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O desempenho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) diante da administração do país foi reprovado por 62,5% dos brasileiros que responderam o novo levantamento da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) feita pelo Instituto MDA, divulgado nesta segunda-feira (5).

Segundo os dados da pesquisa, a atuação do presidente é aprovada para 33% dos entrevistados. Em fevereiro, quando aconteceu a última pesquisa, 51% desaprovavam a gestão e 44% aprovava a forma como o presidente governa.

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A avaliação geral do governo é considerada positiva (ótimo e bom) para 27,7% dos que responderam a amostra, regular para 22,7% e negativa (ruim e péssimo) para 48,2% dos entrevistados. Em fevereiro, a avaliação negativa era de 36%, a positiva de 33% e a regular 30%.

O levantamento ouviu 2002 pessoas em 25 unidades da federação e 137 municípios, entre 1º e 3 de julho. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais e a confiança é de 95%.

Líder da minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou, neste sábado (23), que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) é um “forte concorrente” a ultrapassar o ex-presidente Michel Temer (MDB) no quesito rejeição. Em dois meses de governo, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta semana, a aprovação de Bolsonaro caiu 15 pontos.

“Forte concorrente a ultrapassar Temer na rejeição. Boa sorte, ‘presidente’”, ironizou Jandira. A aprovação do governo Bolsonaro, de acordo com o levantamento, é de 34% já a rejeição é de 24%. Já o Michel Temer, de acordo com uma pesquisa Datafolha, de 27 de dezembro de 2018, concluiu o mandato com 62% de reprovação e chegou a ser considerado o “pior presidente que o país já teve”.

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Para justificar a previsão sobre Jair Bolsonaro, a deputada observa que a proposta que realiza a reforma da Previdência deve pesar. “Em queda livre na popularidade em apenas 2 meses, Bolsonaro é chamado em público a articular a aprovação da reforma da Previdência. A mesma reforma que liquida o acesso do mais pobre à aposentadoria”, frisou.

A observação da líder oposicionista fez referência à crítica do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), para que Bolsonaro dedicasse menos tempo ao Twitter e focasse mais na articulação da reforma.

Sob o comando do governador de Pernambuco e candidato à reeleição Paulo Câmara (PSB), a Caravana da Frente Popular cumpriu agenda neste fim de semana em todo o Estado. No início da noite desse domingo (19), foi a vez do município de Escada receber o socialista e seus colegas de chapa Jarbas Vasconcelos (MDB) e Humberto Costa (PT), postulantes ao Senado. Na cidade da Mata Sul, Paulo destacou a sua determinação em continuar a fazer do Governo de Pernambuco um modelo de administração pública para o País.

"Pernambuco mostra ao Brasil como se faz gestão. A nossa determinação em fazer mais com menos nos coloca com a melhor Educação do País, nos faz reduzir a violência em um patamar que nenhum outro Estado conseguiu. Nos permite levar água a cidades que sofrem com a seca. Enfim, nos permite melhorar a vida dos pernambucanos. E esse é o meu compromisso", afirmou. 

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Nesse domingo, o jornal Folha de São Paulo apresentou o ranking das administrações estaduais mais eficientes do país, com Pernambuco na quarta colocação - o único do Nordeste no topo do levantamento.

Para o público que o acompanhava atentamente, no comício realizado em praça pública, Paulo Câmara ressaltou que, a partir de 2019, poderá fazer ainda mais em parceria com o ex-presidente Lula (PT). "Vamos vencer essa eleição e reeditar essa dobradinha que já deu muito certo no Governo Eduardo Campos, nosso saudoso líder. Com Lula lá em Brasília, na Presidência da República, Pernambuco vai contar com um amigo que vai olhar para a nossa gente. Seremos Paulo e Lula, juntos, fazendo muito mais por vocês", bradou, arrancando aplausos e gritos de "Lula livre" da multidão.

Inauguração do comitê central

Mais cedo, também nesse domingo, Paulo Câmara (PSB) conduziu a inauguração do comitê central da Frente Popular de Pernambuco. Ao falar para o público presente, Paulo pediu empenho à militância, que lotou os espaços do comitê neste domingo. O gestor falou do que foi feito nos últimos três anos e meio e disse que a Frente Popular está unida para seguir transformando Pernambuco. O socialista conclamou um pedido feito pelo ex-governador Eduardo Campos um dia antes do acidente de 2014.

“Conto com vocês para enfrentar esses dias, avançar e dizer para o Brasil que em Pernambuco a gente faz política com verdade e ajudando os que mais precisam. Não vamos desistir do Brasil e essa resistência começa em Pernambuco”, bradou o governador.

*Da Assessoria de Imprensa

Um desejo antigo. É assim que pode ser definida a pré-candidatura do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) ao cargo de governador de Pernambuco a partir, inclusive, dos argumentos dele mesmo: “nunca neguei a minha vontade de poder servir a Pernambuco como seu governador, já de algum tempo a gente alimenta esta possibilidade e expectativa”. Em 2014, ele chegou a ser cotado como o nome que sucederia o ex-governador Eduardo Campos, mas foi preterido por um chamado quadro técnico, o atual governador Paulo Câmara (PSB). Este, na análise de Bezerra Coelho, conseguiu interromper o projeto de desenvolvimento instalado no estado por Eduardo e “é um fracasso”.

“Nos aliamos a Eduardo lá atrás, em 2006, para fazer dele governador quando muitos acreditavam que era uma campanha impossível de ganhar, depois reelegemos Eduardo em 2010 e é obvio que em 2014 tínhamos a expectativa de poder dar sequência ao projeto que Eduardo tinha implantado em Pernambuco, mas nos coube por decisão do próprio PSB e de Eduardo a vaga do Senado, confesso que estou satisfeito com o meu trabalho no Senado”, admitiu em entrevista ao LeiaJá.

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“Agora, sinto que o projeto que Eduardo tinha para Pernambuco foi interrompido, por esta atual administração, e quero me colocar como alternativa no sentido de recuperar o desenvolvimento e o protagonismo. Acho que temos as condições dadas para isso, estamos formando uma grande frente política, nesse sentido me apresento”, complementou.

Para endossar o seu nome, FBC pretende aproveitar o recesso legislativo para visitar alguns municípios pernambucanos visando, segundo ele, “conhecer a realidade, ouvir as propostas e conhecer aqui que ainda não andou”. Para assim que for definida a candidatura já apresentar as principais diretrizes do seu programa de governo.

Apesar de se dizer preparado, Fernando Bezerra pontuou que a frente ‘Pernambuco quer mudar’ também pode contar com ele para “apoiar, eventualmente, algum outro nome que se firme para iniciar um novo ciclo”. Isto porque, ele não é o único pré-candidato do movimento oposicionista, o senador Armando Monteiro (PTB) também quer disputar o cargo com o apoio do grupo. Eles já estudam, inclusive, a lançar duas chapas com o mesmo propósito, desbancar o PSB.

“Não sabemos ainda como será a disputa em Pernambuco. Temos o PT, que não sabemos se terá uma candidatura própria ou se vai recuperar a aliança que teve no passado com o PSB, é uma definição importante. Na sequência, estamos trabalhando para manter essa frente unida, mas possa ser que lá na frente, final de abril início de maio, [o cenário] aponte que seja importante a apresentação de duas candidaturas com a mesma estratégia de mudar o que está posto aí em Pernambuco”, salientou.

Durante a entrevista, FBC também fez uma avaliação da gestão de Paulo Câmara, que está no início do quarto ano de mandato. Ele a classificou como “fracassada”. “O que aí está fracassou. Fracassou pelo lado da economia, do emprego, dos investimentos públicos, da violência que é um escândalo para o nosso estado. E é evidente que Pernambuco vai querer um outro caminho e alternativa”, previu.

A saída do PSB

Depois de ter sido preterido em 2014 e com a falta de espaço para liderar uma chapa este ano acrescido com o posicionamento da legenda diante da gestão do presidente Michel Temer, da qual Fernando Bezerra é aliado, o senador decidiu deixar o partido. Questionado se teria ficado algum desconforto com a legenda e sobre qual seria o real motivo do desembarque, ele disse que era “um momento superado”.

“Não ficou nenhuma questão. Quando tomei a decisão de sair do PSB fiz uma visita ao presidente Carlos Siqueira, conversei com Paulo Câmara reforçando a decisão a partir de atitudes que foram tomadas pelo PSB, não esperava, por exemplo, o fechamento de questão, digamos assim, uma disputa política de apoiar ou não apoiar o presidente Michel Temer, de votar ou não a reforma da previdência, baseado em argumentos que com o tempo ficou caracterizado que não se sustentavam”, observou, dando como exemplo a justificativa de que a reforma da Previdência retirava direitos dos trabalhadores rurais.

Na pauta de votação do Plenário do Senado, o fim do foro privilegiado tem dividido a opinião dos parlamentares e gerado discussões acaloradas sobre a harmonia dos três Poderes. Em conversa com o LeiaJá, para a série Entrevista da Semana, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) expôs duras críticas contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 10/2013, que versa sobre o assunto, e declarou ser contrário ao texto porque “é uma loucura” e “mostra que o país está num caminho de idiotização impressionante”. 

Para o petista, a alteração constitucional não preza pelo “equilíbrio dos Poderes”. “Hoje qualquer julgamento [de autoridades com o foro] é pelo Supremo Tribunal Federal [STF], ninguém vai dizer que o Supremo Tribunal Federal passa a mão na cabeça. Até passa muito na dos tucanos, mas não na nossa do PT. Imagina o grau de instabilidade política se um juiz de 1ª instância puder prender um ministro na fase de inquérito ainda, quando só existem suspeitas? É a ditadura do Judiciário no nome disso. Rui Barbosa dizia que a pior ditadura é a do Judiciário”, argumentou Lindbergh ao afirmar que nunca assinaria o pedido de urgência para a tramitação da matéria.  

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Indagado se a postura estaria relacionada ao seu nome constar na nova lista encaminhada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF para a abertura de inquéritos contra autoridades envolvidas no esquema de corrupção da Lava Jato, o senador negou e disse que o caso dele já foi arquivado uma vez e será novamente “até porque o STF é sempre muito duro com o PT”.  

“A questão não é essa. É pensar no sistema funcional. Essa tese de equilíbrio dos Poderes não fomos nós que criamos é uma das bases do sistema democrático que vem lá de trás. A gente dar peso a apenas um Poder em relação aos outros é uma loucura. Estamos acabando o país, este país está completamente parado e vamos ter um grau de instabilidade política gigantesca. Qualquer juiz de qualquer lugar querer prender o ministro da Casa Civil é um escândalo. Isso mostra que o país está num caminho de idiotização impressionante”, disparou.

Para reforçar a discordância do assunto, Lindbergh lembrou a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em março de 2016, por ocasião da 24ª etapa da Lava Lato. Segundo o senador, a ação “foi feita arredio da Lei”. O petista também apontou que têm movimentos, como o Vem Pra Rua que levará o assunto para manifestações marcadas em todo o país no próximo domingo (26), defendendo o fim do foro privilegiado “como se fosse a solução” para a corrupção, mas de acordo com ele “é preciso fazer este debate com menos superficialidade”.

Temer tem uma “verdadeira quadrilha em volta”

Lindbergh também conversou com o LeiaJá sobre as críticas que ultimamente têm pesado contra o governo do presidente Michel Temer (PMDB) advindas, inclusive, da base aliada. Segundo ele, a conjuntura está dando um novo fôlego aos partidos da oposição e é um reflexo de que a gestão peemedebista “não se sustentará” até 2018. 

“O governo tem uma verdadeira quadrilha em volta. É um governo sitiado, chantageado por Eduardo Cunha, um verdadeiro desastre. Isso mostra que não temos uma elite, temos uma classe dominante que embarcou numa canoa furada como esta. Afastaram a presidente da República e colocaram o país nesta situação”, destacou. “Muita gente que acreditou em toda aquela tese de é só tirar a Dilma que Temer entraria, a economia voltaria a funcionar e os empresários reconquistariam a confiança está vendo o tamanho da crise que estamos entrando”, emendou.

Para o senador, um reflexo da dificuldade de Temer é visto no Congresso Nacional. Apesar da tentativa de apressar a aprovação de propostas que beneficiem o governo, as principais pautas que são as reformas estão enfrentando resistência até dos aliados. 

“Você vê aí a reforma da Previdência, no dia 15 houve manifestações grandes em todo o país e acho que ele não vai conseguir aprovar a reforma da Previdência. Se ele não conseguir aprovar, o governo cai. Cai por vários motivos, um deles é o aprofundamento da crise econômica. Só estão sustentado ele por causa das reformas e se ele não conseguir entregar as reformas ficará muito fragilizado, como já está pelas ameaças do Eduardo Cunha”, salientou. 

Lindbergh Farias esteve no Recife esta semana para lançar sua pré-candidatura à presidência nacional do PT e defender também que o partido esteja unificado para “enfrentar o governo Temer” e dar sustentação a postulação de Lula em 2018.

Na linha de frente de articulação dos partidos de oposição para a disputa eleitoral de 2018, o ex-governador João Lyra Neto (PSDB) afirmou, nesta segunda-feira (6), que o governador Paulo Câmara (PSB) “não atendeu a expectativa do povo pernambucano”. Em conversa com o LeiaJá, o tucano fez uma avaliação da atual administração e não poupou críticas ao ex-aliado. Sob a ótica de Lyra, Câmara não cumpriu nem 20% das promessas feitas na campanha e a causa disso, segundo ele, é “a falta de liderança política" do gestor. 

“[Paulo Câmara] não atendeu a expectativa do povo pernambucano em várias áreas. Se você pegar as propostas que foram feitas na campanha de 2014, elas não se realizaram nem 20%. Isso é muito grave. Não adianta justificar apenas a crise econômica, ela é um fato real que nós entendemos, interfere, mas também falta uma questão muito importante: a liderança política. Isso tem feito com que o pernambucano não alcance os índices pretendidos e apresentados em 2014”, disparou, após participar da cerimônia em comemoração ao Bicentenário da Revolução de 1817, no Palácio do Campo das Princesas. 

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De acordo com Lyra, este é um dos motivos pelos quais se iniciou uma articulação entre os principais cotados para concorrer ao cargo de governador em 2018: Bruno Araújo (PSDB), Armando Monteiro (PTB) e Mendonça Filho (DEM). “Lideranças que querem construir uma agenda para a eleição de 2018 com este foco e visão, para melhorar a qualidade de vida dos pernambucanos. Na hora que se apresenta uma nova agenda é um fortalecimento da oposição. Este movimento está crescendo rapidamente e talvez antes do meio do ano de 2017 possa ser consolidado e possa apresentar as propostas para o estado de Pernambuco”, projetou. 

Para o ex-governador, Pernambuco, além da crise institucional, ética e econômica que todo o país vive, também enfrenta “grandes dificuldades em termos de gestão”. Ainda segundo ele, o teor político das propostas que serão apresentadas pelo movimento vão ser pautadas pelo cenário de 2017, ou seja, as reformas em análise no Congresso Nacional e a atuação do governo federal para conter as crises. 

A administração do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) foi avaliada de forma negativa pelos recifenses. De acordo com dados de um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado nesta segunda-feira (20), a maioria da população, 36,9%, considera a gestão do peemedebista como ruim ou péssima, enquanto 9,3% avaliam como boa.

Encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, o estudo revela também que 35,4% dos entrevistados encaram a administração de Temer como regular; 0,6% a avaliam como ótima e 17,7% não souberam responder. 

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O IPMN também questionou os recifenses sobre a perspectiva diante da atuação do peemedebista. Apesar de avaliarem negativamente este primeiro mês, 38,1% dos entrevistados afirmaram que Michel Temer poderá ser um gestor melhor que a presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Por outro lado, 36,9% disseram não acreditar nisso. Neste quesito, 25% não souberam responder. 

O percentual, de acordo com o coordenador do IPMN e cientista político Adriano Oliveira, é um “resultado embrionário” da expectativa “relativamente positiva” gerada em torno de Temer. “Porém isso não significa que ela irá subir ou se manter, pois são vários ministros denunciados [pela Lava Jato] que pediram demissão e até agora só foram anunciadas reformas, que não garantem, necessariamente, o apoio e aprovação da opinião pública”, analisou. 

Para Oliveira, o presidente em exercício tem dois desafios: lidar com a Lava Jato e gerar expectativas econômicas positivas ao voto popular. Estes aspectos, segundo ele, podem melhorar os índices de avaliação do governo. “Ele precisa adotar ações mais efetivas. Aquela que você diga ‘esta medida vai reduzir o emprego’. Isso gera euforia, tem resultado imediato e atinge diretamente a população”, observou. “Michel Temer tem dificuldade de carisma, é um presidente que não foi eleito e falta a ele características para conquistar o eleitor”, acrescentou o estudioso.

Dados da pesquisa – O IPMN foi a campo nos dias 14 e 15 de junho. Foram ouvidos 624 recifenses. A margem de erro da pesquisa é de 4,0 pontos percentuais e o nível de confiança é estimado em 95%. 

A avaliação do governo de Dilma Rousseff (PT) tem dividido o eleitorado pernambucano. De acordo com um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, divulgado nesta quinta-feira (11), 48% dos entrevistados desaprovam a gestão petista e 46% aprova. Neste quesito, apenas 6% não soube responder.

Aferindo por região, para os que residem no Agreste e no Sertão a gestão dela é mais aprovada. No primeiro por 50%, já no segundo 65%. Na capital e na Zona da Mata, a petista é mais reprovada. Dos recifenses, 63% não gostam da gestão da presidente, na Mata 54% da população também a desaprova.   

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Verificando a forma como Dilma administra o país, o IPMN identificou que 37% dos pernambucanos pontuaram como boa, já 34% afirmou ser ruim e 28% regular.  Os maiores percentuais de bom estão na região sertaneja, 61%. Já a Zona da Mata tem o maior índice dos que acreditam que a administração da petista é ruim, 35%. E na Região Metropolitana do Recife (RMR) o destaque é para os que pontuam ela como regular 33%. 

A queda na avaliação da petista tem sido constante de acordo com o analista e coordenador do levantamento, Maurício Romão. “Os governos que não mudaram em termos de conceito junto à população começaram a ser desaprovados. O que era bem avaliado apresentou queda. Houve um despertar da população, estávamos vivendo uma vida irreal”, observou, citando os protestos que aconteceram em junho de 2013.

 

 

O governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), assumiu o governo em abril deste ano, quando Eduardo Campos abdicou do cargo no executivo estadual para disputar à presidência da República. Seus quatro meses de gestão também foram avaliados pelo Instituto Maurício de Nassau (IPMN). Grande parte da população entrevistada aprova a administração de Lyra, eles somam 39%.  

Porém apenas 4% dos entrevistados consideram o governo ótimo, enquanto 17% avaliam como bom e a maioria pontua como regular, 39%. De acordo com o analista político, Maurício Romão, o governador não teve tempo hábil para deixar a sua marca. “João Lyra teve pouco tempo para dar continuidade aos projetos que estavam em andamento. Por se tratar de apenas quatro meses de gestão ele ainda não conseguiu deixar sua marca. Do ponto de vista dos eleitores, apesar de não ter feito muita coisa, a população reconhece o esforço do governador para dar continuidade à gestão de Campos, por isso avalia como regular ”, concluiu Romão. 

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Após ser apontado como o governador com o maior indíce de aprovação, de onze estados brasileiros - 58% em pesquisa do Ibope/CNI - Eduardo Campos (PSB) comentou os índices recebidos por sua gestão no programa Frente a Frente, do jornalista Magno Martins. Para Campos, os números abastecem o governo de responsabilidades e mostra a confiança da população pernambucana.

"Nós temos tido uma avaliação, ao longo do primeiro e também do segundo mandato, que tem nos abastecidos de responsabilidade. É claro que eu compartilho esse resultado com toda a sociedade pernambucana, que tem confiado, estimulado, cobrado e nos apoiado; com todos os servidores públicos, que cumprem o seu dever nas mais diversas áreas; com a equipe de dirigentes do Estado; e ao ambiente de sinergia positiva que se criou em Pernambuco, em torno de um projeto e um planejamento. Todos unidos para colocar Pernambuco no rumo certo. Na direção de melhorar o serviço público, enfrentar os problemas, de buscar soluções para velhos e novos problemas", destacou o governador. 

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Indagado sobre os números, Eduardo afirmou que eles servem como estímulo para continuar governando Pernambuco. "Nós estamos com o mesmo ânimo como se fosse o primeiro dia de mandato. Com a mesma dedicação e com a mesma energia, buscando a ajuda de onde ela pode vir. Temos tido a preocupação também que o Governo não fique só nos gabinetes e monitore suas obras e ações. Que possamos melhorar e mais a performance do Governo. Esse é que é o foco. Quanto a eleição, deixa ela ser discutida em 2014. Imagine quanto tempo se perdeu discutindo eleições no inicio deste ano, quando se tinha um cenário completamente diferente do atual. É melhor a gente cuidar do trabalho e deixar a eleição para tempo que estiver mais próximo efetivamente", restringiu o socialista.

Já sobre a queda dos números de aprovação do governo de Dilma Rousseff (PT), Campos afirmou que a pesquisa é um retrato do momento. "Tem que saber fazer uma leitura correta das pesquisas. Tem que ter abertura para corrigir erros, para ter resultado lá na frente. Se não ouvir ninguém pode permanecer como está e até piorar. Tem que corrigir imperfeições, tem que escutar as pessoas, buscar competências, bons aconselhamentos”, observou.

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