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A Guarda Costeira dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (22) que a descoberta de partes do submersível, desaparecido no Oceano Atlântico após tentar ver os destroços do Titanic, implica a morte de todos os tripulantes a bordo. Reserva de oxigênio estimada já havia sido dada como esgotada, mas hipótese mais provável é uma implosão do equipamento.

Destroços encontrados no fundo do mar sugerem que o submersível desaparecido sofreu uma "perda catastrófica" de pressão, informou, nesta quinta-feira (22), a Guarda-costeira dos Estados Unidos.

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"Assim que foi determinado, nós notificamos imediatamente as famílias", afirmou o contra-almirante John Mauger à imprensa em Boston.

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Na expedição que desapareceu, estavam presentes Stockton Rush, piloto do submarino, o empresário Shahzada Dawood e seu filho, Suleman Dawood, o bilionário Hamish Harding e o especialista no naufrágio do Titanic Paul-Henry Nargeolet.

Da Redação, com informações da AFP

O CEO da Tesla, Elon Musk, recuperou a posição de pessoa mais rica do mundo, segundo o índice de bilionários da Bloomberg. Ele ultrapassou Bernard Arnault, do grupo de artigos de luxo LVMH, que agora aparece em segundo lugar. O ranking, que traz dados de 31 de maio, mostra Musk com uma fortuna estimada em US$ 192 bilhões (cerca de R$ 973,4 bilhões) e Arnault com US$ 187 bilhões (cerca de R$ 948 bilhões).

Segundo a CNN, os dois empresários estão na disputa há meses, com Arnault ultrapassando Musk em dezembro, por causa do aumento de vendas de artigos de luxo. A LVMH reúne grifes como Louis Vuitton, Christian Dior, Tiffany, Sephora, Givenchy e Marc Jacobs, entre mais de 70 marcas. A CNN aponta que as ações da LVMH subiram 19,7% este ano e as da Tesla, 65,6%.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O bilionário indiano Gautam Adani se tornou a segunda pessoa mais rica do planeta ao superar o criador da Amazon, Jeff Bezos, de acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg. A fortuna do empresário do segmento da infraestrutura é estimada em US$ 148 bilhões. O montante representa cerca de R$ 760 bilhões, conforme a cotação atual.

Apenas Elon Musk, dono da Tesla, com patrimônio estimado em US$ 264 bilhões, é mais rico do que Adani com uma folga de mais de US$ 100 bilhões. No entanto, o indiano, conhecido por seus investimentos em infraestrutura, está praticamente empatado com Bezos, que tinha nesta segunda-feira, 19, fortuna estimada em valor muito semelhante. O fundador da Amazon perdeu mais de US$ 44 bilhões ao longo deste ano, segundo o índice.

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Há três semanas, Adani chegava ao terceiro lugar entre os bilionários. De lá para cá, sua fortuna cresceu em US$ 10 bilhões. O bilionário ficou ainda mais rico durante a pandemia da Covid-19, período em que anunciou diversos investimentos. Entre eles, o aporte de US$ 70 bilhões em iniciativas relacionadas à energia renovável até 2030.

Gautam Adani destaca-se no segmento de infraestrutura na Índia. Sob o guarda-chuva do Adani Group, o magnata investe desde minas de carvão até usinas de energia, portos e aeroportos. Por conta de seus negócios, Adani foi a pessoa que mais ganhou dinheiro em 2022 no mundo: desde janeiro, sua fortuna aumentou em US$ 71 bilhões.

Os aeroportos comandados por Adani representam cerca de 25% de todo o tráfego aéreo da Índia, além do Porto de Mundra, maior porto comercial do país e também o mais importante ponto de importação de carvão - responsável por mais de 40% da matriz energética da Índia.

Adani tem expandido seu território de atuação, principalmente para países fronteiriços à Índia. É o caso do Sri Lanka, onde projeta construir um terminal portuário. Além disso, o bilionário tem investido em data centers para atuar em todo o território indiano, que se tornou um dos polos tecnológicos do mundo.

Ranking dos 10 mais ricos do planeta, conforme a Bloomberg:

1. Elon Musk - US$ 264 bilhões

2. Gautam Adani - US$ 148 bilhões

3. Jeff Bezos - US$148 bilhões

4. Bernard Arnault - US$138 bilhões

5. Bill Gates - US$112 bilhões

6. Warren Buffett - US$ 96,2 bilhões

7. Larry Page - US$ 94,7 bilhões

8. Sergey Brin - US$ 90,6 bilhões

9. Larry Ellison - US$ 89,0 bilhões

10. Mukesh Ambani US$ 88,7 bilhões

O cofundador do grupo 3G Capital Jorge Paulo Lemann é o homem mais rico do Brasil, segundo a lista de bilionários da Forbes divulgada na quinta-feira (1°). Com um patrimônio de US$ 13,7 bilhões, ele ocupa a posição número 133 no ranking mundial. Vêm em segundo e terceiro lugar no País, respectivamente, Marcel Herrmann Telles, também sócio na 3G Capital, e Eduardo Saverin, do Facebook, que encabeçava a lista do ano passado.

O patrimônio dos bilionários brasileiros, segundo a publicação, sofreu um forte impacto pela queda das ações que atingiu a maior parte das empresas com capital aberto na Bolsa de Valores. Cerca de 75% das fortunas apresentaram decréscimo durante o fechamento do ranking, em maio. A queda de patrimônio também se deu pela ausência de IPOs (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) neste ano, contra o recorde de 46 aberturas de capitais no ano passado.

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A queda no valor de mercado tirou 26 nomes da lista deste ano, que traz 290 personalidades. Outros três deixaram a liga dos bilionários "solo" para se juntarem às suas famílias. O número de novos bilionários também foi o menor da história brasileira. Neste ano, apenas sete pessoas passaram a fazer parte do seleto time.

No ranking global, há 2.668 bilionários ao todo, com uma fortuna conjunta de US$ 12 trilhões. Elon Musk está no topo, com um patrimônio de US$ 219 bilhões.

Quem são os bilionários brasileiros, de acordo com o ranking atualizado em tempo real

1 - Jorge Paulo Lemann e família - US$ 13,7 bilhões

2 - Marcel Herrmann Telles - US$ 9,5 bilhões

3 - Eduardo Saverin - US$ 9,4 bilhões

4 - Carlos Alberto Sicupira e família - US$ 7,8 bilhões

5 - Irmãos Safra - US$7,6 bilhões

6 - Lucia Maggi e família - US$ 6,8 bilhões

7 - Jorge Moll Filho e família - US$ 6 bilhões

8 - André Esteves - US$ 5,7 bilhões

9 - Alexandre Behring - US$ 5,2 bilhões

10 - Luciano Hang - US$ 4,7 bilhões

Na versão mais atualizada da lista de mais ricos do mundo da Forbes, 62 brasileiros figuram entre os "endinheirados". Confira, a seguir, os 10 nomes com maior patrimônio no País, de acordo com a revista americana.

Os valores colocados nesta reportagem não são os atualizados em tempo real, mas, sim, os considerados inicialmente para a lista da Forbes.

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Para conversão em moeda nacional, estamos considerando o valor de fechamento da cotação do dólar de segunda-feira, 11: R$ 4,6904.

Somadas, as fortunas dos 10 brasileiros mais ricos alcançam US$ 85 bilhões, o equivalente a quase R$ 400 bilhões.

Jorge Paulo Lemann (US$ 15,4 bilhões)

Com patrimônio de cerca de R$ 72 bilhões, o empresário e investidor Jorge Paulo Lemann é o brasileiro mais rico na lista da Forbes. Com 82 anos, no mundo, ele ocupa a posição 117. Além de investidor, Lemann é o principal acionista na AB InBev, do ramo de bebidas. (Foto: Romério Cunha/VPR)

Eduardo Saverin (US$ 10,6 bilhões)

Um dos cofundadores do Facebook, rede social controlada por Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin, de 40 anos, é o segundo brasileiro mais rico da lista e ocupa a posição de número 185 no mundo. A fortuna dele é avaliada em cerca de R$ 49 bilhões. (Foto: Gravesv38/WikimediaCommons)

Marcel Hermann Telles (US$ 10,3 bilhões)

Terceiro brasileiro mais rico da lista, Marcel Hermann Telles, de 72 anos, ocupa o número 192 no ranking global. Ele também é um dos principais acionistas da AB InBev. O patrimônio dele está em cerca de R$ 48 bilhões. (Foto: Reprodução/Youtube)

Jorge Neval Moll Filho (US$ 9,8 bilhões)

Cardiologista e empresário (fundador da Rede D'Or), Jorge Naval Moll Filho, de 77 anos, é o quarto brasileiro mais rico da lista e ocupa a posição 206 no globo. Atualmente, a fortuna é avaliada em cerca de R$ 46 bilhões. (Foto: Reprodução/Youtube)

Carlos Alberto Sicupira (US$ 8,5 bilhões)

Também conhecido como Beto Sicupira, o investidor, de 74 anos, é o quinto brasileiro mais rico da lista e acionista da AB InBev - detém cerca de 3% de fatia da companhia. A fortuna é avaliada em cerca de R$ 40 bilhões. (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

Irmãos Safra (US$ 7,7 bilhões)

Os quatro irmãos, filhos do banqueiro Joseph Safra, falecido em 2020, ocupam o sexto lugar na lista de brasileiros, com cerca de R$ 36 bilhões em riquezas acumuladas, no número 304 no mundo. (Foto: Divulgação)

Lucia Maggi (US$ 6,9 bilhões)

Cofundadora do grupo Amaggi, Lucia, de 89 anos, é a sétima figura brasileira mais rica da lista, ocupando a posição de 350 no mundo. A fortuna é avaliada em R$ 32 bilhões. (Foto: Reprodução/Facebook.com/blairomaggi)

André Esteves (US$ 5,8 bilhões)

Presidente do conselho do BTG Pactual, André Esteves, de 53 anos, tem fortuna avaliada em R$ 27 bilhões, ocupando a posição 438 no mundo, sendo o oitavo brasileiro mais rico. (Foto: Luiz Prado/ LUZ)

Alexandre Behring (US$ 5,1 bilhões)

Cofundador da 3G Capital, a fortuna de Behring, de 55 anos, é avaliada em cerca de R$ 24 bilhões, ele é o nono brasileiro mais rico do mundo, ocupando a posição de número 536.

Luciano Hang (US$ 4,8 bilhões)

O empresário, dono da Havan, fecha o Top 10 nacional na lista da Forbes. A fortuna dele é avaliada em R$ 22,5 bilhões, sendo o número 586 no mundo. (Washington Costa/Ministério da Economia)

Duas naves, duas empresas e um objetivo: tendo cada um fundado sua própria companhia espacial no início dos anos 2000, os bilionários Jeff Bezos e Richard Branson se preparam para inaugurar pessoalmente - com poucos dias de intervalo - a era das viagens turísticas à fronteira do espaço.

Espantosamente coincidentes no cronograma de desenvolvimento e um reflexo da acirrada competição entre os dois empresários, seus respectivos voos também marcarão um ponto de inflexão para a nascente indústria do turismo espacial.

Porque os dois chefes têm o mesmo objetivo: fazer com que centenas de viajantes ricos admirarem com os próprios olhos, por alguns minutos, a curvatura da Terra.

Eles não serão os primeiros bilionários a ir para o espaço: o americano de origem húngara Charles Simonyi e o fundador canadense do Cirque du Soleil Guy Laliberté passaram vários dias a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) em 2007 e 2009, mas fizeram a viagem em um foguete russo Soyuz.

Mas Bezos, à frente da Blue Origin, e Branson, da Virgin Galactic, serão os primeiros a voar em espaçonaves desenvolvidas por empresas criadas por eles mesmos.

"É uma coincidência incrível e maravilhosa irmos no mesmo mês", disse o britânico Branson ao The Washington Post, garantindo que o anúncio de última hora da data de seu voo, 11 de julho, "não estava realmente" programado para antecipar a do americano Bezos, no dia 20.

O voo da Virgin Galactic decolará no domingo do Novo México, no sul dos Estados Unidos. O horário programado ainda não foi anunciado, mas a empresa disse que organiza uma transmissão ao vivo a partir das 07h00.

Um avião transportando a espaçonave vai decolar de uma pista convencional e, ao atingir a altura desejada, vai largar a nave, cujo modelo se chama SpaceShipTwo, embora a unidade específica que será usada no domingo tenha sido batizada de VSS Unity.

Os dois pilotos a bordo da espaçonave vão então ligar o motor para uma subida supersônica, até superar mais de 80 km de altitude, altura estabelecida nos Estados Unidos para a fronteira espacial. Os passageiros, Richard Branson e três outros funcionários da Virgin Galactic, irão soltar os cintos de segurança e flutuar em gravidade zero por alguns minutos.

A nave então vai planar até pousar.

Assim, o fundador do grupo Virgin vai testar e avaliar a experiência dos futuros clientes, prevista a priori para 2022. Cerca de 600 pessoas já compraram seus ingressos, por entre 200 mil e 250 mil dólares.

"Quando eu voltar, vou anunciar algo muito emocionante para que mais pessoas possam se tornar astronautas", prometeu.

- Treinamento mínimo -

A segunda viagem espacial será realizada pela Blue Origin em 20 de julho, aniversário dos primeiros passos do homem na Lua.

O foguete, batizado de New Shepard em homenagem ao primeiro americano a chegar ao espaço, Alan Shepard, vai decolar verticalmente do oeste do Texas, no sul dos Estados Unidos.

A cápsula espacial se separará a uma altitude de cerca de 75 km, continuando sua trajetória até ultrapassar os 100 km de altitude, a Linha de Karman, que marca o início do espaço segundo a convenção internacional.

Em comparação, os aviões de passageiros geralmente voam a uma altitude de cerca de 10 km.

Depois de alguns minutos, a cápsula começará uma queda livre de volta à Terra, desacelerada por três grandes paraquedas e depois por foguetes.

A bordo, Jeff Bezos estará acompanhado por seu irmão, Mark, a ex-piloto veterana Wally Funk de 82 anos e o misterioso vencedor de um leilão, cujo nome ainda não foi revelado, mas que pagou US $ 28 milhões para participar.

Este será o primeiro voo tripulado deste foguete (enquanto o VSS Unity já embarcou pilotos, e até uma passageira).

Ao contrário de sua grande rival, a SpaceX, que planeja viagens de vários dias muito mais ambiciosas para seus próprios turistas espaciais, os chamados voos suborbitais da Virgin Galactic e da Blue Origin exigem treinamento mínimo.

Mas a chegada do turismo espacial, anunciada como iminente por anos, continuam em suspense até que os testes sejam totalmente bem-sucedidos.

Em 2014, um acidente com uma espaçonave Virgin Galactic resultou na morte de um piloto, atrasando significativamente o programa.

Em busca da conquista do espaço, os bilionários Elon Musk e Jeff Bezos travam uma batalha implacável e repleta de golpes baixos.

Na noite de segunda-feira, Elon Musk publicou um tuíte particularmente sugestivo e com conotação sexual sobre um projeto de Jeff Bezos para desenvolver um dispositivo de pouso na lua para a Nasa, que acabou escolhendo a SpaceX, divisão espacial de Musk.

"É mais do que uma batalha pelo espaço", disse Dan Ives, analista da empresa. "É uma batalha de egos".

É "algo pessoal" entre os dois homens, que inauguraram suas empresas espaciais no início dos anos 2000, e estão no topo do ranking das grandes fortunas.

Jeff Bezos, de 57 anos, é o homem mais rico do mundo com 202 bilhões de dólares, enquanto Elon Musk, 48 anos, dono da Tesla e SpaceX, ocupa o terceiro lugar com US$ 167 bilhões, de acordo com a Forbes.

O desenvolvimento de projetos espaciais acontece por meio de contratos públicos bem-sucedidos, propostos principalmente pela Nasa e pelas Forças Armadas dos Estados Unidos, o que permite a estas empresas dispor de orçamentos consideráveis para desenvolver programas com fins comerciais.

Nesse aspecto, Elon Musk tem hoje uma clara vantagem. A SpaceX, com sua rede Starlink, colocou centenas de satélites em órbita com seu próprio equipamento. Jeff Bezos, que planeja investir 10 bilhões de dólares em sua constelação de satélites Kuiper, ainda não lançou nenhum satélite após ter sofrido atrasos no desenvolvimento de seu primeiro foguete.

A divisão Azure da Microsoft, especialista em computação remota, se juntou à SpaceX no final de 2020 em um projeto de 10 bilhões de dólares, após uma licitação do Pentágono vencida contra a Amazon, a gigante fundada por Bezos.

A SpaceX "adquiriu um certo grau de confiança com a Nasa", observa Xavier Pasco, diretor da Foundation for Strategic Research.

Assim, a empresa de Elon Musk garante o abastecimento regular da Estação Espacial Internacional (ISS) desde 2012, e transporta astronautas da Nasa e de outras agências.

Tribunais

"O simples fato de a SpaceX ser certificada para enviar astronautas é uma etapa muito importante", diz Pasco.

"A Blue Origin (empresa fundada por Bezos) não tem essa confiança, pois não está operacional", continua o especialista. Isso enfurece Bezos, forçado a questionar na justiça várias decisões.

Além da batalha dos egos, existe também a batalha financeira.

"Bezos e Musk sabem que o vencedor da próxima batalha espacial será coroado em um ou dois anos", diz Dan Ives. E o retorno financeiro desse enorme mercado realmente começará em 15 a 20 anos e pode chegar a várias centenas de bilhões de dólares, explica.

De acordo com o índice de bilionários da Bloomberg, Larry Page, cofundador do Google, entrou para a lista de pessoas com patrimônio acima de US$ 100 bilhões. A fortuna do empresário está avaliada em US$ 103 bilhões (cerca de R$ 592 bilhões). Outro responsável pela criação da empresa de serviços online, Sergey Brin, estava na lista, mas, na última terça-feira (13), a fortuna dele foi avaliada em US$ 99,1 bilhões.

Ambos conquistaram o patrimônio por conta da valorização das ações da Alphabet, empresa de tecnologia dona do Google, e de outras marcas vinculadas à empresa, como Android e YouTube. O êxito da instituição se deu ano passado quando os usuários aumentaram o consumo dos recursos online das marcas em meio à pandemia.

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Agora, o ranking das pessoas com patrimônio acima de US$ 100 bilhões é composto por sete pessoas. Em primeiro lugar está Jeff Bezos, fundador da Amazon. De acordo com as atualizações no primeiro trimestre de 2021, a fortuna dele é avaliada em US$ 196,8 bilhões. Além disso, em agosto do ano passado, o bilionário foi a primeira pessoa no mundo a alcançar um patrimônio de US$ 200 bilhões.

Em 2° lugar no ranking está Elon Musk, presidente executivo da SpaceX e da Tesla Motors, com patrimônio de US$ 172 bilhões. Em seguida, no 3° lugar, Bill Gates, fundador da Microsoft, com US$ 130,4 bilhões. Depois, em 4° lugar, aparece o criador do Facebook, Mark Zuckerberg, com fortuna acumulada em US$ 113,5 bilhões. No 5° lugar está Warren Buffett, megainvestidor, com patrimônio de US$ 101,2 bilhões. E em 6°, Bernard Arnault, presidente e diretor da empresa francesa de artigos de luxo, LVMH.

A Forbes divulgou nesta terça-feira, 6, o ranking global dos bilionários em 2021. Há 30 brasileiros entre as pessoas mais ricas do mundo, sendo que 11 deles são novatos na lista, como David Vélez (cofundador do Nubank) e Guilherme Benchimol (fundador da XP).

Como a revista considerou o país de domicílios no levantamento deste ano, bilionários brasileiros como Jorge Paulo Lemann, sócio da ABInbev e da 3G Capital, não representam mais seu país natal. Lemann mora na Suíça.

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Na edição brasileira publicada em setembro do ano passado, o banqueiro Joseph Safra havia desbancado Lemann como o brasileiro mais rico. Com a morte de Safra, seus herdeiros passaram a constar na lista global da Forbes.

Veja quem são os novos bilionários que moram no Brasil:

Família Safra (Jacob Safra, 45; Esther Safra, 43; Alberto Safra, 41; David Safra, 36), com US$ 7,1 bilhões;

David Vélez, do Nubank, com US$ 5,2 bilhões;

Guilherme Benchimol, da XP, com US$ 2,6 bilhões;

André Street, da StoneCo, com US$ 2,5 bilhões;

Eduardo de Pontes, da StoneCo, com US$ 2,4 bilhões;

Fabrício Garcia, do Magazine Luiza, com US$ 2,1 bilhões;

Flávia Bittar Garcia Faleiro, do Magazine Luiza, com US$ 2,1 bilhões;

Fernando Trajano, do Magazine Luiza, com US$ 1,5 bilhão;

Ilson Mateus, do Grupo Mateus, com US$ 1,4 bilhão;

Anne Werninghaus, da Weg, com US$ 1,1 bilhão;

Maria Pinheiro, do Grupo Mateus, com US$ 1 bilhão.

 

Veja todos os bilionários que moram no Brasil:

Marcel Herrmann Telles, da ABInbev, com US$ 11,5 bilhões;

Jorge Neval Moll Filho, da Rede D'Or, com US$ 11,3 bilhões;

Família Safra, com US$ 7,1 bilhões;

Dulce Pugliese de Godoy Bueno, da Amil, com US$ 6 bilhões;

Alceu Elias Feldmann, da Fertipar, com US$ 5,4 bilhões;

Luiza Helena Trajano, da Magazine Luiza, com US$ 5,3 bilhões;

David Vélez, do Nubank, com US$ 5,2 bilhões;

Luís Frias, do PagSeguro, com US$ 4,6 bilhões;

Andre Esteves, do BTG Pactual, com US$ 4,5 bilhões;

Candido Pinheiro Koren de Lima, do Hapvida, com Us$ 3,7 bilhões;

Franco Bittar Garcia, do Magazine Luiza, com US$ 3,5 bilhões;

Pedro de Godoy Bueno, do Dasa, com US$ 3 bilhões;

Joesley Batista, da JBS, com US$ 2,9 bilhões;

Wesley Batista, da JBS, com US$ 2,9 bilhões;

Luciano Hang, da Havan, com US$ 2,7 bilhões;

Guilherme Benchimol, da XP, com US$ 2,6 bilhões;

Abilio Diniz, do Grupo Pão de Açúcar, com US$ 2,6 bilhões;

Jose Luis Cutrale, do Sucocitrico Cutrale, com US$ 2,5 bilhões;

Pedro Moreira Salles, do Itaú Unibanco, com US$ 2,5 bilhões;

Carlos Sanchez, da EMS (produtos farmacêuticos), com US$ 2,5 bilhões;

Andre Street, da StoneCo, com US$ 2,5 bilhões;

Eduardo de Pontes, da StoneCo, com US$ 2,4 bilhões;

Fernando Roberto Moreira Salles, do Itaú Unibanco, com US$ 2,3 bilhões;

João Moreira Salles, do Itaú Unibanco, com US$ 2,3 bilhões;

Walther Moreira Salles Junior, do Itaú Unibanco, com US$ 2,3 bilhões;

Jose Joao Abdalla Filho, do Banco Clássico, com US$ 2,2 bilhões;

Miguel Krigsner, do Boticário, com US$ 2,2 bilhões;

Rubens Menin Teixeira de Souza, do MRV, com US$ 2,2 bilhões;

Julio Bozano, do Banco Bozano, com US$ 2,1 bilhões;

Fabricio Garcia, do Magazine Luiza, com US$ 2,1 bilhões;

Flavia Bittar Garcia Faleiros, do Magazine Luiza, com US$ 2,1 bilhões;

João Alves de Queiroz Filho, da Arisco, com US$ 1,9 bilhão;

Ermirio Pereira de Moraes, do Grupo Votorantim, com US$ 1,9 bilhão;

Maria Helena Moraes Scripilliti, o Grupo Votorantim, com US$ 1,9 bilhão;

João Roberto Marinho, do Grupo Globo, com US$ 1,8 bilhão;

José Roberto Marinho, do Grupo Globo, com US$ 1,8 bilhão;

Roberto Irineu Marinho, do Grupo Globo, com US$ 1,8 bilhão;

Jorge Pinheiro Koren de Lima, do Hapvida, com US$ 1,8 bilhão;

Candido Pinheiro Koren de Lima Junior, com US$ 1,8 bilhão;

David Feffer, do Grupo Suzano, com US$ 1,7 bilhão;

Alfredo Egydio de Arruda Villela Filho, do Itaú Unibanco, com US$ 1,6 bilhão;

Daniel Feffer, do Grupo Suzano, com US$ 1,6 bilhão;

Jorge Feffer, do Grupo Suzano, com US$ 1,6 bilhão;

Ruben Feffer, do Grupo Suzano, com US$ 1,6 bilhão;

Alexandre Grendene Bartelle, da Grendene, com US$ 1,6 bilhão;

Rubens Ometto Silveira Mello, da Cosan, com US$ 1,6 bilhão;

Lirio Parisotto, da Videolar, com US$ 1,5 bilhão;

Fernando Trajano, do Magazine Luiza, com US$ 1,5 bilhão;

Samuel Barata, da DPSP, com US$ 1,4 bilhão;

Maurizio Billi, da Eurofarma, com US$ 1,4 bilhão;

Ana Lucia de Mattos Barretto Villela, do Itaú Unibanco, com US$ 1,4 bilhão;

Jayme Brasil Garfinkel, da Porto Seguro, com US$ 1,4 bilhão;

Guilherme Peirao Leal, da Natura, com US$ 1,4 bilhão;

Anne Marie Werninghaus, da Weg, com US$ 1,1 bilhão;

Ilson Mateus, do Grupo Mateus, com US$ 1,4 bilhão;

Maria Pinheiro, do Grupo Mateus, com US$ 1 bilhão.

A fortuna dos bilionários cresceu durante a pandemia da Covid-19, passando de US$ 10 trilhões, graças ao aumento das Bolsas e apesar do golpe sofrido pela economia mundial.

Segundo estudo do banco suíço UBS e da agência de auditoria e assessoria PWC, a fortuna acumulada dos bilionários atingiu mais de US$ 10,2 trilhões, um novo recorde desde 2017, ano em que as fortunas dos mais ricos chegou a US$ 8,9 trilhões.

Apesar do terremoto causado pela quebra do mercado de ações em março, que viu grandes fortunas abandonarem este seleto clube, a fortuna dos bilionários se recuperou rapidamente, graças aos gigantes da tecnologia e da saúde.

Segundo os autores do relatório, que todo o ano analisam a evolução da riqueza dos megarricos no estudo intitulado "Relatório dos bilionários", esse círculo privilegiado contava com 2.189 membros no final de julho, 31 a mais do que em 2017.

"Tanto para os bilionários quanto para a economia como um todo, 2020 será um ano importante", avaliam os autores do estudo, destacando que "o vendaval da covid-19 acelerou a divergência" entre os milionários emergentes nos setores de tecnologia , saúde e indústria e as fortunas mais tradicionais.

Em março, a crise de saúde desencadeou uma quebra brutal do mercado de ações, após temores sobre o crescimento econômico e o risco de falências em cadeia de pequenas e médias empresas, bem como a queda da demanda e aumento do desemprego.

O vendaval atingiu a fortuna dos bilionários, que caiu 6,6% em algumas semanas de fevereiro e março, segundo os autores do estudo, embora essas perdas tenham sido rapidamente recuperadas. Entre abril e fim de julho, aumentou 27,5%, em com a recuperação das Bolsas.

- Saúde e tecnologia -

Esses números escondem, porém, movimentos importantes dentro do grupo de grandes fortunas.

Na Ásia-Pacífico, a região com o maior número de novos bilionários na última década, o valor acumulado de sua fortuna caiu 2,1% entre o fechamento de contas em 2019 e o início de abril, chegando a algo em torno de US$ 2,4 trilhões.

Pelo menos 124 pessoas deixaram essa lista, embora a fortuna de 136 pessoas tenha aumentado para ingressar no clube dos megarricos.

"As fortunas estão-se polarizando", apontam os autores do estudo.

Os maiores beneficiários são empresários que estão revolucionando os setores de tecnologia, saúde e equipamentos médicos, como o bilionário sul-africano Elon Musk, ou a chinesa Zhong Huijuan.

Esta ex-professora de Química tem uma fortuna estimada em cerca de US$ 20,4 bilhões, de acordo com a revista Forbes, acumulados depois da entrada de sua empresa, Hansoh Pharmaceutical, na Bolsa no ano passado.

Desde 2018, a fortuna dos bilionários do setor de tecnologia aumentou para em torno de US$ 1,8 trilhão, 42,5% a mais, de acordo com este estudo.

A dos bilionários da área da saúde aumentou 50,3%, com valor acumulado estimado em US$ 658,6 bilhões.

Já as fortunas daqueles que estão no "lado ruim das tendências econômicas, tecnológicas, sociais e ambientais" encolheram. Comparativamente, o patrimônio líquido dos bilionários em setores como entretenimento, serviços financeiros, ou imobiliário, cresceu, no máximo, "apenas" 10%.

A lista das maiores fortunas do Brasil, levantada pela revista Forbes, teve uma mudança na liderança este ano. O banqueiro Joseph Safra, com uma fortuna estimada em R$ 119 bilhões, tirou do primeiro lugar o empresário Jorge Paulo Lemann, sócio da ABInbev e da 3G Capital, com patrimônio de R$ 91 bilhões. O pódio dos mais ricos é completado por Eduardo Saveri, cofundador do Facebook, com fortuna estimada em R$ 68 bilhões.

A lista da Forbes Brasil deste ano traz 238 nomes, com fortunas originadas a partir de empreendimentos nos setores de bens de consumo, seguros, infraestrutura e logística, farmácias, aviação e transporte, educação e tecnologia, entre outros. São 33 nomes a mais em relação ao ranking do ano passado.

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Esse aumento no número de bilionários teve um impulso da fabricante de motores Weg. São 10 novos bilionários ligados à empresa - os estreantes na lista herdaram participações acionárias deixadas pelos fundadores da empresa Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus. Também estreia na lista o investidor Alexandre Behring, apontado como o sexto mais rico do País, com fortuna de R$ 34 bilhões. Behring também é sócio da 3G Capital e presidente do conselho de administração da Kraft Heinz.

Outro que estreou diretamente no top 10 da lista é o empresário maranhense Ilson Mateus, presidente e maior acionista do Grupo Mateus, rede varejista com 137 lojas distribuídas no Nordeste. O grupo prevê abrir o capital na Bolsa em outubro, com expectativa de captação de mais de R$ 4 bilhões.

Luiza Trajano é a única mulher a figurar a lista dos 10 mais ricos. O patrimônio da empresária do Magazine Luiza cresceu 181% no último ano, segundo a Forbes. Luiza é agora a mulher mais rica do Brasil, posto que antes era ocupado por Miriam Voigt, da Weg.

Veja quem são os dez primeiros colocados nesse ranking:

1º - Joseph Safra (setor financeiro) - Patrimônio: R$ 119 bilhões

2º - Jorge Paulo Lemann (Bebidas e investimentos) - Patrimônio: R$ 91 bilhões

3º- Eduardo Saverin (Investimentos/Internet) - Patrimônio: R$ 68 bilhões

4º - Marcel Telles (Bebidas e investimentos) - Patrimônio: R$ 54 bilhões

5º - Carlos Alberto Sicupira e família (Bebidas e investimentos) - Patrimônio: R$ 42,6 bilhões

6º - Alexandre Behring (Investimentos) - Patrimônio: R$ 34,3 bilhões

7º - André Esteves (Setor financeiro) - Patrimônio: R$ 24,9 bilhões

8º - Luiza Trajano (Varejo) - Patrimônio: R$ 24 bilhões

9º - Ilson Mateus (Varejo) - Patrimônio: R$ 20 bilhões

10º - Luciano Hang (Varejo) - Patrimônio: R$ 18,7 bilhões

A ONG Oxfam lançou nesta segunda-feira (27) o relatório informe “Quem Paga a Conta? – Taxar a Riqueza para Enfrentar a Crise da Covid-19 na América Latina e Caribe”. O informe revela como bilionários desta parte do mundo ficaram imunes à crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus numa das regiões mais desiguais do planeta.

Segundo dados do relatório, 73 bilionários da América Latina e do Caribe aumentaram suas fortunas em US$ 48,2 bilhões entre março (início da pandemia) e junho deste ano. Isso equivale a um terço do total de recursos previstos em pacotes de estímulos econômicos adotados por todos os países da região.

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De acordo com a Oxfam, o Brasil tem 42 desses bilionários que, juntos, tiveram suas fortunas aumentadas em US$ 34 bilhões. O patrimônio líquido deles subiu de US$ 123,1 bilhões em março para R$ 157,1 bilhões em julho. 

Os números são baseados na lista de bilionários da Forbes publicada este ano e no ranking de bilionários em tempo real da Forbes. Foram comparadas as riquezas líquidas dos bilionários latino-americanos em 18 de março de 2020 com as de 12 de julho de 2020.

“A Covid-19 não é igual para todos. Enquanto a maioria da população se arrisca a ser contaminada para não perder emprego ou para comprar o alimento da sua família no dia seguinte, os bilionários não têm com o que se preocupar. Eles estão em outro mundo, o dos privilégios e das fortunas que seguem crescendo em meio à, talvez, maior crise econômica, social e de saúde do planeta no último século”, diz Katia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil.  

Desde o início das medidas de distanciamento social adotadas para evitar a proliferação da Covid-19 e o colapso dos sistemas de saúde, oito novos bilionários surgiram na região – um a cada duas semanas. Enquanto isso, estima-se que 40 milhões perderão seus empregos e 52 milhões de pessoas entrarão na faixa de pobreza na América Latina e Caribe em 2020.

Enquanto uns lucram muito, a maioria perde tudo

No Brasil, os efeitos da pandemia têm afetado principalmente a população em situação de pobreza. Antes da chegada da Covid-19, o país tinha 12 milhões de desempregados e cerca de 40 milhões de trabalhadores informais, quase todos sem proteção social alguma. Com a pandemia, o desemprego no país pode dobrar (segundo a FGV) ou até quadruplicar (análise da XP Investimentos) até o final do ano. Mais de 600 mil micros, pequenas e médias empresas brasileiras já fecharam as portas.

“Os dados são assustadores. Ver um pequeno grupo de milionários lucrarem como nunca numa das regiões mais desiguais do mundo é um tapa na cara da sociedade que, tanto no Brasil como nos demais países latino-americanos e caribenhos, está lutando com todas suas forças para manter a cabeça para fora d’água”, afirma Katia Maia, “Está mais do que na hora da elite brasileira contribuir renunciando a privilégios e pagando mais e melhores impostos”, completa.

Propostas

Para fazer frente a esta calamidade, a Oxfam apresentou um grupo de propostas fiscais tanto emergenciais como de temas pendentes não resolvidos ainda, para que o Brasil possa distribuir melhor a conta da crise econômica.

Propostas emergenciais

- Imposto extraordinário às grandes fortunas.

- Pacotes de resgates públicos a grandes empresas com condições.

- Imposto sobre resultados extraordinários de grandes corporações.

- Imposto Digital

- Redução de impostos para quem está em situação de pobreza.

Temas pendentes

- Arrecadar mais para blindar as políticas sociais.

- Reduzir a regressividade do mix fiscal

- Deter a enorme perda de arrecadação por conta da evasão fiscal.

- Elevar ou criar taxas sobre rendimentos de capital

- Revisar impostos sobre propriedades

- Revisar os incentivos tributários

- Estabelecer um novo pacto fiscal e fortalecer a cultura tributária

Da ONG Oxfam

Nessa sexta-feira (3), durante a sessão na Câmara dos Deputados para a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Orçamento de Guerra - voltado para o combate ao novo coronavírus -, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM) foi categórico ao rebater o discurso  de teor liberal do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL).

Contrário à taxação de grandes fortunas, o deputado exaltou a classe rica do Brasil e declarou que "em um primeiro momento, todo mundo vai bater palma. Vão falar 'parabéns, pegaram bilhões dos ricos'. Em segundo momento, vai acontecer como ocorreu em alguns países da Europa. Vão pegar todo seu dinheiro e mandar para a Rússia", avaliou.

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Ele encerrou sua participação destacando a filantropia e garantiu que "bilionários e milionários fazem grandes caridades em todo país". Prontamente o deputado foi cutucado por Rodrigo Maia, que rebateu: "poderiam fazer mais". O episódio reforçou ainda mais o impasse entre Congresso e representantes do presidente da República.

Resquício de sensatez- Anteriormente, o filho do presidente da República pontuou sobre a utilização dos recursos do fundo eleitoral para frear a pandemia. Para legitimar seu entendimento, Eduardo também propôs que o momento de crise é oportuno para debater a redução dos salários do funcionalismo público.

Confira

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Em 2019, os 2.153 bilionários que havia no mundo tinham mais dinheiro do que 60% da população do planeta, denuncia a ONG Oxfam em um relatório que será publicado na segunda-feira (20), e destaca a concentração da riqueza em detrimento, sobretudo das mulheres, primeiras vítimas da desigualdade.

"Este enorme abismo é consequência de um sistema econômico falido e sexista, que valoriza mais a riqueza de uma elite privilegiada, em sua maioria, homens", destaca a ONG.

O informe anual da Oxfam sobre as desigualdades mundiais é tradicionalmente publicado antes da abertura do Fórum Econômico Mundial (WEF) de Davos, na Suíça, ponto de encontro da elite política e econômica global.

O ano de 2019 também foi marcado por movimentos de protestos em todo o mundo, do Chile ao Oriente Médio, passando pela França.

"Os governos de todo o mundo devem tomar medidas urgentes para construir uma economia mais humana e feminista, que valorize o que realmente importa para a sociedade", aponta a Oxfam, que propõe entre outras medidas a implantação de "um modelo fiscal progressivo no qual também se taxe a riqueza".

Segundo cifras da ONG, com base em dados publicados pela revista Forbes e o banco Crédit Suisse — mas cuja metodologia foi criticada por alguns economistas -, 2.153 pessoas têm agora mais dinheiro do que os 4,6 bilhões de pessoas mais pobres do planeta.

Por outro lado, a fortuna do 1% mais rico do mundo corresponde a mais que o dobro da riqueza acumulada dos 6,9 bilhões de pessoas menos ricas, ou seja, 92% da população do planeta.

"As mulheres estão na primeira fila das desigualdades devido a um sistema econômico que as discrimina e as aprisiona nos ofícios mais precários e menos remunerados, a começar pelo setor de cuidados", afirmou Pauline Leclère, porta-voz da Oxfam France, citada em um comunicado.

Segundo cálculos da Oxfam, 42% das mulheres no mundo não conseguem ter um trabalho remunerado devido à carga grande demais de trabalho com cuidados nos âmbitos privado ou familiar contra apenas 6% dos homens.

Apesar de que cuidar dos demais, cozinhar ou limpar sejam tarefas essenciais, "a pesada e desigual responsabilidade do trabalho de cuidados que recai nas mulheres perpetua tanto as desigualdades econômicas quanto a desigualdade de gênero", diz a ONG.

A Oxfam estima o valor monetário do trabalho de cuidados não remunerado das mulheres com mais de 15 anos em 10,8 trilhões de dólares a cada ano.

Com uma fortuna de US$ 190,5 bilhões, a família Walton, dona da rede de supermercados Walmart, ficou no topo da lista das famílias mais ricas do mundo, segundo a agência "Bloomberg".

Os herdeiros do norte-americano Sam Walton lucraram US$ 70 mil por minuto, US$ 4 milhões por hora e US$ 100 milhões por dia. O Walmart arrecada US$ 514 bilhões por ano graças aos mais de 11 mil pontos de venda em todo mundo. A holding da família, Walton Enterprises, controla metade da rede varejista.

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Na segunda colocação aparece os Mars, dona da fabricante de chocolates que carrega o sobrenome da família. De acordo com a "Bloomberg", a fortuna deles é de US$ 126,5 bilhões. Já na terceira posição está os Kochs, que tem um patrimônio de US$ 124,5 bilhões.

A única representante italiana na lista é a família Ferrero. Com uma fortuna de US$ 29,8 bilhões, os donos da fabricante do creme de avelãs Nutella ocupam a 25ª colocação.

Confira a lista

1 - Walton

Empresa: Walmart

Fortuna: US$ 190,5 bilhões

2 - Mars

Empresa: Mars

Fortuna: US$ 126,5 bilhões

3 - Koch

Empresa: Indústrias Koch

Fortuna: US$ 124,5 bilhões

4 - Al Saud

Empresa: N/A

Fortuna: US$ 100 bilhões

5 - Wertheimer

Empresa: Chanel

Fortuna: US$ 57,6 bilhões

6 - Hermes

Empresa: Hermes

Fortuna: US$ 53,1 bilhões

7 - Van Damme, De Spoelberch, De Mevius

Empresa: Anheuser-Busch InBev

Fortuna: US$ 52,9 bilhões

8 - Boehringer, Von Baumbach

Empresa: Boehringer Ingelheim

Fortuna: US$ 51,9 bilhões

9 - Ambani

Empresa: Indústrias Reliance

Fortuna: US$ 50,4 bilhões

10 - Cargill, MacMillan

Empresa: Cargill

Fortuna: US$ 42,9 bilhões

11 - Thomson

Empresa: Thomson Reuters

Fortuna: US$ 39,1 bilhões

12 - Kwok Empresa: Sun Hung Kai

Fortuna: US$ 38 bilhões

13 - Chearavanont

Empresa: Grupo Charoen Pokphand

Fortuna: US$ 37,9 bilhões

14 - Johnson

Empresa: Investimentos Fidelity

Fortuna: US$ 37,4 bilhões

15 - Cox

Empresa: Cox

Fortuna: US$ 36,9 bilhões

16 - Quandt

Empresa: BMW

Fortuna: US$ 35 bilhões

17 - Pritzker

Empresa: Hotéis Hyatt

Fortuna: US$ 33,7 bilhões

18 - Mulliez

Empresa: Auchan

Fortuna: US$ 33 bilhões

19 - Johnson

Empresa: SC Johnson

Fortuna: US$ 33 bilhões

20 - Albrecht

Empresa: Aldi

Fortuna: US$ 32,6 bilhões

21 - Rausing

Empresa: Tetra Laval

Fortuna: US$ 32,5 bilhões

22 - Hartono

Empresa: Banco Central Asia

Fortuna: US$ 32,5 bilhões

23 - Lauder

Empresa: Estee Lauder

Fortuna: US$ 32,3 bilhões

24 - Hoffmann, Oeri

Empresa: Roche

Fortuna: US$ 31,3 bilhões

25 - Ferrero

Empresa: Ferrero

Fortuna: US$ 29,8 bilhões

Da Ansa

Mesmo com a economia ainda patinando, o Brasil ganhou no ano passado 12 novos bilionários, segundo pesquisa realizada pela Oxfam, organização internacional não-governamental de combate à pobreza e desigualdade, Com isso, são hoje 43 bilionários no País. No mundo atualmente há 2,043 mil bilionários, sendo que nove entre dez são homens.

A pesquisa mostra ainda que o patrimônio somado dos bilionários brasileiros chegou a R$ 549 bilhões no ano passado, um crescimento de 13% em relação ao ano anterior. O levantamento diz que o Brasil tem hoje cinco bilionários com patrimônio equivalente ao da metade mais pobre da população brasileira.

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O relatório foi lançado nesta segunda-feira (22) antes do início da reunião anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.

Do Brasil participarão, além do presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles; Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco; Candido Botelho Bracher, presidente do Itaú Unibanco, e Paul Bulcke, presidente da Nestlé.

O levantamento mostra ainda que de toda a riqueza gerada no mundo em 2017, 82% ficou com 1% da população.

O trabalho diz que tratar apenas da geração de novas empresas, mantendo as atuais condições precárias de trabalho, é "uma forma ineficiente de se eliminar a pobreza".

A Oxfam recomenda que, para melhorar essa situação, seria necessário limitar os retornos a acionistas e altos executivos de empresas, acabar com as diferenças salariais por gênero, garantir que os ricos paguem uma cota justa de impostos e tributos e aumento dos gastos com serviços públicos, como de saúde e educação.

Com a forte crise econômica em 2015 e a desvalorização do real, o Brasil perdeu 23 bilionários, segundo o novo ranking mundial divulgado nesta terça-feira, 1º de março, pela revista norte-americana Forbes, e agora tem 31 integrantes na lista. O brasileiro mais rico é Jorge Paulo Lemann, com uma fortuna estimada em US$ 27,8 bilhões. Ele subiu sete posições na atualização de 2016, alcançado a marca de 19º maior bilionário do mundo. Já o banqueiro André Esteves despencou 493 degraus, para a 1.121ª colocação, com um saldo de US$ 1,6 bilhão.

A Forbes aponta que Lemann, de 76 anos, deve sua fortuna à participação na Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo, além de fatias nas redes de restaurante Burger King e Tim Hortons e na marca de catchup Heinz. "Lemann é um ex-campeão brasileiro de tênis que já jogou em Wimbledon. Ele vive na Suíça desde 1999, após uma tentativa de sequestro de seus filhos", diz o perfil do bilionário na revista.

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No caso de Esteves, 47 anos, a Forbes lembra que o acionista controlador do BTG Pactual foi preso em novembro do ano passado, no âmbito da operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga acusações de corrupção envolvendo a Petrobras. "Ele foi libertado três semanas depois, alegando inocência à imprensa brasileira através de seu advogado", afirma o texto.

A revista lembra que ele começou como estagiário na área de tecnologia da informação do Pactual e sua carreira decolou graças ao perfil de trader ousado durante o período em que o Brasil vivia a hiperinflação.

Entre os bilionários brasileiros aparecem ainda o banqueiro Joseph Safra; o cofundador do Facebook, Eduardo Saverin; integrantes da família Marinho, dona da Rede Globo; o empresário Abilio Diniz; e membros da família Moreira Salles, do Itaú Unibanco.

No mundo, o número total de bilionários caiu para 1.810 na lista de 2016, ante o recorde de 1.826 no ano anterior. A fortuna combinada deles soma US$ 6,48 trilhões. O homem mais risco do mundo continua sendo o fundador da Microsoft, Bill Gates, com US$ 75 bilhões. Amâncio Ortega, da espanhola Zara, subiu para a segunda posição, com US$ 67 bilhões. O terceiro é o magnata norte-americano Warren Buffett, da Berkshire Hathaway, com US$ 60,8 bilhões.

Na divisão por países, os EUA lideram, com 540 bilionários. Na sequência aparece a China continental, com 251 (Hong Kong tem mais 69), e depois a Alemanha, com 120 ricaços.

Em Londres há mais multibilionários que em qualquer outra cidade do mundo, e a Grã-Bretanha tem mais deles "per capita" que qualquer outro país, segundo dados divulgados no sábado (10) pelo Sunday Times.

A lista dos "ultrarricos" compilada para o jornal Sunday Times provavelmente provocará polêmica e debates em um país onde muitos ainda sofrem muitas dificuldades financeiras, no qual existem grandes bancos de alimentos, e onde, apesar do crescimento econômico recente, em alguns aspectos há um retorno a níveis que não eram vistos desde a crise financeira de 2008.

Londres é o lar de 72 dos 104 multibilionários que existem na Grã-Bretanha, muito à frente de Moscou, que ocupa a segunda posição com 48 pessoas que contam com uma fortuna de 1 bilhão de libras ou mais. Nova York aparece em terceiro lugar, com 43 bilionários, San Francisco a segue com 42, enquanto Los Angeles e Hong Kong, ambos com 34, compartilham a sexta posição desta particular classificação.

Os irmãos de origem indiana Sri e Gopi Hinduja lideram a lista britânica, com uma fortuna calculada em 11,9 bilhões de libras esterlinas (14,6 bilhões de euros ou 20,1 bilhões de dólares) acumulados através do Hinduja Group, de propriedade da família, que tem interesses nos setores de petróleo, bancos, indústria automotiva, imobiliário e meios de comunicação.

Esta dupla de irmãos desbancou do topo da lista o multibilionário Alisher Usmanov, que agora é segundo. Este russo de origem uzbeque foi muito afetado pela queda da cotação do rublo e das ações russas devido à crise na Ucrânia.

Entre os 25 mais ricos figura, precisamente, o ucraniano Len Blavatnik, magnata dos produtos químicos e importante investidor da indústria da música, que ocupa o quarto lugar na "City". Enquanto isso, o atual duque de Westminster, Gerald Grosvenor, um papa do setor imobiliário, está em décimo lugar, e o saudita Mohamed Bin Issa al-Jaber e suas família, conhecidos por seus investimentos no setor hoteleiro, um pouco mais atrás, em décimo terceiro.

Neste ano, pela primeira vez, as 50 pessoas mais ricas da Grã-Bretanha superaram o mínimo de 1,5 bilhão de libras. Há uma década, 700 milhões eram suficientes para integrar este clube tão exclusivo.

Calcula-se que os 104 multimilionários britânicos somam uma riqueza total de 301,13 bilhões de libras, enquanto há 88 anos era de 245,66 bilhões.

Enquanto isso, na sexta-feira um grupo de estudos independente do Instituto Nacional de Pesquisa Econômica e Social destacou que o PIB per capita, medida utilizada com frequência para medir a riqueza média da população de um país, encontra-se "muito abaixo" do máximo alcançado antes de 2009, e é muito pouco provável que o supere antes de 2017.

O Trussell Trust, a maior rede de bancos de alimentos na Grã-Bretanha, declarou que o número de pessoas que os buscaram para receber alimentos de emergência aumentou 163% em um ano, até o fim de março, superando as 913.000.

Para este grupo de "foodbanks" este número é chocante, principalmente porque não inclui pessoas auxiliadas por outros provedores de alimentos, nem o grande número de pessoas que têm vergonha de pedir ajuda e se contentam em consumir menos alimentos.

Num ano em que a economia brasileira ‘andou de lado’ e o Produto Interno Bruto registrou crescimento de 2,3%, a lista de bilionários do País atingiu um recorde. O tradicional ranking da revista ‘Forbes’, que anualmente indica quem são os homens e mulheres mais ricos do mundo, foi divulgado ontem (3), com 65 brasileiros entre eles. Na lista anterior, eram 46. E, há uma década, apenas seis.

O Brasil está longe de ser o país com maior número de bilionários. Os Estados Unidos têm 462 e a China, 152. Mas, nos últimos dez anos, conseguiu ganhar espaço: enquanto o ranking total triplicou de tamanho, o número de brasileiros na lista foi multiplicado por quase 11. Empresários que abriram o capital de suas companhias ou que venderam suas ações nos últimos anos contribuíram com o aumento.

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Novatos

Uma das novidades do ranking deste ano é Michael Klein, filho do fundador da varejista Casas Bahia. Em dezembro de 2013, a família Klein se desfez de suas ações na Via Varejo, que controla a varejista, embolsando quase R$ 2 bilhões. Segundo a revista, Michael Klein tem uma fortuna de US$ 1,9 bilhão.

Os fundadores da Weg, uma das maiores fabricantes de motores do mundo, também estrearam na lista. Eggon João da Silva, Werner Ricardo Voigt e Lilian Werninghaus (viúva de Geraldo Werninghaus) aparecem com uma fortuna de US$ 1,3 bilhão cada um. A companhia, que valia R$ 16 bilhões no fim de 2012, atingiu um valor de mercado de quase R$ 20 bilhões no fim do ano passado.

Também figuram pela primeira vez na lista o empresário Jorge Mol Filho, fundador da Rede D’Or, e o dono da fabricante de cosméticos O Boticário, Miguel Krigsner, além de Carlos Martins, que criou a rede de ensino de idiomas Wizard e vendeu seu grupo, em dezembro, para a britânica Pearson, num negócio de quase R$ 2 bilhões.

Como já era esperado, Eike Batista, que estava na lista desde 2008, já não faz mais companhia aos bilionários brasileiros. Com duas empresas em recuperação judicial e com outros ativos nas mãos de estrangeiros, ele acabou deixando o ranking, ao lado de Marcos Molina, da Marfrig, e de Silvio Santos.

Global

Jorge Paulo Lemann, da Anheuser-Busch InBev, é o único brasileiro a figurar entre os 50 mais ricos do mundo, na 34ª posição. Quem voltou a liderar o ranking, após quatro anos, foi o fundador da Microsoft, Bill Gates, com fortuna de US$ 76 bilhões. Mark Zuckerberg, criador do Facebook, foi quem mais enriqueceu em 2013. Com a abertura de capital da rede social, sua fortuna saltou de US$ 15,2 bilhões para US$ 28,5 bilhões.

Juntos, os 1.645 bilionários da lista da Forbes somam fortuna de US$ 6,4 trilhões. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A revista Bloomberg divulgou nesta terça-feira, (5), sua lista anual dos 100 maiores bilionários do mundo, que traz diversas novidades. O empresário Eike Batista, que no ano passado estava entre os 30 primeiros, desta vez não entrou no ranking. O brasileiro mais bem colocado é Jorge Paulo Lemann, no 28º lugar, seguido de Joseph Safra, que aparece na 80ª posição. No topo, Bill Gates retomou a liderança, desbancando o mexicano Carlos Slim.

"Nem todos os super-ricos aumentaram seus bilhões. O fundador do Grupo EBX, Eike Batista, que já foi o homem mais rico do Brasil e estava em 28º lugar na lista da Bloomberg no ano passado, não apenas saiu do top 100 - ele perdeu sua fortuna após suas empresas de commodities implodirem", diz a revista.

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Lemann é sócio do fundo de private equity 3G Capital, dono da rede de lanchonetes Burger King e grande acionista da Ambev e da fabricante de catchup Heinz, entre outras empresas. Sua fortuna aumentou 14,7% este ano, para US$ 21,5 bilhões. Já Joseph Safra, do Banco Safra, viu sua riqueza crescer 17,9%, para US$ 13 bilhões.

Além de Gates e Slim, o top 10 é completado por Amancio Ortega, Warren Buffett, Ingvar Kamprad, Charles Koch, David Koch, Larry Ellison, Christy Walton e Jim Walton. Dos 100 bilionários, 89 são homens e apenas 11 são mulheres. A idade média é de 67 anos, sendo que o bilionário mais novo é o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, de 29 anos, e o mais velho é Karl Albrecht, de 93 anos.

A família com mais membros na lista é a Walton, dona do WalMart, com quatro integrantes entre os maiores bilionários. Os Estados Unidos são o país com mais representantes no ranking: 37. Já a África tem apenas um bilionário no grupo, o nigeriano Aliko Dangote. A riqueza conjunta de todo o ranking, de US$ 2,1 trilhões, representa 2,9% do PIB global.

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