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A empresa de biotecnologia americana Moderna anunciou nesta sexta-feira (26) que apresentará uma denúncia contra Pfizer e BioNTech por violação de patente sobre sua vacina de RNA mensageiro contra a Covid-19.

"A Moderna está convencida de que a vacina Comirnaty Covid-19 da Pfizer e da BioNTech infringe patentes registradas pela Moderna entre 2010 e 2016, que cobrem a tecnologia fundamental de RNA mensageiro da Moderna", disse a empresa em comunicado.

Moderna e Pfizer/BioNTech foram as primeiras empresas do setor a fabricar vacinas contra o coronavírus, pouco tempo depois do início da pandemia, graças à tecnologia de RNA mensageiro, que permite que as células humanas fabriquem proteínas presentes no vírus para acostumar o sistema imunológico a reconhecê-lo e neutralizá-lo.

Até então, as vacinas se baseavam em formas enfraquecidas ou inativadas do vírus para treinar o corpo a se defender. O desenvolvimento de remédios, bem como ensaios clínicos para verificar sua segurança, poderia levar vários anos.

O uso da tecnologia de RNA mensageiro nas vacinas Moderna e Pfizer/BioNTech, entre as mais injetadas no mundo, foi o resultado de quatro décadas de pesquisas que superaram inúmeros obstáculos.

"Essa tecnologia inovadora foi crucial para o desenvolvimento da própria vacina de RNA mensageiro da Moderna, a Spikevax. A Pfizer e a BioNTech copiaram essa tecnologia, sem a permissão da Moderna, para fabricar o Comirnaty", acrescentou a declaração da Moderna.

O mundo está "cada vez mais preparado" para enfrentar as novas variantes da Covid-19 com as quais terá que conviver durante anos, disse à AFP nesta quinta-feira (17) o diretor do laboratório BioNTech, Ugur Sahin.

"Outras variantes chegarão", disse Sahin, em uma entrevista com a AFP. "O vírus continuará sofrendo mutações e já há outras variantes circulando no mundo", explicou o responsável deste laboratório, fabricante da primeira vacina contra a covid-19 com a tecnologia de RNA mensageiro.

Mas "aprendemos cada dia mais com elas e estamos cada vez mais preparados", acrescentou, apontando que "devemos aceitar o fato de ter que viver com o vírus pelos próximos dez anos".

O laboratório alemão desenvolveu junto à gigante americana Pfizer uma das duas vacinas anticovid baseadas na tecnologia de RNA mensageiro, atualmente disponíveis no mercado. A BioNTech está preparando um novo imunizante, a partir do primeiro, adaptado à variante Ômicron.

Após as ondas iniciais, as variantes Delta e Ômicron provocaram novos surtos epidêmicos em vários países.

"Estamos chegando a uma fase na qual a sociedade entende cada vez mais como enfrentar" o vírus, considerou o co-fundador da BioNTech.

Os dados de um ensaio clínico que está realizando para a vacina adaptada à variante Ômicron estarão disponíveis a partir de março, explicou.

Além disso, disse ao jornal Bild que a injeção poderia começar a ser administrada em abril ou maio caso seja necessário, apesar de vários países planejarem flexibilizar as medidas impostas contra a pandemia. Alguns inclusive já começaram a levantá-las.

A Alemanha se comprometeu a eliminar "grande parte" das restrições que estão em vigor em 20 de março.

Vários países europeus, como o Reino Unido e França, levantaram algumas restrições ligadas à Covid-19, embora a situação sanitária ainda esteja tensa. Holanda, Áustria e Suíça anunciaram um calendário de retorno à normalidade.

Noruega e Dinamarca removeram grande parte das restrições nas últimas semanas.

Pfizer e BioNTech iniciaram o recrutamento para os testes clínicos sobre a segurança e a resposta imune de sua vacina anticovid específica para a variante Ômicron em adultos de até 55 anos, informa um comunicado divulgado nesta terça-feira.

Albert Bourla, CEO de Pfizer, já havia declarado que o grupo farmacêutico poderia estar preparado para solicitar a aprovação regulatória da vacina em março.

A diretora de pesquisa de vacinas da Pfizer, Kathrin Jansen, afirmou que embora os dados atuais mostrem que os reforços da vacina original protegem contra formas graves de ômicron, o laboratório prefere atuar com cautela.

"Reconhecemos a necessidade de estar preparados caso a proteção diminua com o tempo ajudar potencialmente a abordar a ômicron e novas variantes no futuro", disse.

Ugur Sahin, diretor executivo do laboratório alemão BioNTech, afirmou que a proteção da vacina original contra a covid leve e moderada pareceu diminuir de maneira mais rápida no caso da ômicron.

"O estudo é parte de nossa abordagem científica para desenvolver uma vacina baseada em variantes que alcance um nível similar de proteção contra a ômicron como o registrado contra as variantes anteriores, mas com uma duração maior da proteção".

O teste terá a participação 1.420 pessoas com idades entre 18 e 55 anos.

Os voluntários são divididos em três grupos.

O primeiro envolve pessoas que receberam duas doses da vacina Pfizer-BioNTech entre 90 e 180 dias antes da inscrição e que receberão uma ou duas doses da vacina contra a ômicron.

O segundo inclui pessoas que receberam três doses da vacina atual entre 90 e 180 dias antes do estudo e receberão outra dose da vacina original ou uma vacina específica contra a ômicron.

O último grupo inclui pessoas que nunca foram vacinadas contra a covid e que receberão três doses da vacina específica contra a ômicron.

A vacina anticovid da Pfizer-BioNTech foi a primeira autorizada nos países ocidentais, em dezembro de 2020.

Pos ser baseada na tecnologia de RNA mensageiro é relativamente fácil de atualizar para refletir o código genético das novas variantes.

Vários países começaram a sair da última onda de contágio provocada pela ômicron, a cepa mais transmissível registrada até o momento, embora os casos globais continuem em alta.

O coronavírus provocou 5,6 milhões de mortes no mundo desde que a detecção da covid-19 em dezembro de 2019 na China.

A gigante farmacêutica suíça Novartis assinou um novo acordo com o laboratório alemão BioNTech, parceiro do americano Pfizer, sobre o acondicionamento de sua vacina contra a Covid-19 - informou a empresa nesta quinta-feira (21).

Com este acordo, pelo menos 24 milhões de doses de sua vacina baseada na técnica de RNA mensageiro serão embaladas em 2022, disse o grupo suíço em um comunicado, sem divulgar detalhes financeiros.

Esse acordo preliminar, que ainda será confirmado, prevê a transferência das operações de acondicionamento de sua fábrica em Stein, no norte da Suíça, para sua unidade em Ljubljana, na Eslovênia, durante o primeiro semestre de 2022.

No final de janeiro deste ano, a Novartis já havia firmado um acordo com a BioNTech para colocar a vacina em frascos em sua fábrica de Stein.

A americana Pfizer e a parceira alemã BioNTech disseram que planejam pedir nas próximas semanas autorização à agência regulatória de alimentos e medicamentos dos EUA, a FDA, para o uso emergencial de sua vacina contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos.

As farmacêuticas pretendem submeter a mesma solicitação à Agência Europeia de Medicamentos e a outros órgãos regulatórios, segundo comunicado conjunto divulgado nesta terça-feira (28).

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Ainda no comunicado, as empresas informam que entregaram à FDA dados de seu estudo clínico em fase final. Na semana passada, a Pfizer e a BioNTech disseram ter concluído que a vacina é segura e gera forte resposta imunológica em crianças de 5 a 11 anos. O estudo envolveu 2.268 participantes.

A vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19 é "segura" e "tolerada" pelas crianças de 5 a 11 anos, nas quais a dose adaptada gera uma resposta imunológica "robusta", segundo os resultados de um estudo anunciado nesta segunda-feira (20) pelos dois laboratórios.

As vacinas administradas neste grupo contêm uma dose menor, mas geram uma reação "comparável" à observada nos pacientes entre 16 e 25 anos, afirmaram em um comunicado.

As empresas também informaram que enviarão os dados às autoridades "o mais rápido possível".

Trata-se dos primeiros dados clínicos para esta faixa etária.

As agências reguladoras de medicamentos da União Europeia e dos Estados Unidos autorizaram as vacinas da Pfizer/BioNTech e Moderna, ambas baseadas na tecnologia de RNA mensageiro, a partir de 12 anos.

Com a propagação da variante delta, "desde julho os casos pediátricos de covid-19 aumentaram 240% nos Estados Unidos, o que mostra a necessidade de uma vacinação", declarou Albert Bourla, CEO da Pfizer.

As doses do fármaco neste grupo são de 10 microgramas por injeção, e não as 30 microgramas administradas aos grupos mais velhos.

Os efeitos colaterais são "em geral comparáveis" aos observados em pessoas de 16 a 25 anos, informaram os laboratórios.

Este são resultados parciais de um estudo feito com 4.500 crianças de entre 6 meses e 11 anos nos Estados Unidos, Finlândia, Polônia e Espanha.

As duas empresas esperam publicar no quarto trimestre os resultados da faixa entre 2 e 5 anos e de 6 meses a dois anos, que receberam injeções de 3 microgramas.

As empresas farmacêuticas BioNTech e Pfizer anunciaram nesta quarta-feira (21) que o grupo Biovac realizará, a partir do início de 2022, uma fase da produção de sua vacina anticovid-19 na África do Sul, uma novidade no continente.

Os laboratórios "assinaram uma carta de intenções" com a Biovac que permitirá fornecer até 100 milhões de doses por ano aos países africanos.

A transferência de tecnologias e a instalação de máquinas necessárias para a embalagem, última fase da fabricação, começarão "imediatamente", segundo um comunicado.

A vacina será transportada de fábricas europeias dos dois laboratórios, que conservam o controle da produção do RNA mensageiro, a etapa mais delicada e crucial. Depois, será embalada e distribuída "exclusivamente em 55 países-membros da União Africana", informaram a alemã BioNTech e a americana Pfizer.

"Este é um passo essencial para reforçar o acesso duradouro às vacinas" e a colaboração "permitirá distribuir mais amplamente doses a pessoas em comunidades de difícil acesso, principalmente no continente africano", comentou Morena Makhoana, presidente e diretora-geral da Biovac.

As desigualdades geográficas ainda são evidentes devido à pandemia. De um lado, estão as nações desenvolvidas que aplicaram grandes programas de vacinação; do outro, os países mais pobres, muito atrasados, já que apenas 1,6% das doses administradas no mundo foram aplicadas na África, que concentra 17% da população mundial, segundo dados coletados pela AFP.

A OMS estimou recentemente que apenas 2% dos africanos (16 milhões de pessoas) está completamente imunizado.

Antes da produção local, que chegará tarde demais para enfrentar o aumento atual de casos pela propagação da muito contagiosa variante Delta, a África depende principalmente do mecanismo Covax e de doações para conseguir vacinas.

A Biovac já produz para a Pfizer a vacina Prevenar 13, contra as infecções por pneumococos.

Pfizer e BioNTech anunciaram, na quinta-feira (8), que buscarão autorização para uma terceira dose de sua vacina anticovid-19 para reforçar sua eficácia, no momento em que a variante Delta causa surtos devastadores na África e na Ásia, e aumentam os casos na Europa e nos Estados Unidos.

Em meio ao novo impulso da pandemia, o governo japonês anunciou que os Jogos Olímpicos de Tóquio vão acontecer sem público nos estádios. O estado de emergência decretado ficará em vigor ao longo de todo evento.

Este anúncio foi feito quando a chama olímpica chegava à capital japonesa para uma cerimônia em um estádio vazio, a duas semanas da festa de abertura de uma Olimpíada totalmente transformada pela pandemia.

A variante Delta está causando uma aceleração da pandemia, que já registra mais de quatro milhões de mortos, segundo balanço da AFP com base em dados oficiais.

Isso levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a advertir que o mundo se encontra "em um ponto perigoso".

- Terceira dose -

A Pfizer e a BioNTech disseram que uma terceira dose terá um bom desempenho contra a variante Delta e que vão solicitar, em breve, sua autorização nos Estados Unidos, na Europa e em outras regiões.

Dados de um teste em andamento mostraram que uma terceira dose aumenta os níveis de anticorpos de cinco a dez vezes mais contra a cepa original do coronavírus e a variante Beta, encontrada pela primeira vez na África do Sul, em comparação com as duas primeiras doses, de acordo com um comunicado de ambos os laboratórios.

As empresas afirmam ainda que a dose de reforço agirá de maneira similar contra a variante Delta, mas que também desenvolverão uma vacina específica contra essa cepa, que surgiu na Índia e é mais contagiosa.

As autoridades americanas disseram que ainda estão avaliando a necessidade de um reforço.

"Os americanos que foram completamente vacinados não precisam de um reforço neste momento", afirmaram as agências de saúde. "Estamos preparados para doses de reforço desde que a ciência demonstre que são necessárias".

Já a União Europeia disse estar "preparada", caso seja necessário aplicar uma terceira dose da vacina da Pfizer/BioNtech na população do bloco, como propõem os fabricantes, afirmou a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, nesta sexta-feira.

"Estamos preparados, caso isso seja necessário, tanto no nível europeu, como em termos de estratégia europeia" de compra comum e de distribuição de vacinas, reforçou a comissária em entrevista coletiva em Madri, ao lado da ministra espanhola da Saúde, Carolina Darias.

"Estamos trabalhando nisso de maneira contínua, mas a decisão sobre como vamos avançar dependerá da ciência", esclareceu a comissária Kyriakides.

- Número de mortos recua -

Quase 16 meses depois de uma pandemia que arrasou o mundo inteiro, o total de casos de covid-19 passa de 185 milhões, conforme balanços oficiais. Para a OMS, no entanto, este número pode se muito maior.

A média diária de óbitos na última semana foi de 7.870 e continua recuando, pouco a pouco - um número distante das 13.700 mortes por dia registradas no final de abril e início de maio.

Já o número de casos está subindo, após quase dois meses de queda (405.000 na média diária, +9% intersemanal), com surtos em países como Reino Unido, Indonésia e Rússia, atingidos em cheio pela variante Delta.

A situação sanitária também se agrava na África, que "acaba de viver a semana mais desastrosa da história das pandemias", segundo a diretora regional da OMS para este continente, Matshidiso Moeti.

"Mas o pior está por vir, pois a terceira onda não para de se expandir de maneira acelerada e ganha terreno", alertou.

- Boates na França -

A incursão da variante Delta faz com que as autoridades de muitos países da União Europeia reconsiderem o levantamento das restrições aplicadas graças ao avanço da vacinação.

Assim, a França recomendou aos seus cidadãos que não viajem para Portugal e Espanha neste verão boreal (inverno no Brasil), onde esta cepa está fazendo disparar as taxas de infecção entre a população jovem não vacinada.

O governo francês, porém, decidiu reabrir suas boates nesta sexta após cerca de 16 meses de fechamento, embora as autoridades tenham alertado que continuarão atentas a um eventual aumento de casos da covid-19 no país.

Embora a reabertura ofereça um alívio para os proprietários, a capacidade será limitada a 75% e será necessário um comprovante de vacinação ou um teste negativo recente para entrar.

O uso de máscara também será recomendado, mas não obrigatório. "É um alívio poder abrir, mesmo que não seja 100%", disse Martin Munier, gerente da boate Sacré no centro de Paris, à AFP.

Na América Latina e no Caribe, a região do mundo com o maior número de mortes pelo vírus, com quase 1,3 milhão de vítimas fatais, os esforços continuam para acelerar a imunização.

De acordo com contagem da AFP, 43 em cada 100 pessoas no mundo receberam pelo menos uma dose anticovid-19, mas há grandes disparidades entre continentes como África (3,84), ou Europa (71).

O presidente executivo da BioNTech SE, Ugur Sahin, disse nesta quinta-feira (20) que a vacina que sua empresa desenvolveu com a Pfizer Inc deve ser de 70% a 75% eficaz na prevenção de infecções da variante da covid-19 detectada primeiramente na Índia.

"Até agora, tivemos a chance de testar nossa vacina contra mais de 30 variantes do vírus. Ela se mostra eficaz contra mutações até agora", disse Sahin, cientista alemão de pais turcos que falou em turco nos comentários televisionados.

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Os testes desta semana se concentraram na variante indiana, disse. "Acreditamos que (a vacina) protege de 70% a 75% contra infecções", disse  depois de participar virtualmente de uma reunião do Conselho de Ciência do governo da Turquia.

O diretor regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta quinta-feira que as vacinas contra a covid-19 utilizadas na Europa, inclusive a da Pfizer-BioNTech, parecem capazes de proteger de todas as variantes que estão circulando e causando preocupação.

Sahin falou durante uma conversa televisionada com o ministro da Saúde turco, Fehrettin Koca, que disse separadamente que seu país registrou menos de 10 mil casos diários novos de coronavírus pela primeira vez desde 1º de março.

 

A farmacêutica alemã BioNTech anunciou nesta segunda-feira (10) que não existe evidência de que sua vacina contra a Covid-19, desenvolvida em conjunto com a Pfizer, precise de modificações para ter eficácia contra as outras variantes do vírus.

"Até o momento não há evidência de que seja necessária uma adaptação da atual vacina anticovid da BioNTech contra as variantes identificadas", afirmou a empresa em um comunicado.

A BioNTech, no entanto, afirmou em março que iniciara os testes para uma "versão modificada, específica para as variantes", antecipando a necessidade de em algum momento fazer ajustes a sua vacina atual.

"Este estudo pretende explorar o caminho regulatório que BioNTech e Pfizer deverão seguir se o vírus SARS-CoV-2 mudar de maneira suficiente para exigir uma vacina atualizada", indicou a empresa.

Também há uma avaliação em curso a respeito do impacto de uma possível terceira dose da vacina para prorrogar a imunidade e proteger contra as variantes do vírus.

O fundador e diretor da BioNTech, Ugur Sahin, disse em abril que a vacina protege contra a variante indiana do vírus.

A vacina BioNTech/Pfizer foi a primeira a ser autorizada em países ocidentais e foi enviada a dezenas de nações.

Atualmente é aplicada em mais de 90 países e sua produção deve alcançar três bilhões de doses até o fim deste ano.

O Ministério da Saúde começa a distribuir a partir de amanhã (10) mais um lote com 1,12 milhão de doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech. As doses são destinadas para a primeira aplicação em pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas e pessoas com deficiência permanente.

Segundo a pasta todos os estados e Distrito Federal receberão o imunizante de forma proporcional e igualitária. Na semana passada, o governo distribuiu o primeiro lote de vacinas da Pfizer com 1 milhão de doses.

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De acordo com a pasta, a logística de distribuição das vacinas da Pfizer foi montada levando em conta as condições de armazenamento do imunizante. No Centro de Distribuição do ministério, em Guarulhos, as doses ficam armazenadas a uma temperatura de -90°C a -60°C.

Ao serem enviadas aos estados, as vacinas estarão expostas a temperatura de -20°C. Nas salas de vacinação, onde a refrigeração é de +2 a +8°C, as doses precisam ser aplicadas em até cinco dias.

“Em função disso, o Ministério da Saúde orienta que, neste momento, a vacinação com o imunizante da Pfizer seja realizada apenas em unidades de saúde das 27 capitais brasileiras, de forma a evitar prejuízos na vacinação e garantir a aplicação da primeira e segunda doses com intervalo de 12 semanas entre uma e outra”, informou o ministério.

A vacinação contra a covid-19 começou no país no dia 18 de janeiro. Até o momento, contando com esse novo lote, foram destinadas a todas as unidades da Federação aproximadamente 75,4 milhões de doses de imunizantes.  Até este domingo (9), mais de 46,8 milhões de doses já foram aplicadas.

A farmacêutica Fosun assinou um termo de compromisso com a BioNTech para criar uma joint venture (empresa conjunta) para fabricação e comercialização de vacinas contra a Covid-19, segundo comunicado enviado à Bolsa de Valores de Xangai.

O grupo chinês concordou em fazer um aporte de até US$ 100 milhões, incluindo dinheiro, enquanto a BioNTech investirá até US$ 100 milhões em ativos, incluindo tecnologia de produção e uma licença proprietária.

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Segundo o comunicado, cada empresa deterá 50% da participação na nova empresa. O acordo prevê que a Fosun forneça uma unidade de fabricação, que tenha capacidade de produzir até um bilhão de doses por ano.

(Com agências internacionais)

Nesta quinta-feira (6), os idosos de 60 a 62 anos passaram a integrar o calendário de vacinação do estado de São Paulo e recebem a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Agora, o imunizante desenvolvido pela empresa norte-americana Pfizer, em parceria com a empresa alemã BioNTech, tem cerca de 135 mil doses à disposição em 468 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) na capital paulista.

O primeiro lote das vacinas chegou na última terça-feira (4) e ficarão armazenadas em câmaras frias em uma temperatura de -25°C. Após o descongelamento, a fim de usá-la na aplicação, a vacina passa a ficar entre 2°C e 8°C, com validade de até cinco dias para ser utilizada. A projeção é que a cidade de São Paulo receba outro lote de vacinas da Pfizer ainda neste mês.

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De acordo com o cronograma de vacinação do Governo do Estado de São Paulo, neste mês, estão incluídos outros grupos de pessoas a serem vacinadas. A partir do dia 10, pessoas com Síndrome de Down e pacientes renais em diálise, de 18 a 59 anos, passam a receber o imunizante. Já no dia 11 é a vez dos metroviários, ferroviários e grávidas. Pessoas com comorbidade de 55 a 59 anos vacinam a partir do dia 12, e por último, motoristas e cobradores de ônibus no dia 18.

Segundo o consórcio de veículos de imprensa, que coleta dados das Secretarias de Saúde, em todo o estado de São Paulo, 8 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina, o equivalente a 18,1% da população paulista. Já o número de pessoas que receberam a segunda dose do imunizante é de 4,7 milhões, o que equivale a 10,6% das pessoas que residem em todo o estado.

A pouco menos de dois meses para o início dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus, os laboratórios Pfizer e BioNTech anunciaram nesta quinta-feira que alcançaram um acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para fornecer vacinas contra a Covid-19 aos atletas e membros das delegações participantes do evento esportivo no Japão.

As empresas anunciaram que devem estabelecer uma "coordenação com os comitês olímpicos nacionais em todo o mundo" e as primeiras entregas de vacinas começarão no final deste mês. O COI não tornou a vacinação obrigatória, mas a recomenda a todos os participantes dos Jogos Olímpicos.

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A vacina desenvolvida e produzida pela Pfizer-BioNTech se tornou o pilar central da estratégia da União Europeia para combater a pandemia do novo coronavírus. Em nota, os dois laboratórios afirmaram que o objetivo do memorando de entendimento assinado pelo COI é que "as delegações participantes recebam a segunda dose antes da chegada na capital japonesa".

Essas doses serão adicionadas a entregas já planejadas como parte de pedidos feitos por governos nacionais ou pela iniciativa internacional Covax.

Na nota, o presidente do COI, o alemão Thomas Bach, destacou que a distribuição de vacinas "é mais um instrumento na caixa de ferramentas de medidas que vai ajudar a fazer dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio-2020 um evento seguro para todos os participantes".

A Olimpíada deve receber cerca de 11 mil atletas, embora um número considerável desse total já tenha recebido pelo menos uma dose de uma das vacinas contra a covid-19. Da mesma forma, a nota dos dois laboratórios faz menção às "delegações", sugerindo um grupo importante de pessoas além dos atletas (treinadores, oficiais de logística, auxiliares).

Em coletiva com jornalistas da Alemanha nesta quarta-feira (28), o cofundador da empresa alemã BioNTech, Ugur Sahin, afirmou que a vacina contra a covid-19 produzida pela Pfizer, em parceria com o laboratório europeu, pode precisar de uma terceira dose e que o reforço pode ser aplicado nove meses após a segunda etapa da imunização. Os dados, segundo ele, indicam que em seis meses a eficácia da vacina cai de 95% para 91% e em oito meses o total de anticorpos cai ainda mais.

O plano é similar ao que já acontece com a vacina contra a gripe no Brasil, aplicada com sazonalidade. A ideia é vacinar a população com uma terceira dose para retomar um patamar de proteção próximo dos 100%, mas a terceira dose ainda é um estudo interno entre a empresa e o laboratório.

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Sahin afirmou que, de acordo com os testes clínicos realizados com 40.000 participantes, a prescrição atual confere 95% de proteção. Em condições reais, acrescentou, referindo-se ao caso de Israel, onde mais de cinco milhões de pessoas já foram vacinadas, o percentual é ainda maior, de 96% ou 97%. A vacina da Pfizer, atualmente, é administrada em duas doses, com 21 dias de intervalo.

O Brasil espera receber o primeiro lote da Pfizer, com um milhão de doses, nesta quinta-feira (29). É o primeiro imunizante aprovado para uso comercial que emprega um RNA mensageiro (assim como o da Moderna), uma espécie de instrução com a qual se fabrica uma proteína que provoca a resposta imunológica. A vacina da Pfizer também foi a primeira a obter registro da ANVISA no país.

O executivo-chefe da empresa norte-americana, Albert Boula, já havia adiantado o assunto duas semanas atrás, mas não confirmou a terceira dose da vacina. O CEO disse que “provavelmente será necessária em algum ponto entre seis e 12 meses [depois da segunda]. E, a partir daí, haverá uma vacinação anual, mas tudo isso terá de ser confirmado”.

Câmara de descontaminação, pessoal com roupas impermeáveis e sala com atmosfera controlada, toda precaução é pouca para os funcionários do laboratório BioNTech que começaram a produzir a vacina contra a Covid-19 em uma nova fábrica na Alemanha.

Visto de fora, o edifício nos arredores de Marburg (centro) parece insignificante.

Tudo muda assim que se entra na fábrica, da qual deve sair um bilhão de doses por ano. É a segunda fábrica europeia a produzir a vacina desenvolvida pela BioNTech com a sua parceira Pfizer.

Desde que recebeu autorização da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) na semana passada, a produção funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, apurou a AFP durante uma visita.

"Realmente são necessários muitos gestos manuais e cerca de 50.000 operações para produzir uma carga" de ácido ribonucléico mensageiro (mRNA), "da qual você pode obter cerca de 7 a 8 milhões de doses de vacina", explica a gerente de produção Valeska Schilling.

Ela está "extremamente orgulhosa" de participar desse esforço científico.

Com uma pipeta de vidro na mão e protegida da cabeça aos pés por um traje hermético azul, uma jovem funcionária mistura líquidos, coletados em uma bolsa esterilizada, que marca o início da fabricação do mRNA. Esta tecnologia permite ditar às nossas células aquilo de que precisam fabricar para combater o coronavírus.

"Fotocópia"

Essa etapa da "transcrição in vitro" é "a mais complicada do ponto de vista tecnológico", diz Schilling. Parece mais artesanato de última geração do que produção em cadeia.

Ela compara o processo a "fazer uma fotocópia de um livro". As enzimas permitem gerar, a partir de uma única molécula de DNA, até 500 "cópias", moléculas de mRNA responsáveis por transmitir as informações necessárias.

Essas instruções genéticas entram diretamente nas células humanas e as programam para produzir um antígeno do coronavírus e, assim, desencadear uma resposta do sistema imunológico.

Demora de um a dois dias para fabricar o mRNA, e de cinco a seis dias, para um lote de vacina, que depois será transportado para outras fábricas para envazamento, o que está ocorrendo na Bélgica e, em breve, em Frankfurt.

Após a reação de produção do RNA, a "carga" de 35 litros de líquido obtido do biorreator deve ser purificada: as enzimas e o DNA usados para a fabricação são eliminados e, em seguida, é filtrado novamente para remover qualquer resíduo.

A partir daí, vem a terceira e última fase realizada em Marburg, onde o mRNA é envolto em lipídios para evitar que se degrade e permitir chegar às células.

Além disso, vários testes são realizados para garantir a qualidade da vacina, que é quase 95% eficaz contra a Covid-19, segundo estudos clínicos.

Prêmio Nobel

As primeiras doses fabricadas em Marburg por 400 funcionários deverão ser distribuídas no início de abril.

A BioNTech anunciou na terça-feira que pretende produzir este ano até 2,5 bilhões de doses da vacina, ou seja, 25% a mais do que o planejado originalmente.

Junto com a empresa americana Moderna, a aliança Pfizer/BioNTech foi a primeira a lançar uma vacina, usando o procedimento pioneiro de RNA mensageiro.

Para Marburg, hospedar a fábrica da empresa alemã faz parte de uma longa história de inovação médica, lançada em 1890 pelo primeiro prêmio Nobel de Medicina, Emil von Behring, que desenvolveu a vacina contra difteria nessa cidade.

A fábrica da "start-up" fundada pelo casal Özlem Türeci e Ugur Sahin está localizada nas instalações da antiga empresa farmacêutica "Berhingwerke", produtora de vacinas. A BioNTech comprou o local no verão passado do grupo farmacêutico suíço Novartis.

Marburg, onde existe um laboratório que estuda doenças graves e contagiosas, já viveu o terror de uma epidemia. Em 1967, foi afetada por um patógeno do tipo ebola, então desconhecido e agora chamado de "vírus de Marburg". É endêmico em vários países africanos e ainda não há vacina para combatê-lo.

Os laboratórios BioNTech e Pfizer anunciaram nesta quarta-feira (31) que sua vacina contra a Covid-19 demonstrou eficácia de 100% nos jovens com idades entre 12 e 15 anos.

Os testes de fase 3 com 2.260 adolescentes dos Estados Unidos "mostraram uma eficácia de 100% e uma resposta robusta de anticorpos", afirmaram as empresas em um comunicado.

"Nós planejamos apresentar os dados à FDA (a agência reguladora dos Estados Unidos) como uma proposta de emenda à nossa Autorização de Uso Emergencial nas próximas semanas, assim como a outras agências reguladoras em todo o mundo, com a esperança de começar a vacinar esta faixa etária antes do início do próximo ano escolar", declarou o CEO da Pfizer, Albert Bourla.

O diretor executivo da empresa alemã BioNTech indicou que os resultados que mostram uma elevada proteção para os adolescentes eram "muito promissores dadas as tendências que observamos nas últimas semanas em relação à propagação da variante do Reino Unido B.1.1.7".

O fármaco da BioNTech/Pfizer é baseado na tecnologia RNAm e foi a primeira vacina contra a covid-19 aprovada nos países ocidentais no fim do ano passado.

Estados Unidos e União Europeia aprovaram seu uso para pessoas com mais de 16 anos.

Doses da vacina já foram aplicadas em milhões de adultos em mais de de 65 países.

O laboratório alemão BioNTech anunciou, nesta terça-feira (30), que pretende fabricar em 2021 até 2,5 bilhões de doses de sua vacina desenvolvida com a americana Pfizer, o que representa 25% a mais do que inicialmente anunciado.

As capacidades de produção deverão aumentar devido à "otimização dos processos de produção", de "ampliação da rede de produção", além da autorização para retirar seis doses de um frasco, explica a empresa em um comunicado.

Até 23 de março, a companhia forneceu com seu parceiro "mais de 200 milhões de doses" da vacina contra a Covid-19 no mundo.

A autorização, na semana passada, para o funcionamento de um novo local para a produção de doses na Alemanha, em Marburg (sul), deve apoiar o aumento das capacidades - com uma produção de 250 milhões de doses prevista para o primeiro semestre -, para eventualmente chegar a um bilhão de doses por ano.

A fábrica de Marburg, a cerca de 100 quilômetros de Frankfurt, é o segundo centro de produção da vacina BioNTech/Pfizer na Europa, além da planta de Puurs, na Bélgica.

Sua vacina, que foi a primeira a ser autorizada nos Estados Unidos e na União Europeia, agora é administrada em "mais de 65 países e regiões", de acordo com Ugur Sahin, chefe e cofundador da companhia com sede em Mainz (oeste).

"Já estamos vendo os primeiros sinais de queda nos casos de covid-19 e da mortalidade em vários países", explicou ele, acrescentando que o laboratório agora está trabalhando nas variantes e em testes clínicos adicionais.

Em particular, um estudo da vacina em crianças entre 6 meses e 12 anos foi lançado em março.

No total, a BioNTech tem pedidos de 1,4 bilhão de doses este ano e espera "um aumento da demanda", segundo seu comunicado.

A aliança germano-americana também possui três unidades de produção nos Estados Unidos.

Recentemente, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) autorizou o armazenamento dessa vacina em temperaturas de congelador, superiores às permitidas até o momento, o que facilitará sua distribuição.

No plano financeiro, a vacina contra a Covid-19 permitiu à BioNTech gerar um lucro anual de 15,2 milhões de euros no ano passado, contra um prejuízo de 179,2 milhões em 2019, de acordo com os resultados publicados nesta terça-feira.

A empresa espera uma receita total de 9,8 bilhões de euros pelos contratos de entrega assinados, juntamente com um maior investimento em pesquisa e desenvolvimento em 2021.

No total, a BioNTech gastou 645 milhões de euros em pesquisas em 2020, um aumento acentuado devido ao desenvolvimento da vacina contra o coronavírus.

A Comissão Europeia informou nesta quarta-feira (10) que fechou acordo com a Pfizer e a BioNTech para o fornecimento de 4 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas duas farmacêuticas nas próximas duas semanas. Em comunicado, o órgão destacou que o objetivo é acelerar a imunização para tentar frear a disseminação das variantes do vírus.

"Através da sua utilização direcionada onde são mais necessárias, em particular nas regiões fronteiriças, estas doses também ajudarão a garantir a restaurar a livre circulação de mercadorias e pessoas", destacou a presidente da Comissão, Ursula Von der Leyen.

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A meta da União Europeia é vacinar 70% da população adulta até julho deste ano, mas o processo tem ocorrido de forma mais lenta do que em outras economias avançadas. Cerca de 8% da população do bloco recebeu pelo menos uma dose do imunizante até agora, comparado com 33% no Reino Unido e 18% nos Estados Unidos.

A BioNTech aumentará a produção de sua vacina contra o coronavírus e entregará até 75 milhões de doses adicionais do imunizante à União Europeia (UE) no segundo trimestre de 2021, de acordo com o diretor financeiro da empresa. A farmacêutica alemã desenvolveu sua vacina em parceria com a americana Pfizer.

O número de doses que as companhias concordaram inicialmente em fornecer à UE para cada trimestre não foi divulgado. As entregas adicionais do segundo trimestre são parte do recente acordo da UE para comprar até 300 milhões de doses extras da vacina, disse um porta-voz da BioNTech.

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As duas empresas aumentaram sua meta de fabricação para este ano para dois bilhões de doses Fonte: Dow Jones Newswires.

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