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Nesta quinta-feira (26) começam as decisões da Copa do Mundo de Doha, no Qatar, de ginástica artística. E os brasileiros conseguiram avançar para quatro finais da competição.

Durante as qualificatórias desta quarta-feira (25), Arthur Zanetti, Diego Hypolito e Daniele Hypolito conquistaram vagas na final em quatro aparelhos. As provas que valem medalhas terão início a partir das 11h.

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Pelo masculino, Arthur Zanetti tem a chance de subir ao pódio das argolas mais uma vez. O brasileiro conquistou ouro na etapa de Cottbus, na Alemanha, no último sábado (21). Na classificatória em Doha o atleta voltou a ficar na liderança com 15,750 pontos.  Já Diego Hypolito avançou para duas finais, no solo ele conquistou o primeiro lugar com 15,400 pontos e no salto ficou em oitavo com 14,450.

Ainda no masculino Péricles Silva representou o Brasil em três aparelhos. No cavalo com alças fez 13,500 e ficou em 14º, nas paralelas pontuou 12,950 e deixou em 20º, por último na barra fixa fez 13,550 e ficou em 15º.

No feminino Daniele Hypolito foi para a final da trave com a segunda melhor nota, marcando 13,850, nas barras assimétricas fez 11,100 e ficou em 14º. Lorrane Oliveira é a primeira reserva na trave com 13,150. No solo foi a 12ª com 12,750.

Seleções de ginástica artística vão representar o Brasil na Copa do Mundo do Qatar. O torneio acontece nesta semana em Doha. Atletas como Arthur Zanetti, Diego Hypolito e Péricles Silva estão na Copa do Mundo de Cottbus na Alemanha e de lá seguem para a disputa no país asiático.

Além da equipe masculina, as mulheres também representaram o Brasil, com Daniele Hypolito e Lorrane Oliveira. A competição no Aspire Academy Dome tem início no dia 25 com as qualificatórias. Na quinta-feira (26) e sexta-feira (27) serão disputadas as finais por aparelhos.

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Mais experiente do grupo de atletas, Daniele se apresentará em Doha na trave e nas barras assimétricas, ao lado de Lorrane, que fará trave e solo. No masculino, Artur Zanetti está inscrito para as provas de solo e argolas, Diego para as de solo e salto e Péricles para as de cavalo com alças, paralelas e barra fixa. 

O Brasil chega em Doha como um dos favoritos a subir ao pódio. Em 2014 a delegação brasileira conto com Francisco Barreto Júnior e Henrique Flores, o primeiro chegou às finais da barra fixa e o segundo conquistou prata nas argolas. Em 2013, Arthur Zanetti garantiu o ouro nas argolas e Arthur Nory Mariano a prata no solo.

Diego Hypolito e Arthur Zanetti estão garantidos nas finais da World Challenge Cup de Cottbus, na Alemanha, primeira participação da seleção brasileira masculina de ginástica artística na temporada. O campeão olímpico das argolas avançou com a segunda melhor nota do aparelho, enquanto Hypolito foi o terceiro da classificação no solo.

"Estou na final, que era o primeiro objetivo. Vamos ver agora se vou conseguir aumentar a minha nota. Acho que cada uma das etapas da Copa do Mundo será importante porque os técnicos do Brasil estão de olho na nossa performance para montar as equipes que vão ao Pan e ao Mundial", comentou Arthur Zanetti, que foi superado, nas argolas, pelo grego Eleftherios Petrounias - 15,475 a 15,575.

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Apesar de ser o atual campeão olímpico das argolas, Zanetti não tem lugar assegurado na seleção brasileira que vai disputar o Mundial porque a meta em Glasgow, na Escócia, é obter a melhor classificação possível por equipes. Sabendo disso, o atleta de São Caetano do Sul tem treinado e se apresentado também no solo e no salto. Em Cottbus, só competiu no solo, ficando no 24.º lugar, com 13.925, nota que não ajudaria a seleção.

Diego Hypolito se apresentou bem no solo e avançou com a terceira melhor nota (15,075), muito atrás do japonês Kenzo Shirai (16,300), mas próximo do alemão Matthias Fahrig (15,100). Péricles Silva competiu só no cavalo com alça nesta quinta-feira, terminando no 32.º lugar. Na sexta, ele disputa a barra fixa e as barras paralelas. Já Hypolito tentará vaga na final do salto.

O campeão olímpico Arthur Zanetti estreia na temporada 2015 nesta quinta-feira, em Cottbus, na Alemanha, de olho nos árbitros. O brasileiro quer descobrir se os juízes estarão tão rígidos, este ano, quanto no ano passado, quando ele foi vice-campeão mundial das argolas.

"O objetivo nas argolas é pegar uma final e ver a nota que vou tirar. Quero verificar se a arbitragem adota os mesmos critérios do ano passado ou se está mais rígida ainda. Quero avaliar isso e também a minha série", comentou o ginasta Zanetti, via assessoria de imprensa.

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Na competição que terá a fase classificatória na quinta e na sexta, com as finais sábado e domingo, Arthur vai competir não só nas argolas, sua especialidade, mas também no solo. "Vou fazer solo para adquirir resistência e para treinar para as avaliações da seleção que terão durante o ano para a formação da equipe que vai ao Pan. E também, é claro, garantida a minha vaga na equipe do Pan e do Mundial, treinar para que eu possa ajudar o Brasil no solo."

Além de Arthur Zanetti, o Brasil estará representado em Cottbus por Diego Hypólito (solo e saltos) e Péricles Silva (barras paralelas e cavalo com alças). Depois, os ginastas brasileiros seguem para a etapa de Doha, no Catar, no fim de semana seguinte.

Grandes vencedores do Prêmio Brasil Olímpico, as velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze e o ginasta Arthur Zanetti receberam a láurea com sentimentos diferentes. Enquanto as iatistas afirmaram não esperar pelo prêmio, o medalhista olímpico lembrou o ano difícil e resumiu: "valeu todo o suor".

Campeão olímpico nas argolas nos Jogos de Londres em 2012 e vice-campeão mundial este ano, Zanetti concorria ao prêmio de melhor atleta do ano ao lado do jogador Tiago Splitter, primeiro brasileiro campeão da NBA, defendendo o San Antonio Spurs, e o vice-campeão mundial de tiro com arco, Marcus Vinícius D’Almeida.

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"Vale por todo o sacrifício do ano. Este ano foi bem complicado, com competições difíceis", disse Zanetti pouco depois da cerimônia de entrega do prêmio, realizada no Theatro Municipal do Rio. "Valeu todo o suor, desde o início do treinamento."

Laureadas entre as mulheres, Martine Grael e Kahena Kunze coroaram um ano em que foram campeãs mundiais de vela na classe 49erFX e eleitas as melhores iatistas do mundo pela Federação Internacional de Vela.

"Estou muito feliz de estar aqui hoje. Não esperávamos vencer, estávamos concorrendo com duas grandes atletas", disse Kahena, referindo-se à maratonista aquática Ana Marcela Cunha e à judoca Mayra Aguiar. "Eu realmente não me preparei para o discurso, mas é muito legal estar aqui representando a vela feminina e fazer parte desta história."

Já Martine lembrou ainda que o evento reuniu muitos medalhistas olímpicos - incluindo o próprio pai, Torben. "A gente está em meio a esses campeões olímpicos, mas ainda temos um longo caminho pela frente. A Kahena disse hoje, mais cedo: são os nossos ídolos, por quem a gente torce também", comentou.

Arthur Zanetti é o principal nome do Brasil para a disputa da última etapa da Copa do Mundo em 2014, na cidade de Stuttgart, na Alemanha, na próxima semana. O ginasta, atual campeão olímpico e vice mundial nas argolas, terá a companhia de Arthur Nory Mariano, Francisco Barretto Júnior e Lucas Bittencourt na competição por equipe. Sérgio Sasaki, também participará, mas no Individual Geral.

A delegação brasileira viaja neste domingo (23) para a Alemanha. A exceção é Sasaki, que já está na Europa e se encontrará com os companheiros já em Stuttgart. Há uma semana, ele foi medalhista de prata no Memorial Joaquim Blume, na Espanha.

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As provas serão de 28 a 30 deste mês, na Porsche-Arena. Na próxima sexta-feira acontecerá a qualificatória por equipe e, no sábado, a final. No domingo serão as apresentações do Individual Geral.

Um dos técnicos da seleção, Cristiano Albino destacou a importância do campeonato. "Essa será a última competição desses ginastas em 2014. Os rapazes têm trabalhado pesado e vamos em busca do melhor resultado possível. Chegaremos antes e poderemos ver como estão os demais países. Assim, vamos perceber se aumentaremos mais a dificuldade das séries ou não", explicou o treinador.

Diego Hypolito voltou da China com um sorriso escancarado e um bronze que parece tê-lo deixando tão contente quanto as duas medalhas de ouro que já conquistou em Mundiais de Ginástica Artística. A consagração em Nanning foi inusitada. Às vésperas do embarque, o ginasta nem sabia se ia viajar, pois era o segundo reserva da equipe, atrás de Pétrix Barbosa e de Caio Souza. Mas os dois se lesionaram, abrindo espaço para o veterano contribuir para a sexta colocação do Brasil na competição por equipes e depois alcançar a terceira colocação no solo.

Diego Hypolito foi preterido por não ter desempenho homogêneo em mais de um aparelho, o que é importante para elevar a pontuação na competição por equipes. Depois de protestar pelas redes sociais ao tomar conhecimento de que era reserva, nesta terça-feira, no desembarque da equipe brasileira em São Paulo, o ginasta preferiu não alimentar nenhuma polêmica.

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"Isso é sempre uma decisão dos treinadores. Fico feliz por fazer parte da equipe. Só fiquei sabendo que ia competir duas horas antes da competição. Fiquei feliz e nervoso, mas tratei de me controlar, porque se fosse mal, aí é que estaria fora mesmo das competições seguintes. Consegui controlar minha emoção e energia e consegui uma nota muito alta no solo. Fiquei muito feliz de o Brasil ficar em sétimo lugar na fase de classificação comigo na equipe e depois ficar em sexto comigo na equipe. Eu me beliscava para ver se era real", disse Diego Hypolito, fazendo questão de repetir e enfatizar sua participação.

"Depois, na final do solo, meu objetivo era passar alegria. Eu queria estar feliz e brincar. Eu brinquei", afirmou o atleta, que padeceu de depressão durante o período de um ano e três meses em que ficou sem clube, treinando de favor no Pinheiros, após a demissão do Flamengo.

Há três meses, Diego Hypolito foi incorporado à equipe da ASA de São Bernardo, à qual atribui importância decisiva para a reviravolta. "Esta é a primeira medalha desta nova fase de São Paulo, com novo clube, novo técnico (Fernando Lopes, ocupando o posto que era de Renato Araújo). Estou voltando às origens", afirmou o ginasta, que viveu muitos anos no Rio, mas nasceu em Santo André.

Aos 28 anos, e com cicatrizes de dez cirurgias espalhadas pelo corpo, Diego Hypolito nega que planeje a aposentadoria para logo depois da Olimpíada do Rio. "Estão dizendo que vou me aposentar na Olimpíada, mas eu não vou parar. Se consegui me manter inteiro com fisioterapia, vou continuar por mais duas Olimpíadas pelo menos", disse o ginasta, que pretende fortalecer o desempenho nos outros aparelhos para cavar um lugar de titular na equipe. "Já estou treinando mais os outros aparelhos. É bom lembrar que botei nota na equipe nas paralelas. Mas agora é hora de curtir a nossa classificação por equipes, a minha medalha e a medalha do Tutu (Arthur Zanetti)".

Já Arthur Zanetti chegou mais contido do que o companheiro de equipe. Ele não se disse frustrado por não ter conquistado o ouro desta vez nas argolas - ele foi campeão olímpico em 2012 e mundial em 2013. Em Nanning, ficou com a prata.

"De maneira nenhuma me sinto frustrado. Isso até me dá uma motivação a mais, de saber que preciso me dedicar mais para voltar ao primeiro lugar", disse Zanetti, que está trabalhando uma série com nível mais alto de dificuldade. "Eu só não executei essa série porque ela requer mais treino para sair perfeita".

O Brasil teve um dia histórico no Mundial de Ginástica Artística, que está sendo realizado em Nanning, na China. Neste sábado, os competidores do País subiram duas vezes ao pódio, com a segunda colocação de Arthur Zanetti nas argolas e o terceiro lugar de Diego Hypolito no solo.

O resultado deste sábado encerrou a hegemonia de Zanetti nas argolas, pois o brasileiro era o atual campeão olímpico e mundial. Dessa vez, porém, o brasileiro precisou se contentar com a medalha de prata, repetindo o seu resultado do Mundial de 2011.

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Zanetti somou 15,733 pontos na sua apresentação. O brasileiro acabou sendo batido pelo chinês Yang Liu, que levou a medalha de ouro nas argolas com 15,933. Hao You, também da China, e Denis Abliazin, da Rússia, ambos com 15,700 pontos, dividiram a terceira colocação.

"Eu sempre espero o melhor resultado, que é o ouro, mas eu sei que em competição tudo por acontecer. É difícil, o chinês é um bom atleta e competiu em casa, o que aumenta ainda mais a dificuldade. Mas foi importante a medalha e agora é treinar para fazer as demais competições que virão pela frente", disse Zanetti, que já pensa em como fazer para reconquistar a hegemonia mundial nas argolas.

"Tenho uma série com o elemento Zanetti, com nota de partida de 6.9, mas estamos analisando... Talvez mudar a saída... Ainda está no pensamento. Voltando do Mundial é começar a colocar isso em prática para que no ano que vem a gente possa estar bem preparado para fazer boa pontuação", completou.

Já no solo, Diego Hypolito, que inicialmente iria ao Mundial apenas como reserva do Brasil, ficou na terceira colocação ao conseguir 15,700 pontos na sua apresentação. O brasileiro ficou atrás apenas do russo Denis Abliazin, medalhista de ouro com 15,750 pontos, e do japonês Kenzo Shirai, que assegurou o segundo lugar com 15,733.

A medalha conquistada neste sábado foi a sexta da carreira de Diego Hypolito, de 28 anos, em Mundiais. Anteriormente, o brasileiro foi campeão no solo em 2005 e 2007, prata em 2006 e bronze em 2011. Após o novo feito, o brasileiro destacou que esse novo bronze teve sabor especial.

"Eu estou muito satisfeito. Esse é o dia mais feliz da minha vida em função de eu não imaginar que estaria em uma final desse Mundial, porque eu era reserva até duas horas antes da competição. Então tenho uma gratidão sem tamanho por todas as pessoas que acreditaram em mim. Essa medalha vale mais do que uma de ouro", comemorou.

Antes das duas medalhas deste sábado, o Brasil já havia conquistado um resultado bastante relevante neste Mundial ao ficar na sexta colocação na disputa masculina por equipes. "Ficamos muito felizes pelo resultado da equipe e isso acaba motivando um pouco mais para no ano que vem, para brigar para repetir a colocação no Mundial e, se der, em 2016, na Olimpíada, estar entre os melhores do mundo", disse Zanetti.

O Brasil volta competir neste domingo em Nanning, no último dia do Mundial de Ginástica Artística. O País será representado por Sergio Sasaki, que disputará a final do salto.

OUTRAS FINAIS - Sem a presença de brasileiros, foram realizadas neste sábado outras três finais no Mundial. O húngaro Krisztián Berki faturou o seu terceiro título no cavalo com alças, a norte-coreana Hong Un-Jong foi campeã no salto e a chinesa Yao Jinnan levou o ouro nas barras assimétricas.

Principal nome do Brasil na ginástica artística na atualidade, Arthur Zanetti foi um dos componentes do time que conquistou nesta terça-feira (7) um resultado histórico no Mundial de Nanning, na China, ao assegurar a sexta colocação na disputa por equipes. Para ele, o resultado fará com que a ginástica brasileira passe a ser ainda mais respeitada.

"O Brasil conquistou o respeito do mundo duas vezes. Primeiro, por conseguir a classificação para a disputa de medalhas e, depois, por conquistar esse resultado maravilhoso. Mostramos ao mundo que é preciso abrir o olho porque o Brasil está aqui", disse Zanetti.

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Na sua avaliação, a disputa também funcionou como preparação para os companheiros que vão disputar finais individuais em Nanning nos próximos. "E essa final ainda serviu de treino para as próximas, no individual geral (Sérgio Sasaki e Arthur Nory) e por aparelhos (Sérgio Sasaki, no salto, e Diego Hypólito, no solo)", afirmou.

O próprio Zanetti vai participar de uma final, a das argolas, marcada para o próximo sábado, a partir das 4h20 (horário de Brasília). Na disputa por equipes, o campeão olímpico e mundial do aparelho conseguiu a terceira melhor nota, 15,633 pontos, atrás do chinês Yang Liu (15,900) e do russo Denis Abliazin (15,800). O brasileiro avaliou que poderia ter conquistado um resultado melhor.

"Achei que os juízes foram muito rigorosos. Depois da classificatória, pegamos os detalhes que podiam ser melhorados e consertamos. Minha série foi boa, cravei a saída e pensava que minha nota seria próxima de 16.000, mas foi 15.633. Mas faz parte. É uma competição e tenho de seguir agora para fazer uma boa apresentação na final", disse.

Enquanto Diego Hypolito se tornou reserva da seleção brasileira de ginástica artística e foi às redes sociais reclamando que não poderia brigar pelo título mundial no solo e no salto, Arthur Zanetti mostra que entendeu a proposta dos técnicos. Campeão olímpico e mundial das argolas, ele garante que o foco do Brasil em Nanning (China), a partir desta quinta (2), é uma boa colocação por equipes. O resultado na argola é consequência.

"O nosso objetivo principal para este Mundial é conseguir uma boa classificação por equipes. Os resultados individuais vão ser consequência. Estamos focando em conseguir vaga para os Jogos Olímpicos de 2016, em casa. O Mundial deste ano já é uma classificação", comentou Zanetti, lembrando que só as 24 melhores equipes em Nanning garantem vaga para o Mundial de 2015, na Escócia.

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O atleta do Serc/São Caetano vai competir em três aparelhos. No salto e no solo, a meta é uma nota que fique entre as quatro melhores da equipe e ajude o Brasil na pontuação. Nas argolas, além de colaborar com o time, Zanetti quer chegar à final. Aí, a apresentação já não vale mais por equipes, apenas na briga por medalha.

De acordo com Zanetti, o Brasil briga até mesmo por uma final por equipes, o que aumentaria o número de apresentações dele durante o Mundial. Planejamos brigar para ficar em oitavo, décimo. Todos nós teremos de competir bem, fazer a nossa parte", comentou.

O discurso é o mesmo do técnico Marcos Goto, que admite que o bronze no Pan de Ginástica, há um mês, foi um resultado abaixo do esperado para a equipe brasileira. No Mundial, a meta é superar o 13º lugar de Tóquio, quando o Mundial foi pré-olímpico.

"Esse Mundial é classificatório por equipes. Então, é preciso melhorar. No Pan de Ginástica, nós esperávamos que a equipe competisse melhor. Tivemos erros que não podemos ter na equipe. O objetivo para o Mundial é ficar pelo menos entre os 12 primeiros, os 10 primeiros. Para mim, o meu objetivo é ficar entre os oito, sermos finalistas por equipes. Mas o objetivo é ficar abaixo do 12º, pelo menos", diz Goto.

Faltando três meses para o Mundial de Nanning, na China,, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) testa as equipes que vão representar o País na competição. Enquanto as mulheres fazem camping em Três Rios, no interior do Estado do Rio, o time masculino vai ficar uma semana treinando em Anadia, em Portugal.

Tanto as mulheres quanto os homens precisam colocar o Brasil entre os 24 primeiros em Nanning, para garantir presença na próxima edição do Mundial, em 2015, em Glasgow. Na Escócia estarão em jogo oito concorridíssimas vagas por equipes para os Jogos Olímpicos do Rio/2016, quando o Brasil, mesmo como país-sede, não terá um time garantido.

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"Nós estaremos com o grupo concentrado e realizaremos avaliações de todos os ginastas, para, assim, definirmos a equipe que irá para o Pan-Americano, em agosto, e para o Mundial, em outubro. Os meninos têm evoluído e esses estágios são importantes nessa preparação", relatou um dos técnicos e o chefe de delegação, Leonardo Finco.

Cada equipe compete no Mundial com seis atletas. Três nomes do time são certos: Sérgio Sasaki, Arthur Zanetti e Diego Hypolito, todos com real possibilidade de garantir medalha em provas individuais. As outras três vagas são disputadas pelos outros seis atletas que treinam a partir de domingo em Anadia: Ângelo Assumpção, Francisco Barretto Júnior, Lucas Bitencourt, Lucas Cardoso, Péricles da Silva e Pétrix Barbosa.

Campeão mundial e olímpico e com uma regularidade ímpar, Arthur Zanetti pode até não vencer a prova de argolas no Mundial de Nanning, na China, em outubro, mas é certeza de uma boa nota para o Brasil na competição, que já vale como Pré-Olímpico. Mas Zanetti precisa contribuir em outros aparelhos e por isso ele vem focando no solo e no salto.

Nas próximas duas semanas, ele estará com a seleção brasileira masculina em um camping de treinamento em Anadia (Portugal). "Em Portugal, vou trabalhar solo, salto e argolas. Nas argolas, vou fazer uma série com um pouco mais de dificuldade na nota de partida, 6.9. No solo, vou fazer minha série nova e, no salto, quero trabalhar um pouco mais de dificuldade, para ajudar mais a equipe", comentou Arthur.

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No Mundial, cada equipe tem seis atletas, sendo que as três melhores notas em cada aparelho são consideradas. Zanetti, por brigar por medalha individual nas argolas, é um dos membros do time. Mas ele precisa de bons resultados em outros aparelhos para colaborar com a equipe.

Na China, o Brasil precisa ficar entre os 24 melhores por equipes para se classificar para o Mundial do ano que vem, em Glasgow. Na Escócia, estarão em jogo cinco vagas por equipes para os Jogos do Rio. O Brasil, mesmo sendo país-sede, não tem time garantido na Olimpíada. No último Mundial que teve provas por equipes, em 2011, acabou na 13.ª colocação.

Atual campeão olímpico e mundial nas argolas, Arthur Zanetti confirmou o favoritismo em mais competição e conquistou a medalha de ouro na etapa de Anadia da Copa do Mundo de Ginástica Artística, neste sábado, em Portugal. Ele venceu a prova com nota 15.700, bem na frente dos demais finalistas: a prata foi para o norte-americano Alexander Naddour (15.300) e o bronze ficou com o finlandês Markku Vahtila (15.200).

Nas eliminatórias de quinta-feira, Zanetti tinha conseguido nota ainda maior, com 15.800. Na final deste sábado, ele não repetiu a performance, mas fez o suficiente para ganhar mais uma medalha de ouro para sua coleção.

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"Fiz a mesma série da qualificatória e a prova foi boa. Mas, mais para o final da série, perdeu um pouco da qualidade porque eu fui ficando cansado. Acho que a nota da final foi um pouco pior por causa da minha saída. Não fiz uma boa chegada, dei um passo mediano. No geral, gostei sim e estou feliz por ter ficado em primeiro", comentou o ginasta brasileiro.

Antes da vitória na primeira etapa de Copa do Mundo que disputou no ano, Zanetti já tinha sido campeão nas outras três competições em que esteve em 2014: Troféu Brasil, Jogos Sul-Americanos e Meeting Internacional de Santos - neste último, inclusive, fez a melhor nota da sua carreira, com 16.000. Agora, seu próximo desafio é o Pan-Americano de Mississauga, em julho, no Canadá. E tudo isso serve como preparação para o Mundial, em outubro, na China.

Além do ouro de Zanetti nas argolas, o Brasil pode conquistar mais uma medalha em Anadia. Neste domingo, Francisco Barreto Júnior disputa a final da barra fixa, prova em que ele fez a quarta melhor nota nas eliminatórias.

Arthur Zanetti sobrou nas eliminatórias das argolas na etapa de Anadia da Copa do Mundo de Ginástica Artística. Em Portugal, o brasileiro repetiu a nota que lhe rendeu o ouro no Mundial do ano passado, 15.800, enquanto nenhum dos seus adversários conseguiu atingir sequer uma nota acima de 15.000 pontos. O segundo melhor foi o finlandês Markku Vahtila, com 14.950.

Nesta quinta-feira foram realizadas as eliminatórias de três aparelhos e o Brasil só garantiu uma final. Nas argolas, Francisco Barreto foi o nono, com 13.600, mas só oito avançam. Barreto também foi o 11.º no cavalo com alças, com 13.800, enquanto Arthur Zanetti acabou na 17.ª colocação no solo, com a nota 13,800.

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"A minha série foi boa, mas eu caí no duplo para a frente e isso me tirou nota. Eu não estou satisfeito porque queria acertar a minha série para ver o quanto seria a minha nota com a série boa", lamentou Zanetti. A final das argolas é no sábado, enquanto a sexta-feira é reservada para as eliminatórias do salto, das barras paralelas e da barra fixa.

A assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) divulgou que Diego Hypolito e Caio Souza também competiriam no solo em Anadia, mas os dois atletas, que estavam inscritos na Copa do Mundo, não tiveram nota computada.

Campeão mundial e olímpico, Arthur Zanetti atualmente tem apenas um rival capaz de tirar-lhe do alto do pódio: ele mesmo. Afinal, até agora nenhum outro atleta mostrou capacidade de chegar aos 15.900 pontos que lhe deram a medalha de ouro em Londres, em 2012. Mesmo assim o brasileiro não quer dar sopa para o azar e continua a evoluir.

Se o título mundial, ano passado, veio com nota 15.800, nesta temporada o brasileiro incluiu novos elementos na sua série e no meeting internacional de Santos, mês passado, chegou a 16.00, o melhor desempenho da carreira. Mas Zanetti não se dá por satisfeito e já mira mais uma melhora.

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"Um objetivo meu, nas próximas competições, é tentar repetir esse 16, pensar em 16.100, estar sempre pensando em aumentar a nota de partida. Mas vamos ver como chegaremos ao Mundial e como vai estar a competição para ver se vale a pena aumentar a nota de partida ou não", comenta o brasileiro.

Zanetti compete de quinta a domingo na Copa do Mundo de Anadia, em Portugal, na sua primeira participação em eventos deste nível na temporada. "Ainda devo competir em mais duas Copas do Mundo em 2014, na Colômbia e na Bélgica. Ainda faremos o Pan-Americano e, depois, a seleção seguirá para o Japão, onde teremos a aclimação para o Mundial da China, em outubro, a principal disputa da temporada", conta. Em Anadia, além de Zanetti competindo nas argolas, o Brasil ainda terá Diego Hypolito disputando o solo, assim como Caio Souza.

Campeão olímpico e mundial, Arthur Zanetti alcançou mais um feito inédito na carreira neste domingo. Competindo no Meeting de Ginástica Artística, chegou à melhor nota da sua história, com 16.000 pontos, aumentando ainda mais a superioridade que já demonstra nas provas de argola. Hoje, nenhum atleta é capaz de atingir a mesma pontuação.

"O ginásio estava lotado e é importante sentirmos todo esse carinho do público. Essa competição em casa é uma espécie de treino para nós, já que os próximos Jogos Olímpicos serão no Brasil. O Meeting de Santos ficará marcado para mim, pois conquistei a minha maior nota nas argolas na minha carreira até o momento. Espero melhorá-la ainda mais para aumentar minhas chances em outras competições", comentou Zanetti. O brasileiro tinha 15.925 pontos como sua melhor nota, alcançada em uma da Copa do Mundo, em Ghent (Bélgica), em 2012, antes do ouro olímpico em Londres/2012.

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Em Santos, o Brasil também teve ouro para Diego Hypolito, que venceu no salto com 14.950. No solo veio prata, uma vez que o primeiro lugar ficou com Kristian Thomas, da Grã-Bretanha. Sergio Sasaki ganhou na barra fixa. Além de brasileiros e britânicos, a competição também contou com a seleção francesa.

No feminino, a concorrência foi menor e o Brasil garantiu ouro e prata em todos os aparelhos. Jade Barbosa ganhou no salto e nas barras assimétricas, enquanto Daniele Hypolito levou a melhor na trave e no solo.

Desde que faturou o ouro olímpico em 2012, Arthur Zanetti assumiu o papel de porta-voz da ginástica masculina e tem brigado por melhores condições para os companheiros. "Vou fazer o máximo para sempre ajudar todo mundo, não só as atletas de São Caetano (do Sul, em São Paulo). A gente sabe que não é fácil e precisa ter uma voz que chame atenção".

Em fevereiro, mobilizou os companheiros do clube Serc Santa Maria, em São Caetano do Sul, a cruzarem os braços por um dia. A greve deu resultado e a prefeitura pagou os salários atrasados. Zanetti não sabe se a paralisação é o melhor caminho a ser seguido, mas fica satisfeito pela situação ter sido solucionada. "Sei que funcionou e a gente foi ouvido. Se outro atleta fizer essa ação, não sei dizer se vai dar certo para ele", analisou.

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Com a proximidade dos Jogos do Rio, em 2016, o ginasta fica na expectativa para a construção de mais centros de treinamento de alto nível e alerta para alguns problemas como a superlotação do Pinheiros, que recebeu os atletas do Flamengo após o fim das atividades da modalidade. Em seu clube, exalta a aparelhagem, mas reclama de goteiras quando chove.

Essa é mais uma demonstração do pensamento coletivo de Arthur Zanetti. Para ele, o grupo está em primeiro lugar sobretudo nas competições. "Se você perguntar para cada um, todo mundo vai falar em equipe porque sabe o quanto é difícil trabalhar. Queremos uma melhor pontuação para levar a equipe completa para a Olimpíada".

É claro que ele também foca em seus resultados individuais e, no Rio, tem a tarefa de defender o ouro nas argolas. Para repetir a conquista, o atleta acredita que precisará ser mais cauteloso e detalhista e prevê um caminho complicado. Com isso em mente, vai trabalhar para dificultar a sua série e aumentar a sua nota de partida.

Com a evolução apresentada pelos adversários no Mundial na Antuérpia, na Bélgica, em outubro do ano passado, conta que sentiu uma grande pressão para subir ao lugar mais alto do pódio. Mas explica que tem trabalhado o lado psicológico para não se desestabilizar com a influência externa e ainda aponta que essa responsabilidade pode ficar mais leve com o apoio dos brasileiros. "Com certeza defender o título é muito pior. No Mundial, coisinhas pequenas iam me fazer sair do primeiro para o segundo lugar. Lógico que estar em casa é um ponto positivo para mim, mesmo assim vai ser mais difícil", afirmou.

Campeão olímpico e mundial nas argolas, Arthur Zanetti confirmou o favoritismo diante dos rivais e faturou a medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos, em Santiago, no Chile. O brasileiro foi o primeiro a se apresentar e, com 15.900 pontos, subiu ao lugar mais alto do pódio. O argentino Federico Molinari (15.300) ficou com a prata e o astro chileno Juan Raffo (15.133) conquistou o bronze.

Com uma apresentação sólida e de alto nível, o ginasta ficou satisfeito com o resultado. Mas ele espera evoluir para os próximos desafios. "Foi uma prova muito boa, tirei uma nota legal. Não foi perfeita, agora preciso trabalhar para corrigir algumas coisas e melhorar a pontuação para o Mundial", avaliou.

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A lesão no pé esquerdo que o tirou da final de saltos desta terça voltou a incomodá-lo logo na chegada. Para amenizar o desconforto, fez uma "botinha" de esparadrapo e entrou na disputa normalmente. Isso não o impediu de cravar a saída do aparelho. Arthur Zanetti ainda não sabe exatamente qual é a lesão e passará por uma ressonância magnética nesta terça para identificá-la.

Mais cedo, a ginástica brasileira teve dobradinha no pódio com o ouro de Jade Barbosa e a prata de Isabelle Cruz nos saltos. Na final, a campeã somou 14.599 pontos e a compatriota teve 14.033. O bronze ficou com a chilena Makarena Pinto (13.987).

OUTROS RESULTADOS - Com velocidade e segurança, a seleção masculina de Handebol venceu a segunda nos Jogos Sul-Americanos. Os adversários foram os uruguaios, que foram derrotados por um elástico placar, finalizado em 37 a 19 (21 a 9 no primeiro tempo). O Brasil segue líder do Grupo B e ainda tem mais uma partida pela fase classificatória, nesta quarta, contra o Paraguai. Na sexta serão disputadas as semifinais. A final será no domingo.

Um dos destinos turísticos mais procurados das Américas, Cancún, no México, vai receber o primeiro estágio de treinamento de 2014 da seleção brasileira masculina de ginástica artística. Além da delegação nacional, composta por nomes experientes como Arthur Zanetti e Diego Hypolito, além de jovens revelação, estarão em Cancún duas das principais equipes do mundo, num trabalho de intercâmbio.

"Nós treinaremos junto com a seleção do Japão e da Grã-Bretanha e acreditamos que esta será uma boa oportunidade para iniciarmos os trabalhos de 2014. Nós aproveitaremos para preparar os ginastas para as competições deste primeiro trimestre, especialmente os Jogos Sul-Americanos, que será no Chile, em março", explica o coordenador da ginástica artística masculina da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Leonardo Finco.

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Na lista de convocados, a principal novidade é Ângelo Assumpção, atleta do Pinheiros que é considerado a grande promessa juvenil da ginástica brasileira. Outros jovens como Gabriel Barbosa, Lucas Bitencourt e Lucas Cardoso também ganharão uma chance no grupo que tem ainda Arthur Nory Mariano, Caio Souza, Francisco Barreto Júnior, Henrique Medina Flores, Hudson Miguel, Pericles da Silva, Pétrix Barbosa, Sérgio Sasaki, Victor Rosa e Yannick Santos.

De acordo com a CBG, o objetivo do camping é se preparar a equipe para os principais compromissos do ano, com destaque para o Mundial de outubro, na China, já pré-classificatório para os Jogos do Rio/2016 (as equipes que terminarem fora das 24 primeiras posições estão fora da Olimpíada). Antes, porém, o Brasil disputará os Jogos Sul-Americanos, em Santiago, em março. Os juvenis terão pela frente os Jogos Olímpicos da Juventude.

Arthur Zanetti está tendo, até aqui, um ano perfeito nas argolas. Venceu absolutamente todas as competições que disputou no aparelho em que é campeão olímpico. Para encerrar a temporada em que ganhou o título mundial, Arthur Zanetti vai em busca da medalha de ouro também na Copa Toyota, entre sábado e domingo, em Toyota, no Japão.

"Vou tentar ganhar nas argolas. Mas queremos, eu e o Marcos (o técnico Marcos Goto), fechar o ano testando novamente a minha série nova e, por isso, vamos ver no que vai dar", comentou Zanetti, que competirá no sábado.

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Importante para o Brasil ter um bom resultado por equipes nos próximos Mundiais e, assim, levar time completo aos Jogos do Rio, Zanetti tem treinado também a prova de solo e vai buscar melhorar seu resultado de 2012 em Toyota. "No solo, vou fazer minha parte, o que eu treinei. Fui quarto no ano passado no Japão. Vamos ver se consigo um pódio no solo agora", comenta Zanetti.

O campeão mundial, porém, avisa que não está tão preparado quanto no Mundial, realizado em outubro. "Eu não treinei com tanta intensidade, como no início da temporada. É fim de ano e o corpo já não responde mais como no início, mas vou tentar ficar próximo dos 100%", disse o ginasta, que terá a companhia de Péricles Silva defendendo o Brasil no Japão.

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