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No próximo domingo (16), o Bongar celebra seus 19 anos de estrada com uma live. É a primeira reunião do grupo, durante a pandemia, com o intuito de celebrar sua história e matar a saudade dos fãs. A apresentação será exibida pelo YouTube, a partir das 18h. Abrindo as celebrações, haverá show do grupo Pirão Bateu.

Em quase duas décadas de atividades, o Bongar conquistou um grande público levando à frente toda a tradição e ancestralidade do povo Xambá. O grupo já passou por importantes festivais de música, inclusive no exterior, e tem seis CDs e um DVD lançados. Além disso, eles também desenvolvem diversos trabalhos sociais, sobretudo em sua própria comunidade, através do Centro Cultural Grupo Bongar. 

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Na live comemorativa, a banda vai relembrar vários sucessos de sua carreira com muito coco e ritmos tradicionais. Abrindo as festividades, o Pirão Bateu, formado por adolescentes da comunidade Xambá, se apresentam mostrando que a continuidade desse trabalho e tradição estão garantidos. 

A crise de saúde instaurada pela pandemia do novo coronavírus veio acompanhada da impossibilidade de muitos profissionais executarem seu trabalho. Quem vive de arte e cultura tem sentido isso de maneira expressiva, pela proibição da realização de eventos, shows e festas, uma das primeiras determinações governamentais desde o início da luta contra o vírus. Desprovida de políticas públicas que lhes auxilie de maneira mais eficaz, a classe artística tem se unido para tentar ajudar uns aos outros. Um dos exemplos disso é o Edital Cultura Ancestral Contemporânea Pernambucana em Casa, elaborado pelo Centro Cultural Grupo Bongar - Nação Xambá, que vai contemplar mestres e brincantes da cultura popular de Pernambuco. 

Idealizado pelo grupo Bongar em parceria com a marca de instrumentos Contemporânea, o edital vai selecionar três mestres e dois brincantes dacultura popular para receber uma ajuda financeira emergencial. Em entrevista ao LeiaJá, Guitinho da Xambá, integrante do grupo Bongar e articulador do Centro Cultural, explicou a motivação da iniciativa: “Vivemos literalmente na linha de frente da cultura popular que sempre é a mais atingida nos momentos de não-crise e com crise, principalmente. Há grande dificuldade de receber cachês dos mestres e brincantes, então o Bongar hoje faz uso do seu capital político. Também necessitamos de ajuda , mas já que temos algumas parcerias que dão condições para a gente articular e trazer pro nosso povo da cultura ações que possam atender às nossas necessidades,  é uma forma que a gente encontrou de colaborar. A gente tá muito preocupado com a economia cultural do Estado”. 

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Para se inscrever é necessário ser natural de Pernambuco e residente no Estado. O mestre ou brincante deverá enviar um vídeo se apresentando. É permitido o auxílio de algum músico percussionista, caso o proponente não toque qualquer instrumento, desde que sejam respeitadas as orientações de distanciamento. As inscrições começam nesta segunda (18) e seguem até o dia 26 de maio. Os contemplados serão anunciados nas redes sociais do Bongar e da Contemporânea 10 dias após o encerramento das inscrições. Mais informações podem ser obtidas através do e-mail culturaancestralemcasa@gmail.com.

Além de auxiliar os mestres e os brincantes durante esse tempo de grave crise no país, Guitinho espera conquistar novas parcerias para que mais ações como esta possam ser desenvolvidas e a ajuda possa chegar a mais artistas. “Infelizmente (agora) só vamos atender cinco pessoas, mas a ideia é que futuramente outros parceiros se aproximem e a gente amplie este número, especialmente para as culturas indígena e afro”.


 

Nesta quinta (12), Olinda celebra seus 485 anos de história. A cidade, intitulada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade e Primeira Capital Cultural do país, é famosa por suas belezas arquitetônicas e culturais, sua personalidade artística e, claro, pelo seu Carnaval. nada mais justo, então, do que comemorar esse aniversário com muita música. Por isso, o LeiaJá decidiu fazer a playlist da festa com algumas canções que são a cara de Olinda. Dá o play e comemore. 

Guia de Olinda - Eddie

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A banda Eddie é conhecida por levar o estilo olindense, ou melhor, o “Original Olinda Style”, aos quatro cantos do mundo. Essa música, na verdade de um grande músico filho da cidade e parceiro do grupo, Erasto Vasconcelos, é literalmente um guia da cidade, e conduz o visitante pelos cantos mais legais  de Olinda. 

Olinda Cidade Eterna - Capiba

O imortal do frevo, Capiba, também deu sua contribuição para eternizar Olinda em música. Nesta canção, a cidade aparece solar e divertida, mas com uma aura de eternidade e lirismo, aquela que fica marcada em todo visitante do lugar. 

Papel Crepon - Erasto Vasconcelos

Outro ‘frevinho’ que tão bem ilustra a personalidade de Olinda. preparar-se para o Carnaval é uma das especialidades da cidade. As prévias, tão famosas e disputadas, são uma festa à parte. Aqui, quem se prepara para viver o Carnaval é Maria, que ganha uma fantasia para sambar. 

Me segura senão eu caio - Alceu Valença

É meio-dia de uma Segunda-Feira de Carnaval, qual seria o melhor lugar possível de se estar no planeta Terra? Ladeiras de Olinda, obviamente. Alceu Valença, o responsável por abrir a festa de Momo na cidade todos os anos, entende muito bem isso e a prova é essa canção. 

Não Há Silêncio - Afoxé Oxum Pandá

Em Olinda, existem vários afoxés. O ritmo é apenas um dos responsáveis pela pluralidade cultural da cidade e também representa o perfeito casamento entre sagrado e profano que ali há. 

O samba chegou - Bonsucesso Samba Clube

O Bonsucesso Samba Clube é nascido e criado em Olinda e traz até um dos bairros olindenses em seu nome. O groove da banda tem tudo a ver com o ritmo da cidade, que com suas ladeiras deixa as pernas de qualquer um “bambas” e que nos oferece aquela alegria que é de graça, como conta essa canção. 

Mestres da Cultura - Aurinha do Coco

Olinda também é berço de coco e lá vivem várias mestras e mestres do tradicional ritmo. As sambadas que acontecem, em diversos pontos da cidade, reúnem além dos moradores, gente vinda de outras cidades e até outros países. Aqui, dona Aurinha, reverencia grandes nomes dessa e de outras tradições que, assim como ela, são mestres. 

Conta que eu vou cantar - Etnia

Nascida em Peixinhos, bairro da periferia olindense,  a Etnia é uma das remanescentes do movimento mangue. Essa faixa é capaz de ilustrar a disposição do povo de Olinda, brasileiros que estão no ‘corre’, atrás de dias melhores, trabalhando muito a despeito das dificuldades. 

29 de Junho - Bongar

O Bongar é outro representante de Olinda que leva a cultura da cidade pro resto do país e do mundo. Aqui, o grupo conta e canta sobre uma tradicional festa que acontece na comunidade Xambá, o primeiro quilombo urbano do Brasil. 

Samba do bem - Acria

O rap também tem vez em Olinda e Samba do Bem narra bem como os moradores de Olinda, e seus visitantes, conseguem se divertir e conviver na cidade,  naquele ritmo particular que só Olinda tem. 

 

Celebrando seus 10 anos de história, o Cena Peixinhos promove sua edição 2020 mantendo-se como um dos festivais culturais de maior resistência em Pernambuco. A décima edição da festa acontece na próxima quarta (19), no Nascedouro de Peixinhos, em Olinda, a partir das 16h. 

Com uma programação bastante diversificada, a proposta do festival este ano é promover shows para os mais diferentes públicos. Estão escalados para esta edição as meninas do Arrete; Bongar; Tracajazz (SP); Carranza; DJ Gordoxzz; Valdi Afonjah; Sevanne do Cavaco; Eduardo Rossi; e As Rochas. 

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Pela primeira vez, toda a equipe do backstage do festival será composta exclusivamente por mulheres. Serão seis profissionais que atuarão na produção do palco, som e camarim. O Cena Peixinhos é assinado por Mouras Produções Artísticas e conta com o patrocínio da Prefeitura do Recife e os apoios da Prefeitura de Olinda, Governo do Estado de Pernambuco, Racco, Estrelas dos Milagres e Solidariedade (SD).

Serviço

Cena Peixinhos

Quarta (19) - 16h

Nascedouro de Peixinhos - Olinda

Gratuito

 

Começa nesta segunda (23), mais uma temporada do Baile do Menino Deus. Completando 36 anos de história - sendo 16 deles de apresentações no Marco Zero do Recife - o espetáculo leva ao público uma releitura das tradições populares do Brasil em um auto de Natal. As apresentações acontecem até a próxima quarta (25), sempre às 20h, com entrada gratuita. 

A montagem desse ano traz algumas novidades. O grupo Bongar faz sua estreia em cena, na peça dos Santos Reis, levando ao palco um percussionista de apenas cinco anos de idade, Guilherme. O cantor Carlos Filho interpretará a música Ciganinha e o corpo de baile, com 11 bailarinos, também estará renovado, bem como o figurino e a cenografia. A apresentação contará com audiodescrição e área acessível para pessoas com cadeiras de rodas, pessoas surdas e usuárias de Libras. 

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A história do Baile do Menino Deus também foi transformada em livro, publicado pela editora Cepe. O Baile Aqui Principia traz algumas memórias dos criadores do espetáculo, fotografias que revelam as mudanças das montagens ao longo dos anos e partituras das peças musicais que foram compostas genuinamente para o espetáculo. 

Serviço

Baile do Menino Deus - Uma brincadeira de Natal

Segunda (23) a quarta (25) - 20h

Praça do Marco Zero

Gratuito

 

Há 36 anos, o calendário natalino dos recifenses conta com a apresentação do Baile do Menino Deus. Em sua 36ª edição, o espetáculo celebra os 16 anos de realização em praça pública, no Marco Zero, trazendo novidades como a participação do grupo Bongar. As sessões serão apresentadas entre os dias 23 e 25 de dezembro, com entrada gratuita. 

A proposta do Baile do Menino Deus é resgatar várias formas de celebração do Natal com elementos da linguagem popular. O espetáculo conta com as cores e os ritmos do reisado, lapinha, pastoril, cavalo marinho, guerreiro, chegança e boi de reis, entre outros. 

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Na pegada de ressignificar a celebração natalina, este ano o espetáculo contará com a participação do grupo Bongar, que leva ao palco toda a ancestralidade de seus tambores e do coco da Xambá. Outra novidade desta edição é o solo do ator e cantor Carlos Filho, em Cigana. O público também contará com acessibilidade comunicacional durante as sessões, com audiodescrição e tradução em libras. 

Serviço

Baile do Menino Deus - Uma brincadeira de Natal

23, 24 e 25 de dezembro - 20h

Marco Zero (Bairro do Recife)

Gratuito 

O Grupo Bongar celebra 18 anos de muito coco no próximo sábado (17). A festa que comemora a maioridade do grupo acontece no Centro Cultural Grupo Bongar, localizado na Comunidade Xambá. Parte da renda da venda dos ingressos será revertida para a compra de novas lâmpadas para o lugar. 

Criado em 2001 com o propósito de difundir a cultura do povo Xambá, o Bongar tornou-se um dos maiores difusores da musicalidade desse povo. Em 18 anos de história, o grupo já passou por importantes festivais de música, inclusive no exterior, e tem cinco CDs lançados, além de um DVD. E outubro, o grupo lança seu sexto disco, Macumbadaboa. 

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Na festa que celebra a maioridade do grupo, neste sábado (18), os anfitriões recebem alguns convidados. Entre eles, o forrozeiro Maciel Melo, o cantor Maciel Salu e integrantes de diversos grupos de coco. A abertura do evento será feita pelo Xambá das Yabás, formado pelas senhoras yabás do Terreiro Xambá, com cantos de terreiro e sambas de roda. 

Serviço

18 anos do Grupo Bongar

Sábado (17) - 18h30

Centro Cultural Grupo Bongar (Rua Severina Paraíso da Silva, 5330 – São Benedito – Olinda – Por trás do TI Xambá)

R$ 15

O Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo está passando por dificuldades. Para dar continuidade ao trabalho realizado com mais de 50 crianças e adolescentes, das comunidades de Chão de Estrelas e entorno, o Daruê está convocando os amigos e admiradores para colaborar. No dia 26 de janeiro, o espaço abrirá suas portas para a festa Coco do Candinhêru, que contará com show do grupo Bongar e Maciel Salú, além de vivência de dança com o educador da casa, Orun Santana.

Com 30 anos de história e ações, o Daruê Malungo, instituição não governamental e sem fins lucrativos, desenvolve um trabalho de educação e assistência para crianças e jovens de comunidades carentes da Zona Norte do Recife. Fundado pelo mestre capoeirista Meia Noite, hoje o centro tem o reconhecimento do Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA), e dos governos Estadual e Federal.

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No evento do dia 26, o centro abre o espaço, às 9h, para a vivência de dança Malungos - corpo, dança, mente e movimentos, com o professor Orun Santana. Em seguida, às 15h, haverá show com o Grupo Bongar, que convida o rabequeiro Maciel Salú para uma participação social. A entrada é uma contribuição espontânea a partir de R$ 20. Interessados em colaborar com o Daruê Malungo também podem efetuar doações através da conta no Banco do Brasil, Agência: 2805-3, Conta: 12160-6, em nome do Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo, CNPJ 35.328.012/0001-24.

Serviço

Coco do Candinhêru

26 de janeiro 

Centro de Cultura e Educação Daruê Malungo (Rua Passarela, 18A, Chão de Estrelas - Peixinhos)

A resistência do povo Xambá para manter viva sua cultura e tradições, por mais de oito décadas, é o mote para o livro Povo Xambá resiste: 80 anos da repressão aos terreiros em Pernambuco, da jornalista e produtora cultural Marileide Alves. A publicação será lançada na próxima quinta (136), após o Toque de Louvação, no Terreiro Xambá, no Quilombo do Portão do Gelo - Nação Xambá, na periferia da cidade de Olinda. Após o lançamento, os grupos Bongar e Estesia apresentam o show Na casa da Mãe: concerto para Yansã.

O livro traz relatos da resistência do povo Xambá para manter vivo seu culto, desde o fechamento do terreiro, em maio de 1938, até os dias atuais. A obra também fala sobre a repressão vivida pelo povo de terreiro antes da instalação do Governo Getúlio Vargas no Brasil. As histórias são contadas pelos parentes de Maria Oyá, fundadora do Terreiro Xambá; de Mãe Biu, sua sucessora; e amigos de santo que também tiveram parentes vítimas da perseguição aos que frequentadores de terreiros.

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A data do lançamento, 13 de dezembro, foi escolhida por ser neste dia o tradicional Toque de Louvação, de coroação ao orixá Yansã. A programação do dia começa com a Alvorada, às 5h, com fogos e cantos. Em seguida, às 11h30, haverá o plantio de uma gameleira no terreiro,  o hasteamento da bandeira do Quilombo do Portão do Gelo - Nação Xambá. O Toque começa às 12h e vai até às 13h30, com almoço servido para os participantes e visitantes. O lançamento do livro será das 16h às 20h, seguido do show com os grupos Bongar e Estesia.

Serviço

Lançamento do livro Povo

Xambá resiste: 80 anos da repressão aos terreiros em Pernambuco

Quinta (13) | 16h

Terreiro Xambá ( R. Severina Paraíso Silva, 65 - São Benedito, Olinda)

Gratuito

O Usina de Valores escolheu o Recife para encerrar as atividades de sua primeira etapa. Na próxima sexta (23) e sábado (24), uma aula pública e shows com Bongar e o Slam das Minas PE, entre outros, marcam o encerramento do projeto na capital pernambucana.

O Usina de Valores tem percorrido cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e, agora, Recife, com o objetivo de promover a cultura dos direitos humanos e combater os discursos de ódio. Para isso, desenvolveu ações com o intuito de fortalecer cinco valores fundamentais: dignidade humana, coexistir na diferença, escuta ativa, bem viver e engajamento político.

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Encerrando esta primeira etapa, o projeto promove, na próxima sexta (23), uma aula pública com a socióloga paulista Esther Solano, e o teólogo carioca Ronilso Pacheco, sobre as perspectivas políticas para 2019. O encontro será na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), às 19h. No sábado (24), será a vez das apresentações culturais com  show do grupo Bongar, discotecagem de Maria Clara Araújo e intervenção artística de Amanda Timóteo, do Slam das Minas PE, na Torre Malakoff, às 19h30.

Serviço

Usina de Valores

Aula pública: Estratégias de resistência para 2019

Sexta (23) | 19h

Unicap (Rua do Príncipe, 526 - Boa Vista)

Gratuito

Show do Bongar; Discotecagem com Maria Clara Araujo; Slam das

Minas PE

Sábado (24) | 19h30

Torre Malakoff (Praça do Arsenal, s/n - Recife)

Gratuito

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Olinda contará com três dias de Caos, na próxima terça (20), quarta (21) e quinta (22). Promovida pelo IFPE, a Semana Criativa do Campus Olinda reunirá artistas e intelectuais para refletirem a importância da arte e da tecnologia nas questões sociais. A programação envolve exposições, palestras e apresentações culturais, divididas entre o Centro de Cultura Luiz Freire, Praça Laura Nigro e Casarão TV Viva (antigo Museu do Mamulengo).

Serão cerca de 80 atividades ocorrendo simultaneamente, além das atrações musicais como as bandas Bongar e Forró na Caixa, o grupo percussivo Brincante Popular e o grupo de performance Totem. As exposições apresentarão obras em argila, desenhos de modelo vivo, fotografias, pinturas, gravuras e, entre outras, haverá uma mostra voltada para deficientes visuais, com releituras de obras de J. Borges e outros artistas.

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As rodas de conversa giram em torno de temas como novas mídias e ativismo digital, com o pesquisador Luciano Meira; performance, com Transalien; e a celebração do Dia da Consciência Negra, na terça (20) de abertura do Caos, com ativistas do movimento negro. Já as atividades formativas terão oficinas de aquarela, roteiro, storyboard, estamparia digital e produção de mandalas, entre outras. As inscrições podem ser feitas pela internet.

Serviço

CAOS - Semana Criativa do IFPE Campus Olinda

Terça (20), quarta (21) e quinta (22)

Centro Cultural Luiz Freire (Rua 27 de janeiro, 181 - Carmo - Olinda)

Casarão TV Viva (Rua de São Bento, 344 - Varadouro - Olinda)

Praça Laura NIgro (Rua de São Bento, s/n - Carmo - Olinda)

Gratuito

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Nos bairros de Olinda, distante apenas 6 km do Recife, a diversidade cultural e a multiplicidade de vozes que cantam sua realidade não é menor nem tem menos qualidade. Além de ter um Carnaval famoso em todo o mundo, a cidade, reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade e primeira Capital Brasileira da Cultura, ostenta um 'cardápio' de artistas de peso, e com muita vontade de produzir. Dali ecoa uma das 'Vozes da Periferia' que o LeiaJá foi ouvir nesta série especial de reportagens.

A música no quilombo urbano da comunidade da Nação Xambá, no bairro de Peixinhos, é feita como numa brincadeira e de forma natural. Assim é explicado o coco do grupo Bongar, por um de seus músicos, Thulio da Xambá. "Tá na carne e no sangue", diz. O trabalho desenvolvido pelos percussionistas do grupo tem a missão de transcender os palcos no que diz respeito à preservação da memória e de seus saberes tradicionais, além de buscar o empoderamento e o senso crítico de quem a ouve.

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Os tambores do Bongar ecoam alto e recentemente fizeram brilhar os olhos de um dos maiores percussionistas brasileiros, Carlinhos Brown. Em visita à comunidade, o músico garantiu nunca ter ouvido um som como aquele e, em suas redes sociais foi categórico: "O Brasil tem que conhecer isso".

Porém, não só o Brasil, como as próprias cidades mais próximas da comunidade não escutam o Bongar ao ligar o rádio ou a TV, de forma sistemática, assim como se pode ouvir artistas de outros gêenros como o tecnobrega e o bregafunk, que caíram nas graças de programações mais comerciais. Para Guitinho da Xambá, este é um processo intencional: "A música que a gente faz é uma música que atinge um processo de resgate, de memória, de promover o senso crítico". Thulio concorda com a posição do companheiro e diz acreditar que a grande mídia não se interessa por seu trabalho por este não ter um apelo comercial dirigido às grandes massas. "O que faz a gente não crescer é a invisibilidade que a mídia dá a gente", afirma.

Mas a preocupação dos músicos vai além. Eles temem pela educação das novas gerações, expostas à musicalidade de maior expressão nos meios de comunicação, que têm um apelo explícito à sexualidade e apologia ao álcool, por exemplo. "A gente tem que garantir o espaço de algumas posições que pra mim são fundamentais pra gente caminhar pra uma sociedade boa. A gente tem que ser radical com um determinado tipo de música que tá levando a sociedade a um processo de degradação das relações sociais humanas", afirma Guitinho.

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Para o músico, existe um movimento intencional da mídia na venda desse tipo de trabalho: "Pra mim, essa música retrata uma realidade construída para ser mantido um modelo social de apartheid, de miséria, e vem com esse discurso de convencimento de que é massa, é o retrato da periferia. Eu acho que isso é um desserviço dos meios de comunicação e destrói todo um processo educativo, isso é muito grave, é perigosíssimo".

Pensando nisso, o Bongar mantém, em seu Centro Cultural, inúmeras atividades voltadas aos jovens da comunidade. Para eles, a chave é estimular os mais novos: "A gente não vai dizer ‘tape os ouvidos’; o nosso trabalho é dizer ‘interprete o que você tá ouvindo’, escuta e tente interpretar o que essa música tá dizendo, e veja se é boa ou ruim", explica Thulio.

Paulista


Vindos de Paulista, município vizinho à Olinda, os músicos da Chave Mestra - Moral, Carl de Morais, Zaca de Chagas e Thiago Honorato -,  são fruto de uma cena forte não só em sua ‘quebrada’, mas em outras, também. Eles citam, como suas influências, outros artistas do rap e hip hop como Zé Brown e Faces do Subúrbio, do Alto José do Pinho, Diomedes Chinaski, também de Paulista, e o grupo Racionais MC’s - “representante de todas as quebradas”, segundo Thiago Honorato; prova de que a música feita nas periferias pode até não tocar nas rádios mas, certamente, toca os seus.

O quarteto da Chave convive bem com todas as linguagens oriundas da sua comunidade e consideram legítimo o alcance que artistas do bregafunk, por exemplo, estão tomando, mas, ponderam: “Eu acho que a gente também não pode limitar o público, achar que eles só ouvem isso. Porque com a internet, a gente consegue acesso à música do mundo todo”, diz Honorato.

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O Porto Mídia recebe, entre os dias 4 e 18 de setembro e 2 e 16 de outubro, a segunda edição do projeto Estesia ConvidaPromovido pelo grupo Estesia, o evento reúne artistas, produtores e criativos de Pernambuco para apresentações, shows e debates sobre financiamento cultural e economia criativa. 

Nesta edição, o projeto vai receber convidados como André Brasileiro (FIG), Carla Valença (Baile do Menino Deus), a poetisa Luna Vitrolira, oa tor Irandhir Santos e diversos outros agentes criativos pernambucanos. Os convidados vão discutir soluções sobre financiamento cultural, economia criativa e as relações entre arte e tecnologia. Os encontros serão quinzenais, das 19h30 às 21h.

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Além disso, o grupo Estesia apresentará um show experimental e imersivo, construído com a participação de artistas de diversas linguagens, como teatro, música e poesia, e com a participação do público, que será convidado a interagir na apresentação com o uso de celulares. A proposta do Estesia é oferecer uma experiência sensorial que envolve todos os sentidos: audição, tato, paladar e visão. 

PROGRAMAÇÃO 

Terça-feira (04/09)

Debate com 
Eduardo Pinheiro Sarmento [Paço do Frevo] e Guitinho [Grupo Bongar] 

Terça-feira (18/09)

Debate com Maurício Backer Spinelli [Rabixco Comunicação e Produção Criativa] e Amaro Freitas 

Terça-feira (02/10)

Debate com Carla Valença [Baile Do Menino Deus] & LuNa Vitrolira 

Terça-feira (16/10)

Debate com André Brasileiro [Festival de Inverno de Garanhuns (FIG)] & Irandhir Santos 

Show Estesia

Carlos Filho, Cleison Ramos, Miguel Mendes e Tomás Brandão Correia

Serviço

Estesia Convida

04 e 18 de setembro

02 e 16 de outubro

Porto Mídia (Rua do Apolo, 235 - Recife)

R$ 15

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O Centro de Arte e Cultura Bongar, localizado em Olinda, promove neste domingo (15), às 16h, o projeto 'Um Quilombo Cultural'. A entrada é 1Kg de alimento não perecível. 

O evento tem o objetivo de levar atividades culturais para a Comunidade Xambá e empoderar os grupos e comunidades de matriz africana. O projeto contará com apresentações do Homem da Meia Noite, Boi Quebra Coco da Xambá e grupo Coco Miudinho da Xambá, formado por crianças e adolescentes das oficinas de percussão ministrada pelos integrantes do Grupo Bongar.

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Além das apresentações artísticas, o projeto terá a 'Feira Quilombar de Arte Negra', com produtos da cultura afro-brasileira, além de roda de diálogo. 

Serviço

Um Quilombo Cultural

Centro Cultural Bongar (Rua Iêda, São Benedito, Olinda)

Domingo (15)| 16h

1Kg de alimento não perecível

Em 15 anos de carreira, o Grupo Bongar contabilizou quatro CDs, um DVD, parcerias com grandes músicos de diversos segmentos e participações em importantes festivais de música. Toda esta história será celebrada no próximo sábado (20), com um show comemorativo no Centro Cultural Bongar. A abertura da festa será com o Maracatu Nação Cambinda Estrela. 

Para a celebração, o Bongar preparou uma apresentação cheia de surpresas. Os músicos da Xambá levarão ao palco uma formação de instrumentos que o grupo não costuma mostrar nos palcos. No repertório, uma compilação dos quatro primeiros discos e, ainda, algumas composições inéditas. 

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O Bongar, em pouco mais de uma década de história, se consolidou no cenário musical pernambucano levando o coco e as tradições da de sua comunidade a diversos cantos do Brasil e do mundo. Além do empenho na própria carreira, o grupo também procura estimular a produção cultura de seu lugar tendo como projeto a divulgação da nova geração de músicos da Xambá como o Coco do Miudinho, que terá o primeiro CD lançado em 2017, e a criação da Orquestra de Música Afro Brasileira da Xambá, com crianças e jovens participantes das oficinas e atividades oferecidas pelo Centro Cultural Grupo Bongar. 

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

15 anos do grupo Bongar

Sábado (20) | 17h

Centro Cultural Grupo Bongar (Comunidade Xambá - Olinda)

R$ 10

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Carregado de simbolismos, religiosidade, tradição e ancestralidade, o Grupo Bongar, da Comunidade Xambá, fará o lançamento do CD “Samba de Gira”neste sábado (18), e o local contemplado para o lançamento é Olinda, no Centro Cultural Grupo Bongar, às 19h. O disco traz uma proposta ideológica sobre a cultura com vivências da Nação Xambá, além da intimidade com o universo da Jurema, culto afro-indígena bastante presente em diversos terreiros em Pernambuco. O ingresso custa R$ 10.

A banda que já existe há 15 anos irá lançar seu quarto disco e de acordo com o vocalista do grupo, Guitinho da Xambá, o disco Samba de Gira consegue traduzir o que, de fato, o Bongar é. “Em Samba de Gira conseguimos conectar dois mundos com os quais convivemos diariamente na Xambá, tendo a música tradicional como o fio condutor, nos mostrando o quanto ao conectarmos nossa espiritualidade somos capazes de revelar uma criatividade em parceria com o legado cultural que herdamos dos nossos ancestrais. Isso vira música capaz de nos colocar ao lado de artistas consagrados igualitariamente”, afirma o cantor.

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A produção musical do disco foi realizada pelo paulista Beto Villares e coprodução pelo pernambucano Juliano Holanda. O repertório é composto por cantos tradicionais do cancioneiro da Jurema, com composições de Guitinho da Xambá e ainda parcerias de Adiel Luna, Sapopemba e Juliano Holanda nas música Bananeira Chorou, um samba de roda e um samba de macumba.

O CD de lançamento foi gravado em locais como Teatro Hermilo Borba Filho, Terreiros Xambá e de Dona Marinalva (filha de santo da Xambá). Também foram utilizados os estúdios Carranca e CTCD de Peixinhos, com participação de artistas como Juçara Marçal, Chico César, Lirinha, Sapopemba, Siba, Adiel Luna, Maciel Salú, Juliano Holanda, Beto Villares, Jam Silva, Gabriel Policarpo e a comunidade Xambá.

Serviço

Lançamento do 4º Cd do Grupo Bongar

Sábado (18) |19h

Centro Cultural Grupo Bongar

(81) 99927.6258

Ingresso: R$ 10


A terceira edição do projeto Viva a Xambá, do centro Cultural Grupo Bongar, homenageia o chorinho em comemoração ao Dia do Chorinho, celebrado em 23 de abril. No próximo domingo (17), o espaço recebe o show Chorinho para Pixinguinha, com a cantora Naara Santos acompanhada dos músicos João Paulo Albertim, Júnior Teles, Rubem França, Alexandre Rodrigues e Johnanthan Malaquias. 

Além de apresentar os choros de Pixinguinha, os músicos também irão dialogar com o público sobre a vida e obra do artista. O projeto Viva a Xambá promove ainda uma visita guiada às ruas da comunidade ao Memorial Severina Paraíso da Silva - Mãe Biu. Os visitantes poderão conhecer a história, tradição e ancestralidade do povo Xambá. 

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Toda a renda do show e da visita será revertida para a manutenção do Centro Cultural Grupo Bongar - Nação Xambá. O lugar, gerido pelo grupo Bongar, é um novo espaço cultural localizado em uma comunidade quilombola, na periferia de Olinda, com o propósito de preservar a cultura afro brasileira. Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço 

Chorinho para Pixinguinha

Domingo (17) | 16h30

Centro Cultural Grupo Bongar - Nação Xambá (Quilombo Xambá - Rua Severina Paraíso da Silva, 65, Olinda)

R$ 5 + 1kg de alimento não perecível

Visita guiada

Domingo (17) | 14h

Centro Cultural Grupo Bongar - Nação Xambá (Quilombo Xambá - Rua Severina Paraíso da Silva, 65, Olinda)

R$ 3

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Uma área total de 2 mil m², projeções audiovisuais, acervo de grandes artesãos nordestinos, painéis interativos e uma releitura do rio São Francisco. O Museu Cais do Sertão, instalado no antigo Armazém 10 do Porto do Recife comemora, no próximo domingo (26), um ano de funcionamento e mais de 110 mil visitantes neste período. Para celebrar a data, uma grande festa será realizada em sua área externa com shows, performances e corte do bolo.

Primeira parte do Museu Cais do Sertão é inaugurada

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O museu, um dos mais modernos do país, nasceu com a proposta de conectar o litoral e o sertão com o Brasil e o mundo. O equipamento cultural oferece uma programação extensa com shows, lançamentos de livros e discos, peças teatrais, seminários, oficinas, mostras de filmes e outros eventos de diferentes linguagens artísticas. Para o próximo ano, o objetivo do Cais do Sertão, segundo o gerente geral do museu, Célio Pontes, é ampliar a apropriação do espaço como centro de referência em formação e educação cultural e fazer com que o público se identifique cada vez mais com o rico acervo que o equipamento oferece.

Apesar de comemorar o primeiro aniversário, o Cais do Sertão ainda não está pronto. Apenas a primeira fase do museu foi inaugurada e está sendo usada. Para a segunda (e maior) parte, ainda não há previsão de funcionamento.

No domingo (26), uma extensa programação foi montada para comemorar o primeiro aniversário do Cais. Abrindo a festa, o projeto Cais em Cena apresenta intervenções artísticas dentro dos diversos ambientes do museu. Às 18h, diversos shows prometem animar o público com apresentações dos bacamarteiros do 56º Batalhão, de Cruz das Almas, Orquestra Sanfônica de 8 Baixos, de Santa Cruz do Capibaribe, a cantora sertaneja Bia Marinho, que fará uma homenagem a Luiz Gonzaga e, fechando as celebrações, às 20h, o grupo de coco Bongar, da comunidade de Xambá, em Olinda.

Serviço

1º aniversário do museu Cais do Sertão

Domingo (26) | 11h

Museu Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, s/n - Bairro do Recife, (antigo Armazém 10 do Porto do Recife)

Gratuito

(81) 3089 2974

*Com informações da assessoria

A chuva apenas ameaçava cair, mas assim que anunciados, o Bongar, quase como se a tivesse evocado, trouxe a água abaixo ao subir no palco do MIMO. "Com a chuva é que é bom", disse o vocalista do grupo, Guitinho de Xambá, ao público. E com suas músicas marcadas pela percussão de raízes negras, o grupo transformou a Praça do Carmo, em Olinda, em um verdadeiro terreiro - ou como Guitinho gosta de chamar, "o quintal da sua casa". 

O show se manteve em ritmo agitado de celebração a cultura popular, sempre no ápice. O público não se deixou abater pela chuva, frio ou lama, e dançaram freneticamente de pés descalços passos de maracatu, samba e axé. Preparado em homenagem ao que seria o centenário de Mãe Biu, avó dos integrantes do Bongar, a apresentação contou com a presença de vários integrantes do Terreiro de Xambá – de onde o grupo é originário – dançando e tocando, além da participação do músico Juliano Holanda. O repertório contou com músicas dos dois primeiros discos do grupo e canções inéditas, que fazem parte do novo trabalho que deverá ser lançado em janeiro de 2015. 

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Durante o show, Guitinho de Xambá fez questão de ressaltar em vários momentos a importância da cultura popular pernambucana, e negra, para o país. “Há espaço para a cultura popular nos palcos e em qualquer lugar”, gritou para o público. Em entrevista dada ao LeiaJá, Guitinho também falou sobre a importância de grupos como o bongar em grandes festivais de música. “Todos os integrantes fazem parte da periferia e isso mostra o quanto a cultura popular e a musicalidade tradicional estão vivas e se inserindo em ambientes como esse”, disse o vocalista.

Criado em Olinda, dentro do Terreiro de Xambá, o Bongar é um dos grupos que tenta preservar e levar para as pessoas as tradições afro, pernambucanas e da Festa do Coco de Xambá através da música – unindo ritmos como maracatu, coco e ritmos do candomblé. Formado por seis integrantes, todos olindeses, o Bongar surgiu em 2001, tem dois discos lançados e parcerias musicais bem inusitadas – em 2013, o grupo gravou com a banda de metal pernambucana Desalma.

A musicalidade, o canto, a dança e a originalidade do Bongar tem chamado tanta atenção que, também em 2013, eles se apresentaram no País de Gales durante a Womex - feira referência de música no mercado mundial. No próximo sábado (6), todo o ritmo e cultura do Grupo Bongar tomará conta da Praça do Carmo, em Olinda, durante sua primeira apresentação no MIMO. Em entrevista ao LeiaJá, o vocalista Guitinho de Xambá contou um pouco de como surgiu o convite para participar do festival de música instrumental e o que o público pode esperar do show.

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Como surgiu o convite para participar da 11ª edição do MIMO?

Há muito tempo que temos um namoro com o festival e a gente já externava o desejo de participar com a produtora Lu Araújo, mas todos nós entendíamos que ainda não era o momento ideal. Ano passado a encontramos na Womex, tivemos nosso show bem avaliado e então recebemos o convite.

Qual a importância da participação do Bongar em um festival deste porte?

Para a gente é super importante. Todos os integrantes são olindeses, fazem parte de Xambá e fazemos parte da periferia e isso mostra quanto a cultura popular a musicalidade tradicional está viva e se inserindo em ambientes como esse.

Vocês têm participado de grandes eventos de música e de uns anos para cá o Bongar tem feito muito sucesso e ganhado visibilidade. Qual o motivo dessa popularidade?

O bongar acabou se inserindo numa conjuntura mundial porque há uma busca grande pela autenticidade das coisas, as pessoas querem ouvir dançar e cantar o autêntico. Também tentamos juntar a nossa experiência com a de outros músicos, mas sem perder a espontaneidade. Além disso, o Bongar parte de um universo em que a gente entra no palco como se fosse o nosso último show e como se estivéssemos no quintal da nossa família, fazendo uma festa.

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Vocês vêm no festival alguma oportunidade para criar novas parcerias?

Sim, tem o percussionista indiano Trilok Gurtu que gostamos muito, vamos nos encontrar com ele e conversar. Também começamos um diálogo com Egberto Gismonti por e-mail, e até combinamos de um contemplar o show do outro.

O que podemos esperar do show no MIMO? Vocês vão trazer algum tema especial?

A gente vai trazer um tema específico, alusão a nossa vó Mãe Biu, este seria o centenário dela. Vamos levar para o palco a forte presença da mulher, cantando para orixás femininos. Tocaremos musicas dos primeiros discos e músicas inéditas do nosso próximo trabalho, Samba de Gira, que deve ser lançado em janeiro.

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