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O técnico do Crystal Palace, Patrick Vieira, disse que as equipes da liga inglesa não deveriam parar de se ajoelhar em ato contra o racismo, após capitães de equipes decidirem limitar o gesto realizado antes das partidas apenas a alguns jogos significativos na nova temporada.

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A causa do movimento "Vidas negras importam" foi adotada por clubes da Premier League em 2020 após o assassinato de George Floyd, um homem negro que foi morto sob custódia da polícia em Mineápolis, nos Estados Unidos, em maio daquele ano.

As equipes chegaram a utilizar o logo do movimento em suas camisas, antes dele ser substituído pela frase "Sem espaço para o racismo".

Mas a dúvida sobre se os jogadores deveriam ou não continuar se ajoelhando antes de jogos dividiu opiniões, com alguns analistas dizendo que o gesto, introduzido pelo jogador de futebol americano da NFL Colin Kaepernick em 2016, corre o risco de ser banalizado.

Os jogadores irão se ajoelhar apenas nas partidas de abertura da nova temporada, nas rodadas especiais "Sem espaço para o racismo", em outubro e em março, nas datas durante o feriado de Natal após a Copa do Mundo, nas partidas da última rodada da liga e nas finais da Copa da Inglaterra e da Copa da Liga Inglesa. 

"Não podemos parar imediatamente, pois há declarações que precisamos fazer", disse Vieira a jornalistas antes do jogo de abertura da campanha de seu time, em casa, contra o Arsenal, na sexta-feira [5]. "É importante continuar com o gesto pois somos todos contra a discriminação. Haverá apenas algumas ocasiões quando vamos continuar fazendo. Será uma longa luta, e é por isso que ainda precisamos nos ajoelhar". 

 

Horas antes do julgamento de Kyle Rittenhouse, que matou dois manifestantes negros com tiros de fuzil AR-15 em uma passeata antirracista em Kenosha, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (15), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) escreveu que torce por sua absolvição. Na publicação, o parlamentar incluiu um pôster em que o réu aparece rodeado por demônios no dia do ataque.

“Torcendo para que a decisão seja justa, logo, ele seja absolvido", apoiou Eduardo, que já havia defendido o Kyle e chamado o movimento Black Lives Matter de terrorista.

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Incitador da cultura armamentista no Brasil, ele explicou que o júri vai definir a sentença após ouvir os argumentos finais da defesa e da acusação com 2h para cada lado e 30 minutos de réplicas.

O crime

Apoiador de Donald Trump, Kyle é suspeito de integrar a milícia supremacista branca "Boogaloo Boys". No dia 25 de agosto de 2020, aos 17 anos, ele foi armado ao protesto em memória de Jacob Blake, um homem negro assassinado pela Polícia com sete tiros enquanto tentava separar uma briga em Winsconsin.

Kyle começou a disparar contra a passeata e atingiu três pessoas. O jovem é responsável pela morte de Joseph Rosenbaum, de 27 anos, e Anthony Huber, de 26, ambos negros. 

Audiência suspensa pelo choro do réu

Em seu depoimento na quinta (11), o acusado começou a chorar quando descreveu a noite em que cometeu os assassinatos. Ele disse que agiu em defesa, pois foi encurralado. "Eu trouxe a arma para me proteger, mas não achei que teria que usar para me defender", relatou. A sessão precisou ser suspensa até que parasse de chorar.

Um parlamentar norueguês indicou o Black Lives Matter (BLM) para o Prêmio Nobel da Paz. O movimento antirracista e pelos direitos civis ressurgiu no ano passado após a morte do negro americano George Floyd.

Fundado em 2013 nos Estados Unidos, esse movimento "se tornou um dos mais poderosos do mundo na luta contra a injustiça racial", disse à AFP neste sábado Petter Eide, deputado da esquerda socialista.

“O movimento começou há alguns anos nos Estados Unidos (...) e depois se espalhou para outros países, sensibilizando para a importância do combate às injustiças raciais”, acrescentou o parlamentar.

Após a morte de Floyd nas mãos de um policial branco em maio de 2020 nos Estados Unidos durante uma prisão, o Black Lives Matter levantou sua voz ao mundo para exigir mudança e melhor representação.

Dezenas de milhares de pessoas (deputados e ministros, ex-laureados, alguns professores universitários, etc.) podem indicar candidatos ao Prêmio Nobel da Paz.

As indicações, que devem ser enviadas antes de 31 de janeiro, geralmente são mantidas em segredo, a menos que seus promotores decidam torná-las públicas.

Além do BLM, o fundador do Wikileaks, Julian Assange, um trio de opositores bielorrussos, organizações que promovem a vacinação e até mesmo o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump estão entre os indicados.

O sucessor do Programa Mundial de Alimentos (PMA) à frente do renomado prêmio será anunciado no início de outubro.

Em carta enviada a Joe Biden e Kamala Harris, Patrisse Cullors, uma das co-fundadoras do movimento Black Lives Matter, afirmou que a comunidade negra tem grande parcela de responsabilidade na vitória democrata nas eleições nos EUA.

"Sem o contundente apoio das pessoas negras, estaríamos lamentando um resultado eleitoral muito diferente. Em resumo, os negros venceram esta eleição", escreveu Patrisse Cullors.

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Além de parabenizar Biden e Harris, Cullors escreveu para expressar o desejo de se encontrar com a chapa eleita para discutir a agenda de planos destinada especificamente à população negra dos Estados Unidos.

Na carta, a que o site norte-americano The Root teve acesso, Cullors destacou a massiva campanha organizada pelo Black Lives Matter pela conscientização do voto, que, segundo ela, engajou mais de 60 milhões de eleitores em todo o país.

"Queremos algo pelo nosso voto. Queremos ser ouvidos e que nossas demandas sejam priorizadas", afirmou Cullors.

Cullors também lembrou o passado escravista dos Estados Unidos ao cobrar um mandato presidencial mais inclusivo e representativo para a comunidade negra.

"Nós temos essas expectativas não só porque os negros são os eleitores mais consistentes e confiáveis para os democratas, mas também porque os negros estão verdadeiramente vivendo em crise em uma nação que foi construída sobre nossa subjugação. Até este ponto, os Estados Unidos se recusaram a reconhecer diretamente a maneira como eles desvalorizam os negros e devastam nossas vidas. Isso não pode continuar", afirmou Cullors.

Em seu discurso da vitória, Joe Biden agradeceu à comunidade negra norte-americana pelo apoio e prometeu que a promoção da igualdade racial será um dos quatro pilares de sua administração, assim como o fortalecimento da economia e o combate ao coronavírus e ao aquecimento global.

Da Sputnik Brasil

Os assassinatos contra pessoas negras aumentaram 11,5% em uma década no Brasil, mesmo período em que os homicídios de pessoas de outras etnias caíram quase 13%, segundo dados revelados pelo Atlas da Violência, estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

De acordo com o levantamento, divulgado nesta quinta-feira (27), a taxa de mortes de negros cresceu 11,5% no país, chegando a 37,8 por 100 mil habitantes, e a de não negros caiu 12,9%, com uma taxa de 13,9.

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"As políticas têm sido minimamente capazes de proteger a vida de não negros, mas a disparidade é tamanha com os dados de vítimas negras que é como se estivéssemos falando de países diferentes", avaliou a diretora executiva do Fórum, Samira Bueno, ao jornal O Estado de S. Paulo.

A base de dados do estudo é o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, e ajuda a entender o perfil das vítimas de mortes violentas em solo brasileiro. A classificação de negros integra o conceito de negros e pardos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O aumento dos assassinatos de negros no Brasil apresenta um aumento desde 2008, quando 32,7 mil pessoas dessa etnia foram vítimas de homicídio. O dado só sofreu queda em 2018, embora os números – 43,8 mil mortes de negros há dois anos - seja 34% maior na comparação com o dado de 2008.

Por outro lado, os assassinatos de brancos, amarelos e indígenas se manteve estável nos últimos anos (15 mil assassinatos há 12 anos), com uma queda registrada em 2018 – 12,7 mil homicídios, o que corresponde a uma redução no período de 15,4%.

Assim, os números exibidos pelo Atlas da Violência mostram que, a cada não negro morto em 2018, 2,7 negros foram mortos. De acordo com os especialistas que assinam o levantamento, a discrepâncias nos assassinatos entre negros e não negros repousam na desigualdade racial, que estaria enfrentando um aprofundamento no Brasil.

Entre os estados, Roraima foi o que mais registrou assassinatos de negros no país (87,5 por 100 mil habitantes), seguido por Rio Grande do Norte (71,6) e Ceará (69,5). No outro extremo, a menor taxa de homicídios de negros foi registrada em São Paulo (9,8 por 100 mil habitantes).

Na análise por gênero, as mulheres negras foram mais vítimas de homicídios do que aquelas de outras etnias – se entre as negras a taxa passou de 4,6 em 2008 para 5,2 em 2018 (alta de 12,4%), entre as não negras a queda foi de 3,2 por 100 mil habitantes em 2008 para 2,8 em 2018 (-11,7%).

Os dados da violência contra negros no Brasil vêm à tona enquanto protestos são registrados nos Estados Unidos pelo mesmo motivo, impulsionados pela morte de George Floyd – vítima de ferimentos oriundos da violência policial – e o incidente envolvendo Jacob Blake, baleado sete vezes também por policiais. Este episódio fez jogadores de futebol, basquete e beisebol boicotarem jogos na quarta-feira (26).

Da Sputnik Brasil

Após um tempo fechada por causa da pandemia de coronavírus, uma catedral do Reino Unido passou a exibir uma pintura da Santa Ceia em que Jesus é retratado como um homem negro.

O quadro é da inglesa Lorna May Wadsworth e foi exposto no Altar dos Perseguidos, na ala norte da catedral anglicana de Saint Albans, cidade que se localiza cerca de 35km de Londres, na Inglaterra.

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Durante a paralisação por conta da pandemia ocorreu o assassinato de George Floyd, homem negro que foi asfixiado por um policial em Minnesota, nos Estados Unidos, e a exibição do quadro está, de certa forma, relacionada ao caso. Desde o assassinato de Floyd, manifestações tomaram conta das ruas de várias cidades no mundo inteiro, incluindo Londres e Bristol, ambas na Inglaterra.

A igreja britânica diz que a escolha por retratar um Jesus negro vai ao encontro das manifestações e demonstra o apoio da entidade aos protestos antirracistas. ‘’Uma declaração ousada’’, comentou uma ativista.

Em uma nota oficial, a catedral informou: “Nós apoiamos o movimento 'Black Lives Matter' como aliados em prol da mudança, construindo uma comunidade forte e justa onde a dignidade de todos os seres humanos é honrada e celebrada, onde as vozes pretas são ouvidas, e onde vidas negras importam”.

O quadro exposto na catedral inglesa é uma cópia da obra original, que foi vandalizada com um tiro em sua primeira exposição, em 2010, na igreja de Gloucestershire.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou nesta quinta-feira (25) o prefeito de Nova York, o democrata Bill de Blasio, por seu projeto de pintar um mural do movimento antirracismo Black Lives Matter na Quinta Avenida, em frente à Trump Tower, propriedade do líder.

"Me disseram que o prefeito de Nova York Bill de Blasio quer pintar a mítica e bela Quinta Avenida, justo em frente à Trump / Tiffany Tower, com um enorme anúncio amarelo para o Black Lives Matter", tuitou o presidente republicano.

O gabinete do prefeito de Nova York anunciou na quarta-feira (24) que o mural ficaria em frente ao arranha-céu de Manhattan, onde Trump reside quando visita sua cidade natal.

O presidente também tuitou que os policiais de Nova York estão "furiosos" com supostos cânticos de manifestantes que lotaram as ruas da cidade nas últimas semanas, como no resto do país, para protestar contra a violência policial e o racismo.

Trump afirmou que alguns manifestantes gritaram "Pigs in a Blanket, Fry 'Em Like Bacon" (Porcos cobertos, frite-os como bacon"), que segundo ele, é uma maneira de pedir para "matar a polícia".

Esse canto não foi um dos habituais nas marchas em Nova York após a morte do afro-americano George Floyd, asfixiado por um policial branco no final de maio em Minneapolis.

Vários murais, como o planejado em Nova York, foram pintados em outras cidades dos Estados Unidos em apoio ao Black Lives Matter, que lidera as reflexões provocadas por semanas de protestos antirracistas.

Trump também atacou em um tuíte nesta quinta-feira um líder desse movimento, a quem acusou de "traição, sedição, insurreição".

O presidente estaria se referindo a declarações de Hawk Newsome, membro da organização em Nova York, à Fox News: "Se este país não nos der o que queremos, queimaremos esse sistema e o substituiremos".

"Eu posso falar de forma figurada, posso falar de forma literal, é uma questão de interpretação", acrescentou.

"Sejamos claros", disse Newsome. "Observe a história dos anos 1960, quando cidadãos negros causaram tumultos. Tivemos o maior aumento de riqueza, de propriedades em nosso nome. Pense nas últimas semanas desde que começamos a protestar. Houve oito policiais demitidos no país".

O movimento que promove a derrubada de estátuas de personalidades consideradas racistas ao redor do mundo mira um novo algo: o pacifista Mahatma Gandhi, conforme publicado pela BBC. O monumento em homenagem ao líder da independência indiana, localizado na cidade de Leicester, na Inglaterra, já recebeu 5.000 assinaturas de ativistas britânicos que exigem a remoção.

Gandhi entrou para história por sua determinação na luta não-violenta contra a colonização britânica, mas estudiosos apontam que ele chegou a criticar os negros africanos enquanto esteve na África do Sul, no fim do século XIX.

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"Gandhi também era um ser humano imperfeito, [mas] Gandhi imperfeito era mais radical e progressivo do que a maioria dos compatriotas contemporâneos", analisa o professor de História Indiana da Universidade de Oxford, Faisal Devji, à BBC.

Devji acredita que não se pode comparar o indiano a figuras como o traficante de escravos do século XVII, Edward Colston, que teve sua imagem jogada em um rio de Bristol por manifestantes do Black Lives Matter. “[Gandhi] é um homem falível como todos os homens, mas, para amontoá-lo com os proprietários de escravos, isso é um pouco demais”, acrescentou o professor.

 

O movimento "Black Lives Matter", relançado após a morte de George Floyd, também abala o mundo cultural, como evidenciado pela retirada de "E o vento levou" de uma plataforma digital e pelo boom nas vendas de livros sobre racismo no mundo anglo-saxão.

- As plataformas mobilizadas -

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Da Netflix à Amazon, as plataformas reagiram à morte deste afro-americano em 25 de maio pelas mãos de um policial branco nos Estados Unidos, destacando as obras de artistas negros.

"Quando dizemos que 'a vida dos negros conta', também enfatizamos que as dos autores negros contam", afirma a Netflix, destacando em seu site americano "Moonlight", Oscar de melhor filme em 2017, e a série "Dear white people".

Sua concorrente, a Amazon Prime, também lançou uma seção chamada "Black History, Hardship & Hope", com filmes como "Questão da Justiça", com Michael B. Jordan.

Lançado em meados de maio, a HBO Max removeu temporariamente de seu catálogo o clássico "E o vento levou", de 1939, que ganhou oito Oscars por "representar os preconceitos racistas comuns na sociedade americana".

A nova plataforma planeja incluir novamente as aventuras de Scarlet O'Hara online, com elementos de contexto.

- Fenômeno editorial -

Outro efeito colateral: os livros sobre a questão racial fazem sucesso no mundo anglo-saxão. Desde "White fragility" de Robin DiAngelo, a "How to be an antiracist", do professor universitário Ibram X. Kendi, sete dos livros mais vendidos na Amazon Estados Unidos tratam dessa temática.

Na Grã Bretanha, "Why I’m No Longer Talking to White People About Race", de Reni Eddo-Lodge, lidera a lista de vendas da rede Waterstones.

Em ficção, o romance "Girl, Woman, Other", da anglo-nigeriana Bernardine Evaristo, é o livro mais vendido. Essa crônica da vida de famílias negras na Grã Bretanha levou no ano passado o prestigiado prêmio Booker, ex aequo com "Os testamentos", de Margaret Atwood.

- Remoções e mea culpa -

O debate sobre violência policial e racismo também afeta a mídia.

Nos Estados Unidos, a série "Cops", uma "instituição" televisiva criticada por ter exagerado o peso da criminalidade no país, foi removida da programação.

Na Grã-Bretanha, a plataforma da BBC suprimiu sua conhecida série humorística "Little Britain" por "blackface", que é quando atores branco pintam o rosto de preto para interpretem personagens negros.

"Os tempos mudaram desde a primeira transmissão de 'Little Britain'", disse um porta-voz da BBC à revista Variety.

Os comentários da co-criadora de "Friends", Marta Kauffman, que em uma mesa redonda recente admitiu "não ter feito o suficiente pela diversidade" em sua série ambientada em Nova York e criticada desde o início por não ser muito representativa da sociedade, também tiveram grande cobertura da mídia.

"Preciso encontrar uma maneira de colaborar com novas equipes, autores e vozes, sem me apropriar de nada", confidenciou Kauffman à imprensa especializada.

- Adeus à música "urbana" -

A expressão "música urbana", que designa rap, hip hop ou R&B, e facilmente usada para se referir à música de artistas negros, também é mal utilizada nesse contexto de protestos.

A gravadora Republic Records, uma filial da Universal que tem entre seus artistas a Canadiens Drake e The Weeknd, abriu o caminho parando de usar essa classificação.

Isso foi acompanhado pelo Grammy Awards, que anunciou que algumas categorias premiadas serão renomeadas, como "Contemporary Urban Music", substituída por "Progressive R&B".

O ator norte-americano Mehcad Brooks declarou em seu Twitter que recebeu ameaças de morte após o seu personagem em “Supergirl”, Jimmy Olsen, beijar Lena Luthor (interpretada pela atriz Katie McGrath) na terceira temporada da série.

Por causa das ameaças, Brooks quase desistiu de participar da San Diego Comic-Con de 2019. “Eu tive que exigir segurança extra e detectores de metal. Perdi o sono por causa disso. Estamos cansados de ficar presos entre desesperados e esperançosos”, relata o ator.

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Brooks também mostrou solidariedade ao movimento “Black Lives Matter”, que ganhou força na última semana, depois da morte do ex-segurança George Floyd.

Após a declaração do ator, uma fã do seriado iniciou uma campanha para que a atriz Katie McGrath fosse demitida do seu papel. Ao ficar sabendo, Brooks pediu para que os fãs parassem de culpar sua colega de trabalho.

“Eu estava falando sobre quanto a supremacia branca é uma ameaça real. Katie é uma pessoa querida”, explicou. Para apoiar a companheira de trabalho, Brooks afirmou que McGrath é uma amiga que sempre o apoiou e destacou que ela também apoia o movimento “Black Lives Matter”.

Os fãs do BTS igualaram seus ídolos e doaram em 24 horas um milhão de dólares para o movimento "Black Lives Matter", o valor de uma doação das megaestrelas do K-pop, anunciaram nesta segunda-feira os organizadores da campanha.

Os empresários do BTS, um dos grupos mais populares do mundo, anunciaram no fim de semana que a 'boy band' coreana doou um milhão de dólares para o movimento antirracista nos Estados Unidos e em outros países.

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"Somos contra a discriminação racial. Condenamos a violência", afirmou o grupo em uma mensagem no Twitter que foi retuitada um milhão de vezes.

A relação estreita do BTS com os fãs - que inclui selfies, vídeos e mensagens nas redes sociais (em coreano e em inglês) - contribuiu para criar um movimento mundial que reúne milhões de fãs e que os cantores chamam de "exército".

O anúncio da doação do BTS provocou a criação da hashtag #MatchAMillion ("IgualarUmMilhão") e um grupo de fãs, chamado "One in an Army", iniciou a campanha de arrecadação.

Nesta segunda-feira, o "One in an Army" anunciou que 35.000 doadores prometeram doar quantias que ajudarão a alcançar um milhão de dólares.

O BTS (abreviação de Bangtan Sonyeondan) é um dos maiores fenômenos musicais do mundo.

O ator teen e co-estrela de "Riverdale", Cole Sprouse (27), foi preso na última segunda-feira (01) no protesto Black Lives Matter em Santa Monica, na Califórnia. Os manifestantes tomaram as ruas de inúmeras regiões dos EUA após a morte por sufocamento de George Floyd.

Nesta manhã (02), em sua conta do Instagram o ator escreveu: ‘’um grupo de manifestantes pacíficos, inclusive eu, foi preso ontem em Santa Monica. Portanto, antes que a horda voraz de sensacionalismo da mídia decida mudar de alguma forma sobre mim, há uma clara necessidade de falar sobre as circunstâncias: Black Lives Matter. Paz, tumultos, saques são uma forma absolutamente legítima de protesto. A mídia, por natureza, só mostrará o mais sensacional, o que prova apenas uma agenda racista de longa data’’.

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Posicionando-se, o ator continuou: "É preciso afirmar que, como homem branco hetero e figura pública, as consequências institucionais da minha detenção não são nada em comparação com outras pessoas dentro do movimento", declarou.

Sprouse é apenas uma das celebridades a protestar contra a violência da polícia com a população negra. A cantora Madison Beer documentou sua experiência em protestar em Santa Monica, onde foi atingida com gás lacrimogêneo, no domingo. A norte-americana Halsey também foi as redes comentar sobre sua experiência, onde expôs que foi atingida por uma bala de borracha na California, na última-segunda feira (01).

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