a pandemia da covid-19 e o isolamento social, a busca por plataformas de vídeos como o Tik Tok e Kwai cresceu nesse período. Esses aplicativos optam por vídeos mais curtos e se popularizaram pelos conteúdos engraçados e por danças.

Geralmente feito por pessoas comuns, essa linguagem também ganha críticas pelo fato de muitos usuários não conseguirem controlar o tempo de utilização. “Utilizar de forma intensa a tecnologia pode afetar negativamente as nossas relações interpessoais e até a nossa saúde fisica. Portanto, somente com o uso consciente poderemos usufruir dos benefícios que as ferramentas tecnológicas nos oferecem”, alerta a psicóloga Sorraine Costa.

Por Alana Bazia e Douglas Santos.

 

O 'apagão' mundial dos aplicativos WhatsApp, Facebook e Instagram por sete horas possibilitou que a plataforma Sexlog registrasse um aumento de 32% de cadastros, além de aumentar 24,8% as transações financeiras com assinaturas.

A informação foi divulgada nesta terça-feira (05), pela própria Sexlog, que é uma plataforma de sexo e swing do Brasil. A CMO da rede, Mayumi Sato, aponta que "só nos damos conta que estamos conectados quando esses problemas acontecem. Então, o Sexlog é a opção perfeita para conversar com alguém, trocar ideias e não cair no tédio - além do risco reduzido de ficar sem comunicação", diz.

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Vários estados americanos uniram forças em uma ação movida na quarta-feira (7) contra o Google, na qual acusam a empresa de abusar de sua posição na loja de aplicativos para dispositivos móveis com sistema Android.

A ação contra a loja de aplicativos on-line Play Store e outros conteúdos digitais para smartphones com sistema Android surge no momento em que as grandes empresas de tecnologia enfrentam uma crescente pressão de agências reguladoras e vários litígios.

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"Estamos entrando com este processo para pôr fim ao poder de monopólio ilegal do Google e, finalmente, dar voz a milhões de consumidores e proprietários de empresas", disse a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, que lidera a ação movida por 37 procuradores-gerais.

"A empresa garantiu que centenas de milhões de usuários do Android recorrem ao Google, e apenas ao Google, para baixar os milhões de aplicativos disponíveis para seus celulares e tablets", acrescentou.

A ação acusa o Google de usar táticas contrárias à concorrência para desestimular a distribuição de aplicativos Android em lojas diferentes da Play Store, onde seu sistema de pagamento cobra comissão por cada transação.

O Google considerou as alegações infundadas, destacando as maneiras como a Play Store ajuda os fabricantes de aplicativos a prosperarem enquanto, ao mesmo tempo, fornece segurança aos usuários de dispositivos Android.

"O Android e o Google Play oferecem abertura e opções que outras plataformas simplesmente não oferecem", alegou o diretor sênior de políticas públicas do Google, Wilson White, em um post.

"A queixa está salpicada de uma linguagem incendiária que busca desviar a atenção do fato de que nossas regras para Android e Google Play beneficiam os consumidores", acrescentou.

O texto da ação afirma que o Google se inseriu como "intermediário" entre desenvolvedores de aplicativos e os consumidores.

Enquanto isso, espera-se um veredicto em uma ação federal, na qual o fabricante de Fortnite, Epic Games, acusa a Apple de exercer o monopólio em sua App Store.

A Apple controla estritamente a App Store, a única porta de entrada para que iPhones e outros dispositivos com sistema operacional iOS possam acessar aplicativos e outros conteúdos.

Já quem tem dispositivos móveis com sistema Android pode obter aplicativos em outros locais, além da Play Store.

Em dezembro passado, uma outra aliança de procuradores-gerais deste mesmo tipo entrou com uma ação, acusando o Google de exercer o monopólio sobre as buscas on-line, assim como da publicidade vinculada.

Um painel do Congresso americano apresentou, em junho, um projeto de lei que busca uma revisão radical das leis antitruste e que daria aos reguladores mais poder para dividir as grandes empresas de tecnologia, visando, especificamente, a Facebook, Google, Amazon e Apple.

Essa movimentação se dá em meio a uma crescente preocupação com o poder concentrado pelas principais empresas de tecnologia. Estas gigantes têm um domínio cada vez maior de setores econômicos cruciais, experimentando um crescimento constante durante a pandemia.

No mundo do namoro on-line, vale de tudo para encontrar um parceiro. E nos Estados Unidos, a Casa Branca quer fazer da vacinação anticovid o argumento definitivo.

Tinder, Hinge, Match, OkCupid, BLK, Chispa, Plenty of Fish, Bumble e Badoo: os principais aplicativos de namoro se uniram a essa iniciativa, oferecendo uma nova função, para que os usuários possam indicar se estão vacinados contra a covid-19, anunciou o Executivo americano nesta sexta-feira (21).

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Nos últimos meses, muitos usuários já haviam optado por incluir a informação em seu perfil, e é comum ver a frase "completamente vacinado" nas apresentações pessoais. A Casa Branca quer agora incentivar essa tendência, na esperança de promover sua campanha de imunização, cujo ritmo diminuiu drasticamente desde abril.

No Tinder, os usuários poderão anexar um crachá "Estou vacinado" aos seus perfis. Eles também terão acesso a recursos "premium", como a capacidade de "gostar muito" de alguém, permitindo-lhes sinalizar seu alto interesse.

O Hinge, por sua vez, dará acesso a uma "rosa" gratuita para oferecer a quem chamou sua atenção. No OkCupid, as pessoas vacinadas poderão "impulsionar" seu perfil, para aparecerem com prioridade na tela de suas possíveis "correspondências".

Todos os usuários também poderão aplicar um filtro para encontrar um parceiro apenas entre os vacinados. Entre os aplicativos, estão o BLK, voltado para negros, e o Chispa, amplamente utilizado pela comunidade hispânica nos Estados Unidos.

Ser vacinado também pode fazer mais pelos amantes do que mantê-los saudáveis. "De acordo com a pesquisa do OKCupid, as pessoas vacinadas, ou que planejam ser vacinadas, recebem 14% mais curtidas do que aquelas que não planejam ser vacinadas", assinalou a Casa Branca.

Nos Estados Unidos, mais de 60% dos adultos (cerca de 160 milhões de pessoas) já receberam pelo menos uma dose de uma das três vacinas autorizadas no país. O presidente Joe Biden estabeleceu uma meta de atingir 70% até 4 de julho.

Na hora de começar a aprender um novo idioma muitos sentem a dificuldade não só com a língua, mas em encontrar locais acessíveis para seu bolso. Pensando nisso, o LeiaJá traz dicas de aplicativos gratuitos em que você poderá aprender desde o nível mais básico até avançado, e o melhor, só precisa de um aparelho celular. Confira:

DUOLINGO

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Sem duvidas um dos aplicativos mais populares dentro do segmento, o Duolingo permite que você aprenda de forma dinâmica não só o inglês como outras línguas. Com exercícios de leitura, escrita e fala, o aplicativo permite que você aprenda até duas línguas simultaneamente.

HELLO TALK

O diferencial desse aplicativo é poder conversar com nativos do idioma escolhido. Como uma troca, o Hello Talk, une usuários que querem aprender a língua um do outro. Por exemplo, você pode aprender inglês com alguém que esteja querendo aprender português. Através da criação de um perfil, você pode compartilhar interesses pessoais para que as conversas comecem  sobre esses temas. Também é possível praticar mais de uma língua simultaneamente, basta que o usuário informe quais línguas fala e quais quer aprender.

EWA English

Diferente dos outros aplicativos, o EWA English é um curso digital que por meio de audiolivros e diálogos com personagens ensina de forma interativa. Quando o usuário consegue uma conquista, ele sobe de nível e tem acesso a novos tópicos. O EWA ainda permite que você escolha temas específicos como inglês para negócios.

BABBEL

Voltado para aqueles que querem aprender o vocabulário de uma área específica, o Babbel, oferece várias opções de idiomas para níveis iniciante, intermediário e avançado.

HOW TO SAY

Esse é aquele aplicativo que nos auxilia na hora da fala. De forma prática, o How To Say, mostra como se pronuncia como um nativo a palavra que você digitar na sua busca.

Todos os aplicativos acima estão disponíveis para iOS e Android. Com a prática mais rápido você irá aprender. Está esperando o que para tirar do papel a meta de se aprimorar no idioma? Let’s go!

Um fenômeno incentivado pela elevação das taxas de desemprego e pela necessidade de isolamento social, que obrigou milhares de restaurantes e estabelecimentos comerciais a manter as portas fechadas ou a funcionar com restrição ao atendimento aos clientes, obrigou um contingente adicional de 11,4 milhões de brasileiros a recorrer aos aplicativos para garantir uma parcela ou a totalidade de sua renda, segundo pesquisa do Instituto Locomotiva obtida com exclusividade pelo Estadão.

Segundo o levantamento, com esse crescimento durante o último ano, o Brasil tem hoje aproximadamente 20% de sua população adulta - o equivalente a 32,4 milhões de pessoas - que utilizam algum tipo de app para trabalhar. Em fevereiro do ano passado - ou seja, antes do início da pandemia de covid-19 -, essa fatia era de 13%.

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A pesquisa do Locomotiva ouviu 1,5 mil pessoas de uma amostra selecionada por meio dos parâmetros da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), indicador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que serve de parâmetro das características socioeconômicas do Brasil. As entrevistas foram feitas entre os dias 12 e 19 de março.

O método do instituto inclui não apenas os apps que captam prestadores de serviços diretamente - como os serviços de transporte e de delivery -, mas também ferramentas que indiretamente contribuem para que as empresas e profissionais se comuniquem ou captem novos clientes no mundo virtual.

O presidente do Locomotiva, Renato Meirelles, afirma que o tamanho da dependência dessas plataformas de tecnologia ficou além das expectativas dos idealizadores do levantamento. "É um número muito grande. O dado inclui o brasileiro sem renda e que não conseguiu viver apenas com o auxílio emergencial. Isso mostra que os aplicativos se tornaram os maiores empregadores no Brasil hoje", afirma.

Em tempos de isolamento social, diz Meirelles, os aplicativos ajudaram empreendedores a fazer contato com clientes e a entregar seus produtos. "Não se trata apenas de subemprego, os aplicativos ajudaram muito para que diversas empresas conseguissem se manter em pé. Houve um processo forte de digitalização na pandemia e esse é um caminho sem volta."

Ferramentas

Entre as ferramentas mais utilizadas para quem lança mão da tecnologia para encontrar uma atividade, 34% dos entrevistados citaram os apps de redes sociais, como o Facebook, e 33%, os de mensagens, como o WhatsApp.

Também entram na conta as ferramentas de transporte, como Uber e 99, que foram utilizadas por 28% daqueles que acessaram os aplicativos para obter trabalho ou renda. Já 26% desse contingente recorreram a tecnologias de vendas online, como Mercado Livre e Magazine Luiza, e 14% às de entrega, caso de Rappi, iFood e Uber Eats.

A pesquisa mostra ainda a relevância dos aplicativos no total da renda de milhares de pessoas. Dos 32,4 milhões de brasileiros que têm renda via aplicativos, 16% deles afirmaram que essa tem sido a única fonte de renda e outros 15% disseram que os aplicativos respondem por metade dos ganhos (leia quadro acima).

Os aplicativos, contudo, também são usados como uma espécie de "bico". Para 24% dos entrevistados, os apps são apenas um trabalho eventual, utilizados para dar um impulso às vendas de um negócio que existe fora do mundo virtual, por exemplo.

Salto na demanda

Os apps sentiram a alta da demanda em meio ao fechamento da economia. O vice-presidente financeiro e de estratégia do aplicativo de entregas iFood, Diogo Barreto, conta que o número de pedidos pelo aplicativo passou de 30 milhões, antes da pandemia, para 48 milhões, no fim do ano passado.

O total de estabelecimentos conectados ao app passou de 150 mil para 230 mil, na mesma comparação. Barreto conta que restaurantes de "nicho", como veganos, que antes preferiam ficar de fora do iFood, entraram no aplicativo. Outros, como as churrascarias que funcionam em sistema de rodízio, reinventaram seu negócio para atuar com delivery.

O executivo do iFood diz ainda que outros estabelecimentos também surfaram a onda, como as padarias, que começaram a vender pizzas ou a entregar outros itens de alimentação para garantir uma receita extra.

Apesar desse crescimento da demanda, Barreto diz que a empresa decidiu não expandir o número de entregadores na mesma proporção. A estratégia foi adotada para evitar que a renda dos entregadores profissionais tivesse uma queda. Por isso, ao longo destes 12 meses de pandemia, o total de profissionais cadastrados cresceu em ritmo bem menor, passando de 150 mil para 160 mil.

Mudança veio para ficar

O professor da FEA/USP e especialista em Mercado de Trabalho, Wilson Amorim, destaca que a tecnologia, no mundo atual, "dirige o processo produtivo" - e isso afeta as relações de trabalho. "O que temos é uma realidade incontornável. Essas empresas agora são parte da paisagem da vida moderna, estando no meio do caminho entre a oferta e a demanda de produtos e serviços, como um intermediário".

Na visão do especialista, é preciso olhar o fenômeno dos apps para celulares sob dois prismas. Ao mesmo tempo em que os aplicativos trazem alternativas de ocupação, de outro oferecem pouco poder de barganha para quem presta serviços ou faz vendas em sua plataforma.

O coordenador do curso de graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), Joelson Sampaio, destaca que, com as medidas de restrição e mobilidade impostas pela necessidade de conter o contágio da covid-19, os aplicativos tiveram o papel de minimizar o impacto negativo da crise para muitas famílias.

"Várias empresas e famílias estão usando os aplicativos como forma de receita direta. Tem as pessoas que estão atuando em logística, caso dos entregadores, mas não é só isso. Há muitos pequenos empreendedores que passaram a utilizar os aplicativos para viabilizarem seus negócios", diz.

Bolsa como objetivo

No começo da pandemia, Weidson Barbosa da Silva trabalhava em uma empresa terceirizada da Ambev, com a instalação e manutenção de máquinas de gelo, refrigerantes e chopeiras. Em abril, ele foi surpreendido por uma demissão, pois o discurso inicial da companhia tinha sido de que seriam adotadas as medidas de redução de jornada e salário para garantir a manutenção do trabalho.

"Como pai de família, entrei em desespero. A gente sabe que arrumar um trabalho é complicado. Minha única solução foi começar a trabalhar com aplicativo", conta Weidson, pai de duas meninas, uma de 9 anos e outra de 2.

No começo do trabalho com entregas, Weidson conta que a experiência de novato foi difícil - ainda sem pontuação no aplicativo, as jornadas eram muito extensas e, no fim das contas, tinha sempre pouco dinheiro para levar para casa.

"No começo foi muito complicado levantar 'score'. Nessa pandemia, meu mundo foi abaixo e, com o aplicativo, eu consegui fazer alguma coisa. A dificuldade que a gente tem na rua é a carga horária muito extensa, mas é um dinheiro que vem suprindo minhas necessidades em casa", conta.

O dia de trabalho, muitas vezes de domingo a domingo, segundo ele, envolve e 18 a 20 horas na rua, já que quanto mais entregas faz, mais dinheiro consegue levar para casa.

Perto de completar um ano de trabalho via aplicativo, Weidson conta que, com o aumento da experiência, a situação foi melhorando e o trabalho ficou um pouco mais fácil. Hoje, por exemplo, ele não pensa em abandonar as entregas.

Isso ocorre porque ele já começou a bolar um novo plano profissional. De olho no bom momento da Bolsa de Valores, ele está fazendo um curso para se tornar um 'trader', como são chamados os profissionais que ganham dinheiro com operações de curto prazo na Bolsa.

"Estou estudando como louco para dar uma qualidade de vida melhor para minhas filhas e esposa. Quero estabilidade financeira, mas o aplicativo vai ficar como meu subterfúgio", afirma Weidson. Nos planos está ainda a retomada do curso universitário, que trancou pouco antes da pandemia.

Vegetariano

Badalado endereço vegetariano na Vila Madalena, em São Paulo, o restaurante Quincho, da chef Mari Sciotti, sempre teve foco no atendimento local. O delivery não era, até o início da pandemia, uma opção, pois o salão estava sempre cheio e com fila de espera.

A percepção era de que o fluxo de entregadores de aplicativos poderia atrapalhar a dinâmica local. "A gente tinha planos de trabalhar com o delivery, mas ainda não tinha começado antes da pandemia. Ainda estávamos estudando o melhor caminho", conta Mari.

Com o baque nos negócios no início da pandemia, quando o restaurante teve que fechar as portas - situação que hoje se repete -, a solução foi começar a vender aos clientes alguns pratos cuja encomenda tinha que ser feita previamente e cuja entrega era realizada pelos próprios funcionários. Mais adiante, o Quincho entrou nos aplicativos.

Com o tempo, conta Mari, foram sendo testados pratos que poderiam "viajar" melhor até o cliente, assim como a embalagem ideal para a entrega e que refletisse o propósito da casa - o que levou tempo e dinheiro. "Fomos entendendo os problemas de transporte, temperatura... São questões operacionais que a gente começa a entender à medida que começa a servir."

A decisão não tinha sido tomada antes porque, devido ao volume de pedidos vindo do próprio salão do restaurante, a cozinha já estava sobrecarregada. "A gente estava construindo uma cozinha de produção, para atender à demanda do delivery, mas, com a pandemia, tivemos que às pressas fazer o lançamento", diz. Quando o restaurante está de portas abertas, nas fases mais brandas da pandemia, o delivery responde por cerca de 20% a 30% do faturamento.

Por entender que o delivery será parte relevante da receita em um prazo mais longo, o Quincho está na fase final de instalação de sua cozinha industrial voltada a entregas. Será de lá de onde sairão não só os pratos do restaurante, mas também uma linha de congelados. Para se tornar menos refém dos apps - a venda feita por eles reduz a receita do prato vendido em cerca de 30% -, Mari conta que já está sendo elaborado um projeto de delivery próprio em maior escala. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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