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O deputado federal Delegado da Cunha (PP-SP) é acusado de agredir a própria mulher, a nutricionista Betina Raísa Grusiecki Marques, de 28 anos, de acordo com o boletim de ocorrência registrado pela vítima.

As agressões teriam ocorrido no sábado (14), em um apartamento em Santos (SP). Da Cunha comemorava 46 anos e estava bêbado, segundo a vítima. O deputado federal xingou a mulher, ameaçou matá-la e bateu a cabeça dela na parede por duas vezes. Betina relatou que foi enforcada e chegou a desmaiar devido aos ataques.

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Os relatos constam no boletim de ocorrência feito na Delegacia da Mulher de Santos nesse domingo (15). O Estadão teve acesso ao documento. Na delegacia, ela pediu que fossem adotadas medidas protetivas para que o deputado fosse mantido afastado dela.

"Hoje o autor, após consumir bebida alcoólica, promoveu uma discussão e atacou a sua honra, dizendo 'putinha, não serve para nada, lixo', passando a bater a sua cabeça na parede, e apertando o seu pescoço, vindo a vítima a desmaiar e, ao recordar, ele veio novamente em sua direção, e a vítima jogou um secador na cabeça dele, neste interregno, ele bate sua cabeça novamente na parede e disse: 'Vou encher de tiros a sua cabeça, vou te matar e vou matar a sua mãe', quebrando seus óculos e jogando cloro nas roupas da vítima", diz o boletim.

Betina e Da Cunha tinham uma união estável há três anos. A reportagem tenta contato com o parlamentar. Ele tem negado as acusações.

Da Cunha foi eleito em 2022 pelo estado de São Paulo com 181,5 mil votos. Ele ganhou popularidade nas redes sociais após produzir vídeos em operações policiais. É acusado, no entanto, de inventar prisões e simular ações. A ex-mulher do deputado, a advogada Camila Rezende da Cunha, também já o acusou de violência doméstica, mas ela se disse arrependida, ao jornal Folha de S.Paulo, de ter registrado o boletim de ocorrência.

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-RJ) declarou em agosto de 2022 que estava recebendo ameaças de morte direcionadas a ela, ao filho, que tem dois anos de idade e ao marido, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).

Na ocasião, ela chegou a resgistrar um Boletim de Ocorrência sobre as ameaças. Parlamentar combativa e atacada pelas redes e durante sessões das comissões das quais integra na Câmara dos Deputados, a parlamentar teve o irmão brutalmente assassinato junto com outros dois médicos amigos de Diego Ralf de Souza Bomfim, em um quiosque na Barra da Tijuca, zona sul do Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5).

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Em nota conjunta com o marido e a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-SP), Sâmia afirma estar "devastada" e pede que o crime seja investigado. “Pelas imagens divulgadas pela imprensa, tudo indica que se trata de uma execução. Exigimos imediata e profunda investigação para descobrir as motivações do crime, assim como a identificação e prisão dos executores”, solicita em trecho da nota. 

O ministro da Justiça, Flávio Dino pessoalmente pediu que a Polícia Federal acompanhe as investigações do caso, em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais. 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, abriu, nesta segunda-feira (29), um boletim de ocorrência (BO) após ser hostilizado no domingo (30) por um vizinho no prédio onde mora em Brasília. Segundo a assessoria do ministro, ele foi chamado de "ladrão" e o caso foi registrado como desacato.

De acordo com o site Metrópoles, a polícia pretende ouvir o acusado ainda nesta segunda-feira. O homem deverá assinar um Termo Circunstanciado, relacionado a crimes de menor relevância, com pena máxima de dois anos ou multa.

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O secretário-executivo da pasta de Dino e interventor federal na segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, prestou solidariedade ao ministro nas redes sociais. "Não adianta gritar. A lei será cumprida. A Constituição prevalecerá. A democracia triunfará. O Brasil voltará a ser feliz, sem medo e com muita coragem", escreveu Cappelli.

Na madrugada deste sábado (22), a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) registrou um boletim de ocorrência após ter sofrido agressões verbais de bolsonaristas durante um jantar em um hotel na Savassi, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, em Minas Gerais. De acordo com Marina, as hostilidades aconteceram enquanto ela deixava o restaurante do estalebecimento, momento em que cerca de vinte pessoas, em outras duas mesas, passaram a ofendê-la e a gritar "mito" e "Bolsonaro".

Marina tornou o ocorrido público durante uma coletiva de imprensa ao lado do ex-presidente Lula (PT), que tem apoiado no segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). A deputada federal eleita também relatou ter sido chamada de "vagabunda" duas vezes. 

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"Algo que a gente não consegue compreender é a postura, a atitude de intimidar. E por que quando se trata de uma mulher é sempre nessa questão de natureza moral, sexual. Parece que o bolsonarismo não sabe lidar com as mulheres, não sabe lidar no ponto de vista político e ético. Não tem preparo para enfrentar aquelas que são a maioria da população brasileira", afirmou Marina. 

O ex-presidente Lula usou suas redes sociais para manifestar solidariedade pela aliada. "O ataque ontem a Marina Silva faz parte da escola do fascismo. A pessoa que xingou a companheira Marina não é uma pessoa séria. Mesmo com pensamento antagônico, uma pessoa séria jamais levantaria pra xingar alguém dessa forma", afirmou.

Em posicionamento oficial, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que apura "a prática de injúria contra Marina Silva". De acordo com a corporação, ela foi "vítima de insultos motivados por questões políticas". 

A Polícia Civil de São Paulo prepara o lançamento do aplicativo “Kd Você”, para auxiliar nas buscas de crianças e idosos desaparecidos, um problema recorrente nas praias do Estado.

Criada pela Divisão de Tecnologia da Informação – DTI, o “Kd Você” permite o cadastro de pessoas desaparecidas de forma ágil e sem a necessidade de registrar boletim de ocorrência. Sua base de dados servirá como um “alerta geral” para esses casos.

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Os registros poderão ser feitos pelos representantes das pessoas desaparecidas, mas também por quem localizar uma pessoa aparentemente perdida e pelas autoridades (Polícia Civil, Polícia Militar ou Guarda Civil).

A plataforma, por meio de geolocalização e de imagens, habilitará os usuários a cadastrar o alerta, relatar o encontro e promover o reencontro. O app ainda está em desenvolvimento.

Por enquanto, o recurso pode ser acessado pelo celular ou computador pelo endereço kdvoce.policiacivil.sp.gov.br e não está ainda disponível nas lojas de aplicativos dos smartfones.

“Estamos fazendo algumas adequações e, em breve, será possível localizar diretamente nas lojas de aplicativos. Também pretendemos possibilitar o acesso por QR Code nas pulseirinhas de identificação que são tradicionalmente distribuídas nas praias”, explicou o delegado responsável pela Divisão de Tecnologia, Luiz Fernando Ortiz.

Ameaças e insultos ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por pessoas supostamente embriagadas que estavam no Clube Pinheiros levaram um segurança do magistrado a registrar um boletim de ocorrência por injúria na madrugada da sexta-feira, 3. De acordo com o documento obtido pelo Estadão, um integrante da escolta pessoal do ministro disse ter presenciado um homem chamar Alexandre de "careca ladrão", "advogado do PCC", 'vamos fechar o STF" e "careca filha da puta".

O ministro havia chegado de Brasília e estava em seu apartamento, de onde ouviu impropérios a ele dirigidos.

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O B.O. foi lavrado contra o agente publicitário Alexandre da Nova Forjas, que foi conduzido por policiais militares para a 14º Delegacia de Pinheiros. No local, ele alegou que estava assistindo um jogo de futebol no Clube Pinheiros, afirmando que havia várias mesas insultando o ministro do STF. Forjas disse que não conhecia tais pessoas e, questionado sobre os insultos e ameaças, negou.

O segurança de Alexandre de Moraes relatou à polícia que foi acionado por "vigilantes particulares" que lhe informaram sobre as ameaças e injúrias que teriam sido feitas ao ministro do STF no Clube Pinheiros. Ele se dirigiu até o local, disse que "constatou da calçada e por meio da grade do clube quatro indivíduos em uma mesa falando alto e ingerindo bebidas alcoólicas" e pediu para um funcionário do clube que orientasse o grupo que insultava Alexandre para que parasse com as ofensas.

O integrante da escolta pessoal do magistrado disse ainda que permaneceu no local até cerca de uma hora da manhã, quando os "ânimos se acalmaram", e em seguida deixou o Clube. No entanto, antes de chegar na sua base operacional, o segurança foi avisado novamente pelos funcionários que os indivíduos novamente passaram a ameaçar e ofender Alexandre.

O segurança afirma que, quando chegou na portaria do Clube Pinheiros, presenciou Forjas xingar o ministro de "careca ladrão", "advogado do PCC", "vamos fechar o STF" e "careca filha da puta". Ainda de acordo com o B.O., uma outra testemunha também presenciou os fatos.

Na manhã desta quarta-feira (4), após procurar a Delegacia de Polícia de Guaçuí, no Espírito Santo, para fazer um boletim de ocorrência, reclamando que seu auxílio emergencial havia sido cortado, um homem de 34 anos, que não teve o nome revelado, acabou sendo preso.

Ao consultar o sistema, os policiais verificaram que contra ele havia um mandado de prisão em aberto pelo crime de roubo qualificado, expedido pela 2ª Vara Criminal da Guaçuí. A Polícia Civil aponta que o mandado foi expedido em 2019.

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Sendo assim, os policiais realizaram a prisão e o suspeito foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cachoeiro de Itapemirim, ficando à disposição da Justiça.

Bo, o cachorro de Barack Obama que se tornou uma das estrelas da Casa Branca, morreu no sábado de câncer, anunciou o ex-presidente dos Estados Unidos ao homenagear sua "presença gentil e constante".

Obama prometeu a suas duas filhas, Malia e Sasha, que elas poderiam ter um cachorro após sua vitória nas eleições de 2008, e foi assim que Bo se juntou à família.

"Nossa família perdeu um verdadeiro amigo e companheiro fiel", postou o ex-presidente no Twitter, com fotos em que aparece com seu cachorro e suas filhas.

Bo, um cão de água português, preto e branco, foi um presente do senador Edward Kennedy para a família Obama.

O cão aparecia regularmente nos eventos da Casa Branca, se reuniu com o papa, visitaou crianças no hospital e voava no avião presidencial do Air Force One.

"Como família, vamos sentir muita falta de Bo", disse a ex-primeira-dama Michelle Obama no Instagram.

Uma ex-namorada do ator Lucas Penteado registrou um boletim de ocorrência (BO) contra o ator por violência doméstica, agressão e cárcere privado. A denúncia foi feita na última segunda (1º), na Delegacia da Mulher de Diadema, em São Paulo. 

De acordo com o portal UOL, a denunciante tem 20 anos e namorou com o ator no início de 2020. Na delegacia, a jovem contou que as agressões ocorreram entre março e maio daquele ano. O brother teria dado empurrões e puxões nos braços da então namorada e mantido ela presa em seu apartamento, no bairro da Bela Vista (SP). 

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No relato da menina, que não teve seu nome revelado, ela também disse que se sentia pressionada a manter relações sexuais com Lucas por medo de sofrer represálias caso se negasse. A vítima conseguiu escapar após pegar seu celular escondido e mandar uma mensagem para a irmã, que foi resgatá-la no local. Segundo ela, a denúncia não foi feita antes pois ela temia o ex-namorado. 

Ainda de acordo com o UOL, a polícia civil vai investigar as acusações por meio de inquérito e depois disso, Lucas pode virar réu. Após esse trâmite, a Justiça vai definir se o brother será condenado ou absolvido das acusações. 

 

Após a exposição de alguns áudios e conversas nas redes sociais, o comentarista esportivo dos canais do Esporte Interativo, Alê Oliveira, está sendo acusado de agressões verbais contra a sua ex-esposa, Tereza. De acordo com apuração do UOL divulgada nesta quinta-feira (10), existem seis boletins de ocorrência dela contra o jornalista que é acusado de violência doméstica. As conversas foram divulgadas pela filha de Tereza de outro relacionamento

Alê, há alguns dias, vem fazendo postagens através do Instagram afirmando que está impedido de ver a filha que tem com Tereza. O casal se separou em maio deste ano. Entretanto, de acordo com o UOL, Laís Adriane, filha de Teresa de outro relacionamento, expôs que é a filha do casal que não quer ver o comentarista. O motivo seria a forma agressiva que Alê tratava Tereza chamando-a de "burra, jumenta", entre outras acusações. De acordo com Laís, ele também reclamava das fotos de biquíni que ela postava e afirmou que "não tinha vocação para ser mãe" por conta disso. 

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Em resposta à reportagem, Alê Oliveira disse que as agressões eram mutúas e ainda disponibilizou um vídeo com Tereza arranhando o carro dele, o que resultou em um BO contra a ex-esposa. Em uma das agressões verbais, Alê fala no termo "sangrada". "É o seguinte, se você não colaborar com as coisas da casa, não quero ninguém mais em casa. Não quero gato, não quero porra nenhuma. Você está ouvindo o que estou falando? Está ouvindo bem o que estou falando, não é? Se não já vou dar a primeira sangrada, já vou dar hoje mesmo. É só uma mensagem e acabou", teria dito Alê, segundo o UOL.

Alê argumentou, de acordo com o UOL: "Quando no início do processo de separação afirmei que iria separar as contas correntes do então casal, utilizei o termo de efetuar uma 'sangria' (termo comum a qualquer comerciante que se refere ao procedimento de retirada não programada de dinheiro do caixa). A discussão era, como sempre, financeira e a interpretação dada a isso é um factóide". Ele ressalta que ambas as partes passaram do ponto, mas alega que nunca houve agressão física. Alê está impedido, por meio de uma medida restritiva, de falar com Tereza seja por qualquer forma.

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O Salgueiro se posicionou oficialmente, por meio de nota, na noite desta quarta-feira (29), a respeito da ação criminosa de um homem que tem se passado por um dirigente do clube sertanense para aliciar jogadores pedindo dinheiro em troca de um contrato com o clube na Série D do Campeonato Brasileiro.

A abordagem tem sido feita através de uma conta de WhatsApp, em que  o acusado se passa por um diretor de futebol do clube. O golpista cobra uma taxa para poder registrar possíveis contratos de atletas. 

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O clube afirmou que não age dessa forma enquanto negocia contratos e que o caso se trata de uma fraude. O Salgueiro também declarou que já levou a situação às autoridades competentes com o registro de um Boletim de Ocorrência e pediu para que as pessoas denunciem o responsável pela ação.

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Após aderir ao “Blackout Tuesday” em apoio aos protestos contra o racismo, o cantor MC Livinho foi acusado da prática pela modelo negra Raielli Leon. Segundo ela, o episódio aconteceu em 2017 e um boletim de ocorrência havia sido feito.

Usando as redes sociais, Raielli contou que durante a gravação de um clipe em que foi convidada, o cantor fez diversas brincadeiras desrespeitosas e a xingou. “Não sei o que passou na cabeça dele, porque não tem como a gente saber o que se passa na cabeça de uma pessoa racista, idiota, escrota, mas ele começou a fazer umas dancinhas idiotas, obscenas, virando para o meu lado, pegando no saco, imitando o Michael Jackson, como se estivesse sarrando”, contou ela.

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“Ele perguntou se eu não queria pular na piscina para ver se ia molhar (o cabelo). Pegou no meu braço e foi me jogar… Ele tirou o celular do bolso dele, colocou no meu cabelo, puxou… Ele olhou na minha cara e falou, você roubou meu celular cabelo”, completou. 

Raielli ainda contou que foi convidada para um outro clipe, mas falou que só iria se o cantor se desculpasse. “Ele me xingou de todos os nomes possíveis, falou que era mentira minha, que eu estava inventando, que ia acabar com a minha carreira, que eu devia ter medo do que estava falando e com quem estava brincando. Isso foi só a pontinha de um iceberg que não acaba nunca. Parece que nunca mais vou ter paz na minha vida”, desbafou.

A modelo entrou com um processo contra MC Livinho, mas contou que sofreu as consequências por querer justiça e foi ameaçada de perder sua carreira. “Fui cortada de festas, cortada de presença vip, cortada de clipes. A advogada abandonou o processo, disse que ‘perdeu todas as minhas provas’. Depois de tudo que passei, vocês não acham um absurdo a pessoa postar bandeirinha de ‘vidas negras importam’?”.

Livinho fez uma live para falar sobre o assunto. Completamente alterado, o cantor se mostrou revoltado com as afirmações de Raieli e, apesar de dizer que a situação já havia sido resolvida, afirmou que a modelo só queria aparecer. “Quer dar fama para a mina? Dá fama para a mina. Mas por que a mina não está levantando a bandeira do movimento dela? Ela está jogando uma situação que já foi resolvida. Só me responde isso, mano. Eu não vou tirar o meu bagulho porque sou contra o racismo, contra o preconceito. Já sofri e ainda sofro”, comentou ele.

Graças a uma nova portaria GAB/PCPE, publicada na última terça (25), mulheres vítimas dos crimes de injúria, calúnia ou difamação poderão registrar suas denúncias via delegacia pela internet. Assim, os boletins de ocorrência poderão ser preenchidos direto no site da Polícia Civil de Pernambuco, de onde serão coletados, validados por autoridades policiais e encaminhados para o Departamento de Polícia da Mulher (DPMUL) para as devidas providências.

Mulheres vítimas de violência física ou sexual, contudo, seguem tendo que efetuar o registro presencialmente, pois tais denúncias envolvem perícias médicas. Atualmente, Pernambuco dispõe de Delegacias da Mulher em Santo Amaro (Recife), Prazeres (Jaboatão dos Guararapes), Cabo de Santo Agostinho, Paulista, Vitória de Santo Antão, Goiana, Caruaru, Surubim, Afogados da Ingazeira, Garanhuns e Petrolina. Em localidades onde não haja uma unidade especializada, as vítimas podem procurar qualquer delegacia de plantão, na região onde residem ou na que ocorreu o crime.

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Através da Ouvidoria Estadual da Mulher, no telefone 0800.281.8187, é possível denunciar e se informar sobre a rede de proteção como um todo. Em caso de emergência policial, o contato é o 190.

O Presidente do Santos, José Carlos Peres, registrou um boletim de ocorrência, na manhã desta sexta-feira (21), por suspeita de fraude dentro do Departamento Social do clube. A decisão, que foi divulgada no site do clube paulista, visa encontrar os responsáveis por movimentações suspeitas no cadastro de sócios.

O polêmico caso surge antes da votação pelo impeachment do presidente, em assembleia com associados no dia 29, na Vila Belmiro. De acordo com o mandatário, os movimentos foram descobertos ainda nesta semana e foram analisados cuidadosamente antes de serem entregues à polícia civil.

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Segundo Peres, dois movimentos estranhos foram percebidos no cadastro dos sócios, visando dar possibilidade de votos a pessoas que não a tinham. Para o clube, Mais de 500 nomes de sócios estão em condições suspeitas por causa das movimentações.

“Nós viemos fazer um Boletim de Ocorrência com o departamento jurídico e social em relação a uma fraude no cadastro que a gente entende que é para fragilizar o processo. Seriam pegos de qualquer maneira. Eles faziam emissão de boleto e passavam em lotérico mesmo proibidos por nós. Boletos em massa. Praticaram crime pois usavam senha de uma funcionária para baixa de sócios inadimplentes. Sócio devia R$ 100, desconto era de R$ 100 e zerava”, declarou o presidente

Após reunir todas as provas e testemunhas, o presidente pediu abertura de inquérito policial para apurar a possível prática dos delitos de estelionato e falsidade ideológica.

Peres, que considerou a ação como “criminosa, covarde e desumana”, fez questão de ressaltar que nenhum nome específico foi denunciado na delegacia.

“Não foi BO contra ninguém, mas contra quem burlou sistema. Não falamos em nome. Investigação policial chegará nos autores e está fácil de chegar. Vieram testemunhas e delatores. Uma das testemunhas foi a funcionária que perdeu a senha. Está chocada. Usaram covardemente o nome dela. Fizeram espelho de senha e caíram como se fosse ela. Criminoso, covarde, desumano colocar uma funcionária do bem nessa situação de suspeita”, exclamou.

Mesmo com toda a polêmica, o presidente do Santos confirmou que pretende manter inalterada a data da votação do seu impeachment, que está marcada para acontecer no dia 29 de setembro.

Peres ainda disse estar confiante em relação ao resultado da decisão, e reafirma que não está envolvido em nenhum esquema fraudulento.

“Não estou em nenhuma fraude, a vida tem que ser conquistada com honestidade e não com esse tipo de atitude. Se for para sair, eu saio, não vai mudar minha vida, muito pelo contrário. Vai me trazer tranquilidade, família pede para eu sair e vai ficar feliz. Mas eu quero terminar o meu mandato. Não fiz nem 10%. Se isso é 10%, imaginem o que tem por vir”, concluiu.

Por Thiago Herminio

Um homem registrou um boletim de ocorrência por não aguentar mais ser traído pela esposa na cidade de Cáceres, a 220 km de Cuiabá, no Mato Grosso. O marido, de 50 anos, disse no documento oficial da Polícia Civil que não aguentava mais "tomar chifre" da mulher. Caso foi registrado na última segunda-feira (17).

O documento foi feito com termos chulos e palavras grosseiras em relação ao suposto comportamento da mulher do morador de Cáceres. A Polícia Civil confirmou que o boletim de ocorrência foi feito pelo marido na delegacia, que assinou e concordou com o que foi dito.

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A queixa se baseia na história deles e das diversas traições cometidas pela esposa. Em uma delas, o homem diz ter encontrado a esposa na cama com outro homem. Ele também afirmou que danificou a bicicleta dela para evitar que saísse de casa.

“(…) O comunicante [marido] não aguenta mais tomar chifre na cabeça e ver sua morena (…) com outros homens na rua e por isso veio até a delegacia para registrar o boletim de ocorrência”, diz o BO. O próprio marido se diz ‘corno’ e pede ajuda da polícia para não ter mais problemas com a ‘morena’.

Em nota, a Polícia Civil esclareceu que o boletim de ocorrência foi classificado como ‘natureza atípica’ e, por isso, não será gerado nenhum procedimento policial. A situação narrada pelo marido não é considerada crime pela polícia. O adultério deixou de ser crime no Brasil em 2005.

A situação, no entanto, deverá ser investigada pela polícia e o marido será chamado para esclarecer a ocorrência novamente. A previsão é que ele seja ouvido na tarde desta quarta-feira (19) em uma delegacia em Cáceres.

A mãe de um suspeito de tentar assaltar a carga de um caminhão foi à delegaci registrar um boletim de ocorrência contra a vítima que reagiu e agrediu o filho durante o assalto. O caso aconteceu em Praia Grande, no litoral de São Paulo, na noite da quinta-feira (6).

Os jovens Erick Thadeu Pariz de Oliveira, de 23 anos, e Gregory Perciliano de Jesus, de 20, foram presos em flagrante ao tentar roubar a carga de um veículo. O crime ocorreu na Rua Gastão de Souza Oliveira, no bairro Quietude, enquanto o caminhão era descarregado. Revoltados com a situação, as vítimas revidaram a investida e espancaram os assaltantes.

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De acordo com a Polícia Civil, houve luta corporal até que os dois suspeitos fossem imobilizados e desarmados. A Polícia Militar foi acionada e uma equipe conseguiu prender os dois rapazes em flagrante no local. A arma que eles utilizavam era falsa e foi apreendida.

Na delegacia, a mãe de Gregory Perciliano quis registrar um boletim de ocorrência em favor do filho, por conta da agressão que ele sofreu. O delegado se recusou. À frente do caso, Alexandre Comin explicou que a mãe de Gregory queria registrar um B.O. de lesão corporal contra as pessoas que agrediram seu filho. 

O delegado informou que não poderia registrar o caso porque as vítimas tinham agido em legítima defesa com respaldo da lei. O caso foi registrado na Delegacia Sede da cidade e segue em investigação. A dupla presa foi encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para realizar curativos nos ferimentos, e depois levada para a Cadeia Pública. 

A volta da balada teve um final triste para uma jovem de 19 anos, em Curitiba. Em depoimento à polícia, a moça contou que ao sair de uma festa, na madrugada do último domingo (18), teria sido estuprada pelo motorisa do Uber que tinha chamado. Um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado no Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (Ciac-Sul).

Registrado às 9h, o BO relata que a jovem saía de uma balada sertaneja, no bairro de Jardim das Américas, e pediu um Uber. Ao chegar, o carro se tratava de um Fiat Marea Weekend. O fato curioso é que este não é um modelo aceito pelo sistema de transporte; o veículo tem o ano de fabricação em 2002, no entanto o aplicativo só vincula carros fabricados a partir de 2008.

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O documento consta que a jovem foi levada a uma residência no bairro Sítio Cercado. No local, o condutor teria rasgado sua roupa e – com uma arma de fogo apontada - forçado ela a praticar sexo. O ato teria sido filmado e fotografado pelo homem de aparência de 30 anos.

A vítima disse ainda que tentou argumentar com o criminoso, mas não teve sucesso. Ele estaria sob efeito de drogas. Enquanto debatia com o homem, a jovem disse que conseguiu pegar o telefone do agressor, podendo ser investigado atualmente pela polícia civil que cuida do caso.  

Segundo a garota, o agressor teria ficado irritado ao saber que ela era maior de idade. Ela foi deixada no Terminal do Capão Raso e, em seguida, foi à casa de uma amiga. Na delegacia, seguiu para a realização de exames e procedimentos de praxe para vítimas de violência sexual. Os fatos serão investigados pela Delegacia da Mulher.

Resposta - A assessoria de imprensa do Uber afirmou que a vítima não falou a verdade. Segundo a empresa, nem o motorista, nem o carro e nem o telefone estavam cadastrados no app.

Uma grave denúncia do Conselho Tutelar de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, pode acabar na Justiça. Widanison da Silva Vitorino, profissional do local, revelou ao Portal LeiaJá que uma garota de cinco anos foi estuprada e, ao ser levada para a Delegacia de Polícia de Crimes Contra Criança e Adolescente (DPCA) do município, o delegado responsável teria se recusado a registar o Boletim de Ocorrência. 

Segundo o profissional do Conselho, no dia da possível violência sexual, a menor - com sangramento na região genital - foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Paulista e ao IMIP, onde passou por exames e chegou a tomar um coquetel de medicações para evitar doenças sexualmente transmissíveis. No dia seguinte, 8 de setembro, a criança foi levada à unidade de polícia e o delegado Antônio Campos teria se recusado em registrar a ocorrência, sob a alegação de que ela só poderia efetuar o procedimento no Recife e que ele só faria o B.O. após os resultados dos exames (previsão de 40 dias depois).

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Indignados com o comportamento da polícia, o Conselho Tutelar de Paulista afirma que redigiu um encaminhamento para a delegacia e exigiu o Boletim de Ocorrência. Ainda assim, de acordo com Widanison, o delegado se recusou a efetuar o procedimento. Como consequência, o Conselho encaminhará uma denúncia ao Ministério Público de Pernambuco em crítica ao que chama de "omissão da autoridade" em relação ao caso de violência. 

Delegado: mãe disse que criança caiu de bicicleta

Em entrevista ao LeiaJá, o delegado Antônio Campos afirmou que realizou a ouvida da mãe e da criança, mas ambas apontaram que o motivo do sangramento havia sido uma queda de bicicleta, enquanto ela estava na casa de um parente. Segundo ele, o B.O. não foi realizado porque o caso não apontou indicativo de estupro. De qualquer forma, o delegado afirma que encaminhou a menor para o Instituto de Medicina Legal (IML).

"Caso o laudo saia dentro de dois ou três dias úteis, saberemos o resultado, mas se demorar mais do que isso, pedirei um parecer dos médicos que a atenderam na UPA, ou no IMIP, a fim de saber se as lesões indicam violência sexual. A partir daí vou instaurar o inquérito e começar as investigações”, explicou. 

Em nota, a comunicação da Polícia Civil corrobora a versão do delegado. "A criança e sua genitora foram atendidas pelo DPCA Paulista, Del. Antônio Campos, ante uma suspeita levantada por médico da UPA de que ele tivesse sido estuprada. Relatam mãe e criança que ela caiu de uma bicicleta". Segundo o texto, a criança não referiu violência sexual e não havia elementos para lavrar flagrante.  A polícia diz que todos os procedimentos necessários foram realizados, inclusive as perícias médicas.

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A jornalista Patrícia Lélis registrou boletim de ocorrência na noite do domingo (7) em Brasília, contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), por tentativa de estupro, assédio sexual e agressão. O B.O. foi registrado na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) e confirmado pela Polícia Civil. A jovem de 22 anos permaneceu no local por cerca de três horas, das 19 às 22 horas. Patrícia também deve prestar outro depoimento até a terça-feira à subprocuradora-geral da República, Déborah Duprat.

A ocorrência diz que o suposto crime aconteceu na manhã do dia 15 de junho, no apartamento funcional do parlamentar. Patrícia já havia registrado um outro boletim de ocorrência há três dias em São Paulo contra o chefe de gabinete do político, Talma Bauer, que foi detido na última sexta-feira por suspeita de manter a jovem em cárcere privado e obrigá-la a publicar vídeos negando as acusações. Ele foi liberado no mesmo dia.

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Procurado, Feliciano não foi encontrado pela reportagem. Há dois dias, o ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara usou as suas redes sociais para se defender. No vídeo, em que aparece ao lado da esposa, Feliciano afirmou ser alvo de ataques à sua moral, prometeu apresentar provas de sua inocência e defendeu que Patrícia seja responsabilizada por falsa comunicação de crime.

Militante do PSC Jovem, Patrícia também acusou o partido de omissão e de "passar a mão na cabeça de Feliciano". Em texto publicado no Facebook, neste domingo, ela disse que a sigla "sempre soube" da denúncia dos crimes, mas que pediu para que ela "ficasse calada". A legenda anunciou no domingo que vai criar uma comissão interna para analisar o caso.

O advogado Neilton Cruvinel, primeiro defensor do ex-senador Demóstenes Torres no processo em que ele pode perder o cargo de procurador de Justiça, registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil de Goiás no qual o acusa de tentar agredi-lo e de ameaçá-lo de morte. O caso é do dia 19 de dezembro.

Nesta quarta-feira, 22, Demóstenes virou réu em ação criminal em Goiás, acusado de corrupção passiva e advocacia administrativa - uso indevido de facilidades do cargo. Ele é acusado de receber R$ 5 milhões do empresário Carlinhos Cachoeira, além de outras vantagens. A ligação com Cachoeira, que é réu por corrupção ativa, levou à cassação do mandato de Demóstenes no Senado, em 2012.

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No boletim de ocorrência, Cruvinel registrou que, após frustrado um projeto entre ele e Demóstenes para montarem um escritório de advocacia juntos, o ex-senador "passou a agir de forma dissimulada, visando prejudicar a relação" de Cruvinel com conhecidos de ambos.

Segundo o advogado, Demóstenes se aproveitou de um desentendimento financeiro entre Cruvinel e o empresário Maurício Sampaio para "fomentar a discórdia" entre os dois. Na versão de Cruvinel, o ex-senador disse que Sampaio se sentia prejudicado no acerto financeiro e por isso estaria disposto a matar o advogado. A Sampaio, segundo a versão apresentada à polícia, Demóstenes teria dito que Cruvinel é quem se sentia prejudicado no acerto, e por isso decidira agredir o empresário fisicamente com um tapa na cara.

Encontro

O advogado afirmou que Demóstenes o chamou para um encontro no seu apartamento em 13 de dezembro. Ao chegar, estavam lá Sampaio e Carlinhos Cachoeira. Na versão de Cruvinel, Demóstenes passou a xingá-lo, a dizer que tinha feito intrigas, e a acusá-lo de haver dito para várias pessoas que o escritório de advocacia de ambos seria também de Cachoeira.

Cruvinel declarou que Demóstenes tentou agredi-lo, mas foi contido por Sampaio e por Cachoeira. Ele disse que só conseguiu sair do apartamento porque o ex-senador era contido pelo empresário, mas Demóstenes se desvencilhou e segurou a porta do elevador para dizer que iria "matá-lo, degolá-lo e que iria acabar com sua vida". Cruvinel disse que "não tinha como deixar de relatar essa ameaça porque sabe que é real, que Demóstenes planeja atentar contra sua vida".

Procurado, Demóstenes Torres afirmou que dois advogados comentariam a suposta ameaça. Porém, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que apenas defende o ex-senador no processo no TJ de Goiás e que não tinha conhecimento do caso. Pedro Paulo Medeiros também afirmou desconhecer as ameaças, e disse que Neílton Cruvinel "talvez tenha ficado inconformado" por sair do caso em que defendia o ex-senador. Carlinhos Cachoeira nega ter participado da reunião. Maurício Sampaio não foi encontrado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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