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A prefeitura de Bogotá aumentou nesta sexta-feira (10) o nível de alerta para a disseminação do novo coronavírus, que está sobrecarregando o sistema de saúde da capital colombiana, de 8 milhões de habitantes, e anunciou que vai determinar uma quarentena em oito bairros da cidade. Bogotá é o epicentro da pandemia no país de 48 milhões de habitantes.

A partir de segunda (13) a cidade entrará em uma fase de "alerta laranja" e o sistema de UTI em alerta vermelho, informou a prefeita Claudia López. A ideia é reduzir o movimento de pessoas em turnos de 14 dias até 23 de agosto. A prefeitura espera que 2,5 milhões de pessoas fiquem em casa com as novas medidas.

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Bogotá tem 32% dos casos de contaminação (42.300) e 20% das mortes (953). Nas últimas semanas, o governo do presidente Iván Duque, pressionado pelo colapso da atividade econômica, relaxou as medidas de isolamento, o que aumentou a velocidade do contágio em Bogotá.

"Em agosto, teremos o maior número de pessoas infectadas", disse a prefeita. As mortes na Colômbia chegaram a 4.714 e as contaminações passaram de 133 mil.

Ontem, Bogotá, a cidade mais populosa da Colômbia chegou a 85% de ocupação das unidades de terapia intensiva habilitadas para enfrentar a pandemia. Brasil, México, Peru e Chile são os países mais atingidos na região.

Nesse período de medidas rigorosas, o governo local fornecerá ajuda financeira e alimentos para os mais necessitados, além de aumentar os testes e a vigilância policial, disse López. "Vamos nos cuidar para ultrapassar o pico do contágio, não vamos mais adiar."

A quarta maior economia da América Latina foi profundamente afetada pelas medidas de restrição contra o coronavírus e a queda do preço do petróleo, que é uma das principais fontes de divisas do país.

Durante a quarentena em Bogotá, apenas uma pessoa por casa poderá sair para comprar bens essenciais no bairro diariamente. A venda de bebidas alcoólicas está proibida. A movimentação será controlada pelo número da identidade e as pessoas deverão permanecer em casa entre 20 horas e 5 horas.

'Covid safe'

Apesar do novo anúncio de quarentena, os bares e restaurantes se preparam para o momento em que o governo anunciar a reabertura. A Associação de Bares da Colômbia(Asobares) apresentou ontem um selo "Covid Safe" que será concedido aos estabelecimentos que cumprirem as medidas sanitárias e de biossegurança para a reabertura.

Segundo a diretora executiva da Asobares, Adriana Plata, entre algumas medidas, os estabelecimentos deverão manter distanciamento entre as mesas e divisões que permitam assegurar essa separação. Como medidas sugeridas está a abolição de menus físicos, que poderão ser substituídos por telas ou plataformas no celular, e também o pagamento em dinheiro. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Embora suja e com menos fluxo de pessoas e carros do que o habitual, Bogotá voltou ao normal neste sábado, após o toque de recolher decretado por uma onda de violência que se seguiu a um protesto contra o governo de Iván Duque.

O barulho dos veículos começou a tomar conta das ruas após o fim do toque de recolher às 06H00 (08H00 de Brasília) para a capital colombiana, onde vivem mais de sete milhões de pessoas que estavam em casa desde as 21H00 (23H00) da noite anterior, por ordem do prefeito Enrique Peñalosa.

Em algumas ruas ainda era possível ver muito lixo espalhado, cinzas onde havia fogueiras e estilhaços de vidro das estações ou ônibus do sistema de transporte coletivo que gradualmente começa a retomar a normalidade após a interrupção do serviço na véspera por conta de ataques de manifestantes mais exaltados, chamados de "vândalos" pelas autoridades.

A maior parte dos atos de "vandalismo", registrada nas áreas mais populares do sul da cidade, acabou por volta da meia-noite de sexta, num horário em que cerca de 90% dos moradores cumpriam o toque de recolher, informou o ministro da Defesa, Carlos Holmes Trujillo.

Centenas de pessoas, que não foram para casa conforme a determinação do governo, fizeram um protesto em frente à residência particular de Duque. Cerca de 13.000 policiais e militares patrulham a capital.

Algumas universidades abriram suas salas de aula para os alunos passarem a noite por conta da impossibilidade de obter transporte. O comércio fechou no início da tarde e foi difícil adquirir alimentos.

- Sem rosto claro -

As autoridades afirmam que não há como saber que são os autores dos saques e depredações registradas na noite de sexta.

Peñalosa, que ainda não apresentou um balanço sobre os protestos, não fez nenhuma relação entre os atos de vandalismo os manifestantes que foram às ruas na quinta-feira, numa manifestação que atraiu amplos setores com várias reivindicações contra o governo de direita de Duque, que está ha pouco mais de quinze meses no poder.

Alguns cidadãos relataram tentativas de roubo em suas casas lideradas por homens encapuzados, que segundo as autoridades causaram "uma onda de pânico" que se espalhou com a divulgação de notícias falsas.

Devido à situação da ordem pública, as autoridades adiaram para domingo a partida pelas semifinais do futebol colombiano entre o Independiente Santa Fe e o Deportivo Cali, marcada para este sábado.

Além disso, o jogo de exibição entre os tenistas Roger Federer (suíço) e Alexander Zverev (alemão) que estava prevista para a sexta-feira foi cancelado.

Com popularidade em franca queda, Duque convocou um "diálogo nacional" em resposta às mobilizações contra seu governo.

A ex-senadora Claudia López, primeira mulher a ser eleita prefeita de Bogotá, representa a ascensão política da comunidade LGBT na Colômbia, onde os direitos dos homossexuais não estão plenamente garantidos. Claudia, de 49 anos, que mantém um relacionamento com a senadora Angélica Lozano, rompeu uma barreira na América Latina, região que nunca havia tido em nenhuma de suas capitais algum membro desta comunidade como autoridade máxima.

Em seu discurso após a vitória - no qual foram vistas bandeiras dos partidos Aliança Verde e Polo Democrático Alternativo, que apoiaram sua candidatura, mas poucas com as cores do arco-íris -, a prefeita eleita afirmou que terá um governo diversificado que buscará, nos próximos quatro anos, mudar a cidade por meio da cultura cidadã.

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A histórica vitória de Claudia ocorre em um país ainda dividido pelo acordo de paz de 2016, que desarmou os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Embora apoiasse o pacto de paz, ela não aceitou na campanha nenhuma aproximação com o partido homônimo formado pelos ex-rebeldes em razão de seu passado violento. Ao mesmo tempo, ela também se declara distante da "agenda do passado" do presidente Iván Duque, embora diga que trabalhará com o governo nacional.

"Bogotá não apenas votou para que a cidade mude nos próximos quatro anos, mas também para que essa geração mude toda nossa sociedade. Votou para que, através da cultura cidadã, da educação de qualidade e da igualdade, derrotemos o machismo, o racismo, o classismo, a homofobia e a xenofobia", afirmou Claudia.

A ex-senadora estava acompanhada por mais de 20 políticos que a apoiaram, incluindo a senadora Angélica, sua parceira por muitos anos e a quem beijou quando entrou no palco sob aplausos dos participantes. "Que não haja dúvida, Bogotá votou porque a mudança e a igualdade são irrefreáveis", acrescentou.

Claudia não esqueceu dos que tiveram papel importante em seu triunfo nas urnas. "(Todos) que abriram caminho para eu chegar até aqui, no dia em que uma mulher humilde, filha de uma professora, conquistou pela primeira vez o segundo cargo eleitoral mais importante do país."

A prefeita eleita disse que terá um governo aberto, participativo e transparente com o qual procurará recuperar a confiança dos cidadãos nas instituições públicas. "Estou ciente da enorme responsabilidade que assumimos, não apenas para honrar o voto livre dos milhões de cidadãos, mas sobretudo para honrar sua confiança", afirmou.

Por isso, Claudia convidou os moradores da capital a se unirem à mudança que propõe, pois considera que ela não depende exclusivamente do governo. "Bogotá realmente mudará se cada um de nós decidir ser um cidadão melhor todos os dias. Cidadãos não nascem, são criados, feitos através da inteligência e da cultura cidadã que hoje retorna a Bogotá. Isso ocorre com educação pública gratuita e de qualidade." (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um motorista de ônibus do transporte público de Bogotá, capital da Colômbia, foi atropelado por um jipe, após os veículos se envolverem em um acidente. Para impedir que o condutor envolvido na colisão deixasse o local, Isaías Vargas Díaz sentou-se na frente do carro, enquanto ligava para em empresa, momento que foi atropelado. 

Mesmo com Isaías sentado em seu carro, o condutor do jipe, identificado como José Mauricio Gil Velásquez, acelerou e passou com uma das rodas por cima do motorista. A vítima foi encaminhada para um hospital próximo, onde apresentou apenas ferimentos nas pernas.

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O suspeito responderá por tentativa de homicídio. Mesmo com a gravidade do ocorrido, a Justiça local optou em julgá-lo em liberdade, apontou o El Espectador.

Confira

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Nesta quarta-feira (29), a cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, participa da 25ª edição do Dia do Desafio. Coordenado no Brasil pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), o evento, criado no Canadá nos anos 80, consiste em contar quantos habitantes participam dos desafios esportivos programados para acontecer da 0h às 19h nas cidades integrantes. Em 2019, os guarulhenses terão dois concorrentes de peso na disputa: Belém, a capital do Pará, e Bogotá, a capital da Colômbia.

Para pontuar na concorrência entre as cidades, o participante de Guarulhos deve registrar sua atividade do Dia do Desafio junto à Secretaria de Esporte e Lazer, por meio do telefone (11) 2087-6862. Os endereços e horários das ações esportivas estão no site.

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Na última edição do evento, em 2018, Guarulhos teve 167.452 participantes, enquanto o número de habitantes praticando as atividades na capital colombiana, Bogotá, superou os 700 mil.

O Grupo de Lima iniciou sua reunião em Bogotá nesta segunda-feira com a participação dos Estados Unidos e do líder da oposição Juan Guaidó, com o objetivo de definir os passos a seguir na crise venezuelana.

"Estamos lutando por uma solução pacífica", disse o vice-ministro das Relações Exteriores do Peru, Hugo de Zela, na abertura das deliberações, que serão acompanhadas pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence.

"Reafirmamos nosso compromisso com a transição democrática e a restauração da ordem constitucional na Venezuela", afirmou Holmes Trujillo, ministro das Relações Exteriores da Colômbia e anfitrião do encontro.

Trujillo lembrou que, com o apoio do Grupo de Lima, "alguns países fizeram um grande esforço para facilitar a operação de um canal para fornecer assistência humanitária internacional para aliviar, ainda que parcialmente, a situação humanitária grave que afeta muitos venezuelanos".

Diante dessa atitude, o governo de Maduro respondeu com "o uso da força e violações maciças dos direitos humanos. É bom dizer, com absoluta clareza, que o uso da força em qualquer forma é inaceitável. Não é uma solução para o que acontece na Venezuela", explicou De Zela.

Reconhecido por cinquenta governos como presidente da Venezuela, Guaidó, que está na Colômbia desde sexta-feira, pediu para que "todas as opções sejam mantidas abertas" contra Maduro após a fracassada operação humanitária do último fim de semana.

Na reunião do Grupo de Lima, uma aliança de 13 países da América Latina e Canadá criada em 2017 para promover uma solução para a crise venezuelana, também participa o vice-presidente americano, Mike Pence, cujo governo cerrou fileiras em torno de Guaidó.

Quatro países membros do grupo não participam da reunião: México, Costa Rica, Guiana e Santa Lúcia, segundo o ministério das Relações Exteriores da Colômbia.

"Chegou a hora de adotar mais medidas para isolar o regime. Medidas mais claras para aumentar a pressão, e estamos dispostos a assumir posições mais categóricas, agir politicamente, agir financeiramente", insistiu De Zela.

Joan Camilo Corredor, 36 anos, colombiano. Há 15 anos deixou Bogotá, sua cidade natal, para viajar. Para o sustento, se "profissionalizou" na arte de rua, nos malabares. Com o que ganha, diz ele, dá para ser feliz.

Ele conta que treina todos os dias para conquistar a admiração do público e conseguir algumas contribuições de espectadores do seu espetáculo de cerca de 1 minuto. É o tempo em que o sinal está vermelho. No curto espaço, Joan prende a corda bamba, sobe nela com a simplicidade de quem sobe um degrau e faz seu show de malabarismo em cima da corda.

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Corredor passou por Cuba, Equador, Peru, Bolívia e agora o Brasil, mais precisamente, o Recife. "É uma viagem de 15 anos já. Muitas pessoas trabalham para viajar. Eu vivo viajando", afirma.

O LeiaJá o encontrou no cruzamento da Rua 48 com a Conselheiro Portela, no Espinheiro, zona Norte do Recife, mas ele não tem ponto fixo. "Se você vir um malabarista em cima da corda, sou eu. Entre os que fazem malabares aqui, sou o único que faz esse número", garante Corredor.

O artista tem saudade da sua terra, mas veio ao Brasil pensando no futuro da família, principalmente, sua filha. "Para que minha filha nascesse no Brasil. Eu queria que minha filha fosse brasileira, pela oportunidade de vida que se tem aqui. Com um grande esforço e um bom trabalho dá para voltar um pouco melhor (para Bogotá)", projeta.

Entre uma moeda e outra, o colombiano consegue juntar o suficiente para viver. "Comida, aluguel, viagem, cultura, mar, terra, montanha... Dá pra tudo na vida. Não dá pra ser exigente. É preciso o necessário. Com isso dá para se viver feliz sempre", diz.

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Milhares de pessoas marcharam na Colômbia neste domingo em repúdio ao atentado com carro-bomba que matou 20 jovens de uma academia policial e o suposto agressor na quinta-feira, atribuído ao Exército de Libertação Nacional (ELN), a última guerrilha ativa do país.

O protesto foi concorrido em vários pontos do país e reuniu manifestantes emocionados vestidos de branco que balançavam bandeiras da Colômbia aos gritos de "assassinos covardes" e "a vida é sagrada".

Em Bogotá, epicentro da mobilização, haverá ao final do dia um serviço religioso em memória das vítimas, de entre 17 e 22 anos, do pior ataque com explosivos registrado na cidade desde 2003.

"Acho que um grupo que se dedica ao narcotráfico, sequestro e explode oleodutos não dá sinais de que quer a paz, e menos ainda com ações como esta, de matar 20 jovens", disse Amanda Ramírez, de 49 anos, funcionária de um centro de estética.

O governo e alguns líderes da oposição se uniram ao protesto e caminharam pelas ruas da capital colombiana.

"Temos o coração apertado, mas também temos o desejo de honrar estes heróis, e honrar sua memória significa rechaçar a violência e o terrorismo e nos unirmos como país", declarou o presidente Iván Duque.

O mandatário, que após o ataque decidiu cancelar os esforços de diálogo que seu antecessor, Juan Manuel Santos, tinha iniciado em 2017, também invocou apoio para "dobrar esta ameaça".

Em um país ainda divido pelo pacto de paz de 2016, que desarmou a então poderosa guerrilha das Farc e legalizou sua luta política, Duque enfrenta críticas e chamados a revisar sua decisão ante o ELN.

Última guerrilha reconhecida na Colômbia, o ELN ainda não se pronunciou sobre as acusações do governo e da promotoria que lhe atribuem o atentado contra a principal escola de formação de policiais no país.

O número de vítimas da explosão de um veículo em frente à Escola Geral de Cadetes Santander em Bogotá, Colômbia, subiu para 21 mortos e 68 feridos. Inicialmente, eram oito mortos e 65 feridos. Equipes de resgate e forças de segurança permanecem no local.

A explosão ocorreu na manhã dessa quinta-feira (17). De acordo com as autoridades locais, o autor do ataque é José Aldemar Rojas, 56 anos. O episódio causou comoção internacional. As organizações das Nações Unidas (ONU) e dos Estados Americanos (OEA) reagiram, condenando fortemente qualquer ação terrorista.

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 Autoridades colombianas, pelas redes sociais, lamentaram o ocorrido e condenaram o ataque. O assunto está entre os mais comentados no Twitter, tanto no rankingmundial quanto no brasileiro. 

*Com informações da Telesur, emissora multiestatal de televisão com sede em Caracas

O governo colombiano identificou José Aldemar Rojas Rodríguez como autor do atentado à Academia-Geral de Polícia Francisco de Paula Santander, em Bogotá, no qual pelo menos nove pessoas morreram e 54 ficaram feridas. O anúncio foi feito, há pouco, em pronunciamento oficial transmitido pelas redes sociais. 

Segundo o procurador-geral, Néstor Humberto Martínez, Rodríguez entrou na escola em um carro cinza, por volta das 9h30. Foram usados no atentado 80 quilos de material explosivo. O autor do atentado está entre os mortos, informou a imprensa local. 

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"Este é um ataque a um centro acadêmico onde havia jovens estudantes desarmados. É um ataque não só contra a juventude e não só contra a força pública e nossas polícias, é contra toda a sociedade. Esse ato terrorista não ficará impune", disse o presidente da Colômbia, Iván Duque. E acrescentou: "Nós colombianos nunca nos submetemos ao terrorismo, sempre o derrotamos. Essa não será exceção."

Duque convocou toda a população a colaborar com as investigações e pediu que, se alguém tivesse alguma informação, entrasse em contato com a rede de participação cívica, pelo número local 123. 

Autoridades colombianas, pelas redes sociais, lamentaram o ocorrido e condenaram o ataque. O assunto está entre os mais comentados no Twitter, tanto no rankingmundial quanto no brasileiro. 

Em nota, a Organização das Nações Unidas (ONU) condenou o ataque, e a Oficina da ONU na Colombia afirmou que o atentado “é um ato criminoso absolutamente inaceitável, que vai contra os esforços que vêm sendo feitos no país para o combate à violência e o trabalho de diferentes setores para um futuro mais próspero e pacífico". 

Segundo o Ministério da Defesa colombiano, os feridos estão recebendo atendimento no Hospital Policlínica da Polícia Nacional.

A polícia colombiana apreendeu três toneladas de maconha que estavam em dois caminhões que circulavam nos arredores de Bogotá, na quinta-feira (27). A operação foi realizada após a denúncia de um traficante, que entregou o próprio bando. Em 2018, autoridades apreenderam 203 toneladas de maconha, o que significa um aumento de 32% com relação ao ano anterior.

O ministro do Interior, Guillermo Botero, disse ontem que 87.571 hectares de cultivos ilícitos foram destruídos este ano na Colômbia - dos quais 60 mil foram arrancados manualmente e 27 mil foram substituídos por produtos legais.

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Desde que assumiu a presidência, em agosto, Iván Duque intensificou a luta contra as drogas, que tem como base quatro pilares: combate ao consumo, ataque à oferta, desarticulação das organizações criminosas e substituição do mercado ilícito por atividades legais.

Muitos analistas, porém, questionam a eficiência da abordagem. Segundo informe da DEA (agência antidrogas dos EUA), de novembro, o preço da cocaína colombiana nos EUA cresceu 60% nos últimos três anos.

A causa, segundo os americanos, estaria ligada a uma queda dos preços entre 2014 e 2016. A alteração teria causado um incremento de 12% no consumo, que teve impacto no atual crescimento da área cultivada na Colômbia, responsável por 93% da cocaína consumida nos EUA.

Hoje, o preço do grama nas ruas de Nova York varia de US$ 100 a US$ 200. Dificilmente um cultivo legal daria o mesmo lucro a produtores e exportadores - o grama de ouro, por exemplo, fechou ontem cotado a US$ 40,80, bem menos do que a mesma quantidade de cocaína.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Embaixada do Brasil em Bogotá, na Colômbia, informa que os três brasileiros envolvidos em acidente com teleférico (bondinho) no morro de Monserrate passam bem. Segundo informação do Ministério das Relações Exteriores, a representação fez contato com o hospital onde os brasileiros foram encaminhados.

Conforme a imprensa local, ao todo 28 pessoas foram envolvidas em acidente ocorrido nessa segunda-feira (24), a maioria estrangeira. De acordo com nota nas redes sociais do Corpo de Bombeiros de Bogotá, apenas cinco pessoas precisaram de atendimento emergencial antes da ida ao hospital.

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O morro de Monserrate é ponto turístico e de peregrinação religiosa na região metropolitana de Bogotá. As autoridades informaram que houve falha nos freios de uma das cabines, o que causou a perda de controle. Não há relatos de mortes.

Em funcionamento desde 1929, o bondinho de Monserrate é um dos pontos turísticos mais importantes da capital colombiana. Porém, havia críticas sobre a necessidade de atualizar o sistema técnico e de fiação do teleférico.

Um acidente no teleférico da montanha de Monserrate, em Bogotá, que deixou cerca de 20 feridos, um deles em estado grave. As autoridades informaram que houve falha nos freios de uma das cabines, o que causou a perda de controle. Não há relatos de mortes.

Em funcionamento desde 1929, o bondinho de Monserrate é um dos pontos turísticos mais importantes da capital colombiana. Porém, havia críticas sobre a necessidade de atualizar o sistema técnico e de fiação do teleférico.

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O Corpo de Bombeiros está no local. Pelas investigações preliminares, a perda de controle foi motivada pela precipitação no momento de parar o brinquedo. Mas as causas exatas do acidente ainda estão sendo apuradas.

Os feridos receberam cuidados pré-hospitalares para pequenas lesões, enquanto os mais afetados foram transferidos para o hospital mais próximo por terem traumas cranioencefálicos após o impacto.

Em um avião acompanhada da filha de 2 anos, uma mulher grávida deu à luz na aeronave, de forma prematura, tendo que contar com a ajuda de um dos passageiros. Ela estava no voo AV255, da Avianca. O piloto teve que fazer um desvio, sair da rota que era entre Havana (Cuba) e Bogotá (Colômbia), e pousar em Cartagena, distante cerca de mil quilômetros da capital colombiana. O caso ocorreu no último domingo (18).

O Extra apurou que, por ter nascido de forma prematura, a bebê teve que ficar internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), no Hospital San José de Torices. O Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICB) trabalha em conjunto com a Avianca e outras autoridades locais para localizar um intérprete que possa informar tudo o que está acontecendo com a mulher, que é angolana, com a sua filha de 2 anos e com a recém-nascida. Ainda não conseguiram contactar os parentes. A angolana vive em Cuba.

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Os ex-guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) enfrentam seu primeiro teste eleitoral hoje como um partido político nas eleições parlamentares, considerado como um indicador da força das diferentes facções do país dois meses antes das eleições presidenciais.

Os analistas veem a votação do Senado e da Câmara dos Deputados como prova da viabilidade democrática das FARC, cujos lutadores entregaram suas armas no ano passado após um histórico acordo de paz e formaram um movimento político. Os ex-combatentes mantiveram a sigla para o novo partido.

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"As FARC estão em uma situação difícil", disse Leon Valencia, ex-combatente que agora dirige a Fundação Paz e Reconciliação, um grupo de estudos.

"Se eles tiverem um resultado muito baixo, como se espera, os representantes no Congresso terão o estigma de não serem representantes do povo", disse Valência, referindo-se ao fato de que as FARC garantiram 10 assentos no Congresso de acordo com os termos do acordo de paz que encerraram mais de meio século de conflito.

As ambições políticas do grupo foram prejudicadas pela recente decisão de remover seu candidato presidencial por razões de saúde. O ex-comandante rebelde Rodrigo Londono, mais conhecido por seu nome de guerra, Timochenko, foi operado com sucesso na semana passada e já havia sofrido um acidente vascular cerebral.

Os ex-rebeldes também expressaram seu medo de irregularidades no processo eleitoral e mencionaram problemas na obtenção de fundos da campanha. Em alguns dos eventos da campanha em Londono, houve protestos. Os líderes das FARC disseram que, apesar desses "obstáculos", eles esperam demonstrar que têm um futuro na paisagem política colombiana.

"Há lugares onde as pessoas nos apoiam", disse à Radio Caracol Pablo Catatumbo, ex-comandante das FARC, que agora aparece no Senado. "Existem muitas regiões do país onde nos receberam com grande entusiasmo, incluindo passeios a cavalo e desfiles em motocicletas". Fonte: Associated Press.

O Papa Francisco terá nesta sexta-feira o compromisso mais importante de sua visita de cinco dias à Colômbia: as vítimas do conflito armado no país estarão no centro de sua mensagem de reconciliação.

Uma grande oração pela paz será realizada na cidade de Villavicencio, a capital de uma região que foi cenário de violentos choques em um conflito que durou mais de meio século. Antes, oficiará a segunda missa ao ar livre depois de ter congregado centenas de milhares de pessoas na quinta-feira no centro de Bogotá.

O Sumo Pontífice se dirigirá e ouvirá as vozes de indígenas, negros e camponeses, assim como a de ex-guerrilheiros e agentes estatais que se confrontaram por décadas. Uma imagem do mutilado Cristo de Bojayá será levada ao encontro com o Papa.

A imagem, sem braços ou pernas, ficou semidestruída por um artefato explosivo jogado por guerrilheiros contra uma igreja em que se refugiava uma comunidade negra em meio a um combate entre militantes das Farc e paramilitares em 2002: 79 pessoas morreram.

Na véspera, Francisco alertou contra "a tentação da vingança" e a sede do ódio diante de centenas de milhares de colombianos que se reuniram para ouvir sua mensagem de reconciliação.

O papa levantou sua voz contra a revanche que possa gerar um conflito que deixou 7,5 milhões de vítimas - entre mortos, desaparecidos e deslocados -, agora que o presidente Juan Manuel Santos assinou a paz com as Farc e tenta fazer a mesma coisa com o ELN.

Nesse sentido, pediu para "curar as feridas e construir pontes" após o acordo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que Santos conseguiu levar adiante, apesar de uma férrea oposição de alguns setores da sociedade.

Tanto as Farc quanto o Exército de Libertação Nacional (ELN) se apoiaram na Igreja católica para negociar a paz. O segundo grupo, comandado até os anos 1990 por um sacerdote espanhol, acertou seu primeiro cessar-fogo bilateral em meio século de levante às vésperas da visita de Francisco, que retornará no domingo a Roma.

Mais cedo, na quinta, Francisco também manteve um encontro emocionante com os jovens. "Atrevam-se a sonhar grande!", pediu Francisco a eles, apelando também para sua capacidade de perdoar em um país dividido por décadas de conflito armado.

O pontífice mostrou-se mais enérgico, no entanto, em sua reunião com os bispos colombianos, aos quais lembrou que não "são políticos" e devem dar o primeiro passo "rumo a paz definitiva", ante algumas vozes críticas que surgiram no clero contra a paz com as Farc.

Ela usa tênis, faz rap e já participou de um reality show. Agora a freira María Valentina de los Ángeles realizará o sonho de cantar para o papa Francisco em sua visita à Colômbia.

Conhecida por sua alegria e carisma, esta jovem bogotana de pele morena e baixa estatura colabora com o grupo musical vencedor de um concurso local que elegeu o hino que tornará mais agradável o percurso do papa.

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O "prêmio" é interpretar a canção ganhadora, "Demos el primer paso", um vallenato (gênero musical popular na Colômbia) pop de pouco mais de quatro minutos que inclui uma estrofe em forma de rap, enquanto o pontífice argentino se move entre a multidão de fiéis colombianos.

Francisco, um dos impulsores do acordo de paz entre o governo colombiano e a maior guerrilha do país, após meio século de conflito, visitará Bogotá, Medellín, Villavicencio e Cartagena entre 6 e 10 de setembro.

Vai ser "uma oportunidade para mostrar a ele nosso carinho através do que sabemos fazer, que é música", disse à AFP María Valentina, de 28 anos, que cantará a canção com cerca de 20 concertistas da fraternidade Músicos Católicos Unidos (MCU).

A religiosa se tornou conhecida no país após participar, no ano passado, do reality show "A otro nivel", no qual fez um rap com tanta "naturalidade" que os MCU a convidou para compor e cantar uma estrofe da canção que acabou sendo eleita, no início de agosto, como o ritmo oficial de Francisco na Colômbia.

"A Colômbia te recebe com os braços abertos / a uma só voz te dizemos muito contentes / bendito seja Deus, que em sua sabedoria te trouxe a nossas terras para ser seu guia", diz o rap da freira.

- "Fica na cabeça" -

Amante de todos os gêneros musicais, contanto que tenham "um conteúdo bonito e profundo", a jovem freira destaca o espírito de protesto do rap, o ritmo com raízes negras surgido nos Estados Unidos na década de 1960.

"O maravilhoso do rap é que ele fica na cabeça muito facilmente, e quando tem a profundidade de uma verdade, que é Cristo, é ainda mais chamativo", afirma.

María Valentina considera que este gênero reivindicativo é adequado à ordem papal aos jovens: "fazer bagunça".

"Bagunça no contexto e na linguagem do santo padre é ser diferente, é ser atrevido levando uma mensagem de alegria, esperança, de caridade", explicou.

Por isso, acredita que a mistura de sons de "Demos el primer paso" vai agradar ao papa.

Francisco "é latino, mas nossa intenção, mais que agradar ao santo padre, é ser igreja e que todas as pessoas possam cantar conosco", acrescentou.

- Evangelizar com música -

María Valentina não é uma freira tradicional. Diz que por "conforto" prefere usar tênis em vez de sandálias. Toca ukelele e na adolescência foi guitarrista de rock.

Além disso, superou o Nash (esteato-hepatite não-alcoólica), uma doença diagnosticada quando ela era criança e que a obrigaria a fazer um transplante de fígado quando chegasse à maioridade.

Aos 16 anos, porém, os médicos se surpreenderam, conta, porque após um exame de rotina não encontraram rastro da doença. A jovem atribuiu sua cura a Deus e um ano depois se converteu à vida consagrada, mas sem abandonar sua paixão pela música.

"Meu sonho é ser uma boa religiosa, e fazer música é um segundo sonho. Quero gravar mais e quero que as pessoas, mas que se apaixonem pela minha voz, se apaixonem por Jesus", disse.

Além do seu reconhecimento como solista, que lhe permitiu gravar um disco intitulado "Dime y dame", a religiosa faz parte da Comunidad de las Comunicadoras Eucarísticas del Padre Celestial, da Arquidiocese de Cali.

Essa comunidade surgiu após o pedido de João Paulo II aos artistas para que evangelizem através de suas criações.

"Na igreja há vários ritmos, há várias pessoas que têm diferentes formas de amar e de louvar a Deus", afirmou a madre superiora, Gabriela del Amor Crucificado, à AFP.

Na congregação há uma produtora de televisão e um grupo musical, que conta com a participação de María Valentina, que gravou duas produções discográficas.

"Ele (Deus) quer ser conhecido através dos meios, e (...) deve-se fazer com que seja conhecido com o que é tendência", afirma María Valentina.

Foi anunciado pelo Governo do Estado que um novo voo fará a conexão entre Recife e Bogotá, capital da Colômbia. O voo será operado pela Avianca e entra em vigor ainda em 2017. 

Segundo nota do governo estadual, aumentar o número de voos em Pernambuco é estratégico para beneficiar a economia. O secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, esclarece que a medida se trata de empregabilidade para os pernambucanos e investimento no turismo. 

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No final do mês de julho, foi anunciada também a conexão direta entre Recife e Munique, na Alemanha. Contando com as recentes novidades, Pernambuco passa a ter 11 voos internacionais, sendo os demais destinos Lisboa, Montevidéu, Buenos Aires, Cabo Verde, Frankfurt, Cidade do Panamá, Miami, Milão e Orlando. 

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Integrando a programação do 27ª Festival de Inverno de Garanhuns, a ser realizado entre os dias 20 e 29 de julho, um recorte da mostra Bienal de São Paulo chega à cidade do Agreste pernambucano. A exposição 'Incerteza Viva' tem curadoria geral de Jochen Volz e será realizada na Galeria de Artes Ronaldo White e no Centro de Produção Cultural do Sesc.

A mostra, que ficará em cartaz até 22 de setembro, conta com obras de artistas nacionais e internacionais, faz uma provocação e convida o espectador a refletir sobre a atual condição de vida e as possibilidades que a arte contemporânea traz para habitar as incertezas.  “Levar um recorte de ‘Incerteza Viva’ para o interior do Estado é romper um modelo de gestão cultural que beneficia somente o público das grandes metrópoles. Essa parceria é um excepcional rumo à inclusão”, afirma José Manoel Sobrinho, gerente de Cultura do Sesc Pernambuco. A exposição, que é aberta ao público, também passará pelas cidades de Belo Horizonte, Cuiabá, Palmas, Fortaleza, Bogotá e Porto (Portugal). 

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Serviço

 32ª Bienal - Itinerâncias: Festival de Inverno de Garanhuns

Galeria de Arte Ronaldo White e Centro de Produção Cultural do Sesc Garanhuns (Rua Manoel Clemente, 136, Centro de Garanhuns)

Quinta-feira (20)| 9h

Gratuito 

Cinco pessoas morreram e uma ficou ferida após um avião de carga cair em Puerto Carreño na Colômbia, nesta terça-feira (21). O avião era um Boeing 727 que fazia o trajeto Puero Carreño-Bogotá.

Segundo a Aeronáutíca Civil da Colômbia, a nave caiu três minutos depois de deixar o Aeroporto Germán Olano, em Puerto Carreño. Faleceram: Jaime Cantillo, capitão; Mauricio Guzmán, copiloto; Pedro Duarte, engenheiro de voo; Felipe Vargas, despachador; e Nelson David ROjas, operário de monta carga.

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O único sobrevivente até o momento é o técnico de voo Diego Armando Vargas Bravo, que foi levado ao Hospital San Juan de Dios e segue em atendimento. Nas próximas horas, um avião ambulância da Força Aérea Colombiana deverá ser transportado a Bogotá.

Ainda de acordo com a Aeronáutica, o diretor da instituição, Alfredo Bocanegra, ordenou que a Secretaria de Segurança Aérea de Bogotá viajasse de imediato a Puerto Carreño para coordenar as investigações sobre o acidente.

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