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Girafas, ursinhos, coelhos. Muitas mesas da Assembleia Geral da ONU na histórica votação desta quarta-feira (2) para pedir o fim da invasão russa da Ucrânia foram ocupadas por estes 'convidados' inusitados para inspirar os delegados a votarem pensando nas futuras gerações.

Muitas delegações como as da República Dominicana, Grécia, Croácia, Letônia, entre outros, puseram sobre suas mesas bichinhos de pelúcia, em uma imagem pouco comum na solene sala da Assembleia Geral, que por esmagadora maioria (141 países, entre eles o Brasil) aprovou uma resolução que pede o cessar das hostilidades da Rússia na Ucrânia e a retirada "imediata" das tropas russas do país.

Cinco países votaram contra a resolução (Rússia, Belarus, Eritreia, Coreia do Norte e Síria) e 35 se abstiveram.

O gesto foi um chamado a votar pensando nas futuras gerações. Segundo a ONU, mais de um milhão de pessoas tiveram que se deslocar dentro da Ucrânia e outras 870.000, cerca da metade menores de idade, refugiaram-se em países vizinhos.

As imagens de famílias inteiras de mãos dadas com crianças pequenas fugindo de trem, ônibus e atravessando fronteiras a pé se tornaram comuns nos últimos dias deste conflito iniciado em 24 de fevereiro com a invasão russa da Ucrânia.

Ao longo de dois dias e meio, sucederam-se na tribuna da ONU cerca de 120 oradores para condenar, na maioria dos casos, a invasão russa da Ucrânia, um país independente e democrático, e exigir que Moscou "retire imediatamente, completamente e sem condições todas as suas forças militares" do país e que se permita o acesso livre de ajuda humanitária para as vítimas.

Se por um lado diversos segmentos econômicos tentam superar as perdas acumuladas durante a pandemia, crise não é sinônimo de complicação para o mercado dos animais de estimação. De acordo com o Instituto Pet Brasil, o setor deve movimentar cerca de R$ 37,5 bilhões na economia do país até o fim de 2020. O número representa alta de 6% na comparação com o total de 2019.

A elevação do mercado se dá tanto pela abertura de estabelecimentos direcionados aos pets, como pela alta demanda das adoções de bichos de estimação durante a pandemia. Segundo o censo do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan), as instituições que atuam no intermédio do processo de adoção de animais abandonados apresentaram aumento de 260% nos acolhimentos entre março e setembro de 2020.

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A adoção de um animal de estimação foi o presente antecipado de Dia das Crianças da assistente financeira Camila Escani, 39 anos, para o filho Miguel. Além de fazer a alegria do menino, a família também acabou com o sofrimento do cão. Caramelo foi resgatado depois de sofrer maus-tratos, ganhou uma casa e carinho. "Achamos a foto do Caramelo em um grupo de adoções do Facebook. Ele sofreu violência e estava em uma casa acolhedora. Falamos com a responsável, respondi algumas perguntas e fomos buscá-lo", conta Camila.

Miguel ganhou a companhia do cão Caramelo durante a pandemia | Foto: Arquivo Pessoal / Camila Escani

Embora Caramelo ainda sobra com os traumas da violência, Camila afirma que a felicidade na relação entre o cachorro e Miguel contagiou a casa toda. "Trouxe mais alegria. Ele espalha brinquedos pela casa toda, é muito carinhoso, o companheiro de todos", exalta a assistente financeira. Ela também destaca o preparo da família para receber o novo morador. O orçamento precisou subir para investir no conforto do animal com comida, acessórios, banhos, passeios e muita diversão. "A partir do momento que adotamos um pet, temos que pensar no bem estar dele", complementa.

Desejo antigo

Já no novo lar de Rafaela Lima, 29 anos, a vontade antiga de ter um bicho de estimação tornou-se realidade há cerca de um mês. Ela decidiu adotar a Milk depois de deixar a casa dos pais e ir morar com o marido, Elcinho, e a filha, Isabella. "Meus pais sentiram muita dor quando perderam o [cão] deles e não queriam passar por isso de novo. Então, eu e meu marido decidimos que quando tivéssemos nossa casa iríamos adotar um cachorrinho", lembra.

Segundo Rafaela, o processo para adoção demorou cerca de 30 dias, e a cadela, enfim, conquistou o coração dos novos tutores. "Fiquei meses seguindo um abrigo de cães de Mairiporã [região metropolitana de São Paulo] na internet, namorava todas as fotos que eles publicavam. Depois que decidimos solicitar a adoção, aguardamos ser aprovados e, quando fomos visitá-los, vimos a Milk. Foi amor à primeira vista", conta.

Rafaela Lima, com o marido e a filha, alegres pela adoção da pet Milk | Foto: Arquivo Pessoal

Segundo Rafaela, que está desempregada, a família despendeu de valores altos na primeira semana pós-adoção. "Gastamos bastante, pois tivemos que comprar casinha, ração, brinquedos, potes de alimentação, shampoo. Ela tomou uma medicação de alergia, vacina. É uma despesa a mais na casa", relata. O financeiro, no entanto, fica em último plano, pois, para a Rafaela, não há dinheiro que pague o que Milk trouxe para a casa. "A energia da casa mudou, ficamos mais felizes, menos estressados e, quando estamos meio para baixo, é só ir até o quintal que todo baixo-astral vai embora", comenta.

Segundo dados do Sindan, tutores gastam, em média, R$ 224 mensais para manter o conforto dos cães. 

Análise do mercado

Para Leonardo Brandão, coordenador da Comissão de Animais de Companhia do Sindan, um dos fatores preponderantes para o crescimento do mercado pet é a relação de cuidado dos tutores com os animais, que mudou nos últimos 20 anos. "Temos o segundo mercado pet do mundo, e a tendência é que isso siga dessa forma nos próximos anos", comenta o especialista. "Para o mercado de medicamentos para animais de companhia, nossa expectativa é de um crescimento de 6%. Isso é inferior à média histórica, mas ainda assim é considerada uma perspectiva boa, quando entendemos os desafios que tivemos ao longo do ano", explica.

Ainda segundo Brandão, outra vantagem é que os animais de estimação estão presentes tanto em casas de bairros de elite quanto nos mais pobres. Seja qual for a classe social, os cuidados com os animais são os mesmos. "De modo geral, há pouca diferença na penetração dos pets nos lares em relação às classes sociais. Podemos dizer que os pets já conquistaram os lares de famílias de todas as classes de forma muito parecida", declara.

O censo nacional da Comissão de Animais de Companhia do Sindan, em 2019, apontou que 53% das famílias brasileiras tinha, ao menos, um cachorro ou um gato. Segundo o levantamento, são 54 milhões de cães e 30 milhões de gatos domésticos em todo o Brasil.

Em sua 78ª edição, a Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados abre as portas nesta sexta-feira (15) para o público. O evento, realizado desde 1941 pela Sociedade Nordestina de Animais (SNC), oferece uma programação voltada ao agronegócio, bem como conta com shows infantis, apresentações religiosas, palestras e leilões.

O evento reúne 2 mil animais. São 900 caprinos e ovinos, 600 bovinos, 500 equinos e 150 suínos, além de bichos pequenos, tais como peixes, coelhos, pássaros e aves. De acordo com a organização da iniciativa, a expectativa é que mais de 250 mil visitantes passem pela Exposição que, neste ano, segue até 24 de novembro.

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Para 2019, os organizadores estimam uma movimentação de R$ 30 milhões em negócios que devem contar com as participações de criadores de 17 estados brasileiros. Além deles, o evento recebe mais de 200 expositores de produtos e serviços, gerando cerca de 2 mil empregos diretos e indiretos.

Segundo a assessoria de comunicação da SNC, a Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados é considerada um dos maiores eventos do agronegócio brasileiro. Atividades técnicas, como julgamentos das espécies, estão na programação, além de uma série de leilões.

Os ingressos custam R$ 5 (meia) e R$ 10 (inteira) de segunda a quinta-feira. Já de sexta-feira a domingo, as entradas podem ser adquiridas aos preços de R$ 6 (meia) e R$ 12 (inteira). As bilheterias aceitam cartão de crédito.

O encontro é realizado no Parque de Exposição de Animais, localizado na Avenida Caxangá, 2200, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Confira, a seguir, números gerais da Exposição, assim como a programação oferecida aos visitantes:

NÚMEROS GERAIS DA FEIRA

- Maior feira agropecuária do Norte-Nordeste;

- 3ª maior feira agropecuária do Brasil;

- Recebe criadores de 17 estados brasileiros;

- Movimenta em torno de R$ 30 milhões em negócios;

- Duzentos expositores;

- Reúne ao longo dos dias 250 mil pessoas.

NÚMEROS PARQUE DE EXPOSIÇÃO

- 12 hectares (120 mil metros quadrados);

- 350 baias de cavalo;

- 15 galpões para gado com 70 argolas cada.

AGRONEGÓCIO EM PERNAMBUCO

- Pernambuco está entre os estados mais bem ranqueados na produção de genética para equinos, bovinos, caprinos e ovinos;

- 22,5% do rebanho de caprinos no Brasil está em Pernambuco;

- 13% do rebanho de ovinos no Brasil está em Pernambuco;

- Entre os caprinos, Pernambuco é o segundo estado em quantidade; entre os ovinos, o terceiro;

- Pernambuco é o 7º estado que mais produz leite no Brasil;

- Nos últimos seis anos, a Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados sediou seis exposições nacionais de caprinos e ovinos.

PROGRAMAÇÃO TÉCNICA

Sexta-feira - 15/11

9h - Abertura dos Portões

- Início do julgamento de equinos da raça Mangalarga Machador

Horário: 9h

Local: Pista Principal

Sábado - 16/11

- Pesagem, mensuração, andrológicos e ultrassom da raça Santa Inês (ovino)

Horário: 8h

Local: Pavilhão da Apeco

- Início do julgamento do Guzerá (bovino)

Horário: 9h

Local: Pista Principal

- Continuação do julgamento de equinos da raça Mangalarga Machador

Horário: 9h

Local: Pista Principal

- Show da Boneca Lilica e Robô Nik

Horário: 16h

Local: Área de Shows

- Show do Baby Shark Cover

Horário: 17h

Local: Área de Shows

- Show do Frei Damião Silva

Horário: 19h

Local: Área de Shows

Domingo - 17/11

- 1ª Ordenha Torneio Leiteiro Sindi

Horário: 7h

Local: Pavilhão do Torneio Leiteiro

- Pesagem, mensuração, andrológicos e ultrassom da raça Anglo Nubiano, Boer, Dorper, caprinos leiteiros e demais raças

Horário: 8h

Local: Pavilhão da Apeco

- Final do julgamento de equinos da raça Mangalarga Machador

Horário: 9h

Local: Pista principal

- Abertura oficial da 78ª ENAPD

Horário: 16h

Local: Área de Shows

- Show da LOL Bonecas Cover

Horário: 16h

Local: Área de Shows

- Show do Tio Bruninho

Horário: 17h

Local: Área de Shows

- Desfile de Abertura da 78ª ENAPD

Horário: 17h

Local: Pista Principal

- 2ª Ordenha Torneio Leiteiro Sindi

Horário: 19h

Local: Pavilhão do Torneio Leiteiro

Segunda-feira - 18/11

- 3ª Ordenha Torneio Leiteiro Sindi

Horário: 7h

Local: Pavilhão Torneio Leiteiro

- Início do Torneio Leiteiro Caprino e Ovino

Horário: 8h

Local: Pavilhão de Torneio Leiteiro da Apeco

- 4ª Ordenha Torneio Leiteiro Sindi

Horário: 19h

Local: Pavilhão Torneio Leiteiro

Terça-feira - 19/11

- 5ª Ordenha Torneiro Leiteiro Sindi

Horário: 7h

Local: Pavilhão do Torneio Leiteiro

- Julgamento de caprinos e ovinos

Horário: 8h

Local: Pista de Julgamentos da Apeco

- Julgamento raça Girolando (bovino)

Horário: 9h

Local: Pista principal

- 6ª Ordenha Torneiro Leiteiro Sindi

Horário: 19h

Local: Pavilhão do Torneio Leiteiro

Quarta-feira - 20/11

- 7ª Ordenha Torneio Leiteiro Sindi

Horário: 7h

Local: Pavilhão do Torneio Leiteiro

- Julgamento de caprinos e ovinos

Horário: 8h

Local: Pista de Julgamentos da Apeco

- Julgamento de bovinos da raça (Sindi bovino)

Horário: 9h

Local: Pista principal

- Apresentação dos lotes do segundo Leilão Nordeste Machador

Horário: 19h

Local: Pista de campo da SNC

Quinta-feira - 21/11

- Julgamento da raça Santa Inês (ovino)

Horário: 8h

Local: Pista de Julgamentos da Apeco

- Julgamento de caprinos

Horário: 8h

Local: Pista de Julgamentos da Apeco

- Julgamento da raça Sindi, Guzerá e Nelore (bovino)

Horário: 9h

Local: Pista principal

- 1º Leilão Sindi Fazenda Três Irmãos (FTI) - Marcelo Tavares de Melo & Convidados

Horário: 19h

Local: Tatersal da SNC

Sexta-feira - 22/11

- Julgamento da raça Nelore (bovino)

Horário: 8h

Local: Pista Principal

- Julgamento da raça Santa Inês (ovino)

Horário: 8h

Local: Pista de Julgamentos da Apeco

- Julgamento de caprinos

Horário: 8h

Local: Pista de Julgamentos da Apeco

- Julgamento da raça Campolina (equino)

Horário: 8h

Local: Pista Principal

- Segundo Leilão Nordeste Marchador

Horário: 9h

Local: Tatersal da SNC

Sábado - 23/11

- Julgamento dos Grandes Campeonatos caprinos e ovinos

Horário: 8h

Local: Pista de Julgamentos da Apeco

- Julgamento dos Grandes Campeonatos da raça Campolina (equino)

Horário: 9h

Local: Pista Principal

- Julgamento dos Grandes Campeonatos da raça Guzerá (bovino)

Horário: 9h

Local: Pista Principal

- Show de Patati e Patatá Cover

Horário: 16h

Local: Área de Shows

- Show da Patrulha Canina Cover

Horário: 17h

Local: Área de Shows

- Show do Irmão Lázaro

Horário: 19h

Local: Área de Shows

Domingo - 24/11

- Show da Galinha Pintadinha

Horário: 16h

Local: Área de Shows

- Show da LOL Humanas Cover

Horário: 17h

Local: Área de Shows

- Desfile de encerramento da 78ª ENAPD

Horário: 17h

Local: Pista Principal

- Apresentação do Mágico Rodrigo

Horário: 17h30

Local: Área de Shows

20h - Encerramento da Exposição

Já imaginou poder levar seu pet para o ambiente de trabalho? A depender do ofício, é possível. E existem empresas que já aderiram ao "Pet Friendly", termo que significa amigo dos animais. Na prática, são locais que aceitam a presença de animais de estimação, oferecendo espaço e conforto aos bichinhos.

Um exemplo é a Agência Digital Munganga Criativa, localizada na Zona Norte do Recife. Os funcionários têm a liberdade de trabalhar pertinho dos bichos de estimação, o que facilita a vida do próprio animal que não fica sozinho em casa, além de proporcionar à firma uma maior descontração durante as atividades. 

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Essa prática começou com o diretor de criação da empresa, Marco Bahe, que é o dono de Cacau e Tico, dois cachorros das raças Border Collie e Golden Retriever, respectivamente. Os dog`s frequentam a agência desde muito pequenos e fazem a alegria do lugar. 

Marco Bahe se sente à vontade no escritório com Cacau e Tico - Júlio Gomes/LeiaJáImagens

"Desde a nossa antiga sede, no Recife Antigo, que levamos os nossos cachorros para o trabalho. Animal é uma alegria para todo mundo e melhora muito a energia do lugar", conta.

De acordo com a pesquisa realizada em 2018 pelo SPC Brasil, cerca de 61% dos donos de animais de estimação os veem como membro da família. A pesquisa também aponta que 53% dos entrevistados observam como um ponto negativo de cuidar de bichos o fato de não ter com quem deixá-los enquanto viajam ou vão trabalhar.   

Foi pensando nisso que Areli Quirino, jornalista da Agência Criativa, passou levar a cachorrinha Lola ao trabalho em alguns dias da semana. “Lola é muito apegada a mim e sente falta quando não estou por perto. Por ser pequeninha, ela só tem um pouco de medo dos cachorros maiores". 

O carinho da agência por animais é tão grande que Marco Bahe pretende ampliar o espaço para acolher outros cães até eles encontrarem donos definitivos. “Nós colaboramos com associações que fazem resgate de animais de rua e o nosso projeto é fazer algo parecido aqui na agência. É uma coisa que depende do comprometimento de todos para cuidar de cada cachorro até esse animal encontrar um lar fixo”.

Na agência os bichos podem ficar tanto nas salas onde estão os funcionários, quanto em outros ambientes do lugar no qual eles podem transitar com mais liberdade. A opinião da equipe é unânime: quando os cachorrinhos estão na agência, eles não só transmitem alegria como relaxamento diante da dedicação que o trabalho exige.

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Com o patrocínio do Banco da Amazônia e incentivo da Lei Rouanet, cinco grupos juninos foram contemplados pelo Projeto de Resgate aos Cordões de Pássaros e Bichos do Pará. Diversas oficinas estão sendo realizadas desde agosto deste ano e a agenda de apresentações do resultado às comunidades neste mês será nos dias 14, no bairro do Una; 15, na Pedreira; e 22, em Outeiro, sempre a partir das 18h30, com entrada aberta ao público de todas as idades.

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Dois desses grupos são o Cordão de Pássaro Aritauá, do município de Cachoeira do Arari, no Marajó, e o Cordão de Bicho Borboleta, de Mosqueiro. Ambos se apresentaram em agosto e participaram de oficinas de iniciação teatral, de confecção de indumentárias, além de instrumentos musicais e materiais para renovar o seu figurino.

“No Marajó, o projeto envolveu toda a comunidade que há 32 anos não via o Pássaro Aritauá sair nas ruas. O guardião responsável pelo grupo, Lino Ramos, está vibrante com o retorno das atividades dos seus músicos e atores, que conta com pessoas de todas as idades”, comenta a coordenadora do projeto de resgate, a também guardiã de pássaro junino Laurene Ataide.

Para a guardiã do Cordão de Bicho Borboleta, Lúcia Alane de Sousa Trindade, o Projeto de Resgate aos Cordões de Pássaros e Bichos do Pará tem grande relevância à manifestação do teatro popular porque mantém viva a cultura desses grupos juninos. “Fazia mais de 70 anos que o Bicho Borboleta não se apresentava em Carananduba, na Ilha de Mosqueiro.” Segundo ela, o grupo surgiu a partir dos relatos e memórias da Mestra Gilda Amador, que fugia para ver o cordão de bicho quando mais nova. Agora, a partir do projeto de resgate, foi possível trazer o grupo de volta.

Os outros três grupos que também foram selecionados são: Cordão de Pássaro Colibri de Outeiro, Cordão de Pássaro Bigodinho e o Pássaro Papagaio Real. “Todo o material que foi doado para os cinco grupos é de qualidade justamente para que dê mais beleza às apresentações. Nós nos preocupamos justamente com as cores desses bichos. Cada um deles ganhou também um violão, um pandeiro e uma flauta doce para que a música também seja valorizada nas apresentações”, destaca Laurene.

 Agenda de apresentações 

 Dia 14, sexta-feira, o Cordão de Pássaro Bigodinho, da guardiã Valderez Carrera, se apresenta na escola pública Manoel Sanches de Brito, no bairro do Una, em Ananindeua, a partir das 17 horas.

 No sábado, 15, quem se apresenta a partir das 18 horas, na Pedreira, é o Pássaro Papagaio Real, da guardiã Izabel Melo. O local da apresentação será a sede do grupo, situada na travessa do Chaco, entre Pedro Miranda e Antônio Everdosa.

Dia 22 de setembro, o projeto será encerrado com a apresentação do Cordão de Pássaro Colibri, no Ponto de Cultura Ninho do Colibri, em Outeiro, a partir das 18 horas, na Rua Tito Franco, no bairro de São João.

Festival

O III Festival de Pássaros e Outros Bichos, que ocorre desde 2016, corre o risco de ser não realizado neste ano. “Estamos tendo dificuldades para conseguir patrocínio para a 3ª edição do Festival de Pássaros e Bichos. Já estamos com o projeto aprovado pela Lei Rouanet, porém, nenhuma empresa ou instituição assumiu o compromisso de nos ajudar a continuar realizando esse grande sonho que é fazer com que os grupos de pássaros e bichos juninos se apresentem gratuitamente à sociedade paraense. Nós temos esperanças de conseguir fazer, para ainda este ano, este importante evento. Pra gente, dar continuidade ao festival é uma maneira de estarmos vivos. Dá sustentabilidade aos grupos, os torna ativos. Há grupos que só se apresentam nas quadras juninas. Precisamos divulgar a nossa movimentação, os nossos trabalhos. E esta ação dá visibilidade aos nossos bichos e pássaros juninos paraenses”, ressalta a guardiã Laurene Ataide.  

 Por Vivianny Matos, da assessoria do evento.

 

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Com foco prioritário nos animais da população de baixa renda, o Hospital Veterinário do Recife (HVR) foi inaugurado na manhã desta quinta-feira (8), por meio de uma solenidade que contou com a presença do prefeito Geraldo Julio. A unidade, localizada no bairro do Cordeiro, Zona Oeste da capital pernambucana, prevê 2.200 procedimentos mensais, entre atendimentos clínicos diários e exames radiográficos. Prevista nas promessas de gestão de Geraldo Julio, a obra teve um investimento total de R$ 1,5 milhão, bem como o espaço oferecerá todo o serviço de forma gratuita.

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De início, o público contará com atendimentos de segunda a sexta-feira, nos horários das 8h ao meio dia e das 14h às 18h. Os donos de animais deverão residir no Recife e marcar os atendimentos pelos telefones (81) 3355-9415 e (81) 3355-8179. Especificamente sobre os serviços, vacinações, urgências e exames são alguns dos procedimentos disponíveis aos animais, porém, é importante reforçar que as castrações também estarão disponíveis no HVR. Anteriormente, elas apenas eram realizadas no Centro de Vigilância Ambiental.

Moradora do bairro da Torre, Zona Oeste do Recife, a dona de casa Vilma Maria da Silva acompanhou a inauguração da unidade hospitalar veterinária. Ele é dona de um casal de Yorkshire e sempre investe na saúde dos cachorros. De adordo com Vilma, o HVR trará um atendimento de qualidade, além de proporcionar economia financeira para os donos de cães e gatos.

 

"Foi muito importante essa inauguração. Quando meu cachorro macho, o Paçoca, ficou doente, gastei o que eu não tinha. Ele pegou a doença do carrapato e precisava de um tratamento urgente. Tive qua pagar R$ 900 para ele ficar internado em uma clínica. Para não perder o animal, tive que gastar dinheiro. Eu tenho cuidado, porque eles merecem a nossa atenção, mas tudo é muito gasto. Acho que gasto R$ 500 por mês. Agora, com este hospital, vou fazer todos os tratamentos deles aqui de graça", disse a dona de casa.

De acordo com o prefeito Geraldo Julio, o Hospital Veterinário do Recife é o primeiro espaço público do Nordeste a oferecer atendimento gratuito nesse segmento. O gestor municipal destacou que a obra só foi concluída porque houve esforço por parte da Prefeitura. "É uma inaguração fruto de muito trabalho. Mesmo em uma séria época de crise econômica, conseguimos este trabalho com muito esforço. A causa animal continua viva no Recife", declarou o gestor municipal.

O secretário da Secretaria Executiva de Direitos dos Animais do Recife, Robson Melo, enalteceu o hospital. Veterinário por formação, Melo detalhou os serviços que serão oferecidos, a partir da próximo segunda-feira (12), aos animais da capital pernambucana. O foco será o atendimento de cães e gatos.

"É um marco para a cidade do Recife a gente conseguir inaugurar este hospital. A classe veterinária poderá utilizar mais um equipamento dotado de laboratórios, exames diagnósticos, cirurgias e intervenções de média e baixa complexidade. É mais um aliado para a saúde e tratamentos dos animais do Recife", explicou o secretário. Qustionado pelo LeiaJá sobre atendimentos a cães e gatos abandonados, Robson Melo declarou que a unidade hospitalar não terá internamento por enquanto. Ele orienta que os donos ou tutores dos bichos devem comparecer à unidade hospitalar casos os animais precisem de tratamento. O secretário ainda adiantou que, posteiormente, o HVR funcionará 24 horas por dia, entretanto, ele preferiu não afirmar a partir de quando.

No total, o Hospital Veterinário do Recife conta com três consultórios, uma sala de cirurgia, espaço pós-operatório, laboratório e sala de diagnóstico por imagem. Atualmente, a cidade possui mais de 300 mil animais, entre cães e gatos. Confira, a seguir, como foi a inauguração do HVR:

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Serviço

Hospital Veterinário do Recife (HVR)

Avenida Professor Estevão Francisco da Costa, sem número, bairro do Cordeiro, no Recife. Por trás do Grupo de Operações Especiais (GOE)

Atendimento: Segunda a sexta-feira, das 8h às 12 e das 14h às 18h

Agendamento: 81) 3355-9415 e (81) 3355-8179 

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Dois filhotes de onça-pintada nasceram no Refúgio Biológico Bela Vista, em Foz do Iguaçu (PR), entre a tarde de ontem (28) e a manhã de hoje (29). A reprodução desses felinos em cativeiro é um evento raro e a espécie é ameaçada de extinção.

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Os bebês onça, que ainda não têm nome, são filhos de Nena e Valente, que vivem no refúgio mantido pela Hidrelétrica de Itaipu Binacional. A fêmea chegou ao local há apenas três meses.

Após constatarem a gravidez, os veterinários levaram Nena a um local reservado do refúgio e agora mãe e filhotes estão em uma espécie de maternidade do Zoológico Roberto Ribas Lange. Para não estressar os animais, o refúgio só fará fotos dos novos moradores na semana que vem. Em março, os bichos poderão ser vistos em visitações ao local.

Os dois filhotes são melânicos, ou seja, têm a pele completamente preta, como a mãe, e diferentes do pai, que é pintado.

Os profissionais do Refúgio Bela Vista já vinham tentando, sem êxito, a reprodução de filhotes de onça-pintada em cativeiro.

Além da família de Valente e Nena, o refúgio já abrigou mais quatro onças-pintadas. A mais antiga no local, Juma, que chegou em 2002, morreu no começo deste ano.

Localizado na fronteira do Brasil com a Argentina, onde estão as Cataratas, o Parque Nacional do Iguaçu é a única reserva de grande porte no Sul do País que abriga a espécie.

Onça-pintada

A onça-pintada (Panthera onca) é um felino da família Feliade. É carnívoro, pode chegar aos 2,1 metros de comprimento, 90 centímetros de altura e pesar em média 150 quilos. A espécie vive às margens de rios e também em ambientes campestres, desde o sul dos Estados Unidos até a Argentina.

Obras de duplicação e ampliação de rodovias entraram na mira do Ministério Público de São Paulo por ameaça a animais da fauna silvestre em risco de extinção, como onças-pardas e bugios. O Grupo Especial do Meio Ambiente (Gaema) do MP em Presidente Prudente entrou com ação contra a concessionária da Rodovia Raposo Tavares para exigir a retirada das muretas de concreto instaladas para separar as pistas na duplicação da estrada, entre Rancharia e Presidente Epitácio. Depois da instalação, a média mensal de animais mortos por atropelamento subiu de 12 para 30.

Apenas pela morte de oito onças-pardas atropeladas nos últimos anos, o MP estimou um valor de R$ 2,4 milhões para eventual indenização. A ação, proposta na Vara da Fazenda Pública de Prudente, também é contra a Companhia Ambiental do Estado (Cetesb) e a Agência de Transportes (Artesp).

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O Ministério Público quer ainda que a empresa Ecopistas paralise a obra de prolongamento da Rodovia Carvalho Pinto, que vai fazer a interligação com a Oswaldo Cruz. A obra causará impacto sobre a população de macacos que vive na Mata do Bugio, podendo levar à morte esses primatas raros.

Respostas

No caso das muretas, a Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart) informou que o projeto está previsto em contrato e desenvolve um programa de proteção à fauna silvestre no eixo da rodovia, incluindo 53 túneis.

A Artesp informou que já foram adotadas e estão em execução medidas propostas nos licenciamentos ambientais para minimizar acidentes envolvendo animais silvestres na Raposo. Já sobre a extensão da Carvalho Pinto, a Artesp informou que a concessionária obedeceu os trâmites do licenciamento, aprovado por Cetesb e Conselho do Meio Ambiente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mariano Nader, aluno do sétimo período de Medicina Veterinária da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, no Recife, é categórico: “Queria ser veterinário antes mesmo de saber o nome da profissão”. O estudante de 30 anos lembra que os desenhos animados não fizeram parte de sua infância: “Nunca gostei de desenhos, amava mesmo os documentários sobre vida animal”. A paixão, herdada do pai, foi cultivada durante toda a vida em um apartamento cheio de bichinhos.

Karollyne Andrade, aluna do segundo período, tem uma história parecida, porém ambientada em um lugar muito mais verde: um sítio. Assim como Mariano, ela lembra de uma infância ao lado do pai e dedicada aos cuidados com os animais. Nesta sexta-feira (9), os dois universitários têm muito o que comemorar: na data é celebrado o Dia do Veterinário.

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A profissão, regulamentada no Brasil desde 23 de outubro de 1968, colhe os louros desses 48 anos de luta e dedicação: ao longo dessa história, foram desenvolvidas especializações e exames complementares de fundamental importância para seus pacientes. Mariano vê a reabilitação de animais selvagens e silvestres, e a conscientização da população a respeito deles, como um dos maiores avanços da categoria. “Hoje existe uma troca de informações entre a medicina humana e a veterinária, e isso é muito importante”, observa. Artur Fernandes, coordenador do curso da UNINASSAU, complementa a fala do aluno: “As pessoas têm visto os veterinários além do cuidado com os animais. Os conhecimentos da veterinária começaram a ser utilizados também para a promoção da saúde humana e esse reconhecimento pra mim é um dos maiores avanços”.

Mesmo que a passos curtos, a categoria já obteve muitos êxitos. Há dez anos, por exemplo, praticamente todos os médicos veterinários eram clínicos gerais; hoje é possível encontrar muitos profissionais especializados no mercado, como oncologistas, ortopedistas e oftalmologistas. Além disso, a manutenção da saúde animal é realizada de forma muito mais eficaz, com foco na prevenção e no diagnóstico precoce. Atualmente, as chances de detecção de doenças graves, através de exames tomográficos e ressonância magnética, são muito maiores.

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Um cheiro doce e enjoativo enchia o ar enquanto Sherwood Robyn, um coala de 12 anos, era levado para uma pequena sala de exames no primeiro hospital para mamíferos marsupiais da Austrália.

De longe, ela aparentava boa saúde. Mas uma inspeção mais minuciosa revelou as "nádegas úmidas" - um sinal claro da infecção por clamídia, que está devastando o icônico animal nativo da Austrália. Sem qualquer cura disponível, Robyn já está passando por estágios avançados da doença sexualmente transmissível e, provavelmente, terá uma morte dolorosa dentro de alguns meses, segundo os veterinários.

A propagação e o impacto da doença têm sido intensificados pelo desenvolvimento humano que invade o território dos animais, disse à AFP Cheyne Flanagan, diretora clínica do Hospital Koala, na cidade de Port Macquarie. A doença "é impulsionada pela pressão sobre os animais. Quando há um habitat perturbado (...) eles são forçados a viver mais juntos, o que leva a uma maior interação entre eles", afirmou Flanagan.

Isso faz com que a doença se espalhe rapidamente, acrescentou a médica, lembrando que outros fatores, como o aumento da competição por território e por alimento, podem aumentar o problema. O prognóstico para Sherwood Robyn reflete a perspectiva terrível para as populações de coala na costa leste da Austrália com a perda de habitat, os ataques de cães, os atropelamentos, as mudanças climáticas e as doenças.

Acredita-se que havia mais de 10 milhões de coalas antes da chegada dos colonizadores britânicos, em 1788. Em 2012, uma contagem nacional revelou a existência de cerca de 330.000 exemplares desta espécie.

Em algumas partes do estado de Queensland, os coalas foram "efetivamente extintos", de acordo com um estudo recente. No estado de New South Wales, a população desse mamífero diminuiu mais de 30% desde 1990. Ambas as regiões, assim como o Australian Capital Territory, listaram o animal como "vulnerável" à extinção. "Eu não sou nem um pouco otimista", disse Damien Higgins, chefe do centro de saúde do coala na Universidade de Sydney, em relação às perspectivas de sobrevivência deste animal no longo prazo.

A clamídia, presente há algum tempo entre as populações de coala, pode causar cegueira, infertilidade e morte. A linhagem da doença nesses animais é diferente da humana: estudos recentes sugerem que ela pode ter se espalhado inicialmente para os marsupiais através dos animais trazidos pelos primeiros colonos europeus para a Austrália.

Mas o desenvolvimento humano crescente no território dos coalas exacerbou o impacto da doença nos últimos anos.

"Morte por mil cortes"

O Hospital Koala foi criado na cidade costeira de Port Macquarie em 1973, e nos últimos anos tem sido observada uma mudança significativa no tipo de pacientes. Flanagan diz que hoje são observados principalmente marsupiais mais velhos, e que os números de admissão caíram dramaticamente, sugerindo que as populações estão em extinção.

A médica acredita que as mudanças se devem à perda de habitat, uma vez que as árvores são derrubadas para abrir caminho para o desenvolvimento urbano, e descreve o impacto sobre os coalas como "morte por mil cortes".

Devido a esses cortes de árvores, coalas jovens são levados a procurar locais adequados para se estabelecer em áreas mais afastadas, o que os torna vulneráveis a atropelamentos por carros e a ataques de animais, disse o coordenador do hospital, Mick Feeney. O animal só come as folhas de uma pequena variedade de eucalipto - limitando a sua oferta de alimentos e aumentando os seus problemas.

"Não é um problema fácil de se lidar em uma área onde há um grande crescimento" populacional, disse à AFP o prefeito da área de governo local de Port Macquarie-Hastings, Peter Besseling. "As pessoas querem se mudar para o litoral, e precisamos estudar maneiras de proteger o coala a longo prazo", acrescentou.

Pesquisadores da Universidade de Sydney, que colaboraram com o Hospital Koala há décadas, estão trabalhando duro para mitigar os desafios enfrentados pela espécie, principalmente ao estudar as doenças que eles sofrem. "O outro aspecto é o controle de danos. Considerando que coisas como o desenvolvimento estão acontecendo, é necessário tentar reduzir de alguma forma o impacto sobre os coalas", disse Higgins.

"É um band-aid, de certa forma, para tentar manter as populações tão saudáveis quanto possível", completou o pesquisador.

O telefone de marcação de consultas do Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) mudou. A partir de agora, quem quiser entrar em contato com a unidade deve agendar a visita através do número (81) 3320-6441.

O novo número, no entanto, só funciona das 7h30 às 9h, de segunda a sexta-feira. De acordo com o Hospital, esta medida foi tomada porque a unidade só realiza 60 atendimentos diários e, portanto, não tem intenção de fazer com que as pessoas liguem em vão. 

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Além disso, o centro hospitalar também informou que o agendamento da primeira consulta deve ser realizada exclusivamente do telefone. 

Com informações da assessoria 

 

 

 

Donos de animais do bairro UR-1 Ibura, zona sul do Recife, podem levar seus bichos para serem consultados gratuitamente neste sábado (18). Dez médicos veterinários estarão a disposição dos animais, das 9h às 13h, na Escola Estadual Maria Sampaio Lucena, localizada na Avenida Pernambuco. 

No local, serão realizadas consultas clínicas e prescrição de exames e medicamentos. Não serão realizados procedimentos cirúrgicos. Até agora, foram realizadas cerca de 580 consultas aos animais de criadores residentes nos bairros do Ibura, Macaxeira, Casa Amarela, Pina e Afogados.

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Serviço:

Veterinário nos Bairros

Data: Sábado (18)

Horário: 9h às 13h

Local: Escola Estadual Maria Sampaio Lucena, localizada na Avenida Pernambuco s/n, UR-1, Ibura

Com informações da assessoria 

 

 

Será realizada, neste sábado (20), mais uma feira de adoção de animais em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O evento ocorre na Praia de Porto de Galinhas, das 16h às 20h, na Rua Beijupirá. Diversos cães e gatos estarão no local a espera de um novo lar. 

Quem quiser adotar um bicho deve estar portando cópia do RG, CPF além de um comprovante de residência. Com esses documentos em mãos, os candidatos passarão por uma entrevista e terão que preencher um termo de adoção. Técnicos da Vigilância ambiental do município darão suporte na ação. 

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O projeto tem como objetivo retirar das ruas animais abandonados e encaminhá-los para um lar, além de cuidar da saúde dos bichos para que eles não se contaminem com doenças contagiosas. 

Com informações da assessoria 

Na manhã desta segunda-feira (7), foram entregues voluntariamente um papagaio, um sagui e dois jabutis na sede da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), situada no bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife. A entrega voluntária dos animais faz parte de uma campanha lançada pelo órgão.

No caso do papagaio, a professora Severina Régis Barbosa, que criava a ave há dois anos, resolveu entregar depois que leu uma matéria sobre a importância de devolver estes animais ao meio ambiente. Dona Severina saiu da cidade de Machados, no agreste pernambucano, para entregar Tico, como chama o papagaio carinhosamente. “Quando resolvi entregar o papagaio, pedi para minha filha entrar em contato com a CPRH para saber como eu devia fazer e então, recebi todas as orientações para isso”, revelou Severina enquanto se despedia da ave que criou por dois anos.

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Já o macaco foi encontrado pelo representante comercial Joselito Aureliano, no bairro de Beberibe, em Olinda, depois que o animal caiu de uma árvore no quintal da casa da mãe dele. “Peguei o bichinho depois que ele foi vítima de maldade de alguns adolescentes da área que o acertaram com o badoque para poder pega-lo e vendê-lo”, lembrou Joselito que assim que resgatou o sagui, resolveu entregá-lo. “Acho que o correto e deixar o animal solto na natureza e viver na legalidade”, completou.

De acordo com a CPRH, a maioria dos bichos entregues são pássaros, jabutis, jacarés, serpentes e mamíferos a exemplo do Bicho–Preguiça e timbú. No caso do papagaio Tico, o animal passará por um programa de reabilitação e readaptação à natureza feito pelo Ibama e coordenado pelo biólogo Iuri Valença. “Depois deste processo, a ave será devolvida à natureza”, explicou a coordenadora do setor, Patrícia Tavares.

O número para contato da Unidade de Gestão de Fauna da CPRH é o 3182 8905. 

Quem tiver interesse em adotar um animal de estimação pode aproveitar este domingo (8). Das 9h às 17h, a ONG Socorro Animal vai estar no Recife Lava-Jato, em Brasília Teimosa, na Zona Sul da capital pernambucana, realizando mais uma feira de adoção de bichos. 

Todos os gatos e cachorros a espera de um novo lar já estarão castrados e vermifugados. Os animais foram recolhidos da rua, muitas vezes em situação de vulnerabilidade. No local, além da adoção, uma equipe de veterinários estará a postos para atender os bichos gratuitamente, aplicando vacinas contra carrapatos. 

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No fim da tarde os presentes terão a oportunidade de participar de um bingo beneficente, no qual todo dinheiro arrecadado será transferido para cuidar de outros animais de rua. A cartela para participar do sorteio custa R$ 5. 

SERVIÇO:

Evento: Feira gratuita de adoção de animais

Onde: Recife Lava-Jato, localizado na Avenida Comendador de Morais, ao lado do empresarial JCPM, no bairro de Brasília Teimosa, Zona Sul do Recife. 

Quando: Domingo (8)

Horário: 9h às 17h 

Com informações da assessoria 

Para minimizar os problemas causados pelo abandono de animais em vias e espaços públicos, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) lançará neste mês, de forma oficial, o Programa Animus. A iniciativa já tem algumas atividades em andamento, como por exemplo, a realização da castração de cerca de 100 bichos que vivem no Campus de Dois Irmãos da instituição de ensino, no Recife.

De acordo com a UFRPE, na primeira fase de atuação do Animus, a Administração Superior, por meio de equipes do curso de medicina veterinária, fez um diagnóstico para tomar conhecimento da situação preliminar, que indicou a existência de aproximadamente 450 cães e gatos nas três unidades da Rural. Sobretudo, já ficou definido que o foco inicial do programa abrange os gatos, que corresponde mais de 90% dos animais.

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“Infelizmente as pessoas não pensam nas consequências desse abandono e, no nosso caso, por termos o curso de medicina veterinária, acreditam que haverá cuidados especiais, o que não é verdade, pelo excesso de demandas existentes entre os profissionais”, comenta a reitora da UFRPE, Maria José de Sena, conforme informações do site da Universidade.

Estudantes e professores realizarão visitas a escolas e associações próximas ao Campus. O objetivo é alertar o público sobre a guarda responsável e a gravidade do abandono. Paralelamente, será implantada no Campus a Brigada do Bem Estar Animal, que será composta por alunos bolsistas que vão circular pelos principais pontos que os bichos são largados para evitar novos abandonos.

Segundo a UFRPE, já foram tomadas medidas administrativas, como a compra de ração específica para os animais, além da contratação de tratadores e a reforma do gatil da UFRPE. Também estão programadas parcerias com instituições que almejam ajudar no controle dos bichos.  

Interessados em adotar um animal pode aproveitar este sábado (5) para fazer a ação. Das 8h às 15h, a Faculdade Guararapes (FG) disponibilizará 50 bichos para adoção, entre gatos e cachorros, que foram resgatados das ruas e estão a espera de um novo lar.

O evento será realizado no estacionamento da FG, localizada na Rua Comendador José Didier, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. Para adotar um animal, o novo dono deve ser maior de 18 anos e, no dia da ação, estar portando a cópia da carteira de identidade e o comprovante de residência. 

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Com informações da assessoria 

Dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem. Em certas situações da vida, o homem é o melhor amigo do bicho. É o que pode resumir a história de Maria Oliveira com o cãozinho Caramelo. Há cerca de três anos, a dona de casa encontrou o bicho quase morto após ser atropelado, porém, conseguiu levar o animal para uma emergência veterinária. Caramelo sobreviveu e, mesmo sem movimentar as patas traseiras, é muito bem tratado e faz a alegria de Maria.

“Eu amo esse cachorro como gosto de uma pessoa. Ele é muito lindo. Caramelo, quando quer passear, faz um olhar que só ele tem. Sempre procuro dar banho e faço de tudo para ele não pegar carrapato”, conta dona Maria. A dona de casa é um exemplo de pessoas que amam animais e que cuidam bem dos bichinhos. Ela também ajuda a manter os “negócios veterinários”, que, assim como as empresas contemporâneas de outros segmentos, precisam atender bem os clientes da atualidade, com serviços modernos e estruturas que condizem com a realidade mercadológica.

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Referência como profissional da área, o veterinário Rogério Holanda, formado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) em 1997, não parou no tempo e fez da sua área de atuação um negócio de sucesso. Ele é proprietário do hospital veterinário “Plantão 24 horas”, localizado no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife. “O amor pelo bicho é incondicional. Apesar de administrar a clínica, não consigo largar a medicina”, diz Holanda, frisando que além de gerir o empreendimento, também faz questão de colocar as mãos nos bichos e tratá-los.

A clínica, de tão bem estruturada que é, é bem semelhante a hospitais privados de humanos, por exemplo. Em torno de 40 pessoas trabalham no local, sendo 20 delas veterinários especialistas em diversas áreas. Além do tratamento, como uma forma de integrar os serviços veterinários, o empreendimento também oferece produtos e medicamentos de pet shop, tosa, banho, moradia temporária – quando os proprietários deixam os bichos por um determinado tempo na clínica – a internamento. “O cliente em si, de qualquer segmento, é mais exigente hoje em dia. É preciso que os profissionais se especializem para oferecer o melhor serviço possível. O dono do bicho constrói uma relação muito próxima, e é importante que o veterinário também tenha sensibilidade”, conta Holanda.

Mensalmente, o Plantão 24 horas atende cerca de 600 animais, principalmente cães e gatos. Porém, uma vez ou outra surgem atendimentos para bichos exóticos, tais como iguanas e porquinhos da Índia. Para manter toda essa boa estrutura e oferecer um serviço de qualidade, o investimento não é barato. “Se eu falar do investimento, algumas pessoas que estão começando podem até se assustar. Só uma máquina de raio-x digital custa R$ 500 mil. Se for contabilizar os outros equipamentos e o prédio em si, o valor aumenta para R$ 2 milhões”, explica o doutor, aos risos.

Mercado que “é o bicho” também na internet

Pesquisas apontam que o Brasil é o segundo maior mercado de pets do mundo. Essa informação só vem a salientar o quanto é promissor o negócio animal. Recentemente, mais um empreendimento do ramo recebeu um investimento para oferecer serviço pet shop, porém, não só de forma presencial, mas sim pela internet.

Genuinamente pernambucana, a Totó Express já está funcionando, visando o atendimento da demanda de donos de animais de estimação, principalmente cachorros e gatos. A empresa também quer oferecer seus serviços para canis, associações de criadores, pet shops, médicos veterinários autônomos e empresas de segurança que dispõem de cães de guarda. “Queremos oferecer uma solução inovadora, com atendimento personalizado e agilidade nas entregas”, explica o responsável pela empresa, o médico veterinário Tito Santiago.

Na página eletrônica, estão sendo comercializados diversos produtos, entre eles petiscos, rações, medicamentos, brinquedos, vacinas, roupas, itens de higiene e beleza. Por meio do site os clientes podem marcar consultas domiciliares para seus bichinhos, além de exames, vacinação e aplicação de microchips.

Todos os estados do Brasil podem ser atendidos pela Totó Express, em que os produtos são comercializados via Correios. Nos atendimentos presenciais, os serviços são oferecidos para o Recife e Região Metropolitana.

O arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, foi recebido ontem na Prefeitura com uma missão: impedir a aprovação do projeto de lei que libera o sepultamento de animais domésticos, como cães e gatos, em jazigos comuns dos cemitérios municipais. A proposta, dos vereadores Roberto Tripoli (PV) e Antonio Goulart (PSD), visa a permitir o enterro dos bichos ao lado de seus donos.

Os parlamentares alegam que os proprietários dos animais os consideram membros da família. "Quando um deles vem a falecer, além do extremo sofrimento da perda, as pessoas em geral se desesperam sem saber para onde destinar o cadáver", diz a proposta da lei.

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Ao prefeito Fernando Haddad (PT), d. Odilo argumentou que a presença de jazigos de animais entre túmulos comuns poderia provocar um processo de depreciação da dignidade humana ou reconhecer aos animais uma dignidade igual à dos humanos, o que seria inaceitável. Informal, a conversa sobre animal ter ou não alma não obteve um desfecho.

Apesar de aprovado em primeira discussão na Câmara Municipal, ainda não há data para nova votação do tema na Casa. Os autores da proposta aguardam uma manifestação de Haddad, o que ainda não ocorreu. A intenção é evitar o desgate de um possível veto do prefeito a uma lei sugerida e aprovada por vereadores da base aliada.

Velório

De acordo com Tripoli, a liberação é uma demanda da sociedade e um direito do cidadão, que paga para adquirir e manter um túmulo. "A pessoa que compra o espaço pode usá-lo como quiser. Se quiser enterrar um cachorro ali, qual é o problema? O Município não vai gastar nada com transporte."

O vereador ressalta ainda que os poucos cemitérios e crematórios particulares destinados a bichos domésticos na cidade cobram altíssimas taxas, praticamente inviabilizando o uso pela maioria da população. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

“O ser humano fala e pode dizer o que está sentindo. O animal não. Ele não pode dizer que está com dor ou se tem fome. A situação está precária neste hospital. Falta material e a demora de atendimento é grande”. Esse depoimento é de Meces Ferreira, dona de um cachorro que foi atropelado e aguarda atendimento no Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no bairro de Dois Irmãos, no Recife. Ela afirmou, por volta das 14h desta terça-feira (11), que desde às 6h aguarda atendimento e o animal, que não consegue se locomover, segue sofrendo. “A estrutura do hospital é péssima”, completou Meces.

A situação se repete com outros inúmeros bichos que aguardam, junto com seus donos, um atendimento. São cães com fraturas expostas, gatos atropelados, entre outros, que, a base de muito sofrimento, dependem do tratamento público. “Desde 5h que estou aqui. O bicho descolou a bacia, está sofrendo dor e até agora, quase 14h, não recebeu atendimento. Não sei de quem é a culpa, mas, os animais precisam de respeito”, desabafou Antônio Gustavo Bandeira, que também aguardava atendimento. “Aqui a gente só paga a medicação, porém, sofremos para tratar nossos cachorros. O meu está com fratura exposta e ninguém deu nenhum remédio até agora”, reclamou Severino Cosme de Lima (foto).

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Além do sofrimento animal, existe também o problema estrutural do hospital. Os animais se misturam aos donos em salas de observação, onde tomam medicamentos ou até passam por pequenos procedimentos pré-cirúrgicos. Atuam no hospital professores universitários, médicos veterinários e estudantes de medicina, no contexto de um “hospital escola”. Entretanto, a falta de investimento no local prejudica a formação dos estudantes e faz sofrer a população que necessita de atendimento veterinário.

De acordo com o coordenador do Hospital Veterinário da UFRPE, Acácio Teófilo, a demora no atendimento acontece não só por causa da grande demanda, mas, por responsabilidade dos próprios donos. “Às vezes, os animais passam uma semana doentes e os donos demoram para trazê-los. Quando chegam, querem ser atendidos logo, porém, já há outros animais na frente. Isso é uma das causas da demora”.

Teófilo também destacou que o hospital não trabalha com emergência, uma vez que é um espaço escola. “Faltam espaço físico, mão de obra e investimento. Há anos solicitamos não apenas dos reitores da UFRPE, mas também do próprio Ministério da Educação (MEC) mais investimentos. Não dá para atender a demanda”, afirmou o coordenador.

O hospital funciona de segunda a sexta-feira, nos turnos da manhã e tarde. Por dia, cerca de 60 animais são atendidos. Ainda segundo o coordenador, a reitoria da UFRPE prometeu melhorias no local, porém, ele não detalhou que benefícios serão esses.

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