Tópicos | Aplicativos

Na semana em que entregadores de aplicativos foram às ruas pedir melhores condições de trabalho, a presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maria Cristina Peduzzi, defende em entrevista ao Estadão garantia mínima de acesso à saúde e limite de jornada para trabalhadores autônomos. Segundo ela, esses direitos fazem parte de um "patamar civilizatório mínimo" à categoria. "Não é porque ele não é empregado (com carteira assinada) que pode trabalhar 18 horas, 20 horas (por dia)."

Maria Cristina considera que a legislação atual sobre o teletrabalho é suficiente para dar segurança a empresas e trabalhadores no uso desse instrumento, que deve se manter em alta no mundo pós-pandemia. A ministra avalia ainda que é preciso um "ponto de equilíbrio" na reabertura dos estabelecimentos, que leve em conta a preservação de vidas. "A preservação da vida é o norte."

##RECOMENDA##

Confira os principais trechos da entrevista.

O governo discute uma política para incentivar geração de empregos no pós-pandemia e fala em reduzir encargos. Esse é o caminho?

A situação é muito complexa. Eu não teria uma fórmula. Reduzir custos significa inclusive reduzir encargos sociais, sempre foi uma alternativa posta para gerar empregabilidade. Mas não é um procedimento simples, porque depende de lei. É uma proposição que sempre se renova, mas acho que a questão é mais complexa do que apenas pensar nessa alternativa como solução. Pode ser uma alternativa, mas não é fácil e diria que não é suficiente.

O que mais precisaria ser feito?

 

Antes da pandemia, vivíamos crise de empregabilidade decorrente da própria revolução industrial 4.0. Ela foi agravada pela pandemia. A maioria das pessoas, especialmente as que não têm condições de trabalhar pelo meio remoto, estão vivendo momento difícil. As empresas estão vivendo momentos difíceis. O trabalho autônomo por meio de plataformas digitais está se expandindo. O próprio trabalho remoto está se expandido. A soma desses fatores preocupa no sentido de manutenção de empregos. O governo tomou essa providência por meio da adoção de medidas provisórias, os mecanismos foram importantíssimos, responderam pela manutenção de 12 milhões de contratos de trabalho. Mas o que se percebe é que a relação de emprego com carteira assinada é uma das alternativas. Hoje temos outras que devem também ser reconhecidas, que são o trabalho autônomo realizado no sistema dessa economia sob demanda, por meio das plataformas. Temos de ter uma visão bem ampla da postura que devemos adotar para enfrentar as novas demandas de um mercado que será diverso, mais especializado e mais restrito do que aquele em que vivíamos antes da covid.

No trabalho sob demanda, há os entregadores e motoristas de aplicativos. Ao mesmo tempo que é uma oportunidade, isso também é apontado como grande fator de precarização do trabalho. Como equacionar isso num novo mercado?

 

Temos de reconhecer o trabalho por meio das plataformas, o que alcança os motoboys, e a situação de hoje é a da maioria dos prestadores de serviço. Nós devemos garantir a essa categoria de trabalhadores autônomos um patamar civilizatório mínimo. É preciso que todos os trabalhadores que prestam serviço de forma autônoma tenham resguardada sua condição previdenciária, não só aposentadoria, mas a garantia de que, se estiverem enfermos ou sofrerem um acidente, terão remuneração pela Previdência Social. É preciso garantir acesso ao sistema de saúde.

Isso inclui testes de covid-19?

 

Aí vai depender se é uma atividade que, como os profissionais de saúde, é de risco.

Alguma outra garantia?

 

Eles têm de ter uma forma de controle mínimo que envolva jornada de trabalho para compatibilizá-la com necessidades físicas de descanso. Não é porque ele não é empregado que pode trabalhar 18 horas, 20 horas (por dia). Ele estará se arriscando e arriscando a vida, no caso de um motorista, das pessoas que ele conduz ou com quem ele cruza. Convém uma disciplina normativa que estabeleça uma forma de fiscalização do exercício da atividade em quesitos que dizem respeito à saúde do trabalhador. Esse tipo de trabalho é uma realidade e precisa ser normatizado.

Na questão da jornada, significa ter um mecanismo de controle para evitar que o trabalhador autônomo exceda a própria capacidade humana de trabalho?

 

Exatamente. As plataformas deveriam ter um sistema de controle para resguardar a saúde (dos trabalhadores). Hoje, com o desenvolvimento tecnológico, isso evidentemente deve ser possível.

Já no caso da saúde, isso significa garantir acesso a um plano de saúde?

 

Não estou recomendando que seja por meio de um plano. O que digo é que deve haver um sistema que lhe garanta acesso ao sistema de saúde.

Nos últimos meses, o TST vinha negando reconhecimento de vínculo empregatício a motoristas de aplicativo. Esse patamar mínimo civilizatório é uma opinião da sra., ou um posicionamento que está sendo construído dentro do tribunal?

 

O tribunal julga o processo concreto que lhe foi submetido. Estou dando opiniões minhas, pessoais, sobre um contexto. Não há nenhuma decisão num sentido ou outro.

Como a sra. viu a paralisação de motoboys de aplicativos?

Eu não entro no mérito porque não examinei as condições concretas de trabalho, e amanhã poderei ter de julgar no tribunal. A greve é um direito fundamental, ou seja, está prevista na Constituição. Não havendo vínculo de emprego, não é uma greve no sentido literal, mas é uma paralisação que objetiva melhores condições para a prestação de trabalho. É possível negociar coletivamente essas condições? É possível, de alguma forma, não pelo sistema da CLT, mas pelo sistema amplo da própria negociação coletiva entre as partes. São novas lentes. Todos os meios pacíficos que são exercidos para objetivar melhoras de condições de trabalho comportam exame e negociação. É um meio legítimo de reivindicação, que comporta exame e diálogo. Diálogo é a palavra.

O vice-presidente do TST, ministro Vieira de Mello, disse ao ‘Estadão’ ver risco de desmonte na proteção social com a reforma trabalhista. A sra. concorda?

 

Vejo com bons olhos as medidas provisórias e essa legislação editada com a reforma trabalhista. E penso que não podemos fechar os olhos para a realidade. A realidade nos mostra hoje que a CLT não é a única alternativa. A preocupação é maior com a garantia de um trabalho do que com a garantia de um emprego, porque essa é a realidade no mundo todo. A sociedade está mudando. Eu não vejo desmonte de rede de proteção (social). As reformas estão sendo editadas para disciplinar e proteger o trabalho humano, pela forma viável nos tempos de hoje. Se nós pudermos manter o vínculo de emprego nas atividades onde isso é possível, ótimo, é o melhor sistema, é o que dá uma efetiva garantia. Mas não podemos descuidar de outras formas de trabalho que existem e precisam ser disciplinadas.

O Brasil enfrenta novos casos e óbitos diários de covid-19, e mesmo assim alguns governadores já falam em abertura geral dos estabelecimentos. A sra. acha que há como fazer isso sem pôr em risco os trabalhadores?

 

Isso é uma decisão política, um assunto do Executivo. São os governos estaduais, municipais e federal que têm condições de decidir isso porque exige dados técnicos. A Justiça do Trabalho nem pode dizer sobre possibilidade de abertura ou não, ela pode resolver conflitos que surjam no âmbito das relações.

De um lado, especialistas em saúde defendem o distanciamento social e a preservação de vidas. De outro, há aqueles que falam na preservação de empregos e da economia, como o presidente Jair Bolsonaro. É uma escolha de Sofia?

 

O ponto de equilíbrio deve ser buscado. Eu compreendo que sejam decisões políticas que levam em conta a preservação da vida, que é o nosso bem maior, e a preservação da economia, que é renda. São decisões difíceis, mas são possíveis de ser compatibilizadas.

A sra. já disse que o teletrabalho veio para ficar e que cabe tanto ao empregado quanto ao empregador monitorar questões como jornada. Há dentro do próprio tribunal quem defenda uma regulamentação adicional, para garantir o ‘direito à desconexão’. Como a sra. Vê?

 

Não é necessário regulamentação adicional. O teletrabalho já está regulamentado na CLT, por meio da reforma trabalhista. A tendência é ele ser bem mais utilizado daqui para frente. Isso otimiza tempo para o empregado, reduz custos para o empregador, já que 21% aproximadamente dos acidentes de trabalho ocorrem durante o percurso de ida e volta do trabalho. Acho que a legislação que temos já é suficiente. O que é importante talvez seja um esclarecimento às partes. É importante que o contrato individual estabeleça essas questões. Acho que tem de se definir bem as condições para evitar litígios. E uma das formas é a previsão no contrato, de detalhes de interesse daqueles contratantes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Milhões de indianos estão buscando alternativas locais esta semana, depois que o governo bloqueou 59 aplicativos chineses, em meio à escalada de tensão entre Nova Délhi e Pequim.

A Índia está vivendo uma onda anti-China, após um enfrentamento incomum entre os Exércitos desses dois gigantes asiáticos sobre disputas fronteiriças no Himalaia, em meados de junho.

##RECOMENDA##

O confronto custou a vida de 20 soldados do lado indiano e causou um número desconhecido de baixas nas fileiras chinesas.

Nesse contexto, o governo do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, anunciou na segunda-feira a proibição de 59 aplicativos chineses (entre eles o Tiktok, Weibo, Wechat e Camscanner), em nome da segurança nacional.

Como resultado dessa decisão, algumas plataformas digitais da Índia aumentaram rapidamente seu número de usuários, em busca de aplicativos locais para substituir os que foram proibidos.

O Sharechat recebeu 15 milhões de downloads nas 48 horas que se seguiram à ordem de bloqueio. Agora, conta com cerca de 150 milhões de usuários registrados, anunciou a rede social indiana em um comunicado.

O aplicativo de vídeo Roposo ganhou 10 milhões de novos usuários nos últimos dias, elevando sua base para 75 milhões, disse à AFP Naveen Tewari, presidente da empresa matriz Inmobi.

Com uma população de 1,3 bilhão de pessoas e uma penetração de Internet impulsionada pelos preços baixos dos dados móveis, a Índia é um mercado-chave para empresas digitais.

Muitos gigantes internacionais do setor, como o Facebook, veem-no como um motor de crescimento muito promissor.

O Google anunciou novidades para seu aplicativo de fotos, tentando tornar a experiência do usuário ainda mais ágil. A ferramenta foi redesenhada para dar mais destaque as imagens e vídeos, além de colocar a "busca" mais em evidência, com uma nova estrutura de três abas. Outra adição importante foi a possibilidade de habilitar um mapa, para saber exatamente onde suas fotos foram tiradas. 

A aba principal permanece mostrando todas as suas imagens, porém, as miniaturas ganham formatos maiores e são exibidas junto aos trechos de vídeos. Bem no alto será possível perceber um grande carrossel chamado de Memórias ou Recordações. Para ajudar a encontrar registros mais específicos o Google garante uma nova visualização em forma de mapa interativo. A aba “biblioteca” virou um grande agregador de pastas, com os álbuns, as Favoritas, a Lixeira, o Arquivo, etc. Para usuários dos Estados Unidos, da União Europeia e do Canadá, será possível ver a Loja de Impressão, que oferece produtos impressos com as imagens.

##RECOMENDA##

Visualização em formato de mapa

Na nova aba de busca será possível encontrar uma visualização em forma de mapa interativo. Os usuários vão poder aproximar ou afastar a imagem com os dedos em formato de pinça para explorar fotografias de viagens, ver os lugares mais fotografados perto da sua casa ou encontrar aquela foto antiga.

Para quem habilitou a localização na câmera do aparelho, o Histórico de Localização ou a localização preenchida à mão, é possível organizar e buscar fotos por local no aplicativo – e agora essas imagens também vão aparecer no mapa. Os usuários que desejarem mudar essa configuração podem controlar as edições ou desabilitar o Histórico de Localização e a permissão para usar localização na câmera.

Outro recurso que ganhou uma atualização foi o "memórias" ou "recordações'. A aba vai selecionar o que ela entender como as melhores fotos de você ao lado dos amigos e da família em diferentes anos, além dos destaques da última semana.

Quem gostas das colagens feitas pelo Google (filminhos, colagens, animações, fotos estilizadas e outras) vai perceber que eles saíram da aba “Para você” (que não existe mais) e foram para as “Memórias”. Quem quiser "esquecer" alguma delas também vai poder ocultar pessoas ou períodos específicos, bem como controlar o tipo de Memória recebida.

No começo do isolamento social, em abril, nós fizemos uma lista com alguns aplicativos para que você pudesse encontrar amigos, clientes e gestores virtualmente. Esta tem sido a opção mais segura de manter contato, enquanto ainda estamos passando pela pandemia do novo coronavírus. Porém, muita coisa mudou de lá para cá. Aplicativos se tornaram gratuitos, aumentaram o número de participantes e tiraram o tempo mínimo de duração das videoconferências. Pensando nisso, resolvemos refazer a lista com os melhores apps para fazer reuniões online. Confira:

Messenger rooms

##RECOMENDA##

O Facebook surpreendeu a todos ao anunciar um recurso de videochamada que agrupa até 50 participantes. O Messenger Rooms permite ao usuário iniciar e compartilhar as salas na rede social por meio do feed de notícias, grupos e eventos. Mesmo assim não é preciso ter uma conta no Facebook para participar do chat. Quem criar a sala pode compartilhá-la através de um link, com qualquer pessoa e os participantes não precisarão baixar, entrar ou se conectar ao Messenger para participar da ligação. Além disso, os bate-papos criados podem ser privados ou abertos para todo tipo de pessoa. Veja como criar sua sala aqui.

WhatsApp

Além de ganhar um botão que facilita a criação de uma sala no Messenger Rooms, o WhatsApp também ampliou o número de participantes em sua plataforma. É possível reunir até oito pessoas (contando com o anfitrião) em uma única reunião o que facilita a comunicação, uma vez que uma grande parte das pessoas é adepta ao aplicativo. 

Microsoft Teams

Mas se você está procurando algo mais voltado para o trabalho o Microsoft Teams pode ser a opção ideal. Ele possui duas versões, uma paga e uma gratuita e pode ser acessado tanto do computador quanto do smartphone. Podem participar de uma mesma reunião até 250 pessoas, além de que, o aplicativo conta com mais de 200 recursos que permitem trocar o plano de fundo (no PC), criar diferentes salas para diferentes propósitos, armazenamento e mais. Outra vantagem é a integração com o Skype - outra excelente ferramenta de videoconferência.

Zoom

Um dos aplicativos mais polêmicos, o Zoom conquista pelo layout, uma vez que as janelas dos participantes ficam uma ao lado da outra, formando uma grade. Apesar de ter sido alvo de falhas de segurança, recentemente a plataforma anunciou que disponibilizará criptografia de ponta para todos os seus usuários. Além disso, o limite de 40 minutos, da versão gratuita da ferramenta, não existe mais, possibilitando aos usuários passarem mais tempo em suas reuniões.

Google Meet

Google Meet Um dos produtos que mais cresceu em utilização foi o Google Meet. Ele faz parte de todo um ecossistema da empresa com apps que permitem videoconferências para diferentes necessidades, como o Google Duo, Hangouts, entre outros. Qualquer pessoa que tenha um e-mail do Gmail pode fazer uma reunião de vídeo segura e de alta qualidade, seja em smartphones Android ou iOS. O diferencial do Meets é a possibilidade de programar as reuniões usando a Agenda do Google, além de começar as reuniões a partir do próprio Gmail, em um ícone do lado esquerdo da tela (para PC). Confira dicas do próprio Google para usar a ferramenta.

Quando o homem com quem se casou há dez anos começou a voltar para casa tarde, muito depois da meia-noite, "Echo" achou difícil de entender. Até que revistou o telefone celular de seu marido, um empresário de Xangai.

Sua conta WeChat, o principal aplicativo de mensagens da China, com mais de um bilhão de usuários, estava cheia de mensagens sedutoras.

##RECOMENDA##

WeChat e outras plataformas revolucionaram os relacionamentos pessoais na China, mas também são frequentemente acusados de causarem o término de vários casamentos, facilitando relacionamentos extraconjugais.

Em um país onde o casamento é a norma, o número de divórcios disparou na última década. Essa evolução, devido a vários fatores, levou o governo a escrever uma lei, em maio, para forçar os casais a "refletirem" por um mês antes de se separarem.

"Conhecer pessoas ficou mais fácil. Pode haver tentações", comenta Echo, que prefere manter em segredo sua identidade. Atualmente, ela está sendo assistida junto com o marido por um conselheiro matrimonial.

O sexo extraconjugal não é novidade na China, onde a indústria do sexo está crescendo. Segundo um estudo de 2015 de um renomado pesquisador chinês, 34,8% dos homens já tiveram casos extraconjugais. Cinco anos antes, apenas 11,8% deles declararam ter feito isso.

O debate sobre a infidelidade se tornou viral em abril, quando Zhou Yangqing, uma famosa modelo, revelou que seu namorado, o cantor taiwanês Show Lo, havia usado o WeChat e outras plataformas para seduzir outras mulheres.

A tecnologia se soma às dificuldades econômicas, que também pesam sobre os casais, considera Zhu Shenyong, um conselheiro matrimonial em Xangai.

Dificuldades que vão desde pressões financeiras e profissionais crescentes até viagens de negócios cada vez mais frequentes, passando pela interferência dos sogros e pelo fato de as mulheres chinesas estarem cada vez menos dispostas a suportar um casamento que não funciona.

- Encontros fáceis -

"A sociedade chinesa se desenvolve muito rápido, extremamente rápido", diz Zhu Shenyong. "Rapidamente nos tornamos uma sociedade relativamente rica, mas felicidade material significa trabalhar mais e gastar menos tempo construindo e preservando o casamento", completa.

Muitos desafogam flertando on-line, de acordo com Zhu. Ele cita um recurso do WeChat, "Pessoas perto de mim", frequentemente usado para encontros fáceis.

Esta função do aplicativo, em princípio inofensiva, desfez mais de um casal.

Zhu lembra de um caso com o qual lidou não faz muito tempo, o de um homem e uma mulher que se conheceram por intermédio do trabalho.

"O homem disse: você é divorciada e, veja, também quero me divorciar. Depois de conversarem sobre trabalho e assinarem um contrato, saíram para beber e acabaram dormindo juntos", contou.

O WeChat "torna incrivelmente fácil conhecer pessoas", acrescentou.

O número de casamentos aumentou quase 14% entre 1998 e 2018 e ultrapassou 10 milhões anualmente, segundo dados oficiais. Mas a taxa de divórcios quadruplicou no mesmo período, com 4,5 milhões formalizados a cada ano.

Os aplicativos de mensagens costumam ser o fio condutor das infidelidades conjugais, diz Dai Pengjun, detetive particular de Xangai especializado em investigar cônjuges suspeitos.

Seus negócios prosperaram nos últimos anos e, hoje, ele conta com sete funcionários que lidam com uma dúzia de casos por mês em todo país, 40% dos quais envolvem esposas. A equipe de detetives é responsável por monitorar e fotografar os "alvos".

"Eu refleti muito para entender por que há mais e mais casos", explica Dai. "É devido à falta de moral? Acho que não. A questão está intimamente relacionada às condições materiais da vida das pessoas e ao progresso tecnológico".

Em alguns casos, Dai descobriu que alguns dos homens que ele vigiava tinham até dois casos extraconjugais de longa duração, o que em algumas situações levou até ao nascimento de filhos.

A falta de educação é outro problema, enfatiza Zhu. "Nossa educação sexual começa na escola primária, mas não há educação para o amor e o casamento".

Nos meios de comunicação, a pandemia de Covid-19 provocou um boom de divórcios após o confinamento.

No caso de Echo, porém, a experiência deu ao parceiro tempo para refletir. Agora, está otimista e confessa: "Às vezes, até me sinto grata por outras mulheres".

Em 2019, o feed das redes sociais de diversos internautas foi tomado por fotos de troca de gênero, sorrisos e fotos envelhecidas, graças ao aplicativo FaceApp. No último fim de semana, diversos usuários voltaram a usar o app que já foi alvo de investigações de privacidade, por fornecer os dados compartilhados na ferramenta para sites russos. Em 2020, apesar do ressurgimento, pouca coisa mudou em relação à segurança. 

Em julho do ano passado, centenas de famosos do mundo todo postaram suas versões mais velhas usando o aplicativo para tentar prever como ficariam no futuro. Ele chegou a figurar a lista dos mais baixados do Google, assim como o Dollify. Cerca de um mês após a febre de idosos digitais, o Procon-SP multou o Google e a Apple, no Brasil, por conta do aplicativo FaceApp. As empresas já haviam sido notificadas pelo órgão para esclarecer informações sobre as políticas de coleta, armazenamento e uso dos dados dos consumidores que acessavam o aplicativo, principalmente, pela falta de explicações em português, sobre o uso de imagem. 

##RECOMENDA##

Ainda em julho, o aplicativo, criado na Rússia foi alvo de investigações do FBI, a polícia federal norte-americana, por riscos potenciais à "segurança nacional e à privacidade. A polêmica serviu para acender o debate acerca do uso de dados pessoais feitos por aplicativos terceiros, fazendo com que diversas empresas de tecnologia como Facebook, Apple e Google revisassem o suas diretrizes de privacidade.

E para quem acha que as polêmicas envolvendo o App são atuais, em 2017, ele já havia sido acusado de racismo por branquear rosto de pessoas negras. Na época  o CEO do FaceApp, Yaroslav Goncharov, pediu desculpas. "É um efeito colateral infeliz da nossa rede neural causado por um conjunto de dados de treinamento enviesado, e não é um comportamento planejado. Para amenizar o problema, renomeamos o efeito para excluir a conotação positiva associada a ele", informou.

Apesar das várias polêmicas, os internautas parecem ter deixado de lado o debate, seja por memória curta ou até mesmo por abraçar mais um meio de se distrair durante a quarentena e o aplicativo, mesmo sem mudanças profundas de gerenciamento de dados, voltou aos smartphones brasileiros. 

No começo do mês de maio, a Uber anunciou que estaria começando o serviço de envio de objetos pelo aplicativo. A nova categoria, chamada de Uber Flash, aporta na capital pernambucana nesta quarta-feira (10). Usuários do aplicativo poderão solicitar viagens para enviar itens e artigos pessoais para seus amigos e familiares pelo mesmo preço do UberX.

Além de Recife, outras nove cidades também devem receber a novidade como, Curitiba, Goiânia, Brasília, Florianópolis, Manaus, Fortaleza, Campinas, Santos e São José dos Campos. De acordo com a companhia, a categoria foi lançada com o objetivo de colaborar com o distanciamento social durante a pandemia de coronavírus e, ao mesmo tempo, possibilitar uma opção complementar de ganhos para os motoristas.

##RECOMENDA##

Os objetos mais enviados

De acordo com a Uber os itens mais enviados pelo Uber Flash, desde que começou a funcionar em alguns estados do sudeste, têm sido presentes, flores, comida, documentos, roupas e chaves. Outros itens que podem ser enviados pelo serviço são pacotes e outros artigos pessoais, de porte médio ou pequeno, que possam ser acomodados com segurança no porta-malas do veículo.

Para minimizar o contato físico, a recomendação da empresa é usar o chat do aplicativo para conversar com o motorista parceiro e fornecer mais orientações para o envio, se necessário. Não são permitidos itens de valor ou cujo transporte seja proibido por lei ou pelas regras da categoria. Antes de cada solicitação, as regras do Uber Flash serão exibidas no aplicativo para que o usuário possa verificar e concordar antes de seguir com o pedido.

Confira como pedir 

Abra o aplicativo da Uber e digite o endereço de retirada e de entrega do item que você deseja enviar.

Selecione a opção Uber Flash, reveja as regras, e confirme o envio.

Esteja com o item pronto para entregar ao motorista parceiro e informe, via chat do aplicativo, o nome do destinatário e as orientações para a entrega. Quando o motorista chegar, você deve entregar o item a ele.

Compartilhe a viagem com o destinatário que irá receber o item para que ele possa seguir os detalhes do envio em tempo real.

Manter-se informado é uma das mais eficazes estratégias para evitar os riscos da Covid-19. Pensando nisso, o estudante olindense, Jeovani Cipriano, criou um aplicativo para ajudar pessoas a terem acesso à informações de qualidade a respeito da doença. O "InfoCovid19" é mais uma ferramenta para ajudar o usuário a saber mais sobre as especificidades do novo coronavírus.

Ao acessar a plataforma pelo smartphone o usuário tem acesso à informações sobre o enfrentamento e na prevenção da Covid-19, além de checar se uma notícia é falsa ou verdadeira dentro do próprio App. O aplicativo conta com um sistema de rastreamento das Unidades de Saúde especializadas no tratamento da Covid-19, além de um espaço para que pacientes curados da doença possam deixar seu relato.

##RECOMENDA##

Entre os recursos presentes no app estão sintomas, dicas de prevenção, ombro amigo "espaço de escuta e acolhimento" e doações para pessoas em situação de vulnerabilidade. O aplicativo é gratuito e pode ser baixado via QR code pelo site.

Um grupo de cearenses criou um aplicativo para tentar facilitar a vida de servidores públicos. O Comunicação Pública ajuda a despachar demandas durante o período de distanciamento social diminuindo a distância entre os cidadãos e diversas entidades brasileiras.

O app atua nas regiões do Ceará, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e em Pernambuco. Ele reúne advogados, defensores públicos, magistrados, servidores públicos e população em geral em um mesmo ambiente, promovendo o andamento mais ágil das demandas. De acordo com a empresa, nos últimos trinta dias, foram registradas 1.032 ocorrências nos canais das unidades judiciárias pernambucanas e desse total, 495 foram mensagens de administradores de perfis na ferramenta, além de 537 outros usuários solicitantes. 

##RECOMENDA##

Órgãos públicos podem criar um perfil oficial na rede e as pessoas interessadas nos seus serviços passam a ter um diálogo direto com os administradores da conta. É possível acessar a ferramenta tanto pelo celular quanto pelo site oficial. O app está disponível gratuitamente para celulares Android e iOS.

A expansão da pandemia do novo coronavírus fez com que boa parte da população aderisse ao isolamento social e, consequentemente, fizesse dos aplicativos de delivery uns dos seus maiores aliados. Na Região Metropolitana do Recife, apps que entregam comida, como Rappi, iFood e Uber Eats, são os preferidos da quarentena, porém, eles não são os únicos que podem fazer entregas na sua casa.

Bebidas, remédios, documentos e até gás de cozinha podem chegar com apenas um clique no celular, dependendo da área de atendimento dos estabelecimentos cadastrados nas ferramentas. Confira quais são os apps que podem dar aquela forcinha para quem precisa entregar ou receber mais do que uma refeição.

##RECOMENDA##

Zé Delivery

Um aplicativo que entrega diferentes tipos de bebidas para você conseguir acompanhar aquela live de sertanejo molhando o bico. É possível pedir vinhos, destilados, refrigerantes, gelo e carvão, além de alguns petiscos para fazer de aperitivo. A empresa responsável pelo aplicativo realmente oferece preços baixos e entrega rápida, uma vez que faz seus pedidos de compras através de pequenos comerciantes. Atende a RMR.

James Delivery

Inicialmente disponível apenas para a rede Pão de Açúcar, incluindo o supermercado homônimo e o Extra, o James pode ser considerado uma mão na roda na hora de fazer o supermercado. Você tem acesso a todos os produtos vendidos pela rede, além da de comprar outros itens de estabelecimentos parceiros, como alguns restaurantes. Porém, ele não chega em todo lugar, atendendo apenas a zona Norte e a zona Sul do Recife.

Rappi

Um dos aplicativos mais completo para fazer pedidos, o Rappi não apenas inclui uma série de categorias como restaurantes, supermercados, farmácias, lojas, bebidas e artigos para animais de estimação, como também pode realizar outros tipos de serviço. Na plataforma é possível pedir para alguém sacar dinheiro para você, buscar e entregar documentos, contactar serviços diversos, entre outra infinidade de possibilidades

Por fim, a plataforma também agrega uma rede de apoio a mulheres vítimas de violência doméstica, um botão para doar itens para instituições de caridade e até uma lista de jogos para curtir dentro do aplicativo. Atende a RMR.

Chama: Gás Rápido e Barato

Diferente e necessário. Acabou o gás e você não sabe onde pedir? Chama é o seu app. Ele atende a capital pernambucana e tem, como parceiros, estabelecimentos da cidade. A média do preço do gás, quando olhamos, era de R$ 70 + taxa de entrega. Mas é uma verdadeira mão na roda em casos de emergência.

Loggi

Entregas expressas para o dia a dia. A Loggi é uma empresa que coloca um entregador/motoboy em contato com usuários que precisam entregar documentos esquecidos, contratos e pequenos objetos. Em alguns estados eles podem atuar ajudando e-commerces e até mesmo entregando refeições.

Sem grandes alardes o Facebook resolveu descontinuar a versão Lite do Instagram. O aplicativo era ideal para celulares com pouca memória, já que não ocupava tanto espaço e, ainda assim, permitia ao usuário ter acesso ao feed e algumas ferramentas básicas da rede social.

Por enquanto, apenas telefones que operam com Android perderam acesso ao aplicativo. Não é possível encontrá-lo na loja do Google, embora, quem tenha instalado o app ainda possa ter acesso a rede social. 

##RECOMENDA##

Além do Instagram a empresa também possui versões Lite dos aplicativos Facebook e Messenger, que permanecem funcionando normalmente. Se você quer acessar a rede social de compartilhamento de foto sem precisar baixar o app principal, basta acessá-la pelo seu navegador chrome, instalado no aparelho.

Durante o primeiro mês de isolamento social devido à pandemia de Covid-19, as compras feitas por meio de aplicativos cresceram 30%, no Brasil, de acordo com levantamento do Instituto Locomotiva, divulgado nesta quarta-feira (29). A alta foi significativa em dois grupos populacionais: o de pessoas com mais de 50 anos de idade e o das classes C, D e E, que, somadas, representam mais da metade dos consumidores do país.

Quase metade (49%) das pessoas abordadas pelo instituto declarou que pretende ampliar as compras por aplicativos, após o fim do isolamento social. Além disso, cerca de um terço (32%) pontuou que planeja reduzir as idas a lojas físicas. 

##RECOMENDA##

A pesquisa mostra que a mudança de padrão no consumo também se refere aos produtos colocados nos carrinhos. Enquanto 39% dos entrevistados disseram estar comprando mais alimentos, 53% afirmaram ter diminuído a aquisição de itens de lojas de departamento.

Uma parcela das pessoas consultadas pelo instituto passou, inclusive, a lançar mão de plataformas online para obter produtos básicos, como alimentos, os de higiene pessoal e de limpeza. No total, 15% dos entrevistados informaram à entidade que não costumavam solicitar entrega de alimentos. Com a pandemia, porém, começaram a fazer pedidos de produtos dessa categoria. A taxa é a mesma em relação a medicamentos. Por outro lado,  os percentuais de pessoas que ainda preferem ir a mercados e farmácias permanecem elevados, sendo de 60% e 45%, respectivamente.

Segundo o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, a expansão do mercado online já era prevista para antes mesmo da pandemia. Ele avalia, contudo, que esse movimento demoraria mais para acontecer, não fosse o contexto da covid-19. Por isso, avalia que as circunstâncias atuais acabaram se tornando propulsoras do fortalecimento dos aplicativos.

A pesquisa foi feita ouvindo 1.131 consumidores com idade igual ou superior a 16 anos. O questionário foi aplicado em 72 cidades de todos os estados brasileiros, nos dias 14 e 15 de abril. 

Delivery de comida

De acordo com a pesquisa, 10% dos entrevistados não faziam pedidos de delivery de comida, mas passaram a fazer com a pandemia; 25% já eram clientes, mas intensificaram os pedidos e 21% mantiveram o mesmo nível de encomendas.

Apenas 15% reduziram o uso dos aplicativos de refeições, o que pode ter ligação com o fato de que muitas pessoas têm demonstrado preocupação com a desproteção dos entregadores.

Direito do consumidor 

A pesquisa mostra ainda a tendência de parte dos consumidores em gastar menos dinheiro. Com o intuito de economizar, 55% dos entrevistados afirmaram que irão comparar mais os preços dos produtos antes de fechar uma compra. Reduzir o volume de produtos em relação ao que adquiriam antes da pandemia é o objetivo de 45% das pessoas questionadas pelo instituto. Outros 55% comentaram que voltarão a comprar normalmente aquilo que já consumiam.

A atenção com relação ao valor dos produtos é um fator importante. De acordo com relatório da Fundação Procon SP, divulgado na segunda-feira (27), 84,6% dos 1.813 consumidores participantes da sondagem depararam com preços abusivos em estabelecimentos comerciais. A prática predominou entre produtos com maior demanda durante a pandemia, como álcool em gel e máscaras hospitalares. Os produtos alimentícios, de higiene pessoal e de limpeza apareceram em menor número, mas a percepção de elevação do custo foi a mesma.

Até a última sexta-feira (24), o Procon SP havia recebido 4.061 denúncias de preços abusivos ou injustificados. Em nota, acrescenta que 25,2% dos entrevistados relataram problemas nas compras feitas pela internet. As queixas mais comuns são demora na entrega (45%) e entrega não efetuada (27,1%), o que, diz o Procon SP, sinaliza que as empresas de transporte têm tido dificuldades na logística, que devem ser sanadas, para que os consumidores não tenham seus direitos violados.

Para realizar o balanço, equipes do órgão fiscalizaram 2.115 farmácias, supermercados e hipermercados de 154 cidades do estado de São Paulo. A ação resultou em 1.830 notificações a estabelecimentos.

A Rappi iniciou uma parceria com Instagram para tentar auxiliar seus restaurantes parceiros durante a pandemia. Estabelecimentos que postarem fotos dos seus pratos nos Stories da rede social podem adicionar o novo adesivo "pedir uma refeição" para criar um link direto com o delivery. 

Ao clicar no adesivo o usuário será redirecionado para ao aplicativo da Rappi para efetuar a compra. Também será possível adicionar o botão "pedir refeição" no perfil do estabelecimento, no Instagram. Basta que a conta esteja configurada como comercial. Vale frisar que a plataforma de compartilhamento de fotos já permitia que contas de empresas colocassem o preço em alguns produtos postados no feed e direcionassem o usuário ao site de compras.

##RECOMENDA##

O recurso que integra os dois apps foi lançado primeiro nos EUA e Canadá e começou a ficar disponível na América Latina em 24 de abril. Todos os restaurantes cadastrados no aplicativo de delivery que tenham contas comerciais na rede social podem utilizar a novidade. 

O Telegram anunciou nesta sexta-feira (24), que atingiu a marca de 400 milhões de usuários. Para celebrar a marca, o aplicativo de mensagens revelou uma série de recursos que devem chegar em breve aos usuários, inclusive a inserção de vídeos chamadas "em grupo seguras". De acordo com Pavel Durov, criado do mensageiro, todos os dias, pelo menos 1,5 milhão de novos usuários se inscrevem no Telegram. 

" O atual isolamento global destacou a necessidade de uma ferramenta confiável de comunicação por vídeo. As videochamadas em 2020 são muito parecidas com as mensagens em 2013. Existem aplicativos que são seguros ou utilizáveis, mas não os dois. Gostaríamos de corrigir isso e nos concentramos em oferecer a você videochamadas em grupo seguras em 2020", escreveu Durov. Porém, o criador do app não informa quando este recurso chegará à plataforma.

##RECOMENDA##

Outras novidades

Durov também afirma a doação de 400 mil euros para criadores de testes educacionais, através de uma iniciativa de crowdsourcing. "Para participar, use o @QuizBot para criar e publicar um teste educacional original sobre qualquer assunto, em qualquer nível de dificuldade, em qualquer idioma [...] e adicionar qualquer mídia necessária às suas perguntas, mas verifique se todos os direitos de propriedade intelectual são respeitados", escreveu. As inscrições para a primeira etapa terminam em 15 de maio.

Por fim, Durov revelou melhorias para Mídia Compartilhada em sistemas da Apple, lançamento de figurinhas educativas e um novo menu para dispositivos Android. Agora é aguardar a liberação dos novos recursos.

Em tempos que o contato à distância é a possibilidade mais segura para matar a saudade de entes queridos, o WhatsApp está testando um recurso para que mais pessoas possam conversar por videochamada usando o mensageiro. A versão beta do aplicativo já permite que o usuário convide até sete amigos para participar de uma conversa.

Por ser uma versão de teste ainda não se sabe quando o recurso será implementado para todos que utilizam o app. Até o começo do mês de abril, o mensageiro permitia que apenas quatro usuários participassem de uma mesma videoconferência. O novo limite foi ativado nas versões 2.20.50.25 para iPhone, no programa TestFlight, e 2.20.133 para Android, no programa beta da Play Store.

##RECOMENDA##

Porém, para conversar com mais de três pessoas, todos os participantes precisam utilizar as versões listadas ou superiores ou o aplicativo enviará uma mensagem de erro e a solicitação não será concluída.

A atualização segue outra novidade lançada no começo do mês, para agilizar e melhorar a experiência de chamadas dentro do app. Para realizar uma ligação, com ou sem câmera, com vários participantes basta um toque, mas apenas em grupos com até quatro participantes.

Lançado na semana passada, para ajudar pessoas economicamente afetadas por conta do isolamento social, o aplicativo do Auxílio Emergencial já é o mais baixado da Play Store. Na loja de aplicativos do Google a ferramenta já conta com quase 75 mil downloads. Na Apple Store ele também se encontra entre os mais procurados, ocupando o segundo lugar dos pódios dos aplicativos.

Na lista dos procurados por usuários do sistema Android benefícios como o Auxílio Emergencial e o Bolsa família voltaram a figurar entre os mais baixados, por conta da necessidade de se manter distância física entre pessoas, durante o pico do novo coronavírus no Brasil. Com eles outros apps do Governo como o Meu CadÚnico e a própria Caixa Econômica Federal, também figuraram na lista dos demais mais procurados pelos usuários.

##RECOMENDA##

Para equilibrar a lista o fenômeno TikTok figura na segunda posição, dividindo espaço com o Instagram e o WhatsApp (únicas redes sociais que permanecem entre as mais procuradas) e o criador de vídeos Kwai. Mesmo após polêmicas envolvendo segurança digital com direito a invasão de lives, o Zoom continua sendo o app de videochamada mais baixado do momento. Por fim, o PicPay é outro serviço de pagamentos que tem atraído quem está de quarentena.

Já no ranking de quem usa iPhone, o TikTok permanece em primeiro lugar, seguido pelo aplicativo emergencial. Apesar da preferência pelo Zoom, usuários de aparelhos da Apple estão optando por baixar o Hangouts Meet, da concorrente Google. 

Para saber como baixar corretamente o app do Auxílio Emergencial, fizemos um passo a passo para evitar que você baixe ferramentas não-oficiais por engano. Com o aumento de golpes envolvendo a Covid-19, observar as listas oficiais das lojas de aplicativos do seu celular também é uma opção segura de download.

O Spotify começou a liberar na última quarta-feira (1º) um novo recurso no aplicativo que facilitará a descoberta de lançamentos de artistas que você segue. Chamado de Follow Feed, a ferramenta vai mostrar uma seção com novidades das bandas e cantores, como singles e álbuns recém lançados.

No mês passado a novidade chegou a ser descoberta pela engenheira Jane Wong, que divulgou o recurso em suas redes sociais. O Follow Feed será representado por um ícone de raio, no canto superior direito da tela inicial. Além dos lançamentos de artistas já seguidos, a seção trará sugestões de novos cantores, baseados naqueles que você já acompanha.

##RECOMENDA##

Atualmente, enquanto a atualização não fica disponível para todo mundo, para descobrir as novidades é preciso acessar os cards “Descobrir” e “Lançamentos”, localizados na aba “Procurar”. A versão V8.5.51.941 do Spotify já começou a ser liberada e deve chegar a todos os usuários gradualmente.

O uso das videoconferências Zoom, cada vez mais utilizadas durante a pandemia de coronavírus, está na mira da procuradora-geral do estado de Nova York, que se inquieta pelo número crescente de usuários cujas reuniões foram pirateadas.

"Enviamos uma carta à Zoom com uma série de perguntas para termos certeza de que a empresa toma medidas apropriadas para garantir a privacidade e a segurança dos seus usuários", disse à AFP um porta-voz da procuradora Letitia James.

##RECOMENDA##

Não foi revelado o conteúdo exato da carta, mas foi informado que a procuradora espera trabalhar em cooperação com a Zoom para solucionar o problema.

Nas redes sociais, com a hashtag #zoombombed, os usuários relatam como subitamente surgiram imagens pornográficas ou racistas inundando suas telas durante as videoconferências.

O escritório do FBI em Boston informou na segunda-feira ter recebido "vários exemplos de teleconferência perturbadas por imagens pornográficas, de ódio ou de linguagem ameaçadora", segundo um comunicado.

A plataforma não é utilizada somente por muitos trabalhadores em regime de 'home office' que estão em quarentena ou praticam o isolamento social, mas também por empresas e escolas que fecharam as portas e estão dando aulas online.

Entre os exemplos citados pelo FBI em Boston, uma estudante do ensino médio de Massachusetts contou que um professor interrompeu a aula quando um indivíduo desconhecido apareceu em sua tela "gritando insultos e dizendo o endereço pessoal do professor".

Outra escola do mesmo estado denunciou a aparição súbita de um indivíduo tatuado em suas aulas.

Para evitar esses incidentes, o FBI recomenda ajustar as conferências para se tornarem reuniões privadas, e não compartilhar a tela.

Consultada, a empresa Zoom, situada no Vale do Silício, afirmou "levar muito a sério a vida privada, a segurança e a confiança dos seus usuários".

"Trabalhamos 24 horas por dia para garantir que os hospitais, universidades, escolas e outras empresas possam estar conectadas e funcionando. Apreciamos o interesse da procuradora-geral de Nova York por essas questões e estamos felizes de lhe entregar as informações requeridas", indicou uma porta-voz.

Segundo Sensor Tower, uma empresa que mede a popularidade dos aplicativos, a quantidade de downloads do Zoom nos Estados Unidos subiu 252% na semana de 16 de março, quando começaram as medidas estritas de confinamento, e aumentaram em 66% na semana seguinte, até alcançar os sete milhões de downloads.

Enquanto não é possível ir às ruas e retomar as atividades corriqueiras do dia a dia, por conta da pandemia do novo coronavírus, algumas empresas estão oferecendo seus serviços via plataformas digitais. É o caso das academias de ginástica Selfit. A empresa, que está com todas as suas unidades fechadas desde o dia 19 de março, lançou dois aplicativos para quem quer continuar com uma rotina saudável dentro de casa. 

O primeiro app é voltado para treinos e leva o nome da marca, já o outro é voltado para orientação nutricional, chamado Self Sem Culpa. O aplicativo de exercícios conta com dicas de treino em forma de vídeos é gratuito e está liberado para download aos alunos da marca.

##RECOMENDA##

O App Self Sem Culpa auxilia na dieta do usuário, que pode postar fotos dos alimentos e receber uma avaliação, com notas e comentários dos nutricionistas, ajustando, as refeições à rotina. Também é oferecido um gráfico para definir metas da composição corporal, com acompanhamento constante e sugestões de cardápios de acordo com o objetivo de cada aluno. Os nutricionistas estão disponíveis através de chat de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h.

Para quem não é aluno da empresa, mas gostaria de dicas para ficar saudável em casa, o LeiaJá fez uma lista recente de apps que ajuda a instaurar a rotina de exercícios ou meditação do "mosntrão" ao "monstrinho". 

Além dos aplicativos, a rede de academias está oferecendo diariamente, para todos, aulas online em seus canais na Internet (redes sociais e site), com dicas de exercícios fáceis a serem realizados em casa, sem a necessidade do uso de equipamentos. Entre as opções oferecidas estão treinos funcionais, aulas de Yoga, Fit Dance e Muay Thai, por exemplo.

Fechamento

Em comunicado a rede Selfit informa que as academias da rede ficarão fechadas por, ao menos, 15 dias. Este prazo, no entanto, poderá ser postergado caso haja necessidade. Os dias serão acrescidos ao final dos contratos, sem qualquer prejuízo aos alunos.

Diversas universidades públicas brasileiras vêm se engajando em pesquisas para ajudar na prevenção e no combate ao novo coronavírus. Para além de testes e fabricação de equipamentos de saúde, uma das áreas de desenvolvimento tem sido a criação de aplicativos e sistemas de informática que auxiliam cidadãos nesse esforço.

Um pesquisador do Instituto de Ciências Matemáticas e Computação da Universidade de São Paulo em São Carlos criou o projeto CheckCorona. Por meio do WhatsApp, o programa disponibiliza um atendente automático inteligente que fornece informações e orienta pacientes sobre os sintomas da covid-19, realizando uma espécie de pré-triagem.

##RECOMENDA##

O assistente pergunta ao usuário sobre o tipo de contato, os sintomas e traz informações sobre os procedimentos necessários, como isolamento, testagem e busca por auxílio médico em unidades de saúde.

A intenção é ajudar os pacientes a saber quais medidas tomar, especialmente se devem ou não procurar uma unidade de saúde ou um hospital. Isso porque muitas vezes as pessoas podem confundir sintomas da covid-19 com outras síndromes gripais.

As recomendações foram baseadas nas formuladas pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle das Doenças. O WhatsApp foi escolhido por ser uma das redes sociais mais populares do país, contando com mais de 130 milhões de usuários. Ele não substitui, contudo, a orientação médica ou outros canais, como os do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais de Saúde.

Monitoramento

Um outro grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina desenvolveu um aplicativo para que a pessoa saiba se teve contato com um paciente infectado. O CovidApp auxilia notificando para que um indivíduo saiba se possa ter estado junto ou passado perto de alguém, como forma de identificar se a pessoa deve adotar medidas, como isolamento.

Para fazer isso, o app permite que profissionais de saúde marquem os smartphones de pessoas apontando-as como infectadas ou suspeitas. Assim, se uma pessoa tiver o aplicativo, este sinalizará quando tiver contato com o paciente infectado utilizando uma conexão por bluetooth para “ler” a marcação feita pelo profissional de saúde.

Segundo os autores do app, a diferença da solução é o fato de adotar identificadores anônimos. Assim, ela não precisa rastrear os smartphones e o trajeto que eles realizam, como é feito por outros apps desenvolvidos para ajudar durante a pandemia.

Imagem: Reprodução/site UFSC

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando