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Uma menina de apenas seis anos morreu atingida no rosto por um tiro durante uma suposta briga de trânsito numa rodovia da região metropolitana de Belo Horizonte, na tarde de domingo (21). O atirador fugiu e não havia sido identificado até a publicação desta reportagem.

Segundo familiares contaram às polícias Civil de Minas e Rodoviária Federal, a estudante Melissa Maria Alexandre Santos morava em Raposos, município da região metropolitana de Belo Horizonte, e tinha ido almoçar com o pai, Maicon Junior dos Santos, e a avó em um restaurante de uma cidade vizinha.

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A família estava voltando para casa no Renault Oroch vermelho de Santos quando foi abordada na Rodovia Fernão Dias (BR-381), nas imediações de Betim. Os relatos são de que um Fiat Uno Vivace branco onde estavam dois casais se aproximou e o motorista proferiu vários xingamentos em direção a Santos, sem mencionar seu nome. Seria resultado de alguma manobra anterior que teria irritado o motorista do carro branco. Após xingar, ele ficou para trás, mas depois voltou, dirigindo pelo acostamento, interceptou o Renault de Santos, atirou e fugiu.

O tiro atingiu Melissa. Ela foi levada ao Hospital Metropolitano de Contagem, onde chegou por volta das 17h. Exames constataram que ela já estava morta. A vítima foi enterrada nesta segunda-feira, 22. A Polícia Civil de Minas investiga o caso e tenta identificar o atirador.

Um homem acusado de chefiar uma milícia foi assassinado a tiros na noite de domingo (21) em um quiosque no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro. Sérgio Rodrigues da Costa Silva, de 44 anos, conhecido como Sérgio Bomba, foi atingido por disparos por volta das 21h. A namorada, que estava junto no momento do ataque, não ficou ferida.

A zona oeste carioca tem registrado frequentes episódios de violência envolvendo concorrência entre grupos milicianos, e a prisão de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, em dezembro, desencadeou uma nova disputa pelo poder.

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De acordo com informações de testemunhas, um homem chegou ao quiosque, localizado na Avenida Lúcio Costa, e atirou diretamente contra o miliciano. A Polícia Militar foi acionada, mas já encontrou Sérgio sem vida quando chegou ao local. A cena do crime foi isolada para a perícia da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que ficou encarregada da investigação o caso.

Sergio Bomba chegou a ser preso em 2017 durante a Operação Hórus, deflagrada pela Polícia Civil contra grupos de milicianos. Na ocasião, a polícia prendeu 14 suspeitos e apreendeu diversas armas, além de uma granada. Conforme as investigações, o grupo do qual o miliciano era considerado líder era acusado de extorsão a moradores e comerciantes em Sepetiba, também na zona oeste, além de grilagem de terras, roubo e clonagem de veículos.

Atentado no dia anterior

No sábado (20), Sérgio chegou a escapar de um atentado em Sepetiba. Na ocasião, ele trocou tiros com um grupo rival na Rua da Fonte.

A Polícia Militar foi acionada, mas, quando os agentes chegaram ao local, encontraram somente um carro com muitas perfurações de tiro abandonado na via.

Até a publicação deste texto, a reportagem não havia localizado o responsável pela defesa da vítima para que comentasse sobre as acusações de atuação criminosa que pesam contra ela.

Vácuo no poder

O assassinato de Sérgio Bomba teria se dado em um contexto de disputa de poder entre grupos de milicianos na zona oeste. O conflito teria se iniciado após a prisão de Luiz Antonio da Silva Braga, o Zinho, considerado até então o miliciano mais procurado do Rio de Janeiro.

Foragido desde 2018, Zinho se entregou à Polícia Federal (PF) na última véspera de Natal e foi encaminhado à Penitenciária de Bangu 1, de segurança máxima.

Contra o criminoso havia ao menos 12 mandados de prisão, segundo a PF. Ele se apresentou na Superintendência Regional da PF no Rio após "tratativas entre os patronos do miliciano foragido com a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro".

Conforme as investigações, Zinho ascendeu à liderança da milícia da região após a morte do irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko, em 2021. Mesmo sem ter sido militar, foi admitido no grupo criminoso por sua habilidade com as contas e era o responsável, segundo o governo fluminense, por contabilizar e lavar o dinheiro oriundo das atividades ilícitas.

Zinho e seu sobrinho Matheus da Silva Rezende - conhecido como Faustão ou Teteu - haviam sido denunciados pelo Ministério Público do Rio, em setembro do ano passado, pelo homicídio do ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, e de um amigo do político, em agosto de 2022. Jerominho cumpriu mandatos na Câmara do Rio entre 2000 e 2008 e teria fundado a milícia Liga da Justiça.

Ataques a ônibus

Em outubro de 2023, Faustão, considerado braço direito de Zinho, foi morto durante confronto com agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), o grupo de elite da Polícia Civil fluminense, e do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), na favela Três Pontes, em Santa Cruz.

Em retaliação à sua morte, os milicianos fizeram ataques em série contra veículos nas ruas da zona oeste do Rio. Na ocasião, ao menos 35 coletivos foram incendiados. Segundo o sindicato das empresas de ônibus do Rio de Janeiro, foi o maior ataque a ônibus da história do município.

Três médicos foram executados em crime relacionado à milícia

Em 5 de outubro do ano passado, três ortopedistas foram assassinados em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim, que estavam na cidade para participar de um congresso de ortopedia, morreram no local após três homens encapuzados descerem de um veículo e irem em direção a eles, atirando. Um quarto médico, que estava na mesa com os colegas, foi baleado, mas sobreviveu.

Como mostrou o Estadão, a principal hipótese da polícia para a motivação do assassinato dos médicos é que um dos profissionais pode ter sido confundido com um miliciano. Na época, a tese foi compartilhada por investigadores do Rio com agentes de São Paulo que prestam apoio ao inquérito. A polícia dos dois Estados e a Polícia Federal ficaram a cargo da investigação do crime. Segundo os policiais, o médico Perseu Ribeiro Almeida pode ter sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, líder de uma milícia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A polícia do Equador prendeu nesta quinta (18) dois suspeitos de ligação com o assassinato do procurador César Suárez, que atuava no caso da invasão a uma emissora de TV por membros de uma gangue e investigava casos de narcotráfico, terrorismo e crime organizado.

Segundo a polícia, o assassinato foi cometido por integrantes do Chone Killers, um dos 22 grupos classificados pelo governo como "terroristas". As forças de segurança fizeram também novas incursões nas prisões não relacionadas ao assassinato do promotor.

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O comandante da polícia, César Zapata, explicou que, com os suspeitos, foram apreendidos um fuzil, duas pistolas e dois veículos.

O assassinato do procurador Suárez foi cometido na quarta-feira na cidade de Guayaquil, em pleno estado de emergência e em meio à declaração de "conflito armado interno" por parte do governo do presidente Daniel Noboa.

O Equador vive uma onda de violência desencadeada pela fuga de José Adolfo Macías, o "Fito", chefe dos Choneros, uma das gangues mais perigosas do país. Ele escapou de uma cadeia de Guayaquil, na semana passada.

Investigação

Suárez, que havia interrogado recentemente os detidos pela invasão ao canal TC Televisión, em Guayaquil, foi assassinado por pistoleiros que atiraram contra seu carro quando ele se dirigia para uma audiência sobre um caso de tráfico de drogas, sem estar protegido por escolta.

O governo condenou o fuzilamento do procurador e ratificou seu compromisso de administrar a aplicação da justiça no âmbito da "guerra interna" que está travando contra o crime. A procuradora-geral, Diana Salazar, também lamentou o assassinato e disse que o Ministério Público continuará sua luta contra as gangues.

Suárez liderou investigações que revelaram a infiltração de máfias no Judiciário e escândalos de corrupção na compra de material médico durante a pandemia.

A procuradora-geral também relatou ameaças de morte por parte de Fabricio Colón Pico, conhecido como "Selvagem", líder da gangue Los Lobos, rival dos Choneros, que fugiu da prisão poucos dias após a fuga de "Fito".

Ação em presídio

Ainda ontem, centenas de soldados e policiais entraram em um presídio no complexo penitenciário de Guayaquil. As Forças Armadas afirmaram que os militares realizaram uma intervenção no Centro de Detenção de Guayas - a mesma prisão da qual fugiu "Fito".

Tanques e esquadrões fortemente armados rodearam a prisão na operação de ontem. Nos corredores externos do presídio podiam ser vistos militares e carros blindados.

No dia 9, a espetacular invasão durante a transmissão de um programa do canal TC, em Guayaquil, chocou o país e levou Noboa a declarar um "conflito armado interno". Semanas antes do ataque violento, Salazar revelou os vínculos entre as gangues e os mais altos níveis de poder no Equador.

A investigação batizada de "Metástase" acusou juízes, políticos, procuradores, policiais, um ex-diretor da autoridade penitenciária, entre outros funcionários públicos, de beneficiarem organizações criminosas em troca de dinheiro, ouro, prostitutas e apartamentos de luxo.

Operações

Entre os dias 9 e 17, as forças policiais e militares do Equador realizaram mais de 20,8 mil operações e detiveram 1.975 pessoas, das quais 158 são acusadas de terrorismo, de acordo com as Forças Armadas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma enfermeira de 30 anos, grávida de oito meses, foi encontrada morta a tiros à margem de uma estrada rural do município de Alfredo Chaves, no Espírito Santo. Seu corpo estava coberto de cal e foi encontrado na última quinta-feira (11), mas foi identificado apenas na segunda-feira (15). A polícia investiga o caso e, por enquanto, ninguém foi preso.

Iris Rocha de Souza morava em Serra, na região metropolitana de Vitória, era pesquisadora do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes e desde março de 2023 cursava mestrado em Ciências Fisiológicas na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Ela tinha um filho de oito anos e estava grávida de uma menina.

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Segundo a polícia, no dia 10 Iris conversou com a mãe pelo Whatsapp e informou que no final de semana iria visitá-la. Essa foi a última conversa entre elas. Apesar da falta de notícias nos dias seguintes, a família não suspeitou que nada de grave pudesse ter ocorrido à enfermeira.

No dia 11, a Polícia Militar em Alfredo Chaves recebeu uma denúncia de que havia um corpo abandonado à margem da estrada que liga o distrito de Matilde ao bairro de São Bento de Urânia. Policiais foram ao local e encontraram o corpo de uma mulher, coberto com cal e com apenas um documento - um cartão com o nome de Iris, sem sobrenome. Também havia cinco cápsulas de arma de fogo.

O corpo foi levado ao Serviço Médico-Legal de Cachoeiro de Itapemirim, onde exames constataram que a mulher foi alvejada por pelo menos dois tiros. A polícia começou a procurar familiares de pessoas chamadas Iris, e na segunda-feira, 15, chegou a Márcia Rocha, mãe da vítima.

Tanto a Ufes como o Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) divulgaram notas lamentando o ocorrido. "É com profundo pesar que o Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo recebe a trágica notícia do falecimento da enfermeira Íris Rocha, de 30 anos, ocorrida de forma brutal em Alfredo Chaves, no sul do Estado. A jovem, que dedicou sua vida ao cuidado e bem-estar dos pacientes, foi vítima de um ato de violência que choca a todos nós. Que a memória de Íris Rocha permaneça viva em nossos corações, como exemplo de dedicação e amor à profissão", escreveu o conselho.

"É com muito pesar que comunicamos o falecimento da nossa mestranda Íris Rocha de Souza. Ela parte deixando-nos muitas lições de coragem e resistência, mas também um sorriso permanente a qualquer um que a encontrasse. Que a família e amigos tenham consolo e serenidade para enfrentar essa tempestade", escreveu a Ufes.

Um homem foi morto a tiros na Avenida Conselheiro Aguiar, em frente a Galeria Village Santa Maria, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O corpo da vítima de 25 anos foi recolhido na manhã deste sábado (13), pelo Instituto Médico Legal (IML).

A Polícia Civil, através da Força Tarefa de Homicídios na Capital, confirmou que o corpo apresentava ferimentos provocados por disparos de arma de fogo. Uma perícia foi realizada no local e um inquérito instaurado para elucidar o crime. A Polícia Militar também foi chamada, mas não repassou detalhes da ocorrência até a publicação.

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Informações extraoficiais indicam que a vítima seria usuária de drogas e teria sido morta após um desentendimento. A informação não foi confirmada pelas autoridades.

A Polícia Civil do Amazonas prendeu um casal suspeito do assassinato da artista venezuelana Julieta Hernández Martínez, de 38 anos, que estava desaparecida desde o dia 23 de dezembro, quando viajava de bicicleta em direção à Venezuela. Segundo a polícia, ela foi estuprada antes de ser morta. O corpo estava enterrado em uma cova rasa, no terreno de uma pousada, em Presidente Figueiredo, cidade localizada 125 quilômetros ao norte de Manaus, capital amazonense. O casal, dono da pousada, confessou o crime, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).

Julieta fazia parte do grupo de artistas e ciclo-viajantes "Pé Vermei". Ela estava no Brasil desde 2015 e atuava também como palhaça no Circo di SóLadies. A artista havia saído de bicicleta do Rio de Janeiro e planejava chegar a Puerto Ordaz, em seu país. No trajeto, ela dormia em casas de outros artistas ou pousadas. Em Presidente Figueiredo, ela procurou algumas pousadas, mas estavam lotadas. A artista acabou se acomodando na pousada precária onde foi assassinada.

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Na noite de 23 de dezembro ela dormia em uma rede, na varanda da pousada, quando o dono, um homem de 32 anos, a rendeu com uma faca. Segundo a polícia, o suspeito havia usado crack e a obrigou a fazer sexo oral. Em seguida, pediu à sua companheira que amarrasse seus pés e a estuprou. A namorada dele ficou com ciúmes e teria lançado álcool nos dois, ateando fogo. Mesmo sendo atingido pelas chamas, o homem atacou a artista e a matou com uma gravata. O corpo foi enterrado a 15 metros da casa.

A polícia de João Figueiredo desvendou o caso depois que um morador das redondezas viu partes da bicicleta próximo do local onde estava enterrado o cadáver. Ele relacionou o achado às notícias divulgadas sobre o desaparecimento da artista e avisou a polícia. O casal foi abordado e acabou apontando onde estava o corpo. O cadáver estava com os pés e mãos amarrados. O corpo, já em estado de decomposição, passou por perícia na tentativa de apurar a causa da morte. O laudo não tinha sido concluído até este domingo, 7.

O homem e a mulher foram presos em flagrante. Em audiência de custódia, a justiça acatou pedido da Polícia Civil de João Figueiredo e decretou a prisão preventiva do casal. O inquérito apura os crimes de estupro e homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e emprego de meio cruel. Eles responderão também pelos furtos da bicicleta e de um celular da vítima. Até este domingo, os suspeitos não tinham advogado constituído para suas defesas.

Um funcionário da companhia aérea Azul foi encontrado morto, nesta quinta-feira, 4, em uma praia de Porto Seguro, cidade turística do sul da Bahia. De acordo com a Polícia Civil, o corpo de Fernando Pleslei Oliveira Chaves, de 32 anos, tinha ferimentos na cabeça e lesões no corpo, indicativas de possível tortura. Ao lado do corpo, foram encontrados lençóis manchados de sangue. A polícia trabalha com a hipótese de homicídio. Até a tarde desta sexta, 5, nenhum suspeito havia sido preso.

O corpo de Chaves estava no estacionamento de uma barraca da Praia de Mutá, na Avenida Beira Mar, em Porto Seguro. Avisados por populares, policiais do 8º Batalhão de Polícia Militar foram ao local e isolaram a área. A equipe técnica da Polícia Civil foi mobilizada para a perícia no local e orientou a remoção do cadáver para o Instituto Médico Legal (IML).

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De acordo com a Azul, Chaves atuava desde 2019 como agente de aeroporto na cidade baiana. Investigadores da 1ª Delegacia Territorial de Porto Seguro trabalham na apuração do caso. Segundo a investigação preliminar, o jovem foi morto em outro local e transportado até o estacionamento de uma barraca de praia, provavelmente com o corpo envolvido em um lençol. No local havia uma moto, mas ainda não se sabe se o veículo tem ligação com o caso.

Fernando Chaves deixou a atual esposa e um filho de relacionamento anterior. Ele morava no bairro Baianão, um dos mais antigos de Porto Seguro. Em redes sociais, amigos lamentaram a morte. Em nota, a 1ª Delegacia Territorial confirmou que o corpo tinha "sinais de tortura" e que busca identificar o autor e chegar à motivação do crime. "Guias periciais foram expedidas", disse.

Também em nota, a Azul lamentou o falecimento do agente aeroportuário. "A Companhia está prestando toda a assistência necessária aos familiares e amigos nesse momento de luto", disse.

Primeiro atleta paralímpico da história a disputar uma Olimpíada, o ex-velocista sul-africano Oscar Pistorius deixou a prisão em liberdade condicional nesta sexta-feira (5), na cidade de Pretória, na África do Sul, quase dez anos após matar a tiros sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, no banheiro de sua casa.

O Departamento de Correções da África do Sul anunciou em uma declaração de apenas duas frases por volta das 8h30 que Pistorius havia sido libertado e "agora estava em casa". Não forneceu mais detalhes além de confirmar o novo status do ex-atleta como "em liberdade condicional".

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Pistorius, de 37 anos, cumpriu quase nove anos de sua sentença de homicídio de 13 anos e cinco meses pelo assassinato da modelo e estudante de Direito Reeva Steenkamp no Dia dos Namorados de 2013. Ele se tornou elegível para liberdade condicional depois de cumprir pelo menos metade de sua sentença e foi aprovado para condicional em novembro de 2023.

O porta-voz do Departamento de Correções, Singabakho Nxumalo, disse à agência de notícias The Associated Press que Pistorius seguiu o procedimento padrão para ser libertado: ele foi levado do Centro Correcional de Atteridgeville, na capital sul-africana, para um escritório de liberdade condicional antes de ser libertado para sua família. Nxumalo recusou-se a dizer a que horas Pistorius foi libertado e onde se encontrava.

Em março, o atleta que corria com próteses nas duas pernas teve pedido de liberdade condicional negado, mas, em outubro, após cumprir mais da metade da pena, o Tribunal Constitucional da África do Sul decidiu que ele poderia se qualificar para deixar a prisão de forma condicional.

O atleta sul-africano nasceu com um problema genético que levou seus pais a decidirem amputar ambas as pernas abaixo dos joelhos quando ele tinha 11 meses de idade. Mais tarde, alcançou fama mundial ao competir com duas próteses de carbono. Dono de quatro medalhas de ouro paralímpicas (uma dos 100 metros, duas dos 200 e outra dos 400), competiu nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 e chegou à semifinal dos 400 metros, além de ter disputado a final do revezamento 4x400 metros, mas saiu sem pódio.

O velocista era tido como um símbolo de superação e estava no auge da carreira quando matou Reeva Steenkamp. Durante o julgamento, alegou ter atirado quatro vezes pela porta fechada do banheiro, pois teria confundido a namorada com um suposto ladrão que teria acessado a casa através da janela do banheiro. A conclusão das autoridades, contudo, foi que Reeva se trancou no local durante uma briga e Pistorius a matou em um acesso de raiva.

A pena inicial, decretada em 2014, foi de cinco anos de prisão, em um caso de repercussão mundial. No ano seguinte, após apelação do Ministério Público, o Supremo Tribunal de Recurso da África do Sul anulou essa condenação e aumentou a pena para seis anos. Após novo recurso do Ministério Público, em 2017, a pena foi alterada mais uma vez e passou a ser de 15 anos. Na prática, essa sentença significava 13 anos e cinco meses de prisão, depois de deduzido o tempo da fase em que Pistorius passou sob fiança em prisão domiciliar.

A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira, 22, um homem apontado como segurança particular de Rubem Dario da Silva Villar, o Colômbia, indiciado como suposto mandante dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips.

O homem foi preso por porte ilegal de arma de fogo quando a Polícia Federal vasculhava sua casa no bojo das investigações sobre os homicídios ocorridos em 5 de junho de 2022, na Terra Indígena do Vale do Javari.

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A PF encontrou na casa do segurança de Colômbia uma pistola PT 58 HC Taurus com a numeração raspada e seis munições calibre 380. A arma e as munições foram apreendidas e o preso foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em Tabatinga.

A PF chegou ao investigado preso nesta sexta após colher informações, inclusive em documentos, de que Colômbia possuía um segurança armado. Segundo os investigadores, era por meio de informações fornecidas pelo segurança preso que Colômbia chefiava uma suposta organização criminosa transnacional armada especializada em pesca ilegal e contrabando.

A Justiça francesa condenou nesta quinta-feira (21) o chileno Nicolás Zepeda a 28 anos de prisão pelo assassinato premeditado de sua ex-namorada japonesa Narumi Kurosaki em 2016.

"Você foi considerado culpado de assassinato premeditado" e condenado a 28 anos de prisão, disse o presidente do Tribunal de Apelações de Vesoul, François Arnaud, ao fim de cinco horas de deliberações dos doze membros do júri.

O acusado ouviu a leitura da sentença impassível, em pé diante do banco dos réus, antes de cair no choro.

Seu pai, Humberto Zepeda, a quem uma tradutora comunicou a sentença ao chegar atrasado com a esposa Ana Luz Contreras, tentou consolá-lo acariciando-lhe a cabeça.

Durante o julgamento, negou os fatos: "Não sou um assassino! Não matei Narumi!", reiterou nesta quinta-feira.

O tribunal manteve a pena imposta em primeira instância em 2022 e acrescentou a proibição de permanecer na França, após o cumprimento da pena.

O chileno também deverá pagar uma indenização de 220.000 euros (1,17 milhão de reais na cotação atual) à família de Kurosaki (divididos entre pai, mãe e irmãs), e 5.000 euros (26 mil de reais) a Arthur Del Piccolo, namorado da jovem à época dos fatos.

- Recurso possível -

Após quase três semanas de julgamento, a acusação conseguiu impor sua tese: Nicolas Zepeda teria cruzado o Atlântico no final de 2016, dois meses após o fim do relacionamento com a jovem de 21 anos, sem avisá-la, com o objetivo de reconquistá-la, caso contrário, a mataria.

Após espioná-la durante vários dias na residência universitária de Besanzón (leste), foram jantar juntos em 4 de dezembro de 2016. Em seguida, a matou na madrugada do dia 5 em seu quarto.

"Ele a asfixiou ou a estrangulou", disse o promotor Étienne Manteaux, para quem os "gritos de mulher" ouvidos na madrugada são a "prova central" de que morreu. Um dia depois, teria se desfeito do corpo em uma zona florestal perto do rio Doubs.

A defesa tentou em vão, em suas alegações finais, plantar a "dúvida" sobre a morte, apontando para um homicídio acidental. E se Narumi morreu ao bater a cabeça no equipamento de calefação durante uma briga?, lançou Renaud Portejoie.

Para Manteaux, Zepeda não aceitou que sua ex-namorada tenha ido estudar na França, escapando de seu "controle", terminado com ele e iniciado um novo relacionamento com Arthur del Piccolo. "Foi um feminicídio", sentenciou nesta quinta-feira.

Para a acusação, ele também se apossou do celular de sua ex-namorada e se fez passar por ela ao enviar mensagens a pessoas próximas, quando já estava morta, fazendo com que as buscas pela jovem fossem adiadas até seu retorno ao Chile, em 13 de dezembro, de donde foi extraditado em 2020.

A defesa tem agora cinco dias para recorrer da condenação à Corte de Cassação Francesa, que examinará simplesmente se o processo tramitou corretamente. Se concluir que não, poderá determinar um novo julgamento.

Um médico de 76 anos foi espancado a pauladas e teve o corpo incendiado na própria casa, em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Estado do Rio, na terça-feira, 19. Um suspeito de cometer o assassinato foi preso dentro da casa momentos depois. Segundo a polícia, ele confessou o crime, mas não explicou o motivo.

O neurologista Ângelo Castro de Cordeiro Lima morava na praia do Pontal do Atalaia.

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O suspeito, que não teve o nome divulgado pela polícia, teria invadido a residência com uma espingarda de pressão e um simulacro de pistola.

O corpo do médico foi encontrado no quintal de casa, carbonizado, e levado ao Instituto Médico Legal de Cabo Frio.

Quando a polícia chegou ao local, o suspeito estava dentro da casa, com as armas.

Ele reagiu atirando contra os policiais, foi baleado na perna e levado a um hospital, onde permanecia internado até a quarta-feira, 20.

A Polícia Civil investiga o caso.

Quarenta e cinco jornalistas morreram em 2023 no mundo no exercício da profissão, o menor número desde 2002, devido em grande parte à redução de assassinatos na América Latina, apesar de o conflito entre Israel e o Hamas ter sido especialmente letal, segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Os dados compilados pela RSF até 1º de dezembro indicam que "45 jornalistas foram assassinados no exercício da profissão, 16 a menos que no ano passado".

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Este é o menor número desde 2002, quando 33 profissionais da imprensa foram assassinados, um terço deles quando trabalhavam na cobertura do conflito no Oriente Médio.

Os números de 2023 destacam a "redução significativa" do número de mortes na América Latina, com seis jornalistas assassinados contra 26 em 2022.

O México, o local mais letal para a profissão depois da Faixa de Gaza, registrou os assassinatos de quatro jornalistas em 2023, contra 11 no ano passado, mas a diminuição não reflete uma segurança maior para a imprensa, enfatizou a RSF.

- "Autocensura" na América Latina -

"Embora o número de jornalistas assassinados na América Latina tenha registrado uma queda significativa (...) os profissionais da informação ainda não trabalham com segurança, como demonstram os sequestros recentes e ataques armados ocorridos no México", destacou a organização.

A RSF acrescentou que "o recorde de incidentes violentos registrados em 2022 na América Latina estimula os jornalistas a adotar a autocensura, o que se traduz com a proliferação de buracos negros de informação na região, onde o crime organizado e a corrupção encabeçam a lista de questões pelas quais "os jornalistas arriscam suas vidas".

A ONG também informou que 84 jornalistas são considerados desaparecidos no mundo, quase um terço deles mexicanos.

A América Latina concentra mais da metade dos jornalistas desaparecidos no mundo, com 43.

- Mortes em Gaza -

Em Gaza, "os jornalistas estão pagando um preço elevado entre a população civil. Constatamos que o número de jornalistas assassinados no exercício da profissão é muito elevado: 13 em um território minúsculo", afirmou o secretário-geral da RSF, Christophe Deloire.

"Apresentamos uma denúncia ao Tribunal Penal Internacional (TPI) para estabelecer a realidade dos fatos e até que ponto os jornalistas foram alvos deliberados", disse.

A RSF destacou que este ano 23 jornalistas foram assassinados no exercício da sua profissão em conflitos e que é a primeira vez em cinco anos que mais repórteres morreram em guerras do que em zonas de paz.

"A grande maioria, 17, na guerra entre Israel e o Hamas, dos quais 13 morreram em Gaza", afirma o relatório da organização.

O conflito na Ucrânia registrou duas mortes de jornalistas em 2023, incluindo o repórter da AFP Arman Soldin (que faleceu em maio), o que eleva a 11 o número de profissionais da imprensa mortos desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022.

A organização afirma que as causas da redução do número de mortes são múltiplas e "discutíveis".

"O trabalho das organizações intergovernamentais, das ONGs e dos próprios meios de comunicação ou maior cautela?", questiona a RSF no relatório.

O balanço "não inclui os jornalistas assassinados fora do exercício da profissão, os que não foram assassinados nem aqueles cujas mortes continuam desconhecidas", explica a RSF.

Um homem foi morto a tiros na tarde desta segunda-feira (4) no bairro do Pina, na zona sul do Recife. O crime aconteceu na Avenida Conselheiro Aguiar, próximo à Igreja Presbiteriana do Pina.  

Um vídeo circula nas redes sociais mostrando o momento exato em que ele é atingido por três tiros à queima-roupa. A vítima, vestindo camiseta branca, cai no chão após dois tiros, e ainda é atingido por mais um. O atirador, todo vestido de preto, entra em um carro prateado parado na pista com a porta aberta. 

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A polícia ainda não informou se alguém já foi identificado, até o fechamento da matéria.  

 

A Justiça determinou, em audiência de custódia, nesta quarta-feira (22), a prisão preventiva de seis dos nove policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), envolvidos na morte de Rhaldney Fernandes da Silva e Bruno Henrique Vicente da Silva, em uma operação policial no bairro do Detran, zona Oeste do Recife, na última segunda-feira (20). 

Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Carlos Alberto de Amorim Júnior, Ítalo José de Lucena Souza, Josias Andrade Silva Júnior, Brunno Matteus Berto Lacerda, Rafael de Alencar Sampaio e Lucas de Almeida Freire Albuquerque Oliveira tiveram as prisões em flagrante convertidas em prisões preventivas, tendo sido apresentadas prova de materialidade e indícios de autoria. A determinação ainda se fundamentou na garantia da ordem pública. Eles serão encaminhados ao Centro de Reeducação da Polícia Militar de Pernambuco (Creed), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

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Os outros três policiais que haviam sido autuados, Jonathan de Souza e Silva, Carlos Fonseca Avelino de Albuquerque e Valdecio Francisco da Silva Júnior receberam liberdade provisória, por requerimento do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), mediante cumprimento das seguintes medidas cautelares:

1- comparecimento perante o juízo para o qual for distribuído o processo, no primeiro dia subsequente, e, após, mensalmente, para informar e justificar suas atividades (art. 319, I, CPP);

2- proibição de acesso ou frequência ao local onde ocorreu o fato e suas proximidades, por ser esta circunstância ligada aos fatos, devendo os autuados permanecerem distantes de tais locais, para evitar o risco de novas infrações (art.319, II, CPP);

3- suspensão de suas atribuições, devendo suas atividades se restringirem à área interna dos seus batalhões e sem uso de arma de fogo (art. 319, VI, CPP).

 

A Polícia Civil de Santa Catarina investiga o assassinato do empresário sueco Jonathan Jensen, de 21 anos. O sócio da vítima, Oscar Melander, de 22, foi preso por suspeita do crime. Jensen, que morava em Joinville, foi à casa do sócio no Bairro da Barra, em Balneário Camboriú na quarta-feira, 15. O corpo do empresário foi encontrado dentro da residência do sócio com marcas de agressões e cortes, conforme a polícia.

Melander foi encontrado dirigindo o carro da vítima, um Mercedes, na cidade de São José, na região de Florianópolis. Preso pela Polícia Militar, ele estava acompanhado de dois homens que se apresentaram como seus advogados.

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O delegado Vicente Soares, que investiga o caso, disse que o suspeito ficou calado ao ser interrogado pela polícia. O fim da sociedade entre Melander e a vítima em uma empresa de marketing é uma das hipóteses dos investigadores como motivo do homicídio. "Estamos trabalhando com a hipótese de que o autor do crime não aceitou o fim da sociedade, mas estamos apurando tudo ainda", disse o delegado.

Os investigadores agora aguardam o laudo pericial para saber como Jensen foi morto. O prazo para a conclusão do inquérito é de 30 dias. A reportagem não conseguiu localizar a defesa do suspeito.

O Ministério Público da Bahia denunciou cinco homens pelo assassinato da ialorixá e líder quilombola Maria Bernadete Pacífico Moreira, a Mãe Bernadete, de 72 anos. O grupo é acusado de homicídio qualificado por motivo torpe, de forma cruel, com uso de arma de fogo e sem chance de defesa da vítima. O crime ocorreu no dia 17 de agosto. Os cinco acusados invadiram a casa de Mãe Bernadete em Simões Filho, região metropolitana de Salvador, e a fuzilaram.

A acusação foi levada à Justiça baiana na última segunda-feira, 13, e atinge Arielson da Conceição Santos, Josevan Dionísio dos Santos, Sérgio Ferreira de Jesus, Marílio dos Santos e Ydney Carlos dos Santos de Jesus. Os dois primeiros já estão presos. Marílio e Josevam, foragidos. O MP ainda pediu a prisão preventiva de Ydney ao denunciar o grupo pelo homicídio.

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As investigações sobre a morte de Mãe Bernadete foram concluídas após a Polícia Civil ouvir mais de 80 pessoas, elaborar 14 laudos periciais e 17 relatórios técnicos e de apuração. Segundo os investigadores, alguns integrantes do grupo estão ligados a grupo criminoso que trafica drogas na região metropolitana de Salvador.

O mandante do crime seria um conhecido de Maria Bernadete e dono de uma barraca situada na área do quilombo. Ele teve "uma reunião e uma discussão acalorada" com a líder quilombola, diz a Polícia. É apontando como líder de um grupo criminoso que pratica tráfico de drogas em Simões Filho.

Um homem de 31 anos foi assassinado a tiros, na manhã desse domingo (12), na praia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco. A vítima era um turista do Ceará e estava acompanhada de uma mulher, que também foi baleada e levada para o hospital municipal. Posteriormente, a ferida foi levada ao Hospital da Restauração (HR), no Recife, mas não teve o estado de saúde divulgado. Três suspeitos, também do Ceará, foram presos em flagrante. 

Segundo a Polícia Militar, pouco após o assassinato, policiais do 18º BPM seguiram até a pousada onde os suspeitos estariam hospedados. Ao chegarem no local, o trio já se preparava para fuga. O caso se tratou de um acerto de contas entre integrantes de uma organização criminosa. À polícia, a esposa do homem morto disse que ela e o marido faziam parte de uma facção e que a vítima havia pedido desligamento do grupo recentemente, mas acabou sendo jurado de morte. 

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Os suspeitos foram conduzidos ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para serem tomadas as medidas legais cabíveis. A possível arma utilizada no crime foi entregue, à noite, na Delegacia de Polícia Civil de Porto de Galinhas, por um homem que informou tê-la encontrado debaixo de seu carrinho de comércio, próximo ao local do crime.  

Os presos são dois homens de 24 anos e de 28 anos. De acordo com a Polícia Civil, os envolvidos serão autuados por homicídio e tentativa de homicídio. "As investigações iniciais apontam que todos os autuados têm envolvimento com o tráfico de drogas em Fortaleza (CE) e a motivação seria um conflito com a atividade criminosa naquela localidade. O caso segue em investigação pela 15ª Delegacia de Polícia de Homicídios/DHMS", informou a Civil. 

O ex-senador Telmário Mota será transferido de Goiás para Roraima. A Justiça autorizou nesta quinta-feira, 9, a transferência. Os procedimentos administrativos para cumprir a decisão já tiveram início.

Ele é tratado pela Polícia Civil como o mandante do assassinato da ex-mulher. Telmário foi preso no dia 31 de outubro.

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O sobrinho do ex-senador, Harrison Nei Correa Mota, conhecido como Ney Mentira, apontado como responsável pelo planejamento e logística do crime, se entregou nesta quarta, 8, acompanhado do advogado. Ele foi ouvido por cerca de três horas na Delegacia Geral de Homicídios e negou envolvimento no caso.

Com a prisão, a última pendente, a fase ostensiva da investigação foi concluída. O inquérito segue. A Polícia Civil aguarda a perícia em projéteis encontrados na fazenda do ex-senador. Os laudos estão sendo produzidos pelo Instituto de Criminalística Perito Dimas Almeida. Testemunhas e suspeitos também estão sendo ouvidos.

"É uma investigação complexa, que demanda tempo para ser concluída. Existe uma circunstância do dia do fato, outras relacionadas aos dias anteriores ao fato. Precisamos pormenorizar, aprofundar, para saber exatamente quem está envolvido e o que cada um fez. Cada peça que vamos juntando agora, vamos criando informações que serão interessantes para a Justiça", explicou o delegado João Evangelista em entrevista coletiva.

Um homem foi morto a tiros na praia do Pina, zona sul do Recife, na manhã desta quinta-feira (2). Imagens do tiroteio circulam pelas redes sociais. Os vídeos também mostram as pessoas fugindo.

A vítima ainda não foi identificada, de acordo com a Polícia Civil de Pernambuco. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

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Com ele, foram encontrados um celular, uma pulseira e drogas. De acordo com a reportagem do portal G1 Pernambuco, o crime foi registrado como homicídio consumado e tráfico de entorpecentes.

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Dado como foragido, o ex-senador de Roraima Telmário Mota foi preso na noite dessa segunda (3), em Nerópolis, em Goiás. Ele é suspeito de mandar matar a mãe da filha, Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos.

A mulher era testemunha da investigação contra o parlamentar, de 65, sobre um suposto estupro cometido contra a filha de 17 anos, no ano passado. Antônia iria prestar depoimento em uma audiência marcada para 2 de outubro, mas foi assassinada com um tiro na cabeça em 29 de setembro, três dias antes do julgamento.

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Uma operação da Polícia Civil foi deflagrada na manhã de ontem com o cumprimento de três mandados de prisão e sete de busca e apreensão. Entretanto, Telmário não foi localizado em Roraima e a investigação foi informada de que ele poderia estar em Brasília.

O sobrinho do senador, Harrison Nei Correa Mota, conhecido como "Ney Mentira", também foi indiciado por envolvimento no crime e segue foragido. Outro homem identificado como executor, Leandro Luz da Conceição, foi preso em Caracaí, no interior de Roraima.

A assessora Cleidiane Gomes da Costa, que trabalhava com Telmário a cerca de 20 anos, seria responsável por monitorar Antônia e repassar os detalhes da sua rotina a Telmário. Ela também é investigada.

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