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Um motorista de aplicativo, de 42 anos, foi autuado em flagrante e preso em Barreiros, na Zona da Mata de Pernambuco, após ser encontrado com cédulas falsas contabilizadas pela polícia em R$ 1,5 mil. O homem é natural e residente do município e, de acordo com a Polícia Federal, possui antecedentes criminais por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. A ação que culminou na prisão do suspeito foi uma parceria entre a PF e o Centro de Monitoramento dos Correios. 

Nas apreensões, estavam uma nota de R$ 200, nove de R$ 100 e oito de R$ 50, totalizando R$ 1.500 reais em notas falsas. O preso passará por audiência de custódia, em data não informada, e poderá ter prisão preventiva decretada. Durante o interrogatório, ainda de acordo com a polícia, ele fez menção ao próprio histórico criminal, mas disse que foi a primeira vez que lidou com cédulas fraudulentas.  

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O homem disse ainda que fez a encomenda do dinheiro falso na internet, em uma rede social, e que pagou R$ 200 pelo material; no entanto, não revelou quem foi o vendedor.  As notas foram remetidas em dois envelopes, sendo um postado em São Paulo, capital, e o outro em Goiânia, Goiás. O dinheiro seria repassado no comércio local. Em 2022, a polícia apreendeu R$ 10.500 em cédulas falsas apenas em Pernambuco 

Dicas de segurança (com informações da Polícia Federal)  

1. Conheça bem a nota verdadeira - Geralmente pessoas que lidam diariamente com dinheiro, como os caixas de banco e comerciantes, sabem facilmente identificar uma nota falsa - essa experiência em manusear diariamente o dinheiro verdadeiro faz com que eles se tornem especialistas em identificar notas falsas;  

2. Comerciante: não tenha pressa no atendimento - Geralmente essas notas são passadas em locais de grande concentração de pessoas, feiras, lojas, supermercados, comércio ambulante, e muitas vezes a pressa do comerciante para atender um maior número de clientes faz com que ele não tome o devido cuidado em verificar a nota que está recebendo;   

3. Verifique se as numerações das notas são iguais - Ao receber duas notas de igual valor verifique se as numerações não são iguais, os falsários não costumam fazer notas falsas com numeração diferente porque isso acarreta custos com impressão por ter que mudar a matriz da impressão;  

4. Observe a textura da nota - Outra cautela que pode ser tomada é reparar na textura do papel das notas que estão sendo recebidas, as notas falsas tendem a ser lisas, enquanto as notas verdadeiras são ásperas e possuem um alto relevo e saliência nos itens de segurança que pode ser percebido pelo tato. Sinta com os dedos o papel e a impressão;  

5. Observe a impressão da nota - Nas cédulas legítimas, as tonalidades de cores são firmes – as notas falsas têm cores com pouca nitidez e costuma ter cores borradas;  

6. Verifique a marca d’água colocando a nota contra a luz

7. No caso de dúvida, compare a nota suspeita com uma verdadeira

8. Baixe o aplicativo ‘Dinheiro Brasileiro’ no seu smartphone (é gratuito) - O aplicativo que foi desenvolvido pelo Banco Central não analisa a autenticidade da cédula, apenas ajuda a identificar, conhecer e onde se encontram os itens de segurança tais como: fio de segurança, quebra-cabeça, microimpressões, marca d'água, número escondido e que muda de cor, alto relevo, elementos fluorescentes.

Após pressão das comunidades camponesas da Mata Sul de Pernambuco, o governador Paulo Câmara informou que desapropriará as terras do Engenho Roncadorzinho, em Barreiros. O anúncio foi feito durante reunião com os trabalhadores, no Palácio do Campo das Princesas, na tarde da última quarta-feira (17). O governador garantiu que o decreto que oficializa a medida será publicado no Diário Oficial da próxima sexta-feira (19).

O Engenho Roncadorzinho ganhou atenção de todo o país depois que o menino Jonatas Oliveira, de oito anos, foi assassinado a tiros, dentro de casa. O garoto era filho de Geovane da Silva Santos uma liderança da comunidade, que vive em situação de conflito fundiário pelas terras. 

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O Engenho era propriedade da Usina Central Barreiros, atualmente uma Massa Falida sob administração do Poder Judiciário, que o arrendou. A comunidade existe há 40 anos, desde que faliram as usinas nas quais os agricultores trabalhavam ou eram credores. No local, vivem 400 trabalhadores rurais posseiros, dentre os quais estão cerca de 150 crianças.

Nos últimos anos, a escalada da violência contra a comunidade envolve ameaças e violências que, segundo os agricultores, são promovidas por empresas que exploram economicamente a área. De acordo com a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape), que acompanha a comunidade, há denúncias de intimidações, destruição de lavouras e contaminação de cacimbas e fontes de água com aplicação intencional de agrotóxicos.

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) também oferece apoio aos trabalhadores e vem expondo os abusos contra a comunidade de Roncadorzinho. Em mais de uma ocasião a instituição denunciou a omissão do Governo do Estado diante do conflito.

Problemática regional

Conquista camponesa, a desapropriação do Engenho Roncadorzinho, está longe de solucionar a situação de tensão fundiária na Zona da Mata do estado. Antes da reunião com o governador, cerca de 600 trabalhadores e trabalhadoras de diversas cidades da região marcharam marcham pelo Centro do Recife para cobrar desapropriação ou adjudicação de terras de usinas falidas e desativadas.

A ameaça de despejo provocada pelos leilões judiciais vem intensificando o quadro de violência e conflitos agrários na região, que já havia sofrido agravamento durante o período de pandemia de covid-19, sobretudo na Mata Sul. Os relatos das famílias camponesas envolvem situações de ameaças, intimidações, perseguições, utilização de drones para vigilância, aplicação de agrotóxicos nas plantações e destruição de lavouras e esbulho de suas posses por empresários que querem ocupar as terras para criar gado. Em agosto de 2020, o LeiaJá relatou o drama dos camponeses jurados de morte na região.

Em fevereiro deste ano, o menino Jonatas Oliveira, de 8 anos, foi assassinado dentro de sua casa, no Engenho Roncadorzinho, uma das comunidades em conflito. O caso foi denunciado pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal e da Assembleia Legislativa de Pernambuco como um crime ligado à disputa pela terra.

A Prefeitura Municipal de Barreiras, na Bahia, lançou um concurso público que oferece 375 vagas para profissionais de nível médio, técnico e superior. 

As oportunidades são para os cargos de agente comunitário de Saúde, agente de trânsito, assistente administrativo, guarda civil municipal, desenhista de projetos cadista, técnico em enfermagem, técnico em contabilidade, técnico em agropecuária, professor de história, professor de geografia, arquiteto, fisioterapeuta, engenheiro civil, nutricionista, psicólogo, psicopedagogo, entre outros.  

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Os salários variam de R$ 1.427,44 a R$ 6.070,81 para jornada de 20 a 40 horas semanais. O prazo de validade do concurso público será de dois anos, a contar da data da publicação da homologação.

Entre alguns dos requisitos para nomeação, é exigido que o candidato seja aprovado em todas as fases do concurso; possua no mínimo, 18 anos; apresente os documentos comprobatórios dos exigidos para o exercício do cargo e apresente atestado de prévia aprovação de aptidão física e mental. 

Os candidatos de todos os cargos farão provas objetivas, com acréscimo de um curso de Formação inicial e Continuada para nível fundamental; teste de aptidão física (TAF) para Guarda Municipal; e avaliação de títulos para nível superior. 

As inscrições devem ser feitas exclusivamente através do site do instituto, até as 23h do dia 8 de agosto. As taxas de inscrição são R$ 60,00 para os cargos de nível fundamental; R$ 80,00 para os cargos de nível médio e nível técnico; e R$ 100,00 para os cargos de nível superior.

Quatro homens foram denunciados pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) como responsáveis pela morte do menino Jonatas de Oliveira dos Santos, de 9 anos, assassinado em fevereiro deste ano, após uma invasão domiciliar situada em um conflito fundiário. A criança era moradora do Engenho Roncadorzinho, em Barreiros, na Zona da Mata Sul, e foi morta a tiros após homens encapuzados invadirem a casa da família pela porta da cozinha.

Jonatas era filho de Geovane da Silva Santos, presidente da associação local de camponeses e sobrevivente do atentado. Geovane foi baleado no ombro. De acordo com a coluna Ronda JC, que teve acesso aos novos detalhes das investigações, um dos réus é um detento do sistema prisional do estado. As investigações da Polícia Civil apontam para uma disputa ofensiva por terras, estabelecida pelo tráfico de drogas na região. Ao se recusar a negociar o repasse de terras, Geovane e sua família foram alvo do crime.  

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"Constatou-se que o denunciado e chefe do tráfico de drogas da cidade de Barreiros-PE, Antônio Carlos da Silva, vulgo Buchudo, possuía interesse na aquisição das terras pertencentes a vítima Geovane da Silva Santos. Terra esta que se encontra em litígio judicial com os proprietários da Agropecuária Javari. Ocorre que o Geovane negou-se a vender o imóvel e, por esse motivo, Buchudo deu a ordem, de dentro do presídio, para que seus comparsas fossem até a casa da vítima e o assassinassem", pontuou a denúncia do Ministério Público publicada pela coluna.  

Ainda segundo as investigações, sete homens receberam a ordem, sendo três adultos e quatro adolescentes. Durante o crime, Jonatas estava deitado no sofá da sala. Ele chegou a ser agredido fisicamente e correu para debaixo da cama da mãe, mas foi alcançado e morto a tiros na frente dela e dos irmãos.   

Na decisão de tornar réus os quatro adultos (o mandante e os três participantes diretos), o juiz Rodrigo Caldas do Valle destacou que o detento, "apesar de se encontrar preso há mais de dez anos, continua comandando o tráfico de drogas na cidade de Barreiros, bem como continua praticando os mais diversos crimes de dentro do sistema penitenciário de Pernambuco, utilizando-se de aparelhos celulares e familiares para realizar comunicação externa".

- - > LeiaJá também: 'Barreiros: pai de criança morta quebra silêncio sobre caso'

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Chegaram ao Recife nesta segunda-feira (4), vindas de diferentes partes da Zona da Mata Sul do estado, cerca de 76 famílias camponesas, para um protesto que pediu a regularização de terras e suporte jurídico e de segurança pública para intervir em conflitos agrários na região. O grupo se concentrou em frente ao Palácio do Campo das Princesas, onde funciona a sede do Governo, e dividiu espaço com um outro ato público, que tratava também da morte de uma criança, a menina Heloysa Gabrielly.

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A morte do menino Jonatas de Oliveira dos Santos, de apenas nove anos, foi o centro de discussão do protesto, que chamou a atenção para novas preocupações das famílias de agricultores diante do surgimento da violência armada na comunidade. A criança era moradora do Engenho Roncadorzinho, em Barreiros, e foi morta a tiros após homens encapuzados invadirem a casa da família pela porta da cozinha.

Jonatas era filho de Geovane da Silva Santos, presidente da Associação local de camponeses, e sobrevivente do atentado. Geovane foi baleado no ombro.

“A gente vive numa área que é de cana e vivemos de trabalhar pra ter o pão. É disso que a gente vive, trabalho na roça. Sempre teve ameaças, mas era diferente, não com arma, não do jeito que foi. A gente vive com medo de não ter onde morar. Até agora não tivemos respostas [para o assassinato]. Eles alegam que tem a ver com o tráfico de drogas na região”, desabafou ao LeiaJá o pai de Jonatas, que não concorda com as alegações sobre a presença do tráfico na localidade e diz nunca ter passado por problemas do tipo.

“Aqui é todo mundo trabalhador, a gente não tem opção em cidade, não. Quem é mais velho vai acabar morrendo, sem falar que já tem gente com problema psicológico porque tem medo de ser despejado. São quase 200 crianças lá. Sem teto e sem comida? Fica difícil”, continuou Geovane.

No ofício endereçado ao Governo de Pernambuco, as famílias cobram ação imediata. O primeiro item da lista pede que o Governo se manifeste como credor das pessoas jurídicas (Massa Falida da Usina Santo André) e favorável ao desapropriamento dos imóveis rurais postos em leilão.

“O Governo precisa tomar providências com o assassinato de Jonatas, mas também precisa resolver os outros conflitos, para evitar que o mesmo que aconteceu com Jonatas, aconteça com outros agricultores, em outras comunidades. Muitas estão em conflito, ameaçadas de despejo por causa de reintegração de posse, outras porque a Fazenda Nacional está leiloando esses engenhos, que pertenciam a antigas usinas, que faliram e fecharam. Nosso medo é que o novo comprador queira expulsar os moradores. A violência não parou com o assassinato do menino Jonatas, em Roncadorzinho. Ela se espalhou e está continuando nas outras comunidades”, declarou Giovane José Leão, agente pastoral da Comissão Pastoral da Terra Nordeste 2 e assessor das famílias.

Os camponeses também cobram a implementação de uma política de regularização fundiária das áreas desapropriadas pela Secretaria de Recursos Hídricos para construção da barragem Eduardo Campos, em Palmares, além da participação em leilões de imóveis por meio da aquisição por interesse social.

“A violência não para porque os leilões estão surgindo, aparece gente por lá ameaçando que as famílias serão despejadas e que já compraram a terra. A única fonte de renda que essas pessoas têm é essa terra. É a única fonte de vida. São pessoas que moram lá há 30, 40, 50 anos, gente que nasceu e viveu lá. Eles não têm condições financeiras e nem conseguem viver na cidade, principalmente os idosos, porque se estabilizaram no campo”, finalizou o agente.

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Geovane aceitou receber a reportagem sob a condição de não mostrar o rosto. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

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Na manhã desta sexta-feira (18), toda a comunidade do Engenho Roncadorzinho, no município de Barreiros, se reuniu para receber as comissões de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. As visitas acontecem uma semana depois do assassinato de Jonatas de Oliveira dos Santos, de 9 anos, filho presidente da Associação local de camponeses, Geovane da Silva Santos. Abalado, Geovane não fez qualquer aparição pública durante o evento, mas resolveu quebrar o silêncio sobre o caso, em entrevista concedida ao LeiaJá.

Na noite do dia 10 de fevereiro, o camponês teve a casa invadida por sete homens encapuzados. De acordo com ele, sua família acordou com um estrondo oriundo dos fundos da casa. "A mulher disse que estava cansada e tinha se deitado. Eu também. O menino ficou assistindo televisão no sofá e também dormiu. Aí foi quando ouvi um estalo e pensei 'oxente, a parede caiu', pulei da cama e vi só a poeira. Dois homens já vieram na minha direção, gritando 'é polícia' e atirando", lembra.

Geovane cobra rigor na análise do depoimento dos suspeitos. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Geovane, então, foi atingido no ombro. "Quando ele deu o tiro em mim, vi logo o sangue pegando na sandália. Eu digo: 'meu Deus, agora eu vou ter que sair daqui'. Consegui fugir e fui pedir socorro na casa do meu cunhado. Minha filha de menor disse que outros cinco homens entraram pela frente", relata. Em cerca de 15 minutos, o camponês retornou para sua residência, em busca da família. "Voltei e já me deparei com minha esposa chorando e a criança 'estirada'", completa.

Quando foi alvejado, o pequeno Jonatas estava escondido debaixo da cama, ao lado da mãe. "Ela pediu aos homens que não atirassem, que só estava o menino e a mulher lá, mas não tiveram nem dó nem piedade", lamenta.

Motivação do crime

Na última quarta-feira (17), a Polícia Civil prendeu dois suspeitos e apreendeu um menor pelo homicídio de Jonatas. Os investigadores acreditam que a ordem de execução do homicídio partiu de um quarto homem, preso desde 2018 por outros crimes. O grupo atuaria com tráfico de drogas na região. Durante o inquérito, os suspeitos alegaram que a motivação do crime seria a suposta negativa de Geovane de vender suas terras para o grupo. Segundo eles, um dos  integrantes da quadrilha tinha interesse em criar cavalos na área, mas diversas propostas de compra foram recusadas.

Geovane nega esta versão dos fatos. "Eu não tenho terra para vender. Ainda vai ser julgado na Justiça. Como vou vender um negócio que eu não tenho? E não chegou ninguém me procurando para vender terra. Peço que examinem com mais rigor o que eles falaram para a polícia. Não faz sentido nenhum", afirma.

A casa onde ocorreu o atentado. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

A Polícia Civil não descarta a possibilidade de motivação do crime ligada ao conflito agrário existente no local. "Hoje temos essa motivação, essa relação com esse grupo criminoso. Porém, outras linhas de investigação estão sendo percorridas. Nós temos 60 dias para concluir esse inquérito e esperamos destrinchar todas as linhas até a conclusão do procedimento. Nós não descartamos nenhuma linha", afirmou o delegado Marcelo Queiroz, da DHP-Palmares, em coletiva de imprensa realizada pela Polícia Civil na última quinta (17).

Novas rotinas

Nascido e criado no Engenho Roncadorzinho, Geovane está afastado da casa em que morava. Embora as rondas policiais tenham passado a fazer parte da rotina da comunidade, o clima geral é de tensão e medo de que novos atentados ocorram. "Digo que a gente mora numa casa de cupim. São casas sem segurança nenhuma, se dá uma chuva, elas ficam logo cheias de rombos [boa parte das moradias são feitas de pau a pique]", comenta.

O tranquilo cenário do arruado, envolto por pequenas plantações e cursos d'água, contrasta com a desconfiança dos moradores à mais despretenciosa abordagem de forasteiros. A ampla circulação de jornalistas no local na última semana explica a mudança. Poucos querem dar entrevista, na tentativa de evitar riscos maiores. "Eu vou e volto do engenho a trabalho todos os dias. Estou com medo. De noite não consigo dormir, ninguém aqui consegue. A gente fica se comunicando uns com os outros em grupos, monitorando qualquer desconhecido que apareça", comentou uma moradora, que prefere não se identificar. 

Comunidade se mobiliza por segurança e justiça para Jonatas. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Com se não bastassem as perdas do filho e da rotina no campo, Geovane também precisou se afastar da esposa e dos filhos. Tamborilando os dedos no braço do sofá ou sacudindo as pontas dos pés contra o chão, ele vem sendo acolhido por parentes, amigos e vizinhos, com os quais conta para vencer a passagem dos minutos, horas e dias. "Eu espero que a polícia desvende o caso, depois eu penso no que vou fazer da minha vida. Isso não vai trazer a vida do meu filho de volta, mas precisa ser feito, para evitar de acontecer com outras pessoas do lugar onde vivemos", apela. 

Tragédia anunciada

Para os moradores o Engenho Roncadorzinho, a brutal morte do pequeno Jonatas era uma tragédia anunciada. No ano passado, a casa da família já havia sido alvo de invasões seguidas de roubos, sempre durante a madrugada. O Engenho foi propriedade da Usina Central Barreiros, atualmente uma Massa Falida sob administração do Poder Judiciário, que o arrendou. A comunidade existe há 40 anos, desde que faliram as usinas nas quais os agricultores trabalhavam ou eram credores.

No local, vivem 400 trabalhadores rurais posseiros, dentre os quais estão cerca de 150 crianças. Nos últimos anos, a escalada da violência contra a comunidade envolve ameaças e violências que, segundo os agricultores, são promovidas por empresas que exploram economicamente a área. De acordo com a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape), que acompanha a comunidade, há denúncias de intimidações, destruição de lavouras e contaminação de cacimbas e fontes de água com aplicação intencional de agrotóxicos.

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) também oferece apoio aos trabalhadores e vem expondo os abusos contra a comunidade de Roncadorzinho. Segundo a instituição, o Estado de Pernambuco não vem tomando qualquer medida efetiva no sentido de solucionar o conflito existente no local. 

 A comissão de Direitos Humanos do Senado e a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos deputados visitaram o Engenho Roncadorzinho, em Barreiros, na zona da Mata Sul de Pernambuco, na manhã desta sexta-feira (18). O local foi onde o menino Jonathas de Oliveira dos Santos, 9 anos, foi assassinado. 

Na ocasião estavam presentes, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e a Federação dos Trabalhadores Rurais (FETAPE), a defensoria pública e trabalhadores da mata sul, zona de situação de conflito. Também estavam no local, o senador Humberto Costa (PT) e o deputado estadual João Paulo (PCdoB). 

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 O deputado federal e presidente da CDHM Carlos Veras (PT), falou sobre a segurança das pessoas da comunidade e as medidas que serão seguidas após o ocorrido. "Nós vamos conversar com a prefeitura munincipal de Barreiros, depois vamos conversar com o governador, estamos tentando agenda com o tribunal de justiça. O governo do estado já colocou a disposição aqui uma segurança com a guarnição da Polícia Militar, que vai fazer a ronda. Mas o que vai garantir mesmo a segurança dessas pessoas, é o título da terra delas pra elas puderem produzir em paz, com segurança. Para acabar de vez com esse processo de conflito agrário. Não é a uma semana que eles estão aflitos, com insegurança. São a anos e anos, que esses trabalhadores lutam pelo direito de sua terra". 

Durante a tarde, Humberto Costa, o SETAPE, a defensoria pública e a OAB estavam no palácio do governo, discutindo algumas pautas. Falaram sobre as investigações, a regularização de terras na região que tem causado um clima de tensão e violência na região da zona da mata sul. Além da Regularização de terras em defesa de posseiras que vivem no local a muito tempo, entre outros assuntos debatidos.   

As investigações da Polícia Militar e Polícia Civil de Pernambuco apontam que a motivação do assassinato de Jonathas de Oliveira dos Santos, de 9 anos, em Barreiros, na zona da Mata Sul de Pernambuco, envolveu sim, um conflito agrário. Segundo as autoridades, no entanto, o homicídio teria ocorrido como forma de vingança de um grupo de tráfico de drogas que queria criar cavalos no local.

O crime teria sido chefiado por um homem, que está preso, e executado por outros dois e um menor de idade, que integravam um grupo de tráfico de drogas na região. Os suspeitos foram encontrados juntos em um tipo de esconderijo no Engenho Cocal Grande, em Tamandaré, no litoral Sul de Pernambuco.

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Os homens foram estão presos provisoriamente no presídio de Palmares, enquanto o menor de 15 anos foi levado para a Funase, no Recife. Um dos suspeitos nega participação no crime.

Traficantes

Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (17), o delegado Marcelo Queiroz contou que os traficantes mataram Jonathas com três tiros achando que era o pai, Geovane. "Pela versão deles, a intenção era matar o pai da criança, que foi atingido e, segundo eles, acharam que ao correr, o pai tinha se escondido embaixo da cama, onde, na verdade, quem estava escondido foi o menor, que foi alvejado por três disparos de arma de fogo", detalhou o delegado.

No entanto, os dois acusados que chegaram a confessar o crime (um maior e o menor de idade) negaram terem atirado contra a criança. Apesar de terem dito que ficaram do lado de fora da casa, eles deram detalhes do crime, "é normal que eles tentem se livrar dessa responsabilidade do tiro do menor e tentem passar para quem ainda não foi localizado". "Eles negam terem atirado, mas contam detalhes do crime que é difícil saber sem terem entrado na casa. Fizeram um cerco na casa, todos os seis a sete homens armados - que participaram-, para que a família não conseguisse fuga enquanto parte do grupo estaria dentro da casa para praticar o homicídio", disse. "Possivelmente, essa liderança está no sistema carcerário já devido a operações da Polícia Civil", afirmou Marcelo Queiroz sobre o mandante do crime.

"Possivelmente, o mandante já estaria no sistema carcerário. Já foi identificado, é conhecido nosso. Foi preso pela Polícia Civil no passado e estaria comandando isso pelo sistema prisional. Ele está preso por diversos crimes, se jogar o código penal para cima pode escolher, só não podemos falar o nome dele agora porque pode prejudicar a investigação”, relatou.

Conflito de terra

Inclusive, ao mesmo tempo que os órgãos afirmam que a maior suspeita da motivação teria sido o tráfico de drogas, eles falam sobre a briga pela terra de Geovane, além de negar a sua ligação com o tráfico. “O pai da criança não teria relação com o tráfico, era só a questão do interesse de uma terra que ainda não conseguimos identificar que terra seria essa. Mas é uma terra que seria do pai da criança e serviria a alguém do grupo, talvez o líder, para criar cavalos. O valor que estavam oferecendo [para comprar a terra ao pai] era interior, não fecharam negócio e ficaram chateados. É um pessoal que dominava o tráfico na região e os suspeitos do crime teriam envolvimento com o pessoal. Eles falaram, inclusive, que teriam recebido ameaças para participar do crime. Tudo isso está sendo checado", disse.



"Temos uma linha de investigação forte, nenhuma está descartada, mas temos a perspectiva muito forte da ligação com a disputa do tráfico de entorpecentes da região como sendo o motivo que gerou a morte dessa criança. A questão agrária não é descartada, porém, não é a linha de investigação predominante até o momento", completou Queiroz.

Por sua vez, o Cel PM diretor de polícia do interior I, Paulo César Cavalcante, as polícias militar e civil se mobilizaram em reforço conjunto desde o fato ocorrido. "Passamos a mandar nossos serviços de inteligência para o foco e para fazer rondas para colher informações e, a partir disso, ontem a gente conseguiu lograr êxito. O nosso serviço de inteligência verificou que os elementos estavam na Zona Rural de Tamandaré. Juntamos o efetivo com 35 homens e concluímos a prisão dos elementos".

"Era uma área de difícil acesso, mata fechada, onde os mesmos colocaram um acampamento com colchão, fogueira, gêneros alimentícios e estavam lá na tentativa de se esconder da polícia", detalhou o Cel PM.

Dois investigados pela morte de Jonathas de Oliveira dos Santos, em Barreiros, Mata Sul de Pernambuco, tiveram a prisão mantida em audiência de custódia nesta quinta-feira (17). A informação foi divulgada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

O juízo da comarca de Barreiros decretou a prisão de Manoel Bezerra Siqueiro Neto e Michel Faustino da Silva. Eles são suspeitos de envolvimento no crime que vitimou Jonathas. A criança, de 9 anos, foi morta a tiros na casa onde morava no Engenho Roncadorzinho, zona rural de Barreiros.

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Foi definido na decisão judicial que os dois suspeitos devem ficar em celas separadas dos demais presos, para evitar ameaças à integridade física dos investigados a pedido dos próprios custodiados.

"É dever do Estado resguardar a integridade física e psicológica de todo e qualquer indivíduo que esteja sob sua custódia, e, especialmente em situações mais sensíveis, em que há indícios de uma maior ameaça à integridade dos presos, é salutar que se tomem medidas preventivas a fim de que não haja violação de direitos, sobretudo quando se trata de um indivíduo preso temporariamente (prisão temporária por 30 dias)", concluiu o TJPE.

Com informações da assessoria

Três homens suspeitos de terem matado uma criança de 9 anos em Roncadorzinho, no município de Barreiros, Mata Sul de Pernambuco, foram presos. Um adolescente de 15 anos também foi apreendido junto aos três envolvidos. 

A ordem da execução saiu de dentro de um presídio.

A reportagem do LeiaJá entrou em contato com a Polícia Civil e aguarda retorno. 

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Após o assassinato de uma criança de nove anos em um conflito fundiário no Engenho Roncadorzinho, em Barreiros, Mata Sul de Pernambuco, na última quinta-feira (10), a Arquidiocese de Olinda e Recife encaminhou, neste sábado (12), uma carta ao governador Paulo Câmara (PSB). A carta, além de solicitar o empenho “pessoal na rigorosa apuração do atentado” do governador, presta solidariedade à família da criança. 

A Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Olinda e Recife afirmou estar “impactada, como toda a sociedade, pela brutalidade do crime” que levou à morte de Jonatas Oliveira.

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“Espera seu empenho pessoal na rigorosa apuração do atentado, ocorrido no Engenho Roncadorzinho, município de Barreiros, Mata Sul de Pernambuco. Uma ação contra seu pai, Geovane da Silva Santos, uma das principais lideranças da comunidade e presidente da Associação dos/as agricultores/as familiares do local, que sobreviveu ao atentado, o que aponta para um provável conflito agrário”. 

“Esse crime bárbaro, perpetrado por sete homens encapuzados e fortemente armados, que não hesitaram em atirar no menino indefeso, escondido sob a cama com sua mãe, não pode ficar impune. V. Exa. não pode permitir que Pernambuco se transforme num estado dominado por milícias”, pediu, ao governador Paulo Câmara. 

No documento, a Arquidiocese informou que estará junto com a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Pernambuco (Fetape), Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Diocese de Palmares e todos os movimentos sociais “na luta contra a impunidade que leva à barbárie”.

“Nosso compromisso com uma sociedade mais digna, mais fraterna, solidária e justa, passa pela punição desses criminosos que deliberadamente assassinaram uma criança. Dessa forma, apelamos ao senhor governador que disponibilize todos os meios ao alcance do Estado para solução e punição dos responsáveis desse bárbaro assassinato”, finalizou.

Conflito 

Uma criança de apenas nove anos foi assassinada na noite da última quinta-feira (10), no Engenho Roncadorzinho, em Barreiros, Mata Sul de Pernambuco. Jonatas Oliveira era filho de Geovane da Silva Santos, uma das principais lideranças na comunidade composta por agricultores familiares que vivem em situação de conflito fundiário com empresas que exploram a área. 

Moradores da comunidade relataram que por volta das 21h40 da quinta, sete homens encapuzados invadiram a casa da família derrubando a porta da cozinha. Primeiro, atingiram o ombro esquerdo de Geovane, que começou a gritar pedindo socorro dos vizinhos. Em seguida, os homens encontraram a criança escondida embaixo da cama dos pais, ao lado da mãe, e atiraram nele. 

Os moradores defendem que a brutal morte de Jonatas é uma tragédia anunciada e que no ano passado a casa da família já havia sido alvo de várias tentativas de roubo, sempre de madrugada. 
A reportagem do LeiaJá entrou em contato com o Governo de Pernambuco e aguarda resposta. 

Resultante da articulação do deputado estadual Antonio Coelho (DEM), o vice-prefeito João Marreca Filho, do município de Barreiros, está de malas prontas para o Democratas. A ficha filiação foi assinada, nesta segunda-feira (13), durante visita do líder da Oposição à cidade da Mata Sul pernambucana, onde também se reuniu com o prefeito Carlinhos da Pedreira (PP). Ainda no encontro, o gestor municipal não só confirmou presença no ato de filiação do prefeito Miguel Coelho ao DEM, marcado para o próximo dia 25, como deixou clara sua insatisfação com o governo estadual e reforçou sua aposta no caminho da mudança.

Celebrando mais essa conquista para o Democratas, Antonio Coelho destacou que a chegada do vice-prefeito João Marreca Filho ao partido, apoiada pelo prefeito Carlinhos da Pedreira, representa mais um gesto do quão descontentes estão os gestores pernambucanos com o rumo tomado pelo Estado nos últimos anos.

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“Esse é mais um sinal que reforça essa insatisfação. O prefeito sabe das dificuldades que vem enfrentando com o governo do PSB e nos manifestou sua disposição e do seu grupo em seguir ao lado da mudança, caminhando em busca de novos ares para todo o Pernambuco”, destacou o parlamentar.

ASSENTAMENTO XIMENES 

Ainda em Barreiros, a semana também começou com boas notícias para famílias do Assentamento Ximenes, onde foram anunciados investimentos, que ultrapassam a marca de R$ 1 milhão.

“É com alegria que participo de momentos como esse, no qual anunciamos junto com o Incra a construção de casas para o assentamento. Uma iniciativa que está trazendo dignidade às famílias, submetidas a condições de sobrevivência indigna. E, finalmente, vão ter uma casa para chamar de sua”, ressaltou o parlamentar. O deputado assinalou, ainda, a importância de avançar também na concessão de outros benefícios, na liberação de créditos, a fim de que se possa dar um novo impulso na agricultura familiar dentro do assentamento Ximenes.

O superintendente do Incra em Pernambuco, Thiago Angelus, destacou que a missão do órgão é levar desenvolvimento para as áreas de assentamento, escutar as demandas e debater a melhoria da vida das famílias assentadas. “Chegamos felizes nesta primeira visita, porque já chegamos mostrando ação. Vendo casas prontas, outras moradias em construção, e contratos novos sendo assinados”, comemorou.

*Da assessoria 

 

Em celebração aos 161 anos de idade da cidade de Barreiros, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, a Prefeitura do município decidiu realizar um jogo amistoso contra o time sub-20 do Santa Cruz e um dos convidados do time local, o ex-jogador Carlinhos Bala, de 41 anos de idade, abriu o placar. O resultado final foi de 3x0 contra a Cobra Coral.

O time do Barreiros que disputou o duelo não é exatamente o que vai jogar a Série A-2 do Estadual. A equipe conta com uma seleção de times amadores da região, jogadores do próprio elenco, além de alguns convidados, entre eles, Carlinhos Bala.

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E diante da fase atual do Santa Cruz, que vive uma crise sem fim dentro e fora de campo, a derrota, mesmo que com time sub-20, para o Barreiros, e com Carlinhos Bala marcando, foi um prato cheio para os rivais, que não perdoaram na hora de zoar o Tricolor.

A comunidade acadêmica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) elegerá, na próxima quarta-feira (27), o novo reitor e os diretores-gerais dos 16 campi (Abreu e Lima, Afogados da Ingazeira, Barreiros, Belo Jardim, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Garanhuns, Igarassu, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Palmares, Paulista, Pesqueira, Recife e Vitória de Santo Antão) da instituição. 

Na disputa pela reitoria nos anos de 2020 até 2024, há três candidatos: professor Ênio Lima, diretor-geral do Campus Ipojuca; professor Zé Carlos, diretor-geral do Campus Garanhuns e Sérgio Gaudêncio, professor do Campus Recife e ex-reitor. Servidores, docentes, técnico-administrativos e estudantes regularmente matriculados nos cursos de ensino médio, técnico, graduação e pós-graduação, presenciais ou a distância podem participar da eleição. 

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Para votar, é necessário apresentar um documento oficial com foto em qualquer um dos campi das 9h às 17h, com exceção da reitoria e campus Recife, onde a eleição tem horário estendido até 21h. A apuração terá início ainda na quarta-feira, com divulgação de resultado na quinta-feira (28) e prazo de recursos até a sexta (29). 

No dia 2 de dezembro podem ser apresentadas contrarrazões aos recursos e o resultado final será divulgado no dia 3 de dezembro. Para mais informações, acesse o site das Eleições para Reitoria e Direções 2019

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Moradores da cidade de Barreiros, na Zona da Mata de Pernambuco, que perderam a certidão de nascimento, casamento ou óbito durante as fortes chuvas que atingiram o município nas últimas semanas, poderão conseguir a 2ª via do documento. O programa Balcão de Direitos oferecerá o serviço de forma gratuita na próxima quarta-feira (31).

A iniciativa é da Secretaria Executiva de Direitos Humanos (SEDH). O atendimento ocorrerá das 8h ao meio-dia, no prédio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), localizado na Travessa Felisbino Vasconcelos, S/N, Centro de Barreiros. 

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Além das certidões, durante a ação do Programa Resgatando a Cidadania, da Secretaria de Defesa Social (SDS), também serão realizados serviços de segundas vias de documentos de identidade. “As certidões são indispensáveis no acesso a um novo emprego e no cadastramento das famílias em programas sociais, por exemplo. Resgatar a documentação, para muitos, representa também o resgate da cidadania” explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

O Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Campus Barreiros, finaliza no dia 1º de julho o período de inscrições para processo seletivo destinado ao cargo de professor substituto. Os salários previstos para os profissionais podem passar de R$ 5,7 mil.

Segundo o IFPE, existem três vagas distribuídas entre as áreas de música, letras-Libras e informática. O Instituto detalhou como se dará o processo seletivo.

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“A seleção será realizada por análise de títulos, para professores das áreas de Letras-Libras e Informática, e análise de títulos e prova prática, para professores da área de Música. O resultado final do certame será divulgado nos dias 10/07 e 18/07 (cargo com prova prática)”, informou a instituição de ensino.

As inscrições devem ser feitas na Coordenação de Gestão de Pessoas (CGPE) do Campus Barreiros, das 8h às 11h e das 14h às 17h. A taxa de participação custa R$ 55; o atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, com exceção dos feriados.

Outros detalhes informativos podem ser obtidos no edital do certame. O Campus Barreiros fica na Fazenda Sapé, Zona Rural de Barreiros, Zona da Mata Sul de Pernambuco.

Manifestantes bloqueiam a rodovia PE-60, no município de Barreiros, na Mata Sul de Pernambuco, na manhã desta segunda-feira (10). O protesto é organizado pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape).

O grupo cobra melhores condições para os trabalhadores do Assentamento Valdir Ximenes. A comunidade rural foi montada para antigos moradores dos Engenhos Ilha e Jurissaca, no município do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), que foram remanejados pelo Complexo Industrial Portuário de Suape para construção da Companhia Siderúrgica Suape (CCS).

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Os trabalhadores reclamam da falta de infraestrutura no assentamento e cobram melhores condições e investimento. Segundo eles, crianças estariam sem condição de ir à escola, o escoamento de produção estaria prejudicado, assim como o acesso à emergência médica. Em cartazes, os manifestantes se dizem isolados e alegam que Suape não cumpriu com acordo.

Por volta das 9h30, os agricultores decidiram encerrar o protesto após acordo com a Prefeitura de Barreiros. O município teria se comprometido a entregar máquinas e material para obras no local. Uma reunião com a Casa Civil também foi agendada para a próxima quarta-feira (12), para discussão de pautas dos trabalhadores. O trânsito na PE-60 ficou complicado durante o protesto. 

O Assentamento Valdir Ximenes foi entregue em 2013 para 126 famílias. A área do terreno é de 1,1 mil hectares. Cada família recebeu um lote de cinco hectares com título de posse. O assentamento está dividido entre os engenhos Bombarda e Roncador, com área de reserva legal equivalente a 218 hectares; área de preservação permanente do Rio Una correspondente a 81 hectares; área permanente de preservação de nascente igual a 16 hectares e, por fim, área comunitária e para outros usos com extensão de 134 hectares.

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Um homem foi preso logo após agredir a esposa, na madrugada desta segunda-feira (29), em Barreiros, Zona da Mata Sul de Pernambuco. O suspeito ainda resistiu à prisão, conforme a Polícia Militar (PM).

Os policiais realizavam a Operação Madrugada Segura quando uma mulher surgiu pedindo socorro. A vítima alegava ter sido agredida pelo companheiro e apresentava diversas lesões.

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O agressor foi localizado próximo à residência da mãe. Ele resistiu à prisão, sendo necessário o uso da força para controlá-lo. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Tamandaré e autuado em flagrante. 

 

O curso de especialização em matemática, oferecido pela unidade Barreiros do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), disponibiliza vagas remanescentes. No total, 12 oportunidades são ofertadas no processo seletivo, todas que não foram preenchidas no primeiro edital lançado em novembro do ano passado.

De acordo com o IFPE, existem nove oportunidades para a concorrência geral, duas vagas destinadas a candidatos pretos, pardos e índios, além de uma exclusiva para pessoas com deficiência. Podem participar do processo seletivo candidatos de qualquer graduação, porém, o Instituto alerta que o curso é direcionado a licenciados dos níveis fundamental e médio.

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Prevista para 9 de fevereiro, uma prova de matemática, envolvendo diversas habilidades, será realizada entre os candidatos. A previsão é que o resultado seja anunciado no dia 11 do mesmo mês.

Os interessados em participar da seleção devem se inscrever, de forma gratuita, até 7 de fevereiro no prédio da administração do Campus Barreiros, nos horários das 8h às 11h e das 13h às 16h. A unidade fica na Fazenda Sapé, sem número, área rural da cidade.

A especialização iniciará as aulas no dia 25 deste mês e a duração total do curso é de 18 meses, com aulas segundas e terças-feiras, das 19h às 22h. Outros detalhes informativos devem ser vistos no edital da seleção.

O campus Barreiros do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), na Mata Sul do Estado, abriu inscrições para o primeiro curso de pós-graduação do campus, direcionado para a área de Matemática. Ao todo, 30 vagas são oferecidas: 23 de ampla concorrência; cinco para pessoas pretas, pardas e indígenas e duas para pessoas com deficiência. O curso tem duração de 18 meses com aulas nas segundas e terlas, das 19h às 22h.

O curso é voltado para pessoas licenciadas que atuem no ensino fundamental e médio, mas vai receber inscrições de portadores de diploma em qualquer área de graduação. As inscrições são gratuitas, devem ser realizadas de forma presencial entre 3 e 12 de dezembro, das 8h às 11h e das 13h às 16h.

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Para se inscrever, o candidato precisa levar a ficha de inscrição disponível no site, documento de identificação oficial com foto, CPF e comprovante de residência com no máximo seis meses de emissão. As provas devem ser realizadas no dia 15 de dezembro e os resultados devem ser liberados no dia 19 de dezembro. O curso deve ser iniciado em 25 de fevereiro de 2019.

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