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Entre os dias 27 e 28 de maio, ocorre a 18° Virada Cultural na cidade de São Paulo, com mais de 100 atrações gratuitas em toda a capital paulista. Haverá shows, espetáculos de teatro e dança, exibição de filmes, leitura e distribuição de livros, pintura, oficinas, etc.

 

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A edição deste ano possui três arenas novas: Capela do Socorro, Parelheiros e Heliópolis. Ao todo são 12 espalhadas pela cidade: Brasilândia (Zona Norte), Butantã (Zona Oeste), Campo Limpo (Zona Sul), Cidade Tiradentes (Zona Leste), Itaquera (Zona Leste), M'Boi Mirim (Zona Sul), Parada Inglesa (Zona Norte), São Miguel Paulista (Zona Leste), Vale do Anhangabaú (Centro).

 

Shows

 

27 de maio, sábado

São Miguel Paulista

Vitor Fernandes - 17h; 

Psirico - 19h. 

 

Salgadinho - Palco Rio Piraporinha - 18h;

Tássia Reis - Palco Rio Pirajussara - 18h

Tiee - Cidade Inglesa - 19h

BaianaSystem - Palco Anhangabaú - 20h30

Tendal da Lapa 

Tom Zé - 17h

Mart’nália -  21h

 

28 de maio, domingo

Palco Butantã

Anavitória - 15h;

Marina Sena - 17h.

Pixote - Cidade Tiradentes - 17h;

Dilsinho - São Miguel Paulista-  17h

Ferrugem - Palco Cidade Inglesa - 17h. 

Veja a lista completa no site: https://viradacultural.prefeitura.sp.gov.br/.

 

Sesc na Virada

 

Em parceria com a Secretaria de Cultura, 16 unidades do Sesc São Paulo receberão uma série de atividades da Virada Cultural 2023, com opções nas áreas de música, teatro, circo, dança, cinema, literatura e artes visuais.

 

Como banda Supercombo no Sesc Interlagos no dia 17, às 18h; e a exibição do filme “Cadillac Records” (2008), estrelado por Beyoncé, Jeffrey Wright, Adrien Brody, Gabriele Union e Cedric The Entertainer, no Sesc Ipiranga, às 20h30. Entre outros shows estão: Bruna Caram cantando Gonzaguinha (Sesc Bom Retiro), Céu (Sesc Consolação), Ellen Oléria cantando Beyoncé (Sesc Ipiranga), Clube do Balanço (Sesc Itaquera), Ivan Lins (Sesc Pinheiros), Otto cantando Reginaldo Rossi (Sesc Pompeia) e para as crianças, Hélio Ziskind (Sesc Santo Amaro). Além disso, nos dois dias haverá um karaokê organizado pelo coletivo Coletivo Acuenda, no Sesc Pompéia, às 22h. 

 

Confira a lista completa em: https://www.sescsp.org.br/projetos/sesc-na-virada-cultural/

 

Viradinha 

 

O público infantil contará com a “Viradinha” no dia 28 de maio, das 9h ao meio dia, em todas as arenas, com atividades e espetáculos voltados para crianças. A programação infantil também conta com Palavra Cantada, no Campo Limpo; Cumbia Cavalera, na Brasilândia; Queen Live Kids, em São Miguel; 16 Toneladas, em Interlagos; Bloquinho Gente Miúda, no M’Boi Mirim; entre outras.

 

Confira os endereços das Arenas:

 

BRASILÂNDIA - INAJAR

Av. Inajar de Souza, 2298 – Limão

 

BUTANTÃ

Av. Eliseu de Almeida, altura nº 3307 até o nº 3893 - Instituto de Previdência

 

CAMPO LIMPO

Rua Dr. Joviano Pacheco de Aguirre, 30 - Jardim Bom Refúgio

 

CAPELA DO SOCORRO

Av. Atlântica, 2450 - Jardim Três Marias

 

CIDADE TIRADENTES

R. Inácio Monteiro, 6900 - Jardim São Paulo

 

HELIÓPOLIS

PALCO 1: Av. Almirante Delamare, nº 509 |

PALCO 2: Cel. Silva Castro, 154-206 - Vila Heliópolis

 

ITAQUERA

Av Nagib Farah Maluf, s/n, Itaquera

 

M’BOI MIRIM

Av Luiz Gushiken, 50 Chácara Santana

 

PARADA INGLESA

Av. Luiz Dumont Villares, altura do nº 1400 - Parada Inglesa

 

PARELHEIROS

Rua Teresinha do prado de Oliveira, 100 - Jardim Nova Parelheiros

 

SÃO MIGUEL

Av. Deputado Dr. José Aristodemo Pinotti, 20, São Miguel Paulista

 

VALE DO ANHANGABAÚ

Anhangabaú - Centro Histórico de São Paulo

 

 

Na próxima segunda-feira (8), começam as inscrições para o programa “Mais Futuro” em Guarulhos, que disponibiliza várias modalidades de cursos gratuitos nos CEUs e espaços educacionais do município. São cerca de 30 mil vagas em 16 locais da cidade.

As aulas e atividades oferecidas são: teatro, balé para crianças a partir de quatro anos, judô, capoeira, pilates, inglês, atletismo, inclusão digital para pessoas com mais de 50 anos, desenho e pintura, breaking, corrida e caminhada, ginástica, slackline, construção de jogos e brinquedos, violão, funcional, card game, culinária infantil, futsal, tricô, crochê, danças urbanas, entre outros. 

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Os interessados devem comparecer à unidade do curso escolhido entre 8h e 17h - levando RG, CPF e comprovante de endereço. Veja a lista completa no link: https://bit.ly/maisfuturo_2023_vagas.

O programa Mais Futuro é uma iniciativa da Secretaria de Educação, que atende alunos da rede municipal de ensino e a população de Guarulhos. Além dos CEUs, os espaços educacionais incluem o Cemear, Parque Julio Fracalanza, Adamastor e o Cemea Parque Chico Mendes.

 

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Será na sexta-feira (31), a partir das 19 horas, na Casa da Linguagem (Av. Nazaré, 5, esquina com Assis de Vasconcelos), em Belém, a Viração Literária, um evento artístico e cultural que terá na programação o lançamento do livro "Conta de mentiroso", do poeta e professor Paulo Nunes, com ilustração da artista plástica Claudia Cruz. Também será lançada a segunda edição do livro "Insagrado das traquinagens", do mesmo autor, ilustrado por Tadeu Lobato, mestre das artes plásticas paraenses. Ambos os livros foram editados por Andréa Pinheiro, da Amo! Editora.

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A programação do evento constará de performances literárias, tendo a contadora de histórias Ana Selma Cunha como âncora, além de exposição varal das ilustrações de Tadeu Lobato e Cláudia Cruz. Haverá, ainda, declamação de poemas, bate-papo com os artistas e outras maquinações lúdicas.

Segundo Paulo Nunes, doutor e pesquisador de literatura, professor da UNAMA - Universidade da Amazônia, a Casa da Linguagem foi escolhida a dedo para o evento, visto que “é o templo da palavra poética em Belém”. “Na Casa, temos encravadas as energias criativas de Max Martins, Maria Lúcia Medeiros, mestres de muitas gerações”, afirmou.

A entrada é gratuita. Os livros serão autografados durante o evento.

Da Redação do LeiaJá.

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A Galeria de Arte Graça Landeira, do Museu de Arte da UNAMA - Universidade da Amazônia, abre nesta quarta-feira (8), às 19 horas, seu programa de exposições de 2023 com a individual da artista Elieni Tenório, intitulada "À sombra do meu Eu". A mostra apresenta um diversificado conjunto de obras inéditas da artista, pontuado por outros trabalhos importantes de sua trajetória, e marca as celebrações do Dia Internacional da Mulher.

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A trajetória de Elieni Tenório é uma das mais singulares na arte contemporânea produzida no Pará, especialmente por conseguir encenar com ironia e um forte sex appeal a desenvoltura identitária multifacetada da mulher, seja por meio da pintura, do desenho, das apropriações ou dos objetos.

      A curadoria é dos pesquisadores Jorge Eiró, Mariano Klautau Filho e Yasmin Gomes, numa iniciativa do Museu de Arte da UNAMA e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Linguagens e Cultura (PPGCLC) da UNAMA.

      "À Sombra do meu Eu" é constituída principalmente por obras que buscam uma certa abstração para, sensualmente, aproximar-se de um corpo performativo, objeto central do trabalho. Assim, a exposição se mostra diversa e versátil com pinturas sobre tecido e vinil, objetos e peças que se misturam sobre o corpo dos manequins, conferindo ao eixo da mostra um caráter evidente de instalação.

Junto a esse aspecto tridimensional, a artista recupera os tons mais vivos que caracterizavam suas pinturas anteriores, marcadas pelas narrativas populares, mencionadas anteriormente. “Na produção de objetos, o processo de trabalho tem início com a produção dos esboços, pois os desenhos buscam a melhor adequação dos objetos aos suportes, em particular no que se refere aos manequins, e ainda permitem exercitar as possíveis soluções quanto a arquitetura”, diz a artista.

      Fazem parte da exposição trabalhos de uma das vertentes mais marcantes da produção da artista, em que ela trabalha a tradição do espaço pictórico como espaço teatral. Nele, as cenas revelam narrativas protagonizadas por figuras que remetem às pin-ups dos anos 1940, mas atualizadas sob a atmosfera dos trópicos.

Elieni Tenório, nascida em Mazagão, no Amapá, em 1954, vive e trabalha em Belém. Cursou Extensão em Laboratório e Pesquisa de Artes Plásticas na UFPA - Universidade Federal do Pará. Participou de várias Exposições Individuais no Brasil e no exterior, destacando-se “Obsessão”, Galeria Bellevue-Saal, Wiesbaden, Alemanha-2008. Participou, ainda, das Bienais: 1ª Bienal Internacional de Sorocaba – SP, Brasil; XIV Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira, Portugal; 4ª Bienal de Gravura de Santo André – SP, Brasil; Bienal Internacional de Arte SIART- Bolívia 2009, 15ª, 16ª e 17 Bienal Internacional de Gravura de Sarcelles- França-2011, 2013 e 2015; da Mostra de Lyon de Gravura-França-2011 e da Exposição Coletiva “Evidências”, Kunsthaus, Wiesbaden, Alemanha-2003. Atualmente, participa de uma Mostra de Gravura de artistas paraenses em Amsterdam, Holanda.

Serviço

À Sombra do meu Eu – Individual de Elieni Tenório.

Local: Museu de Arte da Universidade da Amazônia - Galeria Graça Landeira.

Avenida Alcindo Cancela 287.

Abertura: 8 de março, quarta-feira às 19h.

Período de exibição: De 9 de março a 14 de abril.

Horário de visitação: de 14h às 18h, de segunda a sexta.

Do PPGCLC UNAMA.

Nascida em Nova York, hoje (31) a atriz e produtora Kerry Marisa Washington completa 47 anos. Ela é conhecida por protagonizar a série Scandal entre 2012 e 2018. Para comemorar, o Leia Já selecionou uma lista com algumas das principais produções dela, confira:

Scandal (2012) - Kerry Washington interpreta Olivia Pope, papel pelo qual foi indicada duas vezes ao Emmy, em 2013 e 2014. Pope é a secretária de imprensa do Presidente dos Estados Unidos. Até que um dia, Olivia resolve abrir sua própria agência de comunicação. Só que para isso, ela precisa se afastar dos segredos da Casa Branca. O elenco também conta com Columbus Short, Katie Lowes, Henry Ian Cusick, Darby Stanchfield e Guillermo Diaz. Onde assistir: Star + 

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Pequenos Incêndios por Toda Parte (2020) - Kerry Washington estrela a adaptação da Amazon Prime Video, ao lado de Reese Witherspoon. A minissérie é baseada no livro homônimo escrito por Celeste Ng. Elena Richardson (Reese Witherspoon) é a dona de casa perfeita. Já, Mia Warren é uma artista e mãe solteira. Ela se muda para Shaker Heights, junto com sua filha adolescente para a casa de aluguel de Elena. E os filhos de Richardson se encantam com as novas moradoras da cidade. Porém, Mia têm um passado misterioso e um despreza o status de perfeição da comunidade. Onde assistir: Amazon Prime Video

American Son (2019) - Kerry Washington interpreta um casal inter-racial junto a Steven Pasquale. Eles possuem um filho de 18 anos, Jamal. Até que um dia, ele sai com os amigos e não volta. Agora, os dois terão que enfrentar o preconceito de raça, gênero e classe dos para encontrá-lo. Onde assistir: Netflix

Confirmação (2016) - Baseado em fatos reais, o filme conta a história da nomeação do juiz Clarence Thomas para Suprema Corte dos Estados Unidos e o escândalo de assédio sexual envolvendo seu nome em 1991. Kerry Washington interpreta Anita Hill, a mulher que acusa Clarence. O caso levantou debates sobre o papel das mulheres na política, o abuso de poder no sistema e as questões raciais nas altas instâncias do governo. Onde assistir: HBO Max

A Escola Municipal de Arte João Pernambuco inicia, nesta quarta-feira (18), as inscrições para as vagas que não foram preenchidas do período de matrícula. Quem deseja ingressar na instituição tem até esta quinta-feira (19) para efetuar sua matrícula diretamente na secretaria da escola.

Para garantir sua vaga, o estudante deve ter em mãos cópia da Identidade, ou Certidão de Nascimento/Casamento ou Carteira Nacional de Habilitação, cópia do CPF (a partir de 14 anos), cópia do Comprovante de Residência (ex.: conta de água, luz, telefone etc.), cópia do comprovante de escolaridade: declaração de vínculo/conclusão ou cópia de certificado ou diploma e uma foto 3x4 recente, em papel fotográfico. O horário de atendimento é das 08h30 às 12h30 e das 14h às 19h30.

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Vale ressaltar que não há processo seletivo, o preenchimento das vagas é feito por ordem de chegada, de acordo com o limite de vagas por oficina e as aulas acontecem das 8h às 12h30, das 13h50 às 18h20 e das 18h40 às 22h.

No ato da matrícula, o estudante deverá escolher um DIA/TURNO para participar da oficina. É possível matricular-se em mais de uma linguagem, desde que não haja choque de horário. No caso de duas ou mais matrículas, é necessário repetir toda a documentação solicitada.

Em caso de dúvidas, os interessados podem entrar em contato através do telefone: 3355-4093 ou ir pessoalmente à escola que fica na Rua Barão de Muribeca, 116, Várzea, Recife-PE.

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O Edital de Chamada Pública Lei de Incentivo à Cultura 2023 e 2024 do Banco da Amazônia (Basa) continua com inscrições abertas até o dia 30 deste mês para que artistas, produtores e demais interessados apresentem seus projetos culturais para concorrência.

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De acordo com o Secretário Executivo do Banco da Amazônia, Alcir Erse, o edital incentiva, apoia, valoriza e difunde as manifestações artísticas na região amazônica por meio de um processo aberto, objetivo e transparente. “Representa uma oportunidade aos vários artistas e profissionais da cultura de expandirem seus trabalhos e levar novas experiências a quem busca conhecer a arte, dança e demais manifestações populares na região”, afirma.

Poderão ser patrocinados shows, exposições, livros, museus, galerias e várias outras formas de expressão cultural. “A Lei 8.313, criada em 1991, de Incentivo à Cultura contribui para ampliar o acesso dos cidadãos à cultura. Os projetos patrocinados devem oferecer uma contrapartida social, como distribuir parte dos ingressos gratuitamente e realizar ações de capacitação junto às comunidades. Por isso é um dos pilares do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac)”, explica Alcir Erse.

O edital contempla somente projetos que tenham sua execução prevista na área de atuação do Basa, que respeitem a sustentabilidade econômica, social e ambiental da região amazônica. “O Banco, atento à sua missão de desenvolver uma Amazônia sustentável com crédito e soluções eficazes, busca também atuar de forma a contribuir para inclusão social e a melhoria da qualidade de vida da população. Esta oportunidade reforça o compromisso de empresa que mais investe na cultura da região amazônica”, ressalta.

Segundo o produtor cultural Marcelo Damaso, também diretor dos festivais Se Rasgum e Sonido, a cultura é a base de tudo. Uma sociedade se educa, muda e evolui por meio de projetos culturais. “A gente precisa, cada vez mais, de projetos aqui no Pará, para que eles saiam do papel, ganhem vida e consigam, com isso, empregar mais pessoas, formar mais cabeças, mostrar mais artistas, mais arte. Tornar isso acessível ao público”, afirma.

Marcelo acrescenta que o produtor e artista vive do que produz e reforça a importância de uma banca avaliadora entender o que é realmente relacionado à arte e à cultura, o que pode ser inovador, o que é a continuidade de algo e que sustente uma bandeira, um projeto ou uma vertente cultural. “Ser beneficiado com isso é saber entregar, o que vai entregar, entregar algo legal, que estimule as pessoas e que seja uma expressão artística”, destaca.

Ele enfatiza que esses editais, de modo geral, permitem que os projetos patrocinados não tenham apenas um cunho lucrativo, sendo importante que haja um retorno para o público. Ao falar sobre a contribuição disso para a sociedade, o produtor cultural reitera que a cultura é uma ferramenta de transformação. Além disso, Marcelo afirma que ela proporciona educação, debates e outras visões de mundo. 

“A gente teve um governo de quatro anos que não olhou para isso e está tudo em pedaços. Foi preciso muita resistência durante a pandemia e durante esse governo de Bolsonaro para tentar continuar fazendo cultura no Brasil”, critica. 

Serviço

Edital do Basa: inscrições até o dia 30/12/2022.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas exclusivamente pelo e-mail: lei.incentivocultura@basa.com.br, para pessoas físicas e jurídicas. O edital está disponível no site institucional www.bancoamazonia.com.br. O resultado também será comunicado via site institucional do Basa.

Por Isabella Cordeiro, com informações da assessoria do Basa (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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Quantos encontros de saberes, fazeres milenares e conexões com a arte contemporânea existem em Belém? A capital paraense possui matriz cultural de origem indígena Tupinambá que influenciou a música, dança e gastronomia da cidade, com diversos mestres e mestras que permanecem anônimos na história da arte amazônida, anciãs e anciões que dominam conhecimentos ancestrais.

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Uma delas é Izete Costa, mais conhecida como dona Nena, que desde 2006 comanda uma produção de chocolate e cacau amazônico 100% orgânico na ilha do Combu. Também dona Zeneida Lima, pajé na região do Marajó; Vó Fernanda Sant'Ana, importante ceramista Icoaraciense matriarca da empresa Família Sant'Ana; dona Theo, mestra de carimbó de Santarém Novo; Dona Sultana Xavier, uma importante Sacaca de Santarém, nascida na Vila de Boim; Coletivo Arapecanga de benzedeiras e produtoras de remédios da aldeia Papagaio, povo Tupinambá Tapajós e dona Fafá, proprietária da Banca da Fafá que vende tacacá e diversas comidas típicas no comércio de Belém.

O projeto de muralismo “Anciãs Amazônidas” busca resgatar aquelas que fazem parte da história regional e constituíram a cultura local, valorizar a ancestralidade e contribuir para o aumento da autoestima dos paraenses, em especial a população periférica, exaltando assim a história e as identidades amazônidas. 

O trabalho conta com curadoria e produção cultural de Renata Segtowick e Moara Tupinambá, junto às artistas Mina Ribeirinha, Natália Lobo Tupi, Julia Leão, Brenda Lemos e Mama Quilla, que transformaram o muro interno da Casa das Artes, em Belém, em uma exposição a céu aberto.

“É importante desmistificar para a juventude o que é ser idoso e dar o destaque devido a essas mulheres que acumularam tantos saberes ao longo do anos. Também vamos instigar a conhecê-las mais por meio de QR Codes nas artes que levarão aos vídeos contando as histórias delas, criando curiosidade em quem ver o muro”, ressalta Renata Segtowick, artista, curadora e produtora do projeto. 

“Percebemos que não conhecemos muito sobre estas anciãs da cultura tradicional: elas não são as pessoas que aparecem nos livros. Então nosso objetivo é realmente trazer estas pessoas racializadas, periféricas, indígenas, entre outras e fazer disso um espaço educativo, para que as pessoas as conheçam e respeitem sua trajetória. A partir disso será possível trazer visibilidade para a história dessas anciãs que fizeram parte do cenário cultural paraense e foram invisibilizadas, tanto por aspectos da sociedade patriarcal quanto por questões étnico raciais”, completa Renata.

“Este projeto é muito importante para que nós artistas possamos também a partir da arte representar e trazer a história de mulheres que de alguma forma não estão nos livros ou na grande mídia, mulheres que foram e continuam sendo muito necessárias para a construção da nossa cultura viva na Amazônia”, conta Moara Tupinambá, uma das artistas curadoras.

As artes finalizadas já podem ser visitadas na Casa das Artes. Para saber mais sobre as artistas e as homenageadas, acesse o Instagram @ancias.amazonidas. As artistas participantes são integrantes do Núcleo de Conexão Artística e Feminina MARPARÁ (Mulheres Artistas Pará). O projeto foi selecionado pelo edital do Prêmio Fundação Cultural do Estado do Pará (FCP) de Incentivo à Arte e Cultura - Governo do Pará. A Casa das Artes fica na rua Dom Alberto Gaudêncio Ramos, 236, em Nazaré, ao lado a Basílica Santuário.

Por Iaci Gomes, especialmente para o LeiaJá. 

 

Antônio Francisco Lisboa (1730-1814), o Aleijadinho, nasceu na cidade de Vila Rica, atual Ouro Preto, em Minas Gerais. Existem controvérsias sobre sua data do  nascimento oficial do artistas que é o maior representante do barroco mineiro, mas a maioria dos pesquisadores afirma que o escultor nasceu no dia 29 de agosto de 1730.

Filho do português Manuel Francisco Lisboa, um mestre carpinteiro, e de Isabel, uma mulher escravizada. Aleijadinho iniciou sua alfabetização, aulas de latim e música com alguns padres de Vila Rica. Ainda criança, começou a esculpir observando o trabalho de seu pai.

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Na segunda metade do século XVIII, graças ao ouro, construções ricas em pedra e alvenaria surgiram na região de Vila Rica. Foi nessa época, quando Minas Gerais era a vanguarda do movimento artístico da colônia, que Aleijadinho iniciou suas atividades como escultor e arquiteto.

Seu talento foi reconhecido após muito trabalho, devido ao fato de Aleijadinho ser mestiço. Muitos de seus trabalhos foram realizados para confrarias e irmandades de brancos. Por conta de sua cor, não foi permitido assinar nem sua obra nem os registros de pagamento.

Aleijadinho faleceu no dia 18 de novembro de 1814, em sua cidade natal. O escultor foi sepultado na Matriz de Antônio Dias, ao lado do altar da Confraria Nossa Senhora de Boa Morte.

Oscar-Claude Monet (1840-1926) foi um pintor francês, considerado pelos estudiosos da arte como um dos principais pintores da Escola Impressionista. Este termo surgiu durante exposição realizada em 1874, quando o quadro de Monet, “Impressão, Nascer do Sol”, foi criticado por retratar uma “impressão”, não a realidade

Monet nasceu em Paris, França, no dia 14 de novembro de 1840. Filho de um comerciante e uma dona de casa, quando tinha cinco anos mudou-se com a família para Saint-Adresse, próximo ao porto de Le Havre, na Normandia. Monet sempre desejou ser pintor, em grande parte incentivado por sua tia Marie-Jeanne Lacadre.

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Aos 15 anos, ficou conhecido em sua cidade por fazer e vender caricaturas. O interesse de Monet pela luz e pela cor foi descoberto através de gravuras japonesas de Hokusai, além das pinturas de Eugène Boudin, que incentivou a prática de pinturas ao ar livre, pouco comum à época.

Os quadros produzidos ao ar livre retratavam em grande parte a natureza, a luz do sol nas águas, as mudanças de luz, com largas pinceladas que iam de encontro com a tradição acadêmica da época. É desse período uma de suas principais telas, a “Banhistas de Grenouillière”.

Em 1892, Monet casou-se com a viúva Alice Hoschedé, com quem viveu até seus últimos dias. Em 1918, no último ano da Primeira Guerra, Monet já estava quase cego por conta de uma doença degenerativa. No período, o pintor desabafou: “Sinto que tudo está desmoronando, a minha vista e tudo mais, e já não sou capaz de fazer nada que valha a pena”.

Oscar-Claude Monet faleceu em Giverny, na França, no dia cinco de dezembro de 1926.

Há 65 anos estreou na Broadway o musical “Amor, Sublime Amor”. Inspirado em Romeu de Julieta, a história se passa em Nova York, na década de 1950, quando a região do Upper West Side é tomada por duas gangues: os Jets e os Sharks. Isso, até que dois jovens dos grupos rivais, Tony e Maria, acabam se apaixonando perdidamente. O Leia Já separou algumas curiosidades sobre a obra, confira:

Teatro

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Criada por Leonard Bernstein, a peça foi apresentada pela primeira vez no dia 26 de setembro de 1957 no  Winter Garden Theater em Nova York. A temporada foi composta por mais de 500 apresentações. No ano seguinte, a montagem recebeu seis indicações ao prêmio de teatro, Tony Awards e venceu em duas categorias: “Melhor Coreografia e Cenografia”. 

Filme de 1961

Estrelado por Natalie Wood e Richard Beymer, a adaptação cinematográfica tornou-se um dos musicais mais premiados da história, com dez vitórias no Oscar; incluindo Melhor Filme, Ator Coadjuvante, Trilha Sonora, Figurino, Fotografia, Direção de Arte, Edição e Mixagem de Som.

Além disso, a atriz porto-riquenha Rita Moreno foi a primeira mulher latina a vencer um prêmio Oscar, como “Melhor Atriz Coadjuvante”. Também foi a primeira vez que um longa com dois diretores, Robert Wise e Jerome Robbins, venceu a categoria de direção.

Remake (2021)

Dirigida por Steven Spielberg, a nova versão é estrelada por Rachel Zegler e Ansel Engort. 

Em 2021, Spielberg tornou-se o primeiro cineasta a ser indicado ao Oscar de Melhor Diretor em seis décadas diferentes. O longa obteve uma vitória, Ariana DeBose venceu o mesmo prêmio que Rita Moreno na época, Melhor Atriz Coadjuvante.

No teste para Amor Sublime, Amor, Rachel ultrapassou cerca de 30 mil atrizes, quando tinha apenas 17 anos e ainda estava no Ensino Médio.

O Plurarte de hoje abre as portas para receber o arquiteto e produtor cultural Humberto Macêdo (veja entrevista aqui). Há anos em Brasília, Humberto já transitou por muitos lugares e coleciona ricas experiências, concentrando sua maior dedicação nos projetos arquitetônicos e nas reformas dos mais diversos ambientes. Estudioso e com elegância nata, acumula vivências com organização de eventos, cenografia, produção e direção cultural e artística, passando pelo artesanato, gastronomia, agricultura em Brasília, Goiânia, São Paulo, Salvador e outras muitas cidades.

Comandado por Sandra Duailibe, o Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas, e publicação no portal LeiaJá. Acesse o canal do Plurarte no Youtube aqui.

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Paul Jackson Pollock (1912-1956) nasceu na cidade de Cody, em Wyoming, nos EUA. Jackson era o caçula de seis irmãos e era filho de um agricultor e uma costureira. Com apenas 10 meses de vida, a família de Pollock mudou-se de sua terra natal, na qual nunca mais voltou.

Pollock teve seu primeiro contato com estudos de arte ao matricular-se na Manual Arts High School de Los Angeles, na Califórnia. Entretanto, aos 16 anos, o artista foi expulso da escola. Por fim, em 1930, Jackson seguiu os passos de seu irmão Charles e se matriculou na Art Students League, em Nova York.

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Anos após, em 1938, Pollock começou a pintar murais em prédios públicos de Nova York. Este projeto artístico era desenvolvido pela Works Progress Administration. Durante a década de 1930, esta agência de artes realizou diversos projetos em obras públicas, empregando diversos artistas.

Mesmo trabalhando no projeto até 1942, Pollock seguiu desenvolvendo outros trabalhos, porém, começou a ter problemas com alcoolismo. Juntamente com seus trabalhos, o artista passou a fazer sessões de psicoterapia jungiana com o Dr. Joseph Handerson e, posteriormente, com a Dra. Violet Staub de Laszlo.

Ao descrever seu processo criativo, Pollock disse certa vez: “Quando estou na pintura, não tenho consciência do que estou fazendo. Só vejo o que fiz depois de um período de ‘conscientização’. Não tenho medo de fazer mudanças, destruir a imagem etc. porque a pintura tem vida própria. É só quando perco contato com a pintura que o resultado é ruim. Caso contrário, há pura harmonia, uma troca tranquila, e a pintura fica ótima.” 

Após diversas iniciativas no Expressionismo, Pollock abandonou o estilo de gotejamento e começou a buscar representações figurativas. Foi neste período em que as telas do artista começaram a ficar mais sombrias, contando com uma série de trabalhos em preto e branco nomeadas “vazamentos negros”.

Em 1956, Jackson e sua namorada Lee Krasner se envolvem em um acidente automotivo. Lee sobreviveu, porém, Pollock morreu com apenas 44 anos. Krasner continuou a usar o ateliê do namorado e procurou manter a imagem do artista em evidência, inclusive com diversas exposições póstumas.

A mostra Contemporâneos Modernos vol.1 reabre na próxima segunda-feira, dia 8, com visitação regular de 14 às 18 horas, de segunda a sexta, na Galeria Graça Landeira, do Museu de Arte da UNAMA - Universidade da Amazônia, em Belém. Durante todo o mês de agosto, sempre às quintas-feiras, até 9 de setembro, a mostra segue com sua programação de Rodas de Conversa sob a coordenação do Grupo de Estudos e Pesquisa Arte, Imagem e Cultura do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC).

Para abrir o semestre, a Roda de Conversa vai receber os artistas Walda Marques e Simões, que falam com o público sobre os seus processos criativos e sobre as obras que estão na mostra. Haverá, ainda, mais cinco encontros, com abordagens sobre os processos criativos dos artistas, acervos das instituições e temáticas sobre as diferenças entre o moderno e contemporâneo em diversas áreas da criação.

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Este terceiro encontro, intitulado “Poéticas e Trajetórias”, promove o diálogo entre os dois artistas que são atuantes na produção visual do Estado, em especial na fotografia, no caso de Walda Marques, e na pintura, técnica que marca a trajetória de Toscano Simões. A conversa em formato de entrevista será conduzida pelos professores e pesquisadores Vera Pimentel e Jorge Eiró (Grupo Arte, Imagem e Cultura) e tratará da história e do percurso dos artistas convidados e da importância dos acervos da UFPA e UNAMA para a carreira e valorização da produção do artista paraense.

A conversa vai ocorrer dia 11 de junho, às 19 horas no espaço da galeria, aberta ao público e fomentando o debate e a pesquisa em torno da mostra, acervos e processos criativos, objetivos principais da pesquisa coordenada pelo grupo do PPGCLC. A equipe curatorial da mostra, formada por Susanne Pinheiro, Mariano Klautau Filho, Carolina Venturini, Luiz Fernando Veiga e Yasmin Gomes, participará também dos encontros, além dos professores mediadores. 

Serviço

Reabertura para visitação pública - Mostra Contemporâneos Modernos vol.1.

Dia 08.08 – Sempre de segunda a sexta, de 14h às 18h.

Museu de Arte da UNAMA - Galeria Graça Landeira, na avenida Alcindo Cacela, em Belém.

Rodas de Conversa – Programação completa

Dia 11.08 – 19h

“Poéticas e trajetórias” com Walda Marques e Simões

Mediação: Vera Pimentel e Jorge Eiró

Dia 18.08 – 19h

“Fronteiras do Moderno e Contemporâneo: Moda e Arquitetura”

Com Susanne Pinheiro e Ingrid Mendes

Mediação: Jorge Eiró

Dia 25.08 – 19h

“Fronteiras do Moderno e Contemporâneo: cinema e poesia”

Com Alex Damasceno e Marcílio Caldas

Mediação: Mariano Klautau Filho

SETEMBRO

Dia 01.09 – 19h

“Poéticas e trajetórias” com Nina Matos e Jair Junior

Mediação:  Mariano Klautau Filho e Susanne Pinheiro

Dia 09.09 – 19h

“Poéticas e trajetórias” com NailanaThiely e Duda Santana

Mediação:  Luiz Fernando Veiga e Yasmin Gomes

Da Redação do LeiaJá.

A Escola Municipal de Arte João Pernambuco oferece oficinas gratuitas de Artes Visuais, Canto Coral, Dança Contemporânea, Musicalização e Teatro para jovens e adultos, a partir dos 14 anos, e Oficina Infantil de Iniciação às Artes - Artes Visuais, Canto Coral, Dança Contemporânea, Teatro, Musicalização , a partir dos 7 anos. 

As matrículas devem ser feitas entre os dias 1º e 8 de julho, presencialmente, na secretaria da escola, localizada na Rua Barão de Muribeca, 116, Várzea. O horário de funcionamento é de segunda a quinta-feira, das 8h30 às 12h30 e das 14h às 20h, e na sexta-feira, das 8h às 12h30 e das 14h às 18h. 

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As oficinas acontecem em três turnos. Pela manhã, das 8h às 12h30; no período da tarde, das 13h50 às 18h20; e durante a noite, das 18h40 às 22h.  

Confira a documentação necessária para se increver:

- Cópia da Identidade, ou Certidão de Nascimento/Casamento ou Carteira Nacional de Habilitação;

- Cópia do CPF (a partir de 18 anos);

- Cópia do Comprovante de Residência (ex.: conta de água, luz, telefone etc.);

- Cópia do comprovante de escolaridade: declaração de vínculo/conclusão ou cópia de certificado ou diploma;

- Uma foto 3x4 recente, em papel fotográfico.

O preenchimento das vagas é feito por ordem de chegada, de acordo com o limite de vagas por oficina. Para mais informações, é só ligar para o número (81) 3355-4093.

Spotlight: Segredos Revelados (2015)

Tom McCarthy atua como diretor e roteirista. Baseada em fatos reais, o longa acompanha um grupo de jornalistas do The Boston Globe que investigam casos de abusos sexuais acobertados pela Igreja Católica. O filme venceu dois prêmios Oscar. O elenco conta com Michael Keaton, Mark Ruffalo e Rachel McAdams.

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Stillwater: Em Busca da Verdade (2021)

Tom McCarthy dirige e escreve o longa. Bill Baker (Matt Damon) é um trabalhador de petrolífera que vai visitar a filha (Abilgal Breslin) em Marselhas. Ela está presa por um assassinato que diz não ter cometido. Bill resolve ficar na França para investigar o caso e provar a inocência da filha, enfrentando uma série de barreiras culturais, e linguísticas, além de um sistema jurídico complexo.

Arremesso de Ouro (2014)

Tom McCarthy atua como roteirista. Arremesso de Ouro acompanha a história de dois garotos indianos que são descobertos pelo agente esportivo JB Bernstein (Jon Hamm). Em um grupo de jogadores de críquete, Bernstein percebe que os jovens conseguem lançar uma bola rápida, e acredita que eles podem estar na Liga Principal de Beiseibol com o treinamento certo. 

Timmy Fiasco (2020)

Dirigido por Tom McCarthy. Baseado na série de livros de Stephan Pastis, Timmy (Winslow Fegley) é um menino de 11 anos que possui um urso polar como amigo imaginário. Juntos, eles comandam uma agência de detetives em Portland O elenco também conta com Ophelia Lovibond, Kyle Bornheimer, Craig Robinson e Wallace Shawn. 

Por Maria Eduarda Veloso

 

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O Museu de Artes da UNAMA – Galeria Graça Landeira retornou às atividades na última quarta-feira (1), após dois anos inativo, com a exposição "Contemporâneos Modernos, Modernos Contemporâneos – Volume 1". O evento foi realizado em parceria entre os museus da UNAMA - Universidade da Amazônia e Universidade Federal do Pará – UFPA, com curadoria dos professores do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da Universidade da Amazônia (PPGCLC – UNAMA) Jorge Eiró, arquiteto, e Mariano Klautau Filho, comunicólogo. A exposição também contou com a presença do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, e da reitora da UNAMA – Universidade da Amazônia, Betânia Fidalgo. A galeria fica na UNAMA Alcindo Cacela, em Belém.

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Jorge Eiró é também artista plástico e está na curadoria desde os anos 1990. O arquiteto diz que seu desejo é que o público desfrute de todas as possibilidades de interpretação, acolhimento e percepção que as obras dão.

“Acho que esse público vai encontrar um repertório muito diversificado da produção artística contemporânea brasileira, em que a figura humana está presente nas suas mais diversas interpretações, o que, certamente, para o grande público, vai possibilitar inúmeras interpretações, inúmeras viagens em torno dessas escolhas que nós fizemos e que nortearam o nosso trabalho”, afirma.

Jorge destaca que o eixo temático da exposição é a figura humana, em suas representações e desfigurações, e que a apresentação da arte se dá em diversas formas por meio de fotografias, pinturas, esculturas e vídeos. Eiró também evidencia seu anseio pelo retorno ao circuito normal das exposições.

Em relação à ligação entre arte e arquitetura, o curador acredita esse elo é algo intrínseco às duas áreas. Para ele, a arte é um elemento indispensável e um componente estético essencial para quem faz arquitetura.

“Durante muito tempo a arquitetura também foi considerada uma grande arte, pois ela englobava todas as manifestações artísticas do seu espaço. Hoje, no contemporâneo, essas relações são diferentes, mas esse vínculo entre arte e arquitetura continua sendo indissociável”, reforça.

Por volta de 2009-2010, Mariano Klautau Filho iniciou na jornada da curadoria em um processo natural do seu trabalho como pesquisador. “A gente está vivendo num país tão difícil, talvez um dos momentos históricos mais terríveis, com experiência do Governo Federal que não gosta de cultura, não gosta de arte, não gosta de índio, não gosta de diversidade. Eu acho que a maneira com que a gente tem de dar o troco é trazendo de volta à vida a produção artística”, salienta.

Klautau destaca que a reativação da Galeria Graça Landeira é uma satisfação que vai além da sua pessoa, visto que é a representação da retomada do patrimônio que a UNAMA possui em seu acervo de arte contemporânea brasileira.

O comunicólogo acredita que a valorização da arte em Belém se dá por meio da educação e que é necessário apresentar às crianças os museus da cidade, para que entendam que a arte é algo integrado à vida. “Quanto mais formos formados pela arte como uma maneira de educação, uma maneira de conhecimento do mundo, a gente vai ter uma relação mais completa da nossa vida”, comenta.

O artista plástico paraense Emanuel Franco é um dos fundadores da Galeria Graça Landeira e esteve presente na reabertura. Ele conta que é satisfatório ver o espaço revitalizado e reconstituído e com suas obras em exibição.

Emanuel iniciou sua carreira nos anos 1980 com desenhos em pastel. Atualmente, trabalha com arte em lonas surradas e vivencia a realidade das estradas, em contato direto com a realidade do cotidiano.

“A gente não para, a gente continua. Eu continuo minha pesquisa, tenho um atelier de arte, onde a minha produção é efetiva. Estou programando exposições. Nessa retomada, eu vou mostrar muito mais daquilo que produzi”, pondera o artista.

Alexandre Sequeira, artista plástico que também teve suas obras expostas na reabertura, declara que o evento é uma exaltação a um acervo que é tão importante para a cidade e para o Brasil.

“Eu acho que as duas universidades precisam olhar para esse material com muita atenção, porque há muito material de estudo disponível. Então, eu fico muito feliz de poder estar aqui celebrando reabertura de galeria e revalorização de acervo nesse momento tão obscuro que a gente vive”, alega.

Sequeira diz que sua produção objetiva promover reflexões e questionamentos e que não possui uma temática específica, pelo contrário, faz suas criações com base em inquietações, vontades e elementos que o cercam.

Jussara Derenji, arquiteta e diretora do Museu da UFPA, destaca que a exposição é muito especial, visto que as atividades presenciais estão retornando. "Isso engrandece todas as instituições participantes e leva a público obras que, de outra maneira, não seriam conhecidas pelos diversos segmentos que entram nas exposições", diz.

Esse é o primeiro seguro entre instituições realizado em Belém, o que Jussara considera um grande avanço. "Nós achamos que o primeiro foi extremamente bem-sucedido. Houve uma curadoria muito cuidadosa, houve avanços no ponto de vista tecnológico e técnico da exposição", ressalta.

O Museu de Artes da UFPA já voltou às atividades, recebendo um público maior do que antes da pandemia, o que gerou muita surpresa. "Recomeçamos com uma exposição da FaygaOstrower, que é uma gravurista conhecida nacional e internacionalmente, mas nós não esperávamos que houvesse uma vontade tão grande do público de voltar a frequentar exposições", conclui a diretora.

Por Lívia Ximenes, Vinícius dos Reis, Igor Oliveira, Rodrigo Sauma e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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A UNAMA - Universidade da Amazônia será sede da quarta edição do evento gastronômico Sabor UNAMA. O festival ocorre no dia 11 de junho, no estacionamento do campus Alcindo Cacela, das 10 às 17 horas. O evento conta com espaço lúdico para crianças, barracas com exposições gastronômicas elaboradas por alunos do curso de Gastronomia e diversas atrações regionais: a cantora Lucinnha Bastos, a banda Farofa Tropikal, a banda Orquestra Aerofônica e a influenciadora digital Leona Vingativa.

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O Sabor UNAMA tem como objetivo fomentar a cultura, a gastronomia e a arte regionais, dando suporte e auxílio aos alunos de Gastronomia da UNAMA para apresentarem os produtos desenvolvidos durante suas aulas práticas. “O evento surgiu com a necessidade de podermos reunir todos os assuntos tratados dentro do curso de Gastronomia e com a culminância de um grande festival, já que Belém está inserida dentro do circuito gastronômico mundial. Precisávamos oferecer isso para o município de Belém”, declarou Bruno Morais, coordenador do curso de Gastronomia da UNAMA.

Para ter acesso ao evento é necessário doar 1kg de alimento não perecível, destinado ao projeto Ter Paz do governo do Pará. Cada doação corresponde a um copo ecológico de brinde. O coordenador do curso ressalta que as vagas são limitadas e as inscrições serão feitas pelo link http://sereduc.com/DgQ08k

Serviço

Festival Sabor UNAMA.

Data: 11 de junho (sábado).

Hora: 10h às 17h.

Local:  UNAMA - Universidade da Amazônia, estacionamento do campus Alcindo Cacela (avenida Alcindo Cacela, 278, Umarizal).

Por Kaila Fonseca (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Katharine Hepburn (1907-2003) - quatro Oscars de Melhor Atriz

“Manhã de Glória” (Morning Glory) - 1933

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“Adivinhe Quem Vem Para Jantar?” (Guess Who's Coming to Dinner) - 1967

“O Leão No Inverno” (The Lion in Winter) - 1968

“Num Lago Dourado” (On Golden Pond) - 1981

Daniel Day-Lewis - Três Oscars de Melhor Ator 

Em 1990 por “Meu Pé Esquerdo” (My Left Foot: The Story Of Christy Brown)

Em 2008 por  “Sangre Negro” (There Will Be Blood)

E em 2013 por "Lincoln”

Meryl Streep - Dois Oscars de Melhor Atriz e um de Melhor Atriz Coadjuvante

Em 1982 por “A Escolha de Sofia” (Sophie’s Choice)

Em 2011 por “A Dama de Ferro” (The Iron Lady)

E em 1979 por  “Kramer vs. Kramer”

Jack Nicholson - Dois Oscars de Melhor Ator e um de Melhor Ator Coadjuvante

Em 1976 por “Um Estranho no Ninho” (One Flew Over the Cuckoo's Nest)

Em 1998 por “Melhor É Impossível” (As Good As It Gets) 

E em 1984 por “Laços de Ternura” (Terms of Endearment)

Ingrid Bergman (1915 - 1982) - Dois Oscars de Melhor Atriz e um de Melhor Atriz Coadjuvante

Em 1945 por "À Meia Luz” (Gaslight)

Em 1957 por "Anastacia - A Princesa Esquecida” (Anastasia)

E em 1975 por “Murder on the Orient Express”

Frances McDormand - Dois Oscars de Melhor Atriz e um de Melhor Filme

Em 1997 por “Fargo”

Em 2018 por “Três Anúncios Para Um Crime” (Three Billboards Outside Ebbing, Missouri)

E em 2021 por “Nomadland”

Walter Brennan (1894 -1974) - três Estatuetas de Melhor Ator Coadjuvante

Em 1937 por Meu Filho é Meu Rival (Come and Get It)

Em 1939 Romance do Sul (Kentucky)

E em 1941 A Última Fronteira (The Westerner).

Por Maria Eduarda Veloso

 

Incorporando lembranças por meio de fotografias, vídeos, áudios e jornais deixados pelo pai, a artista visual Carol Abreu, com a curadoria de Felipe Pamplona, realiza sua primeira exposição individual: “Studio Som Jolie”. Ao fazer parte de mais um desdobramento da sua pesquisa poética, que reúne reflexões sobre a vida, memórias afetivas e música, a mostra é sobre sentimentos, sensações e histórias pessoais compartilhadas com o público.

“Eu me sinto muito feliz em partilhar esse momento, trazer a memória afetiva como tema para se discutir, para se ver e trocar diálogos com o público, com os espectadores que vem aqui. Para mim, é uma honra poder realizar essa exposição”, diz.

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A inspiração do nome e de tudo que há na exposição é o estúdio que seu pai, Aldemário Abreu, mantinha em casa. Em 2020, Carol o perdeu e isso a fez observar o espaço com outros olhos. “Até então, eu sempre estava lá ao lado do meu pai ouvindo música, mas eu nunca parava para olhar de uma outra forma, escavar com curiosidade o que tinha lá. Eu só olhava os discos, ouvia música com ele e partilhava isso. No entanto, a partir desse momento que eu perco ele, eu começo a entrar no estúdio, começo a escrever sobre isso.”, relata.

Carol considera que tudo que seu pai deixou foi, de alguma forma, para que ela publicasse posteriormente, para rememorar tudo que foi vivido e guardado, compartilhando um pouco da vida que tiveram juntos.

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A artista não sabe dizer ao certo a razão da escolha do nome do estúdio. Entretanto, ressalta que a apreciação intensa pela música e o início da coleção de vinis de Aldemário se iniciou quando ele ainda tinha 14 anos. Ao ser questionada se ele a inspirou a ser artista, Carol conta: “Na verdade, eu digo que ele é o artista real de toda essa exposição. Essa exposição é composta pelos trabalhos dele. Eu digo que eu sou uma condutora desse trabalho, desses áudios, das fotografias que ele deixou, e articulo essa exposição, por meio da arte dele”.

Aldemário costumava dizer que deixava mensagens para a posteridade, algo muito apreciado por Carol que, através de sua exposição interativa, também permite que os visitantes transmitam um pouco de si por meio de registros em texto e áudio. Partilhando narrativas e proporcionando diferentes vivências aos espectadores por meio, também, de conversas, a artista acredita que o sentido da vida e da arte se encontra no compartilhamento de memórias e no conhecimento da ancestralidade.

Carol ressalta que sua exposição existe para fazer com que ocorram trocas e diálogos, formas de repensar as memórias afetivas, na família e nas pessoas com quem o público se relaciona. Além disso, também presume que é para relembrar da década de 60 e reviver um pouco a época do vinil e da fita cassete.

A mostra encontra-se no Espaço Cultural do Banco da Amazônia (Av. Pres. Vargas, 800 - Campina, Belém/PA) e estará disponível até o dia 5 de maio, das 9 às 17 horas.

Por Lívia Ximenes, Giovanna Cunha e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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