Tópicos | ausência de negros

Nenhuma cineasta, nenhum ator negro. O diretor de cinema inglês Steve McQueen criticou os principais prêmios britânicos de cinema, após a controvérsia sobre a falta de diversidade nas indicações deste ano.

McQueen, o primeiro cineasta negro a ganhar um Oscar de Hollywood, por "Doze anos de escravidão" em 2014, disse que o Bafta corre o risco de não "interessar a ninguém", se não se tornar mais inclusivo.

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Seu comentário vem depois que a lista de indicados nas principais categorias do Oscar da Academia Britânica de Cinema e Televisão não incluiu mulheres, ou membros de minorias.

Todos os atores nas quatro principais categorias de atuação são brancos, e não há cineastas como candidatas à melhor direção.

A polêmica sobre a lista de indicados levou a academia a anunciar que conduzirá uma "revisão cuidadosa e detalhada" de seu sistema de votação, insistindo em que o equilíbrio é um "problema de toda indústria".

McQueen, que já viu dois de seus filmes premiados anteriormente pelo BAFTA, chamou essa afirmação de "absurda" e apontou vários atores e atrizes negros que poderiam ter sido indicados este ano.

O diretor, que recebeu o título de cavaleiro na lista anual de homenagens do Ano Novo da rainha Elizabeth II, disse que, sem uma reforma, o BAFTA acabará por "não ter credibilidade".

Um relatório de 2018 da empresa de psicologia de negócios Pearn Kandola apontou que 94% de todos os indicados ao BAFTA eram brancos.

O Oscar enfrentou críticas semelhantes nos últimos anos, com listas de indicados para os melhores atores e atrizes exclusivamente brancos em 2015 e 2016.

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