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O judô do Brasil viu mais um nome de peso se despedir dos tatames nesta segunda-feira. Bicampeão pan-americano, Alex Pombo anunciou sua aposentadoria após defender a seleção nacional por 12 anos. Representante do peso leve (73kg) nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o atleta anunciou o adeus em suas redes sociais em depoimento repleto de humildade e gratidão.

"Quero ressaltar que o judô não é apenas um esporte para mim, é também minha filosofia de vida. Obrigado a todos que fizeram parte da minha história. Agora, minha missão é contribuir com toda experiência adquirida em todos esses anos", escreveu Alex Pombo em suas redes sociais.

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O judoca explicou que pretende seguir os passos de colegas de seleção que também aposentaram recentemente, como Felipe Kitadai, Charles Chibana, Leandro Guilheiro, Érika Miranda, Maria Portela e Maria Suelen Altheman, todos agora treinadores de clubes e de seleções.

"Estou me preparando da melhor forma. Fiz o curso do COB, o Programa de Carreira do Atleta (PCA), estou finalizando um curso de gestão desportiva e de lazer com bolsa do COB também, além de finalizar a graduação em Educação Física", enfatizou o judoca

Para as novas metas, Alex Pombo buscou capacitação para a função e para complementar seu conhecimento. E já vem colhendo os frutos. "Já estou como treinador no Cicclo, que é do Flávio Canto, atuando como professor no Parque Esportivo da PUC do Rio Grande do Sul", revelou.

O judoca ainda recebeu convite da Federação Gaúcha de Judô para integrar a Comissão de Arbitragem estadual ao lado de Maria Portela, em uma iniciativa pioneira no Brasil.

A era Felipão na beirada do campo parece estar chegando ao fim. Nesta quarta-feira, em entrevista na Cidade do Galo, o treinador do Atlético-MG revelou que tem um acordo com seus familiares para se aposentar do cargo no fim do ano. Frisou, contudo, que isso pode mudar. Pretende, porém, dar um ponto final na vitoriosa carreira como treinador "ganhando tudo."

Aos 75 anos, Felipão tinha deixada a função no Athletico-PR, onde virou dirigente. Ocorre que a ida para o time de Belo Horizonte o deixou bastante entusiasmado e o fez "renascer" na profissão. Desta maneira, organiza o Atlético-MG para ser protagonista em 2024. O adeus, porém, não está totalmente confirmado e ele deixou um senão no ar.

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"Fui criado dentro do futebol e por mais que eu queira terminar a minha carreira como treinador, ainda me motivo muito para todos os treinos e jogos. Sempre busco algo novo para passar para meus jogadores e quando entender que não posso mais dar aquilo que eu sempre fui como técnico, eu vou parar", explicou. "Ainda não sei quando, mas a princípio está acertado que no fim do ano possivelmente deixarei o cargo. Foi o que combinei com minha família, mas não sabemos, pode ser que isso mude."

Ao avaliar a que pode ser sua última temporada como treinador - ele deixou no ar a possibilidade de rever sua decisão -, Felipão disse que a expectativa é a melhor possível para um adeus por cima por causa da manutenção do elenco. Elogiou, ainda, a contratação de Gustavo Scarpa e afirmou que o Atlético-MG brigará "de cabo a rabo", por todos os troféus.

"Somos candidatos a tudo, queremos todos os campeonatos e vamos buscar tudo que pretendemos", afirmou, confiante. O Atlético-MG jogará o estadual, a Copa do Brasil, Libertadores e o Brasileirão. "Sabemos que apenas um ganha e que têm sete, oito ou nove clubes com as mesmas condições. Mas temos que gerir nosso grupo, dar a dimensão do grupo e dos campeonatos e não vamos fugir de nenhum objetivo oficial. Queremos estar na frente em todos os campeonatos possíveis."

Ao evitar cravar uma data do adeus, Felipão explica que continua "em condições físicas e mentais ideais" para continuar treinando uma equipe. "Trabalho porque sou profissional, recebo por isso, mas gosto do que faço, e isso me motiva todos os dias a vir conversar com meus jogadores e buscar algo novo", enfatizou. "Eu me sinto em condições físicas e mentais ideais", frisou. "Tenho uma condição de trabalho aqui no Atlético que me deixa totalmente satisfeito, o grupo é maravilhoso e a confiança é muito grande."

Quem está prestes a se aposentar precisa estar atento. A reforma da Previdência estabeleceu regras automáticas de transição, que mudam a concessão de benefícios a cada ano.

A pontuação para a aposentadoria por tempo de contribuição e por idade sofreu alterações. Confira abaixo as mudanças que começam a vigorar neste ano.

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Aposentadoria por tempo de contribuição

A reforma da Previdência estabeleceu quatro regras de transição, das quais duas previram modificações na virada de 2023 para 2024. Na primeira regra, que estabelece um cronograma de transição para a regra 86/96, a pontuação composta pela soma da idade e dos anos de contribuição subiu em janeiro: para 91 pontos (mulheres) e 101 pontos (homens).

Os servidores públicos estão submetidos à mesma regra de pontuação, com a diferença de que é necessário ter 62 anos de idade e 35 anos de contribuição (homens), 57 anos de idade e 30 anos (mulheres). Para ambos os sexos, é necessário ter 20 anos no serviço público e cinco anos no cargo.

Na segunda regra, que prevê idade mínima mais baixa para quem tem longo tempo de contribuição, a idade mínima para requerer o benefício passou para 58 anos e meio (mulheres) e 63 anos e meio (homens). A reforma da Previdência acrescenta seis meses às idades mínimas a cada ano até atingirem 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens) em 2031. Nos dois casos, o tempo mínimo de contribuição exigido é de 30 anos para as mulheres e 35 anos para homens.

Aposentadoria por idade

Desde 2023, está plenamente em vigor a regra para a aposentadoria por idade, destinada a trabalhadores de baixa renda que contribuíram pouco para a Previdência Social e se aposentariam por idade na regra antiga.

Para homens, a idade mínima está fixada em 65 anos desde 2019. Para as mulheres, a idade de transição está em 62 anos desde 2023. Para ambos os sexos, o tempo mínimo de contribuição exigido para se aposentar por idade está em 15 anos.

Na promulgação da reforma da Previdência, em novembro de 2019, a idade mínima para as mulheres estava em 60 anos, passando a aumentar seis meses por ano nos quatro anos seguintes. Subiu para 60 anos e meio em janeiro de 2020, para 61 anos em janeiro de 2021, 61 anos e meio em 2022 e 62 anos no ano passado.

Pedágio

No caso dos servidores públicos, há ainda a regra do pedágio de 100% sobre o tempo de contribuição. Quem tem mais de 60 anos de idade e 35 anos de contribuição (homens) ou 57 anos de idade e 30 anos de contribuição (mulheres) tem que cumprir o dobro do período que faltava para se aposentar em 2019. Nos dois casos, é necessário ter 20 anos de serviço público e cinco anos no cargo.

Em tese, quem começou a contribuir para a Previdência muito jovem e entrou no serviço público há pelo menos 20 anos ainda tem possibilidade de ser beneficiado pela regra em 2024.

A reforma tinha outra regra de pedágio, desta vez para o setor privado. Quem estava a até dois anos da aposentadoria em 2019 tinha de cumprir 50% a mais em relação ao tempo que faltava para se aposentar. No entanto, essa regra de transição foi integralmente cumprida e não beneficiará mais ninguém em 2024.

No cenário mais abrangente, quem trabalharia por mais dois anos em 2019 teve de trabalhar um ano extra, totalizando três anos. No fim de 2022, todos os que estavam enquadrados na regra do pedágio de 50% já se aposentaram.

 

Quem está contando os anos ou dias para se aposentar deve levar em conta como as novas regras aprovadas pela Reforma da Previdência causam efeitos em 2024. São as regras de transição que valem para quem já trabalhava antes de 13 de novembro de 2019 e contribui com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As contas que o trabalhador deve fazer para se aposentar são atualizadas todos os anos, conforme prevê a reforma.

Uma das possibilidades é se aposentar pelo sistema dos pontos. Para saber quantos pontos o trabalhador contabiliza, é necessário somar a idade com o tempo de contribuição. Em 2024, para as mulheres, são necessários 91 pontos (com pelo menos 30 anos de contribuição). Para os homens, 101 pontos (com 35 anos no sistema do INSS). Os tempos mínimos no sistema do INSS não se alteram.

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Esses números sobem ano a ano. Em 2025, por exemplo, a somatória desses pontos será 92 para mulheres e 102 para homens. Essa regra de transição vai até 2035, quando mulheres precisarão somar 102 e homens, 105.

Outra possibilidade de aposentadoria seria pela idade mínima (para quem não tem os pontos, mas possui o tempo de contribuição necessário). A partir do ano que vem, são 58 anos e 6 meses de idade para mulheres e 63 anos e 6 meses para homens. Essas idades vão aumentando seis meses a cada ano. Para a mulher, chega a 62 anos de idade em 2031, enquanto que, para o homem, aos 65 anos, a partir de 2027.

Pedágio

Existem ainda as regras de transição “do pedágio” , que não mudam no ano que vem. Elas atendem às pessoas que estavam próximas de se aposentar. No pedágio de 50%, a pessoa estaria a dois anos da aposentadoria. 

Nesse caso, mulheres precisariam ter pelo menos 28 anos de contribuição e homens, 33. Prevê a regra que a pessoa precisaria trabalhar por mais metade do tempo que faltava para se aposentar. Se faltasse dois anos para aposentadoria, a pessoa deveria trabalhar três. 

No caso de pedágio de 100%, homens necessitariam ter 60 anos de idade, e mulheres, 57. Faltando dois anos para se aposentar, por exemplo, os trabalhadores teriam que ficar mais quatro anos no serviço.

Nesta quinta-feira, dia 21, Ana Maria Braga recebeu o amigo e economista Gil do Vigor. No programa matinal Mais Você, a apresentadora conversou com o ex-BBB sobre as regras para aposentadoria.

Gil aproveitou o bate-papo com Ana Maria Braga para explicar melhor para o público de casa quais são as regras atuais para um trabalhador se aposentar -mas não sem antes fazer uma brincadeirinha sobre todas as mudanças ao longo dos anos:

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- Mudaram as regras, e as pessoas ficam se questionando. Porque é um tal de pergunta aqui, pergunta ali... Quando eu posso me aposentar? Qual é a idade? Quanto tempo falta? As regras de falta vão mudar, e a principal alteração é na idade mínima e no tempo de contribuição.

O ex-BBB contou que a idade mínima de aposentadoria para as mulheres agora é de 58 anos de idade e seis meses, já para os homens é de 63 anos e seis meses. No total, as mulheres vão ter que somar 91 anos de idade e de contribuição, enquanto os homens vão ter que fazer 101 anos dos dois juntos.

Tentando tranquilizar um pouco os telespectadores que querem descobrir se já podem pedir os direitos, Gil contou que tem uma plataforma que ajuda no cálculo:

- Então, você já pode verificar, agora em 2023, que já está válido, se você já atende a esses critérios. Caso você queira se aposentar, porque é uma decisão da pessoa, você poderá fazer isso quando quiser. Mas, de toda forma, em 2023 já é um direito adquirido. Quem estiver cumprindo as condições, já pode recorrer e se aposentar.

Nessa hora, Ana Maria surpreendeu os fãs e Louro Mané ao contar que vai fazer a conta. Mas a apresentadora nem conseguiu continuar falando, que o mascote interrompeu pedindo para ela deixar essa ideia para lá:

- Pode parar com isso. Tem que fazer nada! Para com isso! Você não vem, não, hein? Pode parar com essa história!

Vendo o neto nervoso, Ana Maria explicou que não vai parar de trabalhar:

- Não, não vou parar de trabalhar, não. Você não viu o Gil falando? É pra ganhar os direitos que tem!

Giorgio Chiellini se aposentou do futebol profissional após 22 anos de carreira. A decisão do zagueiro italiano, de 39 anos, foi anunciada nesta terça-feira pelo Los Angeles FC (LAFC), seu clube nos últimos 18 meses, após 17 anos na Juventus. Chiellini também anunciou sua decisão nas redes sociais, chamando sua carreira de "a jornada mais linda e intensa da minha vida".

Chiellini conquistou nove títulos consecutivos da Série A pela Juventus e foi eleito três vezes o melhor zagueiro do Campeonato Italiano. Ele ainda conquistou pelotime de Turim cinco Copas da Itália e cinco Supertaças da Itália.

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Nos Estados Unidos, Chiellini ganhou o título da Major League Soccer (MLS) Cup e o Supporters' Shield em 2022, antes de chegar ao jogo do campeonato da MLS Cup novamente no fim de semana passado, perdendo para o Columbus por 2 a 1. O LAFC também chegou à final da Liga dos Campeões da CONCACAF este ano.

"Giorgio é o melhor zagueiro de sua geração e uma pessoa ainda melhor", disse o gerente geral do LAFC, John Thorrington. "Giorgio superou as expectativas incrivelmente altas que tínhamos para ele dentro e fora do campo. Sua liderança, profissionalismo e caráter deixarão um legado duradouro no LAFC e confiamos que nosso relacionamento com Giorgio continuará."

A aposentadoria de Chiellini era amplamente esperada, embora ele continuasse sendo um zagueiro titular eficaz no LAFC. Acredita-se que ele esteja considerando uma nova carreira como técnico ou diretor.

Em sua postagem nas redes sociais, Chiellini escreveu que "é hora de começar novos capítulos, enfrentar novos desafios e escrever mais páginas importantes e emocionantes da vida".

Chiellini também fez 117 partidas pela seleção italiana, incluindo duas partidas em Copas do Mundo. Ele foi eleito o melhor zagueiro do torneio quando a Itália venceu a Eurocopa em 2021.

Nascido em Pisa, Chiellini começou a carreira no Livorno antes de a Juventus contratá-lo em 2004. Ele passou sua primeira temporada na Série A emprestado à Fiorentina antes de ingressar na defesa da Juventus em 2005 e permanecer lá até 2022.

O fim de uma era! Em entrevista à BBC, Barbra Streisand anunciou que vai se aposentar. A atriz, de 81 anos de idade, entregou que apesar de toda a fama e glamour, nunca conseguiu se divertir verdadeiramente, e vai aproveitar o período para descansar e viver.

"Eu quero viver a vida. Quero entrar na caminhonete do meu marido e passear, espero que com as crianças em algum lugar perto de nós. A vida é divertida para mim quando eles vem. Eles adoram brincar com os cachorros e nós nos divertimos. Não me diverti muito na vida, para falar a verdade. E eu quero me divertir mais", disparou.

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O lançamento da autobiografia, My Name is Barbra, marca o fim da carreira da artista.

A ministra Laurita Vaz, primeira mulher a presidir o Superior Tribunal de Justiça (STJ), aposentou-se nesta quinta-feira (19), data em que o decreto com a aposentadoria dela foi publicado no Diário Oficial da União (DOU). O ato é assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

No próximo sábado (21), a jurista completa 75 anos, idade limite para exercício do cargo. Ela ocupou uma cadeira no STJ por 22 anos, tornando-se a primeira mulher a presidir o Tribunal da Cidadania e o Conselho da Justiça Federal (CJF), no biênio 2016-2018.

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Vaz formou-se em Direito na Pontifícia Universidade Católica de Goiás, em 1976, especializando-se na Universidade Federal de Goiás nas áreas de direito penal e agrário. Em 1978 ingressou no Ministério Público e passou a atuar como procuradora da República, perante o Supremo Tribunal Federal (STF) em 1984.

Foi professora de direito penal e direito processual penal na Universidade de Brasília (UnB). Na década de 1990, começou a atuar no STJ como subprocuradora-geral da República. Em 2001, foi nomeada ao cargo de ministra pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.

Antes de se tornar presidente do STJ, Vaz presidiu dois colegiados especializados em direito penal do tribunal, a Quinta Turma, a Sexta Turma e a Terceira Seção. Foi corregedora-geral Eleitoral entre 2013 e 2014.

Caberá ao presidente Lula nomear um novo integrante para o STJ. Nesse caso, é obrigatório que a nova ministra ou novo ministro tenha origem em carreiras do Ministério Público.

Até o fim do ano, uma nova vaga deverá ser aberta com a aposentadoria da ministra Assusete Magalhães, que completa 75 anos em janeiro, mas deve antecipar sua aposentadoria.

Um ícone do cinema britânico, o ator Michael Caine, de 90 anos, anunciou neste sábado (14) que vai deixar as telonas, encerrando sua carreira de sete décadas com o filme "The Great Escaper", aplaudido pela crítica.

Caine atuou em mais de 160 filmes e foi seis vezes indicado ao Oscar, conquistando a cobiçada estatueta por seu trabalho em "Hannah e suas Irmãs", de Woody Allen, em 1986, e por "Regras da Vida", em 2000.

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"Não paro de dizer que vou me aposentar. Pois bem, esse é o caso agora", disse ele à BBC Radio 4.

"Disse a mim mesmo que tinha acabado de fazer um filme, no qual interpretei o papel principal e pelo qual recebi críticas incríveis... O que vou fazer para superar isso?", explicou.

"The Great Escaper", que estreou em 6 de outubro no Reino Unido, conta a história real do veterano da Segunda Guerra Mundial Bernie Jordan, que fugiu da casa de repouso, onde morava, para assistir à cerimônia pelo 70º aniversário do Desembarque de 1944 na Normandia, França. Compartilha a cena com Glenda Jackson, que faleceu em junho, aos 87 anos.

"Os únicos papéis que podem me dar agora são os de homens de 90 anos. Ou talvez de 85", disse.

"Não serão protagonistas. Não existem protagonistas de 90 anos, existem garotos e garotas jovens e sedutores. Então disse a mim mesmo que o melhor é ir embora", comentou.

Maurice Joseph Micklewhite nasceu em 14 de março de 1933, no sul de Londres, em um ambiente pobre.

Quando buscava um nome artístico, descobriu o pôster do filme "The Caine Mutiny" ("A nave da revolta" no Brasil) e adotou o nome do navio como pseudônimo, em 1954.

O ator foi uma das primeiras personalidades do mundo da cultura a se pronunciar a favor do Brexit, em 2016.

"Sir Michael" foi condecorado pela rainha Elizabeth II em 2000.

O Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (29) formaliza a aposentadoria compulsória da ministra Rosa Weber do Supremo Tribunal Federal (STF) a partir de 30 de setembro de 2023. Rosa Weber ocupava a presidência da Corte e foi sucedida pelo ministro Luís Roberto Barroso no cargo, que assumiu o posto na quinta-feira (28).

A cerimônia contou com participação de muitas autoridades, incluindo os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do Congresso Nacional e Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

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O Hino Nacional foi cantado na cerimônia por Maria Bethânia.

A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), se emocionou nesta quarta-feira, 27, em sua última sessão na Corte. Ela terminou o discurso entre lágrimas: "Já estou tomada de saudades antecipadas."

Rosa assumiu a direção do tribunal em setembro de 2022 e, ao longo do último ano, ganhou os colegas com um perfil de consenso. "Erra muito quem nos vê como ilhas e desconhece as pontes de amizade, respeito e companheirismo existentes entre nós", afirmou a ministra na despedida. Ela foi aplaudida de pé pelos ministros e servidores.

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Outra marca da gestão foram os esforços para reconstruir o STF após os atos golpistas do dia 8 de janeiro. A ministra se tornou porta-voz do Judiciário sobre os ataques antidemocráticos e ajudou a costurar uma solução para os julgamentos dos vândalos. O episódio foi lembrado no discurso: "Dia sombrio de nossa democracia, o 8 de janeiro não há de ser esquecido para que, preservando-se a memória institucional, jamais se repita."

Como presidente do STF, Rosa Weber usou o controle da agenda, prerrogativa de quem dirige do tribunal, para pautar julgamentos históricos sobre direitos das minorias. O tema também mereceu destaque no discurso: "Vi um Brasil nem sempre agradável de ser visto, mas que tem que ser conhecido para que possa ser transformado."

A lista de ações pautadas pela ministra inclui temas como o marco temporal para demarcação de terras indígenas e a descriminalização do aborto.

A ministra também liderou no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que administra o Poder Judiciário, o debate para aprovação da resolução que promove a paridade de gênero na segunda instância. O último Censo do Judiciário, elaborado a partir de consultas a todos os tribunais do País, apontou que 59,6% dos magistrados são homens. O desequilíbrio aumenta nas instâncias superiores.

A pauta de gênero é pessoalmente importante para Rosa Weber. Ela foi a terceira e, desde que assumiu, em 2011, a última mulher a tomar posse no Supremo Tribunal Federal. Como mostrou Estadão, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicar mais um ministro homem, como sinalizou, o STF passará os próximos 14 anos sem uma mulher na presidência. Além disso, terá apenas uma ministra - Cármen Lúcia - entre onze integrantes.

Interlocutores de Rosa Weber avaliam que a ministra pautou o julgamento sobre a descriminalização do aborto justamente porque não queria abrir mão do voto em uma pauta importante para as mulheres, tendo em vista que corre o risco de ser sucedida por um mais um homem no STF.

Avessa aos holofotes, Rosa Weber mantém um estilo discreto. Ela é descrita por pessoas próximas como uma magistrada 'clássica', que só se pronuncia nos autos e evita a imprensa. A ministra fez carreira na Justiça do Trabalho e chegou ao STF por indicação da então presidente Dilma Rousseff (PT).

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Rosa Weber, foi homenageada, nesta terça-feira (26), na segunda sessão extraordinária do CNJ em 2023, a última sob sua presidência. A ministra se aposentará compulsoriamente nesta quinta-feira (28), dias antes de completar 75 anos, em 2 de outubro. Formada em 1971, Rosa Weber é a primeira magistrada do direito do trabalho a exercer a presidência do STF. 

Juízes do CNJ, alunos mestrandos de Mato Grosso, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) citaram os feitos da ministra no período da presidência do colegiado em questões diversas, como da equidade de gênero, acesso à justiça e garantia de direitos de minorias e, sobretudo, a atuação em resposta aos ataques antidemocráticos e golpistas aos Três Poderes da República, em 8 de janeiro, bem como todas as ações da campanha Democracia Inabalada, liderada pela ministra Weber, ao lado de outros ministros da corte suprema, após a reabertura do STF, em fevereiro deste ano. 

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A magistrada agradeceu as homenagens recebidas e, no discurso de despedida, comentou sobre o trabalho desempenhado em quase 12 anos como ministra do STF, na garantia do cumprimento da Constituição Federal de 1988 e para efetivação dos direitos fundamentais estabelecidos pela Carta Magna. 

“Não pode existir maior honra para uma magistrada de carreira do que exercer a jurisdição constitucional na Suprema Corte do nosso país e, sobretudo, porque nós temos uma lei fundamental, uma Constituição Federal Cidadã, que nos incentiva a todos e serve como norte na busca de uma sociedade mais justa, mais solidária, mais fraterna, mais igualitária”, destacou Rosa Weber. 

Na sessão, houve, ainda o lançamento do livro Vulnerabilidades e Direitos: A Perspectiva da Realidade nos Debates de Direitos Humanos - Dedicado à ministra Rosa Weber, organizado pela professora da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Mato Grosso e juíza auxiliar no CNJ, Amini Haddad Campos. 

Mutirão carcerário 2023

Antes da aposentadoria, durante a sessão extraordinária, a ministra Rosa Weber anunciou o balanço preliminar do Mutirão Carcerário 2023, promovido pelo CNJ, em todas as unidades da federação, de forma simultânea. O novo mutirão foi retomado em julho e encerrado em agosto deste ano. 

De acordo com a ministra, 25 juízes de todo o país analisaram 100.396 processos judiciais, nas 27 unidades da federação. Deste total, 70.452 processos tinham condições previstas no mutirão carcerário para revisão da pena. No entanto, em apenas 38,3% desses processos houve alteração do regime de cumprimento das penas e do tempo de execução delas. O percentual correspondeu a 27.010 processos de detentos modificados. Sendo que, ao todo, 21.866 presidiários foram colocados em liberdade, após a análise processual durante o mutirão carcerário, porque estavam presos indevidamente, conforme ressaltado pela magistrada. “Pessoas que aguardavam o reconhecimento judicial de direitos, pessoas para quem não se outorgou benesse alguma nesse mutirão. Ao contrário, apenas a elas, juízes e juízes fizeram chegar a Constituição [Federal], os tratados internacionais e a Lei de Execução Penal.” 

A ministra Rosa Weber defendeu a manutenção dos trabalhos dos mutirões. “Os expressivos números, em exatos 30 dias de esforço concentrado, em regime de mutirão, são testemunhos da imprescindibilidade da vigência dessa política judiciária, de modo a torná-la permanente”. 

Os mutirões carcerários do CNJ foram iniciados em 2008, sob a presidência, à época, do ministro do STF, Gilmar Mendes, e que teve a última edição em 2014. O objetivo é garantir e promover direitos na área prisional para, assim, desafogar, fazer revisões de penas e retirar do sistema carcerário quem não deveria mais estar nele. 

O senador por Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (MDB), aos 81 anos, anunciou, nesta terça-feira (5), sua aposentadoria da vida parlamentar. Ele estava afastado do cargo, desde novembro de 2022, devido a questões de saúde. Com sua saída definitiva, o senador Fernando Dueire, seu primeiro suplente, assume a cadeira formalmente até o fim do mandato, em 2027. 

Por meio de nota, Jarbas afirmou, de forma suscinta, que em 50 anos de vida pública, “poder andar nas ruas e contar com o olhar respeitoso do cidadão e dos pares é, para mim, motivo de altivez e de que fiz o meu melhor”. 

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O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto (PSDB), afirmou, ao final da sessão ordinária, que a trajetória de Jarbas deve servir de inspiração e exemplo para outros políticos. “Assim como muitos se inspiraram em Marco Maciel (ex-senador, ex-vice-presidente e ex-governador de Pernambuco), que outros possam se inspirar em Jarbas”, disse o presidente da Alepe, acrescentando que era momento também de parabenizar senador Fernando Duere, agora efetivado na Casa Alta, na cadeira deixada por Jarbas. 

O deputado estadual Jarbas Filho (MDB-PE) disse que recebeu a notícia da aposentadoria de seu pai “com muita serenidade”. “Meu pai contribuiu ativamente para o processo de redemocratização do Brasil. Exerceu os cargos executivos de Prefeito do Recife e governador de Pernambuco sucessivas vezes, amplamente reconhecido pela população, com entregas marcantes nas mais diferentes regiões do estado. É justo que depois de mais de 50 anos de vida pública possa apresentar sua aposentadoria da vida parlamentar, sem abdicar de seguir ajudando as novas gerações com sua larga experiência em muitas quadras e encruzilhadas desse tempo vivido. Tenho certeza de que está realizado pela trajetória que tem, e pelos exemplos de ética e coragem que sempre demonstrou. Quanto a mim, seguirei trabalhando para perpetuar seu legado. Pernambuco pode ter certeza de que buscarei fazer o melhor para todos, assim como ele sempre fez". 

Confira na íntegra a carta de despedida de Jarbas Vasconcelos da vída parlamentar: 

“Na minha vida pública, sinto-me grato por ter trilhado o caminho ao lado do povo de Pernambuco. Pude contar com a confiança do meu Estado em diferentes momentos e, em todos eles, procurei retribuir a confiança defendendo projetos que tivessem real impacto na vida das pessoas. 

Posso dizer, com orgulho, que tive o privilégio de ter ao meu lado uma equipe técnica e política competente. Juntos, soubemos priorizar a participação popular, modernizar as estruturas de atuação municipal e estadual, fazer relevantes obras de infraestrutura, investir na cultura, na educação, na saúde e na criação de importantes programas e iniciativas que impulsionaram a economia do Estado. 

Durante e após os meus mandatos, sempre saí de cabeça erguida, certo de que, com erros e acertos, fiz o que pensava ser melhor para o povo. Chegar aos 81 anos, tendo 50 deles na vida pública, poder andar nas ruas e contar com o olhar respeitoso do cidadão e dos pares é, para mim, motivo de altivez e de que fiz o meu melhor. 

É movido por esse mesmo orgulho e consciência cívica que decido, neste momento, deixar o Congresso por entender que minha contribuição ao País será dada, de agora em diante, de outra forma. Minha admiração e respeito a todos que me acompanharam ao longo das últimas décadas. À minha família meu mais profundo agradecimento por sempre estarem ao meu lado. A Fernando Dueire, suplente que escolhi pessoalmente e que passa a ocupar em definitivo a honrosa tarefa de representar Pernambuco no Senado Federal, meus sinceros votos de muito sucesso. 

Qualquer palavra de agradecimento que tentasse expressar não estaria à altura da gratidão que tive por representar e defender o meu Estado nos últimos 50 anos da minha vida". 

 

O Plenário do Conselho Nacional de Justiça aposentou compulsoriamente o desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas, por supostamente beneficiar indevidamente - durante um plantão - um município alagoano de 51 mil habitantes ao decidir sobre créditos tributários (ICMS) de R$ 445 milhões - à época, ele presidia o Tribunal de Justiça do Estado e assumia todos os plantões da Corte. O desembargador presidiu o TJ em duas gestões, a última entre 2015 e 2016.

A aposentadoria compulsória é a sanção mais grave aplicada à toga, de acordo com a Lei Orgânica da Magistratura. Neste caso, o juiz passa para a inatividade, mas continua recebendo seus subsídios proporcionais ao tempo de serviço.

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Em julgamento finalizado nesta terça, 22, a maioria dos conselheiros seguiu o voto-vista de Vieira de Mello Filho, que havia pedido mais tempo para analisar o caso.

Ele concordou com o relator, Bandeira de Mello, apontando 'violação do princípio do juiz natural' e 'abuso' por parte de Damasceno Freitas, mas defendeu a imposição da pena mais grave prevista na Lei Orgânica da Magistratura, a aposentadoria compulsória.

Em voto no início de agosto, Mello havia defendido que o colegiado aplicasse pena de disponibilidade ao magistrado 'por ele encarnar a figura do presidente do tribunal'.

Neste caso, o desembargador seria afastado da função com vencimentos proporcionais por dois anos, no mínimo.

Já Vieira de Mello Filho considerou que seria necessário aplicar a pena mais gravosa a Freitas, considerando a jurisprudência do CNJ. Segundo o conselheiro, em julgamentos semelhantes, outros magistrados receberam pena de aposentadoria compulsória.

Ao apresentar seu voto-vista, o conselheiro ressaltou que o desembargador decidiu, durante plantão judiciário, 'uma matéria sem qualquer urgência comprovada envolvendo R$ 445 milhões'. "O objetivo foi de beneficiar indevidamente o município de Delmiro Gouveia, causando grave lesão à ordem econômica e perigo de dano reverso a mais de uma centena de outros municípios", ressaltou.

O conselheiro frisou que, durante um plantão judiciário, é realizado um revezamento entre o presidente e o vice, sendo que a regra não era observada no Tribunal de Justiça de Alagoas, 'já que todos os plantões eram feitos' por Freitas .

"Ele já havia recebido reprimenda anterior do Superior Tribunal Federal (STF), em razão de comportamento semelhante", indicou Vieira de Mello Filho. Ele ainda classificou a conduta de Freitas como 'imprudente e reiterada'.

"Atuando no mais alto posto da Justiça alagoana utilizou-se dessa circunstância para beneficiar uma das partes do processo causando iminência de dano. O requerido é contumaz nesse Conselho, cujas condutas são incompatíveis com os deveres da magistratura", frisou.

COM A PALAVRA, O DESEMBARGADOR

A reportagem do Estadão entrou em contato com o desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas, por email enviado ao Tribunal de Justiça de Alagoas e ainda não havia recebido uma resposta até a publicação deste texto. O espaço está aberto para manifestação.

O Ministério Público (MP) pediu, nesta quinta-feira (10), ao Tribunal de Contas da União (TCU) a cassação da aposentadoria do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, preso na Operação Constituição Cidadã.

Silvinei se aposentou voluntariamente em dezembro do ano passado, aos 47 anos e no apagar das luzes do governo Jair Bolsonaro, em meio a uma série de investigações sobre sua atuação.

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A representação enviada ao TCU é assinada pelo subprocurador-geral Lucas Furtado. Ele argumenta que a concessão do benefício foi ilegal, porque o ex-diretor-geral da PRF respondia a processos disciplinares e já era alvo de investigações criminais.

"A Lei 8.112/90 determina que não será concedida aposentadoria a quem responde processo disciplinar. Mais razão ainda a não concessão a quem é investigado criminalmente, principalmente por CPI, por ofensa à democracia", diz um trecho do documento.

A prisão de Silvinei Vasques foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e não tem prazo para terminar. A decisão atribui condutas "gravíssimas" ao ex-diretor da PRF, que sempre negou interferência nas eleições.

Moraes atendeu a um pedido da Polícia Federal, que investiga se a PRF foi instrumentalizada para favorecer o então presidente Jair Bolsonaro na eleição. Imagens encontradas no celular de uma ex-servidora do Ministério da Justiça foram determinantes para o avanço do inquérito. Os arquivos tinham dados sobre as regiões onde Lula liderava a disputa. Mensagens trocadas por um servidor da Polícia Rodoviária Federal também sugerem que Silvinei teria direcionado o policiamento no segundo turno.

Em junho passado, ele prestou depoimento à CPMI do 8 de Janeiro sobre as operações da eleição e negou ter usado o cargo para beneficiar Bolsonaro. Silvinei afirmou que a ação da corporação foi mais intensa no Nordeste porque a estrutura da Polícia Rodoviária Federal é maior na região. Também disse ser vítima de uma "perseguição" e alvo da "maior injustiça da história".

Prestes a completar 75 anos, Ana Maria Braga está pensando em se aposentar. A apresentadora estaria pensando em deixar o comando do ‘Mais Você’, programa matinal da TV Globo, em 2024, para aproveitar mais a vida ao lado da família e amigos.

Segundo o Jornal Extra, Ana Maria já comunicou sua decisão à diretoria da Globo. Ela teria informado que deixa a televisão no próximo ano, quando o programa completa 25 anos no ar. Ainda de acordo com a publicação, a emissora já estaria cogitando nomes para substituí-la. Entre eles, estariam Paolla Carossela, Rita Lobo e Eliana.

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Em 2022, uma notícia semelhante repercutiu nas redes sociais mas foi desmentida por Ana. À época, ela deu entrevista ao jornal Folha de São Paulo e explicou a situação. "Já tentaram me botar pra fora da Globo uma porção de vezes com fake news. Não adianta dizer que não é verdade. Obviamente vai ter o momento que, por juízo, vou ter que parar. Sempre digo que, quando eu começar a ficar gagá, é pra me avisarem", afirmou.

​(ANSA) - Campeão mundial em 2006 e um dos goleiros mais vitoriosos da história do futebol, o italiano Gianluigi Buffon, que anunciou sua aposentadoria nesta semana, é o novo chefe de delegação da seleção da Itália.

O ex-goleiro aceitou neste sábado (5) a proposta do presidente da Federação Italiana de Futebol (Figc), Gabriele Gravina, para assumir o cargo que ficou vago após a morte de Gianluca Vialli em Janeiro.

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O anúncio foi antecipado pela ANSA e confirmado pela Figc em comunicado oficial.

"É um grande dia para a seleção italiana porque Gigi está voltando para casa. Buffon é um ícone do nosso futebol e uma pessoa especial. Sua paixão, seu carisma e seu profissionalismo serão decisivos para escrever uma nova e emocionante página desta extraordinária história de amor que é a camisa Azzurra", declarou Gravina.

O presidente da Figc reforçou sua satisfação porque este é um objetivo seu há algum tempo, principalmente por ver em Buffon "as qualidades de um treinador de alto nível e na Figc pode começar a segunda metade da sua vida no mundo do futebol".

De acordo com a federação italiana, Buffon estará de volta ao grupo azzurro a partir de 4 de setembro, quando estão marcados os jogos contra a Macedônia do Norte, no dia 9, em Skopje, e a Ucrânia, no dia 12, em Milão, válidos pela preparação para a Euro 2024 na Alemanha.

Por sua vez, o goleiro italiano reforçou que voltará para a seleção porque "aquela criança que atravessou o portão de Coverciano pela primeira vez há 30 anos ainda quer sonhar e viver esse sonho junto com os torcedores italianos".

"Desde o primeiro contato nos últimos dias com o presidente Gravina e depois com Mauro Vladovich, já havia decidido dizer sim, mas tínhamos que verificar alguns aspectos técnicos. A seleção vem em primeiro lugar e nada me impediria de voltar para casa", acrescentou.

Para o campeão mundial, a camisa da azzurra "sempre fez parte" da sua vida e a vestiu com orgulho e honrou com empenho, principalmente porque lhe deu emoções únicas".

"Chorei quando ganhamos a Copa do Mundo e quando não conseguimos a classificação. Tive o privilégio de ser o único goleiro em 113 anos a poder vestir a azzurra, além das várias cores das camisas de goleiro e foi uma homenagem que muito apreciei", contou ele, lembrando que sua "relação com a seleção é visceral" e "cada convocação, cada treino, cada jogo, tudo era especial, porque nesses momentos você sente que está ali para representar a sua nação, o seu povo".

"Essa imensa responsabilidade sempre me deu forças para não desistir e para me levantar após cada queda", concluiu.

Buffon, que estreou na Série A em 1995, quando tinha apenas 18 anos, passou as últimas duas temporadas jogando a segunda divisão pelo Parma, equipe que o revelou.

O ex-goleiro teve uma passagem gloriosa pela Juventus, onde virou ídolo, bem como uma breve experiência no Paris Saint-Germain.

Em Turim, Buffon venceu mais de 20 títulos, entre eles 10 Campeonatos Italianos e cinco Copas da Itália, mas falhou em dar uma Liga dos Campeões ao time bianconero. Eleito melhor goleiro do mundo em 2017, Buffon foi providencial no triunfo da Itália na Copa do Mundo de 2006, além de ser considerado por muitos como o melhor arqueiro da história do futebol.

"SuperGigi" é o atleta que mais vezes vestiu a camisa da Azzurra e está em uma seleta lista de jogadores que disputaram ao menos cinco mundiais, além de ser recordista de jogos na Série A, com 657 duelos disputados. (ANSA).

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) promove, na próxima segunda (7), às 18h, uma reunião solene em homenagem aos 14 anos de trabalho de dom Fernando Saburido à frente da Arquidiocese de Olinda e Recife. O momento, proposto pelo deputado Sileno Guedes (PSB), deve congregar personalidades do mundo político, cultural e de diversos setores da sociedade.

Na avaliação de Sileno, dom Fernando desenvolveu, à frente da Igreja, um trabalho de muita conexão com as demandas reais das pessoas. “Nesses 14 anos de condução da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido fez da Igreja uma instituição mais sólida, coesa, estimulada e conectada à sociedade. Por isso, na reunião solene proposta por nosso mandato, vamos enaltecer a trajetória de muitos serviços prestados por dom Fernando ao povo pernambucano”, declarou o deputado.

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Empossado como arcebispo de Olinda e Recife no dia 16 de agosto de 2009, substituindo dom José Cardoso Sobrinho, Saburido se notabilizou por um trabalho de expansão das paróquias e das obras sociais nesse período. Seu reconhecimento extrapolou as fronteiras de Pernambuco, levando-o a ocupar espaços de destaque na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), uma demonstração do amplo respeito dispensado a ele pela comunidade católica e por outros setores da sociedade.

Dom Fernando oficializou sua renúncia ao cargo de arcebispo de Olinda e Recife em 2022, quando completou 75 anos, cumprindo o rito católico. Ainda assim, seguiu trabalhando por mais um ano enquanto aguardava a decisão do papa Francisco, que anunciou, em junho passado, dom Paulo Jackson como substituto de Saburido. A posse do novo arcebispo está marcada para 13 de agosto.

*Da assessoria de imprensa

Após se despedir do seu programa na Band, Fausto Silva embarcou para os EUA e marcou presença em um evento de MMA ao lado do filho caçula, Rodrigo.

No local, o apresentador concedeu uma entrevista ao programa esportivo UFC Fight Pass e falou pela primeira vez sobre a sua aposentadoria.

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- Depois de aposentado, é a minha primeira e única entrevista! Tinha que ser onde? Em Las Vegas, fazendo a alegria do meu filho. Mas conhecendo e reverenciando, repito, fazendo homenagem à Evelyn, que faz um trabalho extraordinário, disse ele sobre a jornalista que o entrevistou.

Além disso, Fausto Silva também falou sobre as artes marciais como bom apreciador do esporte:

- A vantagem de ser velho é que já vi muita coisa. O brazilian jiu jitsu veio com a família Gracie, mostrando que principalmente com disciplina existem adversários e não inimigos.

Depois de cogitar a aposentadoria, LeBron James afirmou nesta quarta-feira que não será desta vez que irá dar adeus às quadras. Ao receber o prêmio ESPYS por ter batido o recorde de pontos na NBA, o ala do Los Angeles Lakers confirmou que vai disputar a próxima temporada na liga americana de basquete.

"Quando a temporada acabou, falei que não tinha certeza se ia conseguir jogar", disse. "Poderia dar tudo pelo jogo ainda? A verdade é que venho me perguntando isso no final da temporada faz uns anos já, só não falei abertamente sobre isso. Não me importa quanto pontos mais farei, o que conseguirei ou não fazer dentro de uma quadra. A verdadeira questão para mim é: 'eu consigo jogar sem enganar?'. O dia que eu não puder dar tudo pelo jogo na quadra, será o dia que minha carreira acabará. Para a sorte de vocês, esse dia não é hoje", revelou.

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LeBron já disputou 20 temporadas na NBA e, segundo a ESPN americana, o astro já não consegue atuar durante todo os minutos de uma partida. Ainda assim, o jogador foi o responsável por liderar os Lakers aos playoffs no último campeonato, vencido pelo Denver Nuggets. A queda aconteceu justamente para o time do Colorado, com um 4 a 0.

Outro motivo para LeBron adiar a aposentadoria é o sonho de jogar ao lado do filho na NBA. Bronny James, está cotado para entrar na lista do Draft em 2024. James tem ainda mais duas temporadas em seu contrato com os Lakers.

"Quero esse momento para falar sobre algo que nunca cansarei de falar: eu amo esse jogo, eu amo o basquete. Tem um vídeo rodando na internet de eu treinando o time de Bryce (filho de LeBron), é até engraçado. Vi várias pessoas falando de como eu tenho a mesma energia para um jogo de escola que eu tenho nas Finais da NBA e, para mim, esse é o maior elogio de todos. Nunca achei que as coisas estivessem garantidas. Todas as vezes que pisei numa quadra, seja treinando meus meninos, seja jogando, deixei tudo", afirmou.

A próxima temporada da NBA começa no dia 24 de outubro. O calendário oficial ainda não foi divulgado pela liga, mas, segundo o site The Athletic, as franquias já foram informadas sobre as datas. O fim da temporada regular será em abril do ano que vem.

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