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O beisebol do Brasil somou mais um belo resultado nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, nesta terça-feira, ao vencer a tradicional equipe de Cuba, por 4 a 2, mantendo os 100% de aproveitamento na competição e a liderança do grupo.

Na próxima fase o Brasil vai enfrentar Panamá e México, além da segunda seleção de seu grupo. O Brasil leva o resultado da primeira fase contra o rival de sua chave, portanto inicia com uma vitória. As duas melhores seleção se classificam para a final, enquanto as outras duas disputarão a medalha de bronze.

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O badminton do Brasil ganhou bronze nas duplas femininas e uma final nas masculinas nos Jogos Pan-americanos. Juliana Vieira e Sânia Lima foram derrotadas, por 2 a 0, com parciais de 21/7 e 21/18, pelas irmãs gêmeas Kerry e Annie Xu, dos Estados Unidos, na semifinal, e ficaram com o terceiro lugar.

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Nas duplas masculinas, Fabrício Farias e Davi Silva se garantiram na final, ao derrotarem os guatemaltecos Lesvin Córdoba e Josué Solís Rivas, por 2 a 0 (21/18, 21/16).

No remo, Beatriz Cardoso, no feminino, e Lucas Verthein, no masculino, garantiram vaga na final do sfiff. Tomás Levy e Piedro Tuchtenhagen também vão em busca de medalha no duplo skiff.

Décimo segundo colocado no skiff individual na Olimpíada de Tóquio, Lucas Verthein vai em busca de sua segunda medalha em Jogos Pan-Americanos, pois foi bronze em Lima 2019. O brasileiro fez o melhor tempo dentre todos os competidores (7min04s07). Beatriz Cardoso também foi a mais rápida entre as mulheres com o tempo das semifinais (7min46s88).

Tomás Levy e Piedro Tuchtenhagen venceram a semifinal com o tempo de 6min34s14, o segundo melhor, superado apenas pelos americanos Mark Couwenhoven e Casey Fuller, vencedores da outra semifinal, com 6min32s77.

O handebol feminino estreou no Pan com vitória tranquila por 27 a 15 sobre o Paraguai. As brasileiras voltam à quadra nesta quarta-feira, quando terão como adversárias as uruguaias na segunda rodada do Grupo B.

O magnata japonês Yusaku Maezawa, próximo turista que viajará ao espaço e visitará a Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês), disse nesta quinta-feira (14) que espera jogar badminton em órbita e garantiu que não está com medo, a dois meses da decolagem.

O voo previsto para dezembro marca o retorno da Rússia ao turismo espacial, em um momento de aquecimento da concorrência no setor, após os voos recentes realizados por empresas privadas americanas.

Nesta quarta-feira (13), o fundador da Amazon, Jeff Bezos, enviou ao espaço, por alguns minutos, o famoso ator William Shatner, 90 anos, que interpretava o personagem "Capitão Kirk" na série "Star Trek".

Por outro lado, o programa da Roscosmos, a agência espacial federal russa, em parceria com o grupo americano Space Adventure não se limita a um voo curto, mas envolve uma estada de 12 dias a bordo da ISS.

"Tenho uma lista de cerca de 100 tarefas que desejo cumprir a bordo da estação", disse Maezawa em coletiva de imprensa na Cidade das Estrelas, centro de formação de cosmonautas nos arredores de Moscou. "Por exemplo, jogar badminton no espaço" com o cosmonauta russo Aleksandr Misurkin, acrescentou.

O bilionário japonês e seu assistente Yozo Hirano decolarão com Misurkin em 8 de dezembro, do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, a bordo de uma nave Soyuz.

O excêntrico empresário de 45 anos, que fez fortuna com um site de varejo de moda, o maior do Japão, quer levar oito pessoas que o acompanhem em uma viagem ao redor da Lua em 2023 com a SpaceX, empresa de Elon Musk.

A Roscosmos e a Space Adventures já trabalharam em conjunto para enviar empresários ao espaço em oito ocasiões, entre os anos de 2001 e 2009. As empresas não revelaram a quantia paga por Yusaku Maezawa, mas, segundo a revista "Forbes', uma "passagem" custaria entre 20 milhões e 35 milhões de dólares.

O brasileiro Ygor Coelho foi eliminado ao perder para o japonês Kanta Tsuneyama por 2 a 0 na segunda rodada da fase de grupos do torneio de simples masculino do badminton nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

No Musashino Forest Sports Plaza, na capital japonesa, o carioca de 24 anos foi derrotado com parciais de 21-14 e 21-8 em 41 minutos de jogo.

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Na primeira rodada, na segunda-feira, ele estreou com vitória sobre Georges Julien Paul, das Ilhas Maurício, por 2 a 0 (parciais de 21-5 e 21-16) em um triunfo inédito para o Brasil nesta modalidade.

Ygor já havia feito história ao ser o primeiro atleta brasileiro a disputar o torneio de badminton em uma edição de Olimpíada, na Rio-2016.

O Brasil se emocionou em 2016 com Ygor Coelho, carioca que aprendeu a jogar badminton em um projeto social criado por seu pai na favela da Chacrinha, no Rio de Janeiro, e foi nosso primeiro representante na modalidade nos Jogos Olímpicos. Pouco mais de quatro anos depois, o atleta não planeja apenas estar presente na Olimpíada de Tóquio, mas ir além.

Ygor não precisou das cotas reservadas ao país-sede para disputar os Jogos do Rio-2016. Hoje ele ocupa a 49.ª posição no ranking. No entanto, observado o limite máximo de participantes por país, o brasileiro sobe para o 22.º lugar no ranking específico de classificação para os Jogos, que atribui no máximo duas vagas a cada país. O brasileiro, que estaria em Tóquio se o ranking fosse encerrado hoje, é também o primeiro das Américas.

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"Meu objetivo é estar entre os 20 primeiros quando o ranking estiver fechado, para ser cabeça-de-chave e ter maiores chances de avançar além da fase de grupos. Meu sonho é a medalha olímpica e não sinto que esteja longe dela", disse o atleta de 24 anos, que mora desde 2018 em Aaarhus, na Dinamarca, onde defende o Højbjerg Badminton Club.

No último quadriênio, Ygor alcançou grandes conquistas - faturou o bicampeonato no Pan da Modalidade (Havana-2017 e Cidade da Guatemala-2018) e a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019. No Mundial de 2018, em Nanquim, na China, conseguiu alcançar as oitavas de final, com direito a uma vitória sobre o indiano Haseena Sunil, então 11.º colocado no ranking mundial. "Se ganhei do 11.º do mundo, acredito que tenha potencial para ser Top 10 do mundo", deduziu o atleta.

Ao longo desse processo, Ygor padeceu com uma deterioração significativa do labrum, cartilagem que envolve a articulação do quadril. Trata-se de um problema similar ao que foi responsável pela aposentadoria precoce do tenista Gustavo Kuerten. "Li a biografia do Guga e acho que tivemos problemas parecidos mesmo. Mas naquela época (2008) era necessário abrir todo o quadril. No caso, fiz duas cirurgias fazendo apenas dois furinhos", contou o jogador, que se submeteu ao procedimento em agosto e já se diz totalmente recuperado. "Meu treinador (Mickael Kjeldsen) até me disse, esta semana, que se surpreendeu por eu estar bem rápido e forte. Felizmente voltei bem e sem nenhum problema".

No início deste ano, Ygor anunciou o fim da parceria de dois anos com a treinadora dinamarquesa Nadia Lyduch, que filmava suas partidas e, baseada na capital Copenhague, lhe prestava consultoria, sendo remunerada pelo Comitê Olímpico do Brasil. "Estava com dois treinadores e às vezes as informações se chocavam", disse.

Muito mais forte e agressivo em comparação com o jogador que se viu no Riocentro, nas disputas olímpicas de 2016, Ygor hoje se vê como outra pessoa em quadra. Na avaliação do português Marco Vasconcelos, o treinador da seleção brasileira, nem todas as mudanças foram positivas, no entanto.

"Devido à forma como se desenvolveu como jogador, na Chacrinha, o Ygor tem características muito próprias, que não se devem mexer. O badminton dele era feito com muita antecipação, e golpes neutros, as chamadas fintas, que se fazem com a munheca. Com o tempo, ele deixou de usar esses recursos, achando que os adversários aprenderam a ler esses movimentos. Acho que ele poderia manter aquelas características, e utilizá-las em determinados momentos do jogo, como um elemento-surpresa", afirmou.

Ygor diz que concorda com o lusitano e discorda dele ao mesmo tempo. "Eu tinha um jogo mais paciente e usava mais recursos técnicos mesmo, mas ainda utilizo as fintas. A diferença é que agora jogo muito mais no estilo dinamarquês, dominando a rede", comentou.

A busca por desenvolvimento técnico no país nórdico foi uma raquetada certeira de Ygor. Antes, ele treinou por quase dois anos na França, com um período no Instituto Nacional do Esporte, onde foi orientado pelo treinador dinamarquês Peter Gade, ex-número 1 do mundo. Hoje, três dinamarqueses se intrometem no Top 20 do mundo - os outros 17 são asiáticos. "Os asiáticos têm uma outra mentalidade, uma cultura diferente do badminton. Eles correm muito mais. O que fazem é algo muito mais perto de um atletismo com raquete", descreveu Ygor.

As fintas do jogo de Ygor são produto do estilo malemolente concebido pelo pai do jogador, Sebastião de Oliveira, que criou o projeto Miratus na favela da Chacrinha. Para estimular o desenvolvimento da coordenação motora da criançada, o professor de Educação Física criou o Bamon, técnica que auxilia a condução dos treinos e o condicionamento físico. No Miratus, as crianças fazem evoluções na quadra, com as raquetes nas mãos, no ritmo do samba.

Enquanto torce para o filho alcançar seus sonhos, o irrequieto Sebastião quer replicar a Associação Miratus em diferentes comunidades do Rio, sejam elas comandadas por milicianos ou por diferentes organizações criminosas, incluindo a Maré e a Cidade de Deus. "A Miratus não foi feita para o Ygor. Ele é um talento que cresceu demais e é muito maior do que a medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos. Trata-se de um exemplo de trabalho e de superação que foi buscar a realização do seu sonho na Dinamarca. Nosso projeto agora vai ter uma etapa diferenciada. Quero abrir três núcleos apenas com as meninas. Acho que nós, homens, temos uma dívida muito grande com as meninas. Os meninos ficam mais à vontade para brincar na rua e desenvolver a coordenação motora. Já elas estão ajudando em casa nessa idade, fazendo comida, olhando os irmãos. Quero contribuir para o desenvolvimento esportivo delas".

Curiosamente, foi justamente uma mulher que motivou Ygor a se agarrar ao badminton. "Lembro que a Renata Faustino ganhou o prêmio Brasil Olímpico de 2009. Isso me motivou bastante a perseguir esse objetivo. Sete anos depois, eu estaria disputando uma Olimpíada".

O brasileiro Ygor Coelho conquistou nesta sexta-feira a primeira medalha de ouro do Brasil no badminton em uma edição de Jogos Pan-Americanos. Em Lima, no Peru, o carioca de 22 anos superou o canadense Brian Yang por 2 sets a 0, com parciais de 21/19 e 21/10. Na quinta, o Brasil já havia conquistado quatro bronzes na modalidade.

Ygor era um dos favoritos ao ouro. Não por acaso. Ele fora campeão pan-americano da modalidade em 2017 e também no ano passado. Em 2016, foi o primeiro brasileiro a competir no badminton nos Jogos Olímpicos do Rio.

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"Ainda não caiu a ficha. Agarrei muito bem as minhas oportunidades, lutei, fui para fora do País, me lesionei esse ano... Conquistar esse ouro foi sensacional", celebrou Ygor, que lembrou o que passou por sua mente no momento do triunfo na final. "O que passou pela minha cabeça foi toda minha dificuldade, toda minha história no esporte."

Ygor começou sua trajetória no badminton no projeto social Miratus, criado pelo seu próprio pai, Sebastião, na Comunidade da Chacrinha, no Rio de Janeiro. "Agradeço toda a estrutura do Comitê Olímpico do Brasil, à Alessandra, minha psicóloga, que me deu muitos trabalhos mentais, deixou minha cabeça pronta para essa conquista."

Atualmente, o jogador brasileiro vive e treina na Dinamarca, onde conta com o apoio da treinadora local Nadia Lyduch, contratada em uma parceria entre o COB e a Confederação Brasileira de Badminton.

Os Jogos Escolares da Juventude (JEJ), que estão sendo realizados em Natal (RN), tiveram o encerramento do seu segundo momento de competições nesta terça (20), com as decisões nas modalidades de atletismo, badminton, futsal e voleibol. O dia foi de muitos pódios para Pernambuco, com destaque vindo do atletismo.

O atleta Ycaro Nauã, da Escola Estadual João Carlos Lócio de Almeida, na cidade de Bodocó, subiu ao lugar mais alto do pódio na prova dos 250 metros da categoria mirim (12 a 14 anos). Ycaro garantiu o nono ouro de Pernambuco nos JEJ 2018 com o tempo de 30.08 segundos, fazendo com que o atletismo pernambucano encerrasse sua participação nos jogos com três ouros, duas pratas e um bronze.

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No badminton, após vencerem a dupla do Mato Grosso nas semifinais por dois sets a zero com parciais de 23x21 e 21x16, e perderem na final para a dupla de Sergipe, também por dois sets a zero com parciais de 14x21 e 17x21, a dupla formada pela pernambucana Maria Eloisa Santana, do Educandário Municipal Torquato Soares em Iati, e a paraense Maria Eduarda Moura, garantiu a medalha de prata na competição.

As competições masculinas trouxeram mais dois bronzes para o badminton de Pernambuco. Na competição masculina mirim, José Elisson, também do Educandário Municipal Torquato Soares e Murilo Lima, do ODIP - Gravatá, garantiram a medalha ao vencerem a dupla gaúcha por dois sets a um de virada, com parciais de 18x21, 21x14 e 21x18. Já no individual infantil (15 a 17 anos), Ian Carlos, aluno do EREM Professor Antônio Farias, em Gravatá, assegurou o bronze vencendo Fernando Vieira Júnior, do Piauí, por dois sets a um (21x12, 15x21 e 21x16).

No futsal masculino, na categoria infantil, o Colégio BJ assegurou seu lugar no pódio ao vencer o EEB São Miguel, de Santa Catarina na disputa pelo bronze. Já na final do futsal mirim, o Colégio 2001, acabou ficando com a prata após derrota por 3x0 para o Colégio Amorim – SP.

Com as medalhas conquistadas até o momento, o quadro de medalhas de Pernambuco conta com nove ouros, cinco pratas e nove bronzes. O terceiro e último momento dos Jogos Escolares da Juventude terá as disputas das competições de judô, basquete, handebol e luta olímpica começando nesta quinta (22).

Com informações da assessoria

Pernambuco garantiu mais medalhas nos Jogos Escolares da Juventude. Na última segunda-feira (19), Pamela Nievilly, que disputa provas na categoria mirim (12 a 14 anos) levou a prata nos 80m com barreiras. Essa foi a segunda medalha da atleta que já havia subido ao pódio com uma prata nos 75 metros livres. 

Os outros pódios do dia vieram por conta do badminton. A dupla mista da categoria mirim Murilo Lima e Maria Eloisa, perdeu para o Paraná por 19x21, 21x19 e 19x21 em uma partida extremamente equilibrada, mas se recuperou na disputa pelo bronze. Em outra disputa, os pernambucanos venceram a dupla amazonense por dois sets a um (21x9, 16x21 e 21x19) garantindo mais uma medalha para o estado e a primeira no badminton. 

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Já a dupla Laiza Mirelli e Ian Silva, da categoria infantil do badminton, também chegou a disputa do bronze, mas acabou com a quarta colocação. Com as medalhas conquistadas até a última segunda-feira (19), o quadro pernambucano conta com oito ouros, três pratas e seis bronzes.

O Diário Oficial desta quarta-feira divulgou a nova lista de contemplados pela Bolsa Pódio. Com a inclusão de duas novas modalidades, o tae kwon do e o badminton adaptados, pela primeira vez na relação, o número de atletas beneficiados pelo recurso chegou a 143.

Badminton e tae kwon do adaptados foram incluídos porque estão no programa dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2020. Assim, serão 18 modalidades contempladas no total, com investimento anual de R$ 19,9 milhões.

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"O programa paralímpico teve essas alterações e já temos atletas bem ranqueados, que foram indicados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, avaliados pelo grupo de trabalho e aprovados. É mais um suporte com que eles contam para a preparação até 2020, visando contribuir com a meta do esporte paralímpico para Tóquio", explicou Mosiah Rodrigues, coordenador geral do programa Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte.

A inclusão das novas modalidade foi celebrada por seus praticantes, como Debora Menezes, do tae kwon do, que está na lista de contemplados pela primeira vez. "Essa é a melhor notícia de todos os tempos. Estou muito feliz", declarou. "É o que todo atleta espera, poder dormir bem, se alimentar bem e, consequentemente, treinar. São três pilares."

Reação semelhante teve Vitor Tavares, do badminton, também uma das novidades entre os contemplados. "O recurso vai ser bem útil. Ano que vem, temos Mundial na Suíça, Jogos Parapan-Americanos, campeonatos importantes em que é essencial a participação. Isso demanda uma grande verba, e sem o apoio não seria possível", comentou.

As modalidades paralímpicas beneficiadas com a Bolsa Pódio serão: atletismo (56 atletas), badminton (6), bocha (7), canoagem (4), ciclismo (3), halterofilismo (6), hipismo (1), judô (11), natação (28), remo (1), snowboard cross (1), ski cross country (1), tae kwon do (1), tênis de mesa (9), tênis em cadeira de rodas (2), tiro com arco (2), tiro esportivo (1) e triatlo (3).

A equipe brasileira conquistou 49 medalhas em várias categorias no Campeonato Sul-Americano de Badminton 2017. A competição foi realizada na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, na última semana.

Atletas nacionais disputaram os jogos juntos a atletas do Peru, Chile, Argentina, Equador, Paraguai e Suriname. Foram cerca de 510 disputas nas 8 quadras montadas na Arena Carioca 1.

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O destaque ficou para Artur da Silva de Pomoceno, número 1 do ranking brasileiro, que ganhou medalha de ouro na categoria simples masculina principal, seguido por Cleyson Nobre dos Santos, 4º lugar no ranking nacional, que ficou com a prata, e Alisson de Souza Vasconcelos, com o bronze. Na simples feminina, Paloma da Silva garantiu o bronze, a melhor colocação do Brasil nesta categoria.

O Brasil também foi bronze na dupla masculina, com Alisson de Souza Vasconcelos e Rodolfo Salles de Almeida e Luiz Eduardo Martinez em parceria com Matheus Carrijo Cutti.

Já na dupla feminina, o ouro foi para Mariana Pedrol de Freitas e Thalita Correa Oliveira e a prata ficou com Fabiana da Silva e Paula Beatriz Pereira.

Na dupla mista, Artur da Silva de Pomoceno e Lohaynny Vicente conquistaram o ouro. As duplas Alisson de Souza Vasconcelos, Thayse da Silva Cruz Salles Almeida e Felipe Cury, em parceria com Paula Beatriz Pereira, faturaram a prata.

O Brasil terminou a competição com 11 ouros, 14 pratas e 19 bronzes.

Na última quarta-feira (15), a delegação pernambucana que irá participar dos Jogos Escolares da Juventude Infantil embarcou para Brasilía, onde a competição será realizada. O evento, que acontecerá entre os dias 16 e 25 deste mês, é voltado para atletas de 15 e 17 anos e reunirá 171 pessoas do time pernambucano, entre dirigentes, técnicos e competidores.

Os primeiros jovens a viajar para Brasilía foram os competidores das modalidades individuais. Ao todo, serão dez em disputa: atletismo, natação, judô, ciclismo, ginástica rítmica, luta olímpica, tênis de mesa, xadrez, vôlei de praia, e o badminton, novidade para a categoria deste ano.

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Em seguida, a partir do dia 20 de novembro, os competidores das modalidades coletivas (futsal, handebol, basquete e voleibol) também seguirão viagem para a capital federal. A fase nacional na capital do País vai reunir cerca de quatro mil estudantes de 1.357 escolas públicas e particulares de todos os Estados.

Foi estendido o prazo para estudantes da rede municipal que querem se inscrever nos Jogos Escolares do Recife. Agora, as crianças têm até o dia 11 de setembro para garantir vaga nas disputas que ocorrem entre os dias 24 de setembro e 28 de novembro. Há disputas de futsal, handebol, voleibol, atletismo, natação e badminton nas categorias Pré-Mirim (10 a 11 anos), Mirim (12 a 14 anos), Infantil (15 a 17 anos) e Pessoas com Deficiência (estudantes a partir dos 10 anos). As próprias escolas estão realizando as inscrições que devem ser encaminhadas para a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Recife.

Os Jogos estarão disponíveis para todos os estudantes inscritos das escolas municipais que têm turmas de anos finais do ensino fundamental e servem como etapa classificatória para os Jogos Escolares de Pernambuco (JEP's) e, consequentemente, para os Jogos Escolares da Juventude, realizados pelo Comitê Olímpico Brasileiro.

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Cronograma

01/08 a 11/09 - Período de inscrições para os Jogos Escolares do Recife 

24/09 - Cerimônia de abertura dos Jogos Escolares

25/09 a 28/11 - Competições dos Jogos Escolares

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---> Estão abertas as inscrições para os Jogos Escolares

A Fase Estadual das modalidades individuais dos Jogos Escolares de Pernambuco (JEPs 2017) terminou neste final de semana. No último sábado (17) e no domingo (18), os competidores disputaram as nove modalidades em cinco localidades diferentes da Região Metropolitana do Recife (RMR). 

O final de semana das modalidades individuais dos JEPs Atletismo, Judô, Natação, Luta Olímpica, Ciclismo, Xadrez, Badminton, Tênis de Mesa e Vôlei de Praia foi disputado em duas categorias, a Mirim (12 a 14 anos) e a Infantil (15 a 17) anos. O evento envolveu a participação de 1.217 alunos-atletas, sendo 813 do Interior e 404 da Região Metropolitana do Recife. Ao todo, foram 69 munícipios representados por 313 instituições de ensino (150 do Interior e 163 da RMR). 

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As disputas deste final de semana tiveram um caráter decisivo para os alunos-atletas. Isso porque a Fase Estadual dos JEPs não garantiu somente o título pernambucano, mas também foi a seletiva para os Jogos Escolares da Juventude (Jogos Escolares Brasileiros), disputa nacional. Neste ano, a categoria Mirim (12 a 14 anos) será realizada na cidade de Curitiba-PR entre os dias 12 e 21 de setembro, enquanto a categoria Infantil (15 a 17 anos) vai ter como sede a capital federal, Brasília-DF, entre os dias 16 e 25 de novembro. Além disso, o título dos JEPs dá aos jovens a oportunidade de participar do Programa Ganhe o Mundo Esportivo, que, neste ano, pela terceira vez, levará uma turma de alunos-atletas para um período de dois meses de intercâmbio educacional e esportivo fora do País.

No que diz respeito aos resultados dos jovens, chamou a atenção o desempenho de duas realidades do esporte de base local. Hanna Nascimento, de 16 anos, do Bolsa Atleta PE, e Leonardo D’Agostin também de 16 anos, do Time PE, vêm se destacando no cenário nacional do judô, incluindo passagens pela seleção brasileira de base e a recente conquista da vaga no Mundial Escolar de Judô, o Combat Games, que será realizado de 7 a 15 de julho, em Nova Déli, na Índia. Favoritos, ambos não decepcionaram e sagraram-se campeões dos JEPs 2017 nas categorias infantil (15 a 17 anos) até 44kg e acima de 90kg, respectivamente.

Nesta edição, os embaixadores dos JEPs marcaram presença nos locais das provas. Felipe Nascimento (pentatleta) e Adriana Salazar (ex-nadadora), foram conferir de perto a Natação no complexo aquático do Sport, na Ilha do Retiro. José Fernando Santana, o "Balotelli" (decatleta), e Janaína Santos (saltadora), estiveram no Atletismo no Centro Esportivo Santos Dumont. Gabriel Pinheiro (judoca) e Leonardo Fernandes (lutador de jiu-jítsu), foram prestigiar o Judô e a Luta Olímpica, respectivamente, também no Santos Dumont. Lula (ex-jogador de vôlei de praia), conferiu o Vôlei de Praia, em Piedade e Lucas Carvalho (paratleta do tênis de mesa), assistiu os atletas no Tênis de Mesa, no Santos Dumont.

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Realizado desde o dia (14) no Centro Esportivo Santos Dumont, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, o Campeonato Brasileiro de Parabadminton teve um pernambucano como campeão, nesse domingo (18). O gravatense Leonardo Douglas, de 17 anos, conquistou o título da classe SL4, diante do atual campeão da categoria, o paranaense Breno Johan. Após sair perdendo, ele teve uma bela recuperação no segundo set da partida e conquistou o seu primeiro título nacional de virada.

Emocionado, o jovem atleta garante que não imaginava terminar a competição com um título desbancando o favorito ao troféu. “Sinceramente, eu não esperava chegar até o primeiro lugar. É uma grande alegria para mim desbancar um adversário do nível do Breno, que é o atual campeão brasileiro. Acho que consegui fazer tudo certo em quadra e agora vou continuar focado no esporte para trazer mais um título para Pernambuco”, declarou Leonardo, que agora irá representar o país no Pan-Americano de Medellín, na Colômbia, e no Mundial da categoria.

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Além do título do pernambucano, as quadras do Santos Dumont também receberam outras finais do Brasileiro de Badminton e de Parabadminton. Um dos destaques foi o carioca Eduardo Oliveira, que conquistou o heptacampeonato na disputa simples e nas duplas. “Estou me sentindo bem demais após ter conquistado esses dois ouros aqui em Pernambuco, mais uma vez demonstrando a força da nossa dupla. Desde que comecei a jogar com o Ricardo Cavalli nunca perdemos uma final. Esse título representa a consolidação da nossa dedicação e parceria, além de ser muito importante, pois o foco agora é o Pan-Americano, em dezembro”, comentou o para atleta.

As competições que se encerraram neste final de semana reuniram cerca de 600 atletas e paratletas de 18 estados do Brasil. Os campeonatos foram organizados pela Confederação Brasileira de Badminton (CBBd) e Federação Pernambucana de Badminton (FPBd). 

Nesta quinta-feira (15), às 18h, ocorrerá a abertura da terceira etapa dos Campeonatos Brasileiros de Badminton e de Parabadminton, que já ocorre no ginásio do Centro de Esportes, Santos Dumont, no bairro de Boa Viagem. Após seis anos sem sediar a competição das modalidades, Pernambuco receberá nos próximos dias cerca de 600 atletas em diferentes níveis (sub 11, sub 13, sub 15, sub 17, sub 19, adulto no Badminton), além de chaveamentos simples (masculino e feminino) e duplas (masculinas, femininas e mistas).

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Promovido pela Confederação Brasileira de Badminton (CBBd) e Federação Pernambucana de Badminton (FPBd), a etapa tem caráter classificatório para o Sul-Americano de Badminton e no Parabadminton o ranking nacional servirá para definir os  representantes no Parapan-Americano em dezembro, na Colômbia. “Queremos divulgar ainda mais o badminton e parabadminton no nosso Estado, que já têm núcleos da modalidade, sobretudo no Interior. Tenho certeza que o público vai curtir bastante as disputas", afirmou o secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras. Os torneios são realizados simultaneamente, das 8h às 20h, todos os dias.

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O chinês Chen Long conquistou neste sábado o ouro olímpico no badminton ao vencer na final o malaio Lee Chong Wei, prata pela terceira vez consecutiva.

Lee, de 33 anos, número um mundial, perdeu para Chen, nº2, em dois sets (21-18, 21-18).

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O bronze foi para o dinamarquês Viktor Axelsen, de 22 anos, que superou o chinês Lin Dan, ouro nos dois últimos Jogos Olímpicos, por 2-1 (15-21, 21-10, 21-17).

Long deu à China seu segundo ouro no badminton nos Jogos do Rio-2016, após a conquista por duplas masculinas. Este resultado está abaixo das expectativas, uma vez que em Londres-2012 o país asiático conquistou os cinco ouros em disputa na modalidade.

Desta vez, contudo, a Espanha, graças ao título individual de Carolina Marín, o Japão (duplas femininas) e a (duplas mistas) romperam com a hegemonia chinesa.

A dupla chinesa do badminton masculino, formada por Fu Haifeng e Zhang Nan, conquistou a medalha de ouro nesta sexta-feira nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. Os chineses venceram na final a dupla da Malásia, Goh V Shem e Tan Wee Kiong, que ficou com a prata.

Os malaios venceram o primeiro set por 21-16, mas os chineses reagiram, vencendo os dois seguintes por 21-11 e 23-21 em uma dramática final. A medalha de bronze ficou com a dupla britânica, formada por Marcus Ellis e Chris Langridge.

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O Japão se deu bem no badminton. A dupla japonesa formada por Misaki Matsutomo e Ayaka Takahashi conquistou o ouro olímpico das duplas femininas nesta quinta-feira (18) nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016.

As asiáticas venceram as dinamarquesas Christinna Pedersen e Kamilla Rytter Juhl por 18-21, 21-9 e 21-19. Antes, as sul-coreanas Jung Kyung-Eun e Shin Seung-Chan derrotaram as chinesas Tang Yuanting e Yu Yang, ficando com o bronze.

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Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro  reúne disputas de nada menos que 39 modalidades, valendo medalhas e recordes mundiais. Dentro desse amplo grupo, encontram-se esportes que não são comuns ao público brasileiro e que vão ter representantes disputando o ouro pelo Brasil. Vale a pena conhecer um pouco mais dessas categorias curiosas.

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Esgrima

Não chega a ser uma novidade, mas a esgrima é um esporte que deixa sempre curiosidade sobre seu funcionamento. Na verdade, é bem simples. Dois esgrimistas se posicionam em uma pista de 1,5m a 2m de comprimento e têm três tempos de três minutos para tentar dar quinze toques válidos no adversário com a ponta do florete (corpo inteiro), espada ou sabre (apenas acima da cintura), dependendo da categoria. Caso nenhum dos adversários consiga a pontuação total, vence quem tiver mais pontos ao final do tempo completo. A esgrima tem competições individuais e coletivas e faz parte das modalidades do pentatlo moderno, modalidade que a pernambucana Yane Marques disputa. (Foto: Jonne Roriz/Exemplus/COB)

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Rugby de 7

O próprio Rugby já é um esporte que causa estranheza ao público brasileiro, mas nas olimpíadas é uma versão reduzida do esporte bretão que irá ser disputado. O objetivo do Rugby é marcar pontos, seja correndo, chutando ou tocando, mas os passes para frente não são permitidos. Como é um esporte de muito contato, é permitido derrubar o adversário. A maior pontuação vem do Try, quando um time toca a bola no chão da linha de fundo do campo adversário. Apesar do campo parecido com o de futebol, o único momento parecido é quando a bola passa por entre as traves e o time ganha o ponto pela 'conversão', ou cobrando penalty. Um jogo de Rugby seven-a-side tem dois tempos de sete minutos e, como diz o nome, tem duas equipes com sete jogadores cada. O Brasil está garantido na competição. (Foto: Reprodução/CBRu)

Badminton

Não é peteca. Ao menos, não como a brincadeira que muita gente teve na infância. O badminton é um esporte que causa curiosidade entre os brasileiros. As regras são bem parecidas com o tênis, mas tem uma diferença bem importante; a peteca não pode tocar o chão. O objetivo do jogo é, justamente, fazer a peteca cair no campo adversário, passando por cima da rede. Lohaynny Vicente e Ygor Coelho de Oliveira serão os representantes brasileiros nas disputas individuais. O time brasileiro de badminton estará estreando em olimpíadas na Rio-2016. (Foto: Paulo Múmia/Rio 2016)

 

Golfe

O torcedor provavelmente já ouviu falar ou viu na televisão. O golfe é um esporte tradicional por todo o mundo, mas não aparecia em olimpíadas há 102 anos. A última disputa foi em 1904, nos jogos de Saint Louis-EUA. Em 2016, o golfe está de volta e o Brasil estará representado, tanto no feminino, quanto no masculino. Adilson da Silva e Miriam Nagl vão tentar conquistar medalha logo na reestréia do esporte. (Foto: Pixabay/WolfBlur)

 

Tiro Esportivo

Nas competições antigas, os veados e pombos eram as vítimas. Mas o tiro esportivo mudou, para sorte dos animais. Agora, o objetivo é acertar alvos, parados ou móveis, e pratos. Os competidores disputam várias modalidades de tiro com diferentes alvos e distâncias, utilizando pistolas ou carabinas. O objetivo, na maioria das provas, é acertar mais alvos em menos tempo, ou com menos disparos. Apesar de pouco conhecida, a modalidade foi a responsável pela primeira medalha olímpica do Brasil, conquistada por Guilherme Paraense em 1920 na Antuérpia. Serão 9 brasileiros tentando medalhas no tiro na Rio-2016. (Foto: Divulgação/Rio 2016)

 

Luta greco-romana

Apesar do nome, a luta greco-romana está mais para um esporte do que uma luta em si. Esse estranho combate corpo a corpo tem por objetivo somar pontos com golpes bem-sucedidos ou vencer fixando os ombros do adversário no chão, configurando uma queda. Em dois tempos de três minutos, os lutadores têm que usar apenas os membros superiores para derrubar, erguer ou descolar o oponente. Na vitória por pontos, ganha automaticamente quem abrir dez de vantagem no placar. Em caso de empate, outro round de três minutos será disputado. (Foto: Alex Ferro/Rio 2016). 

Hóquei sobre grama

Mais comum aos jogos de inverno, o hóquei tem uma versão para disputas longe do gelo e não é aquele de patins na quadra. O hóquei sobre grama não é o mais famoso, mas é, provavelmente, o mais intenso. Com chuteiras e tacos, dois times de onze integrantes brigam para marcar gols com uma bolinha e só o goleiro pode usar partes do corpo para tocar nela. Dividido em dois tempos de 35 minutos, os atletas tem um campo com duas barras de medidas bem semelhantes ao futebol e somente são válidos gols marcados dentro da área marcada por um semicírculo à frente das barras. Com pouca proteção corporal, os jogadores dessa modalidade estão mais expostos a lesões do que na versão tradicional. As partidas podem ser disputadas em campos de grama natural ou sintética. E sim, o Brasil estará representado no masculino e feminino. (Foto: Alex Ferro/Rio 2016)

Marcha Atlética

Você já pode ter visto alguém treinando marcha atlética na rua ou em parques com pistas de corrida. Aquele caminhar desengonçado em que a pessoa parece ter pressa na verdade é um esporte, e é muito sério. A marcha atlética é uma modalidade do atletismo na qual as pernas devem estar sempre retas e um dos pés precisa estar sempre em contato com o chão. É uma prova de velocidade na qual os quadris se movimentam bastante. Geralmente praticado em rua, existem provas de 20km e 50km. Pernambuco terá duas representantes nos Jogos Olímpicos: Cisiane Dutra (foto) e Erica de Sena. (Foto: Reprodução/FEPA)

Ygor Coelho, carioca de apenas 19 anos, desbancou o experiente Daniel Paiola, de 26, e será o representante do Brasil no badminton nos Jogos do Rio. Quando o ranking olímpico fechar, daqui a duas semanas, Ygor será o primeiro brasileiro a se classificar para disputar uma Olimpíada. Irá ao Rio inclusive sem precisar do convite destinado ao país-sede.

Nessa domingo (17), Ygor, atualmente o 69.º colocado do ranking mundial, conquistou o título mais importante da sua curta carreira, no Challenger do Peru. Venceu na final o canadense Martin Giuffre, de quem Daniel Paiola perdeu ainda na primeira rodada.

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Com o resultado, ganhou 4 mil para somar aos 23.845 que já tem. Daniel soma 17.685 e não vai subir na próxima atualização do ranking, na próxima quarta-feira, uma vez que o desempenho ruim no Peru será descartado entre seus 17 resultados nas últimas 52 semanas - só 10 contam para o ranking.

Até o fim do período de classificação, os dois só competem em mais um evento que vale pontos para o ranking mundial: o Campeonato Pan-Americano por Equipes, de 25 a 27 de abril, em Campinas (SP). Mas a competição distribuiu pontos correspondentes a 10% da pontuação de cada atleta no ranking, e não fará diferença na disputa entre eles. Ambos não se inscreveram para os torneios desta semana e o Campeonato Pan-Americano, de 28 de abril a 1.º de maio, também em Campinas, não conta para o ranking.

Pelos critérios de classificação para o Rio-2016, todos os atletas do Top 16 do ranking mundial vão aos Jogos (com limite de dois por país) e as demais vagas são distribuídas com limite de um por nação. Isso faz com que, considerando os descartes, Ygor ocupe atualmente a 33.ª de 36 vagas nos Jogos. Quando o ranking for atualizado, pode subir para por volta da 25.ª.

A Confederação Brasileira de Badminton (CBBd) não irá oficializar a classificação de Ygor para os Jogos até que o período de classificação se encerre, no dia 5 de maio, quando for publicada a última atualização do ranking. A entidade admite que Ygor não pode mais ser ultrapassado matematicamente. A convocação do melhor do ranking é mandatória.

FEMININO - Entre as mulheres, a disputa está disputadíssima. Lohaynny Vicente soma 22.993 pontos, contra 22.599 de Fabiana Silva. As duas caíram na estreia no Peru e, por conta dos descartes, não terão esse resultado considerado para o ranking mundial.

As duas competem Challenger do Taiti, a partir de quinta-feira. A conta é simples: quem for mais longe estará na Olimpíada. Se elas chegarem à mesma fase ou forem eliminadas de cara, a vaga será de Lohaynny. Como ela aparece em 34.º no ranking olímpico, corre o risco de precisar do convite para estar no Rio-2016.

A tabela do Taiti já é conhecida. Fabiana estreia contra quem vencer entre a belga Lianne Tan (66.ª do mundo) e a australiana Joy Lai (93.ª). Lohaynny começa uma rodada antes, contra a italiana Jeanine Cicognini (58.ª). Se passar, pega a russa Ksenia Polikarpova (48.ª).

Nas três competições por duplas (masculinas, femininas e mista), o Brasil não conseguiu classificação. A briga era pela vaga destinada às Américas, principalmente no feminino. As irmãs Lohaynny e Luana Vicente estão em 39.º, enquanto as americanas aparecem em 26.º lugar.

Segundo colocado do ranking mundial do badminton, o japonês Kento Momota era nome certo na Olimpíada do Rio, mas agora deverá desfalcar a equipe do seu país. O problema não foi uma lesão ou o mau resultado em um torneio classificatório, mas sim uma aposta ilegal em um cassino clandestino que o jogador admitiu ter realizado.

Nesta quinta-feira (7), Momota admitiu ter realizado apostas em um cassino de Tóquio que vinha sendo monitorado pela polícia desde maio do ano passado. Este tipo de estabelecimento é proibido no Japão e os apostadores podem ser condenados a até três anos de prisão.

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Momota deverá responder a processo por conta da infração e ainda é incerto seu futuro, mas na esfera esportiva o ocorrido deve mesmo tirá-lo da Olimpíada. O secretário-geral da Associação Japonesa de Badminton, Kinjo Zeniya, chegou a dizer que seria "incapaz de nomear" o atleta para os Jogos.

Momota foi o primeiro japonês da história a conquistar uma medalha em um Mundial de Badminton, feito realizado no ano passado em Jacarta, na Indonésia. Seu colega de equipe, Kenichi Tago, número 63 do ranking, também admitiu ter participado de apostas no mesmo local e deve ser punido.

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