Tópicos | aviões

Um avião taxiando para decolar atropelou outra aeronave no Aeroporto Internacional O'Hare de Chicago na noite de domingo (14), disse nesta segunda (15) a Administração Federal de Aviação (FAA). Nenhum ferimento foi relatado, ambos os aviões eram projetados pela Boeing e a FAA afirma que investigará o incidente.

A ponta da asa esquerda do voo 11 da All Nippon Airways, uma companhia aérea japonesa, atingiu a traseira do voo 2122 da Delta Air Lines no domingo por volta das 18h30. O voo da All Nippon Airways era um Boeing 777, e a aeronave da Delta Airlines era um Boeing 717.

##RECOMENDA##

A fabricante de aeronaves americana Boeing enfrenta um escrutínio cada vez maior após uma série de falhas mecânicas de seu modelo Boeing 737 Max 9, depois que uma porta de saída de emergência falhou e causou um pouso de emergência na semana passada. Não ficou imediatamente claro o que causou o incidente de domingo, ou se estava relacionado a uma falha de fabricação.

Os representantes da Boeing não comentaram o caso, assim como as companhias aéreas e o Departamento de Aviação de Chicago.

O primeiro avião de resgate trazendo brasileiros de Israel pousou em Brasília por volta das 4h10 desta quarta-feira (11). A aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB), com 211 passageiros, decolou de Tel Aviv às 14h12 (horário de Brasília) de ontem (10) e fez voo de cerca de 14 horas direto para a capital federal.

Do total, 107 passageiros desembarcaram em Brasília e 104 seguiram para o Rio de Janeiro em dois aviões da FAB.

##RECOMENDA##

O governo federal mobilizou a repatriação dos brasileiros devido ao confronto iniciado no último fim de semana entre Israel e o grupo Hamas, no Oriente Médio. Estão previstos mais quatro voos até domingo (15) na chamada Operação Voltando em Paz, coordenada pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores. Neste primeiro momento, a estimativa é retirar 900 brasileiros que estão em Israel e na Palestina.

As próximas aeronaves com repatriados pousarão no Rio de Janeiro, no Recife, em São Paulo e as duas últimas no Rio de Janeiro. Para o deslocamento até o destino final de cada um as passagens serão custeadas pela empresa aérea Azul. A parceria é uma articulação da Presidência da República com a companhia.

O Itamaraty já colheu os dados de pelo menos 2,7 mil brasileiros interessados em deixar a região e voltar ao Brasil. A maioria é de turistas que visitavam Tel Aviv e Jerusalém quando, no último sábado (7), o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deflagrou um ataque contra o território israelense. Seguiu-se, então, forte reação militar de Israel, que passou a bombardear a Faixa de Gaza.

A ministra substituta das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, disse hoje que o objetivo do governo é "trazer todos de volta". Ela, o ministro da Defesa, José Múcio, e o comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno, receberam os repatriados na Base Aérea de Brasília.

Neste primeiro momento, o Itamaraty priorizou o traslado de cidadãos que residem no Brasil e visitavam a região do conflito sem ter passagem de volta. Uma segunda etapa da operação está sendo planejada, após a conclusão desses primeiros cinco voos.

Ataque

No confronto no último fim de semana, os brasileiros Ranani Nidejelski Glazer e Bruna Valeanu, ambos de 24 anos, morreram. Os dois foram vítimas do ataque do Hamas a um festival de música eletrônica que ocorria no Sul de Israel, próximo à Faixa de Gaza. Segundo a imprensa israelense, só no local, já foram localizados 260 mortos.

Há ainda uma brasileira desaparecida. A carioca Karla Stelzer, de 41 anos, vive em Israel há mais de dez anos e, como Bruna e Glazer, também participava da rave Universo Paralello.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, em torno de 14 mil brasileiros vivem em Israel e 6 mil na Palestina. Além disso, muitos turistas visitam a região, seja para conhecer locais considerados sagrados, seja para participar de eventos. 

Segundo  o Ministério da Defesa, nos últimos anos as Forças Armadas realizaram quatro operações de repatriação, por ar e por terra, na Turquia, Ucrânia, China e Bolívia. Cerca de cinco aeronaves e 30 viaturas foram utilizadas nas missões, que resultaram no resgate de, aproximadamente, 6,6 mil pessoas, entre brasileiros e estrangeiros.

Orientações

A Embaixada do Brasil em Tel Aviv está recebendo, por meio de formulário em seu site, a inscrição de interessados em repatriação.

Os plantões consulares da embaixada em Tel Aviv (+972 (54) 803 5858) e do Escritório de Representação em Ramala (+972 (59) 205 5510), com whatsapp, permanecem em funcionamento para atender pessoas em situação de emergência. O plantão consular geral do Itamaraty, em Brasília, também pode ser contatado pelo telefone +55 (61) 98260-0610.

O Escritório de Representação em Ramala, na Cisjordânia, segue em contato com os cerca de 50 brasileiros que vivem na Faixa de Gaza e prepara a retirada daqueles que desejam deixar a região, em coordenação com a Embaixada do Brasil no Cairo, no Egito, país fronteiriço.

Segundo Damasceno, a FAB está mapeando os aeroportos no Norte e Nordeste para realizar a operação de resgate.

O Itamaraty reforça ainda a orientação de que todos os brasileiros que estão na região e que tenham passagens aéreas, ou condições de adquiri-las, embarquem em voos comerciais a partir do Aeroporto Internacional Ben Gurion, que continua a operar, ainda

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) protocolou notícia crime e representação por improbidade a respeito de ministros do governo Lula que têm usado aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para passar o final de semana em seus redutos eleitorais. Segundo o deputado, os alvos são Luiz Marinho (Trabalho), Fernando Haddad (Fazenda), Nísia Trindade (Saúde), Juscelino Filho (Comunicações) e Flávio Dino (Justiça).

Nikolas afirmou, em sua postagem, que pediu investigação "por suposta utilização de benefícios públicos, mais precisamente por criarem agenda às sextas para voltarem para casa de jatinhos da FAB, sem agendas oficiais". Como mostrado pelo Estadão esses cinco ministros de Lula criam agenda às sextas para voltar para casa de jatinho da FAB.

##RECOMENDA##

Há um decreto presidencial que regula o uso de avião da FAB, com uma ordem de prioridade específica. Primeiro, em casos de emergências médicas. Segundo, quando há razões de segurança. Depois, viagens a serviço. Segundo essas regras, não é possível solicitar o jato para passar o final de semana em casa.

O custo dessas viagens aos cofres públicos chega a custar R$ 70 mil. Uma viagem em voo comercial sai em média entre R$ 1 mil e R$ 3 mil, considerando o preço cheio.

A vida de Mark Zuckerberg tem sido agitada nas últimas semanas. Em poucos dias, o dono da Meta, empresa dona de apps como WhatsApp, Facebook e Instagram foi desafiado para uma luta com Elon Musk - e apareceu com o físico preparado para isso -, lançou uma rede social e agora está certificado para pilotar aviões, de acordo com uma reportagem do site The Information publicada neste sábado (15).

Segundo um documento da Federal Aviation Administration, órgão regulador de aviação dos EUA, visto pelo site, o empresário conquistou uma licença para voar no início do ano e se junta agora a outros CEOs de tecnologia que podem assumir a cabine de um avião - Elon Musk, dono do Twitter e da Tesla, Sam Altman, fundador da OpenAI, e Evan Spiegel, presidente do Snapchat, também são certificados para pilotar.

##RECOMENDA##

O hobby divulgado neste sábado é mais um dos "esportes radicais" que Zuckerberg tem se dedicado nas suas horas livres. Em maio, o empresário de 38 anos divulgou suas primeiras medalhas em um campeonato de jiu-jitsu que aconteceu em Redwood City, Califórnia (EUA).

Na última semana, Zuck também exibiu uma foto onde aparecia com o peitoral e abdômen trincados após um treino de luta ao lado do atleta Israel Adesanya e do campeão de UFC Alexander Volkanovski. Na legenda, o atleta escreveu: "sem brincadeira com Zuckerberg!". Em resposta, o bilionário comentou: "é uma honra treinar com vocês!".

No final de junho, Musk "desafiou" Zuckerberg para uma luta, em postagem no seu perfil na rede social. "Eu estou pronto para uma luta de jaula se ele estiver, rs", tuitou. O comentário aconteceu após a Meta anunciar o lançamento de uma rede social para competir com o Twitter, o Threads. "Tenho certeza de que a Terra mal pode esperar para estar exclusivamente sob o controle de Zuck, sem outras opções", também escreveu Musk sobre o caso.

A Coreia do Norte advertiu que derrubará qualquer avião espião dos Estados Unidos que violar seu espaço aéreo e criticou os planos de Washington de enviar um submarino com mísseis nucleares para a região da península coreana.

Um porta-voz do ministério norte-coreano da Defesa Nacional disse que um avião espião americano realizou voos "provocativos" neste mês, incluindo que entrou no espaço aéreo do país "várias vezes".

"Não há garantia de que não aconteça um acidente tão chocante como a queda de um avião de reconhecimento estratégico da Força Aérea dos Estados Unidos" no Mar do Leste da Coreia, afirmou o porta-voz em um comunicado divulgado pela agência estatal KCNA.

O porta-voz citou incidentes anteriores quando Pyongyang derrubou aeronaves americanas e alertou que os Estados Unidos pagarão um preço pela espionagem aérea "encenada freneticamente".

O comunicado também critica o envio planejado de recursos nucleares americanos à península coreana como "a chantagem nuclear mais patente" contra a Coreia do Norte, que segundo Pyongyang representa uma grave ameaça à segurança regional e global.

"A atual situação prova claramente que a situação na península coreana está se aproximando do limiar de um conflito nuclear devido às ações militares provocativas dos Estados Unidos", acrescenta.

Washington anunciou em abril o envio de um submarino com mísseis nucleares para a primeira visita a um porto sul-coreano em décadas, sem revelar uma data.

A Coreia do Norte lançou vários de mísseis desde o início do ano, enquanto Estados Unidos e Coreia do Sul intensificaram a cooperação militar com vários exercícios bélicos na região.

O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol deve participar esta semana da reunião de cúpula da Otan na Lituânia, em busca de mais cooperação com a aliança de defesa diante das crescentes ameaças da Coreia do Norte, anunciou o governo de Seul.

Um "estrondo" supersônico foi ouvido em Washington no domingo (4), quando dois caças tentaram interceptar um avião de pequeno porte que não respondia e que depois caiu na Virgínia, informaram as autoridades.

Moradores da capital dos Estados Unidos e arredores relataram nas redes sociais que ouviram um estrondo que sacudiu janelas e paredes a quilômetros de distância.

Dois caças F-16 foram mobilizados devido à falta de resposta de um jato particular "Cessna 560 Citation V sobre Washington e o norte da Virgínia", descreveu o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD) em comunicado.

Os dois caças decolaram de uma base no estado de Maryland, disse um funcionário do Pentágono à AFP, para alcançar o avião que caiu em uma área montanhosa no sudoeste da Virgínia.

O presidente Joe Biden, que estava na região, foi informado do incidente, afirmou um funcionário da Casa Branca à imprensa, sem especificar se medidas de precaução foram tomadas.

De acordo com dados públicos, o avião estava registrado em nome da empresa Encore Motors of Melbourne, na Flórida.

Seu proprietário, John Rumpel, disse ao Washington Post que toda a família estava a bordo, incluindo sua filha, o neto e a babá. "Não sabemos nada sobre o acidente", explicou.

A aeronave saiu do estado do Tennessee (leste) e seguia para Long Island, no estado de Nova York (nordeste), segundo a Aviação Civil dos Estados Unidos (FAA).

O site de rastreamento de voos Flightradar24 indicou, no entanto, que o jato deu meia-volta após sobrevoar Long Island, rumo ao sul, o que o fez passar sobre Washington e Virgínia.

Os investigadores devem chegar ao local do acidente nesta segunda-feira (5), informou o Washington Post.

Os caças "foram autorizados a viajar em velocidades supersônicas e um estrondo supersônico foi ouvido pelos moradores da região", disse o NORAD. Os aviões também lançaram sinalizadores para chamar a atenção do piloto, mas não conseguiram contatá-lo.

O exército não derrubou o avião, de acordo com vários veículos de comunicação americanos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) derrubou, nesta quarta-feira (1º), a obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aviões. A decisão foi tomada por unanimidade durante a primeira reunião ordinária do ano da diretoria colegiada da agência reguladora.

Ao considerarem uma melhora no cenário de covid-19 no Brasil, com redução de casos e mortes em relação a 2022, os diretores da Anvisa decidiram manter apenas a recomendação do uso de máscaras em aeroportos e aviões, sobretudo para grupos mais vulneráveis e pessoas com sintomas respiratórios.

##RECOMENDA##

“A Anvisa reforça que haverá a obrigatoriedade de fornecimento, por parte da tripulação, de máscara facial para casos suspeitos”, destacou a agência, por meio de nota.

Ainda de acordo com o comunicado, as seguintes medidas permanecem em vigor no país: desembarque de passageiros por fileiras; impedimento de viagens para casos confirmados de covid-19; exigência de limpeza e desinfecção de ambientes e aparelhos de ar-condicionado; e avisos sonoros sobre o uso de máscara em aeroportos e aeronaves.

Linha do tempo

A obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aviões no Brasil havia sido retomada em novembro do ano passado, diante de uma perspectiva de aumento de casos da doença. Algumas semanas depois, o país atingiu um novo pico de infecções por covid-19, com 350 mil novos casos.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou, nesta quarta-feira (23), que é uma "imbecilidade" a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de obrigar o uso de máscaras contra a Covid-19 em aeroportos e aviões. A partir de sexta-feira (25), os passageiros terão de usar o equipamento de proteção nos terminais e nos voos.

Segundo a agência, o serviço de bordo não será proibido e os passageiros poderão tirar a máscara para comer ou mesmo ingerir líquidos em outros momentos do voo. A obrigação se aplica para todos os aeroportos brasileiros e também voos nacionais. No caso das viagens internacionais, a regra vale no apenas momento do embarque no Brasil e no desembarque de voo internacional em território brasileiro.

##RECOMENDA##

Eduardo Bolsonaro informou a seus seguidores, no Twitter, que estava entrando com um Projeto de Decreto Legislativo "para sustar os efeitos desta imbecilidade vinda da Anvisa". "Convocação/convite de dirigentes da Anvisa para a Câmara ou mesmo moção de repúdio em câmaras estaduais e municipais estão no radar", afirmou.

Durante toda a pandemia, Jair Bolsonaro promoveu aglomerações e criticou o uso de máscaras para evitar a propagação da doença. O presidente também disse não ter se vacinado contra a doença. E dezembro do ano passado, Bolsonaro subiu o tom contra o equipamento de proteção durante uma cerimônia no Palácio do Planalto. "Aqui é proibido usar máscara", disse na ocasião.

Decisão

O tema da máscara foi incluído na pauta de reunião da diretoria da Anvisa nesta terça-feira (22). O diretor Daniel Pereira, relator do processo, votou pelo reforço da recomendação ao equipamento e não pela volta da obrigação do uso. Mas acabou derrotado pelos demais quatro diretores da agência.

A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou, nesta terça-feira (22), resolução que altera a RDC nº 456/2020, trazendo novas medidas para serem adotadas em aeroportos e aeronaves, em virtude do cenário epidemiológico da Covid-19 no país. A mudança se refere ao retorno da obrigatoriedade do uso de máscaras nesses ambientes.  

Para subsidiar a avaliação do cenário epidemiológico, a Anvisa realizou reunião na segunda-feira (21), com especialistas no tema para debater acerca dos dados disponíveis. Na oportunidade, participaram representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia; Conselho Nacional de Secretários de Saúde – Conass; Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – Conasems; Fundação Oswaldo Cruz; e Associação Brasileira de Saúde Coletiva; além dos epidemiologistas Carla Domingues e Wanderson Oliveira.

##RECOMENDA##

Os participantes da reunião ressaltaram que os dados epidemiológicos demandam o retorno de medidas não farmacológicas de proteção, como o uso de máscaras, principalmente no transporte público, aeroportos e ambientes fechados/confinados.

Segundo o Diretor Alex Campos, que propôs a medida, “o uso de máscaras em ambientes de maior risco, pelas suas características de confinamento, circulação e aglomeração de pessoas, representa um ato de cidadania e de proteção à coletividade e objetiva mitigar o risco de transmissão e de contágio da doença”.

Entenda

O uso das máscaras estava previsto como recomendação desde agosto deste ano, principalmente para pessoas com sintomas gripais e para o público mais vulnerável, como imunocomprometidos, gestantes e idosos, de acordo com a Resolução RDC nº 456/2020.

O Diretor Daniel Pereira, relator da matéria, apresentou voto consubstanciado na posição da área técnica, sugerindo reforço na recomendação do uso de máscaras por viajantes.   

Contudo, diante dos dados epidemiológicos atuais, que indicam aumento no número de casos de Covid-19 na população brasileira, a Diretoria Colegiada entendeu ser necessária a retomada da obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial em aeroportos e aeronaves, de modo a conter a disseminação da doença na população que utiliza esses ambientes seja para trabalho ou para locomoção.

O comportamento com características de sazonalidade da pandemia também foi considerado, uma vez que, nos últimos anos, observou-se no Brasil o aumento da transmissão do vírus nos meses de novembro a janeiro, quadro que pode ser ainda agravado com o esperado maior fluxo de viajantes que se deslocam pelos aeroportos para as férias escolares e festas de final de ano.

A Anvisa atuou, mais uma vez, dentro de suas competências legais, após robusta avaliação do cenário epidemiológico brasileiro e mundial, da observação do comportamento da pandemia nos últimos anos, da prospecção de dados relativos aos indicadores da pandemia e de estudos científicos, adaptando as regras atuais de forma proporcional ao risco para a saúde da população.

A Agência continuará atenta, avaliando e acompanhando os dados epidemiológicos, a fim de que as medidas possam ser revisitadas sempre que necessário, visando o cumprimento de sua missão na proteção da saúde das pessoas.

Novas regras

A nova resolução aprovada pela Anvisa dispõe que é obrigatório o uso de máscaras faciais no interior dos terminais aeroportuários, meios de transporte e outros estabelecimentos localizados na área aeroportuária.

Destaca-se que a norma proíbe a utilização de:

- máscaras de acrílico ou de plástico;

- máscaras dotadas de válvulas de expiração, incluindo as N95 e PFF2;

- lenços, bandanas de pano ou qualquer outro material que não seja caracterizado como máscara de proteção de uso profissional ou de uso não profissional;

- protetor facial (face shield) isoladamente;

- máscaras de proteção de uso não profissional confeccionadas com apenas uma camada ou que não observem os requisitos mínimos previstos na ABNT PR 1002 - Guia de requisitos básicos para métodos de ensaio, fabricação e uso.

De acordo com a resolução, as máscaras devem ser utilizadas ajustadas ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca, minimizando espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias.

A obrigação do uso de máscaras será dispensada no caso de pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, bem como no caso de crianças com menos de 3 (três) anos de idade. Ademais, é permitido remover a máscara exclusivamente:

I - no interior das aeronaves para:

a) hidratação;

b) alimentação durante o serviço de bordo.

II - nas praças de alimentação ou áreas destinadas exclusivamente à realização de refeições dos terminais aeroportuários para:

a) hidratação;

b) alimentação.

III - nos demais ambientes dos terminais aeroportuários, para:

a) hidratação;

b) alimentação.

Por fim, a norma aprovada prevê que, nos veículos utilizados para deslocamento de viajantes para embarque ou desembarque em área remota deve-se assegurar que os viajantes e motoristas mantenham o uso obrigatório e adequado das máscaras faciais no interior do meio de transporte.

A Agência destaca que permanece mantida a possibilidade dos serviços de bordo em voos nacionais, conforme decisão adotada em 13/05/22, por meio da RDC nº 684/2022.

A Resolução entrará em vigor no dia 25 de novembro de 2022.

Da assessoria

As sete aeronaves A-29 Super Tucano do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), mais conhecido como Esquadrilha da Fumaça, pousarão neste sábado (8), na Base Aérea de Belém, com o objetivo de participar da maior manifestação católica do Brasil em devoção a Nossa Senhora de Nazaré, o Círio de Nazaré.

Neste ano, durante a procissão de domingo, as aeronaves da Força Aérea Brasileira realizarão as tradicionais acrobacias, já que em 2021, devido à pandemia de covid-19, as aeronaves fizeram apenas passagens sobre a Região Metropolitana de Belém.

##RECOMENDA##

As apresentações ocorrerão no domingo do Círio (9), em frente à Estação das Docas, às 9 horas. O destaque será para uma mensagem que a Esquadrilha escreverá, sobre o complexo turístico de referência nacional, que poderá ser prestigiada de vários pontos da região.

As homenagens da Fumaça no Círio 2022 também fazem parte das comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil, celebrado no último dia 7 de setembro. A expectativa de público que prestigiará o evento é de aproximadamente dois milhões de pessoas.

Com a missão de realizar demonstrações aéreas por todo o Brasil e pelo mundo afora, a Esquadrilha da Fumaça difunde a imagem institucional da Força Aérea Brasileira (FAB), representando e demonstrando o seu profissionalismo, desenvolvendo vocações, a mentalidade aeronáutica e o sentimento de nacionalismo ao longo de 70 anos de história. Com mais de 3.900 demonstrações realizadas no Brasil e no exterior, a Esquadrilha da Fumaça representa para milhares de pessoas a oportunidade de estabelecer contato, de maneira emocionante e inesquecível com a FAB. Sua sede se localiza na Academia da Força Aérea (AFA), na cidade de Pirassununga/SP.

Da assessoria da Diretoria da Festa de Nazaré.

O exército israelense receberá nos próximos anos quatro aviões de abastecimento dos Estados Unidos da gigante Boeing, como parte da ajuda militar de Washington ao Estado hebreu, anunciou a construtora aeronáutica.

O contrato por um valor de 927 milhões de dólares, assinado na quinta-feira entre o ministério da Defesa dos EUA e a construtora, implica a entrega de quatro KC-46A que serão financiados com ajuda americana a Israel, informou o ramo israelense da empresa em um comunicado em hebraico.

Esses aviões, apresentados pela construtora como os mais avançados do mundo, serão entregues a partir de 2025-2026. "Permitirão que Israel abasteça todos os aviões da Força Aérea e transporte tropas" segundo a Boeing.

Eles substituirão os aviões do tipo 707 usados há anos.

O ministro israelense da Defesa, Benny Gantz, agradeceu aos Estados Unidos e estimou em nota que os "aviões de abastecimento que estão sendo adquiridos, além da compra de um esquadrão de F35 (aviões de combate), helicópteros, submarinos e munições modernas, permitirão ao exército israelense enfrentar os desafios próximos e distantes".

De acordo com a imprensa israelense, o Estado gostaria que esses dispositivos fossem entregues mais rapidamente e pode querer usá-los no caso de um ataque contra o Irã, o inimigo número um de Israel.

A Ucrânia afirmou neste sábado (26) que os Estados Unidos não se opõem a que a Polônia lhe entregue aviões de combate para enfrentar a invasão russa, apesar de o Pentágono ter rejeitado anteriormente essa proposta.

"Os Estados Unidos não têm nenhuma objeção à transferência de aeronaves. Portanto, a bola está agora no campo da Polônia", disse à AFP o chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba, que se reuniu com o ministro ucraniano da Defesa, Oleksi Reznikov, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em Varsóvia.

No começo do mês, o Pentágono havia rejeitado a transferência de aviões de guerra da Polônia para Kiev para combater as forças russas por considerá-la "de alto risco", o que, naquele momento, representou um balde de água fria para a Ucrânia em sua tentativa de obter mais poder de fogo aéreo.

"A Ucrânia tem uma necessidade crítica da mais aviões de combate", assinalou Kuleba, insistindo em que Kiev precisa dos mesmos para "conseguir um equilíbrio no céu" e impedir que a Rússia "mate mais civis".

A Polônia já expressou seu apoio a um plano de transferir seus MiG-29 da era soviética para a Ucrânia por meio de uma base aérea dos Estados Unidos na Alemanha.

Os primeiros voos com ajuda humanitária de emergência chegaram a Tonga nesta quinta-feira (20), cinco dias após a erupção vulcânica e o tsunami que devastaram este arquipélago do Pacífico e que o isolaram do resto do mundo.

Tonga está inacessível desde sábado (15), quando uma das maiores erupções vulcânicas em décadas cobriu o território com cinzas, desencadeou um tsunami que atingiu grande parte do Pacífico e cortou os cabos de comunicação submarinos.

Dois grandes aviões de transporte militar da Austrália e da Nova Zelândia aterrissaram no principal aeroporto de Tonga, após a limpeza da pista.

"Aterrissou!", exclamou o ministro australiano de Desenvolvimento Internacional e encarregado das relações com o Pacífico, Zed Seselja, quando o avião C-17 chegou "carregando muitos suprimentos humanitários".

"Um segundo C-17 está a caminho", acrescentou.

A Nova Zelândia confirmou que seu Hercules C-130 também pousou em Tonga.

A ministra das Relações Exteriores da Nova Zelândia, Nanaia Mahuta, indicou que a aeronave transportava água, equipamentos para abrigos temporários, geradores elétricos, itens de higiene e comunicação.

O Japão também anunciou que enviará dois aviões C-130 com ajuda, e outros países como China e França anunciaram sua disposição em ajudar.

No entanto, os rigorosos protocolos anticovid que mantiveram o arquipélago livre de contágios obrigam que os envios sejam entregues sem contato.

Mais de 80% dos 100.000 habitantes de Tonga foram afetados pelo desastre, segundo a ONU, e a água potável é uma das necessidades mais urgentes, pois as cinzas da erupção vulcânica contaminaram as reservas do arquipélago.

Devido ao desastre, as notícias do país têm sido muito limitadas desde sábado e o balanço dos danos é impreciso.

No momento, três mortes foram confirmadas pela erupção e pelo tsunami, cujas ondas atingiram as costas do Chile e dos Estados Unidos.

No Peru, causou a morte de duas mulheres e um derramamento de 6.000 barris de petróleo, afetando a flora e a fauna da costa da província de Callao.

- Navios a caminho -

Em Tonga, os trabalhos dos últimos dias se concentraram na liberação da pista do aeroporto internacional para permitir o pouso de aviões com ajuda humanitária.

O coordenador de crise das Nações Unidas, Jonathan Veitch, disse à AFP na noite de quarta-feira que a pista do aeroporto da ilha principal, que estava coberta por uma camada de 5 a 10 centímetros de cinzas, já estava operacional.

As partículas de poeira podem ser venenosas e também representar um perigo para as aeronaves, pois podem se acumular em seus motores e causar mau funcionamento.

O governo de Tonga disse que o fenômeno natural causou "um desastre sem precedentes", com ondas chegando a 15 metros de altura e destruindo inúmeros povoados nas ilhas próximas ao vulcão Hunga Tonga Hunga Ha'apai.

"O abastecimento de água em Tonga foi severamente afetado pelas cinzas e pela água salgada do tsunami", disse Katie Greenwood, da Federação Internacional da Cruz Vermelha, alertando para o risco de doenças como cólera e diarreia.

Além dos envios aéreos, tanto a Austrália quanto a Nova Zelândia enviaram ao arquipélago dois navios militares com reservas de água e uma usina dessalinizadora com capacidade para filtrar 70 mil litros por dia. Sua chegada está prevista para sexta-feira.

O presidente da Assembleia de Tonga, Fatafehi Fakafanua, assegurou com lágrimas que "toda a agricultura está arruinada".

A erupção foi uma das mais poderosas das últimas décadas, lançando uma onda de pressão que atravessou o planeta a uma velocidade supersônica de 1.230 quilômetros por hora, disse o Instituto Nacional de Pesquisa Marinha e Atmosférica da Nova Zelândia.

Embora as comunicações internas no país tenham sido parcialmente restabelecidas, a ligação com o exterior pode continuar interrompida por muito tempo porque a reparação do cabo submarino rompido demorará pelo menos quatro semanas.

A União Europeia (UE) enviou três aviões de combate a incêndios para ajudar a Turquia na luta contra as chamas que devoram o sudoeste do país há seis dias, causando oito mortes e aumentando a pressão sobre o presidente Recep Tayyip Erdogan pela má gestão da crise.

Mobilizados no âmbito do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, dois aviões Canadair da Espanha e um da Croácia foram enviados para ajudar a Turquia.

"A UE é totalmente solidária com a Turquia neste período muito difícil. (...) Nossos pensamentos estão com o povo turco, que perdeu entes queridos, e com os bravos socorristas que fazem seu melhor para combater os incêndios mortais", declarou o comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, em um comunicado divulgado no domingo (1º).

Dos 130 incêndios que eclodiram em todo país em seis dias, sete ainda estão ativos, informou nesta segunda-feira (2) a Direção de Florestas, um órgão público turco.

Diante do avanço das chamas que ameaçam as cidades de Antalya, Bodrum e Marmaris (sudoeste), centenas de turistas e moradores foram evacuados de suas casas e hotéis no domingo.

Mais de 1.100 pessoas tiveram de ser evacuadas de barco, informou o prefeito de Bodrum, Ahmet Aras, no domingo, pois era impossível retirá-las por estrada.

Em várias das cidades afetadas, voluntários estão se organizando para ajudar os mais de 4.000 bombeiros mobilizados no local.

Em Marmaris, os voluntários são responsáveis pela coleta e pela distribuição de alimentos e de água, além de cremes antiqueimadura e roupas antifogo.

"Muitos moradores de Marmaris, como eu, não conseguem dormir em paz com esses incêndios. Temos que evitar que nosso futuro queime", disse Evran Ozkan, um voluntário de Marmaris, à AFP.

Outros voluntários estão diretamente envolvidos nos esforços para controlar o fogo.

"Tentamos limpar o terreno, cortamos a grama, limpamos. Também ajudamos os bombeiros a se deslocarem com suas mangueiras na floresta", relatou outro voluntário de Marmaris, Tevfik Kahraman.

A Turquia sofreu os piores incêndios em pelo menos uma década, com cerca de 95.000 hectares queimados até agora em 2021, contra uma média de 13.516 no mesmo período entre 2008 e 2020, de acordo com dados oficiais.

O presidente Recep Tayyip Erdogan foi muito criticado pela crise. Apesar de ser um problema que se agrava em um país que tem um terço de seu território coberto por florestas, a Turquia não possui aviões de combate a incêndios.

O principal partido da oposição, o CHP (Partido Republicano do Povo, social-democrata), censurou o presidente turco por ter desmantelado a infraestrutura de uma organização semipública que contava com este tipo de aeronave.

Antes do anúncio da ajuda da UE, a Turquia já havia usado aviões de Rússia, Ucrânia, Azerbaijão e Irã.

Na vizinha Grécia, dois grandes incêndios devastam a ilha de Rodes e o noroeste da península do Peloponeso. Temperaturas acima de 40ºC são esperadas durante o dia.

A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública encerra na quarta-feira, 28, o leilão de cinco aviões apreendidos do tráfico em Goiás. Caso alguma das aeronaves não seja arrematada no prazo, o pregão virtual será estendido até o dia 12 de maio, com lances a partir de 80% do valor de mercado.

Estão disponíveis para arremate os seguintes aviões:

##RECOMENDA##

Cessna Aircraft modelo 210L;

BEM-721C;

Cessna Aircraft modelo 172RG;

Beech Aircaraft modelo 58;

Neiva Modelo Bem -720D;

Os lances iniciais variam, a depender do modelo, entre R$41 mil e R$ 750 mil.

Todo o dinheiro arrecadado vai para o Fundo Nacional Antidrogas, que financia políticas de prevenção e de combate a entorpecentes no País.

Em 2021, o Ministério da Justiça e Segurança Pública já promoveu 50 leilões do patrimônio apreendido do tráfico e arrecadou mais de R$ 40 milhões com a venda dos itens, entre veículos, eletrônicos e imóveis.

Interessados devem se cadastrar no site do leiloeiro. Embora, durante a pandemia do novo coronavírus os leilões sejam exclusivamente virtuais, visitas prévias para inspeção das aeronaves, localizadas no aeródromo Nacional de Aviação Eppinghaus, em Goiânia, estão permitidas mediante agendamento.

A Anvisa aprovou nesta quinta-feira (11) uma nova resolução de sua Diretoria Colegiada que proíbe máscaras ou proteções com aberturas nos aeroportos e aeronaves. A intenção é evitar a entrada e saída de gotículas e com isso a possível contaminação em um momento em que a pandemia de Covid-19 cresce o Brasil.

As novas regras são mais rigorosas e proíbem o uso de bandanas, lenços e protetores faciais do tipo "face shield", assim como máscaras de acrílico ou de plástico transparente e as com válvula de expiração dos tipos N95 ou PFF2 segundo a agência.

##RECOMENDA##

"O uso da máscara é um ato de cidadania. Uma medida em defesa da própria vida e do próximo", disse o diretor Alex Machado Campos, responsável pela Quinta Diretoria da Anvisa e relator da mudança na RDC. "Para mitigar a propagação do SARS-CoV-2 e, consequentemente, o surgimento de novas variantes, é preciso reforçar o distanciamento social, a higienização das mãos e o uso de máscaras faciais. Dentre essas ferramentas para a proteção da saúde, é importante destacar o uso eficaz das máscaras, especialmente pela população que transita por ambientes confinados e coletivos".

A Anvisa lembra ainda que as "máscaras N95 e PFF2 sem válvula" seguem recomendadas. "As máscaras de tecido confeccionadas artesanal ou industrialmente com material como algodão e tricoline continuam permitidas, mas devem possuir mais de uma camada de proteção e ajuste adequado ao rosto", diz o comunicado.

Outro detalhe importante é que as pessoas só poderão ficar sem a máscara quando estiverem fazendo hidratação ou alimentando crianças de idade inferior a 12 anos, idosos ou viajantes que necessitem de dieta especial por recomendação médica. Isso vale inclusive para quando estiverem dentro das aeronaves.

"A Agência pretende contribuir para a implementação de uma nova cultura sanitária brasileira por meio da mudança comportamental da população para uma nova etiqueta no controle da pandemia", afirma o diretor Alex Campos, lembrando que as mudanças começam a valer a partir de 25 de março.

O ex-secretário executivo da Casa Civil, José Vicente Santini, que foi exonerado há quase um ano por usar uma aeronave da Força Área Brasileira (FAB), está de volta ao Palácio do Planalto. O presidente Jair Bolsonaro nomeou Santini para ser o número dois do ministro interino da Secretaria-Geral, Pedro Cesar de Sousa, que deve deixar o posto para dar lugar a Onyx Lorenzini em uma nova reforma ministerial. O decreto de nomeação de Santini está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (8).

Mesmo depois da demissão determinada em janeiro do ano passado por Bolsonaro, que considerou a atitude do auxiliar "inadmissível", Santini já havia retornado ao governo federal em setembro, quando ganhou um cargo de assessor especial do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Na ocasião, a volta de Santini teve o aval do Planalto após os três processos a que ele respondia terem sido encerrados por não apontarem irregularidades no uso do voo da FAB para ir à Europa e à Ásia acompanhar uma viagem do presidente Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial, na Suíça.

##RECOMENDA##

Santini é amigo de Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PSL de São Paulo e filho do presidente, e estava como interino do então ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, quando recorreu à FAB para fazer a viagem. Ele foi demitido por Bolsonaro no fim de janeiro de 2020, mas horas depois, por influência de Eduardo, foi nomeado para um novo cargo. A nova nomeação repercutiu mal nas redes sociais e Bolsonaro demitiu Santini novamente.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse em live com o presidente Jair Bolsonaro que irá colocar seis aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para transportar oxigênio para o Amazonas. Como o Broadcast Político mostrou mais cedo, o governo brasileiro pediu ajuda aos Estados Unidos para tentar socorrer a rede de saúde do Amazonas após o estoque de oxigênio acabar em vários hospitais da capital, Manaus, nesta quinta-feira, 14. A situação levou pacientes internados à morte por asfixia, segundo relatos de médicos.

"A procura por oxigênio na capital subiu seis vezes, então, já estamos ai em 75 mil metros cúbicos de demanda de ar na capital e 15 mil metros cúbicos no interior. Estamos já com a segunda aeronave entrando em circuito hoje, a C-130 Hércules, fazendo o deslocamento Guarulhos - Manaus e a partir de amanhã entram mais duas e chegaremos a seis aeronaves, totalizando ai algo em torno de 30 mil metros cúbicos por dia, a partir de Guarulhos. Nessa ponte aérea, existem também os deslocamentos terrestres", afirmou Pazuello.

##RECOMENDA##

Pazuello disse ainda que Manaus, capital do Estado, não teve a "efetiva ação no tratamento precoce da covid-19" e reconheceu que há um colapso no atendimento público da cidade e que apoia o Estado.

Duas semanas antes do carnaval, a diretoria da Gol se reuniu em um auditório na sede da empresa, ao lado do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Sentados em cadeiras iguais a assentos de avião, os executivos começaram a se preparar para atravessar o deserto, como chamaram, então, a crise da Covid-19.

"Nessa reunião, que ficou histórica para nós, a figura que adotamos e que se mostrou acertada foi a de que iniciaríamos a travessia de um deserto, cuja extensão e temperatura eram imprevisíveis e, como acontece na travessia de qualquer deserto, na qual só poderíamos contar com os suprimentos que tínhamos no começo da jornada. No meio do deserto não tem posto de gasolina, hospital ou supermercado", lembra o presidente da companhia, Paulo Kakinoff.

##RECOMENDA##

Com o plano de travessia traçado, os investimentos, como campanhas de publicidade, foram suspensos. Era um modo para garantir que a água - dinheiro no caixa, nesse caso - não acabasse antes de que se atingisse o fim do deserto. Também com esse objetivo foi desenhada a proposta de reduzir a jornada e o salário dos tripulantes.

No fim de março, os trabalhadores já tinham aceitado o corte de até 75% na remuneração para os meses seguintes. Cerca de mil funcionários foram desligados durante o ano.

Foi essa época em que o passageiro "sumiu". Kakinoff diz que a empresa tinha se preparado para uma redução significativa da demanda, mas não imaginavam que a queda seria tão brutal - chegou a 93% em abril e maio.

No mês passado, a Gol foi a mercado para captar R$ 1 bilhão e dar continuidade à travessia do deserto, que só deve ser concluída quando a população estiver vacinada. "Enquanto a Covid não estiver resolvida, você jamais vai ouvir da gente que a situação está sob controle", diz o presidente da empresa. "Mas espero que o trecho mais quente do deserto tenha ficado para trás. De qualquer modo, nem isso a gente crava, porque o cenário é muito volátil", acrescenta.

A aposta de Kakinoff é que a retomada já verificada no segmento de lazer se mantenha nos próximos meses, enquanto o segmento corporativo continuará penando. Ele prevê que as viagens realizadas a trabalho alcancem entre 60% e 70% do que se tinha antes da pandemia apenas no segundo semestre do ano que vem. O segmento corporativo é o que rende maiores receitas para as aéreas, dado que as passagens são compradas com menor antecedência e a preços mais elevados.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Força Aérea Brasileira (FAB) mandou para o Amapá aeronaves com toneladas de equipamentos necessários para reestabelecer a energia elétrica no estado. As aeronaves transportarão máquinas de purificação de óleo e geradores para Macapá (AP). A missão, que começou nesta sexta-feira (6), deve terminar no sábado (7). Um incêndio em um transformador, na noite de terça-feira (3), provocou o apagão em 14 cidades do estado. Apenas dois municípios não foram afetados.

O transformador avariado pertence à empresa concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), controlada pela espanhola Isolux, e foi totalmente destruído. Como outros dois equipamentos também foram danificados, não houve possibilidade de reaproveitamento das peças para religamento da subestação.

##RECOMENDA##

Situação de emergência

O apagão levou o governo do estado a decretar situação de emergência. Pessoas estão perdendo alimentos em virtude da falta de refrigeração e gêneros básicos começam a faltar nos mercados. Uma das poucas panificadoras da capital que ainda funcionam concentra longas filas na entrada. O estabelecimento decidiu limitar a quantidade de pães por cliente.

Além disso, as pessoas têm dificuldade de fazer compras de forma eletrônica por falta de internet estável e energia para carregar as máquinas de cartão. Os consumidores precisam sacar dinheiro para fazer compras, mas o apagão também não permite saques em caixas rápidos. Os principais hospitais do estado estão operando a base de geradores a óleo diesel.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou ontem (5) que o restabelecimento das condições normais de abastecimento energético no estado deve levar 30 dias. Ele esteve com o governador do estado, Waldez Góes, para tratar da crise de energia. 

Segundo afirmou o ministro na quinta-feira, havia expectativa de que fossem restabelecidos de 60% a 70% do abastecimento de energia elétrica no Amapá no mesmo dia. Além do conserto dos geradores danificados, o governo tem providenciado o envio de geradores.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) está em Macapá desde o início da crise e tem enviado vídeos com relatos do que tem acontecido. “Depois de quase 65 horas sem energia, temos notícias do reestabelecimento em alguns bairros da cidade. Ao que tudo indica, pelos próximos 10 a 15 dias, por termos apenas um transformador na subestação funcionando, energia em sistema de racionamento”, afirmou o senador, na tarde de hoje. Ele tem atuado junto ao Poder Judiciário para tentar garantir a distribuição de cestas básicas e água à população, dentre outras medidas.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando