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Candidato a governador pela coligação “Pernambuco Vai Mudar”, o senador Armando Monteiro (PTB) anunciou que pretende fazer, se eleito, uma espécie de plano emergencial para a área da saúde no Estado. 

A proposta, de acordo com o postulante, é de em 100 dias dar foco no atendimento à demanda reprimida por cirurgias e conclusão de obras paradas, como a ampliação dos hospitais Getúlio Vargas, Barão de Lucena e Restauração. Armando afirmou que hoje Pernambuco possui uma fila de espera de 18 mil cirurgias. 

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“A situação da saúde de Pernambuco é grave e vamos precisar de um plano emergencial de 100 dias para melhorar as condições de atendimento à população”, declarou o petebista, nesse domingo (19), em agendas pelo Estado. 

Na ótica do candidato, é preciso oferecer um tratamento “digno” para a população. “Não basta construir hospitais novos, é preciso garantir a qualidade do serviço. Então, vamos fazer esse plano emergencial. Vamos concluir algumas obras em hospitais públicos que se arrastam há muito tempo e vamos redimensionar as equipes para oferecer um tratamento digno”, argumentou.

No fim de semana, Armando visitou cidades do Sertão do Moxotó, Agreste Meridional e Região Metropolitana do Recife. A maratona foi acompanhada pelos candidatos a vice Fred Ferreira (PSC) e ao Senado Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB). As agendas começaram na sexta-feira, em São João e Arcoverde, e seguiram no sábado e no domingo, por outras nove cidades. 

"Temos sentido que a nossa causa é boa e que o povo de Pernambuco está querendo mudança. Esse governo que está aí é bom de promessa e ruim de serviço. Não cuidou da saúde, não cuidou da segurança e deixou as estradas se acabarem. Além disso, Pernambuco já não tem mais voz no cenário nacional. Por isso, eu acho que é hora de tentar um novo caminho", enfatizou Armando.

Um dos mais importantes grupos políticos do Estado, com representatividade nas regiões Agreste e Sertão, declarou apoio à candidatura do senador Armando Monteiro (PTB) ao governo, na noite deste sábado (18). Em ato político realizado em Águas Belas, no Agreste Meridional, a família Martins anunciou rompimento de vez com a Frente Popular e o governador Paulo Câmara (PSB).

No ato, o grupo foi representado pelo ex-prefeito Numeriano Martins (PP), que teceu críticas ao governo do PSB e reconheceu em Armando o "comandante da mudança". "Águas Belas é a cidade mais abandonada do Estado. Vamos retirar do Palácio das Princesas os que não pensam nos nossos filhos", afirmou Numeriano, ao lado dos ex-prefeitos de Manari, Otaviano Martins, e de Itaíba, Claudiano Martins, ambos do PP, além do deputado estadual Claudiano Martins Filho (PP) e do ex-prefeito de Inajá, Leonardo Martins (PROS). Também estiveram presentes no evento os ex-prefeitos Hildebrando Albuquerque (Águas Belas) e Braz Silva e Marivaldo Bispo (Itaíba) e o presidente da Câmara de Vereadores do Município, Melque Bezerra (PRB).

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"Armando é nosso amigo e irmão. Precisamos eleger a chapa de cabo a rabo", destacou Numeriano, referindo-se aos candidatos a senador da coligação Pernambuco Vai Mudar, Bruno Araújo (PSDB) e Mendonça Filho (DEM).

Coube a Armando o agradecimento pelo apoio. "Não posso deixar de sentir essa acolhida calorosa. Ainda mais com tantas lideranças expressivas do município e da região", ressaltou o candidato em sua fala, na qual reforçou as críticas ao palanque adversário, em especial nas áreas de saúde, segurança e infraestrutura. "Esse governo só é bom em cobrar imposto dos pequenos. E o dinheiro vai para onde, se os hospitais estão abarrotados, estradas como a PE-270 em situação deplorável e o Estado é campeão de todos os campeonatos de crimes violentos?", questionou.

Armando ainda aproveitou para alfinetar os candidatos a senador da Frente Popular, Humberto Costa (PT) e Jarbas Vasconcelos (MDB). "É uma chapa estranha. Cobra e jacaré. Nos palanques, ficam de costas um pro outro. No passado, disseram horrores um do outro. Eleição para o Senado não é prêmio para fim de carreira política. Aqui temos harmonia", enfatizou. "Estamos sentindo o vento da mudança. Águas Belas terá um parceiro no governo."

* Da assessoria

O arrependimento do governador Paulo Câmara (PSB) por ter apoiado o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que retirou o PT do comando do país, foi posto em xeque pelo senador Armando Monteiro (PTB). Adversários na disputa pelo Governo de Pernambuco, Armando chegou a questionar se a postura não seria “recomendação do marketing”. 

“Acho que todo mundo pode de resto se arrepender. É preciso que, no entanto, essa manifestação possa ser aos olhos de todos sincera, uma manifestação sincera e não uma mera recomendação do marketing”, alertou Armando Monteiro, segundo um blog local, em entrevista após visita ao Morro da Conceição, na noite dessa quinta-feira (16).

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“O governador tem se caracterizado por posições muito dúbias, que mudam ao longo do tempo. Ele fazer essa revisão, ele tem esse direito, mas o que nós verificamos mesmo é que há um sentimento de discutir as questões de Pernambuco”, completou o senador, reiterando que pretende centrar no debate pelo Estado durante a campanha. 

O questionamento diante do posicionamento do governador também foi reforçado pelo deputado federal de candidato a senador, Mendonça Filho (DEM). “A questão do impeachment que todos sabem é que o PSB e o governador participaram de forma direta do processo. Não fosse o PSB não tinha havido impeachment, isso é uma cortina de fumaça e a opinião pública precisa ficar alerta”, salientou o democrata. 

Candidato a governador pela chapa "Pernambuco Vai Mudar", o senador Armando Monteiro (PTB) iniciou a campanha por Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O petebista aproveitou a passagem pela cidade para reforçar o tom crítico à gestão de Paulo Câmara (PSB) e dizer que o Estado "precisa voltar para o ritmo" do desenvolvimento. 

"Temos um governo que anda devagar. As pernambucanas e os pernambucanos têm pressa. Precisamos colocar o governo no mesmo ritmo do povo de Pernambuco, que trabalha e vai à luta", ressaltou, diante de um grupo de trabalhadores rurais.

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Armando disse também que tinha compromisso com a "retomada do crescimento, a geração de emprego". "Fiz questão de começar essa caminhada aqui no Sertão, aqui em Petrolina. Esta foi a melhor maneira que encontramos de homenagear os que trabalham por Pernambuco", disse Armando, ao lado de seus companheiros de majoritária: o vice Fred Ferreira (PSC) e os candidatos ao Senado, Bruno Araújo (PSDB) e Mendonça Filho (DEM).

A primeira agenda de campanha de Armando ainda contou com a presença do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) e do prefeito de Petrolina Miguel Coelho (PSB).

Com farpas rolando entre as bases aliadas do governador Paulo Câmara (PSB) e do senador Armando Monteiro (PTB), o prefeito de Garanhuns Izaías Régis (PTB) afirmou, nesta quarta-feira (15), que como coordenador da campanha eleitoral de Aécio Neves (PSDB) no Estado em 2014, o prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) foi um dos principais articuladores da chegada de Michel Temer à Presidência da República. 

Geraldo é um dos coordenadores da campanha à reeleição de Paulo e tem defendido o legado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que teria motivado à crítica do petebista.  

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"Essa turma do PSB entende muito de Temer, até porque Paulo Câmara e Geraldo Júlio são vice-presidentes nacionais do PSB e o partido votou a favor do impeachment. O povo tem memória e lembra que Geraldo Júlio disse que Dilma não fazia bem, que era a favor do impeachment e que Lula tinha raiva do povo. Agora ele aparece na TV defendendo Lula, não passa de oportunismo”, alfinetou.

Izaías também fez questão de recordar a decisão do PSB de liberar dos cargos os secretários que estavam licenciados da Câmara dos Deputados para reassumir seus mandatos e no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. "Paulo e Geraldo agora querem fazer esse jogo por desespero, para justificar o novo golpe que deram, desta vez contra outra mulher, contra a candidatura de Marília Arraes", ponderou, lembrando que a postulação de Marília foi rifada pelo PT visando firmar uma aliança do PSB em Pernambuco neste ano.  

O prefeito também questionou a avaliação positiva que Geraldo Julio tem feito da segurança pública no Estado, um dos principais calos do governo de Paulo Câmara. “Ele disse que a segurança vai bem, mas no ano passado foram assassinadas 5.426 pessoas. O interior está amedrontado com os assaltos a banco e Pernambuco bateu todos os recordes do desemprego. Paulo é o pior governador que nosso Estado já teve”, disparou. 

 

Criar um ambiente favorável à volta do crescimento sustentável de Pernambuco, baseado em eixos fundamentais para a retomada do desenvolvimento e geração de emprego. Este é o desafio que o próximo governador terá que encarar, segundo afirmou o candidato da coligação Pernambuco Vai Mudar, senador Armando Monteiro (PTB), em evento promovido pela Câmara de Comércio Americana (AmCham), na sede da entidade no Recife, no Pina, Zona Sul da capital. Armando falou por cerca de uma hora para uma plateia de 120 associados da entidade, com empresários de diversos setores, como construção civil, tecnologia e indústria alimentícia, na primeira rodada de palestras que a AmCham está fazendo nos Estados com os principais candidatos ao governo. Aliás, Pernambuco foi o Estado escolhido para o início da série, que ainda terá São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Para Armando, o quadro que Pernambuco vive é grave. “Já estamos acima do limite prudencial, com 49% da receita corrente líquida destinada a pessoal. Se somarmos o custeio, sobra algo muito inexpressivo para investimentos. Isso num ambiente de total deterioração da infraestrutura, com a malha viária em estado deplorável, por exemplo”, afirmou Armando. 

 

Máquina inchada

Sobre isso, Armando lembrou que há muitos cargos comissionados na estrutura governamental e que pretende trabalhar em uma lei estadual que regule a governança nas empresas estatais, com critérios estabelecidos em méritos e não no que ele chamou de “arranjos políticos nefastos”. “Houve recentemente trocas de última hora em postos-chave da administração. Precisamos proteger essas empresas de influências nefastas”, reforçou o senador.

Alfinetando o PSB

Questionado por um participante do evento a respeito do receio que muitos empresários têm em fornecer para o governo do Estado, Armando lamentou que “Pernambuco esteja tratando mal os seus prestadores de serviços: há R$ 1,3 bilhão em restos e atrasos consideráveis na folha de pagamento de terceirizados, em áreas importantes como a saúde”.  O candidato alertou que os fornecedores devem ter tratamento isonômico. “A solução é criar um programa de compras governamentais e estimular a economia do Estado.

Guido enrolado

O juiz Sérgio Moro aceitou a denúncia contra o ex-ministro Guido Mantega pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na edição das medidas provisórias 470 e 472, conhecidas como MP da Crise. Ele foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter beneficiado empresas do Grupo Odebrecht com a medida, em troca de propina de R$ 50 milhões.

Não

O juiz rejeitou a denúncia contra o ex-ministro Antonio Palocci neste caso, por falta de provas, e afirmou que ele deve ser ouvido como testemunha de defesa.

Garantia

O deputado federal Sebastião Oliveira conseguiu, junto ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, aprovar um crédito de R$ 10 milhões, que será utilizado nas obras de restauração e duplicação da BR-104, no trecho que liga o município de Toritama ao distrito de Pão de Açúcar.

Dinheiro cheio

No total, a BR-104 está sendo contemplada com cerca de R$ 90 milhões em investimentos. Os recursos são frutos do convênio firmado entre o Governo de Pernambuco e o Ministério dos Transportes.

Todos querem Lula

O presidente do PDT, Carlos Lupi, mantém a intenção de visitar o ex-presidente Lula na cadeia. Lupi afirma que tenta encontrá-lo desde sua prisão, em abril, mas até hoje não foi autorizado.

Bons amigos

"Gosto do Lula. Ninguém vai mudar o meu sentimento pelas pessoas. Depois de Getúlio, o Lula foi o maior presidente para o pobre". 

 

Vitória de Mendonça

O deputado federal e candidato ao Senado pelo DEM, Mendonça Filho, ganhou mais uma ação na Justiça Eleitoral contra Fake News. O Tribunal Regional Eleitoral determinou exclusão imediata de postagem falsa da página “Indignados de Pernambuco”, no Facebook, que fez montagem em um vídeo atribuindo a Mendonça informações de um suposto envolvimento dele na operação Lava Jato.

Em eleição vale tudo

O governador Paulo Câmara (PSB) e o deputado federal Augusto Coutinho (SD), acompanhado de toda a família foram conhecer de perto os trabalhos da Casa de recuperação Cristo Liberta, no município de Igarassu. 

 

Angariando apoio

A convite do vice-prefeito de Pesqueira, Luca Peixoto (MDB), e do líder emedebista Dr. José Peixoto, o vice-governador Raul Henry visitou a cidade no último final de semana e participou de uma reunião com lideranças da região.

Problemão

Os governadores que serão eleitos em outubro encontrarão, no ano que vem, uma verdadeira bomba-relógio: o crescimento acelerado do rombo dos regimes próprios de previdência dos estados. Em 2017, o déficit com o pagamento de aposentadorias e pensões nos estados superou R$ 93 bilhões, segundo dados preliminares da Secretaria de Previdência obtidos pelo GLOBO. 

 

A declaração de bens feita pelos candidatos a governador de Pernambuco à Justiça Eleitoral chama a atenção, até o momento, pela discrepância do patrimônio entre os postulantes. Com os dados de quatro dos seis candidatos já disponibilizados pelo DivulgaCand, plataforma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) onde constam as informações de todos os políticos que desejam concorrer ao pleito deste ano, a soma dos bens do senador Armando Monteiro (PTB) é a maior: R$ 16,7 milhões. 

O patrimônio do petebista é pouco mais de R$ 1,8 milhão a mais do que o declarado em 2014, quando ele concorreu pela primeira vez ao Governo do Estado. O valor mais alto no que foi contabilizado pelo senador está no item 'outros bens e direitos' com R$ 11,9 milhões já o menor é de R$ 69,9 mil em 'aplicação de renda fixa'.

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Na última eleição, Armando disse possuir R$ 14,9 milhões em bens. O crescimento do capital financeiro do petebista é ainda maior se comparado ao ano de 2006, quando ele participou da sua primeira eleição. Na disputa pelo cargo de deputado federal, Armando disse ter naquele ano R$ 1 milhão em bens. O vice da chapa dele, vereador do Recife Fred Ferreira (PSC), declarou ter R$ 590,1 mil.

Já na lista do governador Paulo Câmara (PSB) foi possível perceber uma redução no valor do patrimônio declarado. O pessebista que em 2014 afirmou ter R$ 364,2 mil em bens, desta vez apresentou à Justiça Eleitoral um somatório de R$ 272,8 mil. O montante é R$ 91 mil a menos do que no último pleito, quando concorreu pela primeira vez a um cargo público. O bem de valor mais alto declarado é um apartamento R$ 140 mil enquanto o menor foi um ‘depósito em conta corrente no país’ de R$ 1,00. As cifras apresentadas por Paulo são menores, inclusive, do que as da candidata a vice dele, a deputada federal Luciana Santos (PCdoB), que afirmou ter R$ 335,5 mil.

Neófita na política, a candidata do PSOL Dani Portela não teve nenhum bem cadastrado, segundo o site do DivulgaCand. Já a postulante pelo PSTU, Simone Fontana declarou ter R$ 5 mil em bens. O valor é correspondente a um automóvel. Das cinco eleições que já concorreu, apenas em 2012, quando disputou para vereadora do Recife ela teve patrimônio declarado. Naquele ano, Simone apresentou um montante de R$ 24,8 mil. 

Até a manhã desta segunda-feira (13), a plataforma da Justiça Eleitoral ainda não tinha divulgado os dados para o pedido de registro de candidatura dos candidatos a governador Maurício Rands (Pros) e Julio Lossio (Rede). 

Candidato a governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) disse que a violência no Estado está “inaceitável” e disparou com a atuação do governador Paulo Câmara (PSB) quanto ao quesito segurança pública. Com um discurso enérgico, o petebista chegou a dizer que o “governo é mole” e que se for eleito para comandar o Palácio do Campo das Princesas, “bandido vai respeitar polícia”. 

"É claro que a violência existe em outros lugares, mas em Pernambuco chegamos a uma situação inaceitável. Se nós chegarmos lá, bandido vai respeitar polícia, porque eu não admito que o governador de Pernambuco não possa ter autoridade", enfatizou Armando, em passagem pelo município de Paudalho, na Mata Norte do Estado.

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"Pernambuco tem governador, mas não tem governo. O governo é mole, é Câmara lenta. O governo não sabe assumir as responsabilidades que tem que assumir", completou o candidato. 

A avaliação de Armando acontece na mesma semana em que Paulo Câmara divulgou nota comemorando a redução dos índices de violência no Estado. De acordo com o balanço do Pacto Pela Vida, no primeiro semestre de 2018, os casos de homicídios em Pernambuco tiveram uma redução de 21% em relação ao mesmo período de 2017.

No total, segundo os dados, foram 2.279 ocorrências do tipo registradas entre janeiro e junho de 2018, contra 2.875 notificados no mesmo período do ano passado.  Já em relação aos Crimes Violentos contra o Patrimônio, a redução foi de 21,9%. No total, foram 49.824 ocorrências do tipo entre janeiro e junho de 2018, contra 63.827 notificados no mesmo período do ano passado.

Candidato à reeleição, o governador Paulo Câmara (PSB) voltou a disparar contra o governo do presidente Michel Temer (MDB) e fazer ligação do palanque do senador Armando Monteiro (PTB) com a administração do emedebista. Ao participar de mais um encontro do Prosa Política, organizado pelo seu partido para percorrer as cidades pernambucanas antes do início da campanha, na noite desta sexta-feira (10), em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste, Paulo disse que Temer está destruindo o país e a “turma” dele não vai “mandar em Pernambuco”. 

“Vocês estão vendo o que a turma do Temer está fazendo no Brasil. Está destruindo o Nordeste e não quer ajudar Pernambuco. Nós não vamos deixar essa turma querer mandar em Pernambuco. Não podemos”, bradou o governador.

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Mais cedo, ele encaminhou um ofício ao presidente pontuando que o Estado estava sendo “injustiçado” com a falta de repasses da União para as obras da Adutora do Agreste, que escoará as águas da Transposição do Rio São Francisco para a região. 

Apresentando um balanço das ações estaduais em Santa Cruz do Capibaribe e cidades vizinhas, Paulo Câmara disse que apesar de todas as dificuldades financeiras, foi possível realizar inúmeros avanços em Pernambuco na sua gestão.

“Não tenho dúvida que ao longo dessa jornada, de tanta retaliação à Pernambuco, a gente vai chegar às eleições de cabeça erguida. E quero dizer a vocês que vamos ganhar as eleições. A gente fez o dever de casa. Vamos continuar ao lado do povo e vamos andar para frente”, declarou.

Neste sábado, Paulo Câmara participa de mais encontros do Prosa Política, em Arcoverde e São Bento do Una. Além disso, ele tem encontros com lideranças regionais, entre elas, o ex-prefeito João Mendonça. 

Candidato à reeleição pela Frente Popular, o governador Paulo Câmara (PSB) exaltou, na noite dessa quarta-feira (8), o legado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que Pernambuco “vai escolher o lado certo” na hora de votar tanto para o governo quanto à Presidência. As afirmações de Paulo aconteceram durante o evento Prosa Política, organizado pelo PSB, em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Para uma plateia de membros do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ipojuca e militantes pessebistas, Paulo fez questão de destacar a importância da unidade das esquerdas de Pernambuco para o enfrentamento ao grupo político que, segundo ele, comanda a deterioração do País - como tem se referido ao palanque do senador Armando Monteiro (PTB). 

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"Unimos as esquerdas de Pernambuco", bradou Paulo Câmara, completando depois: "Precisamos saber o que a gente quer, que lado a gente quer ficar. Do lado do povo, dos trabalhadores rurais ou o lado do Temer. Temos que escolher e tenho certeza que Pernambuco vai escolher o lado certo."

O governador, que tem o PT na base eleitoral, também aproveitou que estava em um lugar onde Lula já chegou a comandar uma reunião com os trabalhadores rurais da cidade para exaltar empenho que o ex-presidente “demonstrou na construção de um Brasil mais justo”. 

"A gente não pode deixar de homenagear uma pessoa que querem calar a voz, que é o ex-presidente, o candidato Lula. Nossa solidariedade, nosso apoio e a gente vai estar junto. Porque Lula foi uma pessoa importante, que olhou os mais pobres, o Nordeste, que diminuiu as desigualdades sociais. Que combateu a fome. E isso é um valor que não podemos esquecer", defendeu Câmara. 

A passagem de Paulo Câmara pela cidade foi simbólica, uma vez que o município é administrado pela prefeita Célia Sales do PTB, partido do seu principal adversário da disputa estadual. Além do governador, também participaram do Prosa Política a deputada federal Luciana Santos (PCdoB), que é candidata à vice na chapa, o ex-prefeito do município Carlos Santana, a deputada estadual e candidata à reeleição Simone Santana e postulante a deputado federal João Campos. 

Com a campanha eleitoral marcada para ser iniciada no próximo dia 16, os candidatos a governador de Pernambuco já começaram a traçar as estratégias eleitorais para o período e definiram quem serão os coordenadores das atividades durante os 45 dias em que estarão circulando pelo Estado para pedir votos. 

O senador Armando Monteiro (PTB), que concorre pela chapa “Pernambuco Vai Mudar”, terá o prefeito de Igarassu, Mário Ricardo (PTB), como coordenador da campanha. O gestor vai atuar juntamente com os petebistas João Batista e Cícero Moraes. 

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As atividades da candidata Dani Portela (PSOL) serão guiadas pelo advogado Jesualdo Campos. Além dele, as companheiras de Dani na chapa “A Esperança Vence o Medo” também indicaram cada uma um nome para compor um conselho político que norteará os rumos da campanha.

O ex-prefeito de Petrolina, Julio Lossio, que disputa com uma chapa puro-sangue da Rede Sustentabilidade, terá o empresário Antônio Souza como coordenador da campanha. Antônio desistiu de ser candidato ao Senado pelo partido e vai ajudar Lossio na corrida estadual. 

Já o governador Paulo Câmara (PSB) buscará à reeleição tendo como coordenadores de campanha o deputado Nilton Mota, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e o chefe da Assessoria Especial de Câmara, Antônio Figueira, todos do PSB. Além deles, a equipe se completa com o coordenador operacional Gustavo Melo.

Exceções

Definido no fim do prazo para as convenções, o ex-deputado Maurício Rands (Pros), que será candidato pela coligação “Pernambuco Que Você Quer” ainda não definiu a coordenação da campanha. A candidata Simone Fontana (PSTU) também não anunciou a equipe ainda. 

O discurso do governador de Pernambuco e candidato à reeleição, Paulo Câmara (PSB), durante a convenção da Frente Popular de Pernambuco, neste domingo (5), reforçou a tese que a legenda pessebista vem pregando de que o principal palanque adversário, comandado pelo senador Armando Monteiro (PTB), está ligado diretamente ao governo do presidente Michel Temer (MDB), dono de uma reprovação de mais de 70% entre os pernambucanos. 

Em um palanque endossado por 12 legendas, entre elas o PT e o próprio MDB de Temer, Paulo foi enfático ao dizer que não vai permitir que a “turma de Temer” passe a mandar em Pernambuco. Citando a privatização da Eletrobrás, como um meio de, segundo ele, “vender o patrimônio do povo, o governador disse que não “baixou a cabeça” diante do governo emedebista e não fará isso na luta pelo comando do Estado. 

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“Vamos continuar fazendo o que precisa ser feito, agora sem descuidar do Brasil, do nosso povo. Queriam vender a Chesf, a Eletrobrás, o São Francisco e não íamos admitir isso. Não íamos deixar que esse absurdo acontecesse. Não baixamos a cabeça e não vamos baixar nunca porque Pernambuco tem lado”, cravou. 

“É nessa vontade, nessa garra de trabalhar que digo que Pernambuco não pode voltar para trás. Não podemos deixar a turma de Temer querer mandar em Pernambuco. Vamos continuar a trabalhar, andar para frente. Fazer aquilo que Arraes dizia: o impossível não podemos fazer, mas possível o povo nos ajuda”, completou o governador. 

Fazendo mea culpa diante da falta do cumprimento das promessas de campanha, de acordo com ele por conta da crise econômica, Paulo Câmara ponderou que os seus compromissos fundamentais são com o povo. 

“Todos sabemos que tem muito a fazer em Pernambuco, pelo Nordeste e pelo Brasil. Nosso trabalho sempre buscou um Pernambuco melhor, sempre se trabalhou com verdade, lealdade, fazendo gestão. Fiz gestão e não deixei Pernambuco quebrar. Não deixei de fazer o que precisava ser feito para aqueles que mais precisam. Fizemos o que devia ser feito, mas temos muito o que fazer. Nossos compromissos fundamentais são com o povo”, alegou o postulante à reeleição. 

O enfrentamento entre Paulo Câmara e o senador Armando Monteiro reedita a corrida pelo Palácio do Campo das Princesas de 2014. Naquele ano, o pessebista foi ao pleito com uma vantagem de 21 partidos na sua base e venceu a disputa com 68% dos votos.

Durante o seu pronunciamento, na manhã deste sábado (4), durante a convenção do grupo "Pernambuco Quer Mudar", o pré-candidato a governador de Pernambuco Armando Monteiro (PTB) fez diversos elogios aos aliados que lotaram o palanque no Classic Hall, no município de Olinda. Armando falou que o momento é marcante durante a caminhada. "Bom saber que estamos de pé", salientou. 

O petebista disse que todos estão unidos para construir o futuro. Armando pontuou que o grupo "não se vende" ressaltando que muitos achavam que os "projetos individuais de algumas lideranças" poderia fazer com que houvesse desarmonia e desintegração" do movimento da oposição. 

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Armando falou que ser novo é ser honesto e ter a vida limpa. "Ser novo é entender que se governa para a maioria e que se tem que governador com transparencia". 

"Aqui se encontra o novo. Verdadeiramente o novo porque essa é a linha de compromisso desse palanque", ressaltou. 

Armando voltou a dizer que a eleição de 2014 foi uma homenagem a Eduardo. "Mas o que temos hoje que registrar com tristeza de seguiu a uma grande decepcao. Esse governo falhou na segurança, na saúde, Pernambuco perder muitos empregos"

Ele salientou que a marca do governador Paulo Câmara é a da "omissão". "Pernambuxo tem que retomar o ritmo, tem que compensar o atraso desses últimos dois anos e para isso é preciso que estejamos pronto pra essa tarefa. Me sinto pronto para mudar com a experiência e com o aprendizado dos erros e com a capacidade de ouvir mais para errar menos"

Pré-candidato a governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) criticou, nesta quinta-feira (2), o PSB pela decisão nacional do PT de abrir mão da candidatura da vereadora do Recife Marília Arraes ao comando do Palácio do Campo das Princesas e endossar à reeleição do governador Paulo Câmara. Na avaliação do petebista, o PSB articulou a aliança com os petistas de forma antidemocrática porque quer “ganhar no tapetão” o pleito. 

“Lamento que o PSB atue dessa forma, querendo atropelar, querendo ganhar no tapetão. É lamentável, mas o pernambucano vai avaliar isso, se é uma postura correta, se é democrático querer abafar as candidaturas, excluí-las”, disparou Armando.  “Eu lamento que o governo atue para tirar candidatos. Isso não é uma postura democrática. O que o pernambucano queria era ter mais opções para fazer a melhor escolha. Querem ganhar por WO, querem ganhar tirando os concorrentes do campo”, completou.

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Armando sempre se colocou favorável à candidatura de Marília por aumentar as chances de haver um segundo turno na disputa pelo governo estadual. O senador se disse solidário à vereadora. 

“Acho que ela deveria participar do processo e nós estávamos prontos para fazer o debate com ela também sobre os temas de Pernambuco”, salientou, reforçando o que disse durante a sua fala sobre o processo eleitoral deste ano. “Tenho um grande amor ao meu Estado.  Estamos prontos para debater os problemas de Pernambuco. O debate tem que ser sobre Pernambuco. Eles vão querer falar sobre o passado, mas o que nos interessa é o futuro de Pernambuco”, acrescentou.

Ainda sem vice na chapa para a disputa pelo Governo de Pernambuco, Armando vai oficializar sua candidatura no próximo sábado (4), durante a convenção que acontecerá no Classic Hall, em Olinda, a partir das 9h.

O que não faltou  foi confiança em mais um encontro do grupo 'Pernambuco Vai Muda', liderado pelos senadores Armando Monteiro (PTB) e Fernando Bezerra Coelho (MDB) , bem como os deputados Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB). Eles acreditam que vencerão a disputa eleitoral em outubro deixando para trás o governo Paulo Câmara.

Durante o encontro realizado na sede do PSDB, nesse sábado (28), no Recife, Mendonça, que é pré-candidato a senador, chegou a dizer que Armando será o "futuro governador" de Pernambuco.  A declaração aconteceu quando o democrata dizia que Armando era o "grande líder" do movimento de oposição. "Temos o dever de encarar isso com naturalidade e com a verdade e com o propósito de bem servir a Pernambuco e aos pernambucanos. É uma jornada que tem na pessoa do senador e futuro governador Armando Monteiro o grande líder”. 

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Os elogios não pararam por aí. Mendoncinha também disse que o pré-candidato a governador vem agregando uma força política incontestável entre os prefeitos e líderes espalhados pelas regiões do Estado. "Isso vai nos fortalecer ainda mais, vai fazer com que a gente possa ter a condição de acertar levando a nossa mensagem de renovação política”. 

Entre outras críticas, Mendonça Filho ainda disse que o Estado vive uma situação de absoluta tristeza e reduzida expectativa com relação ao futuro. "Armando representa a renovação na política do estado. Renovação da esperança em relação ao futuro", afirmou. Em referência ao governador Paulo Câmara, ele ainda pontuou que é necessário resgatar a autoridade de comando no combate à violência. "Outro grave problema", salientou.

 A 12 dias do fim do prazo para as convenções partidárias, quando as legendas definem suas coligações e candidatos para as eleições, o quadro de alianças em Pernambuco ainda não está tão consolidado como se espera nessa reta final do período pré-eleitoral. Enquanto de um lado, o senador Armando Monteiro (PTB) enfrenta dificuldades para eliminar os ruídos que surgem no conjunto dos oito partidos que endossam sua candidatura, do outro o governador Paulo Câmara (PSB), que buscará à reeleição, tenta não ser alvo de mais baixas na Frente Popular e pleiteia o alinhamento do PT ao seu nome, limando uma terceira candidatura competitiva, como a da vereadora Marília Arraes. 

Hoje a dificuldade exposta pela aliança formada em torno do nome de Armando Monteiro é  o fato dele se colocar como eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tendo no palanque partidos como PSDB e DEM - adversários históricos do petista. No fim da última semana, inclusive, o deputado federal e presidente da sigla tucana no Estado, Bruno Araújo, chegou a sugerir um rompimento da aliança com o petebista. 

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A medida, que ainda está em discussão entre os tucanos, é pelo desejo de que o palanque da ‘Pernambuco Vai Mudar’ dê lugar de preferência para o presidenciável do PSDB que é o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O grupo que endossa a candidatura do petebista, tem ainda outras postulações presidenciais como a do senador Álvaro Dias (Podemos) e a do economista Paulo Rebello de Castro (PSC), mas as legendas não vem impondo questionamentos sobre o fato de pedir votos. 

Além de PSDB, DEM, Podemos e PSC, ao lado de Armando ainda estão PPS, PV e PRB. E, apesar do prazo curto para a composição da chapa, o senador e seus aliados continuam flertando com legendas aliadas a Paulo Câmara, como o Solidariedade. 

Mesmo com insatisfações já apresentadas, o Solidariedade deve definir apenas no dia 4 de agosto, quando fará sua convenção, se permanece com o governador ou vai para o palanque petebista. O Solidariedade, entretanto, não é o único desafio entre os aliados de Paulo Câmara, o PROS, do deputado federal João Fernando Coutinho, ensaia um desembarque da base para endossar a eventual candidatura de Marília pelo PT, que vem nacionalmente atirando para todos os lados na expectativa de conquistar ao menos um partido aliado em prol da candidatura de Lula. Se com o PSB a aliança não vingar, a legenda tem o PROS na gaveta para marchar juntos. 

Apesar das eventuais perdas, o governador ainda ostenta um grupo com 14 legendas (PCdoB, PSB, MDB, PTC, PRP, PR, PSD, PPL, PHS, PSDC, PP, PEN, PSL e PDT) e se mantém com a maior frente, até agora, para a corrida eleitoral. 

Um fator comum 

O quadro, entre as duas principais chapas que disputam o comando do Palácio do Campo das Princesas, ainda tem um fator comum: a manutenção ou não do vice-governador Raul Henry no comando do MDB de Pernambuco, que aguarda uma decisão do Supremo Tribunal Federal. No momento, a legenda integra a base da Paulo, mas se a direção do partido for diluída e o senador Fernando Bezerra Coelho passar a responder pelo partido, o MDB, inevitavelmente, migrará para o palanque de Armando. 

Hoje FBC é uma espécie de dissidente emedebista, por não estar alinhado a Paulo Câmara e não cessar nas críticas direcionadas a gestão pessebista, da qual ele próprio já fez parte, uma vez que era filiado ao PSB até setembro de 2017.

Pendências nacionais ditarão os palanques em Pernambuco

Com o panorama traçado, a cientista política Priscila Lapa ponderou, em conversa com o LeiaJá, que as indefinições estaduais estão diretamente ligadas à conjuntura nacional e a expectativa dela é que este ano, mais do que normalmente, a disputa em Pernambuco seja “mais nacionalizada”. “Enquanto o cenário nacional ficar indefinido, no plano local vão postergar ainda mais o anúncio completo das chapas”, salientou a estudiosa.  

O reflexo disso é que até agora ainda não foram anunciadas as chapas completas tanto de Paulo quanto de Armando. Com as definições previstas para os ‘45 do segundo tempo’, Priscila disse que as duas chapas podem se prejudicar, mas como Paulo Câmara tem a máquina pública ele não perde tanto. 

“Todo mundo está mais ou menos na mesma situação. A chapa da oposição, de Armando Monteiro, demorou e ainda enfrenta problemas em algumas definições dentro da construção da própria aliança. Se a demora fosse exclusivamente do governador, talvez sofresse o prejuízo do tempo para confirmar com que forças ele sai para a disputa pela reeleição. Contudo, isso tem atingido igualmente todas as candidaturas e tem uma vantagem para quem está no cargo. Quem menos se prejudica nessa demora é quem já está no governo. Ele tem um time com o eleitor já construído”, observou a cientista política. 

Armando e o voto a Lula

Sob a ótica de Priscila Lapa, o posicionamento de Armando condiz com o peso da avaliação do pensamento dos eleitores pernambucanos. No Estado, segundo ela, “nenhum dos postulantes vai, principalmente pensando no eleitorado do interior, fazer um discurso sem considerar o legado de Lula” e, a partir do início da campanha, os eleitores vão “fazer a distinção de quem é herdeiro e aliado mesmo de Lula, daqueles que querem pegar apenas carona nesse legado”. 

“Armando tem uma história ligada a Lula, de ter sido ministro no governo petista, mas a aliança que ele firmou não vai permitir um discurso de alinhamento total como nesse primeiro momento de pré-campanha”, ponderou Lapa. 

“Obviamente a partir de agosto as pessoas vão ter palanques e lados, elas vão ter que defender esses lados. Existe uma tentativa dos partidos que apoiam Armando de descolar do governo Temer, por exemplo, mas é inevitável dizer que esse palanque representa bem mais o grupo que rompeu o lulismo do que ser herdeiro dessa herança política”, completou. 

Neste sentido, o que vai pesar para o senador, segundo a estudiosa, é a trajetória política dele da eleição de 2014, quando teve uma aliança formal com o PT, até agora. “É uma candidatura forte no ponto de vista das alianças, mas talvez tenha problemas na coerência do discurso”, finalizou Priscila Lapa.  

Com a proximidade do início da campanha, as críticas direcionadas a atuação do governador Paulo Câmara (PSB) à frente do Governo de Pernambuco têm crescido ainda mais por parte dos seus adversários eleitorais. Em mais uma série de agendas pelo Sertão, neste fim de semana, o senador Armando Monteiro (PTB), que é pré-candidato a governador na chapa ‘Pernambuco Vai Mudar’, não poupou o pessebista em seus discursos.  

Na avaliação de Armando, Paulo Câmara é “bom de promessa”, mas não executa o que diz.  “Ele é bom de promessa, mas não cumpre. É bom de ordem de serviço, mas, quando inicia a obra, ela para. São muitas obras inacabadas”, alfinetou, em passagem pela cidade de Santa Cruz da Baixa Verde onde, segundo ele, ouviu queixas do prefeito Tássio Bezerra (PTB) sobre a questão hídrica da região. 

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A postura do prefeito, para o pré-candidato a governador, é reflexo do desejo de mudança do povo. “Por onde andamos ouvimos o povo pedindo mudança. Quando o povo quer, ninguém segura", enfatizou Armando. 

O deputado federal Mendonça Filho (DEM), que é pré-candidato ao Senado no mesmo grupo, também salientou que o povo pode mudar o cenário do Estado. "Infelizmente, nós temos a pior geração de empregos do Nordeste. O que mostra que Pernambuco está andando para trás. A população tem o poder da mudança deste cenário nas mãos", salientou.

Além de Santa Cruz da Baixa Verde, os pré-candidatos visitaram Triunfo e Serrita. Nessas cidades eles participaram da Missa do Vaqueiro, nesse domingo (22). O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) também acompanhou a agenda. 

O PSDB de Pernambuco pode rever a aliança firmada com o senador e pré-candidato a governador, Armando Monteiro (PTB). A possibilidade foi levantada depois da divulgação do comunicado do presidente estadual da legenda, deputado federal Bruno Araújo, sobre as “dificuldades” levantadas pelo conjunto de partidos que compõem a frente “Pernambuco Vai Mudar”, liderada por Armando, em aceitar o seu nome para a segunda vaga da chapa ao Senado. 

Além do veto ao nome de Bruno, outro desconforto que tem pesado entre os tucanos são os gestos de apoio de Armando a eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República. O PSDB tem o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, na disputa e quer garantir o palanque para pedir votos para ele no Estado. 

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Secretário-geral do PSDB estadual, o deputado federal Betinho Gomes disse neste sábado (21), ao LeiaJá que a Executiva deve se reunir até a próxima segunda-feira (23) para debater o assunto. Apesar de não confirmar a existência do sentimento entre os tucanos, Betinho admitiu que “tudo pode acontecer”. 

“Devemos nos reunir em breve para analisar todo o quadro político. Foi apresentado o nome dele [Bruno Araújo] para o Senado, houve algum tipo de dificuldade e ele decidiu expor para que a Executiva do Partido pudesse refletir”, relatou. 

“O momento é de conversas internas, não tem nenhuma deliberação ainda, mas tudo pode acontecer, naturalmente. Vamos conversar considerando não só o aspecto local, mas nacional. Temos uma candidatura presidencial que está ganhando força que está sendo construída com o apoio de todos os Estados”, completou Betinho. 

Questionado se os gestos de Armando, que visitou o ex-presidente Lula na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba na última terça-feira (17), estão gerando desconforto entre os tucanos, o deputado federal admitiu que sim. “Ninguém pode negar que isso não gere desconforto. No Estado, em tese, a maioria dos partidos que estão nessa aliança [da chapa Pernambuco Vai Mudar], estarão nacionalmente aliados ao projeto de Geraldo. Claro que causa desconforto ter um movimento diverso que aponte em outro sentido. Não deixa de ser um elemento que incomoda”, observou o dirigente tucano. 

No comunicado em que expõe a fissura com Armando e os partidos aliados, Bruno Araújo também reforça a insatisfação mesmo sem citar o nome de Lula.  "Sigo firme também para defender um projeto nacional que precisa oferecer aos pernambucanos outra alternativa ao congestionamento político que existe aqui de apoio a um único candidato presidencial, que não deve ser a única alternativa oferecida a um Estado de histórica e rica diversidade política como o nosso", destaca, referindo-se ao fato de os três nomes evidenciados como postulantes ao Governo - Armando, o atual governador Paulo Câmara (PSB) e a vereadora Marília Arraes (PT) - estão alinhados a eleição de Lula. 

O LeiaJá entrou em contato com Armando Monteiro para detalhar a situação, mas por meio da assessoria ele informou que não se posicionaria sobre a nota de Bruno nem sobre o eventual rompimento. 

A popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Pernambuco é inegável e a ligação da imagem dele aos palanques dos três principais pré-candidatos a governador tem sido concorrida. Neste sentido, gestos do governador Paulo Câmara (PSB), do senador Armando Monteiro (PTB) e da vereadora Marília Arraes (PT) nos últimos dias têm dado o tom de que se a candidatura do líder-mor petista à Presidência da República vingar, ele pode ter três potenciais eleitores nos palanques estaduais. 

Mesmo integrando uma chapa ao lado de opositores históricos do PT - como PSDB e DEM, Armando não esconde a afeição que tem a Lula. Nessa terça-feira (17), o senador esteve com o ex-presidente em Curitiba, onde ele está preso desde o dia 7 de abril. Cumprindo uma agenda da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para vistoriar as condições dos presos no local, o petebista deixou claro que o encontro teve um sentido pessoal. 

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“O presidente Lula está animado, inteiro, e fiquei muito feliz de encontrá-lo com disposição. Essa viagem tem um significado para além do caráter institucional, de uma visita oficial do Senado”, afirmou Armando. “Para mim, também tem um sentido pessoal, por minha relação de muitos anos com o presidente Lula e como uma homenagem ao meu pai, que se vivo estivesse certamente viria aqui trazer sua solidariedade ao presidente Lula”, ressaltou.

A mesma relação de gratidão é expressada por Paulo Câmara, que tem tido uma postura  efusiva dentro do PSB para que a legenda oficialize o apoio a candidatura de Lula e não marche ao lado de Ciro Gomes (PDT) no pleito. Apesar disso, na semana passada, Paulo disse que independente da posição nacional da legenda ele apoiará o líder-mor petista. "Nosso posicionamento aqui é de apoio à candidatura do presidente Lula”, asseverou, após um encontro com a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), no Recife. 

A decisão do PSB deve sair no dia 30 de julho, quando está marcada uma reunião do Diretório Nacional. Caso se alie ao PT, Paulo será um dos mais beneficiados, uma vez que a aliança também se refletirá em Pernambuco fazendo com que os petistas desistam da candidatura de Marília Arraes ao Palácio do Campo das Princesas e voltem a integrar a Frente Popular de Pernambuco. 

A postura, entretanto, não vai ser bem digerida pela possível única representante petista no pleito pelo governo pernambucano. Marília Arraes já deixou claro que não quer abrir mão da candidatura, contudo nos últimos dias chegou a declarar que seria bom para Lula ter três palanques no Estado. 

Ainda que exista um movimento para limar a candidatura dela em Pernambuco, Marília tem vantagem diante de Paulo e Armando. Recentemente, interlocutores do ex-presidente chegaram a ponderar o apoio dele para que a vereadora do Recife pleiteie o cargo de governadora

De passagem pelo Sertão, neste fim de semana, o senador e pré-candidato a governador Armando Monteiro (PTB) enfatizou que o momento é de unir a população e as forças políticas em torno de “um novo projeto para Pernambuco”. Entre as cidades que visitou nessa sexta-feira (13), o petebista destacou o apoio que recebeu de dois ex-prefeitos de Lagoa Grande que são do PSB - Robson Amorim e Dhony Amorim. 

“Nós todos temos que nos juntar para construir esse novo tempo. Uma nova agenda, um novo caminho. Estamos percorrendo todas as regiões, ouvindo as pessoas e recebendo contribuições e sugestões. Vamos fazer um programa que incorpore as demandas e reflita os anseios dos pernambucanos”, garantiu Armando, durante um encontro com lideranças de Lagoa Grande.

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Na ocasião, o ex-prefeito Robson Amorim destacou que o Estado vem amargando índices lamentáveis na saúde, segurança, infraestrutura e geração de empregos. “Estamos aqui para dar o pontapé nessa caminhada, que está se fortalecendo. Vamos ganhar essa eleição. Sou do PSB, mas estou aqui porque acredito nesse projeto”, afirmou. “Pernambuco precisa dar uma alavancada. Armando vai fazer as obras necessárias e devolver a alegria ao povo”, acrescentou Dhony Amorim.

Comungando do pensamento dos pessebistas, o deputado federal e pré-candidato a senador Mendonça Filho (DEM) disse que por onde se caminha em Pernambuco o sentimento presente na população é de muita tristeza e decepção com a atual gestão. 

“Falta segurança, falta saúde, falta infraestrutura, falta educação. Não é qualquer um que vai dizer que vai mudar Pernambuco, isso não é aventura, não dá pra fazer experiência. Temos que ter alguém que coloque a casa em ordem, alguém com responsabilidade e que assuma esse compromisso. Por isso acredito em Armando”, defendeu.

O discurso foi reforçado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB). Ele ponderou que é tempo “reunir a tropa toda”, animar os trabalhadores, comerciantes e vários segmentos da sociedade para vencer a eleição. “Não tenho dúvida de que Armando vai ganhar em muitos municípios. As lideranças locais, mesmo em campos opostos, vão se unir porque sabem que Pernambuco está no rumo errado. Não basta unir os palanques, temos que unir o povo, como já dizia o ex-governador Miguel Arraes. E estamos fazendo isso”, concluiu.

Juntamente com o pré-candidato a senador na chapa ‘Pernambuco Vai Mudar’, Armando visita cidades do Sertão do São Francisco neste fim de semana. Ontem ele também esteve em Petrolina, onde anunciou que a convenção para homologar a candidatura dele e dos demais membros da majoritária será no dia 4 de agosto, no Recife.  

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