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O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (12) o texto-base do projeto de lei que regulamenta as apostas esportivas de quota fixa, as chamadas bets. O PL 3.626/2023, do Poder Executivo, foi aprovado na forma do relatório do senador Angelo Coronel (PSD-BA). Modificado no Senado, o texto voltará à análise da Câmara dos Deputados. Também foram votados três destaques, dos quais dois foram aprovados.

O texto-base foi aprovado em votação simbólica, com muitos votos contrários da oposição, e foram apreciados três destaques, dos quais dois foram aprovados. 

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Com 37 votos a favor e 27 contrários, os senadores incluíram uma emenda de Carlos Portinho (PL-RJ) que limita a abrangência do projeto a jogos baseados em eventos reais, excluindo jogos de cassinos on-line. Também foi acatada (com 45 votos a favor e 23 contrários) emenda da senadora Tereza Cristina (PP-MS) que exclui do projeto a instalação de máquinas físicas.

Por 36 votos a favor e 25 contrários, os senadores decidiram manter a publicidade de bets em arenas esportivas e o patrocínio das casas de jogos a atletas — emenda que proibia essas práticas tinha sido apresentada pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), mas acabou rejeitada.

Quota fixa

O texto altera a lei que dispõe sobre a distribuição gratuita de prêmios a título de propaganda (Lei 5.768, de 1971) e a lei que trata da destinação da arrecadação de loterias e a modalidade lotérica de apostas de quota fixa (Lei 13.756, de 2018). A loteria de aposta de quota fixa é um sistema de apostas que inclui eventos virtuais de jogos on-line e eventos reais de temática esportiva, como jogos de futebol e vôlei, por exemplo. Nessa modalidade, o apostador ganhará caso acerte alguma condição do jogo ou o resultado final da partida.

O projeto estabelece a tributação dos operadores das empresas de apostas e dos apostadores premiados. A Lei 13.756, de 2018, que criou essa modalidade de loteria, previa que as empresas ficariam com 95% do faturamento bruto (após pagamento dos prêmios e imposto de renda), enquanto o projeto permite 88%. O texto também determina que os operadores deverão pagar uma outorga de até R$ 30 milhões pela exploração das apostas.

De acordo com o projeto, não configura exploração de modalidade lotérica o fantasy sport, esporte eletrônico em que ocorrem disputas em ambiente virtual, a partir do desempenho de pessoas reais. Assim, a modalidade fica dispensada de autorização do poder público.

Distribuição da arrecadação

Do valor arrecadado, 2% irá para a seguridade social. Outros destinatários dos recursos serão as áreas de esporte (6,63%) e turismo (5%).

No esporte, os valores serão divididos entre o Ministério do Esporte (4%), atletas (1,13%) e confederações esportivas específicas, com percentuais que variam entre 0,05% e 0,4%. Meio por cento do valor será direcionado a secretarias estaduais de esporte, que terão de distribuir metade às pastas municipais de esporte, proporcionalmente à população da cidade.

No turismo, 4% serão destinados ao Ministério do Turismo e 1% ficará para a Embratur.

Ainda de acordo com a proposta, a educação ficará com 1,82% do que for arrecadado. Dentro desse montante, 0,82 pontos percentuais serão destinados a escolas de educação infantil ou ensinos fundamental e médio que tiverem alcançado metas para resultados de avaliações nacionais. O restante (1%) ficará com as escolas técnicas públicas de nível médio. 

Autorização

Para que seja possível a exploração pelo agente operador (ou seja, a empresa que explora o sistema de apostas), a futura norma exigirá autorização pelo Ministério da Fazenda, com prazo de até cinco anos e podendo ser revista a qualquer tempo. As pessoas jurídicas deverão cumprir vários requisitos, como ter sede e administração no território nacional, ter pelo menos um dos integrantes do grupo de controle com comprovado conhecimento e experiência em jogos, apostas ou loterias, e atender a exigências técnicas e de segurança cibernética.

O procedimento administrativo de autorização tramitará em meio eletrônico, e, durante sua análise, o acesso será restrito apenas ao interessado e quem o represente. A autorização só será expedida se, após o exame da documentação e a avaliação da capacidade técnica e financeira da empresa e da reputação e conhecimento de seus controladores e administradores, o Ministério da Fazenda concluir pelo atendimento de todos os requisitos legais e regulamentares. Também será recolhido um valor fixo de contraprestação, estipulado em regulamento (limitado a R$ 30 milhões).

Publicidade

Os canais eletrônicos utilizados pelo agente operador deverão exibir claramente dados como o número e data de publicação da portaria de autorização, endereço físico de sua sede, contato do serviço de atendimento ao consumidor e ouvidoria.

As ações de comunicação e publicidade da loteria de apostas, veiculadas pelos agentes operadores, deverão incluir avisos de desestímulo ao jogo e advertência sobre seus malefícios, além de observarem a restrição de horários e canais de veiculação. Serão vedadas as publicidades que apresentem a aposta como socialmente atraente ou contenham afirmações de personalidades conhecidas que sugiram que o jogo contribui para o êxito social ou pessoal.

Ainda, serão proibidas as divulgações de afirmações infundadas sobre as probabilidades de ganhar, ou que deem margem para que se entenda que a aposta pode constituir alternativa ao emprego, solução para problemas financeiros ou forma de investimento financeiro. O texto também veda ao agente operador adquirir direitos de eventos desportivos para qualquer forma de exibição de sons e imagens.

Integridade das apostas

Os eventos esportivos objeto de apostas de quota fixa contarão com ações de mitigação de manipulação de resultados e de corrupção nos eventos ao vivo, sendo nulas as apostas comprovadamente realizadas mediante manipulação de resultados e corrupção.

Os recursos dos apostadores não poderão ser dados em garantia de débitos assumidos pela empresa operadora das apostas e o agente operador deverá adotar procedimentos de identificação que permitam verificar a validade da identidade dos apostadores.

Serão impedidos de apostar o menor de idade, a pessoa com influência significativa ou funcionário da empresa operadora das apostas, o agente público com atribuições diretamente relacionadas à regulação e à fiscalização da atividade, a pessoa que tenha ou possa ter acesso aos sistemas informatizados de loteria da aposta, e qualquer pessoa que tenha ou possa ter influência no resultado do evento objeto de loteria, como atletas e demais participantes.

Prescrição das apostas

O apostador perde o direito de receber seu prêmio ou de solicitar reembolsos se o pagamento devido não for creditado em sua conta gráfica mantida no agente operador e não for reclamado pelo apostador no prazo de 90 dias, contado da data da divulgação do resultado do evento objeto da aposta.

Os valores dos prêmios não reclamados serão revertidos em 50% ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e em 50% ao Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil (Funcap), observada a programação financeira e orçamentária do Poder Executivo federal.

Penalidades

As infrações serão apuradas mediante processo administrativo, com penas aos agentes operadores que infringirem as regras legais e regulamentares, as quais vão de advertência a multas de até 20% sobre o produto da arrecadação. Segundo o texto, a multa não poderá ser inferior à vantagem obtida pelo infrator e nem superior a 2 bilhões de reais por infração.

Entre as penas impostas, poderá ocorrer suspensão parcial ou total do exercício das atividades por até 180 dias, cassação da autorização, proibição de obter nova autorização por até 10 anos, proibição de participar de licitação por prazo não inferior a 5 anos, e inabilitação para atuar como dirigente de empresa que explore qualquer modalidade lotérica por até 20 anos.

No caso das demais pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado, quando não for possível utilizar o critério do produto da arrecadação em caso de multas, estas poderão variar de 50 mil reais a 2 bilhões de reais por infração.

O Ministério da Fazenda também poderá deixar de instaurar ou suspender, em qualquer fase anterior à tomada da decisão de primeira instância, o processo administrativo destinado à apuração da infração prevista, se o investigado firmar termo de compromisso no qual se obrigue a cessar a prática sob investigação e corrigir as irregularidades apontadas.

Relatório

O projeto foi aprovado na forma do relatório, também de Angelo Coronel, aprovado previamente na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), com emendas — o texto tramitou simultaneamente na Comissão de Esporte (CEsp). Entre as modificações acrescentadas na CAE, está a que propõe passar de três para cinco anos o prazo de duração da autorização dada pelo Ministério da Fazenda ao agente operador de apostas. Já em relação ao valor máximo da contraprestação pelo agente operador, outra emenda aumenta o limite de uma para até três marcas comerciais a serem exploradas pela pessoa jurídica em seus canais eletrônicos por ato de autorização.

Também foi acrescentada ao texto a utilização da tecnologia de reconhecimento facial na identificação da identidade dos apostadores e a tributação pelo imposto de renda de pessoa física (IR) do prêmio líquido em 15%.

Já entre as emendas acolhidas, encontra-se a que dispõe sobre a exploração das loterias pelos estados e pelo Distrito Federal, atividade esta autorizada pelo Supremo Tribunal Federal. No caso do fantasy sport, tendo em vista a necessidade de novas fontes de recursos à seguridade social e a regulamentação de setor cujos resultados resguardam, ainda que em parte, aleatoriedade, acrescentou-se previsão de aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para 12% deste setor.

Por fim, Coronel acolheu quatro emendas de Plenário: duas que equiparam o tratamento tributário das premiações de fantasy sport com as de apostas esportivas, uma que especifica que são brasileiras as organizações esportivas profissionais que não podem ter participação de sócios ou acionistas de operadoras de loteria, e a que determina ao Ministério da Fazenda tomar medidas de acompanhamento da atividade dos clientes das bets de modo a prevenir o vício em jogo.

Na discussão da matéria, Rogério Carvalho (PT-SE) lembrou que o Brasil já é o segundo maior mercado do mundo de jogos. Para ele, a regulamentação é necessária, “sem brechas”, para gerar empregos no país e controlar o acesso às plataformas de apostas.

— Tem gente que não quer que regulamente, e está explorando os jogos. Não quer que regulamente porque o ganho deles é muito maior. Porque eles não distribuem nenhum tipo de ganho com o governo.

Publicidade

Girão defendeu seu destaque com restrições à publicidade nos estádios, chamando atenção para os excessos verificados.

— Até visualmente fica ruim você assistir a um jogo hoje: é só “aposte, aposte, aposte”. É uma lavagem cerebral.

Jorge Kajuru, em sentido contrário, defendeu a manutenção da publicidade das bets, que considera constituir grande fonte de renda para a televisão e para muitos clubes. Também Angelo Coronel e Otto Alencar (PSD-BA) se manifestaram contra o destaque.

Máquinas físicas

Na defesa de seu relatório, Angelo Coronel criticou colegas que tentam “fazer a cabeça” da opinião pública contra um projeto que considera benéfico para o Brasil.

— Andaram falando que vai ter cassinos em padarias, em lojas, em bares. Isso é uma falácia. Não existe nada disso de máquinas instaladas em lugares físicos. Quem quer jogar, não vai deixar de pegar seu celular na comodidade de sua casa.

Girão, por sua vez, defendeu o destaque de Tereza Cristina que exclui a possibilidade de máquinas físicas —segundo ele, o texto-base efetivamente abriria uma brecha para a instalação de dispositivos eletrônicos em estabelecimentos comerciais. Portinho sustentou que a instalação de máquinas físicas levaria a um problema de segurança pública em torno da disputa de territórios.

Jogos virtuais

Ao defender sua emenda que limita a abrangência do projeto a jogos baseados em eventos reais, Carlos Portinho salientou que o destaque restaura a posição da medida provisória original, que excluía jogos de cassino — os quais, segundo ele, poderiam ser tratados em outro projeto. Ele protestou contra a inclusão dos jogos virtuais no texto, lembrando que nos jogos reais a margem de lucro é menor.

— É o liberou-geral, meus amigos. É a desgraça da família brasileira. É o cassino, é o blackjack. (...) A regra é a manipulação. O lucro das casas de apostas de jogos virtuais é de 70%.

Carlos Viana (Podemos-MG) lamentou a falta de providências contra os cassinos virtuais e cobrou alíquotas tributárias mais elevadas sobre as casas de apostas para atendimento às demandas de saúde.

Angelo Coronel, por sua vez, argumentou que a regulação proporcionará meios de fiscalização e controle para uma prática que já existe.

Depois da votação, Kajuru avaliou que a aprovação do destaque desmoralizaria o Senado, pois considera certo que, em defesa da arrecadação, o governo fará acordo para derrubar o item quando do reexame do projeto pela Câmara.

— É isso que vai acontecer. Nós, senadores, vestimos a camisa de idiotas para o país.

*Da Agência Senado

 

Aprovado no Senado nessa terça-feira (28) em votação simbólica, segue para sanção presidencial um projeto de lei que cria o Dia Nacional do Rosário da Virgem Maria, a ser celebrado anualmente em 7 de outubro. O PL 4.943/2023, da Câmara dos Deputados, foi aprovado na forma do relatório do senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), anteriormente analisado pela Comissão de Educação (CE). O projeto segue para sanção presidencial.

A data escolhida é a mesma em que é celebrado o dia de Nossa Senhora do Rosário. De acordo com a fé católica, em 7 de outubro de 1208 a santa fez uma aparição na França. No episódio, Maria teria entregado um rosário, também conhecido como terço, a São Domingos de Gusmão.

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A votação foi antecedida de requerimento de urgência para tramitação da matéria, também aprovado em votação simbólica. Na discussão do projeto, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) destacou a importância do tema, enquanto Marcos Pontes chamou a atenção para o número de católicos no Brasil.

*Da Agência Senado

Um professor de educação física aprovado em concurso público, realizado no Maranhão, precisou recorrer à Justiça para solicitar um novo prazo para apresentação dos documentos solicitados aos candidatos selecionados no certame. O docente, que foi aprovado em primeiro lugar, perdeu o prazo de convocação para apresentação dos documentos e acabou eliminado do processo seletivo.

Na ação, ele alegou que vivia com os avós no interior do Maranhão, em uma localidade que não tem acesso à internet. Além disso, o canditado apontou que deveria ter recebido a convocação postal para apresentação da documentação. Na sentença, a juíza Lyanne Pompeu de Sousa Brasil determinou que a intituição conceda prazo de 30 dias para que o candidato apresente os documento e tome posse, sendo o professor notificado pessoalmente por meio de carta com aviso de recebimento.

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"O STJ firmou o entendimento na sua corte, em casos semelhantes de que caracteriza violação ao princípio da razoabilidade a convocação para determinada fase de concurso público, mediante publicação do chamamento em diário oficial e pela Internet, quando passado considerável lapso temporal entre a homologação final do certame e a publicação da nomeação, uma vez que é inviável exigir que o candidato acompanhe, diariamente, durante longo lapso temporal, as publicações no Diário oficial e na Internet”, diz trecho da sentença.

O Senado Federal aprovou com unanimidade, nesta terça (29), após votação em regime de urgência, o Projeto de Lei da Cota de Tela (PL 3696/23), que estabelece a obrigatoriedade de exibição de filmes nacionais nas salas de projeção do país. O objetivo do PL é alavancar o cinema brasileiro estabelecendo a obrigatoriedade de exibição de filmes nacionais nas salas do país.

De autoria do senador Randolfe Rodrigues, o PL de cota de telas estabelece a obrigatoriedade de exibição de filmes nacionais para estimular o consumo da produção local. Pelo Twitter, Rodrigues celebrou o resultado da votação. “Aprovamos por unanimidade, na Comissão de Educação e Cultura, o PL 3696, que restabelece cota de tela para o cinema nacional, garantindo que empresas exibidoras incluam em sua programação obras cinematográficas brasileiras de longa-metragem. Vamos proteger e valorizar as produções do nosso país”, disse. 

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Pelas redes sociais, realizadores, atores e atrizes, se manifestaram a respeito da importância do PL. O cineasta pernambucano Kléber Mendonça Filho usou seu perfil no Twitter para comentar o projeto. “Pela volta da Cota de Telas, esquecida no governo Temer, abandonada no governo Bozo. O Brasil sempre protegeu o produto nacional, sul coreanos e franceses também exigem espaço para suas obras audiovisuais. Cinema, TV e streaming. Atenção Senado. Grato”, publicou. 

O plenário do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (23), em votação simbólica, o projeto de lei que passa a exigir apresentação de exame toxicológico com resultado negativo para autorização de posse ou porte de armas de fogo. O exame também será obrigatório para a renovação periódica do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF). 

De autoria do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), o PL 3.113/2019 altera o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003) em três pontos. A primeira mudança inclui a necessidade de teste de detecção de uso de drogas que possua “larga janela de detecção” para que o interessado obtenha autorização para comprar ou portar arma de fogo de utilização permitida. Os detalhes desse exame estarão no decreto que regulamenta o Estatuto.

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As outras duas alterações obrigam o interessado a obter resultado negativo no teste para renovar o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF). Com os novos artigos do Estatuto, o possuidor de arma deverá atualizar o exame toxicológico no mínimo a cada três anos – assim como os já existentes requisitos de comprovação de idoneidade, residência lícita e capacidade técnica e psicológica. Dentro desse intervalo de três anos, os proprietários de armas também poderão ser submetidos aos testes de detecção de droga a qualquer tempo e sem aviso prévio.

O projeto aprovado teve o voto contrário dos senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Cleitinho (Republicanos-MG), e segue para análise da Câmara dos Deputados.

Agentes de trânsito

Em outra votação, os senadores aprovaram o projeto que considera perigosas as atividades desempenhadas pelos agentes das autoridades de trânsito. A matéria, de iniciativa do ex-deputado Décio Lima (PT-SC), foi relatada pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES) e segue agora para a sanção do presidente da República.

Na prática, o projeto garante maior proteção trabalhista aos agentes de trânsito, ao acrescentar a hipótese de exposição permanente do trabalhador a colisões, atropelamentos ou outras espécies de acidentes e violências nas atividades profissionais. Até então, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) estabelecia como atividades perigosas as que têm exposição permanente do trabalhador a inflamáveis, explosivos ou energia elétrica, por exemplo.

*Com informações da Agência Senado

O estudante Caio Henrique Gonçalves de Araújo, 18 anos, foi aprovado em seis universidades nos Estados Unidos. O ex-bolsista de uma escola particular do Recife se candidatou para as vagas ainda em 2022, na busca de ingressar no curso de Business. Após a escolha pela instituição onde quer estudar, Caio, com o apoio dos seus pais, abriu uma página de arrecadação de dinheiro para ajudar com os custos de sua ida.

Caio quer estudar na Universidade do Oeste da Flórida (University of West Florida), mas ainda precisa arcar com os custos burocráticos para sair do Brasil e se instalar em uma acomodação próxima à instituição.

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“Durante todo o ano de 2022, meu último ano de colégio, me preparei para enviar minha candidatura a algumas universidades dos Estados Unidos, onde pretendo seguir na área de Business, curso que escolhi após um longo processo de autoconhecimento. Esse é o caminho onde me vejo capaz de ajudar o maior número de pessoas, mesmo que de forma indireta", ele conta no site onde pede doações.   

As aulas terão início na primeira semana de agosto, mas ele teve a aprovação no final de junho, então ele corre contra o tempo para não perder conteúdos. “Tendo em vista as proximidades do início do ano letivo em agosto deste ano e como ainda não consegui o valor necessário para os custos, venho reforçar meu pedido de apoio a todos vocês para a realização desse sonho”, finaliza. 

Um menino de 12 anos foi aprovado em 19º lugar no concurso público da Prefeitura de Cariri, em Tocantins, para o cargo de auxiliar de serviços gerais. Filipe Emanuel Fernandes Mendes, aluno do 8º ano que sonha em se tornar bombeiro civil, realizou a prova com incentivo de seu pai, Jonatam Mendes, que também foi aprovado no certame para o cargo de professor.

No total, foram 127 candidaturas para a função, número que corresponde a 12,7 pessoas por vaga. Ao ser entrevistado pelo g1, Filipe contou que estudou para a avaliação durante poucos dias, já que grande parte do conteúdo era lecionado na escola. Embora ainda não possa exercer a atividade, ele declara que gostou de ter sido aprovado, e pretende continuar fazendo provas de concursos.

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Para Jonatam, que atua como servidor público, o concurso é uma “forma de ter autonomia, estabilidade e melhoria de condições de vida”. O profissional afirma que incentiva o filho para que vá mais longe que a família e aproveite seu potencial e oportunidades.

O Senado aprovou, nessa quarta-feira (10), um projeto que facilita o acesso à contracepção. O texto determina prazo máximo de 30 dias para disponibilização de métodos contraceptivos, reduz a idade mínima para esterilização voluntária e permite que esse procedimento seja feito no período de parto. O PL 1.941/2022, que segue para sanção presidencial, também exclui da legislação a necessidade de consentimento expresso de ambos os cônjuges para a esterilização.

De autoria da deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), o projeto foi aprovado na forma do relatório da senadora Nilda Gondim (MDB-PB), que substituiu a senadora Margareth Buzetti (PP-MT) na função. O projeto tramitou em conjunto com o PL 5.832/2019, do senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), que trata do mesmo tema.

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A proposição modifica a Lei do Planejamento Familiar (Lei 9.263/1996) ao reduzir de 25 para 21 anos a idade mínima, em homens e mulheres de capacidade civil plena, para submeter-se a procedimento voluntário de esterilização. Esse limite mínimo de idade não é exigido de quem já tiver pelo menos dois filhos vivos.

O texto mantém o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato da esterilização. Inova, porém, ao permitir à mulher a esterilização cirúrgica durante o período de parto e ao revogar dispositivo da Lei 9.263 que torna obrigatório o consentimento expresso de ambos os cônjuges para a realização do procedimento.

A dispensa de consentimento do cônjuge para esterilização, conforme lembrou a relatora, já foi tema de debate na Casa em iniciativas como o PLS 107/2018, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e do PL 2.889/2021, também de Nilda Gondim. Os dois projetos já foram aprovados no Senado e aguardam análise da Câmara dos Deputados.

Nilda Gondim destacou a elevada efetividade da esterilização cirúrgica como método contraceptivo permanente. Quanto à redução de idade para o procedimento, ela avaliou que o Sistema Único de Saúde (SUS) está plenamente apto para fornecer informações adequadas para a tomada de decisões conscientes.

“A aprovação do projeto fará com que a legislação do Brasil esteja em consonância com a de países como Canadá, França, Alemanha, Argentina e Colômbia, que, no caso de pessoas capazes, vedam a esterilização apenas de menores de idade”, observou em seu relatório.

Para Nilda, a permissão para laqueadura durante o parto vai aumentar o acesso ao método e evitar que a mulher se submeta a duas internações, o que reduz os riscos de complicações cirúrgicas e a taxa de ocupação de leitos hospitalares.

Discussão

Margareth Buzetti tinha emitido relatório favorável ao projeto, mas foi substituída na relatoria em decisão tomada nesta terça-feira (9). Em Plenário, ela criticou a forma como a substituição foi feita, sem aviso prévio do presidente do Senado, mas defendeu a aprovação do texto.

"Essa é uma pauta nossa. É uma pauta feminina, e é isso que interessa. Vamos aprová-la hoje, se Deus quiser, mas precisamos de respeito", disse.

Presidindo a sessão, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) esclareceu que a substituição seguiu o rito do Senado: quando há dois projetos com o mesmo teor nas duas Casas legislativas e o Senado recebe proposição da Câmara, o senador que tenha apresentado projeto semelhante é nomeado relator.

A senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) elogiou a dispensa do consentimento prévio do cônjuge para esterilização, avaliando que essa conduta restritiva era uma forma de estímulo à violência doméstica e um atentado à autonomia reprodutiva das mulheres. Ela citou estatísticas “alarmantes” sobre a falta de planejamento familiar.

"55 por cento das gestações no Brasil não são planejadas. Ainda mais grave: os índices de gestação na adolescência são altos, atingem mais as meninas negras e as mais pobres, e geram evasão escolar", lamentou.

No mesmo sentido, o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) destacou a independência das mulheres para que decidam sobre seus corpos e suas vidas, sem autorização de quem quer que seja, e o senador Roberth Bringel (União-MA) citou as dificuldades para as mulheres mais pobres conseguirem esterilização no pós-parto.

Harmonia

O senador Guaracy Silveira (Avante-TO) manifestou sua contrariedade à revogação do consentimento expresso dos dois cônjuges para a esterilização. Para ele, o fim desse consentimento entra em conflito com os termos constitucionais sobre a garantia da harmonia da família.

"Não podemos de maneira nenhuma pregar a desagregação", disse.

Em resposta, Nilda Gondim reiterou os termos do projeto, que, segundo ela, garantem à mulher o direito de decidir o que quer para sua vida.

"Que ela avise a seu companheiro, a seu marido. Enfim, ela tem o direito de decidir se quer usar o método contraceptivo", frisou.

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) complementou, argumentando que a harmonia da família “tem que ser dos dois lados”.

"Obrigar a mulher a ter mais filhos, não poder usar contraceptivos, distorce totalmente o projeto de lei: o direito de optar por ter filhos ou não", definiu.

Para Guaracy Silveira, que não apresentou destaque supressivo por esgotamento de prazo, uma redação aprimorada evitaria que o projeto incorresse em inconstitucionalidade. Ele declarou que a Casa não deve se prestar a criar qualquer “pomo de discórdia” no casamento.

Já Eliziane Gama opinou que o projeto revoga uma legislação de natureza inimaginável no século 21 e citou os direitos civis que gradualmente puderam ser usufruídos pelas mulheres sem autorização dos maridos.

Planejamento familiar

O presidente do Senado também comemorou a aprovação da proposta. Em uma rede social, Rodrigo Pacheco ressaltou que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso adequado de métodos contraceptivos contribui para a prevenção dos riscos à saúde relacionados à gravidez indesejada.

"Também contribui para a redução da mortalidade infantil, melhora o acesso à informação sobre planejamento familiar e colabora para o desenvolvimento do país", escreveu Pacheco. 

*Da Agência Senado

Nesta sexta-feira (25), um vídeo repercutiu nas redes sociais e tem emocionado os internautas. Nas imagens, Sandro Lúcio Nascimento Rocha, 21 anos, morador de Caculé, no Sertão da Bahia, aparece atravessando a roça para dar a notícia ao seu pai, um trabalhador rural, de que passou no vestibular de medicina, na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

O jovem é filmado por um amigo enquanto caminha pela roça já emocionado em contar a conquista ao pai. No áudio o homem comemora: "Um jovem do Sertão da Bahia, o mais novo estudante de medicina, vai lá dar um abraço no seu pai.”

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Entre lágrimas e muita emoção, o jovem encontra o pai enquanto o mesmo trabalha no cultivo do solo. No encontro, Sandro dá um abraço apertado no pai e logo os dois dividem o choro de alegria e emoção pela conquista.

Com uma pontuação acima da média no SISU, 738,52 pontos, o estudante conquistou uma vaga em medicina na UFBA, localizada no campus Vitória da Conquista (BA), a mais de 200 km de distância da cidade em que vive hoje.

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O novo apresentador do Big Brother Brasil finalmente foi revelado. Tadeu Schmidt será o novo comandante do reality show mais assistido do país, a partir de 2022. Tiago Leifert, o último a apresentar o programa, aprovou a escolha e pelas redes sociais parabenizou o colega.

O anúncio da entrada de Schmidt no BBB foi feito na noite do último domingo (10), durante o Fantástico, programa que ele apresentava até então. Com sua ida para o reality, é a jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju, quem assume o seu posto no dominical.

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Após a confirmação da troca de apresentadores globais, Tiago Leifert, que recentemente decidiu desligar-se da emissora, elogiou a escolha de seu substituto pelas redes sociais. Nesta segunda (11), ele elogiou o colega e lhe desejou boa sorte. “O querido Tadeu Schmidt é a escolha ideal para o BBB: Inteligente, experiente e bem-humorado. Parabéns e boa sorte, Tadeu! Como telespectador do BBB, estou muito feliz que é você. Não deixa eles pipocarem! Vai com tudo”.

Após aprovar o texto-base da reforma política, a comissão especial da Câmara manteve o fim do segundo turno nas eleições a partir de 2024. O destaque que suprimia esse trecho foi apresentado pelo MDB, que até tentou retirá-lo, mas perdeu o prazo para fazer o requerimento.

Com a manutenção do texto, a comissão concluiu a apreciação do texto da reforma política e de seus quatro destaques e encerrou a sessão na noite desta segunda-feira (9). Agora, o parecer seguirá para o Plenário da Câmara.

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Apenas o destaque que suprimia o sistema distritão misto a partir de 2026 foi aprovado. No distritão misto, metade das vagas seriam ocupadas pelos mais eleitos e a outra metade pelo sistema proporcional. Assim, o texto aprovado na comissão muda o sistema apenas para 2022, com o distritão. Já as coligações voltam a valer nas eleições proporcionais de 2024 de forma definitiva.

O parecer aprovado, a deputada Renata Abreu (Podemos-SP) manteve o modelo de voto preferencial, em que o eleitor vote em até cinco candidatos a presidente, governador ou prefeito, em ordem decrescente de preferência, a partir de 2024. Essa proposta acaba com a possibilidade de segundo turno nas eleições para os cargos majoritários. Pelo texto, será considerado eleito presidente o candidato que obtiver a maioria absoluta das primeiras escolhas do eleitor, não computados os votos em branco e os nulos.

Após diversos adiamentos e muitas paralisações a lei que proíbe a dupla função de motoristas de ônibus foi oficializada, neste sábado (31). A PL, de autoria do vereador Ivan Moraes (PSOL), foi sancionada pelo prefeito Geraldo Júlio (PSB) e publicada no Diário Oficial do município, encerrando assim um ciclo longo de protestos.

De acordo com o texto, a partir de agora “Fica proibida a acumulação da função de cobrador de tarifas pelos motoristas de ônibus do transporte público coletivo do Município do Recife”.

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O projeto foi aprovado na última terça-feira (27), com 32 votos ao seu favor e apenas um contrário, do vereador André Regis (PSDB). A decisão marcou o fim da briga entre os consórcios, a classe rodoviária e poder Legislativo, que foi acentuada este ano com o aumento dos protestos realizados pelos trabalhadores dos ônibus.

Fim de um ano de luta

Desde 2019 o Sindicato dos Rodoviários vinha travando uma batalha para que motoristas não pudessem acumular também a função de cobradores durante as viagens. Por conta dos adiamentos da votação do projeto, os protestos feitos pelos trabalhadores aumentaram, com o objetivo de pressionar vereadores a votarem contra o exercício da dupla função. A categoria chegou a ser proibida pela Justiça de realizar manifestações após solicitação do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE), mas a pressão deu resultado.

De acordo com o texto publicado, as empresas que descumprirem a proibição estabelecida na Lei terão sua concessão ou permissão cassadas, ficando impossibilitadas de participar de processo licitatório de serviços de transporte público coletivo municipal. A Lei entra em vigor após 30 dias de sua publicação oficial. 

Parlamentares da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovaram, na quinta-feira (3), um projeto que obriga os presos a pagarem pelo uso de tornozeleira eletrônica no estado. O texto é resultado de um um substitutivo aos projetos de lei dos deputados Gustavo Gouveia (DEM) e delegado Erick Lessa (PP).

A matéria recebeu votos contrários dos deputados Aluísio Lessa (PSB), João Paulo (PCdoB), José Queiroz (PDT), Juntas (Psol) e Teresa Leitão (PT).

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A iniciativa prevê ressarcimento ao Poder Público pelo tempo de uso do equipamento. O texto permite que o valor seja descontado da remuneração paga pelo trabalho do detento. A quantia será repassada ao Fundo Penitenciário de Pernambuco (Funpepe). Presos sem condições financeiras não precisariam arcar com os custos.

Com relação aos presos provisórios, caso haja absolvição ao final do processo, o valor desembolsado pela manutenção das tornozeleiras terá que ser devolvido pelo Estado. 

Desde o início da tramitação, os projetos estavam sendo questionados quanto à constitucionalidade. O promotor Fernando Falcão, da promotoria de Justiça de Execuções Penais do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), se posicionou afirmando que só quem pode legislar sobre direito penal e processo penal é o Congresso Nacional. A Defensoria Pública de Pernambuco também se manifestou contrária à medida, devido aos presos ficarem condicionados ao pagamento para gozar da liberdade a qual têm direito. O deputado Erick Lessa rebate a tese de que seria inconstitucional e nega que a liberdade do reeducando esteja condicionada ao pagamento.

O texto segue para sanção do governador Paulo Câmara (PSB). O secretário de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), Pedro Eurico, já disse discordar dessa cobrança.

Um projeto que promove a realização do Revalida emergencial - que permite a validação de diplomas médicos expedidos por instituições de ensino superior no exterior -, foi aprovado no Senado Federal, nesta quinta-feira (6). O texto aceito propõe novo exame em até 90 dias e, agora, seguirá para votação na Câmara do Deputados. Se aprovado, segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A finalidade da proposta é aumentar a quantidade de médicos em atividade no Brasil, sobretudo no enfrentamento da pandemia causada pelo novo coronavírus. De acordo com o texto, a União terá o prazo de até 60 dias para providenciar um processo seletivo simplificado de revalidação, indicar quais instituições e cursos estrangeiros estão aptos a participar, e definir os valores a serem cobrados.

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Nesse sentido, e de acordo com o texto, fica estabelecido o prazo de até 90 dias para a regularização da situação dos profissionais em medicina, assim como a realização emergencial do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) em 2020. A medida ainda prevê a isenção da taxa de participação, destinado aos solicitantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

O documento acatado no Senado, altera a Lei do Revalida 13.959/2019, determinando que o Exame será acompanhado pelo Conselho Federal de Medicina, de forma facultativa, na segunda etapa do processo referente às habilidades clínicas, em universidades públicas e privadas. O Exame é realizado em duas etapas. 

No primeiro semestre do ano, em 14 de maio, o então ministro da Educação Abraham Weintraub, havia anunciado um novo Revalida para 11 de outubro. Diante da atual emergência sanitária, o texto também assegura que a não realização do Exame será considerado um ato de improbidade.

O jovem Rehan Staton, 24 anos, que trabalha como gari e é estudante na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, foi aprovado para a conceituada Universidade de Harvard. Ele está no final do ciclo básico do ensino superior e inicia os estudos em Harvard, no Massachusetts, no mês de setembro.

O rapaz foi aprovado no exame admissional para o curso de direito na universidade de maior prestígio do mundo. Além disso, Rehan também foi aprovado em outras quatro universidades (Columbia, University of Pennsylvania, Southern California e na Pepperdine).

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Após sua formação no colegial, Rehan tentou ingressar em uma universidade, mas não foi aprovado nos exames admissionais e começou a trabalhar em uma empresa de limpeza urbana. Após tentar novamente, o jovem ingressou na Bowie State University, onde iniciou o ciclo básico, e depois mudou para a University of Maryland.

Em suas redes sociais, Rehan contou sobre sua jornada e as dificuldades enfrentadas para alcançar os seus objetivos. Em um longo desabafo, o jovem relatou que sua rotina começava às 4h da manhã, quando saía para trabalhar limpando lixo, e logo após encerrar o expediente ia para a universidade. Como não tinha nem tempo para um banho, ficava no fundo da sala, para evitar olhares dos colegas.

Rehan também usou o momento para agradecer ao seu pai que o criou sozinho e trabalhava duro, se dividindo entre três empregos para sustentar os filhos, antes de sofrer um derrame. O rapaz, também agradeceu ao irmão mais velho Reggie Staton, 27 anos, por estar ao seu lado e acreditar nele.

“Você se lembra o ano em que meus professores tentaram me colocar em educação especial por causa das minhas notas ruins? Depois que você descobriu o que estava acontecendo, começou a encontrar maneiras de me conseguir comida, para que eu não fosse infeliz nas aulas. Eu nunca esquecerei”, escreveu ele.

A Coreia do Sul autorizou nesta quarta-feira (3) o uso do antiviral remdesivir para tratar os pacientes de coronavírus.

De acordo com uma pesquisa do governo sul-coreano, o remdesivir é "clinicamente significativo" para reduzir o tempo de recuperação dos pacientes, informou o ministério da Segurança Alimentar e Médica.

O governo vai colaborar com a empresa Gilead Sciences para importar o medicamento, mas não informou o preço nem as quantidades.

O governo dos Estados Unidos autorizou o uso do remdesivir em maio, assim como o Japão. A Europa examina a possibilidade de fazer o mesmo.

A Coreia do Sul foi um dos primeiros países, depois da China, afetados pela Covid-19, mas controlou a epidemia com medidas rígidas e graças à colaboração da população.

O país tem 11.590 casos confirmados e 273 mortos. Mais de 800 pacientes permanecem em tratamento ou observação.

Reinaldo dos Santos Lima foi apresentado à música aos 10 anos de idade, quando a escola pública na qual ele estudava passou a ofertar aulas de violão. Aos 17, ele entrou para a Orquestra Municipal de Pacatuba, município em que reside desde a infância. Desde sempre, Reinaldo conta que o contato com os instrumentos trazia esperança, pois o ajudava passar por momentos difíceis da vida,  “A música é um sopro de alegria na alma das pessoas”, define ele.

Hoje, aos 24 anos, o jovem músico que se apresentava nas ruas de Fortaleza organiza as malas e a viola para continuar os estudos na Universidade de Brasília (UNB), uma das melhores e mais concorridas instituições de ensino do país.

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Filho de um pedreiro e uma costureira, o rapaz decidiu realizar apresentações em locais públicos para ajudar os pais nas contas de casa. Há dois anos, toca na Praça do BNB e na Praia de Iracema, em Fortaleza. Ali, conseguia os trocados para custear despesas como alimentação e passagens de ônibus. Foi assim que juntou dinheiro para prestar vestibular em Brasília. Aluno da Casa de Vovó Dedé, Reinaldo foi aprovado na UNB, mas ainda faltavam os recursos para a mudança e a manutenção na capital do país.

Tomando conhecimento sobre a história e o potencial do jovem artista, a diretoria do Emílio Ribas Medicina Diagnóstica decidiu ajudar Reinaldo com uma bolsa que possa custear os gastos dele nos próximos meses. Um incentivo na história do jovem músico que promete, em breve, ser destaque e revelação do Ceará para o mundo.

"O Emilio Ribas acredita que saúde também é promover o bem-estar e a sintonia entre corpo e alma. Por isso, apoiamos jovens cearenses da arte e da música. Fazíamos isso de maneira esporádica, de acordo com os perfis com que nos deparávamos. A ideia em 2020 é realmente criar uma equipe de talentos na arte, na cultura e no esporte: o Time Emilio Ribas. Nossa primeira integrante foi a pequena bailarina Naylica Goes, que segue conosco, e agora também vamos dar o suporte que o Reinaldo não só precisa como merece", explica cheia de orgulho a Dra. Rachel Petrola, diretora da empresa.

*Da assessoria

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O ator Antônio Pitanga, pai da também atriz Camila Pitanga, falou pela primeira vez sobre o namoro da filha com a artesã Beatriz Coelho. Em entrevista ao programa TV Fama! durante a abertura do Festival do Rio, o ator, de 80 anos de idade, diz que já conhece a nora e que aprova o novo casal.

"Os filhos vêm da gente e depois eles andam com as próprias pernas e criam asas para o mundo. Nenhum pai ou uma mãe é dono de um filho. Está aprovado o namoro, sempre. O que os meus filhos fizerem, eu vou aplaudir e abençoar", disse ele.

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Vale lembrar também que o namoro de Camila e Beatriz começou no final de 2018, mas só foi revelado e assumido publicamente em novembro deste ano. A primeira vez que as duas apareceram juntas foi no início de dezembro, na pré-estreia do longa Uma Garota Chamada Marina, em um cinema da Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, nesta terça-feira (3), por 15 x 9 votos, o projeto de lei que visa proibir homenagens ao golpe militar e a torturadores da ditadura. De autoria do mandato coletivo Juntas (PSOL), o PL 102/2019 segue para sanção do governador Paulo Câmara (PSB), através da qual pode virar lei.

“Fica proibido atribuir a prédios, rodovias, repartições públicas e bens de qualquer natureza pertencente ou sob gestão da Administração Pública Estadual direta e indireta, nome de pessoa que conste no Relatório Final da Comissão Nacional da Verdade de que trata a Lei Federal nº 12.528/2011 como responsável por violações de direitos humanos, assim como agente público, ocupante de cargo de direção, chefia, assessoramento ou assemelhados e pessoas que notoriamente tenham praticado ou pactuado, direta ou indiretamente, com violações de direitos humanos, durante o período da ditadura militar”, explica o texto.

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O PL exige ainda a mudança de nomes de bens públicos que exaltem a memória da ditadura, assim como a retirada de placas ou bustos que enalteçam seus agentes. O texto pede ainda a cassação de honrarias estaduais concedidas à pessoa que conste no Relatório Final da Comissão Nacional da Verdade. “É um importante passo na garantia do direito à memória, verdade e justiça em nosso estado”, comemorou o mandato em suas redes sociais.

Emanoel Nascimento, que tem 11 anos e mora em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, fazia vários esportes e atividades na escola sem nunca deixar de ficar encantado ao admirar as meninas da turma de balé, mas nunca havia tentado até o dia em que uma amiguinha o convidou para dançar. Após se apaixonar pela dança e ensaiar os passos escondido em casa enquanto integrava a turma na escola, o menino participou de uma seletiva com 5,8 mil candidatos e foi aprovado para entrar no Bolshoi Brasil.

“Eu já fazia outras atividades na escola, como flauta e atletismo, mas o balé eu me apaixonei. Queria ser bailarino e agora não consigo nem explicar a minha felicidade”, disse Emanoel em entrevista ao portal G1. Para conseguir tal feito, o garoto treinou durante um ano em sua escola, que é pública e não tinha uma grande estrutura, e passou por testes de dança, língua portuguesa, matemática, habilidades artísticas e também por um exame médico.

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Thais Cristine de Oliveira, de 34 anos, é a professora de balé que orientou Emanoel na escola e o ajudou a se preparar para a seletiva do Bolshoi e explica que o objetivo inicial não era formar bailarinos de alto rendimento e que a estrutura do local não era ideal, mas aceitou o desafio.

“Não temos barra e nem os equipamentos necessários na escola, mas, como surgiu a oportunidade, acabamos abraçando a causa para mudar a vida dele, assim como da outra aluna que foi com ele, só que ela não conseguiu passar. E eu o descobri com seu talento visível no ano passado, até por ser raro os meninos fazerem e já era um diferencial. Em seguida, teve a pré-seletiva aqui, deu certo e então fomos para o outro Estado. Tudo o que ele tem, boa postura, flexibilidade e vontade de ser bailarino foi visto e deu certo", disse a professora.

A mãe de Emanoel, Candelária Clara do Nascimento, disse que conseguiu perceber o talento do filho na primeira vez que o viu se apresentar na escola e que demorou a saber que o filho estava praticando balé. “Ele fazia outros esportes na escola e começou o balé um mês antes, sem me falar nada. Em seguida, chegou em casa dizendo que precisava de comprar uma roupa para apresentação”, disse ela.

O bullying que Emanoel passou a sofrer de alguns alunos da escola e de outras pessoas, segundo a mãe, não desanimou o menino, que decidiu, por incentivo dela, deixar os outros esportes e focar no balé. Candelária cria Emanoel sozinha e ainda tem outros filhos, mas está fazendo vários esforços para concretizar o sonho do filho de ser bailarino.

“O pai dele eu não tenho notícias, apenas registrou e sumiu no mundo. Tenho outras filhas mais velhas, porém já são casadas. Agora o meu adolescente vai ficar com a avó materna, por enquanto. Vou ver uma casa para alugar, será uma mudança muito grande em nossas vidas. A ficha não caiu ainda, mas, estaremos lá", conta a mãe.

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