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A data 16 de outubro é considerada o Dia Mundial da Coluna. A estrutura é responsável por deixar a cabeça sustentada pelo resto do corpo humano. Os exercícios para a coluna são importantes para trazer alívio e ter a postura correta. Além disso, especialistas afirmam que melhora a circulação, reduz o estresse nas articulações e aumenta a elasticidade. Confira a seguir cinco exercícios para melhorar a postura e aliviar as dores, recomendados pelos especialistas. 

Abdominais: Os abdominais servem para contrair os músculos para estabilizar e enrijecer a coluna. Para realizar esse exercício, deite-se de costas em um colchonete com os joelhos separados e dobrados a uma distância equivalente à largura dos ombros. Após isso, levante o joelho direito e leve-o de encontro à mão direita. Empurre o joelho contra a mão e fique nessa posição por cinco segundos. Após finalizar o lado direito, repita o exercício com o lado esquerdo. 

Alongamento para a dorsal: Este alongamento alivia as dores nas costas e reduz o estresse nas articulações, além de melhorar a circulação. Para começar, deite-se em um colchonete e coloque-se na posição de quatro apoios, com os joelhos dobrados e as palmas das mãos no colchonete. Encoste o peito no queixo ao mesmo tempo em que força as costas para cima. Mantenha essa posição por 15 segundos. 

Exercício de contração: Este exercício auxilia no fortalecimento da região lombar da coluna. Para fazer, deite-se no chão em um colchonete com os joelhos dobrados. Coloque as mãos atrás da cabeça com os cotovelos flexionados. Após isso, contraia a região pélvica e repita o movimento por dez respirações. A contração precisa ser feita quando você for expirar o ar. 

Ponte ou prancha: Além de fortalecer as costas, este exercício também ajuda a tonificar os músculos posteriores da coxa e os glúteos. Para fazer a ponte, o primeiro passo é deitar-se de costas em um colchonete com os joelhos separados e dobrados em uma distância equivalente à largura dos ombros. Após isso, com os glúteos e os músculos das costas, levante os quadris e deixe os ombros encostados no chão. Fique nessa posição por cinco segundos e, após isso, volte à posição original. 

Alongamento para a lombar: Quando os músculos sofrem com a falta de exercícios, eles diminuem de tamanho, reduzindo a eficiência dos movimentos e aumentando as chances de lesões. Para fazer esse alongamento, deite-se no chão com os joelhos dobrados. Em seguida, segure os joelhos e puxe-os em direção ao peito. Fique nessa posição por 30 segundos e, a seguir, retorne à posição inicial.

 

*Com Guilherme Gusmão

A eminente reforma ministerial no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem gerado expectativas, articulações e reações de bastidores. Um dos partidos que deve passar a integrar a gestão petista é o Republicanos, que se divide entre a afeição a Lula – com a visibilidade de comandar um ministério - e a fidelidade ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Da ala mais petista, o nome do Republicanos já certo para ingressar no primeiro escalão é o do deputado federal pernambucano, Silvio Costa Filho.

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Divulgação/Assessoria de Imprensa

Silvinho, como é conhecido por ter o mesmo nome do pai e ex-deputado federal Silvio Costa – inclusive, um ferrenho defensor de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff, já foi até anunciado pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, como futuro colega de governo, mas tem se mantido em silêncio ao ser questionado sobre as articulações para a concretização da aliança.

Uma fonte republicana ouvida pelo LeiaJá, porém, confirmou o andamento das conversas e ponderou que Lula e o deputado federal e presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, vão alinhar os detalhes do acordo. Do lado do partido do Centrão, um dos planos de fundo para a discussão está a pretensão de Pereira de concorrer ao comando da Câmara dos Deputados.

No Republicanos, informações de bastidores dão conta de um consenso diante do nome de Silvinho e uma soma de cerca de 30 votos já favoráveis ao governo Lula, de uma bancada de 41 deputados federais. O desafio, porém, é “desenhar a engenharia”, como já chegou a declarar o líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

Essa engenharia diz respeito também a qual ministério será ocupado por Silvio Filho. Nas conversas internas no Republicanos, o que está “mais engatilhado” é o de Esportes, hoje comandado pela campeã olímpica Ana Moser. Também estão na lista as pastas de Ciência e Tecnologia, comandada pela pernambucana Luciana Santos (PCdoB), e dos Portos, de Márcio França (PSB).

Governabilidade

Segundo o cientista político Rodolfo Marques, a principal contribuição que a sigla pode trazer para o governo Lula é “uma base parlamentar nas votações do Congresso”, algo que já é mencionando nos bastidores políticos quando o assunto é governabilidade.

“Lembrando que o Centrão é a principal força. O grupo liderado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, tem que dar as cartas, principalmente na questão da formação de maioria. O governo não tem maioria, a partir dos partidos que estão lá no seu apoio. A oposição também não tem maioria, no caso, os partidos mais ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro”, afirma.

O especialista aponta que o partido “não vai fechar posição com o governo”, principalmente por ser um partido que tem vários integrantes ligados à oposição. No entanto, mesmo com as adversidades, esse cenário irá ampliar potencialmente a base parlamentar da atual gestão que terá um membro do Republicanos ocupando mais espaço nas Esplanada dos Ministérios.

“Eu acredito que o partido fica no meio do caminho, haverá parlamentares que ganharão com essa adesão ao Governo e outros que perderão espaço em seu discurso de oposição. Depende muito do prisma e da maneira como essas relações serão estabelecidas”, pontuou o cientista político Rodolfo Marques, ao considerar o Republicanos como um partido heterogêneo.

Ricardo Stuckert/PR

Resistências

O tensionamento maior é com a ala bolsonarista do partido e diante das pautas de costume, já que o Republicanos é uma legenda majoritariamente conservadora. Na semana passada, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, já se colocou contrário à aliança – apesar de tentar manter uma relação saudável com o governo Lula.

Freitas chegou a cogitar um desembarque do partido caso seja oficializado o ingresso na gestão petista e foi direto ao confirmar a contrariedade. “Sou contra. Não gostaria de ver o meu partido fazendo parte da base do governo", disparou durante evento em São Paulo, nessa quinta-feira (10).

Outra protagonista que pode ser um empecilho nesta articulação é a senadora Damares Alves, ex-ministra de Bolsonaro e amiga de Michelle. Contudo, a fonte ouvida pelo LeiaJá, apontou que a bolsonarista não tem demonstrado que criará dificuldades. Recentemente à coluna Painel, da Folha de São Paulo, a senadora disse que o “partido tem postura equilibrada e serena, não de gritar e berrar. Não mudaremos essa atitude mesmo se o Silvinho for para o governo”.

Marcos Corrêa/PR

Já diante da visão dos Bolsonaro, o Republicanos já tem ganho outro aspecto. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse considerar a legenda de esquerda.

"Eu avalio hoje que o Republicanos é um partido de esquerda", afirmou o filho 03 do ex-mandatário no fim da semana passada, pontuando que a sigla se alinha a um governo que coloca "adiante todo tipo de pauta que é contrária aos ensinamentos bíblicos".

"Não dá mais para dizer que o Republicanos é um partido que se atenta com relação a essas pautas que eu acredito ser o desejo dos cristãos", ponderou. O Republicanos é ligado à igreja Universal do Reino de Deus.

Mesmo com essas declarações feitas por esses parlamentares, o cientista político Rodolfo Marques acredita que o movimento contrário a adesão e a participação de bolsonaristas na sigla não atrapalharão os planos do Planalto “porque Lula tem conseguido conduzir o governo a partir dos seus interesses”, e a partir das suas perspectivas de gestão.

“Claro que fazem aquele enxame, fazem aquela brigalhada, muitas vezes voltada para as mídias e para as redes sociais, como o senador Marcos Duval que agora está afastado, o Nikolas Ferreira, que foi o deputado mais votado ali do PL de Minas Gerais. Então eles denotam um despreparo muito grande, mas considerando a participação do governo, no caso, aqueles parlamentares ligados ao Bolsonaro ou políticos ligados ao Bolsonaro que estão no governo, não acredito que vão atrapalhar o Planalto”, disse o especialista.

 

Um dos principais coordenadores da campanha o presidente eleito Luiz Inácio lula da Silva (PT), o líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues afirmou em entrevista para a GloboNews, que quando o petista assumir o cargo ele terá maioria tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal para garantir a governabilidade. 

"Ontem inaugurei diálogo com diferentes senadores. Estou muito otimista na formação da base que sustentará o governo do presidente Lula. Tenho a expectativa de que nós poderemos ter 60 ou mais senadores e 300 ou mais deputados na Câmara", declarou.   

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Além disso, o parlamentar também acrescentou que o núcleo ideológico ligado ao presidente derrotado, Jair Bolsonaro (PL), não teria capacidade para se tornar "majoritário" na oposição ao petista. 

"O que é núcleo ideológico que pode vir a fazer oposição ao governo, na prática, não é grupo majoritário, não é maioria que foi formada, é um grupo minoritário", pontuou. "Eu me dedicarei [para que possamos] ter a maioria necessária. Estou otimista que a construção dessa maioria necessária é possível de ser realizada", afirmou.

O ex-prefeito de Cortês, município da Mata Sul, Reginaldo Morais, anunciou que estará no palanque de Raquel Lyra (PSDB), pré-candidata ao Governo de Pernambuco, nas eleições de outubro deste ano.

Reginaldo esteve com a tucana ao lado do seu filho Reginho e confirmou o seu apoio ao projeto do PSDB. 

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"Raquel fará um governo olhando para todos, em todas as regiões. Precisamos de renovação para Pernamabuco, um novo modelo de gestão, com ações que cheguem no povo. É isso que nossa pré-candidata representa", defendeu o ex-prefeito.

*Da assessoria 

Articulações comandadas pela cúpula do PT e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para enquadrar lideranças regionais do partido e favorecer a pré-candidatura presidencial enfrentam resistência em ao menos dois Estados do Nordeste: Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Nessa segunda-feira (21), Lula se reuniu em sua residência em São Paulo com Marília Arraes (PT) para tentar contornar a insatisfação da deputada, que disse estar sendo usada como "massa de manobra" no arranjo estadual e ameaça deixar o partido. Outro que fala em se desfiliar é Jean Paul Prates (RN), líder do PT no Senado, que não consegue apoio da legenda para uma candidatura à reeleição.

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O Nordeste é a única região em que o PT derrotou Jair Bolsonaro na eleição de 2018 e onde a sigla espera alcançar uma vantagem significativa sobre os adversários na disputa presidencial deste ano. Sétimo maior colégio eleitoral do País, com 6,6 milhões de eleitores, Pernambuco é considerado Estado-chave para a candidatura petista por ter como partido hegemônico o aliado PSB.

'MASSA DE MANOBRA'

Antes de se reunir com Lula, Marília Arraes criticou abertamente o PT por tê-la indicado para concorrer ao Senado em uma reunião em que estava ausente. "Não fui consultada e não autorizei que envolvessem o meu nome em qualquer negociação", afirmou em nota divulgada na noite de anteontem. A deputada, que quer se candidatar ao governo, também lembrou de desgastes do passado. "Em 2018, o acordo de cúpula PT/PSB, impediu a minha candidatura ao governo do Estado, quando liderávamos todas as pesquisas de opinião. Em 2020, nas eleições para a prefeitura do Recife, a cúpula do PT fez de tudo para inviabilizar politicamente a minha campanha, o que ajudou a dar a vitória ao adversário. E agora, indelicadamente, usam o meu nome, como massa de manobra."

APOIO

Inicialmente, Lula tinha como plano lançar em Pernambuco o senador Humberto Costa (PT) ao governo. Acabou recuando para apoiar o PSB, que apresentou o deputado Danilo Cabral (PSB) como pré-candidato. Ao PT, caberia, então, uma indicação ao Senado. Além de Marília, o partido cogitou os nomes do deputado federal Carlos Veras, da deputada estadual Tereza Leitão e do ex-prefeito Odacy Amorim.

Na última semana, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), ligou para Marília para tentar convencê-la a ficar na sigla e disputar o Senado. A deputada, no entanto, disse que já estava organizando sua saída - ela cogita ir para o Solidariedade. Internamente, a deputada vivia desgastes com a bancada da legenda na Câmara. À revelia do partido, disputou e ganhou a vaga da segunda-secretaria da Casa. Petistas queriam lançar o deputado João Daniel ao cargo.

Após o encontro com Lula, Marília Arraes divulgou uma nova nota em que diz que ambos conversaram sobre "a situação eleitoral em Pernambuco e as alternativas que se colocam no Estado".

PSD

No Rio Grande do Norte, a governadora Fátima Bezerra (PT) convidou o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) para disputar o Senado. O aceno desagradou ao senador Jean Prates, que era suplente da governadora e assumiu o Senado quando Fátima trocou o Congresso pelo governo potiguar. Sem conseguir se viabilizar no PT, Prates quer renovar seu mandato fora do partido, mas com o apoio de Lula. O senador poderá se filiar ao PSD, mas Lula ainda tenta evitar a sua saída.

Na disputa envolvendo o ex-ministro e ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro em 2018, o petista venceu no Nordeste com larga vantagem - obteve 69% dos votos válidos.

O ex-governador do Ceará e pré-candidato do PDT ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes, estaria trabalhando nos bastidores para convencer a ex-senadora Marina Silva (Rede) a ser vice na sua chapa. A informação foi divulgada pelo jornalista Gustavo Uribe, da CNN. A possibilidade fez com que o nome dos dois ficasse entre os assuntos mais comentados do Twitter nesta sexta-feira (7).

Marina e Ciro foram adversários nas eleições em 2018, mas segundo o jornalista, o pedetista vem articulando para tentar fechar o alinhamento com Marina. A líder da Rede Sustentabilidade, contudo, está firme na ideia de não disputar o Executivo Nacional. Em 2018 ela recebeu apenas 1% dos votos válidos.

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Durante passagem pelo Recife em dezembro, o senador Randolfe Rodrigues contou ao LeiaJá que que a prioridade para este ano é viabilizar a Rede na Câmara e, por isso, a ex-senadora Heloísa Helena e Marina Silva devem entrar na disputa como deputadas.

"Seria lamentável que o país com a maior floresta tropical do planeta não tivesse um partido ambientalista. Nosso sentido é fazer uma ampla bancada verde. É por isso que Heloísa deve ser candidata como deputada federal e acho que Marina tem que contribuir com isso também", sinalizou Randolfe na ocasião.

O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro intensificou as articulações políticas em busca de aliados do chamado "centro expandido" para construir sua candidatura à sucessão do presidente Jair Bolsonaro. Horas após desembarcar na quarta-feira (3) em Brasília para conversas com dirigentes partidários, Moro fez questão de marcar posição no debate do dia ao criticar a proposta do governo que rompe o teto de gastos públicos.

"Aumentar o Auxílio Brasil e o Bolsa Família é ótimo. Furar o teto de gastos, aumentar os juros e a inflação, dar calote em professores, tudo isso é péssimo. É preciso ter responsabilidade fiscal", afirmou o ex-juiz da Lava Jato em postagens nas redes sociais, numa referência à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, que abre caminho para o Auxílio Brasil.

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Moro vai se filiar ao Podemos no dia 10 e já tem confirmada a presença do governador de São Paulo, João Doria, presidenciável tucano. Outro pré-candidato que foi convidado e deve comparecer à cerimônia é o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.

O ex-juiz conversou ontem com o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) - que se destacou na CPI da Covid e também quer ser candidato ao Palácio do Planalto - e com dirigentes do PSL, partido que já anunciou a fusão com o DEM para formar o União Brasil.

A presença de Doria no ato de filiação de Moro não significa apoio à possível candidatura do ex-ministro. O governador de São Paulo precisa passar pelas prévias do PSDB, marcadas para o dia 21, que vão escolher quem o partido deseja ver na disputa à Presidência. Nesse embate, Doria enfrentará o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio.

A estratégia de Moro consiste em ampliar o arco de alianças. Seus interlocutores avaliam que ele está certo ao se reunir com outras forças políticas, além do Podemos, e entendem que esse é o melhor caminho para romper a polarização representada hoje por Bolsonaro e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

'FORÇAS'

"Se ele entrar na disputa, não será candidato apenas do Podemos", disse o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), aliado de Moro. "Nós esperamos ter uma união com várias outras forças e partidos para apoiá-lo", afirmou.

Para o deputado Júnior Bozzella (SP), que é vice-presidente do PSL, a provável candidatura de Moro leva vantagem no espectro da terceira via porque ele é conhecido nacionalmente. "Hoje, ele é o mais bem posicionado nesse campo", disse Bozzella. Para o deputado, além de ter projeção nacional "na mesma proporção que Lula e Bolsonaro", o ex-juiz ainda enfrentou os dois. "Prendeu o Lula, desempoderou o PT e não se curvou aos assédios morais do bolsonarismo."

O Supremo Tribunal Federal, porém, considerou Moro parcial na condução de caso envolvendo o petista. O resultado levou à anulação das decisões proferidas por ele contra Lula.

Durante a rotina do home office, o desconforto bate após horas sentado em frente ao computador e aí começa as tentativas de encontrar uma nova posição confortável. O ‘destrave’ repentino quase sempre é acompanhado por estalos das diversas articulações. Seja por movimento voluntário ao se espreguiçar ou involuntariamente, será que o estalo é prejudicial? E de onde vem aquele som? O LeiaJá entrevistou ortopedistas para derrubar alguns mitos sobre o assunto.

"Às vezes a pessoa tá em uma posição que a articulação tá um pouquinho fora do lugar. Então quando você estala é como se a articulação 'entrasse' no lugar", comentou o presidente da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (SBRATE), Dr. Carlos Vicente Andreoli.

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O estalo é decorrente do movimento da articulação a partir do atrito entre dois ossos ou de um osso com o ligamento, por exemplo. Na maioria das vezes, ele é indolor e pode sinalizar certa 'frouxidão' articular, o que resulta na sensação de conforto após a manobra.

Articulações podem ficar grossas?

Esse alívio é ainda maior em casos de retrações ou tensões musculares, acrescentou o ortopedista membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), Dr. Sergio Piedade, que desmistificou que o estalo pode deformar ou engrossar as articulações de forma permanente.

Contudo, pontuou que pessoas mais compulsivas podem sofrer desgaste. "Manobras mais enérgicas podem levar ao estresse capsular ligamentar que leva a entorse e uma resposta inflamatória".

Dr. Andreoli destaca que tornar o estalo um hábito recorrente pode trazer dores à região e um inchaço momentâneo. "Uma pessoa que fica estalando o dedo o dia inteiro, várias vezes ao dia, pode ocasionar o desgaste da articulação gerando uma inflamação, que pode só inchar ou machucar a cartilagem de dentro".

O ortopedista lembra que é importante passar por uma avaliação médica em sinais de estalos dolorosos, pois podem ser um precedente para osteocondromas, um crescimento benigno do tecido que aumenta o atrito entre tendões e ligamentos.

"A gente faz uma radiografia para ver se tem algumas deformidades na articulação, no tecido ou alguma saliência óssea que acaba crescendo", recomendou. Piedade reforça que é importante ficar atento aos desconfortos e realizar alongamentos regulares.

Mas de onde vem o som?

"O jogo entre as estruturas que acaba provocando esse som", frisou Andreoli. O que causa o leve estampido é o resultado do movimento extra de torção. 

Esse movimento aumenta a distância entre as superfícies articulares e reduz a pressão interna da articulação ao gerar o alongamento da cápsula que as reveste, explica o Dr. Piedade, que concluiu que o estalo acaba liberando gases presentes no líquido articular, o sinovial, que eclodem e geram o barulho.

Estalar os dedos não traz benefícios aparentes, mas também não são tão perigosos para o público geral como se é falado. É importante respeitar seu corpo e evitar repetir diariamente, principalmente pessoas mais velhas ou que tenham tendência a desenvolver doenças como reumatismo ósseo.    

Aliado do presidente Jair Bolsonaro, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB) recebeu, nesta sexta-feira (7), o filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano. Eles foram conhecer os potenciais da fruticultura e do turismo da cidade do Sertão de Pernambuco.

De acordo com a assessoria do prefeito, a comitiva visitou uma das principais fazendas da região. Na ocasião, Miguel mostrou a Eduardo Bolsonaro e a Gustavo Montezano o processo de produção e preparo para exportação de frutas, da cidade que é a maior exportadora de uva e manga no Brasil, além de referência em irrigação.

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Sobre os potenciais do turismo de lazer e de negócios do Sertão do São Francisco, o líder do executivo municipal destacou que a região tem registrado crescimento na geração de empregos. "Petrolina é exemplo de sucesso. Mesmo com a pandemia, nossa região consegue manter crescimento na produção e na geração de empregos. Muito disso se deve à fruticultura irrigada. Mostrei para o presidente do BNDES e ao deputado Bolsonaro que com mais investimentos públicos podemos expandir o desenvolvimento", disse o prefeito após o tour.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu intensificar as articulações políticas com o Centrão e o MDB e fazer, em maio, a primeira viagem após a maioria do Supremo Tribunal Federal confirmar a decisão que julgou o ex-juiz Sérgio Moro parcial no processo em que condenou o petista no caso do triplex do Guarujá (SP).

Após participar, no próximo sábado, de ato organizado pelas centrais sindicais para celebrar o Primeiro de Maio, o ex-presidente deve ir, na terça-feira, a Brasília para uma série de encontros presenciais com parlamentares e líderes. Segundo petistas, as conversas visam restabelecer pontes com quadros do MDB, especialmente do Nordeste, onde a sigla é mais próxima ao petista, e com dirigentes de partidos do Centrão, como PSD e Solidariedade.

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Cotado para ser o relator da CPI da Covid do Senado, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) será recebido pelo ex-presidente e vai ajudar no diálogo com a sigla. A Coluna do Estadão revelou ontem que Lula telefonou para caciques emedebistas do Norte e Nordeste e disse que representa o "centro" no tabuleiro eleitoral. Os petistas querem atrair o chamado "velho MDB", formado por nomes como José Sarney, Renan e Jader Barbalho, para tentar neutralizar a ala bolsonarista do partido, concentrada nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

Além de conversar com deputados e senadores do próprio partido, o ex-presidente também espera em Brasília reforçar os laços com parlamentares do PSB, partido que é considerado prioridade na formação do palanque para 2022.

Segundo dirigentes do PT, a ideia original de Lula, que já tomou a segunda dose da vacina contra a covid-19, era fazer uma caravana que começaria pelo Nordeste. O projeto, porém, foi adiado devido ao agravamento da pandemia. Em Brasília, o ex-presidente vai restringir o número de convidados nos encontros, que serão em um "ambiente controlado".

O ex-presidente intensificou também as conversas com o deputado Paulinho da Força (SD-SP) e com dirigentes da Força Sindical. No plano regional, o PT quer ainda reforçar sua estrutura em São Paulo, maior colégio eleitoral do País. Derrotado no segundo turno na eleição presidencial de 2018, o ex-prefeito Fernando Haddad trocou a agenda nacional de antes do julgamento do STF por outra focada no Estado, onde é o mais cotado para disputar o Palácio dos Bandeirantes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois do encontro com o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, no último dia 30, o apresentador de TV Luciano Huck almoçou, nessa segunda-feira (9), com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em sua casa no Rio. Nos últimos meses, Huck tem estreitado sua relação com DEM e mantido conversas frequentes com Maia e o presidente nacional do DEM, ACM Neto, prefeito de Salvador. Maia estava no grupo que pretendia lançar Huck em 2018.

A ideia dos apoiadores de projeto de Huck é construir uma frente de centro para enfrentar o presidente Jair Bolsonaro daqui dois anos. Até agora, os movimentos esbarraram em disputas sobre o nome capaz de liderar uma chapa assim.

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Após o encontro, Maia minimizou o peso político do almoço e disse que ainda é cedo para fazer alianças pensando em 2022. "Almoço com Luciano quase todas as semanas que venho ao Rio de Janeiro", afirmou, em entrevista à rede CNN. "Estamos discutindo muito mais cenários de curto prazo do que preocupação com o projeto eleitoral", disse o presidente da Câmara.

Para alguns interlocutores, a reunião foi uma tentativa de Huck diminuir o estrago causado pela divulgação do encontro com Moro e reafirmar sua proximidade com a ideia de centro.

Como o Estadão mostrou ontem, até articuladores do projeto eleitoral de Huck viram com ressalvas a aproximação com Moro. Para o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), com quem o apresentador havia se reunido no início do ano, Huck "explode pontes" com a esquerda ao se aproximar do ex-ministro. Embora tenha rompido com o presidente Jair Bolsonaro, em abril, Moro é visto por alguns interlocutores como alguém muito ligado à direita, o que poderia prejudicar o discurso centrista.

Sobre a união de forças políticas, Maia afirmou que isso irá depender do caminho que o governo construir para os próximos seis meses. "É o que vai organizar esse campo da centro-direita, centro-esquerda", disse o presidente da Câmara. Maia já disse ser contra compor uma chapa com Moro. O DEM alinhavou um acordo para apoiar a candidatura do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), à sucessão de Bolsonaro, mas isso pode. O deputado vem dizendo que o governador paulista não é unanimidade no partido. Em entrevista à Veja, no fim de semana, ele afirmou que a maioria do DEM, atualmente, prefere Huck a Doria.

Jantar

Doria também se reuniu com Moro recentemente. No encontro, que ocorreu em São Paulo em setembro , os dois concordaram com a tese de construir desde já um polo de centro para fazer frente ao "extremismo" de direita representado por Bolsonaro. A reunião foi revelada ontem pela Folha de S.Paulo e confirmada pelo Estadão.

Potencial candidato do PSDB à Presidência, Doria adotou um tom mais moderado no discurso e agora prega o diálogo com a esquerda e a direita para isolar os extremos. A reportagem apurou que Doria e Huck também tem mantido contato frequente pelo WhatsApp e que o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM). O debate em torno do nome que encabeçaria a chapa de centro está sendo deixado para 2021. O objetivo nesse momento é sinalizar para o mundo político e o mercado que o bolsonarismo caminha para o isolamento. "A gente está conversando. Está todo mundo conversando, como o Lula e o Ciro. O País vive uma polarização, é normal que os que não estejam polarizado no lado A ou B converse", disse Mandetta ao Estadão. Ainda segundo o ex-ministro, os líderes precisam buscar uma convergência de ideias ante de nomes. "Não há uma candidatura natural."

Huck faz parte de um grupo que vem discutindo há tempos a formação de uma terceira via para combater Bolsonaro. A ideia foi apadrinhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ainda em 2018, mas à época não foi adiante. Além de Maia, ACM Neto e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), são entusiastas da ideia de união contra o bolsonarismo, em 2022. "Mas, na hora em que se coloca o Moro no meio disso, muda esse perfil. É impossível imaginar que algum segmento mais à esquerda ou centro-esquerda vá dialogar com o Moro, até mesmo por causa do protagonismo que ele teve para gerar o bolsonarismo", disse Dino ao Estadão/Broadcast

Sirva um guisado de bode e uma fritada de aratu. Quebre a formalidade oferecendo aos convidados quibe e pedindo pizzas por delivery. Tenha conversas à base de leitoa assada e peixe na brasa. Na pressa, convide para um café da manhã. Esse cardápio ajudou a construir o armistício que se viu nos últimos dias entre autoridades dos três Poderes.

Em volta de uma mesa, o presidente Jair Bolsonaro se aproximou dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Dias Toffoli e o ministro da Economia, Paulo Guedes, se reconciliou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

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O hábito político-gastronômico na capital federal sempre foi tradição entre parlamentares e integrantes do Judiciário. Desde que chegou ao poder, Bolsonaro evitava esse tipo de confraternização. Mas, pressionado por inquéritos, como o da suposta interferência na Polícia Federal, o que investiga fake news e o que mira atos antidemocráticos, mudou de postura e aderiu a um costume da velha política brasiliense.

Em um espaço de quatro dias entre o fim de setembro e o início de outubro, comeu quibes na casa de Gilmar e pizza na residência de Toffoli. Foi acompanhado de seu indicado para o Supremo, o desembargador Kassio Marques, e do presidente do Senado, David Alcolumbre (DEM-AP).

Auxiliares do presidente dizem que as visitas foram exceções. Alegam que Bolsonaro, apesar de demonstrar nova disposição para o diálogo, dorme cedo e come pouco à noite. Para fazer política, prefere cafés da manhã, como o do dia 5, quando recebeu Maia e o relator do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC).

Outra opção são almoços no Planalto. Em março, quando começou a se aproximar do Centrão, recorreu ao deputado Fábio Ramalho (MDB-MG), conhecido por oferecer banquetes mineiros aos colegas da Câmara em dias de longas sessões.

Fabinho, como é conhecido, foi convidado a levar suas panelas com feijão tropeiro, costelinha e leitoa assada ao Planalto. De lá para cá, pelas contas do deputado, já foram sete almoços. Até o fim do ano, pretende fazer mais quatro. "Fazer política à mesa é uma maneira de todo mundo ser igual e também de acalmar os ânimos", afirmou o deputado. A lista de convidados fica a cargo dele e do ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. "Chamamos também alguns ministros para eles ficarem conversando com os parlamentares, é uma maneira de bater um papo olho no olho e acabar com as tensões da política."

Já os almoços nos fins de semana no Planalto costumam ser restritos a integrantes do governo e aliados de primeira hora, como o deputado Hélio Lopes (PSL-RJ). O secretário especial da Pesca, Jorge Seif Junior, é o organizador e fica na churrasqueira. Apenas homens são convidados para os encontros, que têm ocorrido pelo menos uma vez por mês. No último dia 3, Seif serviu olhete. "Não falamos de trabalho, mas é claro que ajuda a estreitar os relacionamentos", disse o secretário.

Chef

Outra reconhecida anfitriã em Brasília é a senadora Kátia Abreu (Progressistas-TO), que cede a residência e usa o tempero baiano do marido Moisés Gomes, chef das recepções. "A escolha do grupo é uma arte. Tem que ter afinidades e simpatias", disse a parlamentar. "A mesa e a comida agregam família, amigos e grupo de trabalho."

Kátia também ajudou a articular outro convescote que marcou a semana passada: o jantar na casa do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas, no qual foi selada a trégua entre Guedes e Maia, no dia 5.

Diante de um guisado de bode, ministro da Economia e presidente da Câmara dos Deputados, que haviam rompido publicamente, fizeram as pazes e se comprometeram a fazer corte nos gastos para abrir espaço para financiar o programa Renda Cidadã. A reconciliação foi construída com a participação do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que definiu a noite à imprensa: "Conversar não arranca pedaço".

Para o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que por duas décadas foi proprietário do restaurante Piantella, reduto de políticos em Brasília até fechar as portas, em abril deste ano, os encontros de articulação em espaços privados se tornarão cada vez mais frequentes.

"O Piantella acolheu grandes discussões nacionais, e com jornalistas acompanhando da mesa ao lado. Era muito mais democrático. Com o momento em que vivemos, em que todo mundo filma tudo e envia no WhatsApp, as pessoas perderam a segurança e prejudicou o espaço público." 

Já é certo que o PT vai concorrer ao comando da Prefeitura do Recife com a deputada federal Marília Arraes, mas o que ainda não foi definido é quando e se os membros do partido vão deixar os cargos ocupados na gestão pessebista, da qual os petista serão rivais na disputa. Nesta terça-feira (25), em conversa com o LeiaJá, o presidente municipal do partido, Cirilo Mota, disse que o desembarque não é o foco do partido no momento.

Cirilo Mota comentou que “política não se trata disso”, ressaltou que a aliança com PSB vai além da cidade do Recife e que é preciso lembrar as recentes palavras do ex-presidente Lula, que pediu para o partido respeitar o PSB e tratá-lo como aliado.

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Mota enfatizou que o trabalho realizado pelo PT na Secretaria de Saneamento do Recife, chefiada por Oscar Barreto, é produtivo e que ainda há o que se fazer na casa. E completou: “A política não trata disso. O debate de cargos é subjetivo e ainda será feito na instância. A direção ainda discutirá. Somos aliados do PSB em várias cidades e lugares do Brasil. Essa é a lógica da campanha e devemos ser estratégicos”.

Sobre a candidatura de Marília Arraes, ele disse que os dirigentes locais estão cuidando da campanha, e que houve uma definição através de reunião municipal, seguindo a orientação nacional e com firme apoio à Marília, apesar das especulações. A candidata segue tendo o apoio do PSOL na cidade.

Ainda segundo Mota, o objetivo do partido agora é montar uma chapa proporcional competitiva e mais consistente. Atualmente, há 30 candidatos a vereadores pelo PT, restando 29 vagas para completar a chapa.

Com a proximidade de 2020, diversos partidos têm iniciado articulações pelo Estado tendo em vista as eleições municipais do ano que vem. O PTB de Pernambuco divulgou, nesta sexta-feira (6), que seu objetivo é manter a presença e o comando de cidades estratégicas como Igarassu, Ipojuca e Garanhuns. O partido também quer ampliar o número de vereadores eleitos no Estado. 

O projeto, de acordo com a sigla, vem sendo construído pelo presidente de honra e ex-senador, Armando Monteiro Neto. Nas últimas semanas, Armando participou de um processo intenso de reuniões e filiações, realizando também encontros com lideranças regionais e representantes de segmentos da sociedade.

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De acordo com o PTB, nos últimos meses foram realizados encontros com mais de 130 lideranças de 45 municípios. Os novos petebistas se somam às 50 pré-candidaturas majoritárias já definidas pela sigla, das quais nove tentam a reeleição e quatro a sucessão.

O presidente estadual do PTB, José Humberto, disse que o partido tem sido procurado e também está em contato permanente com lideranças alinhadas com bandeiras do partido já aprovadas nos municípios comandados por prefeitos petebistas.

“O PTB tem compromisso com o desenvolvimento econômico dos municípios, com o crescimento regionalmente equilibrado do Estado, onde as oportunidades de geração de emprego e renda sejam proporcionadas para a população dentro de suas próprias cidades. Aliado a isto, temos gestões que são referência em qualidade na prestação de serviços públicos”, afirmou.

Já Armando Monteiro reforçou que irá dar continuidade aos encontros com lideranças para fortalecer o partido e para discutir as melhores opções de projeto para os municípios pernambucanos. “Em 2020, o PTB terá os melhores nomes e projetos para os novos desafios que se apresentam para o desenvolvimento dos municípios”, conclui.

*Com informações da assessoria de imprensa

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) atribuiu a eventual aprovação da reforma da Previdência no plenário da Casa a uma construção do Congresso Nacional e não do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). 

“A construção da vitória, se ela acontecer, será uma construção do Parlamento, não será uma construção do governo”, declarou Maia, segundo o site G1. O texto que promove alterações nas regras previdenciárias foi aprovada na comissão especial na semana passada e deve ser votado em plenário nesta semana. 

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Otimista, Rodrigo Maia disse também que apenas porque houve “capacidade de diálogo” e “equilíbrio” dos parlamentares foi possível a construção de uma proposta com viabilidade de ser aprovada.

“Acho que a construção desse texto se deve à capacidade de diálogo, ao equilíbrio do parlamento brasileiro. Todos participaram. Aqueles que defendem a proposta e aqueles que não defendem a proposta. Então, é importante que a gente entre nesta semana com essa clareza, que a construção do texto foi uma construção parlamentar”, acrescentou o democrata.

Ainda para o presidente da Câmara, mesmo tendo contribuído nas últimas semanas, o governo também atrapalhou o andamento da matéria na Casa. “O governo ajuda, o governo, em alguns momentos, atrapalhou, mas tem ajudado nas últimas semanas. Mas precisa ficar claro nesse processo, exatamente para que os deputados tenham o conforto para votar, que o resultado dessa semana será o resultado do esforço, do trabalho e da dedicação de cada deputada e de cada deputado”, ressaltou.

Líder da Minoria na Câmara dos Deputados, a deputada Jandira Feghali (PCdoB) afirmou, nesta quinta-feira (4), que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) “perdeu a moral”. A avaliação dela é exposta no dia em que Bolsonaro tem encontros marcados com presidentes de seis partidos para articulações em prol da formação da base do governo no Congresso.

Jandira questionou o fato de que o presidente deve negociar cargos com os dirigentes em troca de apoio. “Bolsonaro fez campanha negando negociar cargos e... SURPRESA [sic]! Se reúne hoje com líderes e representantes de partidos para negociar cargos. Perdeu a moral”, escreveu a líder no Twitter.

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O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) já confirmou que na medida que os parlamentares dos partidos forem votando com o governo, cargos serão oferecidos em troca.

Nesta quinta-feira, Bolsonaro se reúne com os presidentes do DEM, PSDB, MDB, PP, PSD e PRB. Já na próxima semana, quando está prevista uma nova rodada de conversas, ele encontra dirigentes do PSL, PR, PROS, Podemos e Solidariedade. A base governista no Congresso é ocupada, até agora, apenas pelo PSL.

Articulador político do Palácio do Planalto, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, vestiu o figurino "paz e amor" e disse nesta segunda-feira (4) que não vai brigar com o senador Renan Calheiros (MDB-AL). Após participar de cerimônia na Câmara para entregar a mensagem do presidente Jair Bolsonaro ao Congresso, na reabertura dos trabalhos do Legislativo, Onyx afirmou que Renan o chamou para o confronto porque queria transformar o Senado em uma "cidadela de resistência do PT".

Mesmo com a disputa acirrada, que no sábado terminou com a derrota de Renan para Davi Alcolumbre (DEM-AP), novo presidente do Senado, o Palácio do Planalto precisa do apoio do MDB no Congresso e não quer que o episódio prejudique o relacionamento com o partido. Com 13 senadores, a sigla tem a maior bancada na Casa.

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"O MDB é importante para o Brasil há muitas décadas e é evidente que vamos buscar o diálogo", disse Onyx. No Planalto, a palavra de ordem é "não queimar pontes" com o MDB. O governo vai investir no racha da bancada - já que uma parte não endossou a candidatura de Renan - para conquistar adesões a propostas consideradas prioritárias, como a reforma da Previdência.

Na prática, a eleição de Alcolumbre, após uma sessão marcada por bate-boca e até denúncia de fraude, representou a vitória do governo de Jair Bolsonaro e, principalmente, de Onyx, que foi avalista do senador do DEM.

"Davi Alcolumbre é o Jair do Senado. Era improvável e acabou vencedor", comparou o ministro. "Havia um projeto que dominava o Congresso há 24 anos (...) de transformar o Senado em uma cidadela de resistência do PT, aliada ao Golias que o Davi derrubou. Era uma cidadela para impedir que a voz das ruas chegasse ao Congresso", emendou ele.

Nos bastidores do Congresso, não há dúvidas de que Renan será agora o líder da oposição ao Planalto. Apesar desse receio, porém, interlocutores de Bolsonaro avaliam que o fato de o senador ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho, pode acabar diminuindo sua revolta, já que os Estados sempre precisam de recursos da União.

Questionado pela reportagem sobre uma das últimas frases do senador após a queda de braço com Alcolumbre - "Você pode até tirar o velho Renan de cena, mas nunca matá-lo" -, Onyx preferiu não esticar a disputa. "Ele tentou me chamar para a briga, mas demos a resposta na urna. Eu estou na paz", disse o ministro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Presidente do PPS em Pernambuco, o deputado federal Daniel Coelho reuniu-se com o apresentador Luciano Huck para tratar do processo de renovação nacional da legenda. O encontro aconteceu na noite dessa terça-feira (23), em São Paulo. Huck foi cotado como candidato à Presidência pelo partido para as eleições deste ano, mas ele desistiu de concorrer ao pleito.

Luciano Huck é membro dos movimentos de renovação política Agora e RenovaBR,  que tiveram abrigo no PPS para a disputa eleitoral deste ano. De acordo com Daniel, ainda este ano o PPS deve passar a se chamar Movimento e ter uma alteração de programa, com um reposicionamento ideológico.

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Além de Huck, Daniel Coelho esteve reunido com lideranças de outros dois Estados durante o dia de ontem. O deputado pernambucano esteve no Espírito Santo, onde se encontrou com o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, e com o deputado federal eleito Da Vitória. E, em seguida, foi ao Rio de Janeiro para se uma reunião com o ex-ministro da Cultura e deputado federal eleito, Marcelo Calero.

“Todos estão alinhados no que se refere à importância que se dará com esse processo de mudança de nome para Movimento. No entanto, o que estamos realizando é algo muito maior do que uma simples mudança de nome. É uma mudança de proposta, é um reposicionamento ideológico, adequado ao momento em que vive o país e o mundo atualmente”, explicou Daniel Coelho.

A expectativa, de acordo com o dirigente estadual, é de que a nova bancada do PPS eleita nas eleições 2018 já inicie seus mandatos em 2019 com as alterações definidas.

Deputado federal mais votado em Pernambuco, com 400,3 mil votos, João Campos (PSB) está sendo cotado para assumir uma secretaria no segundo mandato do governador Paulo Câmara (PSB), reeleito no primeiro turno das eleições. A intenção, segundo informações de bastidores, é que no cargo estadual o filho do ex-governador Eduardo Campos possa pavimentar seu nome para disputar a Prefeitura do Recife em 2020.

Com o desempenho na primeira eleição, João começou a ser cotado como prefeiturável. Assim como a deputada estadual mais bem votada, Gleide Ângelo (PSB), é aventada para a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes. Ela também vem sendo cotada para integrar o governo. Apesar disso, há no PSB quem defenda que os dois assumam seus mandatos.

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João Campos já foi chefe de gabinete de Paulo Câmara. Ventila-se que ele possa ser titular da pasta das Cidades ou Turismo. O governador, contudo, já adiantou que deve fechar as articulações com os partidos aliados e concluir a montagem do novo primeiro escalão apenas em dezembro.

Outro ponto que Paulo deve ponderar para a montagem da equipe é a participação dos partidos na gestão, o PP deve perder espaços e o PT ganhar cargos.

Desde que deixou o MDB e se filiou ao PR, no início de abril, o empresário Josué Christiano Gomes da Silva já foi apontado como eventual nome de partidos do centro na disputa presidencial e citado como vice ideal do PT e de Ciro Gomes (PDT).

Presidente da indústria têxtil Coteminas, o filho do ex-vice-presidente José Alencar (que morreu em 2011) chegou a ser estimulado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a se aventurar como cabeça de chapa. Também é constantemente lembrado para a eleição majoritária em Minas Gerais, onde estreou numa disputa eleitoral em 2014 - Josué disputou uma vaga no Senado pelo MDB; conquistou 3,6 milhões de votos, mas não foi eleito.

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Ditado

Entre tantas possibilidades, ou "boatos", como define, o empresário prefere ser bem mineiro: "Há um ditado que diz que passarinho na muda não pia", afirmou quando questionado sobre uma real disposição de concorrer à Presidência. "Estou esperando uma decisão do PR, provavelmente nesta semana. Como militante recém-chegado ao partido, o meu papel de conversar, dialogar, eu já fiz. Minhas posições são muito claras", completou Josué.

O PR, sob o comando de Valdemar Costa Neto, negocia seu apoio na eleição presidencial com projetos bem distintos: do PT ao deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato do PSL.

O empresário indicou o que está em jogo nas articulações. "Acho que o PR, como qualquer agremiação, tem o interesse no crescimento ou, no mínimo, na manutenção da atual bancada dos atuais 41 representantes da Câmara Federal", disse.

Sobre Bolsonaro, que trabalha para ter como vice o senador Magno Malta (PR-ES), Josué evitou se posicionar. "Não o conheço. Só estive uma vez com ele quando ele foi ao velório do papai, pelo que sou muito grato." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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