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Os Emirados Árabes Unidos aprovaram a extradição do empresário Thiago Brennand para o Brasil. Há cinco mandados de prisão preventiva do pernambucano, acusado de agredir uma modelo, sequestrar e tatuar, sem consentimento, outra mulher, bem como de estuprar mais duas vítimas. A informação foi veiculada pela TV Globo.

Na última quarta-feira (12), o portal G1 havia publicado que a extradição de Brennand seria um dos assuntos debatidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante sua visita aos Emirados Árabes. De passagem pelo país neste sábado (15), Lula negou que tenha tratado do assunto.

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Em dezembro de 2022, a embaixada brasileira em Abu Dhabi havia sido informada de que o pedido de extradição de Brennand estava sendo analisado. O pedido foi realizado sob o acordo de reciprocidade em casos análogos, pois não há acordo bilateral estabelecido para a matéria em vigor.

O ministro da economia Paulo Guedes, na tentativa de insinuar investimentos do mundo árabe no futebol brasileiro acabou errando ao dizer que o Manchester United e Cristiano Ronaldo teria sido comprado por árabes. A fala ocorreu nesta quinta-feira (18) em reunião com investidores.

Segundo Guedes, a visita teve como um dos motivos a possibilidade de trazer investimento dos petrodólares para o Brasil. O ministro ainda relatou que os próprios árabes confirmaram a compra de dois times no Brasil, mas errou ao dizer que o Manchester United e o craque português, Cristiano Ronaldo  teriam sido comprados por eles.

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Na verdade, o Manchester United pertence desde 2005 ao grupo americano Glazers, adquirido na época por Malcolm Glazer, que morreu em 2014 e deixou para os filhos Joel e Avram Glazer, um patrimônio bilionário, entre eles, o clube inglês e também o Tampa Bay Buccaneers da NFL. O grupo Glazer inclusive há alguns anos vem sendo alvo de protestos por parte da torcida dos red evils que tem aumentando o tom crítico diante dos resultados ruins ao longo dos anos. 

“Vão investir em estradas, vão investir em poços de petróleo, até em clubes de futebol. Eles compraram o Manchester United, compraram o Cristiano Ronaldo, etc. Então, vários brasileiros da comitiva começaram a pensar. Eu pensei: “vem ser sócio do Flamengo”. Aí tinha um outro lá do lado, que é vascaíno, e falou: “vem para o Vasco”. Eu falei “olha, vai perder dinheiro”. Tinha um outro palmeirense, que falou para comprar o Palmeiras”, disse Guedes que espera um investimento no Brasil de 10 bilhões de dólares.

Artistas e intelectuais árabes vêm se desligando há semanas de eventos culturais e prêmios literários financiados pelos Emirados Árabes Unidos, uma forma de protestar contra o acordo para normalizar as relações com Israel e apoiar a causa palestina.

"Considerando que a arte não tem valor se não estiver intimamente relacionada a questões humanitárias e de justiça, estou cancelando minha participação em sua exposição", escreveu o fotógrafo palestino Mohamed Badarne à fundação artística de Sharjah, um dos sete emirados da federação.

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No dia 13 de agosto, os Emirados Árabes Unidos anunciaram a normalização de suas relações com Israel no âmbito de um acordo negociado com os Estados Unidos para se tornar o primeiro país do Golfo e o terceiro árabe a estabelecer relações oficiais com o Estado hebreu, depois do Egito e da Jordânia.

Os palestinos denunciaram o pacto e reiteraram que a paz entre palestinos e israelenses deve ser uma etapa anterior a qualquer normalização, e não o contrário.

O ministro da Cultura palestino, Atef Abu Seif, exortou os intelectuais árabes a se posicionarem contra a decisão que "fortalece o inimigo" Israel.

Radicado em Berlim, Mohamed Badarne rapidamente decidiu se retirar da exposição em Sharjah. "Como um povo sob ocupação, temos que nos posicionar contra qualquer coisa que tenha a ver com a reconciliação do ocupante israelense", disse à AFP.

"Pecar"

Nas redes sociais, personalidades do mundo cultural de vários países árabes, como Argélia, Iraque, Omã ou Tunísia, criticaram a posição de Abu Dhabi. Até mesmo artistas dos Emirados levantaram suas vozes contra o acordo.

"Um dia triste e catastrófico", disse a escritora Dhabiya Khamis quando o pacto foi anunciado. "Não à normalização entre Israel e os Emirados e os países árabes do Golfo! Israel é o inimigo de toda a nação árabe", enfatizou no Facebook.

Nos últimos anos, os Emirados têm investido somas colossais no setor cultural, principalmente com a inauguração, no final de 2017, de uma antena do museu parisiense do Louvre em Abu Dhabi.

Vários prêmios literários são financiados pelo país, como o Prêmio Chefe Zayed, em homenagem ao ex-presidente dos Emirados.

A romancista marroquina Zohra Ramij, concorrendo a este prêmio, anunciou que se retirava "em solidariedade ao povo palestino". O poeta marroquino Mohammed Bennis disse, por sua vez, que estava deixando o comitê organizador do prêmio.

"Seria um pecado ganhar um prêmio" dos Emirados, considerou o escritor palestino Ahmed Abu Salim, que desistiu de concorrer ao Prêmio Internacional de Ficção Árabe (IPAF).

"Sou um intelectual a favor da causa palestina, seja qual for o preço a pagar", disse ele à AFP.

Apoiado pela fundação London Booker Prize, este prêmio é financiado pela Autoridade de Turismo e Cultura de Abu Dhabi.

Em uma carta, laureados e membros do júri pediram aos responsáveis do IPAF que rejeitassem o financiamento dos Emirados. Um dos signatários do texto, o intelectual palestino Khaled Hroub, disse à AFP que havia se retirado do júri.

Contactado pela AFP, o IPAF recusou-se a comentar o assunto.

Esses boicotes são "uma resposta natural e patriótica dos intelectuais árabes", estima Omar Barghouti, um dos líderes palestinos do movimento BDS (boicote, desinvestimento, sanções).

E quem quiser se beneficiar do acordo entre Israel e os Emirados, "verá suas empresas (...) boicotadas", alertou.

Este movimento, acusado de antissemitismo por Israel, clama por um boicote econômico, cultural e científico ao Estado hebreu, com vistas a acabar com a ocupação e colonização dos Territórios Palestinos.

O poeta palestino Ali Mawassi afirma que, quando os Estados decidem normalizar suas relações, a população nem sempre concorda.

A maioria dos artistas egípcios e jordanianos "continua a se recusar a se associar a qualquer coisa que esteja ligada a Israel".

Mas, segundo o poeta, "há muitos artistas que se calam para aproveitar as oportunidades que o dinheiro dos Emirados traz".

Israel discute em segredo com vários líderes de países árabes e muçulmanos para normalizar as relações com o Estado hebreu, afirmou neste domingo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

"Há muitos encontros não acompanhados pela mídia com líderes árabes e muçulmanos para normalizar as relações com o Estado de Israel", declarou Netanyahu em Jerusalém, antes de informar que conversou com governantes do Sudão, Chade e Omã.

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Netanyahu fez as declarações na véspera do primeiro voo comercial direto" entre Israel e Emirados Árabes Unidos, após o acordo de normalização entre os dois países anunciado em 13 de agosto, o que o Estado hebreu tenta ampliar para outros países da região.

O primeiro-ministro israelense estava ao lado de Jared Kushner, conselheiro da Casa Branca e genro do presidente Donald Trump.

"Os avanços de hoje serão as normas de amanhã e abrirão o caminho a outros países que querem normalizar suas relações com Israel", completou Benjamin Netanyahu.

Jared Kushner chamou o acordo com os Emirados Árabes de "passo gigante" a favor da paz no Oriente Médio.

Um reflexo da vontade de acelerar a normalização é a viagem de uma delegação israelense-americana, na segunda-feira, no primeiro voo comercial direto entre Tel-Aviv e Abu Dhabi.

No voo "histórico" estarão presentes, além de Kushner, o diretor do Conselho Nacional de Segurança Israelense, Meir Ben-Shabbat, assim como o conselheiro presidencial americano de Segurança Nacional, Robert O'Brien.

Ao mesmo tempo, o líder do Hezbollah libanês, Hassan Nasrallah, afirmou neste domingo que o movimento mataria um soldado israelense para cada membro do grupo morto por Israel, dando a entender que ainda não vingou uma vítima de um bombardeio recente na Síria.

"Os israelenses devem compreender: quando matam um de nossos combatentes, nós mataremos um de seus soldados. É a equação", afirmou Nasrallah em um discurso.

Um combatente do Hezbollah morreu em um bombardeio israelense em 20 de julho na Síria, onde o movimento apoia o regime de Bashar al-Assad.

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, convocou o mundo árabe para defender a liberdade do ex-presidente Lula. Em um vídeo para a TV Al Jazeera, a senadora da República falou que o líder petista é um “preso político”. 

“Sou a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores. Me dirijo ao mundo árabe, através da AL Jazeera, para denunciar que o ex-presidente Lula é um preso político em nosso país. Lula é um grande amigo do mundo árabe. Ao longo da história, o Brasil recebeu milhões de árabes e palestinos, mas Lula foi o único presidente que visitou o Oriente Médio”, declarou na tentativa de convencer quem a assistia. 

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Hoffmann falou que Lula sempre defendeu a existência do Estado palestino e ressaltou que o processo contra ele era ilegal. “Não há nenhuma prova, apenas acusações falsas”, garantiu salientando que a liberdade do ex-presidente está prevista na Constituição Federal. “É um preso político, ele é inocente”, reiterou. 

Ela ainda pontuou que o objetivo era não permitir que Lula fosse candidato porque as pesquisas mostram que ele será eleito. “Mas o povo está resistindo em todos os lugares do país. Convido a todos e a todas para se juntarem nesta luta. Lula Livre”, finalizou. 

 

 

Chefes do exército de países árabes elaboraram um protocolo para uma nova força conjunta para intervir em locais estratégicos do Oriente Médio em missões que vão desde lutas contra o Estado Islâmico até combates contra os rebeldes apoiados pelo Irã, apesar de desacordos em alguns detalhes, como, por exemplo, o local de onde será a sede da base.

O plano, elaborado em uma reunião ontem no Cairo, no Egito, descreve onde e como a força seria colocada em ação. A adesão é voluntária, aponta o esboço, e se apenas três dos membros se inscrever, já é o suficiente para colocar o plano em ação. A decisão de intervir seria baseada em um pedido de um dos membros, que estaria enfrentando ameaças.

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A ideia de uma força conjunta árabe já foi testada com a Arábia Saudita, que lidera os ataques aéreos da coalizão contra os rebeldes xiitas no Iêmen. No entanto, ativistas apontam que em casos como o da Líbia, o consenso sobre uma intervenção militar seria difícil uma vez que diferentes países árabes apoiam partidos rivais do país africano.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ash Carter, aprovou o plano de força conjunta árabe. Autoridades disseram que o Departamento dos Estados Unidos estava esperando para ver a exata estrutura e do mandato operacional da força conjunta.

Os ministros da Defesa dos Estados membros podem iniciar a força com dois terços dos votos necessários. No entanto, houve discórdia sobre o local de ontem será a base da força, que está no Cairo, por enquanto, sede da Liga Árabe. O Qatar e a Argélia foram contra à localização, de acordo com autoridades que assistiram a reunião. Fonte: Associated Press.

Autoridades do Paquistão acusaram a série americana "Homeland" de "insultar" o serviço secreto do país, insinuando que a mesma protege combatentes do talibã.

A quarta temporada da história de espiões protagonizada por Carrie Mathison, uma agente da CIA, gira em torno da Rede Haqqani, um grupo talibã, e da principal agência de espionagem do Paquistão, a Inter-Services Intelligence (ISI).

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"As repetidas insinuações de que uma agência de inteligência do Paquistão é cúmplice na proteção de terroristas em detrimento de civis paquistaneses inocentes não é apenas absurda, mas também um insulto", disse à AFP neste domingo Nadeem Hotiana, adido de imprensa na embaixada do Paquistão em Washington.

Os canais paquistaneses se negaram a exibir "Homeland" desde a primeira temporada, porque consideram que a série "atenta contra os interesses nacionais".

Em 2013, os distribuidores paquistaneses se negaram a exibir "A Hora Mais Escura", filme sobre a busca da CIA por Osama Bin Laden, executado em 2011 no Paquistão por forças americanas.

A polícia de Israel prendeu nesta terça-feira dez integrantes de um grupo extremista que se opõe à convivência entre árabes e judeus. Segundo o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld, as prisões aconteceram em Israel e na Cisjordânia. Os suspeitos, entre eles o líder do movimento, Bentzi Gopstein, foram presos sob a acusação de incitação ao racismo, à "atividade violenta e ao terror".

Segundo oficiais, as prisões ocorrem depois de uma investigação de dez meses que usou agentes infiltrados dentro do Levaha, grupo que se tornado conhecido no país. Na segunda-feira, Israel também condenou três membros da organização por atearem fogo a uma escola bilíngue no mês passado.

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O Levaha é conhecido por seus esforços para acabar com relações entre árabes e judeus. Sua popularidade aumentou nos últimos meses, em meio ao crescimento das tensões sobre um local santo de Jerusalém e uma recente onda de mortes provocadas por ataques palestinos.

Ativistas do grupo, que surgiu em 2009, fazem campanhas por telefone exortando judeus a não terem relacionamentos com árabes e incitando empresas a não contratarem mão de obra árabe. Em agosto, militantes do grupo fizeram um protesto em frente a uma cerimônia de casamento das duas etnias.

Membros do Levaha se comunicam utilizando o serviço de mensagens instantâneas WhatsApp, afirmou Avraham, um ativista de dezenove anos que não quis revelar seu sobrenome por medo das autoridades. "Muitas pessoas começam a entender que a convivência é ruim para o judaísmo", disse.

Os líderes do movimento afirmam que se opõem à violência e que simplesmente tentam prevenir que a juventude israelense seja assimilada. "Em vez de dar um prêmio pelo trabalho importante que faço resgatando as filhas de Israel, o Estado de Israel me algema", afirmou Gopstein, nesta terça-feira.

O Israel Religious Action Center, um observatório liberal judeu, afirma ter pedido insistentemente às autoridades para agirem contra o Levaha nos últimos anos. "Não precisávamos esperar por uma escola em chamas", afirmou Ruth Carmi, advogada do grupo. "Isto já estava anunciado." Fonte: Associated Press.

O presidente israelense Reuven Rivlin admitiu neste domingo os erros passados e presentes de Israel ante a comunidade árabe, à qual estendeu a mão num momento em que vários conflitos com os palestinos sacodem Jerusalém Oriental.

Rivlin resolveu, em um gesto cheio de simbolismo, dirigir-se à comunidade de árabes israelenses por ocasião do aniversário do chamado "massacre de Kafr Qasim", ocorrido em 29 de outubro de 1956. A polícia de fronteira de Israel matou naquele dia 47 civis árabes israelenses para impor o toque de recolher nesse povoado perto de Tel-Aviv.

"Estou aqui para dizer outra vez: um crime atroz aconteceu aqui", afirmou Rivlin em Kafr Qasim. "Vim aqui, nestes dias difíceis, para estender-lhes a mão e dizer que estes dias de desafios ameaçam nos levar a um banho de sangue e sofrimento", afirmou.

As declarações do presidente israelense, cujo papel é basicamente honorário, foram feitas em um momento em que Jerusalém Oriente, na parte palestina da cidade anexada por Israel, vive um clima de distúrbios.

A polícia enfrenta manifestantes desde que, na quarta-feira passada, um palestino de 21 anoa jogou seu carro contra um grupo de pessoas, matando um bebê. A polícia em seguida o matou.

Os árabes israelenses são os descendentes dos 160.000 palestinos que permaneceram em sua terra depois da criação do Estado hebreu em 1948. Hoje representam mais de 20% dos oito milhões de israelenses.

A TV estatal do Irã relatou que o líder máximo do país, o aiatolá Ali Khamenei, pediu melhores relações com os vizinhos árabes do Golfo do Irã durante um raro encontro com o emir do Kuwait.

A reportagem da TV mostrou o aiatolá dizendo que a segurança regional "depende de boas relações entre todos os países da região". Khamenei tem a palavra final sobre todos os assuntos do Estado.

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Khamenei disse que as diferenças entre os países da região só iria agradar seus inimigos comuns e expressou a esperança de "um novo capítulo" das relações econômicas entre o Irã e o Kuwait.

A TV estatal também disse que os dois países assinaram seis acordos, incluindo um relacionado à segurança, durante a visita de dois dias do emir Xeique Sabah al-Ahmad al-Sabah.

Os países aliados dos EUA estão receosos do aumento da influência iraniana na região e as ambições nucleares de Teerã. Fonte: Associated Press.

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O amor proibido de Romeu e Julieta ganhou sua nova versão árabe. Uma jovem de 22 anos desafiou a própia familia e os costumes conservadores. Originária da Árabia Saudita, ela cruzou ilegalmente a fronteira para o Iêmen, onde mora um rapaz por quem esta apaixonada e por quem os pais a proibiram de casar.

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Diante do tribunal que julgava a entrada ilegal da jovem no país, vários simpatizantes prestaram solidariedade ao casal neste fim de semana. Uma fonte das Nações Unidas, confirmou que a garota deu inicio aos tramites para conseguir status de refugiada e permanecer no país com o amado.

 

O príncipe saudita Khaled bin Alwaleed, presidente da holding KBW, deve anunciar uma série de investimentos durante uma visita ao Brasil. De acordo com comunicado divulgado pelo grupo, a KBW está envolvida em projetos que somam mais de R$ 1 bilhão no Brasil e a sede da companhia no País será instalada em Santa Catarina.

Os primeiros Estados contemplados com os aportes da holding serão Espírito Santo e Ceará, em projetos de longo prazo, principalmente nas áreas de Infraestrutura, óleo e gás, mineração, construção e logística.

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"O Brasil é um mercado atraente, tem uma crescente demanda em seu mercado interno e oferece grandes oportunidades nas áreas de infraestrutura, petróleo e construção. Além disso, Brasil e Arábia Saudita vêm estreitando suas relações comerciais, em especial na área de óleo e gás, o que ficou mais evidente nos últimos anos", afirmou o príncipe Khaled bin Alwaleed.

Durante a visita ao Brasil, o príncipe Khaled terá um encontro com o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, e com o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo. O presidente da KBW também deve participar de uma audiência sobre o Programa Invest in Santa Catarina, que visa a atração de investimento estrangeiro direto, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

Atualmente, o maior investimento da KBW é o PetroCity, complexo portuário na cidade de São Mateus, no Estado de Espírito Santo. "Trata-se de um projeto único no mundo, com 1,5 milhão de metros quadrados de área inicial (o equivalente ao Parque do Ibirapuera, em São Paulo), aliando tecnologia diferenciada, responsabilidade socioambiental, investimento na formação de colaboradores e localização estratégica, tudo com foco no setor de óleo e gás", segundo o comunicado.

"O PetroCity fica perto da maior área de produção e no meio da costa do Brasil, em uma região de muita demanda por causa do pré-Sal, mas que não era atendida de forma especializada", explicou o diretor geral do complexo portuário, José Roberto Barbosa da Silva. O comunicado afirma também que o PetroCity terá monitoramento de carga em tempo integral, operação 24 horas por dia, 7 dias por semana, além de parceria com a Universidade de Vila Velha para qualificação de mão-de-obra e tanques especiais para proteção da flora e da fauna marinha.

A KBW também tem participação na Royal Minerals, mineradora no Espírito Santo que deve começar a operar em novembro de 2013, após os últimos atos de registros legais, segundo a empresa. Outro ativo do grupo é a Raimundi Cranes, uma fábrica de gruas para construção no Ceará. De acordo com a KBW, a Raimundi Cranes já entregou mais de 15 mil unidades desde a sua aquisição, em 2009.

O presidente de Israel, Shimon Peres, condenou nesta terça-feira ataques desfechados por extremistas judaicos contra palestinos e um jovem árabe-israelense no final de semana passado. Peres disse que está "mortificado" com os ataques "intoleráveis" feitos pelos extremistas. Um bando de adolescentes judeus espancou um adolescente árabe-israelense de 17 anos até a inconsciência em Jerusalém, enquanto em outro incidente desconhecidos jogaram uma bomba incendiária contra um taxi palestino na Cisjordânia.

Um dos adolescentes suspeitos de terem espancado o jovem árabe foi detido e levado ao tribunal, onde na segunda-feira disse que sua vítima "poderia morrer, eu não ligo - ele é um árabe", disse o agressor. O suspeito faz parte de um grupo de sete jovens, todos com idades entre 13 e 19 anos, detidos por atacarem Jamal Julani, de 17 anos. Julani estava em condições críticas quando foi levado a um hospital em Jerusalém. Ele retomou a consciência, mas permanece hospitalizado, disse uma porta-voz do Centro Médico Hadasseh nesta terça-feira.

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O porta-voz da polícia de Israel, Micky Rosenfeld, minimizou o ataque contra Jamal e disse que não foi um ato de extremistas judaicos, mas "apenas de garotos", insuflados por uma moça judia que afirmou ter sido sexualmente assediada por um árabe. O advogado da moça em questão negou isso. Rosenfeld também disse que ninguém foi preso no ataque incendiário contra o taxi palestino, que deixou seis pessoas feridas. Um dos feridos permanece internado em estado grave.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu levar os responsáveis pelo ataque incendiário ao taxi à Justiça. "Nós não toleraremos o racismo e não toleraremos a combinação de racismo e violência", afirmou Netanyahu, O vice-premiê de Israel, Moshe Yalon, descreveu os dois incidentes violentos como "atos terroristas" que "vão contra a ética e os valores judaicos".

*As informações são da Associated Press.

Atentados e chacinas deixaram 17 mortos no Iraque nesta quinta-feira, incluída uma família de quatro pessoas assassinadas a facadas em Kirkuk, no norte iraquiano. Os agressores invadiram a casa família, da etnia turcomana, e mataram o marido e a mulher a facas em quarto. Depois, mataram a facas as duas filhas dos casal. Uma fonte da polícia disse que nada foi roubado e a chacina parece ter sido um ataque sectário ou uma vingança.

Habitada por curdos, árabes e turcos, Kirkuk fica na região disputada entre o Iraque e o Curdistão iraquiano.

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Atiradores também mataram quatro policiais em Tikrit, no Iraque central, enquanto três combatentes da milícia Sahwa, que luta contra a rede terrorista Al-Qaeda, foram mortos por uma bomba perto da cidade de Balad, ao norte da capital iraquiana, disseram fontes médicas.

No norte de Bagdá, um carro-bomba no bairro de Husseiniyah matou três pessoas, disse um funcionário do Ministério do Interior, acrescentando que parte da população, incitada pelo ataque, destruiu alguns veículos e agrediu policiais federais iraquianos.

A violência do começo de agosto ocorre um dia após o governo iraquiano informar que em julho foram mortas 325 pessoas no país, o maior número de baixas desde agosto de 2010.

As informações são da Dow Jones.

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