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Um deslizamento de terra causado pelas chuvas intensas atingiu uma casa e deixou cinco pessoas feridas na manhã desta segunda-feira (10) no bairro Tanque Velho, em Araçariguama (SP). O Corpo de Bombeiros foi acionado e socorreu dois adultos e três crianças, que ficaram presos nos escombros. As vítimas foram levadas para o Pronto-Atendimento Central.

No mesmo bairro, uma ponte rodou com a chuva, interditando um dos acessos à comunidade. No bairro Caxambu, a água atingiu várias casas. A via de acesso ao bairro está interditada devido a um deslizamento de terra. Outros sete bairros da cidade amanheceram com ruas alagadas.

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Em Salto, no interior, a Defesa Civil emitiu alerta para a evacuação das áreas ribeirinhas, devido ao risco de enchente. As famílias estão sendo orientadas para deixarem os imóveis.

O Rio Tietê já transborda em alguns pontos, mas a situação será agravada com a chegada das águas que causaram inundações em São Paulo nesta manhã.

A Justiça decretou nesta terça-feira, 15, a prisão preventiva do ex-prefeito Carlos Aymar e do secretário de governo da prefeitura de Araçariguama, interior de São Paulo. Os dois foram flagrados pela Polícia Civil recebendo propina para liberar um projeto habitacional no município. O flagrante foi dado na tarde de segunda-feira, 14, no interior do prédio da prefeitura. O ex-prefeito é casado com a atual prefeita da cidade, Lili Aymar (PDT). A defesa deles alega que o flagrante foi preparado e vai entrar com pedido de liberdade.

O ex-prefeito e o secretário Israel Pereira da Silva foram levados para audiência de custódia, nesta terça, e o juiz entendeu que estavam presentes os requisitos para a prisão preventiva. Os dois são acusados de terem pedido propina de R$ 2 milhões a uma cooperativa habitacional para que a prefeitura autorizasse um projeto de casas populares no município. A empresária responsável pela cooperativa simulou aceitar a proposta e acertou com os acusados a entrega do dinheiro.

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Conforme o delegado seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, o flagrante foi dado logo após o político ter recebido cerca de R$ 14 mil dados como sinal do pagamento da propina. O dinheiro, em notas de R$ 50 e R$ 100, foi encontrado em um saco plástico, no armário da sala em que o ex-prefeito se encontrava, na prefeitura. As cédulas haviam sido copiadas e a confrontação da numeração foi positiva.

As investigações tinham se iniciado havia cinco meses e a justiça de São Roque já havia determinado a prisão temporária dos suspeitos, caso não houvesse o flagrante. Os dois responderão pelos crimes de associação criminosa e concussão - quando o ocupante de função pública exige algum benefício ilegal. A pena prevista vai de 2 a 8 anos de prisão.

A defesa do secretário informou que ainda não teve acesso aos autos para análise do caso. A defesa do ex-prefeito informou que "a prisão ocorreu em um típico caso de flagrante preparado sem qualquer participação de Carlos Aymar, fato que, conforme o STF, súmula 145, torna o crime impossível". Já a advogada Marina Matioli Vargas Pereira, que também defende o ex-prefeito e acompanhou a audiência de custódia, disse que outros supostos envolvidos ainda estão sendo ouvidos pela polícia, o que a impede de se manifestar sem conhecer todo o teor dos depoimentos.

Aymar governou Araçariguama em dois mandatos, entre 2000 e 2008. Em junho de 2013, ele foi preso durante uma operação realizada pela Polícia Civil para apurar supostas fraudes na prefeitura de Mairinque, envolvendo políticos, funcionários públicos e empresários. Na época, Aymar ocupava cargo nessa prefeitura. Na ocasião, ele negou as acusações e o caso foi arquivado.

Apesar de Aymar não exercer cargo oficial na municipalidade, a investigação apurou que ele ocupava uma sala e despachava no interior do prédio, segundo o delegado Marcelo Carriel. A prefeitura de Araçariguama informou que a prefeita Lili Aymar estava reunida com o departamento jurídico da prefeitura, no início da tarde desta terça, e oportunamente emitiria comunicado a respeito das prisões.

Sobre as prisões do ex-prefeito Carlos Aymar e do secretário de Governo, Israel Pereira da Silva, em nota, a prefeitura de Araçariguama informou que não foi intimada a se manifestar, nem teve acesso aos autos do processo referente à denúncia envolvendo o (agora) ex-secretário de governo. "Informamos ainda que a administração municipal se coloca à inteira disposição para contribuir com as autoridades e reitera que não compactua com qualquer ato ou conduta que viole os princípios que norteia a gestão pública", diz a nota. Informou também que serão apuradas as responsabilidades e tomadas as providências cabíveis. A secretária de Assuntos Jurídicos, Nathalia Ortega da Silva, assumiu interinamente a Secretaria de Governo. A nota não faz menção à prisão do ex-prefeito Carlos Aymar, quando ocupava sala no interior do prédio da municipalidade.

A Câmara de Vereadores cassou o mandato da prefeita Lili Aymar (sem partido), de Araçariguama, interior de São Paulo, por suposto uso irregular de dinheiro público. Com o afastamento da titular, o vice-prefeito João Batista Corrêa Junior (MDB) foi empossado no cargo, nesta sexta-feira (8). Como primeira medida, ele anunciou o restabelecimento do transporte gratuito de estudantes universitários, que havia sido suspenso em janeiro pela prefeita cassada, alegando corte de despesas. Lili Aymar informou que vai entrar com recursos na Justiça para reaver o mandato.

A cassação foi definida por 8 votos a 3, em sessão à qual a prefeita não compareceu. Ela foi representada pelo advogado Júlio Cesar Gomes, nomeado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para fazer sua defesa, já que ela não indicara defensor. O relatório da Comissão Processante aponta que a prefeita usou verba pública de R$ 40 mil para alugar dois imóveis particulares que seriam usados como escolas, mas os prédios não tiveram nenhuma destinação.

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Os vereadores entenderam que houve irresponsabilidade administrativa, com prejuízo para o erário. A cassação da prefeita aconteceu um dia depois da prisão do diretor do Departamento de Trânsito do município, acusado de participação em esquema de fraudes na locação de veículos pela prefeitura. O caso é apurado pela Polícia Civil.

OUTRO LADO - Em nota, a prefeita alegou que está sendo "covardemente perseguida" e teve seus direitos de defesa cerceados. Segundo ela, teria havido fraude na composição da comissão que julgou a denúncia e não foi dada oportunidade legal para que substituísse seu advogado, dispensado porque mantinha contrato com a Câmara. Ela alega não ter sido notificada pessoalmente, o que tornaria nulo o processo. Também afirma que a real motivação da cassação seria ter se oposto à instalação de um aterro sanitário no município, obra que seria do interesse dos vereadores. Atualmente, Araçariguama envia o lixo para aterro de outra cidade.

Uma quadrilha invadiu a região central da cidade de Araçariguama (SP) e explodiu uma agência do banco Santander na madrugada desta sexta-feira (7). Este foi o quarto ataque de criminosos a bancos esta semana em cidades do interior paulista.

Conforme a Guarda Civil Municipal, os bandidos chegaram em vários carros por volta das 4h e, enquanto uma parte da quadrilha invadia a agência, outros criminosos faziam disparos para intimidar moradores e polícia.

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A agência fica entre a sede da Guarda Municipal e a base da Polícia Militar, no centro da cidade. As explosões e os tiros causaram pânico entre os moradores - foi a 6ª ação de criminosos contra bancos no município em três anos.

O prédio da agência ficou parcialmente destruído. Na fuga, houve intensa troca de tiros com policiais militares. Uma viatura da PM teve o para-brisas, vidros laterais, lataria e um pneu perfurados a tiros.

Até o início da manhã, não havia sido confirmado se os bandidos levaram dinheiro. Como os criminosos deixaram explosivos intactos no local, toda a área foi interditada, à espera da chegada do esquadrão antibombas da PM.

Na quarta-feira (5), uma quadrilha explodiu uma agência da Caixa Econômica Federal em São Carlos. No dia anterior, o ataque aconteceu num posto bancário da Caixa em São José do Barreiro. Na segunda-feira (3), os criminosos explodiram as agências da Caixa e do Bradesco em Morungaba.

A Polícia Civil concluiu nesta quinta-feira, 5, o inquérito policial que investigou o assassinato da menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, encontrada morta no último dia 16 após ficar oito dias desaparecida em Araçariguama, no interior de São Paulo. A Delegacia Seccional de Sorocaba pediu a prisão preventiva das três pessoas já presas temporariamente sob suspeita da prática do crime. Para a polícia, a jovem foi morta por engano. Ela desapareceu quando saiu de casa para andar de patins pela vizinhança.

Cabe agora ao Ministério Público Estadual oferecer a denúncia à Justiça. Os suspeitos do crime, presos no dia 29 em Mairinque, também no interior, são o casal Bruno Maciel de Oliveira, de 33 anos, e Mayara Borges de Abrantes, de 24 anos. Eles foram identificados a partir de depoimentos do pedreiro Julio César Lima Ergesse, primeiro suspeito preso.

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Para a polícia, a jovem foi confundida com a irmã de um rapaz que tinha uma dívida de drogas com traficantes da região. "O caso continua sob sigilo judicial e mais detalhes não podem ser divulgados pela Secretaria da Segurança Pública", informou o governo do Estado, por nota.

Um homem e uma mulher suspeitos de envolvimento na morte da menina Vitória Gabrielly foram detidos na manhã desta sexta-feira (29), em Mairinque, município do interior de São Paulo. Horas antes, o terceiro suspeito do crime foi indiciado por homicídio doloso.

Segundo informações preliminares, o casal foi interrogado e apresentou diversas contradições ao informar vários álibis para o dia e horário do crime. A dupla foi levada para a Delegacia de Polícia Civil de Mairinque. A identidade dos suspeitos não foi divulgada.

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Nesta quinta-feira (28), o servente de pedreiro Julio César Lima, de 24 anos, foi indiciado por homicídio doloso. Ele nega ter participado do crime, mas afirma que esteve com um casal que levou a menina de carro no dia em que ela teria sido assassinada.

Vitória desapareceu no último dia 8 de junho, depois de sair de casa para andar de patins, em Araçariguama, interior de São Paulo. O corpo foi encontrado oito dias depois, em uma mata, à margem da Estrada de Aparecidinha, no bairro do Caxambu. A polícia ainda investiga as motivações para o crime.

O secretário da Segurança Pública do Estado, Mágino Alves Barbosa, determinou o pagamento de até R$ 50 mil de recompensa a quem fornecer informações que levem à identificação do responsável pela morte da menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos. A garota desapareceu após sair de casa para andar de patins, no dia 8 de junho, em Araçariguama, interior de São Paulo. O corpo foi achado no dia 16, numa mata, à beira da Estrada de Aparecidinha, com sinais de estrangulamento. Até agora, a polícia tem poucas pistas sobre a autoria do crime.

A resolução foi assinada na tarde deste sábado, 23, e ainda será publicada no Diário Oficial do Estado. O ato se baseia no Programa Estadual de Recompensa, criado em 2014 e reeditado em fevereiro de 2017. As denúncias podem ser feitas à polícia por e-mail, carta, telefone ou pessoalmente, sem a necessidade de identificação do denunciante. Também pode ser usado o Disque Denúncia (telefone 181) ou pela internet, através do Web Denúncia. Ao final do processo, se a denúncia ajudar no esclarecimento do crime, o denunciante pode fazer o resgate da recompensa total ou parcial por meio de um cartão virtual. O valor do pagamento será definido pelo secretário com base no resultado obtido com as informações prestadas.

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Na sexta-feira, 22, o delegado Acácio Aparecido Leite, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, se queixara da falta de denúncias sobre o caso. Segundo ele, numa cidade pequena, como Araçariguama, é comum as pessoas observarem o que se passa ao redor, já que a menina desapareceu em plena luz do dia. Até agora, as investigações chegaram a três suspeitos - um deles cumpre prisão temporária -, mas ainda não há certeza da participação no desaparecimento e morte da garota. A polícia ainda espera a conclusão de perícias feitas no corpo, em celulares de familiares e pessoas próximas à garota e em imagens de câmeras instaladas no possível percurso feito pelo veículo que levou a garota.

Surgem novas informações sobre o caso emblemático do desaparecimento e morte de Vitória Gabrielly Guimarães, de 12 anos, que havia saído de casa para andar de patins, perto do ginásio de Araçariguama, São Paulo, e foi encontrada morta oito dias depois. Segundo reportagem, possivelmente o assassino acompanhou o velório da garota, sem que ninguém suspeitasse de sua presença.

Segundo informações repassadas para o programa Cidade Alerta, da Rede Record, a família recebeu diversas mensagens do suspeito depois do desaparecimento, após o corpo ser encontrado e depois do enterro da menina. Mensagens como: "ela no carro, amarrada e gritando, sem ninguém para ajudar", dando detalhes como possivelmente aconteceu a morte da vítima, foram encaminhadas para o celular da mãe da garota. O suspeito ainda faz ameaças a irmã de Vitória, identificada como Joice - que está grávida.

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Por meio das mensagens direcionadas para a mãe, o autor revela: "o tempo todo fui no velório e ninguém suspeitou de mim", escreveu. Por meio da reportagem, a equipe do Cidade Alerta mostra que, depois de tantas mensagens, a família da garota está com medo e saiu da própria casa desde o último domingo (17), dia do velório da Vitória. 

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) está investigando este caso na região. A perícia iniciada tenta desvendar quando Vitória foi morta. Por enquanto não existe nenhuma certeza sobre como procedeu a morte da menina. 

Entenda

Desaparecida no dia 8 de junho, o corpo de Vitória foi encontrado no último dia 16 de junho, ao lado dos patins da garota. A Polícia Militar chegou até o local após uma denúncia pelo telefone 190. Vitória Gabrielly estava na Rua Coronel Joaquim Augusto, no bairro Caxambu, em Araçariguama, São Paulo. O pai da garota fez o reconhecimento 

A menina Vitória Gabrielly Vaz, de 12 anos, encontrada morta em Araçariguama, no interior de São Paulo, no sábado (16), tinha marcas nos pés e nas mãos, como se tivesse sido amarrada. A informação foi dada pelo advogado da família, Roberto Guastelli. A Polícia Civil não confirma informações sobre a investigação, que corre sob sigilo.

A investigação obteve pelo menos dez arquivos com imagens de câmeras do possível trajeto feito de carro pelo suspeito, levando a garota. As imagens estão sendo analisadas. O objetivo é identificar veículos que fizeram o percurso próximo do horário em que ela sumiu.

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A investigação indica que Vitória possivelmente conhecia a pessoa que a levou de carro para a morte. Pessoas do círculo de amizades dela estão sendo investigadas. A perícia do Instituto Médico-Legal (IML) ainda não ficou pronta, mas já se sabe que a menina foi estrangulada. Ela também tinha marcas nos braços, o que pode indicar que tentou se defender de uma possível investida sexual.

Gabrielly foi encontrada morta, após ficar desaparecida por oito dias. Ela havia saído de casa no dia 8 para andar de patins e desapareceu. O corpo foi achado em uma mata, à margem da estrada rural de Aparecidinha, a 7 quilômetros do local onde foi vista pela última vez, andando de patins.

Um bando armado invadiu a cidade de Araçariguama, na região de Sorocaba (SP), no início da madrugada desta sexta-feira, obrigou pessoas que estavam na rua a se deitarem no chão e explodiu dois caixas eletrônicos de uma agência bancária. Durante a ação, os criminosos tentaram invadir a sede da Guarda Municipal e metralharam uma base da Polícia Militar. Houve troca de tiros com policiais, mas o bando conseguiu fugir levando o dinheiro. A agência ficou destruída. Até a tarde, ninguém tinha sido preso.

Esse foi o quarto ataque a agências bancárias da cidade de 17 mil habitantes nos três últimos anos. Testemunhas afirmam que 14 homens chegaram em três carros e, enquanto um grupo se dirigia ao banco, outro rendia as pessoas que estavam na rua mandando que se deitassem, e um terceiro tentava arrombar o portão da Guarda Municipal. Assim que os caixas foram explodidos, dois policiais militares se dirigiram até o local e foram recebidos com tiros de fuzil. Após recolher o dinheiro dos caixas, o bando fugiu disparando para o alto.

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Ao passar pela base da Polícia Militar, os criminosos fizeram vários disparos contra o prédio. Vidros blindados e as paredes foram perfurados por tiros de fuzil. Uma viatura da PM também foi alvejada. Pelo menos uma moto dava apoio aos bandidos. Moradores chegaram a gravar a fuga, captando o barulho dos tiros. No dia 5 deste mês, bandidos explodiram um caixa eletrônico no km 57 da rodovia Castelo Branco, em São Roque e, no dia 15, atacaram em Mairinque. As três cidades são vizinhas.

Estatística da Secretaria da Segurança Pública mostra que, de janeiro a outubro deste ano, houve 142 roubos a banco no Estado de São Paulo, a maioria com o uso de explosivos, mas o número cresceu nos últimos meses. Foram 10 casos em setembro, 21 em outubro e, apenas no interior, 29 em novembro - dado ainda não oficial. Algumas cidades, como Pereiras, Conchas, Alambari e Torre de Pedra, ficaram sem os serviços bancários em razão da repetição dos ataques.

Um incêndio destruiu parcialmente nesta quinta-feira, 23, uma fábrica de resinas no distrito industrial de Araçariguama, no km 54 da rodovia Castelo Branco, interior de São Paulo. Uma caldeira com seis mil litros de solvente explodiu, provavelmente em razão do superaquecimento. Dois funcionários da empresa sofreram ferimentos ao tentar escapar do fogo. As vítimas foram levadas ao pronto-atendimento de Araçariguama, mas já tiveram alta.

As chamas foram combatidas por bombeiros de São Roque, mas só foram controladas depois que todo o material do galpão principal da empresa foi consumido. O prédio passará por vistoria e pode ser interditado. Um técnico da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) esteve no local para verificar os danos ambientais.

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A fábrica deve passar por perícia nesta sexta-feira, 24, para detectar se houve contaminação do ambiente por material tóxico. As causas do incêndio serão investigadas.

Pelo menos 16 pessoas sofreram queimaduras após serem atingidas por fogos de artifício durante show da dupla sertaneja Munhoz e Mariano, na noite deste domingo (29), em Araçariguama, a 45 km de São Paulo. A queima de fogos fazia parte do espetáculo, realizado em local fechado e parcialmente coberto, mas não tinha autorização dos bombeiros. Os rojões acabaram sendo lançados em direção ao público. Os responsáveis pelo show informaram que pode ter havido falha no posicionamento dos fogos. Entre os feridos, seis sofreram queimaduras de maior intensidade e precisaram de atendimento médico.

O show encerrava um rodeio na cidade. De acordo com as pessoas que estavam no evento, a queima de fogos começou quando a dupla subiu ao palco cantando a música "A Pantera Cor de Rosa", de seu novo clipe. Parte dos fogos foi na direção do público que lotava o local do evento. Várias pessoas sofreram queimaduras nos braços, no rosto e no pescoço. As vítimas foram levadas para uma unidade de pronto atendimento na própria cidade. De acordo com a prefeitura, 16 pessoas foram atendidas e liberadas.

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Muitas pessoas tiveram roupas e cabelos queimados e a pele apenas chamuscada, por isso não buscaram atendimento médico. A prefeitura informou que o show, realizado numa arena de eventos particular, estava com o alvará regular. A dupla Munhoz e Mariano emitiu nota manifestando tristeza com a "fatalidade" e informando ter ido pessoalmente à unidade hospitalar prestar solidariedade aos envolvidos. "Geralmente usamos pirotécnica na abertura de nossos shows e sempre tomamos todas as medidas necessárias para que isso seja feito da maneira mais segura possível", informa a nota assinada pela dupla.

De acordo com a assessoria, os cantores arcaram com o custo dos medicamentos e das roupas danificadas. "Deixamos nossos contatos com essas pessoas para que elas recebam todo auxílio até a total recuperação", informou a dupla. A Polícia Civil vai abrir inquérito por lesões corporais culposas - causadas sem intenção. O comandante do Corpo de Bombeiros de São Roque, tenente Eduardo Casagrande Mansoldo Filho, disse que o uso de fogos de artifício não era autorizado. "O recinto estava adequado para o rodeio, mas por ser local fechado e parcialmente coberto, não poderia ter queima de fogos. Não houve pedido de autorização para isso e, se houvesse, seria negado."

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