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Considerada durante muito tempo a chance de tranquilidade, a aposentadoria está longe de representar descanso para muitos brasileiros. Seja por necessidade, seja por opção própria, o número de aposentados que continuam no mercado de trabalho tem crescido nos últimos anos.

Segundo a versão mais recente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no fim de junho havia 32,24 milhões de pessoas com mais de 60 anos no país. Desse total, 7,08 milhões ainda trabalhavam.

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Caso trabalhe com carteira assinada, o aposentado tem o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) depositado todo mês pelo patrão. Na maior parte dos casos, é preciso esperar o fim do contrato de trabalho e seguir as regras dos demais trabalhadores formais. Em apenas uma situação é possível retirar o dinheiro mensalmente.

O saque mensal pode ser feito quando o trabalhador se aposenta e continua a trabalhar na mesma empresa. A partir do momento da aposentadoria, todos os meses o empregado terá direito a retirar os depósitos na conta do FGTS.

Caso o aposentado troque de emprego, só terá direito ao saque do FGTS ao fim do contrato de trabalho, como ocorre com os demais trabalhadores. As demais possibilidades de saque estão mantidas, como compra de imóveis e doenças graves.

Saque-aniversário

Também é possível aderir ao saque-aniversário e retirar uma parte do saldo todos os anos, no mês do aniversário. O trabalhador, no entanto, deve estar atento. Ao retirar uma parcela do FGTS a cada ano, ele deixará de receber o valor depositado pela empresa caso seja demitido sem justa causa. Apenas o pagamento da multa de 40% nessas situações está mantido.

Direitos e deveres

Ao se aposentar, o trabalhador do setor privado não precisa pedir demissão nem informar o empregador sobre a aposentadoria. A exceção são os empregados de empresas estatais, que passaram a ser demitidos automaticamente após o início da aposentadoria, conforme determina a reforma da Previdência.

Em relação ao fim do contrato de trabalho, o aposentado que for demitido tem o mesmo tratamento que os demais trabalhadores. Ele receberá aviso prévio e, em caso de demissão sem justa causa, terá direito à multa de 40% em cima do saldo na conta do fundo e, caso não tenha aderido ao saque-aniversário, aos depósitos feitos pela empresa durante a vigência do contrato.

Se os direitos permanecem iguais aos dos trabalhadores, os deveres também não mudam. O aposentado que trabalhar com carteira assinada também terá a contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) descontado da folha. A diferença é que os valores recolhidos para a Previdência não gerarão nova aposentadoria, conforme decidido pelo Supremo Tribunal Federal em 2020. Se o aposentado trabalhar como autônomo ou microempreendedor individual, também deverá recolher para a Previdência, conforme estabelece a legislação.

O aposentado Adelino Vieira da Silva comemorou os 121 anos de vida com um bolo temático: "O terror do INSS". Adelino mora em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital, em Goiás.

A comemoração aconteceu na última quinta-feira (3), em uma reunião apenas com os parentes mais próximos, já que o idoso e demais familiares estão com Covid-19. Janaína Lemes de Souza, de 36 anos, foi a responsável pela homenagem ao avô. Ao G1, ela comentou que se inspirou em uma publicação na internet, com o mesmo tema.

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Ela destaca que, mesmo com o vírus, todos estão bem, principalmente Adelino, que apresentou apenas sintomas leves. Ele tomou as três doses da vacina contra a doença.

“É um privilégio muito grande ter uma pessoa dessa idade na família para poder compartilhar histórias com a gente. Minha filha teve a oportunidade de ter um bisavô. Eu não tive. A gente valoriza todos os momentos. Ele viaja, vai a barzinhos, faz de tudo”, afirmou Janaina.

A neta afirma que aos 121 anos, Adelino é uma pessoa lúcida, ativa, ama dançar um forró e "cuida das coisinhas dele".

O presidente Jair Bolsonaro editou a Medida Provisória (MP) 922/2020, que permitirá a contratação temporária de servidores civis federais aposentados pelos órgãos da administração federal. O texto autoriza esse tipo de contratação para diversas áreas do serviço público, e não só para o INSS, que tem pressa para aumentar seu efetivo de atendimento e reduzir a fila de 1,3 milhão de pessoas que estão à espera de benefícios.

O texto é aguardado desde o fim de janeiro, mas só foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (2). A medida atenderá a necessidades temporárias de excepcional interesse público e enquadra nessa condição situações como aumento transitório no volume de trabalho, atividades de tecnologia da informação, de comunicação e de revisão de processos de trabalho, pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços, no âmbito de projetos com prazo determinado, com admissão de pesquisador ou de técnico, redução de passivos processuais ou de volume de trabalho acumulado, e ações preventivas temporárias para conter situações de grave e iminente risco à sociedade que possam ocasionar incidentes de calamidade pública ou danos e crimes ambientais, humanitários ou à saúde pública, o que pode contemplar a emergência relacionada ao controle do coronavírus no Brasil.

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Além disso, a MP abrange também contratação de professor para suprir demandas excepcionais para aperfeiçoamento de médicos na área de Atenção Básica em saúde em regiões prioritárias para o Sistema Único de Saúde e de profissionais para assistência a situações de emergência humanitária que ocasionem aumento súbito do ingresso de estrangeiros no País.

O recrutamento do pessoal a ser contratado nos termos da MP será feito por meio de processo seletivo simplificado, na forma estabelecida em edital, sem concurso público. Mas, de acordo com a MP, o processo seletivo será dispensado nos casos de contratação para atender às necessidades decorrentes de calamidade pública, emergência em saúde pública, emergência e crime ambiental, emergência humanitária e situações de iminente risco à sociedade.

"A necessidade temporária de excepcional interesse público poderá ser atendida por meio da contratação, por tempo determinado, de aposentado pelo regime próprio de previdência social da União", diz a MP.

Servidores da Prefeitura do Recife receberão nesta sexta-feira (27), o pagamento do salário relativo ao mês de dezembro - a última folha do ano de 2019. São mais de 38 mil servidores da administração direta e indireta, além dos aposentados e pensionistas, serão R$ 176 milhões pagos pelo órgão municipal. 

De acordo com a prefeitura, em 29 dias, foram três folhas liquidadas - incluindo o pagamento do 13º salário - o que soma mais de R$ 500 milhões, dinheiro que passa a circular na economia da cidade.

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*Com informação da assessoria

O aposentado Adel Abdo, 89 anos, está sendo acusado de atirar contra o contador Rafael Dias, 33 anos, só pelo fato da vítima ser gay. O jovem estaria promovendo uma festa em seu apartamento, que fica no bairro da República, no centro de São Paulo, quando começou a ser insultado pelo aposentado que, segundo ele, gritava: "Viado tem que morrer. Vou meter bala". Crime aconteceu nesse domingo (22). 

Ao site Fórum, testemunhas relatam que a confusão só começou porque era uma festa com pessoas gays. Depois de ameaçar o contador, Adel Abdo ficou esperando a vítima na entrada do prédio e disparou três vezes contra Rafael - tendo um dos tiros atingido o seu rosto. A vítima precisou ser socorrida e submetida a uma cirurgia. Seu estado de saúde é estável. 

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O acusado foi preso em flagrante. Na delegacia, Abdo entregou a arma e confessou o crime. Depois de passar pela audiência de custódia nesta segunda-feira, foi solto sob a condição de manter distância da família da vítima, não portar armas de fogo e manter endereço fixo.

Um aposentado de 71 anos morreu atingido por uma bala perdida no bairro do Fonseca, em Niterói (Região Metropolitana do Rio), na manhã desta sexta-feira, 4. A Polícia Militar trocou tiros com criminosos na favela Santo Cristo, perto de onde o idoso estava. Até a noite desta sexta-feira não se sabia de onde partiu o disparo que atingiu a vítima.

Segundo a PM, Geraldo Evaristo de Souza estava fazendo reparos em seu carro, na porta de casa, quando foi atingido nas costas pela bala perdida. Ele chegou a ser levado ao Hospital Estadual Azevedo Lima, no mesmo bairro, mas morreu. Dois suspeitos também foram baleados, detidos e conduzidos ao mesmo hospital, onde estão internados sob custódia. Com eles foi apreendido um fuzil calibre 556. O caso foi registrado na 78ª DP (Fonseca).

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Nesta sexta-feira, mais quatro pessoas foram atingidas por balas perdidas na região metropolitana do Rio. No início da manhã, uma mulher de 43 anos foi alvo de um tiro quando estava vendo TV na sala de sua casa, na rua Oswaldo Cruz, no bairro Nova Cidade. Patrícia dos Santos Costa foi levada ao Pronto-Socorro de São Gonçalo e não corre risco de morte, segundo a unidade de saúde.

Outras três pessoas - duas crianças e uma mulher - foram atingidas por balas perdidas durante operação realizada pela Polícia Militar na Favela do Dique, em Vigário Geral, na zona norte do Rio, na tarde desta sexta-feira. Todos foram socorridos e levados para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha (zona norte).

Aposentado dos gramados desde 2017 o ex-atacante Alosio Chulapa, campeão mundial pelo São Paulo, pode voltar a jogar em 2019. O jogador recebeu uma sondagem e aceitou disputar o Campeonato Capixaba pelo Serra, atual campeão estadual.

Dada como certa no início da semana, a negociação esfriou segundo o jornal A Tribuna. O Serra busca investidores para custear os salários do ex-participante do reallity show 'A Fazenda'.

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Aos 43 anos, Chulapa não disputa uma partida oficial desde 2017, quando defendeu o Novo Conquista, da 2ª divisão do campeonato do Tocantins.

Carreira - O auge da carreira de Aloisio Chulapa foi o títulto mundial pelo São Paulo. Foi dele o passe para o volante Mineiro marcar o gol da vitória dos paulistas em cima do Liverpool em 2005. O alagoano também atuou ao lado de Ronaldinho Gaúcho pelo Paris Saint Germain e defendeu as cores do Goiás, do CRB, onde foi revelado, e teve rápidas passagens pelo Flamengo e pelo mundo árabe.

Um comissário da Polícia Civil aposentado está sendo investigado por abusar sexualmente de cinco filhas. José Maria da Silva, de 66 anos, está foragido, com mandado de prisão já expedido.

As vítimas têm 16, 15, 11, 6 e 2 anos de idade. Segundo informações, os abusos ocorriam na casa da família, no bairro de Rio Doce, Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR).

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O Conselho Tutelar acionou a polícia após a filha mais velha entregar uma carta relatando a situação para a professora na escola. Ela teria sido abusada dos seis anos até o 11 e teria suspeitado que as outras também eram porque a criança de dois anos, por exemplo, estava com infecção urinária. A mãe delas também participou da denúncia realizada à polícia.

As vítimas foram encaminhadas ao Instituto de Medicina Legal (IML) para realizar exames. Quem souber informações do paradeiro do comissário pode ligar para a Delegacia de Rio Doce, no número 3184-3637.

O ex-policial militar do Rio Grande do Norte, Jeferson Perseu Maciel, permanece internado no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio de Janeiro, onde apresenta quadro estável. A informação foi dada há pouco à Agência Brasil pela Secretaria Municipal de Saúde.

Maciel foi detido por policiais militares por provocar tumulto no Aeroporto Santos Dumont, no último dia 21, e levado para a 5ª Delegacia Policial, na Rua Gomes Freire, na Lapa, para prestar depoimento. Ali, ele tomou a arma de um agente da Polícia Civil, feriu um policial e uma pessoa que passava pela rua.

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O PM reformado matou o aposentado Valdecir de Jesus, que entrava na 5ª DP para fazer um boletim de ocorrência. Jeferson Perseu Maciel acabou baleado por policiais e foi levado, junto com os feridos, para o Souza Aguiar.

A Polícia Federal prendeu em flagrante José Ovídio da Silva Filho, 68 anos, ex-servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que estaria usando seu carro com o brasão da República simulando fiscalização federal a serviço do Instituto. Ao invés dos dizeres "República Federativa do Brasil", o brasão dizia "Estados Unidos do Brasil". Em depoimento, José Ovídio contou que decidiu colocar o adesivo em seu carro para ter acesso e estacionar em locais privados.

A prisão ocorreu no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, na última segunda-feira (12), após os policiais visualizarem o carro em frente à casa do suspeito. Ele foi autuado pelo crime de utilizar indevidamente marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública. A pena para esse crime varia de dois a seis anos de reclusão.

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No interrogatório, José informou que trabalhou no INSS na função de técnico de seguro social no período de 1982 a 2017. Ele teve a aposentadoria cassada em agosto de 2018.

O autuado contou que mandou adesivar o veículo particular desde 2013 em uma gráfica. Falou também que apesar de usar o veículo para colaborar com o INSS, não recebeu valor pelos serviços prestados. A carteira de motorista dele também está vencida.

Após ser encaminhado para audiência de custódia, o aposentado foi posto em liberdade, devendo comparecer perante a Justiça todas as vezes que for intimado. As investigações prosseguem para averiguar se o idoso se utilizava da função de servidor público para extorquir pessoas.

Após trabalhar por anos no Departamento de Água de Ribeirão Preto (Daerp) e no câmpus da Universidade de São Paulo (USP) na cidade do interior de São Paulo, onde conviveu com arquitetos e engenheiros, o aposentado Carlos Augusto Manço, de 90 anos, resolveu realizar seu sonho e cursar Arquitetura e Urbanismo.

O novo estudante acaba de ingressar no Centro Universitário Barão de Mauá, em Ribeirão Preto, onde vem se destacando pelo esforço e interesse nas aulas. "É um aluno muito dedicado", diz a coordenadora do curso, Flavia Olaia. Ela conta que foi a neta Isabela que procurou a instituição a pedido do avô.

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"Fizemos o possível para criar uma grade semestral um pouco menor e preparamos nossos docentes para recebê-lo", explica a coordenadora.

Já Manço ou Carlão, como está sendo chamado por colegas, senta na primeira fileira da sala todos os dias e acha isso uma forma de ficar mais engajado nas aulas.

"Estou realizando um sonho e quero aproveitar", justifica.

A ideia de fazer a graduação era antiga, mas questões financeiras o levaram apenas a um curso técnico na área de Desenho Industrial, sem afastar o gosto pela arquitetura. "Sempre gostei da profissão, até pelo contato que tinha com engenheiros e arquitetos no tempo que estive na USP", falou.

Incentivo

Agora, com casa própria e a família formada, o desejo se tornou realidade e teve o incentivo dos dois filhos, oito netos e quatro bisnetos. Para eles, as aulas são também uma forma do patriarca não sentir a perda da mulher, que morreu no ano passado após mais de 60 anos de casamento.

Segundo a neta Isabella, a família não apenas apoia como também está muito orgulhosa ao vê-lo ir à escola nessa idade. "É um incentivo para a vida dele", diz.

Além do desenho, Carlão é um apaixonado pelas orquídeas e já fez história entre os aficionados por estas flores em Ribeirão Preto.

Stephen Craig Paddock, o americano que matou dezenas de pessoas em Las Vegas, era um aposentado de 64 anos que morava perto de um tranquilo campo de golfe perto da capital do jogo, aonde gostava de ir para apostar.

Seu pai esteve na lista dos mais procurados por roubo a bancos nos anos 1960. Mas ele não tinha antecedentes criminais, histórico de doenças neurológicas, ou especial paixão por armas, assegurou a sua família, ainda em choque.

Na noite de domingo, segundo informações da Polícia, se instalou em um quarto do 32º andar do Hotel Cassino Mandalay Bay, no centro de Las Vegas, e disparou várias rajadas contra uma multidão que assistia a um festival de música country.

Pelo menos 59 pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas no que se considera o tiroteio mais sangrento da história recente dos Estados Unidos.

Paddock, que segundo as fotografias divulgadas tinha barba e bigode grisalhos, foi encontrado morto, possivelmente depois de se suicidar.

Segundo a polícia, Paddock dispunha de 16 armas longas no quarto do hotel de onde atirou. Além disso, foram encontradas outras 18 armas de fogo, explosivos e muita munição na casa do atirador.

Até o momento, as motivações para cometer tal massacre são um mistério para o FBI (a Polícia Federal americana), e mais ainda para os seus familiares, que não saem do estado de choque.

"Onde diabos pegou armas automáticas? Não tinha antecedentes militares nem nada disso", disse seu irmão Eric à CBS News. "Era um cara que morava em um casa em Mesquite, que ia e jogava em Las Vegas. Fazia coisas. Comia burritos".

Mesquite é uma pequena cidade perto da fronteira entre Nevada e Arizona, a 130 quilômetros de Las Vegas.

Paddock morava em uma casa junto a um campo de golfe e não tinha afiliação política ou religiosa, de acordo com o seu irmão. Tampouco era "um cara ávido por (usar) pistolas". "Era apenas um cara normal. Algo se rompeu nele, algo aconteceu", afirmou.

"É como se um asteroide tivesse atingido nossa família", disse em outra entrevista ao jornal Las Vegas Review-Journal. "Não temos ideia do que aconteceu".

- "Nenhuma ligação" terrorista -

Amaq, o órgão de propaganda do grupo Estado Islâmico (EI), disse nesta segunda-feira que Paddock era "um soldado do EI" que se "converteu ao Islã há alguns meses".

"O autor do ataque em Las Vegas é um soldado do Estado Islâmico. Realizou a operação em resposta" aos pedidos para atacar os países envolvidos na luta contra o Estado Islâmico, disse o Amaq, sem basear a sua afirmação.

Muito rapidamente o FBI descartou um vínculo desse tipo. "Não determinamos até agora nenhuma conexão com um grupo terrorista internacional", disse o agente Aaron Rouse em coletiva.

Segundo a polícia, Paddock não tinha antecedentes criminais nem registro de prisão. Além de contador público, tinha uma licença de piloto e possuía permissão para caça de animais de grande porte, válida para o território do Alasca.

Inicialmente a sua companheira foi procurada pela polícia, mas mais tarde disse que não acreditavam que estivesse envolvida e, inclusive, os seus familiares disseram não ter ideia do que aconteceu com o discreto aposentado.

Após férias com a família em Maragogi, Alagoas, um economista aposentado, de 67 anos, foi preso ao tentar embarcar no Aeroporto Internacional do Recife. Ele tentava voltar para São Paulo com munições de uso restrito.

De acordo com a Polícia Federal, uma vistoria de rotina identificou na mala oito munições de calibre 99mm, de uso restrito, e uma munição .32. Tudo isso estava na bagagem de mão do aposentado. As autoridades o abordaram e, em depoimento, ele informou ter recebido o material de um cozinheiro, policial militar, enquanto passava uma temporada com a família em Maragogi. 

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O homem foi encaminhado à audiência de custódia e responderá ao processo em liberdade. Ele não tem antecedentes criminais e foi autuado pelo crime de manter sob sua guarda, munição de uso proibido ou restrito sem autorização e em desacordo com determinação legal. Este crime tem pena de três a seis anos de reclusão.

Em meio à retração generalizada de crédito que o País vem atravessando, apenas uma categoria de financiamento registra crescimento significativo: a do crédito consignado para aposentados. De acordo com dados do Banco Central, no acumulado de 12 meses até janeiro, o avanço do saldo do consignado foi de 15,6%, enquanto o saldo total de crédito para os brasileiros ficou praticamente estável (0,6%).

Para este ano, com o cenário ainda incerto de recuperação da economia, os bancos continuam centrando fogo nas linhas de crédito que oferecem menor risco de calote. Além do consignado para os aposentados, que tem inadimplência praticamente zero, porque o desconto da prestação é feito antes de o dinheiro chegar no bolso beneficiário, grandes instituições financeiras apostam agora no crédito que antecipa o saldo das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

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O Bradesco, por exemplo, começou a operar o crédito pessoal com garantia no saldo do FGTS há cerca de uma semana. Até quinta-feira, o banco tinha fechado cem contratos de créditos atrelados ao FGTS, um desempenho, segundo diretor executivo adjunto do Bradesco, João Carlos Gomes da Silva, que ficou dentro das expectativas. Para antecipar os recursos, o banco cobra juros entre 2,5% a 4,4% ao mês, dependendo do histórico de crédito do cliente. O diretor observa que a taxa mínima de juros é muito próxima da cobrada nos consignados do INSS: 2,34% ao mês.

O Santander foi o primeiro banco que entrou nessa modalidade de financiamento, em meados de janeiro, logo após o governo anunciar que liberaria R$ 43 bilhões que estavam parados nas contas inativas do FGTS. Eduardo Jurcevic, superintendente executivo de produtos de pessoa física e consignado, explica que o saque dos recursos do FGTS pode ser antecipado com juros que variam entre 2,59% e 4,59% ao mês.

O Santander não revela como está a procura por essa linha de crédito, mas o formato se espalha: Itaú Unibanco e Banco do Brasil informam que avaliam a possibilidade de ter uma linha de crédito semelhante. Já a Caixa, que é a "guardiã" do dinheiro das contas inativas do FGTS, descarta a possibilidade de ter essa linha de empréstimo.

Garantias

Com a economia patinando, o desemprego crescente e a taxa básica de juros em queda, mas ainda num nível elevado, o diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças e Contabilidade (Anefac), Miguel Ribeiro de Oliveira, acredita que 2017 será um ano difícil para o crédito. Os consumidores "colocaram o pé no freio" para assumir novos empréstimos nos bancos, observa.

Essa cautela aparece nos resultados do crédito contraído pelo consumidor junto aos bancos no Indicador de Demanda por Crédito do Consumidor da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). No mês passado, a procura do brasileiro por crédito no sistema financeiro caiu de 1,1% ante dezembro de 2016, descontada a sazonalidade do período. Em relação a janeiro do ano passado, o tombo foi bem maior: a procura por crédito recuou 7,6%. E em 12 meses até janeiro, a retração quase dobrou: 14,7%.

Resultados positivos na demanda por crédito, segundo a pesquisa da Boa Vista SCPC, aparecem apenas nos financiamentos oferecidos pelas lojas, que é o crédito não financeiro. Mesmo assim a alta ocorreu apenas de dezembro para janeiro. No ano e em 12 meses houve retrações na procura.

Cautela

Ribeiro de Oliveira, da Anefac, lembra que os bancos não podem parar de emprestar. "Por isso, serão mais cautelosos e vão procurar operações mais seguras, com lastro", diz.

Essa percepção é confirmada pelo diretor do Bradesco. Segundo Silva, as linhas para consumidor prioritárias para o banco neste ano serão os financiamentos consignados para aposentados e setor privado, além de créditos cuja liberação dos recursos está ligada à garantia real de veículos e imóveis.

"Estamos apostando no consignado para trabalhadores do setor privado e para aposentados", afirma o diretor do Bradesco. Ele explica que o banco detém a folha de pagamento de 6 milhões de assalariados e 10 milhões de aposentados. "Somos o maior pagador de aposentados e de trabalhadores do setor privado."

O crédito consignado representa 63% da carteira de crédito pessoal do banco e os aposentados respondem por quase a metade. No ano passado, o carteira de crédito consignado da instituição como um todo cresceu 12,3%. A expectativa para este ano é de um avanço maior, de 16%.

No ano passado, o crédito consignado foi a linha do Santander que mais cresceu dentro do crédito destinado à pessoa física, ressalta Jurcevic. O volume da carteira de consignado do banco somou R$ 18,7 bilhões e avançou 27,9%, superando de longe o crescimento do saldo da carteira de cartões (8,1%) e do crédito imobiliário (4,7%).

Há um ano e meio o consignado tornou-se um vetor estratégico do Santander. Além dessa linha que conta com garantia real, o banco colocou no mercado duas outras que têm risco baixo de calote, pois o empréstimo está vinculado a um imóvel ou veículo. "Estamos impulsionando o crédito com menor risco", diz o diretor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para realizar um sonho não existe tempo nem limite de idade. Foi pensando assim que José Getúlio do Nascimento, aos 66 anos, arriscou fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo ele, na família há o apoio da filha, mas esposa não aceita muito a ideia. 

"Minha filha acha o máximo,  mas minha mulher diz que não tenho mais idade para estudar e trabalhar novamente", afirmou o aposentado que já trabalhou como cobrador e pintor. "Eu sempre sonhei em fazer um curso superior e acredito que pela idade estou, Direito seria uma das poucas formações que posso atuar. Além de ser o meu grande sonho", explicou.

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Sem se preparar como gostaria para a prova, o idoso disse que achou difícil as provas de física e química, aplicadas no último sábado (3), e para a deste domingo (4) a expectativa é a Redação. "Confesso que não estudei muito e achei o exame muito diferente da minha época, mas seja o que Deus quiser. Se não der para passar em Direito faço outro', disse.

 

Um aposentado de Roma ajudou a salvar centenas de imigrantes no mar Mediterrâneo, depois de receber uma chamada por telefone via satélite de um bote em situação de emergência no canal da Sicília - noticiou um jornal italiano nesta quinta-feira.

Na última terça, às seis da manhã, o telefone despertou este homem de 66 anos. "Não entendia uma única palavra. Falavam comigo em inglês, em francês, e eu não tinha ideia do que queriam" até depois de receber várias chamadas, contou ele ao "Corriere della Sera".

Primeiro, pensou que fosse uma brincadeira. Depois de cortar a comunicação várias vezes, decidiu chamar a Polícia. No momento em que dois policiais chegaram à sua casa, recebeu um novo telefonema. Foi quando percebeu que era um pedido de socorro.

"Podia-se ouvir o mar, o vento o barulho de um motor de barco", relatou o aposentado. A Guarda Costeira foi, então, avisada e rastreou a chamada. Cinco embarcações com excesso de lotação provenientes da Líbia estavam à deriva, com um total de 600 imigrantes.

O homem que fez a chamada com um telefone via satélite discou números de forma aleatória com o prefixo de Roma, até conseguir uma resposta.

A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar a morte de um homem que foi encontrado no Rio Pinheiros, em São Paulo, na última sexta-feira (11). O aposentado Sidnei Marques Prandina, de 49 anos, estava desaparecido desde a quarta-feira (9) quando saiu de casa, no Jardim Patente, na zona sul da capital paulista, para ir a um centro espírita no centro da cidade. O corpo foi encontrado na Usina Elevatória de Traição, na altura da Ponte Cidade Jardim, na zona sul, com vários ferimentos e sem roupa.

A irmã da vítima, a dona de casa Ana Prandina, descarta a hipótese de suicídio. Segundo ela, Sidnei estava feliz, fazendo academia, comprando roupas e com planos para o futuro. "Ele falava que tinha muita coisa para fazer. Não tem como ele ter se matado, ainda mais do jeito que o corpo foi encontrado", disse.

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Quando saiu de casa, Sidnei estava carregando apenas uma carteira, com cerca de R$ 10, e documentos. O celular ficou em casa carregando. De acordo com a família, a conta do banco de Sidnei não foi mexida. Uma outra hipótese levantada pelos parentes do aposentado é um crime de ódio, motivado por homofobia.

"A gente vê que esses absurdos acontecem todo dia. Ele era uma pessoa muito boa, família, sério. É uma angústia muito grande não saber o porquê de tanta violência", comentou Ana. Segundo a Polícia Civil, o corpo da vítima foi encontrado dentro da Usina de Tração, onde ficou enroscado na parte do filtro de limpeza da água da usina.

A Secretaria da Segurança Pública informou que "há necessidade de aguardar o laudo necroscópico em face da ausência aparente de qualquer ferimento produzido por armas, para verificar se a morte foi por afogamento, queda ou violência".

O corpo de Sidnei foi enterrado no sábado (12)em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

Após 25 anos, Rogério Ceni começa a se despedir de sua rotina diária de treinar e jogar pelo São Paulo. O goleiro se esforça para conseguir disputar o último jogo oficial neste domingo contra o Goiás, no estádio Serra Dourada, em Goiânia, pela 38.ª e última rodada do Campeonato Brasileiro, mas admite que pode ficar fora da partida que vale vaga na Copa Libertadores. Em entrevista exclusiva à Agência Estado, ele revela que pretende investir em palestras motivacionais, quer estudar o futebol e admite o desejo de treinar o São Paulo um dia.

Agência Estado - Você vai jogar domingo?

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Rogério Ceni - Estou trabalhando. Esta lesão tem sido uma das coisas mais desagradáveis do final da minha carreira. Senti no momento que era grave porque não parava de doer. E no dia seguinte, quando fizemos o exame, foi constatada uma ruptura do ligamento (tíbio-fibular do pé direito). Vou esperar até quarta para fazer um teste, mas não é fácil. Estou há 32 dias sem treinar. Tem o meu desejo de jogar e sei o que o time precisa neste momento. Se conseguir voltar sem dor, treinar, aí tudo bem. Caso não dê, vou ajudar na parte motivacional. Se eu não estiver em condições de fazer um bom papel em campo não vou atrapalhar. Tenho de avaliar.

AE - A classificação para a Libertadores seria um prêmio por tudo o que elenco passou este ano?

Rogério Ceni - Sem dúvida. Pelo cenário, diante das circunstâncias que foram apresentadas, conseguir uma vaga na Libertadores seria uma prova da grandeza do clube, da grandeza da camisa.

AE - Em termos de liderança, como você imagina que será sua sucessão dentro da equipe?

Rogério Ceni - Na vida é assim, quando existe necessidade as pessoas aparecem, se formam novos líderes. Alguém tem de tomar a frente. Outros terão de aparecer. Já temos alguns como o Rodrigo (Caio), Lucão, que são jovens, não têm um lastro de títulos nas costas para assumir este papel, mas têm voz ativa. O (Alan) Kardec também é um cara muito profissional, tem uma consciência muito grande. Tem o Paulo Henrique Ganso também. Podem chegar outros jogadores mais rodados. Alguém terá de ocupar esse lugar.

AE - E no gol? Como o São Paulo vai buscar um sucessor para a sua posição?

Rogério Ceni - Posso falar pela experiência que eu vivi com o Zetti. Quando você tem uma oportunidade rara, quando o titular se machuca ou vai para a seleção, tem de mostrar tudo. Fui muito bem quando o Zetti não pôde jogar. Aí, quando vem uma oportunidade de ser o titular, depende da sua maturidade. O Denis, por exemplo, tem 80 jogos pelo São Paulo. O torcedor o conhece, tem uma expectativa sobre ele, sabe virtudes, deficiências, cria uma identidade. O Renan (Ribeiro) também pôde jogar sete, oito jogos agora. Os dois têm muita capacidade, tem o Leo também. Os três estão prontos. Agora, se vier um período mais fácil, com títulos, o torcedor vai abraçar. Se pegar um período mais difícil, é sempre mais complicado para encaixar.

AE - Você disse que não se via como treinador, até porque gostaria de trabalhar no São Paulo e sabe da instabilidade no cargo. O pensamento mudou?

Rogério Ceni - Tenho muita vontade de estender o meu conhecimento do gramado, da experiência que tive com todos os treinadores com os quais trabalhei, mas também tenho receio. O treinador é uma peça muito importante, mas não é o único fator que vai levar ao sucesso. Temos de ter uma simbiose de todos os envolvidos no trabalho. Mas, quem sabe, para o futuro, mais adiante, eu me arrisque nessa carreira. Por enquanto quero aprender, evoluir, adquirir o máximo de conhecimento. Agora, em outro clube, não tem como. Não dá para trabalhar em rivais. Não caberia isso dentro da história. Mas quem sabe aqui no São Paulo ou até fora do Brasil.

AE - Mas não tem intenção de continuar no São Paulo?

Rogério Ceni - Não tenho nenhum plano. Tenho compromisso até o dia 15 de dezembro. Depois disso quero descansar, pelo menos uns 45 dias. Aí, quem sabe, começar um novo ciclo de palestras. O ano de 2016 será difícil para o setor empresarial. É um nicho bacana de trabalho. Posso passar um tempo fora também, estudar futebol. Já falei com o Osorio (Juan Carlos) que quero passar uma semana acompanhando o trabalho dele na seleção mexicana. Também quero ir para os Estados Unidos para acompanhar um pouco o trabalho do Klinsmann. E ainda quero viajar à Europa para entender um pouco mais do futebol moderno. Independentemente de ser treinador no futuro, do que eu escolher, é 99% de chance de estar ligado ao esporte.

AE - Qual foi o seu maior rival? E o atacante mais temido?

Rogério Ceni - O atacante foi o Romário. Joguei muitas vezes contra ele e levei alguns gols. Tinha muita qualidade na frente do gol, finalizava muito bem, antecipava o chute com o bico da chuteira, a bola saia muito rápida e forte. A rivalidade fica restrita a Corinthians, Palmeiras e Santos. São quase 180 clássicos. É maior número de jogos, são os times que você enfrenta em finais ou momentos importantes de competições.

AE - Qual o melhor momento de toda a sua carreira?

Rogério Ceni - É difícil escolher em mais de 1.200 jogos, mas claro que os melhores momentos são aqueles que culminam com títulos importantes. O ano de 2005 foi espetacular. Foram três títulos, 21 gols em uma temporada, o que é um número expressivo para um goleiro. Um gol a cada 3,5 jogos. É uma média excelente. Marquei 11 gols de falta. Se fosse para escolher um único ano seria esse, que fica praticamente no meio da carreira.

AE - Como imagina que será o primeiro dia sem o São Paulo?

Rogério Ceni - Imagino com muita alegria, mas também uma mistura com um pouco de tristeza. Hoje estou falando sorrindo, mas no dia será chorando. Tento não pensar muito nisso. Tomara que aconteça com a maior naturalidade possível.

AE - Você lamenta não ter jogado mais pela seleção?

Rogério Ceni - De maneira nenhuma. Sou muito feliz porque pude estar em duas Copas. Infelizmente joguei só alguns minutos de uma partida. Confesso que sempre gostei muito mais de trabalhar aqui todos os dias do que em um ambiente que não era o meu do dia a dia, como era o da seleção brasileira. Acho extremamente valioso, honroso, você vestir a camisa da seleção, mas sou muito feliz pela minha história aqui. A minha história na seleção é pequena se comparada à que tenho no clube, mas foi marcante na minha carreira. Sou grato pela oportunidade que tive de estar presente lá.

AE - Como analisa o ano conturbado na política do São Paulo?

Rogério Ceni - Não podemos julgar a história do clube pelo fato de uma pessoa ter cometido supostamente erros quando presidente da entidade (nota da redação: Carlos Miguel Aidar). O São Paulo tem camisa. Tanto é que com muitos erros, com uma administração muito complicada, nós ainda disputamos vaga na Libertadores. Já que a história se tornou pública, é importante esclarecer o que aconteceu para que todos possam ter uma avaliação melhor.

AE - Você é o maior ídolo da história do São Paulo?

Rogério Ceni - Sinceramente, não tenho a mínima ideia. Acho que serei lembrado na história por todos aqueles que viveram esses anos com as conquistas expressivas, com situações amargas e alegres. Tenho um orgulho muito grande do que conquistei no São Paulo. Os títulos que ganhei serão lembrados com muito carinho. A cada década ou época se tem um grande ídolo, mas tenho certeza de que faço parte de um grupo seleto de jogadores que marcaram a história do clube.

O aposentado Inaldo Silveira Bastista, de 69 anos, foi preso em flagrante na manhã de sábado, 11, após atirar contra seus dois filhos e matar um deles dentro da casa da ex-mulher, em Santa Cecília, no Centro de São Paulo. O garçom Felipe Ferreira Silveira Batista, de 19 anos, foi atingido no peito com um tiro de revólver calibre 38. Ele chegou a ser socorrido ao hospital da Barra Funda, zona oeste, mas não resistiu.

Segundo a Polícia Militar, por volta das 6h30, Bastista disse que precisava pegar umas ferramentas de marcenaria na casa e forçou sua entrada no imóvel, que fica na Rua Lopes de Oliveira. A ex-mulher do aposentado tinha conseguido na Justiça uma medida restritiva que o proibia de se aproximar do local, após episódios de violência doméstica. Os dois estão separados há cinco meses.

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Felipe, o filho mais velho do casal, tentou impedir a entrada do pai e foi atingido com um disparo no peito. Na briga, o filho mais novo, um estudante de 16 anos, foi baleado na nádega. Ele foi levado ao Hospital Cachoeirinha, na zona norte da capital. Até o momento, não há informação sobre o estado de saúde da vítima.

De acordo com a PM, um policial militar que estava de folga ouviu os disparos e conseguiu prender Batista antes que ele fugisse. Ainda segundo a polícia, no bolso do aposentado estavam 12 munições inteiras e duas deflagradas. Ele também foi encaminhado ao hospital da Barra Funda porque também ficou ferido na briga.

Batista foi autuado em flagrante por homicídio, tentativa de homicídio, porte ilegal de arma e violência doméstica. O caso foi registrado no 2º DP (Distrito Policial), no bairro do Bom Retido, Centro da capital.

O aposentado Pedro Osmar Maciel, 62 anos, morreu para salvar duas pessoas que estavam em seu carro que parou sobre os trilhos ferroviários em um cruzamento da cidade de Castilho, no interior paulista. Maciel tinha ido levar uma cunhada e dois conhecidos para casa, no final da tarde de quarta-feira (27) quando seu o carro, um VW Gol de duas portas, parou justamente quando atravessava os trilhos da América Latina Logística (ALL), em um cruzamento no centro da cidade.

Uma composição ferroviária se aproximava. O aposentado e o carona desceram, mas as duas pessoas que estavam no banco de trás, não conseguiram sair. Em uma tentativa desesperada de livrá-las do acidente, o aposentado decidiu empurrar o carro. Conseguiu fazer com que o veículo se movesse por alguns metros, mas acabou sendo atropelado e morto pelo trem. "A composição bateu na lateral traseira do carro, mas as duas pessoas que estavam dentro dele, apesar do impacto que arrastou o carro por alguns metros, não sofreram ferimentos", disse o delegado Pedro Paulo Negri, que abriu inquérito para apurar o acidente.

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De acordo com Negri, o cruzamento é sinalizado e o maquinista da composição cumpriu corretamente os procedimentos, acionou a buzina e freou a locomotiva, mas não conseguiu parar a composição a tempo de evitar o choque. "Posso afirmar que tudo foi uma fatalidade", disse. Segundo ele, o último acidente ferroviário registrado no município "foi há mais de dez anos."

Maciel era muito conhecido na cidade de Panorama, onde morava com a mulher e sete filhos. "Ele era um senhorzinho muito alegre, todo mundo gostava dele aqui", afirmou a atendente do comércio Beatriz Olivatto. "A cidade está bem triste com a perda", afirmou. Uma das filha de Maciel, Simone Maciel, disse que o aposentado tinha ido levar a cunhada, Odília Siqueira, de volta para casa. "Ela tinha vindo nos visitar e como ela é de Castilho meu pai foi levá-la de volta", disse. "Ele era muito bondoso com as pessoas, vivia fazendo de tudo para elas. Ele conseguiu salvá-las, mas não conseguiu salvar a própria vida", lamentou.

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