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Aberto em abril do ano passado, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), depois que manifestações defendendo a volta da ditadura militar, intervenção das Forças Armadas e atacando instituições democráticas marcaram as comemorações pelo Dia do Exército em diferentes cidades do País, o chamado inquérito dos atos antidemocráticos pode ser encerrado sem a conclusão das investigações. Isso porque a própria PGR pediu o arquivamento da apuração em relação a parlamentares bolsonaristas. O argumento foi o de que a Polícia Federal não conseguiu delimitar a investigação.

"Esse inadequado direcionamento da investigação impediu a identificação de lacunas e dos meios necessários, adequados e proporcionais para alcançar a sua finalidade, impossibilitou a delimitação do problema", diz um trecho da manifestação da PGR.

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O parecer, assinado pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, levou cinco meses para ficar pronto. Ele havia sido cobrado a se manifestar sobre a continuidade das apurações no início de janeiro, quando o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal, abriu vista ao Ministério Público Federal. A reposta só veio na sexta-feira, 4, e diz ainda que o inquérito não conseguiu apontar a participação de deputados e senadores nos crimes investigados. Os parlamentares chegaram a ter os sigilos bancários quebrados no curso das investigações.

Em dezembro, a Polícia Federal apresentou o último relatório parcial com os achados da investigação até então. No documento de mais de 150 páginas, obtido pelo blog, a delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro defende a 'justa causa' no aprofundamento da apuração, mas reconhece a possibilidade de desmembramento do caso. Segundo ela, a 'forte polarização ideológica' dificultou o andamento da investigação.

"Observa-se que há justa causa na apuração desses fatos, não necessariamente dentro do presente inquérito, situação que deverá ser avaliada pelo Exmo. Sr. ministro relator. A proposição de separação de alguns pontos da investigação para apuração em separado tem por objetivo proporcionar a concentração de esforços dirigidos ao objetivo de esclarecer os eventos dentro do prazo adequado, em respeito aos direitos e garantias constitucionais assegurados às pessoas em torno dos fatos em apuração e em atenção ao posicionamento da Egrégia Corte quanto à necessidade de a investigação observar o princípio da duração razoável do processo", afirma.

A delegada sugere, por exemplo, a abertura de um inquérito específico para investigar os mecanismos usados pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência (Secom) e os servidores do órgão que podem ter favorecido canais bolsonaristas e antidemocráticos com anúncios publicitários custeados pelo governo. As suspeitas da PF sobre o possível direcionamento de verbas de publicidade para financiar páginas na internet dedicadas a promover manifestações contra a democracia vieram a público em setembro do ano passado, ocasião em que o Palácio do Planalto foi envolvido diretamente no inquérito pela primeira vez. O investimento de dinheiro público nesses sites também foi identificado pela CPI das Fake News.

"Não houve aprofundamento no entendimento de quais seriam os mecanismos de filtragem eventualmente disponíveis e/ou empregados pela Secom, bem como quem seriam os servidores do governo federal diretamente responsáveis pelas ações/omissões que, de alguma forma, beneficiariam os canais indicados. Sugere-se a instauração de inquérito policial específico para aprofundamento das situações noticiadas, considerando que os fatos ainda permanecem sem esclarecimento", defende Denisse.

A Secom já afirmou que a distribuição de verbas publicitárias 'segue os critérios constitucionais de impessoalidade, legalidade, moralidade, publicidade e eficiência' e que a distribuição da publicidade digital oficial do governo 'é de responsabilidade do Google Ads', ferramenta do Google na qual o usuário define parâmetros sobre qual público-alvo quer alcançar com o anúncio. Apesar de não haver um controle direto sobre quais sites as peças são exibidas, o governo tem a opção de bloquear a sua presença em determinadas páginas ou adicionar filtros que impeçam sua divulgação em sites considerados inadequados.

Uma galeria espanhola leiloará em março mais de 600 objetos do poeta Pablo Neruda, incluindo manuscritos, objetos pessoais e livros dedicados a García Marquez ou Allende, colecionados por mais de 25 anos por um enólogo apaixonado pelo Nobel chileno.

“Me dava pena mantê-la em casa podendo mostrar apenas a dois ou três amigos. Acho que deve estar em um lugar onde possa ser compartilhada com outras pessoas”, afirmou o proprietário da coleção, Santiago Vivanco, na coletiva de imprensa organizada pela casa de leilões La Suite de Barcelona (nordeste).

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O leilão será no dia 19 de março às 19h00 (15h00 de Brasília) e terá um preço inicial de 650.000 euros. Todas as peças serão vendidas em um único lote, a pedido expresso do proprietário.

“Essa coleção me custou muito tempo e economias para obtê-la. Não queria que fosse perdida e dispersa em 600 lotes”, explicou Vivanco.

Entre as peças estão numerosas primeiras edições de suas obras, fotografias, caligramas e correspondências, livros de artistas com ilustrações de Diego Rivera, Pablo Picasso ou Joan Miró, ou exemplares com dedicatórias ao ex-presidente chileno Salvador Allende ou os prêmios Nobel Miguel Ángel Asturias e Gabriel García Márquez.

“Querido Márquez, amigo, com meus parabéns por essa ‘descoberta’ de quase 50 anos atrás e que nem eu tenho”, escreve o chileno ao colombiano em uma primeira edição de uma de suas obras mais conhecidas “Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada”.

“É realmente um conjunto excepcional, espero que encontre abrigo em uma coleção pública ou privada que saiba conservar esse legado magnífico”, afirmou Juan Manuel Bonet, escritor e crítico da arte que participou da coletiva de imprensa.

Um conjunto de fitas analógicas perdidas por mais de 40 anos de Bob Marley foram restauradas, depois de serem encontradas no porão de um hotel em Londres, no Reino Unido. As gravações exibem shows do cantor, na capital britânica e em Paris, entre 1974 e 1978, em um total de 13 unidades, com dez fitas recuperadas, sendo duas vazias e apenas uma com perda total.

De acordo com o jornal britânico ‘The Guardian’, o processo de resgate do material foi realizado pelo empresário Joe Gatt, que também é fã de Marley, em uma duração de 12 meses de trabalho e exigência de técnicas mais tecnológicas, sob um custo de R$ 100 mil. Entre as faixas que sobreviveram ao tempo, encontram-se as clássicas "Jamming", "I shot the sheriff", "Exodus" e "No woman no cry".

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Ainda segundo o jornal, os shows foram gravados no Lyceum (1975), no Hammersmith Odeon (1976) e no Rainbow (1977), além do Pavilion de Paris (1978). Foram todos gravados pelo único estúdio móvel de 24 faixas no Reino Unido naquela época. O equipamento foi emprestado a Marley pelos Rolling Stones.

Famoso por disseminar o gênero do reggae pelo mundo, Robert Nesta Marley, mais conhecido com Bob Marley, morreu em 1981, vítima de um câncer e completaria 72 anos nesta segunda-feira (6). O cantor chegou a vender mais de 75 milhões de discos.

O arquivo da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood irá restaurar dois filmes do cineasta cubano Tomás Gutiérrez Alea (Titón), em colaboração com a Cinemateca de Cuba, informou neste domingo a instituição.

"Nós iniciamos um grande projeto com o arquivo da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood que irá restaurar os dois filmes mais importantes de Tomás Gutiérrez Alea: 'Una pelea cubana contra los demonios' (1971) y 'Los sobrevivientes' (1979)", informou Luciano Castillo.

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Em entrevista ao jornal Juventud Rebelde, Castillo anunciou que "uma vez concluída a restauração, com uma cópia positiva dos negativos, faremos uma reestreia (dos filmes), quem sabe no próximo Festival de Havana", em dezembro.

Titón (1928-1996) é o cineasta cubano mais famoso e entre suas obras estão os mundialmente famosos "Morango e Chocolate" (1993) e "Guantanamera" (1995), entre outros.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), indicou nesta segunda-feira (16) que vai arquivar os pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff que chegarem à Casa. Cunha, que é o terceiro na linha de sucessão da Presidência, disse que não leu o pedido do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), mas acredita que o impeachment "não é a solução". Ele ainda disse que o impedimento da presidente é uma situação que "beira o ilegal e o inconstitucional".

"Efetivamente, da nossa parte, não tem guarida para poder dar seguimento até porque entendemos que esta não é a solução. Entendemos que temos um governo que foi legitimamente eleito e que, se aqueles que votaram neste governo se arrependeram de terem votado, isso faz parte do processo político. E não é dessa forma que vai resolver", argumentou o peemedebista, após participar de um encontro na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

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"Temos que debater, sim, o que aconteceu nas ruas ontem, temos que buscar formas que ajudem o governo a se encontrar com aquilo que a sociedade deseja ver. Mas não a partir de situações que cheiram e beiram o ilegal e o inconstitucional", completou.

Em seguida, o presidente da Câmara passou a fazer críticas ao governo e aos ministros José Eduardo Cardozo, da Justiça, e Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência, escalados para defender o governo no início da noite desse domingo, 15. Cunha disse que a fala dos ministros não refletiu o clima das ruas e chamou a participação dos dois de "desastre". "Não vi ninguém nas ruas pedir reforma política, vi pedir reforma de governo", disse Cunha. "Não vi ninguém nas ruas dizendo que o financiamento empresarial é o problema".

Sobre a proposta apresentada pelos ministros de um pacote anticorrupção, Cunha ironizou dizendo que há dois anos escuta o governo dizer que vai mandar as medidas para o Congresso. "Qualquer proposta que mandarem eu coloco em votação imediatamente", disse.

O arquivo cinematográfico British Pathé disponibilizou em seu canal no YouTube mais de 80 mil vídeos em alta resolução, que retratam o período dos anos de 1896 até 1976. São recortes da história mundial que podem ser conferidos gratuitamente na internet.

Dentre os destaques do acervo estão vídeos de Marilyn Monroe, Adolf Hitler e Arnold Schwarzenegger, além de coberturas de eventos como o desastre do Titanic, a destruição do dirigível Hindenburg e uma breve entrevista com Elvis Presley.

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A British Pathé é uma das companhias mais antigas de mídia no mundo, tendo surgido em Londres no ano de 1902. Sua história está diretamente ligada ao seu fundador, Charles Pathé, que foi pioneiro na indústria cinematográfica.

 O Facebook, em breve, poderá oferecer a opção para salvar links postados na rede social para serem visto depois. O recurso já está aparecendo para  alguns usuários de aplicativos móveis. O aplicativo aparecerá em artigos, intitulado "salvo", listado ao lado dos apps do facebook.

No entando, no ano passado o facebook já testou um aplicativo semelhante e que até agora não foi incorporado à rede social.  "Estamos constantemente testando novas funcionalidades, mas não temos nada mais para compartilhar neste momento", disse a empresa.

 

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O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Ricardo Marcelo (PEN), afirmou, nesta quinta (9), que a Casa de Epitácio Pessoa não vai rever o resultado da votação, que arquivou na sessão plenária desta quarta-feira (8), o projeto de Lei Ordinária 992/2012, relativo ao pedido de autorização de aval do Governo do Estado para a Companhia de Águas e Esgoto da Paraíba (Cagepa) contrair empréstimo de até R$ 150 milhões junto a Caixa Econômica Federal (CEF).

Ricardo Marcelo garantiu que o Regimento Interno da Casa é claro com relação ao quórum qualificado, de 22 votos, para derrubada ou manutenção do parecer pela inadequação orçamentária da Comissão de Acompanhamento e Controle da Execução Orçamentária, por isso a decisão dos deputados não será alterada.

“Nós temos um valioso acervo de decisões da Casa, desde o tempo de Nominando Diniz, como presidente, em que pareceres da Comissão de Orçamento só foram apreciados com o quórum qualificado, inclusive de 24 votos", acrescentou.

O presidente garantiu ainda que a matéria foi arquivada e que não vai mais polemizar o assunto. No entanto, disse que a tentativa do Executivo de alterar a decisão é apenas o “direito de espernear”.

A Assembleia também já tem um longo estudo jurídico, antecipando-se à ameaça feita pelo governador Ricardo Coutinho de recorrer à Justiça: “Estamos calcados em farta documentação, e em parecer de nossa Procuradoria. Se o TJ por acaso der ganho de causa ao Governo, nós também vamos recorrer, porque entendemos que estamos com a legalidade nesse processo.”

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