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Na manhã desta quarta-feira (8), foi anunciada pelo governo federal a criação do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (Procad) em Segurança Pública e Ciências Forenses. O objetivo é realizar um investimento de R$ 10,1 milhões em bolsas para estudos de mestrado, doutorado e pós-doutorado na área. A iniciativa é voltada para universidades públicas, federais e estaduais, e instituições privadas.

O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa. Participaram o ministro da Educação, Abraham Weintraub, da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, do secretário Nacional de Segurança Pública adjunto, Freibergue do Nascimento, do diretor-geral da Polícia Federal substituto, Disney Rossettie e do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Anderson Ribeiro Correia.  

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Com a ampliação das pesquisas forenses e criminais, o governo espera auxiliar forças de segurança a identificar a origem de drogas, mapear redes de tráfico, aumentar a precisão na identificação da autoria de crimes através de exames, combater a lavagem de dinheiro, corrupção, pedofilia e invasão de privacidade com o uso do rastreamento. O trabalho envolverá o Ministério da Educação e da Justiça, Polícia Federal, as secretarias Nacionais de Segurança Pública (Senasp) e de Políticas sobre Drogas (Senad) e a Capes.  

Segundo o ministro da Educação, a segurança está entre as prioridades da população do país e as bolsas se destinam a pesquisadores que desejam contribuir com a busca por soluções nessa área. Os bolsistas de mestrado terão direito a R$ 1,5 mil por mês, os de doutorado R$ 2,2 mil e os de pós-doutorado R$ 4,1 mil. Já o presidente da Capes, Anderson Correia, informou que “o programa vai durar cinco anos e podem fazer parte das equipes de trabalho alunos de mestrado, de dourado e pesquisadores de pós-doutorado vinculados a 400 instituições”.

Após a publicação do edital do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (Procad), coordenadores de programas de pós-graduação poderão inscrever projetos para defesa de teses científicas. A seleção será realizada por consultores da Capes, que também realizará a avaliação dos resultados dos estudos junto à Polícia Federal.  

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