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O Aberto da Austrália começa neste domingo com apenas uma certeza: Novak Djokovic é o grande favorito ao título. Em busca dos grandes recordes do tênis, o sérvio é a maior estrela da competição em termos históricos e também do circuito profissional na atualidade. Em Melbourne, todos tentarão acabar com a hegemonia do número 1 do mundo, que não perde no primeiro Grand Slam do ano desde 2018. Na chave feminina, os olhos estarão voltados para a polonesa Iga Swiatek, enquanto Beatriz Haddad Maia corre por fora para surpreender.

Djokovic busca seu 11º título do Aberto da Austrália, recorde absoluto na própria competição e também entre todos os Grand Slams. No saldo geral, ele detém o maior número de troféus neste nível de torneio, com 24. O mais próximo deste número é Rafael Nadal, com 22. Porém, o espanhol desistiu da competição por causa de novo problema físico.

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O amplo domínio do sérvio nos últimos anos se atesta numa rápida olhada nestes troféus, os mais importantes do circuito. Nas últimas cinco temporadas, ele venceu mais da metade deles: foram 10 títulos em 19 torneios - a edição de 2020 de Wimbledon não foi disputada por causa da pandemia.

Se Nadal estará ausente e os jovens tenistas não conseguem derrubar Djokovic, o que pode mudar os rumos da chave masculina é uma possível lesão do sérvio. Ele deixou a United Cup, sua primeira competição na temporada, com dores no punho direito. Nos últimos dias, evitou falar sobre o assunto. Longe das condições físicas ideais, o líder do ranking corre o risco de ver quebrada sua série invicta de 28 partidas no Aberto da Austrália.

Ele não perde em Melbourne desde sua eliminação na edição de 2018. Desde então, foi campeão em 2019, 2020, 2021 e no ano passado. Em 2022, não pôde competir por não ter se vacinado contra a Covid-19. O tenista acabou sendo deportado do país em meio a uma das maiores polêmicas recentes do tênis.

Cansado de falar sobre recordes e marcas históricas, Djokovic comentou sobre seu futuro e deixou aberta a possibilidade de se aposentar no curto prazo. "Para ser honesto, estou dividido. Sempre há uma parte de mim que é um garoto que simplesmente adora tênis e só entende de tênis. Esse garoto quer seguir adiante. Mas, por outro lado, sou pai de duas crianças. Estou longe da minha família e cada vez que viajo por um período longo fico com o coração partido. Estou sempre pensando em quanto tempo deveria jogar. Vale a pena?", questionou o tenista em entrevista a um canal de TV sérvio.

Djokovic não sugeriu que poderá deixar o circuito nos próximos meses. Mas um título em Melbourne poderia até ser um estímulo. Se isso acontecer, além de confirmar seu domínio nas quadras duras do Aberto da Austrália, ele vai embolsar US$ 2,11 milhões, cerca de R$ 10,3 milhões. Chegaria assim a incríveis US$ 183 milhões em premiações, algo equivalente a R$ 900 milhões. Ao menos em reais, o sérvio poderá alcançar a marca de R$ 1 bilhão ainda neste ano, um belo incentivo para se aposentar.

E ALCARAZ?

O tenista espanhol é uma das apostas para derrubar o domínio de Djokovic em Melbourne. Mas se tornou uma incógnita desde sua queda na semifinal do US Open. Ele oscilou demais na reta final da temporada passada e, nos dois encontros com Djokovic após a vitória na decisão de Wimbledon, Alcaraz levou a pior.

O atual número dois do mundo ainda não fez um jogo oficial na temporada 2024, apenas exibições. E não chegou a empolgar nestas partidas. O ponto positivo para Alcaraz é que ele pegou, ao menos em tese, uma chave mais tranquila. E só poderá cruzar com Djokovic numa eventual final.

BIA MIRA SEGUNDA SEMANA

Maior nome do tênis brasileiro na atualidade, Beatriz Haddad Maia vai estrear em Melbourne no embalo do seu primeiro título na temporada logo em seu segundo torneio de 2024. Na sexta, ela foi campeã de duplas do Torneio de Adelaide, ao lado da americana Taylor Townsend - também será sua parceria nas duplas no Aberto da Austrália.

Historicamente, Bia tem seu melhor resultado neste Grand Slam justamente nas duplas. Em 2022, foi vice-campeã. Mas agora ela quer ir longe também na chave de simples. A brasileira nunca passou da segunda rodada na competição. Desta vez, ela espera alcançar ao menos as oitavas de final, fase que abre a segunda semana do torneio.

"Minha expectativa é a mesma: trabalhar duro para chegar na segunda semana. A partir daí, estarei pronta para brigar por todas as outras rodadas. Me sinto cada dia mais forte", disse a tenista em entrevista ao Estadão, no início do ano.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) divulgou neste domingo os indicados ao prêmio de Melhor Atleta do Ano de 2023. Ana Patrícia e Duda (dupla vice-campeã mundial de vôlei de praia), Bia Haddad (tenista semifinalista em Roland Garros) e Rebeca Andrade (campeã mundial na ginástica) são as representantes femininas. A disputa no masculino está entre Filipe Toledo (surfista campeão mundial), Hugo Calderano (quinto do ranking mundial do tênis de mesa) e Marcus D´Almeida (líder do ranking mundial do tiro com arco).

Os vencedores serão revelados no dia 15 de dezembro, no Prêmio Brasil Olímpico, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. Os melhores de 2022 foram os medalhistas olímpicos e mundiais Alison dos Santos, do atletismo, e Rebeca Andrade, da ginástica.

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A escolha dos indicados a Melhor Atleta do Ano e dos melhores das modalidades foi feita por um colégio eleitoral formado por jornalistas, dirigentes, a Comissão de Atletas do COB, patrocinadores, ex-atletas e personalidades do esporte.

A 24ª edição do Prêmio Brasil Olímpico terá categorias inéditas como Retorno do Ano, Equipes do Ano (masculina e feminina) e Atleta Revelação. O prêmio Atleta da Torcida tem como candidatos Augusto Akio (skate), Bárbara Domingos (ginástica rítmica), Beatriz Ferreira (boxe), Darlan Souza (vôlei), Flavia Saraiva (ginástica artística) e Guilherme Costa, o Cachorrão (natação).

Confira os vencedores de cada modalidade do Prêmio Brasil Olímpico:

Águas Abertas - Ana Marcela Cunha

Atletismo - Caio Bonfim

Badminton - Davi Silva e Sânia Lima

Basquete 3x3 - Leonardo Branquinho

Basquete 5x5 - Yago Mateus

Beisebol - Felipe Natel

Boliche - Roberta Camargo Rodrigues

Boxe - Beatriz Ferreira

Breaking - Mayara Colins (Mini Japa)

Canoagem Slalom - Ana Sátila Vargas

Canoagem Velocidade - Isaquias Queiroz

Ciclismo BMX Freestyle - Gustavo de Oliveira

Ciclismo BMX Racing - Paola Reis

Ciclismo Estrada - Ana Vitoria Magalhães

Ciclismo Mountain Bike - Henrique Avancini

Ciclismo Pista - Alice de Melo e Wellyda Rodrigues

Desportos na Neve - Noah Bethonico

Desportos no Gelo - Nicole Silveira

Escalada Esportiva - Anja Köhler

Esgrima - Nathalie Moellhausen

Esqui Aquático - Felipe Simioni Neves

Futebol - Kerolin Ferraz

Ginástica Artística - Rebeca Andrade

Ginástica Trampolim - Camilla Lopes

Ginástica Rítmica - Barbara Domingos

Golfe - Valentina Bosselmann

Handebol - Bruna de Paula

Hipismo Adestramento - João Victor Oliva

Hipismo CCE - Marcio Carvalho Jorge

Hipismo Saltos - Stephan Barcha

Hóquei sobre Grama - Adam Imer

Judô - Beatriz Souza

Karatê - Bárbara Hellen Rodrigues

Levantamento de Peso - Laura Amaro

Nado Artístico - Gabriela Regly e Laura Miccuci

Natação - Guilherme Costa

Patinação Artística - Bianca Corteze Ameixeiro

Patinação Velocidade - Guilherme Abel Rocha

Pentatlo Moderno - Isabela de Abreu

Polo Aquático - Gustavo Guimarães (Grummy)

Remo - Lucas Verthein

Rugby 7 - Rafaela Conti

Saltos Ornamentais - Ingrid de Oliveira

Skate - Rayssa Leal

Surfe - Filipe Toledo

Taekwondo - Maria Clara Pacheco

Tênis - Beatriz Haddad

Tênis de Mesa - Hugo Calderano

Tiro com Arco - Marcus Vinicius D’Almeida

Tiro Esportivo - Felipe Wu

Triatlo - Miguel Hidalgo

Vela - Martine Grael e Kahena Kunze

Vôlei de Praia - Ana Patricia e Duda Lisboa

Voleibol - Gabriela Guimarães

Wrestling - Laís Nunes

Após duas semanas e dois torneios de peso, a WTA atualizou o ranking do tênis feminino nesta terça-feira. E confirmou a brasileira Beatriz Haddad Maia na 11ª colocação, na beira do Top 10. A entidade também oficializou o retorno da polonesa Iga Swiatek ao posto de número 1 do mundo.

Bia foi confirmada no 11º posto após certa expectativa de que poderia terminar o ano em 10º. Ela dependia dos resultados da checa Barbora Krejcikova no WTA Finals, o último torneio da WTA na temporada. A brasileira encerra seu ano com 2.855 pontos, contra 2.880 da tenista da República Checa, a última dentro do Top 10.

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A tenista do Brasil deu um salto de oito posições no ranking graças ao grande desempenho no WTA Elite Trophy, na China. Ela foi campeã sem perder um set sequer, na cidade de Zhuhai. Assim, voltou a se aproximar do Top 10. Sua melhor posição na carreira continua sendo o 10º lugar, obtido em junho, após a semifinal de Roland Garros.

A brasileira encerrará sua temporada no fim de semana defendendo o Brasil na Billie Jean King, em Brasília. O time nacional vai enfrentar a Coreia do Sul pelos playoffs da competição, na sexta-feira e no sábado.

A principal mudança no Top 10 foi a troca de posições entre a belarussa Aryna Sabalenka e a polonesa Iga Swiatek, que voltou ao posto de número 1 do mundo. A tenista da Polônia alcançou os 9.295 pontos, contra 9.050 da rival, ao se sagrar campeã do WTA Finals, na noite de segunda - o torneio sofreu atrasos na programação devido ao mau tempo em Cancún.

Com o grande desempenho no torneio que reuniu as oito melhores tenistas da temporada, Swiatek termina a segunda temporada consecutiva na liderança do ranking.

MASCULINO

Na lista da ATP, atualizada na segunda-feira, o brasileiro Thiago Wild subiu duas posições e registrou a melhor colocação da carreira: o 74º posto. Se jogar bem nesta semana, em Metz, na França, ele poderá romper a barreira do Top 70 pela primeira vez. Já Thiago Monteiro sustentou o 127º lugar.

Confira a lista das 10 melhores do ranking da WTA:

1º - Iga Swiatek (POL), 9.295 pontos

2º - Aryna Sabalenka (BEL), 9.050

3º - Coco Gauff (EUA), 6.580

4º - Elena Rybakina (CAS), 6.365

5º - Jessica Pegula (EUA), 5.975

6º - Ons Jabeur (TUN), 4.195

7º - Marketa Vondrousova (RCH), 4.075

8º - Karolina Muchova (RCH), 3.651

9º - Maria Sakkari (GRE), 3.620

10º - Barbora Krejcikova (RCH), 2.880

Confira o Top 10 da lista da ATP:

1º - Novak Djokovic (SER), 11.445 pontos

2º - Carlos Alcaraz (ESP), 8.455

3º - Daniil Medvedev (RUS), 7.200

4º - Jannik Sinner (ITA), 5.490

5º - Andrey Rublev (RUS), 5.205

6º - Stefanos Tsitsipas (GRE), 4.435

7º - Casper Ruud (NOR), 3.625

8º - Alexander Zverev (ALE), 3.585

9º - Taylor Fritz (EUA), 3.500

10º - Holger Rune (DIN), 3.460

No embalo do maior título de sua carreira, Beatriz Haddad Maia admite sonhar grande. Nesta terça-feira, dois dias após ser campeã em simples e também em duplas do WTA Elite Trophy, na China, a tenista brasileira afirmou que tem condições de alcançar o topo do ranking no futuro. E reconheceu que esta é uma de suas maiores metas no circuito.

"Meu principal objetivo é me consolidar no Top 10. E, a partir do momento que você faz semifinal de Grand Slam, você se coloca numa posição de ganhar um Grand Slam. E, se você se coloca numa posição de ganhar um Grand Slam, você se coloca numa posição de sonhar em ser a número 1 do mundo. É um objetivo. Eu ainda tenho que me consolidar no Top 10. Mas eu acredito que, sim, posso ser a número 1 do mundo", disse a tenista.

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Bia, que foi semifinalista de Roland Garros neste ano, subiu virtualmente para a 11ª colocação do ranking após o título de simples em Zhuhai, o maior de sua carreira. A posição é virtual porque a lista da WTA não foi atualizada oficialmente nesta semana. Será apenas ao fim do WTA Finals, o último torneio da temporada, disputada em Cancún, nesta semana.

Mas, pelas projeções, Bia ocupa o 11º posto, podendo até terminar o ano em 10º, dependendo de uma combinação de resultados das rivais no Finals. A brasileira não disputa este torneio, que reúne as oito melhores da temporada.

"Hoje estou em 11º lugar no ranking. Neste nível, cada posição exige muito esforço para ser conquistada. Então, eu tenho muito claro para mim que cada posição é um objetivo. Agora quero estar 10, depois vou querer estar em nono. E aí quando chegar a número cinco ou quatro, ali você já briga por coisas maiores", reforçou.

INDENIZAÇÃO POR ACIDENTE

Em entrevista coletiva concedida nesta terça, Bia também falou sobre um dos momentos mais difíceis da temporada. Em setembro, ela sofreu um acidente no hotel oficial do WTA 1000 de Guadalajara, no México. O box do banheiro estourou e os estilhaços causaram diversas lesões em suas mãos. Ela precisou levar pontos e ficou afastada do circuito por quase um mês.

O acidente trouxe prejuízos diretos à brasileira, que vinha em grande fase no circuito. Ela perdeu a oportunidade de disputar torneios de peso nas semanas seguintes. Poderia ter aumentado sua premiação e os pontos no ranking. A esta altura, poderia já estar confirmada dentro do Top 10.

Nesta terça, ela revelou que recebeu uma indenização do torneio pelos prejuízos que sofreu. "Eu poderia ter sido campeã no México e poderia ter somado muitos pontos e tal. Mas a lei é baseada no que é concreto e não em suposições: tive que comprar passagens de avião, tive que voltar ao Brasil, precisei pagar alimentação, pagar os custos do hospital e os custos equivalente à primeira rodada de Tóquio. Acho que foi justo", afirmou, sem revelar o valor da indenização.

Bia afirmou que a lesões não atrapalham o seu rendimento em quadra. Mas ainda não estão 100% recuperadas. "Minhas mãos estão quase 100%. A sensibilidade do dedo direito da mão direita está um pouco diferente ainda. Ainda me incomoda um pouquinho. Mas na quadra não me limita em nada. Estou apenas colocando uma proteção. Já cicatrizou bem, o que é o mais importante. Não me atrapalha mais."

DINHEIRO

Somente nesta temporada Bia recebeu pouco mais de US$ 2 milhões (cerca de R$ 10 milhões) em premiação, quase metade de tudo que embolsou na carreira (US$ 4,5 milhões, equivalente a R$ 22,5 milhões). Questionada sobre o assunto, ela apontou os altos custos envolvidos numa carreira de tenista, de muitas viagens e gastos em dólares e euros.

"O que me move não é o dinheiro. Nossa premiação é muito exposta. São das poucas profissões do mundo em que o valor pago é exposto. Nem todo mundo gosta disso. As pessoas têm que entender que, dentro deste valor que recebo, eu pago 27,5% de Imposto de Renda, por ser brasileira", apontou a tenista.

"Além disso, tenho a comissão que pago ao meu time. Eu tenho voo, hotel e alimentação, viajando 10 meses por ano, em dólares, com quatro pessoas comigo. Minhas contas são bem altas. E o meu maior investimento é hoje o meu tênis e a minha equipe. Tudo que eu recebo, eu de alguma forma invisto em mim mesma, como sempre fiz, em outras proporções anos atrás. Eu não penso no meu pós-carreira ainda. Gostaria de jogar mais 10 anos ainda. E vou continuar investindo para continuar jogando", declarou.

Horas após o título de simples contra a chinesa Qinwen Zheng, a brasileira Beatriz Haddad Maia entrou em quadra em Zhuhai, na China, para levantar mais um troféu. Desta vez, ela faturou o título nas duplas do WTA Elite Trophy, jogando ao lado da russa Veronika Kudermetova. Elas derrotaram a japonesa Miyu Kato e a indonésia Aldila Sutjiadi por 2 sets a 0, com dupla parcial de 6/3.

A brasileira conquistou uma dobradinha inédita no torneio chinês e fez isso sem perder sets, tanto nas duplas quanto no simples. Este foi o sexto título de duplas da carreira de Bia Haddad, em nove finais.

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Ao lado de Kudermetova, Beatriz foi dominante no sexto game para conseguir uma quebrada, seguida de outra logo na sequência, que encaminhou a vantagem por 6 a 3 no primeiro set. O segundo set começou equilibrado e as quebras da dupla vencedora ficaram para os dois últimos games de saque das adversárias, fechando em mais um 6/3.

TÍTULO NO SIMPLES

Mais cedo neste domingo, Beatriz Haddad Maia foi campeã também em simples. A tenista brasileira venceu a anfitriã Qinwen Zheng em 2h51min para confirmar a terceira e maior conquista de sua carreira. A parcial do confronto foi 2 sets a 0 a favor de Bia, ambos no tie-break. As parciais foram 7/6 (13/11) e 7/6 (7/4).

Este foi o maior título de simples do tênis brasileiro desde a conquista de Gustavo Kuerten no Masters Series de Cincinnati, em 2001. O título é o primeiro de Beatriz Haddad nesta temporada e garantirá a brasileira no top 15 do ranking da WTA pelo segundo ano consecutivo. Bia subirá da 19ª para a 11ª colocação do ranking, colada no top 10. A menos que Barbora Krejcikova jogue duas partidas ou vença uma como suplente em Cancún, Bia retornará ao número 10 do ranking. Com a pontuação alcançada, Bia Haddad também está matematicamente classificada para os Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Beatriz Haddad Maia continua em grande momento no WTA Elite Trophy, na China. Nesta sexta-feira, ela derrubou a francesa Caroline Garcia por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 7/6 (7/4), em 1h37min de confronto, e avançou à semifinal da disputa de simples, na cidade de Zhuhai.

Trata-se da quarta vitória da brasileira na competição. Ela agora soma duas vitórias em simples e duas em duplas. Curiosamente, Bia não perdeu um set sequer na competição chinesa até agora. Sua temporada vinha sendo marcada por partidas complicadas, quase sempre disputadas em três sets.

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A vitória sobre a atual 20ª do mundo, ex-número quatro do ranking, assegurou a brasileira na semifinal de simples - já estava garantida na final de duplas. Sua próxima adversária ainda não foi definida porque a organização espera a definição de todas as classificadas na fase de grupos para estabelecer os confrontos das semifinais com base nos rankings.

Com duas vitórias em dois jogos, Bia confirmou o primeiro lugar em seu grupo. A competição chinesa conta com formato diferente, dividindo 12 tenistas em quatro grupos de três atletas cada. Somente a vencedora de cada grupo avança à semifinal. Outra classificada é a russa Daria Kasatkina.

O WTA Elite Trophy é uma espécie de segunda divisão do WTA Finals, que reúne as oito melhores tenistas da temporada. Assim, o Elite Trophy congrega as 12 melhores do ano que não conseguiram entrar no Finals. Se Bia continuar se destacando na competição chinesa, poderá sonhar novamente com o Top 10 no fim da temporada.

Com os resultados obtidos no torneio até agora, Bia assegurou ao menos uma posição no ranking da WTA. Ela é a atual 19ª do mundo. Mas já é certo que terminará dentro do Top 20 pela segunda temporada seguida.

Beatriz Haddad Maia venceu mais uma nas duplas do WTA Elite Trophy, nesta quinta-feira. A nova vitória ao lado da russa Veronika Kudermetova garantiu as duas tenistas na final da competição disputada na cidade chinesa de Zhuhai. Pela chave de simples, a tenista número 1 do Brasil volta a jogar somente na sexta-feira.

Bia e Kudermetova atropelaram a russa Yana Sizikova e a georgiana Oksana Kalashnikova por 2 sets a 0, com parciais de 6/0 e 6/3, em apenas 59 minutos de confronto. Com duas vitórias em dois jogos, a dupla da brasileira garantiu a liderança do seu grupo e a vaga na final da competição. Bia e a russa formam a parceria cabeça de chave número 1 em Zhuhai.

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Elas agora aguardam a definição do outro grupo, que também conta com três duplas, para saber quem enfrentarão na final, marcada para domingo. A chave tem as chinesas Yifan Xu e a canhota Xiyu Wang, a dupla formada pela norueguesa Ulrikke Eikeri e pela ucraniana Lyudmyla Kichenok e a parceria composta pela indonésia Aldila Sutjiadi e pela japonesa Miyu Kato.

Na chave de simples, Bia venceu na estreia a americana Madison Keys, ex-Top 10 do ranking. E, por ter vencido em sets diretos, se colocou em situação confortável na chave. Na sexta, enfrentará a francesa Caroline Garcia. Se vencer, avançará à final da competição.

O WTA Elite Trophy é disputado em formato diferente, com quatro chaves de três tenistas cada. Somente a primeira colocada de cada grupo vai à semifinal. O torneio é uma espécie de segunda divisão do WTA Finals, que reúne as oito melhores tenistas da temporada. Assim, o Elite Trophy congrega as 12 melhores do ano que não conseguiram entrar no Finals. Se Bia se destacar na competição chinesa, poderá sonhar novamente com o Top 10 no fim da temporada.

MELO DESISTE DE VIENA

O brasileiro Marcelo Melo desistiu de disputar o Torneio de Viena, na Áustria, nesta quinta. Ele abandonou a competição, de nível ATP 500, porque o parceiro, o americano Mackenzie McDonald, sofreu um mal-estar e decidiu não disputar o torneio.

"Infelizmente, não vamos jogar. O Mackenzie vinha doente há quatro dias e tínhamos até hoje, antes da estreia, para decidir, ver se conseguia se recuperar. Mas ele não tem condições de jogo e com isso vamos nos retirar da primeira rodada aqui em Viena", comentou Melo, dono de três títulos em Viena.

Beatriz Haddad Maia estreou com uma boa vitória no WTA Elite Trophy, nesta terça-feira. A tenista número 1 do Brasil derrubou a americana Madison Keys, ex-número sete do mundo, por 2 sets a 0, com duplo 6/4, em 1h39min de confronto, na cidade chinesa de Zhuhai. Foi a oitava vitória da brasileira contra uma rival do Top 20 somente nesta temporada.

Com a vitória, Bia Haddad desponta na liderança do Grupo Camélia do WTA Elite Trophy, torneio disputado em formato diferente, com quatro chaves de três tenistas cada. Somente a primeira colocada de cada grupo avançará à semifinal. A outra integrante da chave de Bia é a francesa Caroline Garcia.

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O WTA Elite Trophy é uma espécie de segunda divisão do WTA Finals, que reúne as oito melhores tenistas da temporada. Assim, o Elite Trophy congrega as 12 melhores do ano que não conseguiram entrar no Finals. Se Bia se destacar na competição chinesa, poderá sonhar novamente com o Top 10 no fim da temporada.

Nesta terça, Bia apresentou seu arsenal diante de uma das tenistas mais agressivas do circuito. Keys, atual 11ª do mundo, foi vice-campeão do US Open em 2017 e já fez semifinais no Aberto da Austrália e em Roland Garros. Ela é conhecida por seus golpes firmes do fundo de quadra, o que costuma dar trabalho para as rivais.

A brasileira não se intimidou diante da força da adversária americana e foi sólida do começo ao fim da partida. Ela obteve três quebras de serviço e perdeu o saque apenas uma vez na partida. Sem hesitar, fechou a partida em dois sets, algo incomum nas partidas difíceis que disputou ao longo deste ano.

A vitória em sets diretos também é importante porque pode se tornar critério de desempate ao fim da disputa por grupos. Bia deve enfrentar Garcia na quinta-feira. Se vencer, garantirá a classificação às semifinais. Antes disso, na quarta, ela estreará na chave de duplas, ao lado da russa Veronika Kudermetova.

Ainda sem conseguir emplacar uma boa sequência de jogos após lesionar as duas mãos, Beatriz Haddad Maia foi eliminada em sua estreia no Torneio de Nanchang, na China, nesta terça-feira (17). A tenista número 1 do Brasil foi derrotada pela japonesa Nao Hibino pelo placar de 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2) e 6/3, em 2h02min de confronto.

Na competição, de nível WTA 250, Bia era a cabeça de chave número 1 pela primeira vez na carreira num torneio do principal circuito feminino do mundo. No entanto, não conseguiu passar da estreia. Ela teve dificuldades de enfrentar as variações impostas pela rival, atual 93ª do mundo e ex-número 56 do ranking.

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Bia disputou seu terceiro torneio consecutivo em solo chinês. Como saldo final nas chaves de simples, caiu duas vezes na estreia e venceu apenas uma partida, em Hong Kong. A brasileira vem de lesões nas duas mãos, após acidente doméstico no hotel oficial do WTA 1000 de Guadalajara, no mês passado. O box do banheiro estourou, machucando as duas mãos.

Ela ficou afastada do circuito por duas semanas e voltou em Pequim, onde caiu na primeira rodada, quando ainda não estava 100%. Os resultados irregulares recentes tiraram a tenista do Top 20 do ranking. Mas não impediram a brasileira de se classificar para o WTA Elite Trophy, torneio que vai reunir as melhores tenistas que não se classificaram para o WTA Finals.

A competição conta com as atletas que ficaram entre o 9º e o 19º lugar na corrida do ano. No momento, Bia é a 21ª do ranking da temporada, caindo uma posição na atualização da segunda-feira. O WTA Elite Trophy será disputado entre os dias 24 e 29 deste mês, na cidade chinesa de Zhuhai.

A poucas horas de fazer sua estreia no WTA 1000 de Guadalajara, a brasileira Beatriz Haddad Maia precisou desistiu do torneio mexicano, nesta segunda-feira. A tenista número 1 do Brasil sofreu um acidente no banheiro do hotel onde está hospedada e sofreu cortes nas duas mãos.

De acordo com a atleta, o box de vidro estourou, causando cortes em diversas partes do seu corpo. Ela precisou levar pontos nas duas mãos. Bia mostrou os membros com curativos em suas redes sociais. A brasileira estava hospedada no hotel oficial da competição mexicana.

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"Ontem à noite, domingo, no hotel, ao sair do banho e abrir o box do chuveiro, a porta simplesmente estourou e acabei cortando algumas partes do meu corpo. Tive que ir ao hospital aqui em Guadalajara para levar pontos, incluindo as duas mãos. E, infelizmente, não poderei jogar aqui no México, que é um lugar especial para nós tenistas devido a toda receptividade do povo e esforços dos torneios", explicou a tenista.

Bia evitou apontar uma data para retornar aos torneios. "No mais, tirando o susto, estou bem. Poderia ser algo muito mais grave. Precisarei de alguns dias agora para cicatrizar as feridas e poder estar de volta para a última parte do ano, e seguir lutando pelos meus objetivos de 2023", declarou.

Segundo a assessoria da tenista, as lesões serão analisadas diariamente para que a tenista possa projetar a data da sua volta ao circuito. Bia voltará ao Brasil nos próximos dias para seguir o tratamento e também para ser reavaliada.

A número 1 do Brasil e 18ª do mundo estrearia no WTA 1000 de Guadalajara na noite desta segunda-feira, contra a americana Danielle Collins. Ela vinha de eliminação no Torneio de San Diego, nos Estados Unidos, na fase de quartas de final. A boa campanha em solo americano lhe garantiu a subida de duas posições no ranking atualizado nesta segunda.

Beatriz Haddad Maia precisou superar mais uma maratona para vencer uma partida nesta temporada. A tenista número 1 do Brasil desperdiçou oportunidades no segundo set e permaneceu em quadra por 3h05min para superar a ucraniana Marta Kostyuk por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 6/7 (3/7) e 6/2, pelas oitavas de final do Torneio de San Diego, nos Estados Unidos.

Como aconteceu na sua partida de estreia, Bia teve chances para sacramentar o jogo ainda na segunda parcial, na madrugada desta quinta-feira, após buscar forte reação no primeiro set. Ela chegou a sacar duas vezes para fechar o jogo, porém cometeu erros e cedeu à pressão da rival, atual 45ª do ranking.

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Bia mostrou seu melhor tênis no primeiro e no terceiro sets. Na primeira parcial da partida, ela saiu atrás no placar e precisou buscar a virada quando perdia por 5/3. A adversária da Ucrânia obteve três set points, mas Bia salvou os três. No terceiro set, a brasileira atropelou a rival e confirmou a vitória sem sustos.

Ao fim da partida, a tenista reconheceu a oscilação mental ao longo da dura partida. "Fiz um jogo emocional e sei que, para conquistar coisas maiores, preciso melhorar minha mentalidade. Estou feliz com minha luta e por me dar mais uma chance de trabalhar melhor amanhã", comentou a brasileira.

Nas quartas de final, Bia terá um desafio mais complicado pela frente. Ela vai encarar a checa Barbora Krejcikova, ex-número dois do mundo e campeão de Roland Garros em 2021 - tem outros sete títulos de Grand Slam nas duplas. Avançou ao superar a ucraniana Anhelina Kalinina por 6/3 e 6/2, na noite de quarta-feira.

No retrospecto direto, Bia e Krejcikova já se enfrentaram duas vezes. Em ambas, a checa levou a melhor, em 2016 e no ano passado. A partida está marcada para ser disputada às 21h30 (horário de Brasília), desta quinta-feira.

Os dois triunfos já conquistados na quadra dura de San Diego já garantem a Bia uma pequena recuperação no ranking. Atual 20ª colocada da lista da WTA, ela deve aparecer na 18ª posição na próxima atualização.

Onde assistir: Star+

Não será desta vez que uma semifinal de Grand Slam terá um duelo brasileiro. Nesta quarta-feira, Beatriz Haddad Maia e a experiente belarussa Victoria Azarenka levaram uma dura virada da alemã Laura Siegemund e da russa Vera Zvonareva, pelas quartas de final da chave de duplas feminina. Siegemund e Zvonareva venceram por 2 sets a 1, com parciais de 5/7, 7/5 e 6/4, em 3h12min.

Se tivesse vencido, Bia faria um duelo brasileiro com Luisa Stefani na semifinal. Luisa forma parceria com a americana Jennifer Brady neste US Open. E buscou sua vaga na semifinal, na terça-feira, repetindo a campanha de 2021, quando sofreu grave lesão no joelho direito e precisou deixar a partida da semifinal numa cadeira de rodas.

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Nesta quarta, o primeiro set entre Bia/Azarenka e Siegemund/Zvonareva foi marcado pela irregularidade das duplas em seus games de serviço. Foram cinco quebras no total, três delas para a dupla de Bia. As dificuldades no saque ficaram evidentes no 12º game, quando a parceria rival oscilou demais e entregou o set com uma dupla falta.

Depois de sair na frente, Bia e Azarenka tiveram dificuldades para conter a reação das adversárias. A alemã e a russa faturaram uma quebra precoce e abriram 3/1. A brasileira e a belarussa reagiram, venceram três games em sequência e viraram para 4/3. No entanto, as rivais não desanimaram e voltaram a buscar uma quebra no 11º game, encaminhando o segundo set.

O terceiro set contou com roteiro semelhante ao segundo, ao menos nos primeiros games. Siegemund e Zvonareva abriram 3/1, se defenderam bem nos games seguintes e, apesar das boas chances de Bia e Azarenka, sustentaram a vantagem no placar até fecharem o set e o jogo.

Apesar da derrota, Bia registrou sua melhor campanha no US Open. E sua segunda melhor trajetória num Grand Slam na chave de duplas. Atrás apenas do vice-campeonato do Aberto da Austrália do ano passado.

NÚMERO 1 DO MUNDO AVANÇA

Garantida como a nova número 1 do mundo, a belarussa Aryna Sabalenka avançou à semifinal da chave de simples, nesta quarta-feira. Ela superou com facilidade a chinesa Zheng Qinwen (23ª cabeça de chave) por 6/1 e 6/4, em 1h13min.

Com o resultado, Sabalenka confirma presença e sua quinta semifinal consecutiva de Grand Slam. Nesta temporada, ela foi a campeã do Aberto da Austrália e alcançou as semifinais tanto em Roland Garros quanto em Wimbledon. Sua próxima adversária vai sair do duelo entre a checa Marketa Vondrousova e a americana Madison Keys.

A outra semifinal será disputada entre a americana Coco Gauff e a checa Karolina Muchova.

Após uma grande estreia no US Open, Beatriz Haddad Maia não conseguiu manter o ritmo na segunda rodada e se despediu de forma precoce do quarto e último Grand Slam da temporada. A tenista brasileira foi superada pela americana Taylor Townsend, atual 132ª e ex-número 61 do mundo, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/1) e 7/5, em pouco mais de duas horas de jogo, em Nova York.

Bia fez um bom primeiro set, mas sofreu forte queda de rendimento no tie-break. Na segunda parcial, chegou a esboçar reação e protagonizou boas jogadas. Porém, nunca se sentiu totalmente confortável em quadra, diante da forte pressão da tenista da casa, que contou com estratégia mais agressiva para dominar a brasileira.

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Com o resultado, Bia iguala campanha do ano passado, quando também havia sido eliminada na segunda rodada. Trata-se do seu melhor resultado no Grand Slam americano. A derrota precoce pode derrubar a brasileira do Top 20 do ranking. Atualmente, ela figura na 19ª posição da lista da WTA.

Bia e Taylor fizeram um duelo equilibrado no primeiro set. Ao longo dos 11 primeiros games, nenhuma tenista teve sequer uma chance de quebra de saque. Os primeiros break points vieram apenas no 12º game, contra a brasileira, que salvou dois set points para seguir viva na parcial.

Até então, Bia vinha confirmando seus games de serviço com mais tranquilidade do que a adversária. Acostumada a ter mais sucesso nas partidas de duplas, a americana subia à rede com frequência, buscando o saque e voleio. Tentava acelerar os pontos, enquanto a tenista do Brasil sofria menos para vencer seus pontos, ciente de que tinha maior resistência física para enfrentar um jogo mais longo.

O tie-break, contudo, contou com um cenário totalmente diferente. Taylor cresceu em quadra, enquanto Bia passou a oscilar mais do que de costume. A americana abriu 4/0 e não teve problemas para fechar o primeiro set.

No segundo, Bia continuava com dificuldade para encontrar ritmo de jogo, diante da estratégia da rival de encurtar as trocas de bola. No terceiro game, os erros da brasileira se acumularam, a americana elevou o nível de suas devoluções e obteve a primeira quebra de saque da partida.

A reação de Bia veio no sexto game, quando ela devolveu a quebra e empatou o duelo em 3/3. A brasileira começou a jogar mais solta, exibia confiança e vivia seu melhor momento na partida. Parecia perto de obter nova quebra. No entanto, oscilou demais em seu saque no 11º game e voltou a perder o serviço.

A tenista da casa, então, confirmou seu game de saque e fechou o segundo set e a partida, sacramentando vaga na terceira rodada do US Open. Taylor terminou a partida com 31 bolas vencedoras, contra apenas 18 da brasileira. Apesar do triunfo em sets diretos, a americana cometeu o maior número de erros não forçados: 35 a 28.

Na terceira rodada, Taylor vai enfrentar a vencedora do confronto entre a checa Karolina Muchova, atual vice-campeã de Roland Garros, e a polonesa Magdalena Frech.

Beatriz Haddad Maia estreou com uma sofrida vitória no US Open, nesta segunda-feira, em Nova York. Em mais um duelo de três sets em Grand Slam, a tenista número 1 do Brasil e 19 do mundo derrubou a local Sloane Stephens, campeã de 2017 e ex-número três do mundo, por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 5/7 e 6/4, em uma batalha de quase três horas de duração. Com a vitória, Bia iguala sua melhor campanha no Grand Slam americano, alcançada no ano passado.

Bia esbanjou consistência ao longo do jogo e dominou a experiente rival, de 30 anos, principalmente no primeiro set e na reta final do terceiro. Em sua terceira participação na chave principal do US Open, a brasileira se destacou nos pontos mais importantes da partida, quando fez valer o forte saque, o decisivo backhand e as devoluções firmes no fundo da quadra.

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Na segunda rodada, a tenista paulista enfrentará a também americana Taylor Townsend, que avançou nesta segunda ao vencer a russa Varvara Gracheva por 6/4 e 6/2. Bia enfrentou Townsend apenas uma vez no circuito e foi derrotada, no qualifying de Miami, em 2019.

Nesta segunda-feira, Bia começou a partida um pouco tensa. Foram duas duplas faltas logo em seu primeiro game de saque. Após confirmar o seu saque, ela passou a pressionar a americana, atual 36ª do ranking, e faturou a primeira quebra do jogo logo no terceiro game, após seguidos erros da americana, ex-número três do mundo.

Passada a tensão inicial, a brasileira passou a esbanjar confiança no forehand. Ela batia forte com a mão esquerda sempre buscando o backhand da americana. E alternava o golpe com deixadinhas na rede. Neste ritmo, obteve nova quebra e abriu 5/2 no placar. Na sequência, confirmou o triunfo na primeira parcial do jogo.

O segundo set começou com Bia pressionando o serviço de Stephens. A tenista da casa, no entanto, elevou o nível do saque e equilibrou o confronto. Mesmo assim, Bia se impôs no serviço da americana no sétimo game e fez 4/3. Stephens devolveu a quebra logo em seguida, empatando o duelo (4/4).

Contando com o apoio da torcida, a americana passou a acertar belos golpes em contra-ataques e recuperou a confiança. No 12º game, a pressão sobre o saque de Bia aumentou e a tenista da casa faturou nova quebra. Assim, fechou o segundo set e empatou o confronto, forçando a disputa da terceira parcial.

O set decisivo foi marcado por um festival de quebras de saque. Logo no primeiro game, Bia se impôs no serviço de Stephens. A americana devolveu a quebra, mas a brasileira voltou a se impor no serviço da adversária, fazendo valer seu poderoso e decisivo backhand nas trocas de bola. Cada tenista alternou nova quebra até que Bia confirmou dois games de saque e garantiu a vitória.

SWIATEK ATROPELA

Atual campeã do Grand Slam americano, a polonesa Iga Swiatek atropelou a sueca Rebecca Peterson por 2 a 0, com parciais de 6/0 e 6/1, em apenas 58 minutos. Na segunda rodada, a número 1 do mundo vai enfrentar a australiana Daria Saville, apenas a 322ª do ranking. Nesta segunda, a tenista da Austrália avançou ao superar a local Clervie Ngounoue por 6/0 e 6/2.

Vice-campeã de Roland Garros, a checa Karolina Muchova (10ª cabeça de chave) estreou com vitória sobre a australiana Storm Hunter por 6/4 e 6/0. Já a ex-número 1 do mundo Victoria Azarenka (18ª), de Belarus, despachou a francesa Fiona Ferro por 6/1 e 6/2. Atual campeã olímpica, a suíça Belinda Bencic (15ª) derrotou a russa Kamilla Rakhimova por 6/2 e 6/4.

A rodada desta segunda já contou com a primeira grande zebra do torneio. A grega Maria Sakkari (8ª) foi surpreendida pela espanhola Rebeka Masarova por duplo 6/4. Em outros jogos do dia, avançaram a polonesa Magdalena Frech, a eslovaca Anna-Karolina Schmiedlova e a local Lauren Davis.

Sem sinais de problemas físicos, Beatriz Haddad Maia voltou ao circuito nesta terça-feira e mostrou força em sua estreia no Torneio de Montreal, no Canadá. Atual vice-campeã, a tenista brasileira arrasou a polonesa Magdalena Frech, atual 79ª do ranking, pelo placar de 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2, em 1h43min de confronto.

Bia retornou aos torneios um mês depois de abandonar a partida nas oitavas de final do Torneio de Wimbledon, em Londres. Na ocasião, ela sentiu dores nas costas, o que forçou sua desistência da partida. O problema físico não chegou a preocupar, sem afetar seu calendário.

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Nesta terça, ela mostrou estar totalmente recuperada do problema físico. Exibindo grande preparo físico no forte calor de Montreal, a número 12 do mundo dominou a rival desde o início do jogo. Sacou muito bem e disparou golpes fortes do fundo da quadra a todo momento, praticamente sem dar chances à adversária.

O primeiro set foi o mais equilibrado da partida. Bia saiu na frente, ao obter a primeira quebra de saque da partida. E só foi ameaçada no game em que sacou para fechar a parcial. Ela salvou dois break points e confirmou o triunfo no set.

Na segunda parcial, Bia entrou em quadra embalada. E se impôs logo no primeiro saque da rival. Na sequência, emplacou nova quebra de serviço e abriu 4/0, encaminhando o triunfo. Ao fim da partida, a brasileira registrou 28 bolas vencedoras, contra 11 da polonesa, e cometeu 36 erros não-forçados, diante de 22 da oponente.

Magdalena Frech havia entrado na chave como "lucky loser", após a desistência da espanhola Paula Badosa. A ex-número dois do mundo abandonou o torneio antes mesmo da estreia por questões físicas.

Na segunda rodada, Bia enfrentará a canadense Leylah Fernandez, vice-campeã do US Open de 2021 e atual 81ª do ranking (já foi a 13ª, em agosto do ano passado). No retrospecto, Bia tem uma vitória e uma derrota contra a canadense. O triunfo foi obtido justamente em sua grande campanha na competição canadense, então disputada em Toronto, do ano passado, quando foi vice-campeã.

RETORNO DE WOZNIACKI

A terça-feira também marcou o retorno da dinamarquesa Caroline Wozniacki ao circuito profissional. A ex-líder do ranking superou a australiana Kimberly Birrell por duplo 6/2, em sua estreia em Montreal. Ela estava afastada das quadras há três anos e meio. Neste intervalo, se tornou mãe.

Também avançaram na chave canadense as americanas Danielle Collins e Alycia Parks, a russa Liudmila Samsonova, a casaque Yulia Putintseva e a checa Karolina Muchova.

O sábado em Londres foi perfeito para Beatriz Haddad Maia. Poucas horas depois de se garantir nas oitavas de final da chave de simples em Wimbledon, ela voltou à quadra para estrear nas duplas. E novamente com grande resultado ao lado da belarussa Victoria Azarenka. A parceria até teve trabalho no segundo set, mas largou com triunfo por 6/4 e 7/5 diante da espanhola Cristina Bucsa e a japonesa Makoto Ninomiya.

Bia Haddad fechou o seu dia perfeito e também das brasileiras em Wimbledon. Além dela, Luísa Stefani também largou com triunfo, ao lado da francesa Caroline Garcia. Ingrid Martins já havia se garantido na segunda fase na sexta-feira.

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A dupla da brasileira começou bem a partida e foi logo quebrando na terceira parcial. Mas as rivais reagiram e devolveram o break point. Na sétima parcial, mais um serviço quebrado e desta vez para Bia e Azarenka arrancarem para o 6 a 4.

O segundo set foi mais complicado e começou logo com 2 a 0 para as oponentes. Servindo bem e com paciência nas trocas de bolas, Bia e a belarussa buscaram a igualdade com 3 a 3.

A partida continuou igual até 5 a 5. Com boas devoluções, a dupla da brasileira teve três break points com 0 a 40 na parcial 11. Desperdiçaram dois, mas no terceiro quebraram para ir ao saque pelo jogo. No primeiro match point, festa de Bia Haddad com direito a sorriso largo e punho cerrado para vibrar o segundo triunfo do dia.

Também em sets diretos, Luisa Stefani e Caroline Garcia se garantiram na segunda fase. Elas superaram as americanas Ashlyn Krueger e Caty McNally por 6/3 e 7/6 (7/3). Na segunda rodada, já neste domingo, elas terão uma pedreira pela frente. As cabeças de chave 6, a canadense Leylah Fernández e a americana Taylor Towsend. Já Bia Haddad e Azarenka vão encarar as alemãs Vera Zvonareva e Laura Siegemund.

Bia Haddad Maia está nas oitavas de final de Wimbledon. Jogando contra a romena Sorana Cirstea neste sábado, a brasileira número 13 do ranking voltou a vencer um primeiro set depois de nove jogos, o primeiro em Wimbledon, para garantir classificação na terceira rodada. Com uma grande atuação, Bia Haddad venceu Cirstea por 2 sets a 0, com parciais de duplo 6/2.

Bia Haddad Maia é a primeira brasileira desde Maria Esther Bueno, em 1976, a chegar nas oitavas de final em Wimbledon. Ela também iguala o feito de Maria Esther ao alcançar as oitavas de dois Grand Slams no mesmo ano. Após 21 anos, esta também é a primeira vez que um brasileiro alcança a fase oitavas de final de Wimbledon em simples no masculino ou feminino, o que havia acontecido pela última vez com André Sá, em 2002.

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Com o resultado tranquilo diante da romena número 37 do ranking da WTA, Bia volta a vencer um jogo que não seja de virada após seis partidas. O resultado positivo veio após apenas 1h30 em quadra, o que é importante para a brasileira evitar desgaste na sequência da competição, principalmente com seu histórico recente de lesões.

Após vitórias difíceis de virada contra a casaque Yulia Putintseva e contra a também romena Jaqueline Cristian, Bia Haddad mostrou mais frieza e controle do jogo nesta terceira rodada. A adversária de Bia nas oitavas de final virá do confronto entre a britânica Katie Boulter e a casaque Elena Rybakina. Com céu nublado em Londres na manhã deste sábado, a chuva começou a cair apenas ao fim da partida, mas as demais disputas do dia poderão ser interrompidas.

Dos oito primeiros games, somente três não chegaram no 40/40. Com frieza, a brasileira foi melhor nas definições, ganhou confiança ao conseguir duas quebras logo cedo e encaminhou a vitória no set por 6/2. Apesar da ótima vantagem no placar, o primeiro set foi mais difícil do que o resultado final sugeriu.

No segundo set, Bia Haddad seguiu ditando o ritmo do jogo e conseguiu uma vantagem ainda mais tranquila, abrindo 4 a 0 de forma muito rápida. A paulistana mais uma vez iniciou o set com duas quebras e, durante os serviços da Bia, Cristea não chegou a pontuar. Bia ainda fez quatro aces para manter a vantagem de forma tranquila.

Sorana Cirstea confirmou seus dois serviços seguintes, mas não conseguiu quebrar o saque de Bia, que encaminhou o resultado de 5 a 2 e foi sacar para as oitavas de final. Bia não sentiu o peso do set decisivo e, mais uma vez, fechou de forma impecável, vencendo todos os pontos para confirmar a vaga nas oitavas de final.

As viradas se tornaram rotina para Beatriz Haddad Maia. A tenista número 1 do Brasil saiu mais uma vez atrás no placar nesta quinta-feira, mas buscou a reação contra a romena Jaqueline Cristian para alcançar a terceira rodada de Wimbledon. Bia venceu por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/2 e 6/4, em 2h29min de confronto.

A brasileira era a favorita no duelo contra a atual 133ª do mundo, mas enfrentou mais dificuldades do que o esperado, principalmente no set inicial. A número 13 do mundo não obteve bom aproveitamento com o primeiro saque diante da romena, que já foi 58ª do ranking, e perdeu oportunidades para se impor no serviço da adversária.

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A reação, como se tornou recorrente, veio com força no segundo set, quando ela começou a encaminhar o triunfo. As viradas começaram a se tornar frequentes na histórica campanha de Bia em Roland Garros, quando só parou na semifinal. Desde então, precisou da virada nas suas últimas cinco vitórias no circuito.

Com o resultado, a tenista brasileira alcançou o melhor resultado de sua carreira em Wimbledon. Até então, ela não havia passado da segunda rodada, o que aconteceu em 2019 e 2017.

Bia soma agora 14 vitórias em simples em torneios de Grand Slam, empatando com Patrícia Medrado e Cláudia Monteiro na segunda posição entre as brasileiras que mais venceram jogos neste nível. A primeira é a lenda Maria Esther Bueno, dona de 19 títulos de Major, entre simples, duplas femininas e duplas mistas.

Em Wimbledon, Bia tem quatro vitórias em simples em quatro participações na chave principal. Trata-se do maior número de triunfos obtido por uma brasileira no Grand Slam britânico desde Maria Esther. A brasileira ainda se tornou a primeira tenista do Brasil a alcançar a terceira rodada desde Thomaz Bellucci, em 2010.

Agora Bia tentará avançar às oitavas de final, novamente par alcançar Maria Esther. A lenda brasileira foi a última atleta do País a alcançar tal fase em Wimbledon, em 1976. Sua adversária vai sair do confronto entre a experiente romena Sorana Cirstea e a letã Jelena Ostapenko, favorito na partida e campeã de Roland Garros em 2017.

Nesta quinta-feira, Bia iniciou a partida com solidez em todos os fundamentos. Parecia determinada a começar na frente no placar, algo raro desde Roland Garros, e faturou a primeira quebra da partida no quinto game, abrindo 3/2. A romena, contudo, devolveu a quebra na sequência. E a brasileira se desconcentrou em quadra. Passou a cometer erros em série e acabou perdendo novamente o saque no 10º game, quando Cristian fechou o set.

Como virou hábito nos últimos torneios de Bia, ela reagiu prontamente no início do segundo set. Sua adversária passou a oscilar, com erros bobos e até lances de sorte. Após desperdiçar seguidos break points, a brasileira confirmou a quebra e abriu 2/1. Na sequência, voltou a se impor no saque da rival e encaminhou o triunfo no set, empatando a partida.

Sem perder o embalo, Bia quebrou mais uma vez o serviço da romena no terceiro game do terceiro set: 2/1. Exibindo confiança nos golpes no fundo de quadra e com o saque mais calibrado, ela sustentou a vantagem até o fim e sacramentou a vitória sem levar sustos nos games finais da partida.

Após adiamento e duas interrupções por chuva, Beatriz Haddad Maia estreou com vitória em Wimbledon. Nesta quarta-feira, um dia depois da programação inicial, a tenista brasileira demorou para engrenar, mas superou a casaque Yulia Putintseva, de virada, pelo placar de 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/0 e 6/4, em 2h08min de confronto, em Londres.

Número 1 do Brasil e 13ª do mundo, Bia deveria ter estreado na terça. Porém, a chuva vem atrapalhando a programação nestes primeiros dias de Wimbledon. Sua partida foi adiada para esta quarta e contou com duas paralisações novamente por causa do mau tempo.

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A presença da brasileira no Grand Slam britânico chegou a virar um incógnita na semana passada, quando ela abandonou o Torneio de Eastbourne devido a dores musculares na parte de trás do joelho direito. Nesta quarta, ela esteve em quadra por mais de duas horas e não demonstrou sinais de dor.

Apesar do seus dois títulos da carreira terem sido conquistados na grama, Bia ainda não conseguiu ir longe em Wimbledon. Suas melhores campanhas aconteceram em 2019 e 2017, quando alcançou a segunda rodada.

Sua próxima adversária na chave será a romena Jaqueline Cristian, atual 133ª do mundo, mas já foi 58ª no início de 2022. Elas nunca se enfrentaram no circuito. A tenista da Romênia eliminou nesta quarta a italiana Lucia Bronzetti por 6/3 e 6/4.

A brasileira tenta repetir na grama de Londres o que fez no saibro de Paris, no mês passado. Em Roland Garros, a brasileira surpreendeu as rivais e alcançou a semifinal, se tornando a primeira brasileira a alcançar tal fase na chave de simples de um Grand Slam na Era Aberta do tênis, iniciada em 1968.

O JOGO

Após ter seu jogo de estreia adiado na terça, Bia voltou a sofrer com a chuva nesta quarta. Em quadra, ela e sua adversária puderam jogar por apenas 20 minutos até a primeira interrupção. A tenista do Casaquistão começou melhor, faturou uma quebra de saque e abriu 4/1 no placar.

A retomada da partida durou apenas dois games. A chuva voltou a paralisar o confronto, desta vez por cerca de 40 minutos. Putintseva seguiu melhor neste retorno à quadra e fechou o set inicial. Mais uma vez, Bia saía atrás no placar, algo recorrente em sua campanha em Roland Garros e na preparação na grama para Wimbledon.

O segundo set contou com um cenário completamente diferente. Bia elevou seu nível e massacrou a rival. Sem ceder um game sequer à casaque, a brasileira obteve 15 bolas vencedoras, contra apenas três da adversária. E anotou 30 pontos, diante de apenas 12 da oponente.

O confronto, então, foi decidido no terceiro set. Bia manteve o bom ritmo, enquanto a rival tinha dificuldades para reagir e seguia cometendo erros não forçados. A brasileira aproveitou o momento favorável e obteve a primeira quebra do set no quarto game: 3/1. Putintseva, no entanto, reagiu e devolveu a quebra e buscou a igualdade em 4/4.

Depois de um breve momento de desconcentração, Bia voltou a caprichar nas bolas de fundo e impôs nova quebra à rival para sacramentar a vitória.

OUTROS RESULTADOS

Campeã do US Open de 2017, a americana Sloane Stephens estreou com vitória nesta quarta. Ela superou a sueca Rebecca Peterson por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3. Também avançaram a croata Donna Vekic (20ª cabeça de chave), a italiana Elisabetta Cocciaretto, a estoniana Anett Kontaveit e a romena Sorana Cirstea.

Já pela segunda rodada, a russa Daria Kasatkina (11ª) derrotou a britânica Jodie Anna Burrage por 6/0 e 6/2. Ela poderá cruzar agora com a experiente belarussa Victoria Azarenka, ex-número 1 do mundo e dona de dois títulos de Grand Slam.

A derrota de Bia Haddad logo na estreia em Nottingham não vai derrubar a brasileira do Top 10 do ranking da WTA. Ela seguirá na restrita lista porque a russa Veronika Kudermetova, única que ameaçava sua permanência no 10º posto, foi derrotada na final do Torneio de Hertogenbosch, na Holanda, neste domingo.

Kudermetova era a única que poderia derrubar Bia do Top 10 na atualização a ser feita na segunda-feira. No entanto, terá que se contentar com o 13º posto após perder para a compatriota Ekaterina Alexandrova na final do torneio holandês, pelo placar de 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/4 e 7/6 (7/3). Alexandrova defendia o título conquistado em 2022.

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Assim, Bia seguirá entre as dez melhores do mundo pela segunda semana seguida, apesar da queda precoce em Notthigham, no início da semana. Em sua estreia na temporada de grama, a brasileira oscilou demais e acabou perdendo logo na primeira partida. Como defendia os pontos do título conquistado no ano passado, tinha chance de perder posições no ranking, o que não acontecerá.

Mas é certo que Bia acabará deixando o Top 10 na semana seguinte. Isso porque ela avisou que não disputará o Torneio de Birmingham, na semana seguinte. A tenista também é a atual campeã desta competição britânica. Desta forma, perderá muitos pontos no ranking por não tentar defender o título.

Bia tomou a decisão por precaução. Ela alegou dores musculares na parte atrás do joelho e decidiu não arriscar por causa da proximidade de Wimbledon, o terceiro Grand Slam da temporada, a começar no início de julho.

Em Nottingham, o título ficou com a tenista da casa Katie Boulter, que superou a compatriota Jodie Anna Burrage por duplo 6/3. Foi a primeira vez desde 1977 que duas tenistas britânicas decidem um título no circuito feminino.

MASCULINO

O americano Frances Tiafoe também levantou troféu neste domingo. Ele se sagrou campeão em Stuttgart ao derrotar na final o local Jan-Lennard Struff por 2 a 1, com parciais de 4/6, 7/6 (7/1) e 7/6 (10/8).

Outro a brilhar na grama foi o veterano Andy Murray. Ainda em busca da sua melhor forma técnica, o escocês faturou o título do Challenger de Nottingham, torneio de nível abaixo das competições da ATP. Na final, ele venceu o francês Arthur Cazaux, 181º do ranking, por duplo 6/4.

Foi o segundo título seguido de Murray, ambos de nível Challenger. Ele soma agora 10 vitórias consecutivas e garante seu retorno ao Top 40 do ranking. Atualmente, é o 44º. Neste ritmo, ele espera alcançar o Top 32 para tentar ser cabeça de chave em Wimbledon.

BRASILEIRO CAMPEÃO

O domingo também teve brasileiro celebrando título. Felipe Meligeni venceu seu terceiro Challenger da carreira ao se sagrar campeão em Lyon, na França. Na final, o sobrindo de Fernando Meligeni superou o suíço Alexander Ritschard, 195º do ranking, por 2 a 1, com parciais de 6/4, 0/6 e 7/6 (9/7). O brasileiro precisou salvar um match point para buscar o troféu.

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