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O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) voltou a se debruçar sobre o esquema de apostas no futebol brasileiro nesta quinta-feira. E, em julgamento do Pleno, aplicou suspensão de 600 dias para um jogador, reduziu a pena de dois e manteve o banimento de Ygor Catatau. Todos os quatro jogadores defendiam o Sampaio Corrêa no ano passado e foram denunciados por suposto envolvimento em manipulação de partida da Série B do Campeonato Brasileiro.

O Pleno julgou recursos, da Procuradoria e da defesa, de Mateusinho (Cuiabá), Ygor Catatau (sem clube), Paulo Sérgio (Operário-PR) e André Queixo (Nam Dinh, do Vietnã). Os quatro atletas já haviam sido julgados, e alguns punidos, pela 5ª Comissão Disciplinar do STJD. A denúncia se baseou em provas colhidas pelo Ministério Público de Goiás na Operação Penalidade Máxima.

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A decisão mais forte do Pleno aconteceu no caso de Ygor Catatau. Os auditores mantiveram a multa de R$ 70 mil e o banimento do atleta de 28 anos, revelado pelo Madureira e que já teve passagem pelo Vasco. O atacante defendia o Sepahan, do Irã, desde o início do ano. Mas já não aparece no elenco no site do clube.

Os auditores mantiveram a pesada punição por considerar que Catatau teria sido o intermediário dos atletas no Sampaio Corrêa no esquema de apostas.

No caso de André Luiz, o Pleno ampliou a sanção aplicada inicialmente na primeira instância. À multa de R$ 50 mil soma-se agora uma suspensão de 600 dias. Já Matheusinho e Paulo Sérgio tiveram redução em suas penas, de 720 dias para 600 dias de gancho, além da multa de R$ 50 mil.

"A integridade esportiva está ameaçada. A manipulação de resultados atinge a base do esporte, por isso, atletas envolvidos em esquema que agridem princípios esportivos devem ser punidos com rigor", afirmou o relator do caso, Maurício Neves Fonseca. "A manipulação afronta os princípios básicos do esporte que é a sua imprevisibilidade, integridade, o "fair play", além do desrespeito ao adversário e ao público."

A ativista transgênero Rose Montoya deixou de ser bem-vinda nos eventos da Casa Branca depois de postar nas redes sociais um vídeo dela e de outras duas pessoas fazendo topless durante o evento oficial de celebração do Mês do Orgulho LGBT+ no sábado, 10, em Washington, promovido pelo governo de Joe Biden.

"O comportamento foi simplesmente inaceitável", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, nesta terça-feira, 13. "Foi injusto com as centenas de participantes que estavam lá para celebrar suas famílias."

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Falando em entrevista coletiva na Casa Branca, a oficial do governo norte-americano disse: "Os indivíduos no vídeo certamente não serão convidados para eventos futuros". A porta-voz ainda afirmou que a exibição de peito nu "não foi uma coisa normal que aconteceu sob este governo".

Rose Montoya postou um vídeo de 58 segundos que incluiu uma cena em que ela é vista fazendo topless, com as mãos sobre o peito, ao lado de dois homens trans sem camisa. O vídeo ainda mostra o presidente dos EUA, Joe Biden, discursando no palanque e também interagindo com a ativista.

Biden sediou o evento para mostrar o apoio do governo à comunidade LGBT+. Recentemente, houve pressão de alguns líderes republicanos em nível estadual para restringir shows de drag e limitar as opções para jovens que buscam fazer a transição de gênero. Biden disse no sábado que tinha uma mensagem para toda a comunidade, mas especialmente para as crianças transgênero: "Você é amado. Você é ouvido. Você é entendido. E você pertence".

Rose defendeu sua postagem no Instagram e no Twitter, dizendo que "fazer topless em Washington é legal" e que "apoia totalmente o movimento para liberar os mamilos (movimento popularmente conhecido como "Free the Nipple")". Ela disse que os críticos de seu topless afirmam que ela é, de fato, uma mulher, já que um homem não enfrentaria uma reação semelhante.

Ivan Toney foi removido do FIFA 23 na última atualização de elenco da EA Sports. O Brentford Striker foi banido de todas as atividades futebolísticas pela Football Association (FA, Inglaterra) por oito meses depois de se declarar culpado em 232 das 262 acusações feitas contra ele. O escândalo aconteceu após a FA publicar, em um documento extraordinário, que a organização inicialmente procurou aplicar uma suspensão mínima de 12 meses devido à extensão das violações. 

O atacante havia apostado que o próprio clube perderia 13 vezes, mas teve a punição reduzida para 11 meses após a confissão de culpa. Foi então reduzido para oito meses depois que uma comissão independente ouviu evidências de um psiquiatra de que ele é um “viciado em jogos de azar”. Depois que a notícia foi divulgada ontem, o jovem de 27 anos postou em sua conta no Twitter: “Falarei em breve, sem filtro”. 

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De acordo com o jornal inglês Daily Mail, as ofensas de apostas ocorreram entre fevereiro de 2017 e janeiro de 2021, quando ele estava registrado em Newcastle Peterborough e Brentford. Ele também passou um tempo emprestado ao Scunthorpe United e ao Wigan durante esse período. 

O inglês, que conquistou sua primeira internacionalização pelo time de Gareth Southgate durante o 2 x 0 pelas eliminatórias da Eurocopa de 2024 contra a Ucrânia em março, também foi multado em £ 50.000 (quase R$ 269 mil) pelo órgão regulador pelas infrações. 

Enquanto Toney admitiu ter feito 232 apostas durante esse tempo, a FA disse: “Houve 13 apostas na própria equipe do Sr. Toney para perder em sete partidas diferentes entre 22 de agosto de 2017 e 3 de março de 2018. O Sr. Toney não jogou em nenhuma dessas partidas em que fez apostas contra o clube emprestado porque não estava no elenco ou contra o clube pai porque estava emprestado”. 

Das 13 apostas, 11 foram contra o Newcastle, enquanto o Toney estava emprestado a outro clube. As outras duas apostas se referem a um jogo entre Wigan x Aston Villa, enquanto o jogador estava emprestado ao Wigan, mas ele não fazia parte da equipe. 

Foram feitas 16 apostas na vitória da sua própria equipe em 15 jogos diferentes, 11 dos quais disputou. Ao mesmo tempo, foram também feitas 126 apostas em jogos de competições que o seu clube disputou na altura, sendo 29 dessas apostas no clube que estava jogando. 

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O TikTok apresentou, nesta segunda-feira (22), uma ação em um tribunal federal americano para impedir que Montana implemente uma proibição geral da rede social de vídeos naquele estado.

A proibição sem precedentes, prevista para entrar em vigor em 2024, viola o direito à liberdade de expressão, protegido pela Constituição americana, argumenta o TikTok em sua ação. "Acreditamos que nosso recurso legal irá prevalecer, com base em uma série de precedentes e em fatos muito sólidos", disse um porta-voz do aplicativo à AFP.

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A proibição se converteu em lei com a assinatura do governador de Montana, Greg Gianforte, em 17 de maio. Gianforte disse no Twitter que respaldava a proibição para "proteger os dados pessoais e privados dos habitantes de Montana do Partido Comunista Chinês".

"O estado promulgou essas medidas extraordinárias e sem precedentes baseado em nada mais do que especulação infundada", sustenta o TikTok em sua ação. Na semana passada, cinco usuários do TikTok apresentaram um recurso no tribunal federal de Montana para anular a proibição geral, argumentando que viola o seu direito à liberdade de expressão.

O estado viola o direito à liberdade de expressão e tenta atribuir a si mesmo poderes do governo federal, a quem compete os temas de segurança nacional, argumentam ambos os recursos apresentados contra Montana. O TikTok pediu ao tribunal federal que declare inconstitucional a proibição de sua plataforma e que impeça o estado de colocá-la em prática.

"Montana não pode proibir que seus residentes consultem ou publiquem no TikTok, assim como não pode proibir o "Wall Street Journal" por causa de seu proprietário ou pelas ideias que publica", argumenta o recurso legal dos usuários do TikTok.

- Medida inédita -

O aplicativo de compartilhamento de vídeos curtos pertence ao grupo chinês ByteDance e vários congressistas americanos acreditam que ele permite que Pequim espione ou manipule seus usuários, o que empresa nega.

Montana se tornou o primeiro estado americano a proibir esta rede social. A lei entrará em vigor no ano que vem, enquanto se intensifica o debate sobre o impacto e a segurança do popular aplicativo de vídeo.

Sob esta lei, Apple e Google terão que eliminar o TikTok de suas lojas de aplicativos e as empresas enfrentarão possíveis multas diárias. A proibição será anulada caso o TikTok seja adquirido por uma companhia baseada em um país que não seja designado como "adversário estrangeiro" pelos Estados Unidos.

A lei é a batalha mais recente nos duelos entre o TikTok e muitos governos ocidentais. O app já é proibido nos dispositivos governamentais dos EUA, do Canadá e de vários países da Europa.

A Samsung baniu temporariamente o uso do ChatGPT para seus funcionários nesta terça-feira (2), de acordo com informações do Bloomberg. A empresa teria enviado um comunicado aos empregados proibindo o uso da inteligência artificial generativa em aparelhos de trabalho e nas redes internas da companhia. O ChatGPT é uma tecnologia da OpenAI. A empresa sul-coreana alegou que a proibição tem como objetivo garantir mais privacidade e segurança.

A companhia disse que está trabalhando para “criar um ambiente seguro” para o uso de IA, mas, por enquanto, a ferramenta está proibida nos escritórios e dispositivos de trabalho da companhia. “A sede está revisando as medidas de segurança para criar um ambiente seguro para usar com segurança a IA generativa para aumentar a produtividade e a eficiência dos funcionários”, esclarece o comunicado. “No entanto, até que essas medidas sejam preparadas, estamos registrando temporariamente o uso de IA generativa”, complementa.

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Além da restrição, a Samsung também está pedindo aos funcionários que não façam upload de informações comerciais confidenciais por meio de suas máquinas pessoais.

Conforme o comunicado, funcionários que desrespeitarem a ordem podem até mesmo ser demitidos. “Pedimos que você siga diligentemente nossa diretriz de segurança e a falha em fazê-lo pode resultar em violação ou comprometimento das informações da empresa, resultando em ação disciplinar e incluindo rescisão do contrato de trabalo”, ressaltou a companhia. Enquanto a empresa parece rígida com o banimento do ChatGPT, existe um precedente para a ação.  

Segundo informa a Bloomberg, a Samsung teria descoberto um caso de vazamento de código envolvendo a plataforma da OpenAI. De acordo com as informações, funcionários da Samsung utilizaram confidenciais em uma conversa com o ChatGPT. Anteriormente, um problema de segurança na plataforma da OpenAI exibiu históricos de conversa para outras pessoas, abrindo precedentes para vazamentos.

 

 

 

A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou, nesta quarta-feira (1), ao Conselho de Ética do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e à Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), representações contra o jogador de vôlei Wallace Souza, atleta do Cruzeiro e campeão olímpico pela seleção brasileira, que, na última segunda-feira (30), sugeriu, em uma postagem em uma rede social, “dar um tiro” no presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na representação destinada ao COB a AGU afirmou que houve uma violação ao artigo 243-D do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (incitação pública ao ódio ou a violência) e dos artigos 8º e 34 do Código de Conduta Ética do COB (respectivamente por uso indevido de expressões discriminatórias e por incitação a práticas de ato de violência por meio de redes sociais).

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Desta forma, a AGU pede ao Conselho do COB que seja aberto um processo disciplinar e que sejam aplicadas as penalidades máximas previstas nos dois códigos: multa no valor de R$ 100 mil e banimento do esporte olímpico.

Já na representação apresentada à CBV, a AGU afirma que Wallace infringiu o art. 43 do Código de Ética e Disciplina da entidade (que estabelece como dever dos atletas rejeitar com energia manifestação violenta oriunda de preferência política, tanto no âmbito esportivo como fora dele) e o artigo 243-D do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (incitação pública ao ódio ou a violência).

Por esta razão, a AGU solicita que a CBV aplique as penalidades máximas previstas nas normas: a adoção de censura escrita, multa e suspensão.

Na última terça-feira (31), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, informou em postagem no Twitter que acionou a AGU para “tomar todas as providências necessárias” contra o jogador, que, no Instagram, publicou uma fotografia portando uma espingarda calibre 12 e abriu para comentários dos seguidores. Um deles perguntou se o atleta “daria um tiro na cara do Lula com essa 12”. O jogador fez, então, uma enquete sobre o comentário com a mesma pergunta. Em seguida, exibiu o resultado.

Suspensão

Ainda na terça, o Cruzeiro divulgou uma nova nota informando que Wallace seria punido, a partir desta quarta, com afastamento e suspensão por tempo indeterminado, conforme está previsto em seu contrato: “Esperamos que o episódio sirva de aprendizado para todos, com uma reflexão sobre o uso consciente das redes sociais, e da responsabilidade que cada um tem em disseminar bons valores. O esporte deve ser uma ferramenta para propagar igualdade, tolerância e respeito”.

Entidades desportivas

A CBV foi outra entidade a criticar a postagem do jogador: “A CBV repudia qualquer tipo de violência, ou incitação a atos violentos, e entende que o esporte é uma ferramenta para propagação de valores como o respeito, a tolerância e a igualdade”.

Já o COB divulgou nota sobre o caso informando que encaminhou uma representação ao Conselho de Ética da entidade contra o atleta de vôlei. O órgão, que é independente, dará andamento às etapas do processo. “O Comitê classifica como inaceitável a postagem feita pelo jogador, que representou a seleção brasileira de vôlei em três Jogos Olímpicos”, diz a nota. “O COB reforça que o que move o esporte brasileiro são os valores olímpicos como excelência, respeito e amizade e que, portanto, não há espaço para nenhuma conduta violenta ou de incitação à violência”.

Em uma postagem no Instagram, Wallace fez um pedido de desculpas e reconheceu que errou ao fazer a postagem. “Quem me conhece sabe que eu jamais incitaria a violência em hipótese alguma contra qualquer pessoa e principalmente o nosso presidente, então vim aqui pedir desculpas, foi um post infeliz que acabei fazendo. Errei e estou aqui pedindo desculpas, porque quando você erra não tem jeito, você tem que assumir o erro e se desculpar. Jamais tive a intenção de incitar a violência, ódio. Não é da minha pessoa. Não foi isso que o esporte me ensinou e não é isso que quero passar para ninguém”, declarou.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, detalhou neste domingo, 30, as ações da Corte contra notícias que considerou falsas. Segundo Moraes, cinco grupos no aplicativo Telegram, com cerca de 580 mil participantes, foram banidos nas 36 horas anteriores ao 2º turno das eleições.

Em entrevista, o presidente do TSE relatou que, no mesmo período, foram retirados do ar 354 impulsionamentos e 7 sites foram desmonetizados. Moraes também disse que, a partir de 12 decisões judiciais, 701 urls foram removidas. Um total de 15 perfis "de grandes propagadores de fake news foram suspensos".

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"Nessa reta final, nessas últimas 36 horas, nós continuamos verificando, vistoriando as redes, exatamente para evitar o que ocorreu, ou pelo diminuir o que ocorreu às vésperas do 1º turno, nas 48 horas anteriores, que foi uma inundação de notícias fraudulentas, de fake news", afirmou.

O TSE não explicou quem são os donos dos perfis e dos sites desmonetizados ou os favorecidos com os impulsionamentos. As decisões foram tomadas com base na nova resolução da Corte que ampliou poderes do colegiado para determinar a remoção de notícias que considerasse falsas e acelerou o prazo para que a ordem fosse cumprida.

O texto aprovado permite à Corte ordenar a exclusão de conteúdos já classificados pelos ministros como fake news que tenham sido replicados em outras redes sociais sem abertura de um novo processo. Além disso, canais que, na avaliação da Corte, divulgarem sistematicamente desinformação poderão ser temporariamente suspensos.

Cabe ao presidente do tribunal autorizar a exclusão extensiva. O monitoramento das publicações é feito pela Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE. Por exemplo: se um vídeo classificado como inverídico pelo plenário da Corte estiver no Twitter, Moraes pode determinar ao Facebook que o apague também sem necessidade de um novo processo. A resolução define que a regra só vale se o conteúdo for idêntico. Nesse caso, a deliberação independe de provocação de partidos políticos ou coligações, o que preocupa especialistas.

O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), defende que o presidente Jair Bolsonaro seja expulso das redes sociais. A ideia é incluir em seu relatório final, a ser votado nesta terça-feira (26), um pedido de medida cautelar nesse sentido, a ser encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, na última quinta-feira, 21, Bolsonaro distorceu informações e disse que relatórios oficiais do governo do Reino Unido indicavam que pessoas vacinadas com duas doses contra covid-19 estão desenvolvendo aids "muito mais rápido do que o previsto". As declarações de Bolsonaro geraram reação da classe médica e política.

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"Bolsonaro reincide a cada dia, faz questão de cometer os mesmos crimes. Não muda. Só porque a CPI se encaminha para a reta final, ele acha que vai voltar a falar sozinho de novo nas redes sociais. Essa última declaração, sobre vacina e aids, agrava ainda mais as circunstâncias dele", disse Renan ao Estadão. "Vou fazer um registro duro no relatório da CPI e estamos, adicionalmente, entrando com ação cautelar junto ao STF para bani-lo das redes", completou, ressalvando que esse pedido ainda depende de aprovação de seus pares.

O G-7, grupo majoritário da CPI da Covid, tem reunião marcada para a noite desta segunda-feira, na casa do presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), na tentativa de analisar as últimas alterações no relatório final. O parecer de Renan também aumentará o número de indiciados, de 66 para, no mínimo, 74 pessoas.

O Comitê de Supervisão do Facebook decidiu nesta quarta-feira (5) confirmar o banimento do perfil do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump da plataforma.

O Facebook Oversight Board é um grupo independente que analisa as questões mais complexas da empresa. Embora a proibição do ex-chefe de Estado tenha sido mantida, o comitê não deixou de criticar a rede social.

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Na visão do comitê, o Facebook errou ao impor uma "penalidade indeterminada e sem padrão". Além disso, o grupo deu um prazo de seis meses para a empresa revisar o caso para "determinar e justificar" uma resposta.

O ex-presidente norte-americano foi banido de todas as principais redes sociais por conta de seu apoio à invasão do Capitólio em 6 de janeiro, que resultou na morte de cinco pessoas.

Com o objetivo de driblar essas sanções, Trump lançou oficialmente sua própria plataforma para manter contato com o público. A rede social, que foi batizada de "From the desk of Donald J. Trump", inserida dentro do seu site oficial, possui um estilo semelhante ao Twitter.

A rede social do empresário foi mencionada como um "farol da liberdade" e um lugar para "se falar livremente e em segurança".

Da Ansa

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump deverá retornar às redes sociais com uma plataforma própria entre os próximos dois e três meses. O anúncio foi feito pelo seu conselheiro de campanha Jason Miller, que, em entrevista à Fox News, afirmou que "isto irá redefinir o jogo, todos irão olhar para o que vai acontecer". Segundo o conselheiro, a plataforma será "grande e terá dezenas de milhões de pessoas".

Trump segue restrito em plataformas como Twitter, Facebook e Instagram. Miller afirmou que os comunicados do republicano seguem impactantes, "talvez pelo tom mais presidencial". De acordo com o conselheiro, há mais de uma empresa interessada em realizar os planos de Trump, mas não especificou quais seriam, ou mais detalhes.

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A Sony foi proibida de banir o aparelho PS5 permanentemente, por decisão da juíza Carolina Sayegh, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJES), que entendeu que a medida viola o Código de Defesa do Consumidor, e que as políticas de banimento da empresa não são esclarecidas aos usuários do aparelho.

A decisão do TJES também destaca que o banimento pode beneficiar a Sony, já que o cliente precisaria pagar aproximadamente R$ 4.500 em um novo videogame. O processo foi uma continuidade da ação que ocorreu em dezembro de 2020, quando um usuário teve o seu console banido por compartilhar a PS Plus Collection.

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O autor do processo pediu que o PS5 fosse desbloqueado durante o andamento do caso, pois havia a chance do período de julgamento ser longo. O juiz Anderson Antonucci, do TJES, concedeu uma liminar em 17 de dezembro, e determinou que a Sony deveria reativar o aparelho banido. Caso não cumprisse, pagaria multa diária de R$ 200.

O dono do aparelho também havia pedido R$ 15 mil por danos morais, mas a decisão recente negou a solicitação. De acordo com a juíza Carolina, a punição da Sony ia contra os direitos do consumidor, mas não se enquadra como violação à honra. O caso possibilita que ambas as partes recorram.

O Twitter não permitirá que Donald Trump volte à rede social, mesmo que ele concorra a um cargo político novamente, disse nesta quarta-feira (10) o diretor financeiro da empresa, Ned Segal, em entrevista ao programa Squawk Box, da CNBC.

Segundo ele, o veto é permanente, independentemente de suas ambições políticas e do veredicto em seu segundo julgamento de impeachment. "Da forma como nossa política funciona, quando você é removido da plataforma, não há como reverter", disse. "Nossas políticas foram elaboradas para garantir que as pessoas não incitem à violência."

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O Twitter suspendeu permanentemente a conta do ex-presidente após a invasão do Capitólio, alegando "risco de mais incitamento à violência". Para enfatizar a mensagem, a conta de comunicação oficial da empresa retuitou uma postagem do Dictionary.com, com um link para a definição da palavra "permanente". "Eterno, sem mudanças significativas."

Trump foi um usuário prolífico do Twitter ao longo de sua campanha e em seus quatro anos na Casa Branca, usando a plataforma para anúncios políticos, para acertar contas com seus inimigos e para sua campanha política. Ele tinha mais de 80 milhões de seguidores quando sua conta foi suspensa.

Por muito tempo, o Twitter isentou Trump e outros líderes mundiais de suas regras contra ataques pessoais, discurso de ódio e outros comportamentos. Mas em uma longa explicação postada em seu blog em 8 de janeiro, a empresa disse que os últimos tuítes de Trump representaram uma glorificação da violência quando lidos no contexto da invasão do capitólio e de planos para futuros protestos armados.

Pressão interna

De acordo com o Washington Post, centenas de funcionários do Twitter exigiram em uma carta escrita no início de janeiro que os líderes da empresa suspendessem permanentemente a conta de Trump após a invasão, chamando a resposta da empresa, que havia bloqueada a conta momentaneamente, de insuficiente. Os funcionários também solicitaram uma investigação sobre os últimos anos de ações corporativas que levaram ao papel do Twitter na insurreição.

Em uma carta interna endereçada ao presidente-executivo Jack Dorsey e seus principais executivos vista pelo The Washington Post, cerca de 350 funcionários pediram um relato claro do processo de tomada de decisão da empresa em relação aos tuítes do presidente no dia da invasão. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

A proibição dos aplicativos chineses TikTok e WeChat em lojas de aplicativos nos Estados Unidos, prevista para o domingo (20) foi suspensa. No caso do TikTok, o banimento foi evitado após Donald Trump acenar para um acordo entre o app de vídeos e a gigante de softwares Oracle, enquanto o WeChat foi favorecido por uma decisão de uma juíza americana.

Com o acordo com a Oracle, a ByteDance, dona do TikTok, pretende ganhar permissão para manter suas operações nos Estados Unidos. O governo americano alega que o aplicativo de vídeos é uma ameaça à segurança nacional.

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"Eu dei minha bênção ao negócio", disse Trump a jornalistas no sábado. Depois da declaração de Trump, o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, disse que a proibição do TikTok será adiada em uma semana, até 27 de setembro, tendo em vista os "avanços positivos recentes".

O negócio, porém, ainda depende da aprovação formal do Comitê de Investimento Estrangeiro dos Estados Unidos. A nova empresa fruto do acordo se chamará TikTok Global, disse Trump. Segundo os termos do acordo, a ByteDance manterá a maioria dos ativos do TikTok, enquanto a americana Oracle seria a "parceira tecnológica" do aplicativo nos Estados Unidos, responsável por hospedar todos os dados de usuários dos Estados Unidos.

De acordo com o TikTok, a Oracle e também o Walmart participarão de uma rodada de financiamento pré-abertura de capital da TikTok Global, na qual podem assumir uma participação cumulativa de até 20% na empresa. A TikTok Global contratará "pelo menos" 25 mil pessoas, disse Trump.

Quanto ao WeChat, a juíza Laurel Beeler, de São Francisco, atendeu a um pedido feito por usuários e suspendeu a decisão do governo Trump de proibir downloads do APP. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ameaça dos Estados Unidos de proibir o aplicativo chinês TikTok abre um precedente perigoso para a internet, disse Pavel Durov, fundador do aplicativo de mensagens Telegram, nesta quarta-feira (5).

Depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou planos para banir o TikTok na semana passada, gigantes tecnologia dos EUA, incluindo Microsoft e Apple, expressaram interesse em comprar o aplicativo de seu desenvolvedor, a ByteDance.

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"A ação dos EUA contra o TikTok está estabelecendo um precedente perigoso que pode acabar matando a Internet como uma rede verdadeiramente global (ou o que resta dela)", disse Durov em seu canal oficial do Telegram, explicando que "o problema EUA-TikTok é que ele legitima uma tática de extorsão anteriormente empregada apenas por regimes autoritários. "

Durov disse que o Telegram recebeu ofertas semelhantes para vender direitos de operação a grupos ligados a governos sob a ameaça de ter o serviço banido, mas nunca aceitou as propostas por acreditar que isso significaria "trair nossos usuários". O próprio Telegram é um dos aplicativos de mensagens mais populares do mundo, com mais de 400 milhões de usuários ativos.

Ao mesmo tempo, o fundador do Telegram disse que pode entender o raciocínio de Washington já que a China proíbe quase todos os aplicativos de mídia social não chineses em seu território, então tornar o acesso ao mercado uma via de mão dupla é justo.

Trump definiu o prazo de 15 de setembro para a compra do TikTok ser concluída por uma empresa norte-americana. Caso contrário, o aplicativo de compartilhamento de vídeos será banido. O presidente dos EUA também disse que uma parte substancial dos lucros da venda deve ir para o Departamento do Tesouro dos EUA.

Da Sputnik Brasil

A Twitch, plataforma de streaming popular entre o público gamer, baniu permanentemente Renan Bolsonaro, o filho “04” do presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido), depois que ele feriu as diretrizes da rede social ao chamar a Covid-19, doença transmitida pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e que já matou no Brasil mais pessoas que na China, de “gripezinha”. Renan afirmou ainda que preferiria “morrer transando do que tossindo”. 

Após perceber que tinha sido permanentemente retirado da rede de streaming, Renan foi ao Twitter reclamar da postura da plataforma, em um post onde, além de postar um print de seu banimento, colocou também uma imagem da logo da Twitch em um fundo vermelho junto a uma foice e um martelo para associar a marca ao comunismo, tática comum entre bolsonaristas. 

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“Fui banido da Twitch para sempre. Interessante é que a rede social mantém perfis que disseminam claramente a misandria (ódio, o desprezo ou o preconceito contra homens ou meninos), mas não suportam uma brincadeira, por mais pesada que fosse” escreveu Renan. Ele continuou, questionando: “Gostaria de saber qual o limite de piadas e que a rede social Twitch, que tem o total poder sobre toda a liberdade de expressão, nos mostrasse o limite para que todos saibam até onde podem ir”. 

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Foto: Reprodução/Twitter

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Ex-número 1 do Brasil, o tenista João Souza, mais conhecido como Feijão, foi banido do esporte neste sábado pela Unidade de Integridade do Tênis (TIU, na sigla em inglês). O atleta de 31 anos foi condenado por ter cometido "múltiplas infrações de manipulação de resultados e violações relacionadas à corrupção", segundo o órgão internacional. Foi ainda multado em US$ 200 mil, equivalente à R$ 834 mil. O jogador, que já estava suspenso provisoriamente, nega as acusações.

"Uma investigação da Unidade de Integridade do Tênis estabeleceu que, entre 2015 e 2019, o jogador cometeu diversas infrações on Programa Anticorrupção do Tênis. Isso inclui repetidos incidentes de manipulação de resultados em torneios de nível Challenger e Futures disputados no Brasil, México, Estados Unidos e República Checa", informou a TIU, em comunicado oficial.

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A entidade, criada pela ATP, WTA, ITF e pelo Grand Slam Board, alegou ainda que Feijão cometeu infrações ao não denunciar casos de corrupção no esporte, não cooperar com as investigações e por também solicitar que outros tenistas não jogassem "em seus melhores níveis".

A decisão, divulgada somente neste sábado, foi tomada em audiência realizada no dia 14 deste mês, sob a liderança do professor Richard McLaren. Conhecido por liderar as investigações que causaram as punições por doping ao esporte russo nos últimos anos, ele foi o responsável por julgar o caso.

Pela decisão, Feijão não pode mais participar das competições oficiais do circuito e nem mesmo estar presente em eventos promovidos por ATP e ITF. O ex-número 1 do Brasil já ocupou o posto de 69º do ranking mundial em simples. Atualmente é o 742º. Feijão nunca conquistou títulos de nível ATP, mas ficou famoso por participar da partida mais longa da história da Copa Davis, em 2015 - trata-se do segundo mais longo da história em todas as competições.

A punição aplicada ao tenista brasileiro é a segunda mais pesada já aplicada pela TIU. Só está abaixo da dura sanção sofrida pelo italiano Daniele Bracciali em 2018. Ele também foi banido do tênis, porém com multa maior: US$ 250 mil. Entre os brasileiros já punido por entidades internacionais, Feijão foi quem sofreu a pena mais severa. No ano passado, o gaúcho Diego Matos também foi banido.

O caso de Feijão vinha se arrastando desde o ano passado, entre idas e vindas inesperadas. Ele havia sido suspenso inicialmente em abril por manipulação de resultados. No entanto, apenas dois dias depois a punição foi revogada. O jogador chegou a voltar a jogar, mas voltou a ser suspenso. Na época, a TIU alegou que havia provas adicionais contra ele. Desde então, o atleta vinha cumprindo a suspensão provisória.

DEFESA - Em contato com o Estado, o advogado do atleta, Michel Assef Filho, avisou que vai recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês). Ele negou que Feijão tenha se envolvido em qualquer caso de manipulação de resultados e disse que o tenista contribuiu com as investigações, diferentemente do que alega a TIU.

"O comunicado da TIU diz que o João teria apagado provas. Isso não é verdade. O João entregou o celular, a senha do celular, a senha do Facebook. Solicitaram extratos bancários e ele entregou tudo o que tinha. Toda e eventual conta que tivesse em aplicativos, entregou tudo. Até concedeu uma entrevista à equipe de investigação sem saber quais perguntas seriam feitas. Isso não é atitude de quem pratica ato de corrupção", disse o advogado.

No entanto, Assef Filho admitiu que o jogador não jogou com "seus melhores esforços" por questões pessoais. "Ele estava num momento difícil, de separação, com a filha recém-nascida. E isso ficou provado nos autos com depoimentos das testemunhas, arroladas pela própria acusação. Os atletas que disputaram os jogos de duplas com o João afirmam que, de fato, ele tinha viagem marcada para após o jogo. Ele havia comprado as passagens antes da partida porque não queria jogar. Ele confessou que não utilizou os melhores esforços em alguns jogos e isso é uma infração, sim. Mas deveria ter uma punição muito mais branda."

O advogado afirmou também que, se o tenista fosse alvo de um processo judicial, dificilmente teria sido condenado. Ele explica que, por ser um julgamento de cunho administrativo, o atleta está sujeito a punições mesmo sem a apresentação de "provas cabais".

"A questão é que o programa anticorrupção acaba punindo quando ele se convence de que há atitude que pode ser considerada como corrupção. É diferente de um processo judicial, que exige prova cabal do cometimento de uma corrupção. Se fosse uma processo judicial, dificilmente teria uma condenação."

Neste aspecto, ele também criticou a multa aplicada. "Não tem qualquer fundamento. Para aplicar multa, você tem que, de fato, ter a prova de recebimento de valor. E nos autos não tem nenhuma evidência de que o João teria recebido algum dinheiro, nada, zero", declarou o advogado.

A final da liga americana de beisebol, a MLB (Major League Baseball), já está marcada pela exclusão de duas mulheres. Lauren Summer e Julia Rose mostraram os seios durante a partida do último domingo (27) para desconcentrar o arremessador Gerrit Cole dos Houston Astros que enfrentava o Washington Nationals.

O arremessador chega a desistir de seguir a jogada depois de ver Lauren Summer e Julia Rose mostrando os seios.

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Ambas receberam um comunicado formal da liga americana excluindo as moças por tempo indeterminado: "Durante o jogo, você violou o código de conduta dos torcedores ao se expor durante o 7º inning, a fim de atrapalhar o andamento", diz a notificação.

Através do Twitter pessoal, as jovens parecem orgulhosas do feito. Várias notícias sobre o assunto foram compartilhadas por Lauren e Julia, que chegaram a publicar uma foto do comunicado recebido.

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Afastado do tênis profissional desde dezembro, o brasileiro Diego Matos foi banido nesta segunda-feira pela Unidade de Integridade do Tênis (TIU, na sigla em inglês). O especialista em duplas foi condenado por manipulação de resultados e também por não colaborar com as investigações.

Além disso, ele foi multado em US$ 125 mil (cerca de R$ 507 mil) e terá de devolver US$ 12 mil (R$ 48 mil) relacionados a ganhos ilícitos em torneios disputados no Equador. Matos, de 31 anos, também foi condenado por ter participado de jogos manipulados no Brasil, Sri Lanka, Portugal e Espanha.

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De acordo com o professor Richard McLaren (o mesmo que investiu nos últimos anos os casos de doping na Rússia), o brasileiro manipulou dez partidas disputadas em 2018 em competições de nível ITF naqueles países. Ele estava suspenso de forma provisória desde dezembro do ano passado.

Matos, atual 1.135º do ranking de simples da ATP, foi condenado também por não ter colaborado com as investigações. Segundo a TIU, ele se recusou a permitir o acesso ao seu telefone celular em três entrevistas realizadas com os investigadores da entidade. Também deixou de fornecer informações sobre seus registros financeiros.

Com a decisão da TIU, o atleta brasileiro ficará permanentemente impedido a partir de agora de participar de qualquer competição profissional de tênis.

Matos, desconhecido da maior parte dos fãs de tênis, ocupa atualmente a 373ª posição no ranking de duplas, para as quais se dedicou durante a maior parte de sua carreira. Por isso, chegou a figurar em 241º da mesma lista, no fim do ano passado. Em simples, atingiu a 580ª colocação em abril de 2012.

Já faz um tempo que o YouTube tem mudado suas políticas contra conteúdos considerados nocivos para seus usuários. Nesta quarta-feira (5), a plataforma de vídeos anunciou que, além dos vídeos com conteúdos violentos, estará banindo também materiais que incitam ódio ou sejam supremacistas.

"Estamos dando mais um passo em nossa política de discurso de ódio, proibindo especificamente vídeos que alegam que um grupo é superior, a fim de justificar a discriminação, segregação ou exclusão com base em qualidades como idade, sexo, raça, casta, religião, orientação sexual ou status de veterano", disse a empresa em comunicado.

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Essa decisão tiraria da plataforma, por exemplo, vídeos que promovam ou glorifiquem a ideologia nazista ou que neguem que eventos violentos como esse ocorreram. Desde 2017 a empresa já apresentava uma postura mais rígida em relação aos vídeos com conteúdo supremacista, chegando a reduzir cerca de 80% de suas visualizações. Porém, o YouTube resolveu ir além.

Em janeiro, a empresa testou nos Estados Unidos, uma ferramenta para limitar as recomendações de conteúdo que fossem fonte de desinformação, como vídeos promovendo curas milagrosas falsas para doenças ou até mesmo que alegavam que a Terra é plana. Se um usuário assistisse a esse tipo de conteúdo os sistemas indicariam na opção “assistir a seguir” outros vídeos de fontes seguras para desfazer a informação do vídeo anterior. É possível que o alcance dessa ferramenta seja ampliado para outros países.

Para os criadores de conteúdo

Para quem cria conteúdo na plataforma o YouTube afirma que “canais que repetidamente se confrontam com as nossas políticas de incitação ao ódio são suspensos no Programa de parceiros do YouTube”, o que significa que não poderão mais apresentar anúncios no canal, nem utilizar outras funcionalidades de rentabilização.

O Facebook anunciou nesta quinta-feira, 2, que baniu ativistas americanos de extrema direita de suas plataformas. Entre os usuários banidos, estão nomes como Alex Jones e Milo Yiannopoulos, fundadores dos canais Infowars e Breibart, respectivamente. Segundo a rede social, eles não poderão criar novas contas no Facebook e no Instagram, por terem violado políticas contra 'usuários e organizações perigosos'. A empresa disse ainda, porém, que usuários poderão criar publicações falando sobre os pontos de vistas desses usuários.

"Sempre banimos usuários e organizações que promovem ou se engajam em violência e ódio, independentemente de ideologia", disse a empresa em nota. "O processo de avaliar violações é extenso e fizemos o possível para chegar à decisão de remover essas contas hoje." Outros nomes banidos foram os de Louis Farrakhan, notório antissemita, bem como Paul Nehlen, Paul Joseph Watson e Laura Loomer.

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Alguns deles já tinham sido suspensos da rede social anteriormente. É o caso de Jones, que foi suspenso no ano passado por regras contra bullying e discurso de ódio. Em fevereiro, a empresa removeu outras 22 páginas associadas a Jones, que, entre outros casos, nega que o massacre de Sandy Hook, na escola da Flórida, nunca tenha acontecido. Seus apoiadores, por sua vez, têm perseguido as famílias das vítimas. Outros já tinham sido banidos de outras redes como Yiannopoulos, que foi removido do Twitter após inspirar uma onda de discurso racista.

O Facebook não divulgou quais incidentes levaram à remoção das contas, mas tomou em consideração o comportamento dos usuários tanto online como fora da internet. Fatores envolvidos incluíram atos de violência, incitação a esses atos com base em preconceito racial, descrever a si mesmos como seguidor de um discurso de ódio ou praticar esse discurso em seus perfis.

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