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Garanhuns - Na noite dessa sexta-feira (28), o Festival de Inverno de Garanhuns recebeu no Palco Mestre Dominguinhos a intensidade sonora de Barbarize. O duo formado por Babi e Yuri Lumin fez o público do FIG ferver com uma apresentação enérgica, precisa e revolucionária.

Na abertura, os cantores começaram prendendo a atenção do público com uma performance intensa e singular do hit Geração. Expandindo as vivências do dia a dia, os filhos da Comunidade do Bode, no Pina, Zona Sul do Recife, mostraram um repertório cheio de atitude. Do público que interagia com Barbarize, muita gente também conheceu pela primeira vez o trabalho de Babi e Yuri.

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Reunindo no repertório as canções Geração, Foco, Cobra, Intuição, Celestial, Ilumina, Diladin, Kicalor, Spray de Pimenta e Iemanjá, os dois artistas dividiram os vocais com Mun Há. Os anfitriões e a convidada se divertiram com a empoderada Hit de Evolução. Em entrevista ao LeiaJá, Yuri Lumin declarou: "A sensação que temos é de dever cumprido".

Para o músico, acabar o show e ver a equipe em êxtase foi bastante gratificante. De acordo com Babi, a ficha de ter se apresentado na programação do evento demorou a cair: "É massa demais ver a galera se identificando com o nosso trabalho. O nosso objetivo será sempre esse". Depois da apresentação de Barbarize, o FIG reuniu Gabriel o Pensador, Uana e BaianaSystem.

Fotos: Paulo Uchôa/LeiaJá

O encontro de abertura da primeira mostra de afroempreendedorismo Expo Preta nesta quinta-feira (17), a partir das 18h30, contará com um show do cantor Toni Garrido, que também é ativista antirracismo. O multiartista vai cantar grandes sucessos da sua carreira, boa parte dela à frente da banda Cidade Negra. O evento é promovido pelo RioMar Recife e Instituto JCPM de Compromisso Social (IJCPM). A apresentação será no palco do Teatro RioMar, a partir das 18h30. Os ingressos estão à venda por R$ 15 (meia entrada) e R$ 30 (inteira), na bilheteria do teatro, ou através do site https://uhuu.com.
A noite contará também com performance do Barbarize, grupo musical e multiartístico formado por Bárbara Vitória e YuriLumin. Com fortes referências do afrobeat, afropop e afrotrap, o Barbarize utiliza uma comunicação visual pulsante para expressar os anseios da juventude preta e periférica e potencializar o território da favela. 

O Encontro Expo Preta ainda terá bate-papo com a afroempreendedora Nina Silva, fundadora do Movimento Black Money, e Manoela Alves, diretora executiva do Instituto Enegrecer, voltado a promover governança corporativa antidiscriminatória.  A mediação será da jornalista da TV Globo Maristela Niz.  

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A Expo Preta segue com programação gratuita nos dias 18, 19 e 20, que inclui mostra de 18 afroempreendedores e afroempreendedoras, painéis de conteúdo e apresentações artísticas, no piso L3 do RioMar Recife, das 12h às 222, na sexta-feira e sábado, e das 12h às 21h, no domingo. 

*Da assessoria de imprensa

A casa de shows Estelita, no bairro do Cabanga, no Recife, reabre nesta sexta-feira (10) após quase dois anos fechada devido à pandemia. Para celebrar o novo ciclo, uma série de artistas passarão pelo palco a partir das 22h. Estão confirmados os shows das bandas Mundo Livre S/A, Barbarize e Benza, além do DJ Patrick Torquato. Os ingressos estão à venda no site Sympla e custam R$ 30 (meia-entrada), R$ 35 (social) e R$ 60 (inteira).

A Mundo Livre S/A, bastante conhecida do público pernambucano, promete um show recheado de sucessos da carreira, além de algumas mais recentes, como os singles: “Baile Infectado” e “Usura Emergencial”, do novo álbum do grupo que será lançado neste ano, o décimo da banda. Já a Benza, projeto musical que surgiu na pandemia. Para o show no Estelita eles prometem o single de trabalho “Sinfonia no5”, além de um repertório recheado de pop, tropical e dançante, produzida eletronicamente com suporte de sons orgânicos e regionais.

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Outro nome de destaque da noite o duo Barbarize, criado em fevereiro de 2018 por YuriLumin e Bárbara Espíndola, com uma estética afrofuturista. O projeto Barbarize mescla diversas linguagens culturais como música, teatro e dança, com mensagens de resistência, reconhecimento, pertencimento e valorização ao povo preto e periférico. Para o show no Estelita eles prometem as canções do álbum SobreVivências Periféricas, além do singles "Spray de Pimenta"  e "KiCalor". E nos intervalos dos shows, o DJ Patrick Torquato assume as picapes.

*Da assessoria de imprensa

A despeito de tantas crises e problemas que andam assolando o país, a música brasileira continua rendendo bons frutos, obrigada. As novidades não param de chegar e os artistas, de todos os cantos do território nacional, não cansam de surpreender com suas produções e lançamentos. Muitos desses, inclusive, você tem acompanhado aqui no LeiaJá, através das nossas listinhas que compilam algumas das novidades mais quentinhas que chegam nas plataformas digitais. 

Além da imprensa especializada, outra forma de estar antenado ao que tem acontecido de melhor na música BR são os festivais. Na última semana, o No Ar Coquetel Molotov matou a saudade do público pernambucano em uma edição presencial que pôs fim a um hiato de shows presenciais provocado pela pandemia do coronavírus. 

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Foram dois dias de shows com nomes que estão ‘bombando’ na atualidade, como Marina Sena, Mulungu, Pierre Tenório e Romero Ferro, entre outros. Após esse reencontro nos palcos, o festival promoveu uma rodada de negócios com debates e palestras voltadas ao universo da música. Entre as atividades, os pitchings apresentaram outras muitas novidades do cenário nacional. 

O LeiaJá esteve presente nesses três dias de apresentações de novas caras e sons, através desta que vos escreve, e traz agora 10 nomes novíssimos que você precisa colocar na sua playlist.

Divirta-se. 

Bione

Bione é uma cantora, compositora e poetisa pernambucana cheia de atitude e rimas seguras. Ela chega no cenário do rap/trap com muita força trazendo bastante representatividade e fôlego para ‘peitar’ o que for necessário. 

Uana

Outra mulher pernambucana que traz em seu som muita atitude e representatividade. Uana canta, compõe e ainda toca percussão e traz ao seu trabalho atual toda a influência que bebeu na cultura popular, segmento pelo qual começou a carreira. Ela faz um bregafunk cheio de pop e doçura que vale a pena conhecer.

Hugo Linns

Hugo Linns é violeiro, arranjador e consegue, através de sua arte, levar a cultura popular a um outro nível. Sua música é o que a gente pode chamar de ‘fina’ porém sem cair no risco de soar ‘bossal’. O artista consegue tons super autênticos ao misturar o tradicional ao eletrônico ganhando aquela ‘cara’ de world music. 

Fernando Alakejá

O recifense Alakejá mergulha no setentismo com um som muito bem produzido e bastante encorpado. Com pegada de ‘frontman’, ele arrasa nos vocais e mistura, de forma bastante inteligente, referências de psicodelia, música alternativa e indie.

Trupe Poligodélica

Do sertão de Pernambuco, a Trupe Poligodélica chega trazendo uma mistura muito criativa entre a música popular, a psicodelia e a poesia. Com energia um tanto intrépida, o grupo tem uma musicalidade bastante segura, com pegada meio blues e arranjos bem feitos. 

Kalouv

Para quem gosta de música instrumental, a Kalouv traz um som bem divertido com influências que vão dos filmes aos jogos eletrônicos. Com arranjos inteligentes e som encorpado, eles apresentam uma musicalidade bem redondinha e muito criativa. Bom até para quem não é muito adepto do instrumental, vale dar essa chance. 

Orquestra Iorubás de Pernambuco

Aqui, referências tradicionais se misturam ao jazz e formam um som muito elegante. A música ancestral é elevada a outros níveis na mistura dos tambores aos coros e à metaleira. Uma nova e bela forma de representar e homenagear o xangô (religião de matriz africana) pernambucano. 

Barbarize

Criada e desenvolvida na comunidade do Bode, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, o Barbarize vai além da música e também atua em outras frentes, como teatro e dança. O grupo traz uma sonoridade afrofuturista que parece ser produzida fora de uma zona de conforto, no entanto, consegue soar muito orgânica. 

Mulungu

A Mulungu é um trio que se divide entre Pernambuco e Rio Grande do Norte. O som da banda traz um toque de psicodelia em um indie feito com arranjos inteligentes e bastante interessantes. 

Platônica

Aqui é música para dançar. Platônica mistura pop e eletrônica com pegada dançante e muito descontraída. A cantora e compositora pernambucana também pincela tons de reggae, música popular do Nordeste e até do bom e querido brega recifense para formatar seu trabalho. Uma mistura interessante capaz de fazer qualquer um remexer. 

O que pode ser melhor, em uma sexta-feira pandêmica como esta, do que várias músicas, clipes e álbuns novos para embalar o final de semana? Apenas nada! As plataformas digitais estão cheias de novidades, de todos os gêneros e estilos musicais possíveis, e o LeiaJá te ajuda a conferir alguns dos melhores lançamentos em mais uma ‘listinha’ - desta vez para o ‘sextou’. Dá o play e divirta-se. 

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--> As novidades musicais que abrem o mês de setembro

Barbarize

Divulgação

Mesclando diversas linguagens culturais com mensagens de resistência, o duo pernambucano Barbarize lança mais uma obra que versa sobre a valorização do povo preto e periférico. ‘Spray de Pimenta’ questiona a ação policial dentro das comunidades usando ritmos dançantes e pulsantes como o afrotrap, sem deixar de lado a influência do funk.

Diablo Angel

Divulgação/Kamila Ataíde

Iniciando nova fase na carreira, inclusive com nova formação, a banda pernambucana Diablo Angel apresenta ‘Quero que o mundo se importe’. A música traz novas sonoridades para o grupo, com vários elementos eletrônicos, guitarras e reverbs. A produção do single é assinada por Pedro Diniz, baixista e produtor da Mundo Livre S/A.

Vanguart

Divulgação

A Vanguart está cheia de novas composições que serão compiladas em dois álbuns. O primeiro, ‘Intervenção Lunar’, já está ‘na rua’, com sete faixas produzidas durante um pequeno isolamento que a banda fez no final de 2020. O álbum traz Fernanda Kostchak com uma faixa totalmente autoral e, também, cantada por ela, ‘Lá está’; além das já famosas composições de Helio Flanders e Reginaldo Lincoln. 

Nanny

Divulgação/Bianca Valente Resende

A cantora e compositora carioca Nanny fala sobre temas importantes no single ‘Setembro’. Pegando carona na campanha que costuma acontecer nesse mês, em prol da saúde mental, a artista coloca seu dark pop à serviço da causa. O single marca a estreia da artista no meio e chega acompanhado por um clipe. 

Power Supply

Divulgação

Também abordando o Setembro Amarelo, o Power Supply lança o single ‘I Won’t Let You Go’. Com letra em inglês, o trio paulistano traz uma mensagem de otimismo e solidariedade em um single de pegada rock e pitada indie. Já disponível nas principais plataformas digitais. 

Deca Madureira e Orquestra Multicultural Brasílica 

Divulgação

Para celebrar seus oito anos de estrada, Deca Madureira e Orquestra Multicultural Brasílica vão lançar uma série de três EPs com músicas autorais, parcerias e regravações. O primeiro, ‘Ofertório’, chega às plataformas digitais com cinco faixas cheias de elementos da cultura tradicional nordestina, porém, sem deixar de lado o experimentalismo, valendo-se de ritmos universais como o reggae, afrobeat e rock. 

Benza

Divulgação

Os ritmos regionais se misturam ao pop e ao eletrônico no single ‘Beijo de Papel’, do duo Benza. Produzida pela própria dupla em parceria com Luccas Maia, a faixa antecipa um pouco do que virá no álbum ‘Eros V’, que será lançado em breve. 

Tagore

Divulgação/Bruna Valença

O pernambucano Tagore surge mais melódico do que nunca em seu quarto álbum, Maya. Com produção de Pupillo, ex-baterista da Nação Zumbi, o artista traz sonoridades menos psicodélicas, porém, sem abandonar por completo o ar de certa subjetividade e ‘technicolor’ impressos em seus trabalhos anteriores. A faixa título do álbum ganhou um videoclipe que já pode ser visto no YouTube do artista. 

Jorge Du Peixe

Divulgação/José de Holanda

O vocalista da Nação Zumbi faz seu primeiro voo solo homenageando um dos maiores nomes da música brasileira, Luiz Gonzaga. Em Baião Granfino, o cantor traz releituras de 11 faixas, em um repertório escolhido a dedo com alguns dos maiores sucessos do Rei do Baião. O álbum exalta o baião, porém abusa das experimentações sonoras, com arranjos criativos e misturas rítmicas cheias de personalidade. A produção é assinada por Fábio Pinczowski. O trabalho contou, ainda, com algumas participações como as de Siba Veloso, Cátia de França, Pupillo e Mestrinho, entre outros. 

Pedro Breculê

Antecipando o que virá em seu primeiro disco solo, com lançamento previsto para novembro, Pedro Breculê lança o single ‘Sabalangá’. Na faixa, o músico traz elementos da música tradicional do Nordeste, como a ciranda e o frevo, aliados a elementos do jazz e MPB, chegando a um tom cheio de contemporaneidade. A música é uma parceria com Daniel Medina. 

 

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