Tópicos | assassino

Luis Garavito, o maior assassino em série da Colômbia, onde agrediu sexualmente, torturou e matou pelo menos 170 crianças, morreu nesta quinta-feira (12) enquanto cumpria pena, anunciou a autoridade prisional.

Conhecido também como "A Besta" ou "O Monstro de Génova" (sua cidade natal), Garavito faleceu aos 66 anos em uma clínica em Valledupar (norte) devido a "múltiplas condições de saúde", informou o Instituto Nacional Penitenciário e Carcerário (Inpec) a jornalistas.

Ele estava cumprindo uma pena de 40 anos de prisão desde 1999 e havia sido diagnosticado com câncer no olho e leucemia.

Inicialmente, sua sentença foi de mais de 800 anos, mas a pena máxima na Colômbia é de quatro décadas.

A justiça o considerou culpado pelo abuso sexual e assassinato de pelo menos 170 menores de idade desde 1980 até sua prisão.

Crônicas jornalísticas e registros das autoridades descrevem seu modus operandi de extrema crueldade para enganar as crianças e depois matá-las em áreas isoladas.

A algumas das vítimas, na maioria meninos, ele cortava os órgãos genitais depois de mortos e os inseria em suas bocas.

Garavito também confessou ter cometido crimes no Equador e na Venezuela. Em 2014, a justiça equatoriana pediu sua extradição, mas a Colômbia respondeu que ele deveria cumprir primeiro a pena em seu país.

Em sua ausência, o Equador o condenou à revelia a 22 anos de prisão.

Segundo sua própria confissão, Garavito se passava por mendigo, monge ou vendedor para convencer as crianças a acompanhá-lo. Ele oferecia dinheiro e presentes.

Quando as autoridades o capturaram em 1999 em uma área rural de Villavicencio (sul), ele acabara de tentar sequestrar um menino.

Da prisão, ele detalhava com cinismo seu histórico criminoso e afirmou ter se convertido ao cristianismo.

"Eu já me perdoei (...) O que está feito, está feito. E eu, por que vou me martirizar?", disse ele em 2004, ao canal RCN.

Nas últimas fotos conhecidas dele, ele aparecia debilitado e com uma ferida no olho esquerdo.

O brasileiro detido após duas semanas de buscas intensas em uma zona rural da Pensilvânia sobreviveu comendo melancia e planejava fugir para o Canadá ou o Porto Rico, informou a polícia americana nesta quinta-feira(14).

Danilo Cavalcante, de 34 anos, conseguiu burlar o forte dispositivo policial mobilizado para capturá-lo após sua fuga cinematográfica da penitenciária onde cumpria pena de prisão perpétua pelo assassinato de sua ex-companheira, em abril de 2021, refugiando-se em uma espessa vegetação rasteira e enterrando suas fezes para não deixar rastros.

Na quarta-feira, foi localizado por um avião de detecção térmica e farejado por um cão policial de quatro anos chamado Yoda, que o mordeu na cabeça, provocando uma hemorragia.

"Ele disse que encontrou melancias em uma fazenda e que vivia de melancias, bebia água de um riacho e se deslocava apenas durante a noite", afirmou à rede NBC Robert Clark, agente do corpo US Marshals, especializado na busca de foragidos.

"Seu objetivo final era roubar o carro de alguém... E seguir para o norte, talvez para o Canadá, ou pretendia ir para Porto Rico", afirmou.

"Esse era seu plano nas próximas 24 horas, assim foi o melhor momento para o localizarmos e prendê-lo", assegurou.

Cavalcante começou a cumprir a sentença de prisão perpétua em 31 de agosto, mesmo dia em que escalou um muro da penitenciária do condado de Chester, na Pensilvânia (nordeste), antes de fugir pelo telhado e pular duas cercas de arame farpado.

O brasileiro, de 1,52 m, roubou um rifle calibre 22 em uma garagem durante sua fuga e também uma mochila com um barbeador, o que lhe permitiu mudar a aparência que tinha na foto divulgada pela polícia em suas buscas.

"Houve momentos, em ao menos três ocasiões, nos quais as forças de ordem estiveram bem perto, e ele percebia que precisava mudar de lugar", declarou Clark.

Após ser detido, Cavalcante, algemado, apareceu em fotografias com uma blusa do Philadelphia Eagles e cercado por agentes armados e roupas camufladas.

Foi transferido para uma prisão de segurança máxima no condado de Montgomery, na Pensilvânia.

A tataraneta de um policial britânico que investigou os assassinatos de "Jack, o Estripador" afirmou ter descoberto a identidade do famoso criminoso do século XIX, que matava prostitutas no leste de Londres.

A identidade do assassino em série, responsável por pelo menos seis mortes no bairro de Whitechapel, em 1888, continua sendo um dos maiores mistérios de casos criminais no Reino Unido.

Em um livro que será publicado no próximo mês, Sarah Bax Horton diz que o assassino, que infligia mutilações terríveis em suas vítimas, era um cigarreiro local chamado Hyam Hyams, que sofria de epilepsia e alcoolismo, segundo o Sunday Telegraph.

Testemunhas da época descreveram o suspeito como um indivíduo de cerca de 30 anos, com um braço rígido e problemas nos joelhos.

Bax Horton encontrou registros médicos que mostram que Hyams, que tinha 35 anos em 1888, havia sofrido uma lesão que o impedia de "dobrar ou esticar" o braço esquerdo.

Os documentos, coletados de hospitais e manicômios, também indicam que ele tinha um problema no joelho e sofria de uma forma grave de epilepsia, com ataques regulares.

A autora também encontrou semelhanças entre a estatura e a constituição física de Hyams e as descrições das testemunhas.

Em setembro de 1889, o homem, que morreu em 1913, foi internado permanentemente em um hospital psiquiátrico.

Bax Horton, cujo tataravô investigava oficialmente o caso, chegou à conclusão de que o declínio físico e mental de Hyams, agravado pelo alcoolismo, o levou a cometer os assassinatos.

Anteriormente, ele havia atacado sua esposa e sua própria mãe com uma faca de açougueiro.

O nome de Hyams estava em uma "longa lista" de suspeitos possíveis, mas, de acordo com a autora, seu perfil como possível "Jack, o Estripador" nunca havia sido investigado em profundidade.

Paul Begg, especialista no caso, apoia sua hipótese e descreve a pesquisa de Horton como um "livro bem documentado, bem escrito e muito necessário" para se ter uma ideia de quem poderia ser o personagem que aterrorizou Londres, apontou o Telegraph.

"One-Armed Jack: Uncovering the Real Jack the Ripper" será publicado em agosto.

O caso de "Jack, o Estripador" gerou uma verdadeira indústria, com livros, exposições e passeios guiados pelas ruas onde suas vítimas foram assassinadas.

Na madrugada deste sábado (18), policiais da CIPMoto deram ordem de parada a um carro por aplicativo e prenderam dois homens com armas e drogas, no Barro, localizado na Zona Oeste do Recife. Um dos envolvidos possuía um mando de prisão em aberto por homicídio. 

Ao se aproximar do veículo, o efetivo desconfiou dos passageiros que ficaram agitados com a presença das viaturas. A abordagem foi realizaram e dois revólveres e 24 pedras de crack encontradas com os suspeitos. 

##RECOMENDA##

Após confirmar a identificação dos dois homens, os policiais observaram que um deles tinha a ordem judicial em seu desfavor por um homicídio cometido no mês passado, no bairro do Jiquiá, também na Zona Oeste da capital. 

Segundo a PM, ele é acusado de ter assassinado um desafeto por vingança. O crime ocorreu dentro da casa da vítima, quando ela segurava o filho nos braços. 

A dupla e o material apreendido foram levados à delegacia, onde ficaram à disposição da Justiça. 

A polícia informou nesta sexta-feira (2) que capturou o suposto assassino do rapper Takeoff, membro do influente grupo Migos, que foi baleado há um mês em um clube em Houston, Texas.

O suspeito, Patrick Xavier Clark, de 33 anos, “foi detido ontem”, disse em coletiva de imprensa o chefe da polícia de Houston, Troy Finner.

##RECOMENDA##

Ele detalhou que antes já havia sido preso em ligação com o caso Cameron Joshua, de 22 anos, por posse ilegal de armas.

Michael Burrow, sargento da polícia de Houston, explicou que o tiroteio em uma festa privada ocorreu depois de uma discussão sobre um “lucrativo jogo de dados”, mas esclareceu que Takeoff não estava envolvido e era “um espectador inocente”.

Também disse que a investigação seguia em andamento. Outras duas pessoas foram feridas na ocasião, após um incidente em um clube de boliche.

“A violência armada em todas as partes, não apenas na cidade de Houston, precisa parar”, disse o prefeito da cidade, Sylvester Turner. Trata-se de um tiroteio onde “um jovem tirou a vida de outro, sem motivo”, acrescentou.

Kirshnik Khari Ball, nome de batismo de Takeoff, nasceu em Lawrenceville, Georgia, em 18 de junho de 1994. Ele era mais conhecido por ser membro do Migos junto com Quavo, seu tio, e Offset, seu primo, que é casado com a também rapper Cardi B.

Migos ganhou fama com sua música viral de 2013 "Versace", remixada pelo astro canadense Drake. Mais tarde, o trio gravou com ele "Walk It Talk It".

Mas foi o sucesso de 2016 "Bad and Boujee" que os colocou no topo das paradas. A canção foi reproduzida 1,5 bilhão de vezes só nos Estados Unidos.

A administração penitenciária da África do Sul informou nesta terça-feira (29) que Janusz Walus, assassino do herói da luta contra o Apartheid Chris Hani, foi esfaqueado na prisão, dois dias antes do prazo para ser posto em liberdade condicional.

"O Departamento de Serviços Correcionais confirma o infeliz incidente, no qual Janusz Walus", um migrante polonês ligado à extrema direita, preso pelo assassinato de Hani em 1993, "foi esfaqueado", disse o órgão.

"O detento está estável", comunicou. Informaram também que ele está recebendo "os cuidados necessários".

Segundo as primeiras investigações, Walus, de 69 anos, foi esfaqueado por outro preso.

Na semana passada, o tribunal concordou com a libertação antecipada do polonês, que cumpria há aproximadamente três décadas sua pena de prisão perpétua pelo assassinato.

A viúva de Chris Hani havia denunciado um "julgamento maligno".

O ativista de extrema direita assassinou Hani, líder popular do Partido Comunista, de 50 anos, um ano antes da realização das primeiras eleições livres multirraciais da África do Sul.

O ferrenho opositor do apartheid foi morto em 10 de abril de 1993 a tiros a caminho de casa, em um subúrbio de Joanesburgo.

A sua morte provocou protestos e tumultos nos subúrbios habitados pela população negra, que só se acalmou após o pedido de Nelson Mandela em uma intervenção televisiva.

Uma manifestação contra a libertação de Walus foi realizada no último sábado, convocada pelo Congresso Nacional Africano (ANC, no poder) e pelo Partido Comunista Sul-Africano (SACP), formações ligadas a Hani.

Na noite de sábado para domingo, o túmulo de Chris Hani, localizado no município de Ekurhuleni, ao leste de Joanesburgo, também foi vandalizado.

O ex-goleiro Bruno foi condenado pela Justiça do Mato Grosso do Sul a pagar mais de R$ 650 mil de indenização por danos morais e materiais a Bruninho, seu filho com Eliza Samudio.

Do valor total, R$ 500 mil são referentes a danos materiais, enquanto os R$ 150 mil restantes devem ser pagos por danos morais.

##RECOMENDA##

“Nós enquanto família achamos o valor muito pouco. Não há preço que pague uma criança não ter mãe", disse a madrinha de Bruninho, Maria do Carmo.

Em 2013, Bruno foi condenado a mais de 20 anos de prisão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver.

O ex-jogador do Flamengo cumpre pena em regime domiciliar semiaberto desde julho de 2019.

Nesta quarta-feira (24) faz 41 anos que Mark Chapman foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato do cantor-compositor John Lennon (1940-1980). Chapman atirou em Lennon quatro vezes após ter pedido um autógrafo perto do apartamento do compositor, em Manhattan, Nova Iorque, em dezembro de 1980. 

Em seguida do crime, Mark permaneceu na cena e retirou o livro “O apanhador no campo de centeio” (1951), do autor J. D. Salinger (1919-2010) e começou a ler. Quando os policiais chegaram ao local, a prisão foi feita sem resistência e o homem foi levado sob custódia. O crime, amplamente divulgado pela mídia, é relembrado todos os anos no aniversário de morte do artista. Mark foi acusado de assassinato em segundo grau e a Justiça conseguiu provar que o homicídio havia sido premeditado. Durante meses, Chapman se preparou para a ação brutal. 

##RECOMENDA##

Com muitas incoerências em seu discurso, Mark alegava e negava a ideia de que queria ganhar fama com a morte do artista. Declarando-se culpado no julgamento, o homem foi condenado à prisão perpétua. Em seguida, foi encaminhado para a Attica Correctional Facility, em Nova York, por onde permaneceu por anos. Duas décadas depois, desde então, a defesa de Chapman já documentou a solicitação da liberdade condicional mais de dez vezes, mas todas elas foram negadas pela Justiça.

Em 2012, Mark foi transferido para a Wende Correctional Facility, na cidade de Alden. O criminoso aceitou ficar em uma cela solitária, na qual ele cumpre atualmente sua sentença. Uma vez ao ano, pode receber a visita de sua esposa. Hoje, com 67 anos , o assassino é procurado na prisão para dar relatos e depoimentos sobre o ocorrido. Sua versão da história é contada através de filmes, documentários e obras de época.  

A esposa do policial penal Jorge Guaranho, que matou a tiros o guarda municipal Marcelo Arruda, afirma que seu marido gritou 'Bolsonaro mito' diante dos convidados no aniversário que tinha como tema o ex-presidente Lula.

Jorge também era sócio do clube onde Arruda realizou sua festa de 50 anos no último sábado (9), e foi até o local para fazer ronda, ação que - segundo a esposa -, era de praxe ser feita pelos associados. 

##RECOMENDA##

À TV RPC, a mulher, que não teve o nome divulgado pela reportagem, disse que o bolsonarista chegou no local tocando em seu carro uma música em homenagem ao presidente Jair Bolsonaro (PL) que dizia: "O mito chegou e o Brasil acordou".

A esposa aponta que, ao ouvir a música, os convidados da festa teriam se incomodado e reagido. "Quando ele falou 'Bolsonaro mito', a pessoa que estava lá dentro, que creio eu que era aniversariante, pegou terra e pedras e tacou no nosso carro", afirmou.

"O que motivou ele a voltar lá foi essa agressão, que ele se sentiu agredido, né, que ele se sentiu ameaçado, a família ameaçada. Então, por ele ter voltado lá, não tem nada a ver com Lula, não tem nada a ver com o Bolsonaro", complementa a esposa.

A polícia investiga se Guaranho foi até o local após ter tido acesso a imagem das câmeras do local e confirmar a temática petista da festa. O assassino está internado em estado grave na UTI do Hospital Ministro Costa Cavalcante, em Foz do Iguaçu. 

Depois de dizer que não tinha “nada a ver” com o homicídio de um militante do PT no Paraná, Jair Bolsonaro voltou a comentar o caso. O presidente criticou os parentes e amigos do aniversariante, “todos petistas”, que chutaram o rosto do assassino do guarda municipal.

Para Bolsonaro, as agressões contra o atirador, que acabara de matar Marcelo Arruda, não eram justificadas.

##RECOMENDA##

“O pessoal da festa, encheram a cara dele de chutes. Os petistas era a violência do bem, chute na cara de quem tá deitado, tá caído no chão”, disse o presidente a apoiadores.

Guarda municipal em Foz do Iguaçu, no Paraná, Marcelo Arruda comemorava o aniversário com cerca de 40 convidados, quando um homem entrou no local armado e ameaçou todos na festa. Era Jorge José da Rocha Guaranho, um agente penitenciário federal declaradamente bolsonarista, que disparou com a arma de fogo funcional e tirou a vida de Arruda, pai de quatro filhos, um deles um bebê de apenas um mês de idade.

[@#video#@]

O policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que matou a tiros o petista Marcelo Arruda no último sábado (9), foi transferido do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, no Paraná, para o Hospital Ministro Costa Cavalcante, localizado na mesma cidade.

Desde a troca de tiros com o guarda municipal, Guaranho - que também foi atingido -, aguardava por uma vaga de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

##RECOMENDA##

Segundo o UOL, não há previsão de liberação de um novo boletim médico do acusado. Até esta última segunda-feira (11), o seu estado de saúde era considerado grave. Guaranho sofreu traumatismo craniano e foi atingido por três disparos da arma de fogo de Arruda. 

O policial penal matou Marcelo Arruda enquanto a vítima comemorava o seu aniversário de 50 anos, que teve o ex-presidente Lula (PT) como tema da festa. Guaranho, que é bolsonarista, invadiu a festa e atirou contra Arruda, que - além de agente da segurança pública, era também tesoureiro do PT.

O ator Ryan Grantham teria matado sua mãe, Barbara Waite de 64 anos de idade, no final de março de 2020, com um tiro na cabeça enquanto ela tocava piano na casa em que eles moravam juntos, e depois partiria para matar o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.

Segundo informações do site CBC News, ele assumiu seus crimes e deve ser condenado à prisão perpétua. Os promotores do caso de Grantham, que tem 24 anos de idade, contaram que após o ator assassinar sua mãe, ele a deixou na sala e foi dormir. No outro dia ele empacotou três armas, munição, 12 coquetéis Molotov, material de acampamento e um mapa com as direções para chegar à casa de Trudeau, em Ottawa, no Canadá.

##RECOMENDA##

Ryan teria desistido desse outro assassinato, mas durante as horas de viagem ele chegou a cogitar a possibilidade de causar um massacre na Ponte Lions Gate em Vancouver, no Canadá e na Universidade Simon Frases, onde o ator estudava antes de parar de frequentar as aulas. Ele teria ficado dirigindo por mais algumas horas antes de parar em uma delegacia e contar aos policiais sobre seu crime.

Em seu depoimento para a polícia, Grantham contou que horas após ter matado sua mãe ele teria surtado e escreveu em seu diário, gravou um vídeo admitindo a culpa e sacou dinheiro para comprar maconha e cervejas antes de voltar para casa para preparar os coquetéis e assistir Netflix.

O corpo de Barbara Waite foi achado por sua filha, Lisa Grantham, no dia 1 de abril de 2020, após a mãe não retornar suas ligações e mensagens, em seu depoimento como vítima do crime a irmã de Ryan disse:

- Como eu posso confiar em qualquer pessoa quando meu próprio irmão escolheu matar a minha mãe enquanto ela estava de costas?

Grantham ainda não foi ouvido no julgamento, mas a promotoria disse que quando o ator assumiu seus crimes, ele teria afirmado que já tinha desejo em cometer violência, tinha impulsos suicidas, com rompantes de ódio e crises de ansiedade. Ryan deve ser acusado de assassinato em segundo grau, que no Canadá, é acompanhado automaticamente de uma sentença de prisão perpétua, a coroa pede ao menos 17 ou 18 anos de inelegibilidade de condicional.

Rya Grantham atuou em filmes e séries desde seus nove anos de idade, ele apareceu em séries como Riverdale, Supernatural e iZombie, e filmes como Diário de um Banana e O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus, que tem Johnny Depp, Jude Law e Andrew Garfield no elenco.

Isabela Tibcherani é a principal testemunha contra o pai no caso de assassinato de Rafael Miguel. Ela estava no mesmo carro que o namorado na época e viu o empresário atirar e matar o ator e seus pais em 2019, e depois fugir da cena.

Após três anos foragido, Paulo Cupertino foi preso na última terça-feira, dia 17, e alegou inocência em lágrimas para a polícia. Mas a filha, em entrevista ao Fantástico contou sobre o relacionamento com o pai e o dia do assassinato.

##RECOMENDA##

- Ele não me deixava viver, era extremamente controlador. Eu não tinha uma vida de fato até os meus 18 anos.

Isabela ainda contou que o pai a agrediu várias vezes, era extremamente possessivo e não aprovava o seu relacionamento com o ator de Chiquititas, que no ano de 2019, tinha 22 anos. O namoro durava um ano e meio quando o assassinato ocorreu.

A filha de Cupertino disse que ainda não está pronta para ser a principal testemunha contra o pai em frente ao júri, mas está disposta e deseja justiça. Ao ser questionada sobre quem seria seu pai, Isabela respondeu:

- Eu não tenho pai. Sei lá, acho que pra mim seria bom se ele nem existisse.

Ela também contou sobre a dificuldade de se reerguer após o acontecido e que é difícil conseguir algum emprego carregando o nome de um dos suspeitos mais procurados do Brasil.

- Ainda existe um peso que as pessoas colocam pelo fato de eu ser filha dele, não é fácil você ser filha de um assassino. Não é fácil você carregar o nome de uma pessoa que cometeu um dos maiores crimes nacionais.

A Justiça norueguesa rejeitou o pedido de liberdade condicional de Anders Behring Breivik nesta terça-feira (1º), dez anos depois que o neonazista assassinou 77 pessoas no pior massacre cometido no país nórdico.

"Existe um risco óbvio de que ele retome o comportamento que levou aos ataques terroristas de 22 de julho", disse o tribunal distrital de Telemark, rejeitando o pedido de libertação de Breivik.

Breivik nunca demonstrou remorso depois de cometer o crime mais sangrento que já ocorreu na Noruega em tempos de paz.

Em 22 de julho de 2011, o extremista explodiu uma bomba perto da sede do governo em Oslo, matando oito pessoas. Em seguida, matou outras 69, a maioria adolescentes, atirando contra elas em um acampamento de verão da Juventude Trabalhista na ilha de Utoya.

Esta semana, Breivik garantiu que renunciou à violência e que mantinha sua ideologia neonazista, mas por meios pacíficos.

O extremista de direita, hoje com 42 anos, foi condenado em 2012 a 21 anos de prisão, pena máxima, que pode ser prorrogada enquanto continuar sendo considerado uma ameaça à sociedade.

O veredicto apresentava um prazo mínimo de dez anos, após o qual ele poderia solicitar a liberdade condicional.

A audiência foi realizada, por razões de segurança, no ginásio da prisão de Skien (sul), onde esteve detido de 18 a 20 de janeiro.

Embora sua petição parecesse condenada desde o início, Breivik tentou desviar os procedimentos para divulgar sua propaganda ideológica, explorando a atenção do público e da mídia.

Após a carta de inocência do suspeito de assassinar a menina Beatriz Angélica, o deputado estadual Romero Albuquerque (PP) anunciou que vai solicitar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para que o caso também seja investigado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Com a reviravolta no processo que se estende por mais de seis anos, o deputado informou que aguarda o retorno das atividades na Alepe para protocolar seu pedido. “Um assassinato brutal é sempre assunto de interesse público, ainda mais quando a vítima era uma criança. Confiamos na nossa Polícia, mas está claro que faltam respostas", indicou.

##RECOMENDA##

Na última semana, o suspeito Marcelo da Silva, de 40 anos, confessou o crime após a Secretaria de Defesa Social (SDS) identificar seu DNA na faca usada no homicídio. Porém, ele deu uma nova versão em uma carta escrita na segunda (17), na qual diz ser inocente e que teria sido pressionado a assumir que matou a criança.

Para Romero, o desencontro de narrativas ridicularizou publicamente as forças de segurança do Estado.

“Temos, em primeiro lugar, uma mãe e um pai que têm o direito de saber a verdade, toda a verdade. Temos a Polícia Civil, que precisa dar esclarecimentos a essa família e a toda sociedade. Se este homem, agora, diz que não é o autor do crime, mas a Secretaria de Defesa Social garantiu que, após seis anos, identificou o DNA do suspeito na arma do crime, alguém está faltando com a verdade [...] a instituição não pode ser ridicularizada publicamente por um criminoso”, disparou.

LeiaJá também:

---> Suspeito de matar Beatriz escreve carta e se diz inocente

---> Caso Beatriz: mãe diz que Marcelo é realmente o assassino

--> Caso Beatriz: motivação foi 'silenciar' a vítima

--> Mãe da menina Beatriz é impedida de acompanhar coletiva

Um homem, um assassino confesso de crianças e considerado um "vampiro sedento de sangue", foi linchado nesta sexta-feira (15) em uma localidade do Quênia, para onde fugiu após escapar da vigilância policial - disseram fontes oficiais.

Masten Milimo Wanjala foi detido em 14 de julho, após o desaparecimento de duas crianças. Em uma confissão assustadora, admitiu ter matado outros dez menores, em um período de cinco anos, "às vezes chupando o sangue de suas veias, antes de executá-los", conforme relato da Direção de Investigações Criminais (DCI).

O homem, de 20 anos, deveria ser julgado na quarta-feira (13) pelo assassinato a sangue frio de dois garotos de 12 e 13 anos, quando a polícia constatou que o acusado havia desaparecido de sua cela.

Nesta sexta, ele foi capturado por uma multidão, após ser identificado por estudantes em sua cidade natal, Bungoma, a mais de 400 quilômetros de distância da delegacia de onde ele fugiu.

"Era originário desta região e foi reconhecido pelas crianças, que avisaram e a informação se espalhou, então os moradores foram atrás dele", disse Bonface Ndiema, uma autoridade local.

"Ele invadiu a casa de um morador, mas foi descoberto e linchado", acrescentou.

A polícia confirmou o linchamento de Masten Milimo Wanjala.

Em janeiro de 2020, o Governo Federal promoveu Gutemberg Nader de Almeida Júnior, servidor que havia ingressado na Polícia Rodoviária Federal por meio de concurso em 2016, a substituto do chefe da divisão de trabalhos da corporação. Em 20 de abril de 1997, Gutemberg foi um dos cinco jovens que queimaram vivo o indígena pataxó Galdino Jesus dos Santos, que dormia em uma rua no bairro do Plano Piloto, em Brasília. As informações são do jornal Brasil de Fato.

Gutemberg ocupou o cargo de chefia da Divisão de Testes, Qualidade e Implantação por 11 meses, com direito a gratificações mensais de cerca de R$ 2 mil. Os adicionais foram somados a seu salário bruto, de mais de R$ 9 mil. Segundo o jornal, a portaria com a promoção do servidor foi assinada por André Luiz Marçal da Silva, coordenador de Recursos Humanos do Ministério da Justiça e Segurança Pública, então chefiado por Sérgio Moro. O comando da PRF era de Adriano Marcos Furtado, sendo assumido por Eduardo Aggio de Sá apenas em maio de 2020.

##RECOMENDA##

A dispensa de Gutemberg só aconteceu em dezembro, quando foi assinada por Silvia Regina Barros, atual diretora de Gestão de Pessoal da corporação. As informações constam no Diário Oficial da União.

Pena

Gutemberg era o único menor de idade entre os cinco condenados pela morte de Galdino, tendo sido libertado em 12 de setembro de 1997, por decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Durante uma sessão secreta, os desembargadores trocaram a internação de três anos por liberdade assistida. Segundo a legislação brasileira, quando o condenado atinge a maioridade o crime praticado na adolescencência deve ser apagado.

Os outros quatro assassinos de Galdino- Tomás Oliveira de Almeida, Max Rogério Alves, Eron Chaves Oliveira e Antônio Novely Cardoso Vilanova- foram condenados, em 2001, a 14 anos de prisão em  regime fechado por homicídio doloso. Em 2004 nenhum deles seguia preso. Atualmente, todos os condenados pelo crime trabalham em órgãos públicos com altos salários.

O irmão mais velho de Gutemberg, Tomás Oliveira de Almeida, por exemplo, é servidor do Senado Federal, onde atua na  Coordenação de Comissões Permanentes. Segundo o Portal da Transparência, seu salário bruto é de R$ 21.476,11, somado a uma gratificação de R$ 5.763,32 por ocupar um cargo comissionado.

Confira onde atuam os demais condenados pela morte de Galdino:

-Eron Chaves de Oliveira é agente de trânsito no Detran-DF, com salário de R$ 15.699, 20 brutos;

-Antônio Novély Vilanova é fisioterapeuta da Secretaria de Saúde do Distrito Federal e recebe salário mensal de R$ 15.196,46 brutos;

-Max Rogério Alves é servidor do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, onde trabalha como analista judiciário da Corte Distrital. Seu salário é de cerca de R$ 16.091,40.

A Secretaria de Segurança Pública de Goiás informou que a Polícia disparou 125 vezes contra Lázaro Barbosa, de 32 anos. Após 20 dias da perseguição que mobilizou todo o Brasil, o 'serial killer do DF' foi capturado e morto nessa segunda-feira (28), no município de Águas Lindas.

O laudo oficial ainda não foi apresentado, mas, segundo o órgão, cinco policiais deram 125 tiros - desses, 25 foram de fuzil - contra o suspeito de assassinar uma família de quatro pessoas em Ceilândia.

##RECOMENDA##

Lázaro teria sido atingido por, pelo menos, 38 disparos, mas também estava armado e chegou a revidar com seis disparos contra os agentes, acrescenta a Secretaria. Após a captura, ele chegou a ser socorrido para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos.

LeiaJá também:

---> Criminalista vê despreparo policial na captura de Lázaro

---> Secretário diz que Lázaro Barbosa foi socorrido com vida

---> Bolsonaro volta a polemizar sobre a morte de Lázaro

Uma carta entregue por uma moradora do Parque Águas Bonitas, em Águas Lindas de Goiás, à Polícia Civil como escrita por Lázaro Barbosa aponta que ele não vai se render. No texto, o suposto autor indica que ainda não foi encontrado por proteção de Deus e sugere que as autoridades mudem a mentalidade para prendê-lo.

O extenso manuscrito supostamente redigido pelo serial killer do Distrito Federal apresenta erros de português e mostra certo remorso pelos assassinatos em Ceilândia que desencadearam sua perseguição. "Nada justifica tamanha crueldade [...] eu pesso (sic) perdão às famílias das vítimas", escreveu.

##RECOMENDA##

Ele dá detalhes sobre a infância conturbada na Bahia, onde começou a trabalhar desde cedo e recebia R$ 5 reais por um dia de serviço na roça. Lázaro também comenta sobre o pai, que seria ausente e gastava o dinheiro conquistado pelo filho com bebida alcoólica.

“Eu aprendi a viver no mato, porque minha mãe vivia com nós no mato. Com 13 anos eu saí de casa e vim para o Goiás atrás de uma vida melhor”, recordou.

Em fuga há 20 dias, o assassino afirma que ainda não foi preso por ajuda de Deus e sugere que a Polícia mude a mentalidade para alcançá-lo. "Talvez assim Deus permita que vocês me pegem (sic)", orienta o criminoso, que desmente a relação com outras religiões. “Não fasso macuba (sic) temo ao meu Deus”, reitera.

O documento entregue na sexta (25) foi encontrado na casa de uma denunciante que teve a identidade preservada, próxima à Unidade Prisional de Águas Lindas. Com medo do homicida de 32 anos, ela deixou a casa há duas semanas.

A filha da mulher encontrou a carta junto com uma mochila com roupas e cobertores. “Ela visitou a casa [antiga] hoje e encontrou esses objetos. Ela acionou a polícia e agora eles estão lá para a perícia. Mas a porta ele não arrombou”, informou ao Correio Braziliense.

O fugitivo Lázaro Barbosa foi encontrado nesta segunda-feira (28), mas não se entregou às autoridades e fugiu novamente para a mata, apontam moradores de Águas Lindas de Goiás. Ele estaria escondido na casa de uma ex-companheira, quando foi identificado por populares que acionaram a Polícia.

A perseguição iniciou na noite do domingo (27) e avançou com a tentativa de negociação de rendição do assassino, desaparecido há 20 dias na ocasião. Ele estava no município de Cocalzinho e teria caminhado até Águas Lindas. Uma distância de aproximadamente 60 km, que pode ser reduzida por caminhos alternativos pela mata.

##RECOMENDA##

“Quando a polícia chegou, tentou negociar com ele, falaram: ‘Lázaro, conversa com a gente, vamos negociar’. Mas ele correu para o mato”, relatou um morador da região que não quis se identificar ao portal IG.

Diante da nova fuga, o efetivo entrou na mata com a mulher que lhe deu abrigo e perseguiu Lázaro por toda a madrugada. Os esforços pelo rastreio seguiram até as 5h50 desta manhã, entretanto, o assassino não foi encontrado e segue foragido.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando