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A Argélia abriu o mercado para a carne de frango brasileiro após a revisão de certificados e auditorias e negociações promovidas pelos Ministérios da Agricultura e Pecuária (MAPA) e Relações Exteriores (MRE).

O Brasil é o maior exportador e o segundo maior produtor de carne de frango no mundo. Do total, 36% da produção nacional é vendida ao mercado externo.

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As exportações brasileiras do produto em 2023 atingiram, até agosto, US$ 6,73 bilhões, número 5,5% superior ao total alcançado no mesmo período de 2022.

No ano passado, o Brasil exportou US$ 9,52 bilhões de carne de frango, com embarque de 4,6 milhões de toneladas para 170 mercados.

Os principais mercados importadores da carne de frango brasileira são China, Japão, Emirados Árabes e Arábia Saudita.

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 10,956 bilhões em março. De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 3, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor foi alcançado com exportações de US$ 33,060 bilhões e importações de US$ 22,104 bilhões.

No ano, a balança comercial acumula resultado positivo de US$ 16,068 bilhões.

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O resultado de março ficou acima do teto das expectativas do mercado financeiro colhidas pelo Projeções Broadcast, que apontavam para um superávit comercial entre US$ 8,030 bilhões a US$ 10,50 bilhões, com mediana de US$ 9,50 bilhões.

As exportações registraram aumento de 7,5% na média diária de março ante o mesmo período do ano passado, com alta de 6,3% na Agropecuária, elevação de 20,6% na Indústria Extrativa e crescimento 1,6% nas vendas de produtos da Indústria de Transformação.

Já a média diária de importações caíram 3,1% no período, com queda de 19,7% na Agropecuária, recuo de 23,8% na Indústria Extrativa e retração de 0,8% em produtos da Indústria de Transformação.

A balança comercial dos Estados Unidos exibiu déficit de US$ 70,65 bilhões em julho, menor que o déficit de US$ 80,88 bilhões de junho (dado revisado nesta quarta-feira, de US$ 79,61 bilhões antes informado). Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam US$ 70,2 bilhões na leitura mais recente, publicada neste dia 7 de setembro pelo Departamento do Comércio.

As exportações tiveram crescimento mensal de 0,2%, a US$ 259,3 bilhões em julho.

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Já as importações recuaram 2,9%, a US$ 329,9 bilhões.

Com a recuperação da economia global após ser atingida pela Covid-19, o saldo comercial do Brasil com os países vizinhos na América do Sul saltou 64,7% em 2021, para US$ 7,3 bilhões, e deverá ter nova alta este ano.

No primeiro semestre, a balança com os vizinhos sul-americanos teve superávit de US$ 6,2 bilhões, próximo do valor de todo o ano passado, mostra levantamento da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) com base nos dados do governo federal. A expectativa é de alta do superávit este ano.

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No ano passado, o Brasil exportou US$ 33,9 bilhões para os países sul-americanos, e a AEB projeta que as vendas poderão chegar a US$ 41 bilhões em 2022. Se confirmado o valor, representará crescimento de 21% ante 2021. No primeiro semestre, foram US$ 20,3 bilhões.

O presidente executivo da AEB, José Augusto de Castro, vê o crescimento do superávit comercial com os vizinhos como uma oportunidade para a indústria nacional. Essa questão será um dos temas de debate da 41.ª edição do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), organizado pela entidade e marcado para novembro, em formato virtual.

"O Brasil importa 85% da indústria de transformação. Ao contrário, nas exportações, o principal produto são 'commodities', mas o mercado da América do Sul comporta outros produtos", afirma Castro.

As exportações para a América do Sul são formadas, principalmente, por manufaturados - automóveis, máquinas e equipamentos e alimentos. As importações se concentram nas matérias-primas - trigo da Argentina, cobre do Chile, eletricidade do Paraguai (por causa da usina hidrelétrica binacional de Itaipu) e gás natural da Bolívia.

Recessão global

Conforme Castro, o superávit tende a ser maior do que em 2021 porque é provável que haja alguma estabilidade nas importações, diante da esperada acomodação, ou até redução, nos preços das matérias-primas, como trigo e cobre, por causa da expectativa de recessão global.

Até agora, a conjuntura da economia global em meio aos desequilíbrios provocados pela pandemia e reforçados pela guerra na Ucrânia foi favorável para as trocas comerciais com a América do Sul. Assim como o Brasil, os países vizinhos são, primordialmente, exportadores de matérias-primas, cujos preços saltaram desde meados de 2020, apesar da volatilidade. Com mais divisas por causa dos bons preços de exportação, esses países vizinhos puderam comprar mais manufaturados exportados pelo Brasil.

Ao mesmo tempo, os gargalos logísticos do comércio internacional elevaram os custos de frete em todo mundo. Com isso, a proximidade geográfica ofereceu competitividade à indústria brasileira como fornecedora de manufaturados para os mercados sul-americanos. "Pela proximidade geográfica, pela logística ser mais barata, pelo fato de termos disponibilidade de exportar via rodoviária e, em alguns casos, ferroviária, para alguns países, o Brasil pode estar mais presente na América do Sul", diz Castro.

A conjuntura favorável não pode ser vista como garantida, pondera o presidente da AEB. "Não podemos nos esquecer de que os outros países continuam se movimentando", afirma Castro. "A China já ultrapassou o Brasil como principal fornecedor para a Argentina. No Chile, a mesma coisa. A China está muito mais presente no Chile do que o Brasil, e esse sempre foi um mercado cativo do Brasil", afirma.

A balança comercial de Pernambuco registrou uma queda de 55% em maio deste ano esse é o pior resultado para a balança comercial desde o começo do ano. Junho é o terceiro mês consecutivo que os resultados são negativos para o Estado. Segundo a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), isso se deve à retração generalizada das importações e exportações de produtos locais.

Em maio, o volume da balança de Pernambuco chegou a 263 milhões de dólares, mas permaneceu deficitária em 101 milhões de dólares porque as exportações continuaram menores que as importações. “Alguns produtos têm forte influência nessa queda, óleo combustível, pet e automóveis. Para se ter uma ideia, houve momento em que não aconteceu exportação de automóveis dado ao cenário de paralisação das atividades em razão da Covid-19”, analisou o gerente de Relações Industriais da FIEPE, Maurício Laranjeira.

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Cingapura e Argentina e Estados Unidos foram os responsáveis para que o cenário não fosse pior. A FIEPE aponta que na Argentina, percebe-se uma recuperação do começo do ano para cá, demonstrando um aumento de 29,9% nas vendas. No entanto, o volume exportado (131 milhões de dólares) ainda não se equipara aos patamares anteriores à crise econômica do país hermano, quando a movimentação chegava a 369 milhões entre janeiro e maio de 2018. “Embora seja um sinal positivo no acumulado, notamos também um cenário de queda provocado pela falta de demanda de produtos com alto valor agregado, como os automóveis, no intervalo em que se instaurou a crise na saúde”, afirmou Laranjeira. Em maio, o encolhimento registrado foi 71,6%.

Ainda na análise do gerente de Relações Industriais da FIEPE, a relação com os Estados Unidos também vem amargando compressões bruscas. No acumulado de janeiro a maio, o encolhimento foi de 47% (69 milhões de dólares) e na comparação entre os meses de maio de 2020 e 2019 foi de 20,5% (26 milhões de dólares). Neste caso, houve retração na comercialização de produtos de petróleo e isso tem refletido no desempenho pernambucano junto ao país americano.

*Com informações da assessoria

As exportações da China caíram em maio, atingidas pela pandemia de coronavírus que segue derrubando a demanda global. Enquanto isso, uma queda mais acentuada que a esperada nas importações sinalizou pressão crescente sobre fábricas do país.

As leituras de comércio da segunda maior economia do mundo colocam pressão sobre autoridades do país para adotarem mais medidas de estímulo para um setor que é crítico para a renda de mais de 180 milhões de pessoas. O comércio externo representa cerca de um terço da economia da China.

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As exportações da China em maio caíram 3,3% sobre um ano antes, depois de uma alta surpreendente de 3,5% em abril, segundo dados divulgados ontem. Isso se compara a uma perspectiva de queda de 7% compilada por pesquisa da Reuters.

Embora as exportações tenham sido melhores que o esperado, as importações desabaram. Elas caíram 16,7% em maio sobre um ano antes, ampliando a queda de 14,2% em abril e compondo o pior declínio desde janeiro 2016. A expectativa média do mercado era de que as importações de maio cairiam 9,7%.

Como resultado, a China teve um superávit comercial recorde de US$ 62,93 bilhões em maio. (Com agências internacionais). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,246 bilhões em setembro, de acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia. As expectativas dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast iam de US$ 2 bilhões a US$ 4,136 bilhões, com mediana em US$ 3,2 bilhões.

O valor é 55,7% menor do que o registrado em setembro do ano passado e é o menor registrado para meses de setembro desde 2014.

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No mês passado, as exportações somaram US$ 18,740 bilhões, uma queda de 11,6% ante setembro de 2018. Já as importações chegaram a US$ 16,494 bilhões, uma alta de 5,7% na mesma comparação.

De janeiro a setembro, o superávit comercial soma US$ 33,790 bilhões, saldo 19% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado.

Na quinta semana de setembro, que teve apenas um dia (30), o saldo comercial foi de um superávit de US$ 91 milhões.

No mês, houve uma queda nas vendas de produtos semimanufaturados (-32,1%) e básicos (-14,5%), enquanto os manufaturados subiram (4,4%). Entre os semimanufaturados, houve queda principalmente nas exportações de ferro/aço (-59,3%), madeira serrada ou fendida (-44,9%) e açúcar em bruto (-36,8%). Nos básicos, caíram as vendas de petróleo em bruto (-37,7%), café em grãos (-25,7%) e farelo de soja (-20,5%).

Pelo lado das importações, houve alta nas compras de bens de capital (95,1%), com importação de plataforma de petróleo. Por outro lado, caíram os desembarques de bens de consumo (-8,5%), combustíveis e lubrificantes (-6,7%) e bens intermediários (-3,9%).

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,078 bilhão na quarta semana de agosto. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, o valor foi alcançado com exportações de US$ 4,590 bilhões e importações de US$ 3,512 bilhões.

Em agosto, o superávit acumulado é de US$ 2,488 bilhões. Já no total do ano, o superávit é de US$ 30,963 bilhões.

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No mês, houve queda de 7,3% na média diária das exportações na comparação com agosto do último ano, passando de US$ 937,1 milhões para US$ 888,1 milhões. No período, houve queda nas vendas em produtos manufaturados (- 25,6%) e aumento nos envios para o exterior em produtos semimanufaturados (14,9%) e produtos básicos (4,8%).

Já as importações registraram queda de 11,5% na média diária em igual comparação. Elas saíram de US$ 816,4 milhões para US$ 698,2 milhões. As maiores quedas no período foram de combustíveis e lubrificantes (-35,4%), cobre e suas obras (-35,0%), veículos automóveis e partes (-23,8%), adubos e fertilizantes (-4,0%) e plásticos e obras (-3,7%).

As exportações brasileiras somaram US$ 239,523 bilhões no ano passado e alcançaram o maior patamar desde 2013, quando os embarques alcançaram US$ 242,033 bilhões. Entre os grandes grupos de bens e mercadorias, os embarques cresceram 17,2% entre os itens básicos e aumentaram 7,4% nos manufaturados. No grupo de semimanufaturados, ao contrário, houve queda de 3,1% das exportações.

Dados apresentados pela Secretaria de Comércio Exterior do novo Ministério da Economia mostram que o embarque de produtos básicos aumentou 17,2% na comparação com o ano passado, para US$ 118,891 bilhões. Já o embarque de manufaturados aumentou 7,4%, para US$ 86,576 bilhões. As vendas de semimanufaturados, por outro lado, caíram 3,1%, para US$ 30,587 bilhões no acumulado do ano.

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Entre os grandes destaques do ano, a exportação de petróleo em bruto saltou 48%, o farelo de soja aumentou 34,1% e soja em grão cresceu 28,9%. Nos manufaturados, o embarque de partes de motores/turbinas para aeronaves aumentou em 117,3%, óleos combustíveis saltou 116,3% e motores para veículos e partes teve crescimento de 20,6%. Por outro lado, houve queda de 40,6% nos embarques de açúcar em bruto e retração de 24,4% em couros e peles.

Por países, a China continuou líder entre os consumidores de bens e mercadorias brasileiras, com US$ 66,589 bilhões no ano passado. Em seguida, apareceram Estados Unidos (US$ 28,768 bilhões) e Argentina (US$ 14,951 bilhões). No conjunto da União Europeia, o volume embarcado somou US$ 42,078 bilhões.

Importações

A importação de bens de capital saltou 76,5% em 2018 na comparação com o ano anterior e somou US$ 28,589 bilhões. Esse foi o maior aumento porcentual entre os principais grupos de produtos importados adquiridos pelo Brasil no ano passado. Entre os demais segmentos, a entrada de combustíveis e lubrificantes aumentou 24,9% para US$ 22,033 bilhões, a importação de bens intermediários teve alta de 11,6% e alcançou US$ 104,959 bilhões. Já a compra de bens de consumo avançou 9,1%, para US$ 25,475 bilhões.

Dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do novo Ministério da Economia mostram ainda que a China foi a principal origem das mercadorias importadas pelo Brasil no ano passado. O volume de compras de bens e mercadorias chinesas somou US$ 35,5 bilhões no ano. Em seguida, apareceram Estados Unidos (US$ 29,0 bilhões), Argentina (US$ 11,1 bilhões), Alemanha (US$ 10,6 bilhões) e Coreia do Sul (US$ 5,4 bilhões).

O relatório de mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 20, pelo Banco Central, mostrou manutenção no cenário para a moeda norte-americana em 2018 e 2019. A mediana das expectativas para o câmbio no fim deste ano seguiu em R$ 3,70, mesmo valor verificado há um mês.

Para 2019, a projeção para o câmbio no fim do ano permaneceu em R$ 3,70, igual a quatro pesquisas atrás.

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Superávit comercial

Os economistas do mercado financeiro alteraram a projeção para a balança comercial em 2018 na pesquisa Focus. A estimativa de superávit comercial passou de US$ 57,00 bilhões para US$ 56,90 bilhões. Um mês atrás, a previsão estava em US$ 57,50 bilhões. Para 2019, a estimativa de superávit foi de US$ 49,80 bilhões para US$ 49,55 bilhões, ante US$ 49,30 bilhões de um mês antes.

Na estimativa mais recente do BC, atualizada no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o saldo positivo de 2018 ficará em US$ 61,0 bilhões.

No caso da conta corrente, a previsão contida no Focus para 2018 passou de déficit de US$ 20,00 bilhões para déficit de US$ 19,90 bilhões, ante o resultado negativo de US$ 20,00 bilhões projetado quatro semanas antes. Para 2019, a projeção de rombo seguiu em US$ 32,00 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado para o próximo ano era de US$ 31,00 bilhões.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário, tanto em 2018 quanto em 2019. A mediana das previsões para o IDP em 2018 seguiu em US$ 68,00 bilhões, ante US$ 67,50 bilhões de um mês atrás. Para 2019, a expectativa foi de US$ 74,00 bilhões para US$ 72,00 bilhões, ante US$ 70,00 bilhões de um mês antes.

O BC projeta déficit de US$ 11,5 bilhões em transações correntes em 2018 e IDP de US$ 70,0 bilhões.

Déficit primário

O Relatório de Mercado Focus trouxe manutenção na projeção para a área fiscal em 2018 e 2019. A relação entre o déficit primário e o Produto Interno Bruto (PIB) este ano seguiu em 2,05%. No caso do próximo ano, permaneceu em 1,50%. Há um mês, os porcentuais estavam em 2,00% e 1,50%, respectivamente.

Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2018 seguiu em 7,40%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2019, permaneceu em 6,85%. Há quatro semanas, estas relações estavam em 7,40% e 6,95%, nesta ordem.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Desde o início de julho, as projeções do mercado para o déficit primário e o déficit nominal são publicadas no Focus.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 6,281 bilhões em março, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). O resultado foi menor que saldo positivo de US$ 7,136 bilhões de março de 2017.

Em março, as exportações somaram US$ 20,089 bilhões (alta de 9,6% ante março de 2017), e as importações US$ 13,809 bilhões (alta de 16,9%).

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O superávit do mês veio dentro do intervalo de previsões apurado pelo Projeções Broadcast com 17 instituições do mercado, mas ficou um pouco abaixo da mediana. As estimativas iam de superávit de US$ 5,100 bilhões a US$ 6,639 bilhões, com mediana de US$ 6,400 bilhões.

Na quinta semana de março (26 a 30), o superávit foi de US$ 1,131 bilhão, com vendas de US$ 3,795 bilhões e compras de US$ 2,664 bilhões. No ano, o superávit comercial soma US$ 13,952 bilhões. Em 2017, o resultado nos três primeiros meses do ano foi positivo em US$ 14,402 bilhões.

A previsão do governo para 2018 é que o saldo da balança comercial alcance um saldo acima de US$ 50 bilhões. Para o Banco Central, a projeção é de um superávit de US$ 56 bilhões neste ano.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,631 bilhões até a segunda semana de fevereiro, resultado de exportações de US$ 7,326 bilhões e importações de US$ 4,696 bilhões. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 15, pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), o resultado comercial acumula um saldo positivo de US$ 5,399 bilhões no ano.

Na primeira semana de fevereiro (de 1 a 4), que teve apenas dois dias úteis, o superávit foi de US$ 41 milhões. Na segunda semana (de 5 a 11), a balança teve saldo positivo de US$ 2,590 bilhões. A expectativa do governo é encerrar 2018 com superávit de cerca de US$ 50 bilhões.

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Nas duas primeiras semanas de fevereiro, as exportações cresceram 21,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Destaque para o crescimento nas vendas de manufaturados (87%), com a exportação de plataformas de petróleo. Também houve alta nas exportações de semimanufaturados (4,5%), mas queda na de produtos básicos (-21,2%), provocada por redução, principalmente, nas vendas de petróleo em bruto, soja em grão, minério de ferro, carnes de frango e suína.

Já as importações cresceram 10,6% em relação a fevereiro de 2017, com aumento nas compras de químicos orgânicos e inorgânicos (39,6%), automóveis e partes (29,5%), instrumentos de ótica e precisão (26,2%), produtos plásticos (25,8%) e equipamentos eletroeletrônicos (25,1%).

A balança semanal foi divulgada excepcionalmente nesta quinta-feira por conta do carnaval, mas voltará a ser informada às segundas-feiras a partir do dia 19.

O México registrou déficit comercial de US$ 1,89 bilhão em setembro, superior ao de US$ 1,527 bilhão de igual mês do ano passado. O crescimento nas importações superou o das exportações no mês passado, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi).

As exportações avançaram 3,4% em setembro na comparação anual, a US$ 33,82 bilhões, ajudadas pelos preços mais altos do petróleo e pelo crescimento dos embarques de produtos manufaturados. As importações tiveram alta de 4,3%, a US$ 35,7 bilhões, com mais gastos em produtos derivados do petróleo e em componentes usados em processos de produção.

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O déficit comercial do México de janeiro a setembro ficou em US$ 9,05 bilhões. O país teve um déficit de US$ 13,3 bilhões no comércio com petróleo no período, compensado apenas em parte por um superávit de US$ 4,26 bilhões nos demais itens. O México exporta petróleo bruto, mas importa mais da metade do gás natural e da gasolina que consome. As exportações de petróleo subiram 1,1% em setembro, a US$ 1,91 bilhão, e as importações de combustível cresceram 17,8%, a US$ 3,62 bilhões. Fonte: Dow Jones Newswires.

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, após a publicação de dados mistos da balança comercial chinesa e com investidores monitorando riscos geopolíticos e climáticos.

Em agosto, a China exportou 5,5% mais do que em igual mês do ano passado, resultado que mostrou desaceleração em relação ao ganho anual de 7,2% observado em julho e que veio abaixo da previsão de analistas, de alta de 6%. Já as importações chinesas tiveram expansão anual de 13,3% no mês passado, maior do que o acréscimo de 11% de julho e também superior à projeção do mercado, de 10%.

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Na esteira da balança comercial, o Xangai Composto - principal índice acionário da China - fechou praticamente estável hoje, com queda marginal de 0,01%, a 3.365,24 pontos. O menos abrangente Shenzhen Composto, por sua vez, subiu 0,16%, a 1.975,87 pontos.

O sentimento de cautela, porém, acabou prejudicando os negócios em outras partes da Ásia, uma vez que o furacão Irma poderá atingir a Flórida neste fim de semana, depois de deixar um rastro de destruição e mortes em ilhas caribenhas e em Porto Rico, e a Coreia do Norte se prepara para o feriado do Dia da Fundação neste sábado, ocasião em que Pyongyang realizou um teste nuclear no ano passado.

Em Tóquio, o japonês Nikkei caiu 0,63%, a 19.274,82 pontos, seu menor nível em mais de quatro meses, à medida que o iene atingiu máxima em 10 meses ante o dólar e os juros de bônus do governo japonês (JGBs) recuaram durante a madrugada. Na capital sul-coreana, Seul, o Kospi teve baixa de 0,11%, a 2.343,72 pontos.

Os negócios na Ásia também vieram após o Banco Central Europeu (BCE) reiterar ontem que só irá decidir sobre a possível reversão de seu agressivo programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) em outubro. O BCE deixou claro, no entanto, que poderá ampliar o QE, seja em tamanho ou duração, caso a perspectiva da zona do euro venha a piorar.

Em outras partes da região asiática, o Hang Seng subiu 0,53% em Hong Kong, a 27.668,47 pontos, impulsionado por ações do setor imobiliário, enquanto o Taiex avançou 0,68% em Taiwan, a 10.609,95 pontos, e o filipino PSEi ficou estável em Manila, a 8.022,75 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana voltou a ser pressionada por papéis de grandes bancos domésticos e o índice S&P/ASX 200 caiu 0,30% em Sydney, a 5.672,60 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

O déficit na balança comercial dos Estados Unidos caiu 5,9% em junho ante maio, a US$ 43,64 bilhões, considerando-se ajustes sazonais, segundo o Departamento do Comércio do país. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal previam um saldo negativo maior, de US$ 44,1 bilhões.

Já o déficit de maio foi revisado para baixo, a US$ 46,39 bilhões, de US$ 46,51 bilhões originalmente.

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Em junho, as exportações subiram 1,2% ante o mês anterior, a US$ 194,37 bilhões, mas as importações caíram 0,2%, a US$ 238,02 bilhões. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), entidade que abriga empresas exportadoras e importadoras, divulgou projeções ao desempenho da balança comercial brasileira que indicam o primeiro aumento da corrente de comércio do País em quatro anos, com a volta do crescimento das exportações - em queda há cinco anos consecutivos - e retomada das importações em 2017.

Os embarques, nas contas da associação, devem crescer 7,2%, chegando a US$ 197,4 bilhões, no embalo da valorização das commodities - sobretudo minério de ferro e petróleo -, aumento nos embarques de soja (produto mais exportado) e um dólar na faixa de R$ 3,20 e R$ 3,50, o que, segundo a AEB, terá efeito limitado ou nulo sobre a competitividade dos produtos manufaturados.

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A expectativa é que o crescimento seja puxado pelos produtos primários, cujas exportações devem avançar 15,8%, enquanto as vendas de manufaturados ao exterior tendem a cair 1,1% sem as exportações de plataformas de petróleo que inflaram o resultado deste ano.

Para as importações, a AEB prevê aumento de 5,2%, tendo como premissa um crescimento ao redor de 0,5% da atividade econômica, em paralelo a uma pequena redução média, em relação a 2016, dos custos cambiais e tributários nessa operação. Num reflexo da recessão econômica, as compras de produtos estrangeiros no Brasil já caíram 43%, em valor, nos últimos três anos seguidos, regredindo a patamares de 2009, quando a economia brasileira sentia o choque da crise financeira internacional.

Os cenários, contudo, podem mudar devido a incertezas das quais a entidade reconhece desconhecer o impacto na economia global e brasileira - entre elas, a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos.

Com o avanço das exportações superior ao das importações, a AEB projeta crescimento de 13,1%, para US$ 51,6 bilhões, no superávit comercial do ano que vem, renovando o recorde da série histórica previsto para 2016. A aposta vai, porém, na direção contrária das expectativas da maior parte do mercado financeiro, que prevê redução de US$ 2 bilhões, a um total de US$ 45 bilhões, do saldo positivo das transações comerciais do Brasil com o exterior, segundo os números compilados pelo Banco Central no Boletim Focus.

Diante da perspectiva da associação empresarial de aumento nos dois fluxos, a corrente comercial (soma das exportações e importações), que cai há três anos, deve voltar a crescer no ano que vem, alcançando US$ 343,1 bilhões, 6,3% a mais do que o montante estimado para 2016 (US$ 322,7 bilhões).

A média diária de exportações (US$ 737,4 milhões) entre janeiro e setembro deste ano caiu 4,6% em relação à média por dia útil dos primeiros nove meses do ano passado (US$ 772,7 milhões). No total, as vendas ao exterior somaram US$ 139,361 bilhões entre janeiro e setembro deste ano.

De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 3, pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), houve queda de 9,1% nas exportações de básicos (US$ 62,036 bilhões), principalmente em petróleo em bruto, café em grão, minério de ferro, fumo em folhas, minério de cobre, farelo de soja, carne de frango, soja em grão e carne bovina.

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Também no acumulado do ano, houve queda de 1,4% nas vendas de manufaturados (US$ 53,531 bilhões), sobretudo em autopeças, laminados planos, motores para veículos e partes, motores e geradores elétricos, óxidos e hidróxidos de alumínio e bombas e compressores.

Já as vendas de semimanufaturados cresceram 4% na comparação anual (US$ 20,634 bilhões), com destaque para açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, madeira serrada, catodos de cobre e celulose.

Pelo lado das importações, a média diária de US$ 546,0 milhões de janeiro a setembro reflete uma queda de 23,9% ao resultado registrado por dia útil no mesmo período de 2015 (US$ 717,9 milhões). Nos primeiros nove meses de 2016, as compras do exterior totalizaram US$ 103,186 bilhões.

Nesse comparativo, caíram as compras de bens de capital (-22,2%), combustíveis e lubrificantes (-43,7%), bens de consumo (-24,5%) e bens intermediários (-20,1%).

A balança comercial registrou em setembro um superávit de US$ 3,803 bilhões, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 3, pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). As exportações alcançaram US$ 15,790 bilhões e as importações, US$ 11,987 bilhões.

O resultado ficou dentro das projeções do mercado, segundo pesquisa Projeções Broadcast com 17 instituições, mas pouco abaixo da mediana. As previsões apontavam para um saldo positivo em setembro entre US$ 3,600 bilhões e US$ 4,200 bilhões, com mediana de US$ 3,900 bilhões.

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O resultado mensal foi o melhor para meses de setembro desde 2006, quando a balança comercial brasileira registrou um resultado superavitário de US$ 4,467 bilhões.

Na quinta semana do mês (26 a 30), o saldo comercial ficou positivo em US$ 748 milhões, com vendas externas de US$ 3,260 bilhões e importações de US$ 2,512 bilhões.

No acumulado de janeiro a setembro de 2016, o superávit comercial atingiu US$ 36,175 bilhões, o melhor resultado para o período da história. As exportações somaram US$ 139,361 bilhões no período e as importações totalizaram US$ 103,186 bilhões. A série histórica do MDIC tem início em 1989.

O recente aumento nas importações no País parece esconder uma boa notícia sobre a atividade econômica. Os dados desagregados da balança comercial sugerem que há uma recuperação não apenas nos investimentos, mas também na produção industrial. As informações constam de um novo índice calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Indicador Mensal da Balança Comercial trará informações sobre a variação dos índices de preços das exportações e importações brasileiras, e também a variação de volume das exportações e importações.

Obtido com exclusividade pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o levantamento mostra que o volume importado de bens de capital em agosto aumentou 16% em relação ao mesmo período de 2015. Ao mesmo tempo, houve um salto de 41% nas importações de bens intermediários, que estão ligados à retomada da produção industrial.

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"Os resultados indicam uma melhora futura, porque os bens intermediários estão muito ligados à indústria. Se você começa a importar de forma consistente, pode significar uma retomada da produção industrial", lembrou Lia Valls, coordenadora de Estudos do Comércio Exterior do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).

O bom desempenho também foi influenciado pelo impacto positivo da valorização do real ante o dólar e da queda nos preços de itens importados. Mas a pesquisadora pondera que, no acumulado de janeiro a agosto, o volume de importação de bens intermediários ainda registra queda de 10,2%, embora o de bens de capital avance 11,7%.

As exportações brasileiras de bens de capital também cresceram no período, acumulando um avanço de 29,5% em 2016.

As demais categorias em uso também exportaram mais de janeiro a agosto em relação ao mesmo período do ano passado, um bom sinal sobre a atividade da indústria de transformação: bens de consumo duráveis (35,2%); bens de consumo não duráveis (6,8%); bens de consumo semiduráveis (15,8%); e bens intermediários (10,2%).

Em agosto, o volume de exportações de não commodities saltou 37% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o das commodities aumentou 2,4%. Segundo a FGV, as exportações brasileiras foram impulsionadas por acordos comerciais para vendas de automóveis, além de aviões e plataformas de petróleo.

"Está começando a reagir, mas pode arrefecer. Esse aumento de agosto pode ter sido pontual, porque quando você exporta uma plataforma de petróleo isso pesa muito, avião também", disse Lia.

No mês de agosto, o saldo da balança comercial foi de US$ 4,2 bilhões, com crescimento de 10% nas exportações e alta de 0,4% nas importações em relação ao mesmo mês de 2015.

O Indicador Mensal da Balança Comercial integra o conjunto de informações usadas para o cálculo do Monitor do PIB da FGV e agora passará a ser divulgado individualmente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As exportações de US$ 16,989 bilhões em agosto, com média diária de US$ 738,7 milhões, representaram um aumento de 0,2% em relação à média por dia útil do mesmo mês do ano passado (US$ 737,4 milhões).

De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, dia 1º, pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), houve aumento de 13,6% nos embarques de produtos intermediários (US$ 2,701 bilhões), principalmente em açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, alumínio em bruto, madeira serrada, ferro-ligas e semimanufaturados de ferro e aço.

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Também em relação a agosto de 2015, houve incremento de 7,6% nas vendas de manufaturados (US$ 6,622 bilhões), com destaque para açúcar refinado, veículos de carga, aviões, automóveis de passageiros, máquinas para terraplenagem, tratores, óxidos e hidróxidos de alumínio, calçados e motores e geradores elétricos.

Na mesma comparação, entretanto, houve uma queda de 9,8% nas exportações de básicos (US$ 7,227 bilhões), sobretudo em soja em grão, carnes bovina e de frango, petróleo em bruto, café em grão e farelo de soja.

Pelo lado das importações, as compras de US$ 12,849 bilhões em agosto, com média diária de US$ 558,7 milhões, representaram uma média por dia útil 8,3% inferior à registrada no mesmo mês de 2015 (US$ 609,3 milhões). Nesse comparativo, caíram as compras de bens de capital (31%), combustíveis e lubrificantes (15,1%), bens de consumo (13,5%) e bens intermediários (0,5%).

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