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A Black Friday se tornou um dos eventos de compras aguardados do ano, tanto em lojas físicas quanto online. Com a ascensão do comércio eletrônico, as oportunidades de encontrar bons negócios aumentaram exponencialmente, mas infelizmente, isso também elevou os riscos de golpes e fraudes. Os golpistas costumam aproveitar a euforia dos consumidores e a busca por grandes descontos para criarem armadilhas online. Portanto, é essencial estar atento e adotar práticas seguras ao fazer compras online. 

Para evitar cair em golpes nas compras online durante a Black Friday, é importante seguir algumas práticas, como as listadas abaixo pelo advogado especialista em direito digital e cibersegurança, Walter Calza Neto. Confira a seguir: 

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Verifique a autenticidade do site: Antes de realizar qualquer compra, certifique-se de que o site é legítimo. Confira se o endereço do site começa com "https://" e procure por um ícone de cadeado na barra de endereços. 

Pesquise sobre a loja: Procure avaliações e comentários sobre a loja em sites de reclamações e fóruns de consumidores. Isso pode revelar experiências anteriores de outros clientes. 

Desconfie de ofertas muito atraentes: Preços extremamente baixos podem ser um sinal de golpe. Compare os preços com outras lojas e desconfie de ofertas que parecem boas demais para ser verdade. 

Use métodos de pagamento seguros: Prefira usar cartões de crédito virtuais ou serviços de pagamento online reconhecidos. Evite transferências bancárias diretas ou métodos de pagamento não rastreáveis. 

Mantenha seu computador seguro: Certifique-se de que seu computador tem um antivírus atualizado e evite realizar compras em redes Wi-Fi públicas. 

Leia a política de privacidade e termos de uso: Entender as políticas de privacidade e os termos de uso do site pode fornecer informações importantes sobre como suas informações pessoais serão utilizadas. 

Fique atento a e-mails falsos: Cuidado com e-mails promocionais que parecem vir de lojas conhecidas, mas que levam a sites falsos. Verifique sempre o endereço de e-mail do remetente. 

Confira os detalhes do produto: Leia atentamente a descrição do produto, as especificações e as políticas de devolução antes de finalizar a compra. 

Acompanhe seus extratos bancários: Monitore regularmente seus extratos bancários para detectar qualquer transação não autorizada. 

Use senhas fortes: Tenha senhas fortes, com no mínimo 14 caracteres utilizando minúsculas, maiúsculas e sinais, e que sejam únicas para cada conta de loja online para proteger suas informações pessoais. 

Por fim, enquanto a Black Friday oferece a oportunidade de aproveitar descontos, é crucial permanecer vigilante e informado. Ao seguir estas práticas, os consumidores podem se proteger de golpes e ter uma experiência de compra online segura e satisfatória. Lembre-se de que a precaução e o conhecimento são as melhores ferramentas para garantir que as compras online sejam tão seguras quanto vantajosas.

 

Com a promessa de preços mais baixos, a Black Friday não animou os consumidores recifenses. Ao LeiaJá, a caixa de supermercado, Valquíria Figueiredo, afirma que a ação, nesta sexta-feira (24), não foi como esperado. "Eu comprei para não perder a viagem, mas, eu achei que estaria melhor os preços. No ano passado tinha preço melhor. Muita coisa deixou a desejar", disse. À reportagem, ela também ressalta que o movimento de clientes está menor dos que em 2022. "Esse ano tem pouca (gente), está tranquilo lá dentro".

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Valquíria Figueiredo.  Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

A enfermeira Jenifer Rodrigues também foi ao centro do Recife na expectativa de aproveitar as promoções, no entanto, para ela, nem todas as ofertas estão atrativas. "Eu vim ver se estava na promoção e achei que algumas coisas estavam com vantagem e outras não. A Black Friday deste ano não está valendo tanto a pena assim", frisa. Na busca por materia de trabalho com custo reduzido, a confeiteira Maria Valéria Soares, mas, até o momento, não conseguiu "encontrar nada". "Até então, os preços não estão do meu agrado. Os preços não baixaram como eu esperava, não têm diferença não. Eu não estou frustrada, mas saiu insatisfeita”, ressalta.

Jenifer Rodrigues também foi ao centro do Recife. Foto:  Júlio Gomes/LeiaJá

 Maria Valéria Soares. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Expectativa do varejo

A vendedora Ilza Cibele, que trabalha em uma loja de produtos eletrônicos e eletrodomésticos na área central do Recife, garante que as vendas da Black Friday deste ano está melhor do que 2022. Mesmo com poucos clientes no estabelecimento, Ilza afirma que, apesar disso, há uma expectativa vendas expressivas. "A nossa expectativa como vendedor é vender. Lógico que, em comparação aos anos anteriores, a movimentação está menor porque teve pandemia e a gente concorre com as vendas na internet”.

A vendedora também ressalta que a insegurança no centro da capital pernambucana é um fator que possivelmente afasta os clientes. “O governo precisa dar uma estabilidade, uma segurança para que as pessoas voltem a aproveitar o comércio do centro”. À reportagem, Ilza aponta que os itens mais buscados nesta sexta-feira são: televisão, máquina de lavar, geladeiras, ar-condicionado e ventilador.

A vendeora  Ilza Cibele. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Aproveitando as promoções com estratégia 

Para aproveitar a Black Friday, o advogado Jonathan Cavalcante aposta na pesquisa e comparação de preços. "Eu vim acompanhando os preços há dois meses e não teve muito desconto".  Ao LeiaJá, ele contou que estava na expectativa de adquirir uma cama queen size. À reportagem, Jonathan alega que sentiu "uma pequena baixa de preços" dos eletromésticos.

Nas mãos, os advogado carrega as notas ficais dos itens já comprados, que servem como comparativo de preços em lojas que ainda pretede visitar durante a ação. Mesmo com alguns itens já adquiridos, o advogado ressalta que não está satisfeito com a Black Friday 2023. " Não estou satisfeito. Achei que os descontos seriam maiores. Prezo muito pelo meu dinheiro, porque batalho muito para ele, então, preciso pensar sempre como gastá-lo da melhor foram possível". 

 Jonathan Cavalcante exibe as notas ficais que servem como comparativo de preços. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Procon-PE nas ruas

Nesta sexta, o Procon-PE está nas ruas fazendo a fiscalização para acompanhas as ações da Black Friday, durante todo o dia. Os fiscais do órgão vão percorrer lojas dos shoppings do Recife e Região Metropolitana, além do centro comercial da capital pernambucana. "Estamos, neste momento, com a nossa gerente de fiscalização, Liliane Amaral, na rua", diz a comunicação da instituição. 

Desde o início do mês, diversas lojas já estão fazendo campanhas de promoções relacionadas à Black Friday, que ocorre nesta sexta (24). No entanto, descontos muito grandes em sites desconhecidos devem chamar a atenção do consumidor para a possibilidade de golpe.

O Procon-SP mantém uma lista de sites que devem ser evitados. Esses endereços tiveram reclamações de consumidores registradas no órgão. As lojas foram procuradas pelo Procon para checagem de informações, mas ou não responderam ou não foram encontradas. Há sites que estão fora do ar, enquanto outros ainda estão ativos. A lista conta atualmente com 78 endereços eletrônicos.

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Vídeos

Em série de vídeos sobre a Black Friday, o Procon-SP fez diversas recomendações. Ligiane Serrano, especialista em defesa do consumidor do órgão, orienta os consumidores a nunca clicarem em links de ofertas recebidos por e-mails, mensagens de WhatsApp ou de redes sociais. "Não são seguros. Nem aqueles que são enviados pela família".

Além de se proteger de possíveis golpes, Ligiane também recomenda que o consumidor faça uma lista de produtos ou serviços que deseja adquirir e que estipule um limite de gastos, para não comprometer o seu orçamento. "Quando for comprar, preste atenção no prazo de entrega para saber se a empresa poderá cumprir com o prometido, pois nessa época aumenta a demanda e a quantidade de entregas que são feitas", diz a especialista.

Ela afirma ainda sobre a importância de se informar sobre a política de trocas e lembra que "nas compras em lojas físicas não há a obrigação de troca do produto apenas porque o consumidor não gostou ou não serviu". Somente nas compras fora do estabelecimento e pela internet é que o Código de Defesa do Consumidor garante o direito ao arrependimento, que deve ser manifestado em sete dias.

O órgão criou na área de registro de reclamações de seu site um "selo" específico para facilitar os registros de eventuais reclamações durante este período.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A chegada do fim do ano traz consigo muitos eventos comerciais, como as celebrações de Natal, tradicionais no Brasil, e a Black Friday, evento originário dos Estados Unidos, mas que já existe em território nacional há mais de dez anos. As promoções ofertadas por milhares de lojas são tentadoras, e podem ser uma grande vantagem para quem compra, ou um grande prejuízo se o consumidor é vítima de um golpe. 

Segundo o Mapa da Fraude, levantamento realizado por uma empresa especializada em segurança de compras na internet, em 2022, 5,6 milhões de brasileiros foram vítimas de golpes financeiros, representando um prejuízo de R$ 5,8 bilhões no bolso dos consumidores. Outra pesquisa, financiada por empresas de vendas na internet, apontou que o Brasil é o segundo país com maior índice de golpes financeiros, atrás apenas do México. 

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Para entender alguns tipos de fraudes mais comuns, principalmente na época de fim de ano, e também como se proteger desses crimes, o LeiaJá conversou com o advogado especialista em direito do consumidor, Victor Gomes Marinho, que falou também do público-alvo mais recorrente nessa prática criminosa. 

Segundo o jurista, as vítimas mais comuns são pessoas com idade avançada e pouco nível de instrução, “que têm mais dificuldade de utilizar tecnologia. Eu vejo muitas pessoas com essas características caindo nesses golpes”, comenta. 

Victor listou os tipos de golpes mais comuns de acontecerem na época da Black Friday, onde as promoções e os preços baixos são o maior atrativo para o mercado de consumo, confira abaixo: 

Anúncio patrocinado falso: “Páginas falsas, que são semelhantes às de lojas e varejo, normalmente as pessoas clicam num anúncio patrocinado no Google, e tem muitos golpistas que colocam a sua página ali naquele patrocinado para a pessoa achar que é a loja verdadeira, por estar aparecendo no primeiro lugar, e pessoa acaba comprando”; 

Golpe da maquininha: “É quando vai chegar uma entrega na sua casa de algum pedido, [os entregadores] falam para você digitar um valor [na maquininha de cartão], e muitas vezes o visor dessa maquininha tá queimado, eles digitam um valor muito mais alto, quando a compra é aprovada eles já desaparecem”; 

Falsificações: “O grande problema dos consumidores, que muitas vezes compram um produto, geralmente pela internet, e quando recebem, ou depois de algum tempo, descobrem que aquele produto que pagaram não é um produto original”. 

Como remediar a situação 

O advogado afirma que não há dispositivos legais que garantem o estorno do dinheiro perdido em um golpe de compra e venda, mas as vítimas não estão totalmente desamparadas. “O Código de Defesa do Consumidor tem alguns dispositivos pra tentar minimizar, como por exemplo, se você compra um produto que é falso. Você pode utilizar o direito de arrependimento, quando você compra on-line, e dentro de 7 dias, quando você comprou esse produto, ele chegou e você verificou que é um produto falso, e realizar essa devolução. É uma forma de tentar minimizar esses danos”, explicou Marinho. 

No entanto, ao se deparar com uma situação de perda financeira, a primeira recomendação é registrar um boletim de ocorrência. “Tem alguns golpes que é realmente muito difícil de recuperar porque esse dinheiro cai em contas de laranjas, contas que não são das próprias pessoas, que foram contas abertas em nome de pessoas que nem têm conhecimento. As vezes elas utilizam documento falso para abrir conta em nome de outras pessoas. São essas contas bancárias de e-mail descartável, que os golpistas utilizam. Nesse tipo de golpe é difícil de recuperar”, pondera. 

“No entanto, há outros tipos de golpes como por exemplo, essas páginas que imitam outras páginas verdadeiras de loja, de banco, etc. Eles têm responsabilidade por isso, por deixar que essas páginas continuem no ar. Então dá pra tentar responsabilizar essas lojas, que permitem que [golpistas] utilizem os mesmos telefones e endereços que essas páginas, e continuam no ar”, alerta o especialista. 

O que fazer para evitar 

A principal recomendação é estar atento aos sites e não fornecer dados bancários em links suspeitos. “Para verificar que não é golpe sempre buscar entrar no site de forma direta, nunca através de buscadores de internet, como o Google. É sempre digitando no navegador mesmo no ‘www . o site . com . br', porque é isso, você está entrando num site correto, você tem certeza que você não está entrando em um site falso, em um site clonado”, finalizou. 

 

Às vésperas da Black Friday, que ocorre nesta sexta-feira (24), os trabalhadores dos Correios do Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão e Bauru, em São Paulo, desistiram de entrar em greve por tempo indeterminado. Tocantins, que já estava em greve, suspendeu a paralisação.

É que os sindicatos decidiram aceitar proposta da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos apresentada no final da tarde de quarta-feira e aprovada em assembleia dos trabalhadores na noite passada.

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De acordo com a Findect, a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios, a empresa atendeu as reivindicações da categoria e enviou para os sindicatos um termo aditivo, se comprometendo a fechar um acordo, no próximo dia 28, para que os trabalhadores desistissem da greve.

Entre as cláusulas do documento, estão o reajuste salarial de 3,53% a partir de janeiro de 2024, reajuste no Vale Refeição,  a concessão de um vale extra no valor de R$ 1,5 mil  no dia 15 de dezembro, e a antecipação de 50% do décimo terceiro para aqueles que optarem em receber a gratificação natalina no seu período de férias, de janeiro a novembro.

Os Correios vão oferecer descontos de até 30% nos envios de encomendas nacionais e internacionais na Black Friday, informou o Ministério das Comunicações na terça-feira (21). A iniciativa abrange tanto o consumidor comum quanto os grandes empresários.

Os descontos estarão disponíveis pelo aplicativo dos Correios ou no site do Portal Correios.

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Ao fazer o pagamento digital da encomenda, o desconto já será aplicado e o consumidor poderá realizar a postagem em uma das agências ou pontos de coleta.

Os Correios projetam uma alta de 8,18% nos envios relacionados à data, em comparação com o ano passado.

A Black Friday deste ano deve atingir a maior movimentação financeira desde que foi incorporada ao calendário do varejo em 2010, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A entidade prevê um crescimento de 4,3% em relação ao ano passado, já descontada a inflação no período.

Além dos descontos, a empresa afirma que apresenta novas soluções, como o simulador de cotação de tarifas e os serviços PAC e Sedex.

Os Correios ainda destacam que oferecem serviços como entrega no mesmo dia com o Sedex Hoje, Correios Empresas e Coleta Interativa para parceiros de lojas físicas e digitais.

Por conta da Black Friday, os shoppings da Região Metropolitana do Recife (RMR) terão o horário de funcionamento alterado. Além disso, as lojas dos centros de compras prometem preços especiais. Confira:

SHOPPING BOA VISTA – Recife

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Até sexta-feira (24), o Shopping Boa Vista promove a Black Week do Boa, com descontos de até 80% em produtos e serviços comercializados pelas operações do centro de compras. Na sexta, o shopping abrirá uma hora mais cedo para receber os clientes interessados em aproveitar os descontos da Black Friday. No dia, o Shopping Boa Vista irá funcionar das 8h às 21h.

SHOPPING ETC - Recife (Aflitos)

Os descontos da Black Friday no Shopping ETC chegarão até 70% de desconto. Até o dia (24), o centro de compras funciona das 9h às 21h.

SHOPPING GUARARAPES - Jaboatão dos Guararapes

Nos dias 24 a 26 de novembro, o evento "Guara Friday" oferece vantagens especiais para compras online durante esse período, incluindo frete grátis em todas as compras. Na sexta-feira, dia tão aguardado da Black Friday, o Shopping estenderá seu horário de funcionamento, operando das 8h às 23h.

SHOPPING COSTA DOURADA – Cabo de Santo Agostinho

O Shopping Costa Dourada irá funcionar com horário especial na Black Friday, com todas as operações abrindo das 8h às 22h. 

CAMARÁ SHOPPING – Camaragibe

O Camará Shopping, em Camaragibe, funcionará em horário especial durante a Black Friday deste ano. As âncoras, mega lojas e lojas de ítens eletrônicos estarão abertas a partir das 8h na sexta (24), no sábado (25) e no domingo (26). As lojas satélites e quiosques também  estarão abertas no dia, funcionando das 10h às 22h. Durante os três dias de promoção, todas as lojas estarão com até 70% de desconto em diversos segmentos como roupas, calçados, eletrodomésticos, papelaria e muito mais.

SHOPPING CARPINA - Carpina

Os amantes de promoções poderão participar da Black Friday até o dia 30 de novembro. O horário especial é das 8h às 22h, entre os dias 24 e 25. 

Agreste

SHOPPING DIFUSORA – Caruaru

Em Caruaru, o Shopping Difusora irá participar da Black com promoções durante toda a semana. Na sexta-feira (24), o horário será estendido, das 9h às 22h. No sábado (25), o shopping abre das 10h às 21h; e no domingo (26), das 11h às 20h.

Sertão

RIVER SHOPPING – Petrolina

O River Shopping, em Petrolina, vai estender o horário de funcionamento na sexta-feira (24), em virtude da Black Friday. As lojas irão abrir bem mais cedo, a partir das 6h. O funcionamento segue até as 23h e os descontos nas lojas participantes podem chegar a até 60%. 

 

O Mercado Pago vai conceder até R$ 14 milhões em descontos para clientes que fizerem compras no Mercado Livre no período da Black Friday e pagaram através do banco digital. Com cupons de desconto de até R$ 1.000, a fintech se juntará pela primeira vez à campanha da operação de varejo do grupo para data de promoções.

Serão três cupons em dias e horários específicos: um de R$ 500, para compras de no mínimo R$ 700, nesta quinta-feira, 23; outro de R$ 1.000, para compras a partir de R$ 1.200, no sábado, 25; e mais um de R$ 500, com compra de no mínimo R$ 700, na segunda, 27.

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Os três cupons serão liberados após o "aperto de mão" dado em programas da TV Globo, nas edições do Encontro de quinta e segunda, e no Altas Horas de sábado. Serão 1.000 cupons, com validade de cerca de um dia. Terão acesso aos descontos os usuários do Mercado Pago que paguem as compras feitas no Mercado Livre com o saldo em conta que possuem no banco digital.

Essa é a primeira vez que as duas marcas unem forças na Black Friday. Até então, o Mercado Pago fazia promoções para os lojistas que fazem cobranças através de suas ferramentas, o que continua a acontecer. O "aperto de mão" entre as operações é parte do esforço do grupo de varejo online para reforçar junto ao público que o Mercado Pago é o banco digital do Mercado Livre.

"Estamos trabalhando há quase dois anos em uma estratégia de aproximação de fintech com commerce varejo", afirma a vice-presidente de Marketing do Mercado Pago, Pethra Ferraz. "É um momento estratégico de consolidar essa sinergia."

Segundo Ferraz, o objetivo é aumentar a quantidade de downloads do aplicativo, além da ativação das contas e do cartão de crédito. A primeira meta foi alcançada: os downloads do Mercado Pago atingiram o pico dos últimos 18 meses, de acordo com ela, graças à primeira etapa da campanha, com cupons de R$ 35 a R$ 70.

Neste ano, o Mercado Pago fará o maior investimento em marketing da história, em valor não informado. Na Black Friday, o aporte será cinco vezes maior, de olho na associação ao Mercado Livre.

O grupo passou a associar as duas marcas de forma explícita após detectar que nem todo cliente em potencial sabia que o Mercado Pago era parte do Mercado Livre. Em um mercado extremamente competitivo - o de bancos digitais -, esse reforço faz a diferença, na visão da companhia. Segundo Ferraz, aumentou em 40% junto ao público o conhecimento de que o Mercado Pago faz parte do grupo.

Disposição para comprar

A fintech fez uma pesquisa com usuários seus e do Mercado Livre que mostrou que 50% estão dispostos a gastar mais na data este ano que em 2022. O cartão de crédito é o meio de pagamento campeão na preferência para a Black Friday, com 69% dos entrevistados o escolhendo. O Pix é o predileto de 17%, seguido pelo débito (7%) e outros métodos (7%).

Levantamentos do setor de cartões têm apontado a mesma tendência: na Black Friday, o cartão de crédito segue como forma de pagamento predileta, graças à facilidade de uso em compras pela internet. Entretanto, o Pix vem ganhando espaço, em especial entre clientes que antes pagavam as compras via boleto. O débito, alvo de um esforço do setor para facilitar seu uso online, mantém público fiel.

O Mercado Pago aponta ainda que as três categorias mais buscadas pelos clientes brasileiros incluem eletrodomésticos, eletrônicos e celulares e moda e decoração. O levantamento ouviu cerca de 8.000 usuários entre 18 e 22 de setembro.

O comércio brasileiro está otimista em relação às vendas da Black Friday, na próxima sexta-feira (24). A estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é de um faturamento de R$ 4,64 bilhões, o que significa 4,3% a mais que em 2022. Se a previsão de concretizar, será o maior volume de vendas para a data, trazida para o Brasil em 2010. 

Um levantamento da CNC mostra que os segmentos de eletroeletrônicos e utilidades domésticas (R$ 1,28 bilhão) e de móveis e eletrodomésticos (R$ 1,05 bilhão) deverão responder por quase metade (48%) da movimentação financeira prevista. Na sequência, se destacam os ramos de hiper e supermercados (R$ 1,02 bilhão) e de vestuário, calçados e acessórios (R$ 0,73 bilhão). 

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Menos inflação

A desaceleração da inflação é um dos fatores que devem impulsionar as vendas, segundo a CNC. No ano passado, de acordo com a pesquisa, os preços livres da economia acumulavam alta de 9,7%. Este ano, a variação é de 3%.  

A valorização de 7,5% do real ante o dólar é outro fator positivo, pois contribuiu para estratégias mais agressivas de preços por parte dos varejistas.  

Os cortes recentes na taxa básica de juros por parte do Banco Central, que favorecem o crédito, representam outro motivador para as compras, principalmente de bens duráveis - geladeira, televisão e celular.  

“O início da flexibilização da política monetária a partir de agosto tende a distensionar o mercado de crédito em um evento caracterizado por um volume de vendas relativamente maior de bens duráveis – tradicionalmente mais dependentes das condições de crédito”, argumenta o economista da CNC, Fabio Bentes, responsável pelo levantamento.  

Produtos

A pesquisa indicou quais produtos estão sendo mais procurados pelos consumidores na internet nos últimos 30 dias. Na semana em que o país enfrenta uma onda de calor, não chega a ser surpresa a presença de aparelho de ar condicionado no topo. As buscas cresceram 177%.

Com muita gente procurando, o efeito negativo é que os aparelhos têm ficado mais caros nos últimos 40 dias, com alta de 2,9%.  

Dos 10 itens monitorados pela CNC, apenas o ar-condicionado e o videogame (+7,9%) estão apresentando preço maior na data que costuma ser associada a promoções. Na sequência, os bens mais procurados são televisão e fogão. Os dois têm apresentado queda nos preços: -1,5% e -2,7%, respectivamente. 

Os produtos com maiores descontos médios são smartwatches (-12,4%), notebooks (-9,2%), fones de ouvido (-6,1%) e caixas de som (-5,6%).  

Anos de crescimento

Desde 2017 a Black Friday tem apresentado crescimento seguido no volume de vendas. Atualmente é a quinta data mais favorável para o comércio, atrás do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais.  

A partir de 2020, o crescimento se mostrou mais intenso, por causa da intensificação do comércio online. Além disso, a facilidade para consulta e a comparação de preços pela internet explicam o ganho de importância da Black Friday no calendário nacional, segundo a CNC. 

Com a chegada da Black Friday no próximo dia 24, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realizará uma Audiência Pública nesta segunda-feira (6) visando esclarecer sobre direitos do consumidor e orientá-lo na proteção contra eventuais fraudes.

O debate acontece no âmbito da Comissão de Defesa do Consumidor da Alepe, às 9 horas, no auditório Ênio Guerra, no 4º andar do Anexo I da Assembleia, na Rua da União.

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A audiência contará com a participação dos principais órgãos de defesa do consumidor do Estado como Procon, OAB, Ministério Público e representantes da sociedade civil.

A iniciativa do debate é do deputado João Paulo Costa (PCdoB), presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Alepe. “Vamos receber palestrantes especialistas na temática do consumidor e a sociedade civil organizada para essa discussão. A Black Friday é um período muito convidativo para o consumo e nós queremos garantir que os consumidores pernambucanos não sejam vítimas de fraudes”, esclarece o parlamentar.

*Da assessoria de imprensa

A C&A Brasil anunciou a abertura de mais de 4.500 vagas temporárias em suas 334 lojas em todo o país, como parte da preparação para a temporada de compras de fim de ano, incluindo a Black Friday.

A empresa tem como objetivo melhorar e fortalecer suas operações durante essas datas comerciais cruciais para o varejo brasileiro. Fernando Brossi, vice-presidente de Operações da C&A, enfatizou a importância desse período para a empresa e seus clientes, destacando o compromisso de proporcionar a melhor experiência de compra em suas lojas.

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As vagas estão disponíveis em todo o Brasil e abrangem posições como Estoquista, Operador de Vendas e Serviços, Operador de Caixa, Fiscal e Consultor de Serviços Financeiros. Os contratos variam de 14 a 48 dias, com a possibilidade de efetivação. Os interessados podem se inscrever por meio da página de carreiras da C&A em sites como Emprego Ligado, Gupy, Timbrerh e também por meio de agências parceiras, incluindo a GIGROUP e a Global.

Para participar do processo seletivo, é necessário ter mais de 18 anos e ter concluído ou estar cursando o Ensino Médio. Não é exigida experiência anterior, mas é valorizada a paixão pelo atendimento ao cliente. A empresa oferece benefícios como vale-transporte, refeição e treinamentos específicos para as funções a serem desempenhadas.

A Americanas abriu 1200 vagas temporárias para a Black Friday e Natal. As oportunidades são ofertadas nos Centros de Distribuição (CDs) nas cidades de Uberlândia (MG), Itapevi e Barueri (SP), Seropédica (RJ), Belém (PA), Cabo de Santo Agostinho (PE), Salvador (BA), Curitiba (PR) e Gravataí (RS).

De acordo com a empresa, os postos de trabalho não exigem experiência e são para cargos de operação logística, operador de empilhadeira, auxiliar, assistente e motorista com carteira de habilitação D. Os interessados em participar do processo seletivo podem se inscrever pelo site da seletiva.

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Na segunda fase de contratação, também para a Black Friday e o Natal, está prevista para iniciar entre outubro e novembro, a companhia vai abrir novas vagas temporárias para diversas lojas físicas da marca distribuídas pelo país. “A abertura de novos postos de trabalho para as principais datas do varejo demonstra que a companhia está viva e continua comprometida com a manutenção de suas atividades, a geração de renda e o desenvolvimento profissional”, afirma Leonardo Ferreira, diretor de Gente da Americanas S.A.

A receita das vendas realizadas pelo comércio eletrônico no fim de semana da Black Friday, de 25 a 27 de novembro, aumentou 60% em comparação ao mesmo período de 2021. Os dados, divulgados hoje (8), em São Paulo, são da empresa de inteligência analítica Boa Vista, medidos pelo sistema antifraude Konduto. 

Em contrapartida ao crescimento da receita, o número de pedidos online caiu 25% na comparação com a edição de 2021. Segundo a Boa Vista, os dados apontam que os consumidores optaram por adquirir menos produtos, mas de maior valor.

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Acompanhando a redução do número de pedidos de compra online, as tentativas de fraudes nesta Black Friday também recuaram (-26%) em comparação com 2021. Mesmo assim, a empresa registrou tentativas de fraude que poderiam gerar prejuízo de R$ 71,5 milhões.

Celular

Os dados mostram, ainda, que as compras via celular têm aumentado ano a ano no país. Em 2020, as compras via mobile passaram de 50% do número total de aquisições online. Em 2022, esse número chegou a 74%. E as fraudes também acompanharam: 72% das tentativas de golpe foram originadas desses dispositivos.

Na análise por região, o Sudeste se destacou, registrando 62% das vendas e 59% das tentativas de fraude em todo o Brasil.

O Procon de São Paulo já recebeu 899 reclamações de consumidores com compras realizadas na Black Fiday – dia de promoções ocorrido na última sexta-feira (25).

Quase um terço das queixas (32%) são por atraso ou não entrega dos produtos adquiridos. Os falsos descontos são o alvo de 11,57% das reclamações, e 11,23% dos chamados dizem respeito a produtos ou serviços entregues de forma diferente do prometido. Há ainda 10,46% de queixas por mudança de preço ao finalizar a compra.

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Cinco grandes empresas brasileiras de varejo concentram 24,47% das reclamações. O Procon tem ainda uma lista de páginas na internet que já foram identificadas por serem falsas ou oferecerem ofertas enganosas.

O órgão de defesa do consumidor recomenda que antes de comprar o consumidor verifique os dados da empresa, como a consulta ao cadastro nacional de pessoa jurídica (CNPJ) na página da Receita Federal. Também é importante verificar se a empresa tem histórico ou foi criada há poucos dias.

O Procon alerta ainda para a necessidade de verificar os dados do boleto bancário ou pix antes de concluir o pagamento.

A Cyber Monday, que se realiza sempre na segunda-feira após a Black Friday, é tradicionalmente dedicada à venda de eletroeletrônicos no comércio online, como smartphones, televisores e notebooks. Especialistas dizem que a Cyber Monday é focada em tecnologia e direcionada a um tipo específico de público, onde suas promoções podem ser até mais agressivas do que as da Black Friday. 

A Cyber Monday surgiu nos Estados Unidos no início dos anos 2000. Naquela época, o acesso a uma boa internet não era espalhado e as compras online estavam disponíveis a menos de 10% das pessoas. Assim, muitos consumidores não conseguiam aproveitar as ofertas da Black Friday do varejo e esperavam chegar a segunda-feira seguinte para concluir as compras. Embora no Brasil a data ainda não tenha tanto apelo, nos Estados Unidos ela tem superado a Black Friday em termos de vendas, e já se tornou o maior evento de compras do período, de acordo com o site norte-americano Business Insider.  

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O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) explicou que no Brasil os lojistas costumam aproveitar a Cyber Monday para queimar o estoque não comercializado no fim de semana pós Black Friday, o que explica também os descontos maiores. Assim, para o consumidor que vai optar pelo e-commerce, vale a pena o consumo, especialmente se for comprar produtos de tecnologia.  

A Amazon informou que vai estender as ofertas da Black Friday para esta segunda-feira (28), numa ação que a empresa está chamando de “Últimas Horas”. Neste caso, não apenas os produtos eletroeletrônicos estarão em promoção, como também outras categorias do site. O grupo Americanas – que agrega as marcas Submarino e Shoptime - também afirmou que vai prolongar as ofertas da Black Friday, não apenas no site e no aplicativo, mas também nas lojas físicas.  

Antes de comprar no comércio eletrônico, não esqueça de reforçar sua segurança digital para não cair em fraudes virtuais. Ações de golpistas ocorrem especialmente em períodos de maior movimento no e-commerce. Confira a seguir, as dicas para quem não aproveitou as ofertas da Black Friday:

 Evite plataformas digitais desconhecidas; 

Não feche uma compra por impulso. Faça um planejamento do que precisa; 

Verifique se a loja é legítima e se tem uma boa reputação na internet; 

Use buscadores e comparadores de preço para pesquisar a melhor oferta para não cair nas promoções de fraude; 

Não espere a oferta ideal. Se o produto está no valor estipulado do planejamento e em boas condições, compre; 

Busque avaliações das lojas e dos produtos por meio de outros compradores. Há sites que são falsos ou que nunca entregam os produtos, ou até entregam, mas danificados e fora da data de validade.  

A Black Friday no Brasil não conseguiu decolar este ano. Na última sexta-feira, 25, o varejo virtual registrou uma queda de 28% no seu faturamento em comparação ao mesmo período de 2021, quando o setor já havia caído 1%, conforme dados da Neotrust. Com pouco mais de R$ 3,1 bilhões em vendas, este é o pior resultado para a data de promoções no País desde que foi importada dos Estados Unidos e implementada no calendário do varejo nacional.

Além do faturamento global, outros aspectos colaboraram para a queda nos números da Black Friday este ano. Segundo o levantamento da Neotrust, em comparação ao ano anterior, o e-commerce no País também registrou queda no valor do tíquete médio de compras (-5,9%), no preço médio (-17%), no número de pedidos (-23%) e na quantidade de produtos vendidos (-13,5%).

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O estudo ainda apontou uma mudança no perfil de compras do consumidor este ano. Um dos itens mais desejados pelos consumidores que aguardam pelos descontos da Black Friday, os aparelhos celulares perderam 4,6% de participação no faturamento do e-commerce, enquanto itens de alimentação e bebidas subiram no ranking e chegaram ao quarto lugar em quantidade de pedidos nesta Black Friday.

Com o desempenho fora do esperado para a principal data, o rescaldo das promoções no sábado também não engataram no País. Isso porque as vendas no primeiro dia do final de semana registraram uma queda de 4,3% em comparação a 2021.

Mesmo assim, na avaliação de Paulina Dias, gerente de inteligência da Neotrust, o pós-Black Friday garantiu o posto de melhor dia de vendas, em termos de variação de faturamento sobre o ano anterior. "Percebemos a recuperação de algumas categorias que não foram bem na sexta-feira, como telefonia, automotivo e eletroportáteis, e crescimento em categorias que já estavam bem, como beleza e perfumaria, games e alimentos e bebidas," afirma.

Para a executiva, um dos destaques de faturamento no sábado, dentro do universo de Alimentos e Bebidas, foi o crescimento nas vendas para carnes, aves e pescados. Esses itens entraram na lista de desejos dos brasileiros este ano após uma forte alta de preços nos últimos 12 meses.

Um levantamento da consultoria Shopper Experience, feita a pedido da Associação Paulista de Supermercados (Apas), projetou a cesta de itens de alimentação como um dos principais desejos dos consumidores para o período de promoções da Black Friday.

O fim do mês de novembro é marcado no comércio varejista pelas promoções da Black Friday, que se tornou um momento muito aguardado no mercado de consumo do país. Em meio à euforia pela busca do melhor desconto, porém, muitos consumidores se expõem a riscos na hora de realizar compras pela internet. E uma dessas ameaças é justamente a invasão de contas em site de compras, em que golpistas tentam se passar por consumidores para adquirir produtos online.   

Pensando nisso, o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), vinculado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), lançou um novo fascículo da Cartilha de Segurança para Internet, desta vez com foco na adoção de boas práticas de autenticação. O material está dividido em duas seções: Cuidados essenciais para proteger suas contas e Outros cuidados com a verificação em duas etapas.

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A publicação destaca, por exemplo, que em um cenário de tantos ataques e vazamentos de dados ocorrendo atualmente, usar apenas senhas pode não ser uma barreira suficientemente forte contra os golpistas. Por isso recomenda reforçar a segurança, criando uma camada extra de proteção por meio da verificação em duas etapas.

“Um artifício muito comum usado por golpistas é a criação de sites falsos de lojas conhecidas com o objetivo de obter login e senha dos usuários, e depois usam essas informações para fazer compras nos sites oficiais. Com a verificação em duas etapas ativada, por exemplo, os atacantes não conseguirão acessar a conta no sítio original, porque precisarão de dados adicionais para invadir a conta da outra pessoa”, explica Cristine Hoepers, gerente do CERT.br.

A especialista ressalta que as medidas de proteção devem ser adotadas o ano inteiro e em todas as contas, incluindo as de redes sociais e e-mails, e não somente nesta época de compras promocionais. “Cuidar das contas é uma parte essencial da segurança na internet. Contas de e-mail, por exemplo, são muito visadas por golpistas pois permitem a recuperação de senhas de outras contas, incluindo as de comércio eletrônico”, explica.

Algumas dicas 

O fascículo sobre Autenticação do CERT.br pode ser baixado gratuitamente no site da entidade. São diversas dicas para ampliar a segurança de contas online. Uma delas é a necessidade de ativar a verificação em duas etapas. Com esse recurso, mesmo que o atacante descubra a senha, ele precisará de outras informações para invadir suas contas. Escolha o método que considerar mais prático e seguro, como ter uma chave de segurança física ou usar um aplicativo de celular para gerar códigos de verificação e receber códigos por mensagem de texto ou voz.   Outra dica é usar uma senha diferente para cada conta. Reusar senhas, ou seja, usar a mesma senha em diversos serviços é considerado arriscado, pois basta que um invasor descubra a senha de uma conta para conseguir acessar outras contas onde ela é usada. Se desconfiar que uma senha utilizada em diversas aplicações foi descoberta, é preciso trocá-la imediatamente em todas elas em que é aplicada. 

 Criar senhas fortes, com o uso de palavras longas, por exemplo, além de caracteres especiais, letras maiúsculas e minúsculas, além de números, também é uma medida essencial para manter a segurança das suas contas virtuais em lojas. 

  Para quem tem dificuldade de se lembrar de tantas senhas diferentes, uma dica é adotar um método de gerenciamento dessas informações que for o mais prático e seguro. Um exemplo é usar aplicativos gerenciadores de senhas, anotá-las em um papel e guardá-lo em local seguro, ou gravá-las em um arquivo criptografado. 

Além das dicas do Fascículo Autenticação, o Guia #Internet com Responsa Vai às Compras, do NIC.br, traz diversas recomendações que ajudam os usuários a garantir uma compra online mais segura na Black Friday, ou em qualquer outro momento.

A Black Friday, que aqueceu o mercado varejista brasileiro, se encerrou oficialmente nesta sexta-feira (25). Para alguns, porém, o pós-compra pode ser de arrependimento e, para os fornecedores, uma oportunidade de fortalecer os vínculos com os clientes. Para trocar ou devolver um produto é preciso ficar atento aos direitos do consumidor.

Segundo dados de 2021 do Procon-SP, mais de 700 reclamações foram registradas no órgão naquele ano. Os principais motivos foram atraso ou não entrega do produto, pedido cancelado, mudança de preço, maquiagem de desconto e indisponibilidade do produto ou serviço.

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No varejo online, a projeção de pedidos de trocas e devoluções para os produtos comprados entre quinta e sexta-feira é de cerca de 338 mil, conforme dados da Black Friday Hora a Hora, site de monitoramento da Neotrust. Para as compras realizadas durante o mês, a expectativa é de trocar ou devolver aproximadamente 2,1 milhões de itens, o que representa 7,5% do que foi negociado.

O Código de Defesa do Consumidor determina que a devolução do produto adquirido deve ocorrer no prazo de sete dias da compra ou da entrega. Nesse caso, o cliente não deve ser cobrado por nenhum valor. A orientação é registrar a solicitação de cancelamento por escrito.

Em caso de atrasos, não entrega ou outras questões, o cliente deve entrar em contato com a empresa e registrar sua demanda. Caso não consiga solucionar o problema, pode, então, buscar auxílio no Procon.

Líder de vendas da Aftersale, Rodolfo Ferraz reconhece o potencial do E-commerce, mas destaca a complexidade quando se trata do pós-venda, marcada "por muita fricção", segundo ele. Ele reforça a necessidade de inteligência do fornecedor para ajudar a reduzir os impactos negativos que envolvem a decisão de compra online e a satisfação do consumidor.

"Sendo estratégico no pós-compra, o varejista potencializa suas chances na criação de lealdade. E, mais lealdade, mais fidelidade, mais recorrência", diz. Para ele, recorrência é a intenção de recompra de um consumidor.

A moda é o segmento com maiores volumes de trocas ou devoluções. O porcentual de solicitações chega a superar dois dígitos. Na maior parte das vezes, a justificativa do cliente é por não ter atingido as expectativas.

Veja os principais motivos para as trocas:

1 - Insatisfação por qualidade inferior ao esperado ou algum defeito constatado no produto: cerca de 27% do total de solicitações

2 - Problemas de modelagem ou tamanho diferente do esperado (ajuste ao corpo e fit): cerca de 25% do total de solicitações

3 - Insatisfação pela cor: não atende ao que se esperava / expectativa diferente da realidade / ou arrependimento: cerca de 15% do total

4 - Problemas logísticos ou de fulfillment (atrasos na entrega, envio de mercadorias erradas, envio de quantidades erradas, problemas na entrega): cerca de 8% do total de solicitações

Orientações do Procon-SP para troca de produtos comprados em loja física ou pela internet:

 

1. Troca por gosto ou tamanho

A loja não é obrigada a efetuar a troca, a menos que, no momento da venda, tenha se comprometido com o cliente a fazê-la. A maioria das lojas opta pelo serviço para conquistar o consumidor e realizar uma nova venda.

Por isso, antes de comprar, é importante o consumidor se informar sobre as condições de troca do estabelecimento.

2. Troca por defeito

O fornecedor tem até 30 dias para solucionar o problema. Por isso, é essencial que o consumidor tenha um documento com o dia em que a reclamação foi feita.

Se o reparo não for realizado em até 30 dias, o consumidor pode optar pela troca do produto, devolução do dinheiro ou abatimento proporcional do preço.

Em caso de produto essencial, ou se em virtude da extensão do defeito a substituição das partes danificadas comprometer as características fundamentais do produto ou diminuir-lhe o valor, o prazo de 30 dias não deve ser aplicado. Neste caso, cabe a devolução do valor pago ou troca imediata do produto.

3. Compra pela internet

Se a compra for por telefone, catálogo e internet, por exemplo, o consumidor pode exercer o direito de arrependimento em até sete dias da data da aquisição ou recebimento do produto. É importante formalizar a desistência por escrito.

Se já tiver recebido o produto, deverá devolvê-lo tendo direito a receber de volta o valor pago, inclusive o frete.

Caso queira apenas trocar o produto, deve verificar a política de troca do site.

4. Como trocar

Guarde a nota fiscal ou o recibo de compra e o apresente na hora de fazer a troca. Em caso de peças de vestuário, mantenha a etiqueta do produto.

5. Valor da troca

Ao efetuar a troca, deverá prevalecer o valor pago pelo produto, mesmo quando houver liquidações ou aumento do preço.

Lembrando que, quando a troca é pelo mesmo produto (marca e modelo, mudando apenas o tamanho ou a cor), o fornecedor não pode exigir complemento de valor, nem o consumidor solicitar abatimento do preço, caso haja mudança entre o que foi pago e o valor no dia da troca.

O faturamento bruto no e-commerce nos sete dias anteriores à Black Friday totalizaram registraram crescimento nominal de 8% em relação ao mesmo período de 2021, de acordo com as informações da NielsenIQEbit. Dentre os itens com maiores altas estão alimentos, em especial, a carne.

O período teve dois destaques, segundo o levantamento. O primeiro foi o aumento de 24% nos pedidos da cesta de Alimentos e Bebidas entre os dias 18 e 23, impulsionado pelas categorias de bebidas não alcoólicas, carnes, padaria/confeitaria e frios. O segundo foi o desempenho das categorias Games e Eletrônicos, que emplacaram o maior crescimento em faturamento bruto na comparação com o mesmo período de 2021, com altas de 47,9% e 42,5%, respectivamente.

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Aumento de 44% na venda de carne

O resultado de carnes chamou a atenção neste período de aquecimento para a Black Friday, com alta de 44% nas vendas brutas e 163% no número de pedidos. Na sequência aparecem produtos de padaria/confeitaria com crescimento de 25% em vendas e 105% em pedidos. Além disso, os frios também tiveram destaque, com 18% de alta em vendas e 35% em pedidos.

"Os primeiros números desse período pré-Black Friday mostram a consolidação de uma tendência de que novembro se tornou um mês inteiro de preços competitivos, não apenas concentrados na Black Friday de fato", afirmou o head de e-commerce de NielsenIQ Ebit, Marcelo Osanai.

O crescimento no faturamento bruto de 42,5% na categoria de Eletrônicos foi impulsionado pelas vendas de televisão, telefones celulares e smartphones. "Essas categorias são sinônimos de Black Friday. Mas vale destacar que, com a Copa do Mundo, os consumidores aproveitam para renovar suas TVs para assistir os jogos", afirmou Osanai.

Milhares de norte-americanos são esperados em lojas físicas nesta sexta-feira (25) à medida que a pandemia provocada pela Covid-19 recua e as pessoas retornam a hábitos pré-pandemia. Contudo, este ano os orçamentos domésticos estão limitados pelo alto preço do gás e dos alimentos.

Os primeiros sinais apontam para uma atividade mais sutil do que no ano passado. As pessoas gastaram US$ 5,3 bilhões online no Dia de Ação de Graças, um aumento de 2,9% em relação ao feriado do ano passado, de acordo com o Adobe Analytics, que acompanha os gastos em sites.

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A Adobe prevê que os gastos online na própria Black Friday serão de US$ 9 bilhões, um aumento de 1% em relação ao ano anterior.

As vendas, excluindo as concessionárias de automóveis, devem aumentar 15% em comparação com a Black Friday do ano passado, de acordo com o Mastercard SpendingPulse, que mede as vendas no varejo online e na loja em todos os tipos de pagamento.

As vendas nas lojas físicas devem aumentar 18% na Black Friday, enquanto as vendas online devem aumentar 3,7%, pontuou a Mastercard.

O índice de confiança do consumidor em novembro, produzido pela Universidade de Michigan e divulgado na última quarta-feira, caiu 5,2% em comparação com outubro e 15,7% em comparação com novembro de 2021.

"Aliado ao impacto contínuo da inflação, as atitudes do consumidor também foram prejudicadas pelo aumento nos custos de empréstimos, queda nos valores dos ativos e enfraquecimento das expectativas do mercado de trabalho", disse Joanne Hsu, diretora da pesquisa.

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