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A BRF anunciou a eleição, de forma unânime pelo Conselho de Administração, de Miguel de Souza Gularte como novo diretor presidente Global da empresa, em razão do pedido de renúncia apresentado por Lorival Nogueira Luz Jr., na segunda-feira, 29.

Gularte é médico veterinário e ocupava o cargo de diretor-presidente da Marfrig Global Foods.

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Ele e Nogueira Luz Jr. iniciarão um período de transição que será concluído até 30 de setembro, informou a BRF em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A empresa diz ainda que a indicação não sinaliza intenção, neste momento, de fusão entre a BRF e a Marfrig Global Foods.

Mudança na Marfrig

Com a saída de Gularte, a Marfrig informou, em comunicado enviado à CVM, a eleição de Rui Mendonça Junior como diretor-presidente da empresa.

Rui Mendonça Junior está na empresa desde 2007 e atualmente ocupa o cargo de diretor de Industrializados América do Sul.

Ele é engenheiro, atua no setor há mais de 40 anos em diferentes áreas como operacional, produção e financeira, e possui experiência internacional em operações na Austrália e Estados Unidos.

A BRF, empresa multinacional brasileira do ramo alimentício, está com vagas abertas para as dez unidades do Mercado Sadia, que serão abertas nos próximos meses, na Grande São Paulo. Ao todo, são mais 168 vagas disponíveis para operador de loja. 

As inscrições estão abertas até o dia 12 de outubro e os candidatos com mais de 50 anos e pessoas com deficiência serão priorizados na seleção. Os cargos para operador de loja possuem salário inicial de R$ 1.700, além de benefícios como plano de saúde, vale alimentação, vale-transporte, kit de produtos, plano de previdência privada, entre outros.

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A abertura das novas unidades do Mercado Sadia pretende seguir o plano Visão 2030, proposta que prevê um crescimento mais sustentável e inclusivo para a companhia, atendendo aos diferentes perfis de consumidores e colaboradores. Os interessados devem se candidatar no portal de talentos da BRF

Por Thaynara Andrade

A BRF, companhia de alimentos e detentora da marca Mercato Sadia, abrirá mais dez unidades do empreendimento em São Paulo (SP). Por isso, a corporação oferece 154 vagas de emprego para os cargos de supervisor e operador de loja.

A seleção prioriza pessoas com deficiência (PcD) e quem tem mais de 50 anos de idade. Para concorrer às oportunidades, os candidatos devem se inscrever no site de recrutamento da empresa. Os interessados no cargo de supervisor de loja devem possuir ensino superior completo e disponibilidade para trabalhar das 7h às 15h, com atuação nos finais de semana e feriados. O salário oferecido é de R$ 4.400. Os interessados podem se inscrever até o dia 19 de setembro.

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Já para a ocupação de operador de loja, é preciso ter ensino médio completo e disponibilidade para atuar oito horas diárias, incluindo finais de semana e feriados, conforme escala de trabalho. Os contratados receberão um salário de R$ 1.700.

As candidaturas serão recebidas até o dia 30 de setembro. Além dos salários, os selecionados terão acesso a benefícios como vale refeição, auxílio transporte, seguro de vida, assistência médica e odontológica, entre outros. As oportunidades estão distribuídas no município de São Paulo, nos bairros de Santa Cecília, Morumbi, Brooklin, Vila Sônia, Planalto Paulista, e no município de Santo André.

Companhia atuante no setor de alimentos, a BRF realiza processo seletivo com 28 vagas para estagiários em agropecuária. Universitários que estejam no último semestre do curso de agronomia, medicina veterinária e zootecnia podem participar da seleção, cujas inscrições devem ser feitas, de maneira gratuita, até o dia 23 deste mês.

No total, o estágio terá duração de seis meses, com atuação prevista para as cidades com unidades da BRF, tais como Buriti Alegre (GO), Concórdia (SC), Dourados (GO), Faxinal dos Guedes (SC), Lucas do Rio Verde (MG), Marau (RS), Nova Mutum (MT), Toledo (PR) e Uberlândia (MG). Por causa da Covid-19, todo o processo seletivo será virtual.

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Avaliação de perfil comportamental, entrevistas com o setor de recursos humanos e painel com gestores da empresa estão entre as etapas da disputa. “Esse programa de estágio oferece uma jornada de desenvolvimento intensa visando preparar os selecionados para oportunidades na agropecuária. A BRF é reconhecida como uma grande escola do mundo agro e industrial. O estágio em agro vai acelerar o conhecimento prático e preparação desses novos profissionais”, comentou o head global de recrutamento da BRF, Roberto Shalabi, segundo a assessoria de imprensa da corporação.

De acordo com o cronograma do processo seletivo, a admissão dos selecionados será realizada em agosto deste ano. Outras informações podem ser obtidas por meio do site do programa de estágio.

A BRF, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, anunciou nessa terça-feira (8) um plano de crescimento para os próximos dez anos que abrange uma série de transformações para levar a companhia à liderança do mercado de industrializados. Dentre elas, a consolidação da empresa no segmento de produtos com alto valor agregado, a ampliação na participação do mercado de pratos prontos, a diversificação de canais e a expansão internacional. Para isso, até 2030, a companhia pretende investir mais de R$ 55 bilhões e espera alcançar uma receita anual superior a R$ 100 bilhões na próxima década. Em 2019, o faturamento da BRF foi de R$ 33,5 bilhões.

Com o anúncio, as ações ON (com direito a voto) da companhia fecharam o dia com alta de quase 9% (+8,69%).

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As ambições da empresa caminham lado a lado com as novas tendências de consumo, em parte evidenciadas pelo maior tempo dos consumidores dentro de suas casas por causa da pandemia do coronavírus. A previsão da BRF é aumentar a parcela do portfólio com alimentos industrializados de 50% para mais de 70%. "Nós colocamos o consumidor como o nosso foco e vamos continuar trabalhando para conhecê-lo e antecipar novas demandas", disse o presidente da companhia, Lorival Luz, em entrevista ao Estadão/Broadcast Agro.

No âmbito internacional, o mote é a diversificação geográfica, com o estabelecimento de novas bases de produção da BRF, disse o vice-presidente de Mercado Internacional da empresa, Patrício Rohner, durante o evento do anúncio. Embora a companhia já tenha definido quais serão os novos países em que vai atuar nos próximos dez anos, o executivo afirmou que três regiões chamam a atenção: América do Norte, Europa e África. Ele também reforçou que o principal mercado da empresa no exterior continua sendo o de produtos halal, que seguem preceitos islâmicos de produção e abate.

Carne suína

Os próximos passos no Brasil envolvem a modernização e adequação das fábricas já existentes, com o objetivo de expandir a capacidade produtiva e diversificar a produção nas unidades. Parte do foco no segmento de maior valor agregado está em produtos feitos com carne suína, proteína que representa oportunidades importantes de crescimento para a BRF, segundo o diretor vice-presidente do mercado Brasil da empresa, Sidney Manzaro.

De acordo com o executivo, nos últimos cinco anos, o consumo per capita de carne suína anual no País cresceu de 10 kg para 15 kg, e essa tendência deve se manter. "A carne suína é a proteína animal mais consumida no mundo. E Estados Unidos e Europa, por exemplo, consomem o dobro per capita do que o Brasil. Portanto, vemos nesse mercado uma oportunidade grande de crescer, levando em conta também que é um produto saboroso e tem custo-benefício maior do que no caso da carne bovina", disse.

A segunda oportunidade, na avaliação de Manzaro, é o fato de o maior volume de carne suína ainda ser oferecido ao consumidor na forma in natura, com uma parcela incipiente do mercado de valor agregado. "Nem 10% das vendas de suínos hoje são de produtos de maior valor agregado, mas dentro desse pequeno mercado nós já temos 26% de market share, com a Sadia e a Perdigão, o que nos faz líderes."

Substitutos da carne

Outro mercado em expansão e que a BRF pretende liderar nos próximos dez anos é o de substitutos de carne (produtos à base de plantas, como os hambúrgueres vegetais), afirma o presidente da companhia. Segundo Luz, porém, é um segmento que está em constante transformação e ainda possui alguns desafios antes de deslanchar no Brasil. "Esse mercado só vai crescer, de fato, na hora que for definida uma tecnologia mais adequada, que permita uma penetração maior desses produtos e popularização do acesso aos consumidores", explica o executivo.

Luz ressaltou que a estratégia é investir em tecnologia para diminuir os custos de produção, mas também desenvolver novos produtos que tenham qualidade em sabor e textura. "Precisamos continuar acompanhando e crescendo com o segmento para conseguirmos liderar essa produção."

Canais de venda

A proximidade com o consumidor também tem na pauta a diversificação de canais de venda, que está diretamente ligada à transformação digital da empresa, destaca Manzaro. O diretor vice-presidente do mercado Brasil destacou a atuação da empresa no ambiente digital em parceria com as principais redes de varejo, além de opções como os aplicativos Rappi e iFood.

Ainda nessa linha, há o site Mercato em Casa, que atende de forma online os consumidores e será expandido para lojas físicas. A primeira loja modelo foi inaugurada há uma semana em São Paulo, batizada de Mercato Sadia, e até o fim deste ano a empresa vai inaugurar 100 lojas dentro de supermercados. "No ano que vem, vamos fazer isso em mais 500 lojas. É uma forma de a gente conhecer e aprender com o consumidor, aproveitando para ter ajuda nas inovações e no desenvolvimento do nosso portfólio."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A companhia do setor de alimentos BRF anunciou, nesta terça-feira (17), em nota, a criação de cerca de 3,4 mil vagas de trabalho até o fim do ano, em diversas áreas operacionais e administrativas de suas unidades no Brasil. Conforme a diretora de Gente para Supply da BRF, Idiara Manfre, a maioria é para cargos de entrada, pois, segundo ela, a empresa "prioriza o desenvolvimento e o encarreiramento dos colaboradores".

Os postos de trabalho, entre fixos e temporários, para serem preenchidos até o fim do ano, são de áreas como operação, agropecuária, logística, gestão, estratégia, inovação, qualidade, pesquisa e desenvolvimento, relações com investidores, sustentabilidade e tecnologia da informação, entre outras.

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Além disso, a companhia informa que está com inscrições abertas, até o dia 28 de novembro, para o Programa Trainee Supply 2021, com 44 vagas para profissionais recém-formados em várias áreas.

Para ter acesso às informações e se inscrever, a companhia orienta o interessado a acessar o site da BRF Talentos ou a página da BRF na rede social Linkedin.

A empresa do ramo alimentício BRF abrirá, a partir desta quarta-feira (28), as inscrições para preencher 200 vagas de empregos efetivos e temporários para o cargo de operador de produção, em Lucas do Rio Verde, município localizado em Mato Grosso. As oportunidades são destinadas a profissionais que tenham, no mínimo, ensino fundamental incompleto.

Para concorrer a uma das vagas, os interessados devem entregar os currículos presencialmente, das 8h às 17h, na sede da Associação Esportiva e Recreativa (A.E.R.) de Lucas do Rio Verde, localizada na Avenida Anel Viário, 2200W, Parque das Emas. De acordo com a companhia, é  desejável que os candidatos sejam moradores de Lucas do Rio Verde e que tenham disponibilidade para início imediato.

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A seleção será composta por análise curricular. Ao serem contratados, os colaboradores, além do salário, ganharão alguns benefícios como auxílio creche, vale alimentação, vale transporte e refeitório no local. A remuneração e a jornada de trabalho não foram informadas pela empresa.

Empresa do ramo de alimentos, a BRF está oferecendo 200 vagas de emprego na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais. Já em Goiás, no município de Mineiros, a companhia conta com 250 oportunidades de trabalho.

Para as vagas de Uberlândia, os candidatos precisam ter idade mínima de 18 anos e o ensino fundamental incompleto. De acordo com a companhia, os selecionados atuarão na função de operador de produção.

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Em Mineiros, a seleção também é direcionada ao cargo de operador de produção. As exigências são as mesmas do processo seletivo de Uberlândia. Nas duas situações, os aprovados começarão a trabalhar em janeiro do próximo ano.

“Estamos continuamente tomando medidas para garantir a segurança de todos nossos colaboradores e parceiros ao longo da cadeia produtiva. Para a contratação desses novos postos, iniciaremos o processo seletivo on-line, com respostas a dúvidas, agendamento de horários, e cadastramento de currículos através do Portal de Talentos da Companhia”, disse o líder global de recrutamento da BRF, Weliton Roberto Shalabi, conforme informações da assessoria de imprensa da BRF.

As inscrições estão disponíveis enquanto existirem vagas e devem ser feitas pelo site do processo seletivo, onde também é possível obter mais informações sobre a seleção. A BRF promete salário compatível com o mercado para os aprovados, além de plano de saúde, vale transporte, vale alimentação, refeitório e vale comprar no mercado da companhia.

O Ministério Público Federal no Paraná denunciou onze funcionários da empresa BRF no âmbito da Operação Trapaça. A acusação aponta irregularidades supostamente cometidas na fabricação de rações e do composto Premix - complemento adicionado às rações - da empresa, no mínimo, entre os anos de 2014 e 2018.

As informações foram divulgadas pela Procuradoria no Paraná - Autos - 5016545-69.2019.404.7009.

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A Procuradoria divulgou os nomes dos onze acusados - Augusto Heck, Fabiana Rassweiller de Souza, Fabrício da Silva Delgado, Gilberto Antônio Orsato, Gisele Groff, Ivomar Oldoni, Natacha Camilotti Mascarello, Patricia Tironi Rocha, Priscilla Karina Vitor Köerich, Tatiana Cristina Alviero e Valter João Vivan Junior.

Eles foram denunciados pelos crimes de estelionato qualificado, falsidade ideológica, invólucro ou recipiente com falsa indicação, falsificação de substância ou produto alimentício, falsificação de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais e associação criminosa.

De acordo com as investigações, "há provas robustas de que os funcionários empregavam substâncias proibidas pela legislação brasileira na fabricação do composto Premix ou utilizavam substâncias permitidas, mas em dosagem diversa do que a declarada às autoridades e constante dos rótulos dos produtos".

Segundo a Procuradoria, as rações e o Premix eram distribuídos aos integrados da empresa, responsáveis pela criação e engorda de aves e suínos, os quais, fechando o ciclo produtivo, são abatidos pela BRF e processados para destinação aos mercados interno e externo.

"Para garantir que a prática delituosa não fosse detectada, os denunciados ainda agiram conscientemente para burlar a fiscalização federal, operando outras fraudes, como a remoção de estoques de substâncias usadas na fabricação do Premix em datas próximas das quais se realizariam auditorias in loco", acentua o Ministério Público Federal.

A denúncia destaca que as substâncias acrescidas às rações e ao Premix "eram, na maioria das vezes, potentes antibióticos, cuja dosagem deve ser controlada e restrita, a fim de se evitar que os animais abatidos cheguem ao consumidor final contendo doses destes medicamentos".

O Ministério Público Federal apurou que "os crimes não eram exceções ou meros desvios de conduta pontuais de alguns funcionários, mas praticados de forma consciente e sistemática, constituindo-se como verdadeira política da empresa e realizada em diversas escalas de empregados".

A denúncia indica que "os vários funcionários envolvidos tinham pleno conhecimento das práticas ilícitas e preocupavam-se, tão somente, com o acobertamento destas, não tendo sido levantados durante as investigações quaisquer indícios concretos de que atitudes seriam tomadas para corrigir tais distorções".

"Ao burlar a fiscalização federal e adulterar sistematicamente os índices de emprego de antibióticos em sua produção, uma empresa do porte da BRF acaba por ameaçar, além da saúde, não apenas a sua marca, mas anos de diplomacia e de promoção comercial que foram necessários para que se pudesse criar, no exterior, a imagem do Brasil como um produtor confiável de alimentos", diz a Procuradoria.

Trecho da denúncia diz que "as condutas criminosas de adulteração de exames e do emprego de fraudes para ludibriar o sistema de fiscalização federal ultrapassam, no que pertine ao alcance de seus resultados, as consequências que costumam ser vistas nos citados tipos penais quando considerados de forma pontual".

Rastreabilidade - A partir do que foi apurado, verificou-se que "era prática corriqueira da empresa BRF a de adulterar a rastreabilidade do composto Premix, utilizado como complemento às rações fabricadas pela companhia, seja por inserir componentes não permitidos ou não declarados, seja por alterar as porcentagens dos componentes indicados nas etiquetas que identificavam o produto, normalmente no que diz respeito a antibióticos".

Assim, segundo o Ministério Público, "a composição do Premix que era declarada em rótulos e nas receitas veterinárias apresentadas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento era ideologicamente falsa, indicando substâncias de forma que não correspondiam à realidade, uma vez que os funcionários da empresa certificavam-se de que as informações fornecidas ao público e ao Serviço de Inspeção Federal trouxessem a aparência de conformidade com a legislação".

"Tais fraudes davam-se com o objetivo de burlar a fiscalização federal, mas não se encerravam nisto, uma vez que, por conta de tais atos, os rótulos constantes das embalagens do composto Premix faziam incorrer em erro não somente o Serviço de Inspeção Federal, mas qualquer um que viesse a utilizar o produto na engorda de sua criação, incluindo-se aí os produtores ligados à própria BRF."

Com a palavra, a defesa

"Em relação à denúncia oferecida hoje(4) pelo Ministério Público referente à Operação Trapaça envolvendo onze pessoas físicas, a BRF informa que tem total interesse no esclarecimento de todos os fatos, uma vez que os princípios que guiam a Companhia são baseados na transparência, respeito à legislação e tolerância zero com qualquer tipo de conduta indevida.

Nenhum membro da administração, diretor ou executivo em posição de gestão atual na BRF foi denunciado. Dentre os onze denunciados, um colaborador da área técnica foi afastado na data de hoje (4), seguindo a política adotada pela empresa de afastar preventivamente todos os funcionários citados em investigações até o total esclarecimento dos fatos. Os demais não fazem parte do quadro da empresa.

A BRF reitera que cumpre as normas e regulamentos referentes à produção e comercialização de seus produtos, possui rigorosos processos de segurança alimentar, controles de qualidade e não compactua com práticas ilícitas.

A Companhia continuará colaborando com as autoridades e reitera seu compromisso em aprimorar constantemente seus processos para garantir os mais elevados padrões de segurança, integridade e qualidade."

A BRF, companhia no ramo de alimentos, está com inscrições abertas para o Programa Trainee 2020, que conta com mais de 40 vagas. As oportunidades são destinadas às pessoas que possuem nível superior em diversas áreas, formadas entre julho de 2017 e julho de 2019. Interessados podem realizar candidatura até o dia 3 de novembro por meio do site do programa.

Com duração de 18 meses e remuneração salarial de R$ 6,5 mil, além de benefícios compatíveis com os oferecidos no mercado, o programa tem foco nos cursos de medicina veterinária, zootecnia, engenharia agrônoma, engenharia de alimentos, engenharia agronômica, engenharia florestal e economia.

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As vagas disponíveis são para diversos estados do Brasil como Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. É necessário que os candidatos possuam mobilidade geográfica, durante e após o programa, além de inglês intermediário. 

As etapas do processo seletivo serão realizadas de forma virtual e presencial, na qual a primeira consiste em testes online, games e entrevista por vídeo. Já a segunda é composta por uma entrevista presencial, em uma das cidades sede da BRF.

De acordo com Weliton Roberto Shalabi, head global de recrutamento e transformação de RH da companhia, o processo busca profissionais de alto potencial, que tenham paixão por trabalhar com alimentos. “Podem esperar um ambiente dinâmico, repleto de oportunidades de aprendizagem e crescimento. Temos uma cadeia longa, viva e complexa, que literalmente vai do campo à mesa. Conhecer o todo e suas interdependências é um desafio e experiência incrível” afirma, em nota divulgada pela assessoria.

Mais informações podem ser acessadas através do site da BRF.

A BRF, companhia do setor de alimentos, está com inscrições abertas para o seu Programa de Estágio 2019. As oportunidades são destinadas a estudantes de níveis médio e superior. Ao todo, 200 vagas são ofertadas.

O processo seletivo é composto por três etapas; são elas: inscrição e triagem; dinâmicas de grupos e testes e entrevistas finais. Além de bolsa estágio acima da média do mercado, os selecionadas receberão, segundo a empresa, benefícios como assistência médica, assistência odontológica, auxílio fretado, desconto em produtos, refeitório, seguro de vida e vale-transporte.  

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O estágio tem duração de até dois anos. Entre as áreas com vagas disponíveis estão Qualidade, Agropecuária, Manutenção, Recursos Humanos, Marketing, Engenharia, Controladoria, Logística, Tecnologia da Informação, Commodities, Jurídico, Ingredients, entre outras.

As oportunidades disponíveis estão espalhadas pelos Estados de Goiás (Go), Minas Gerais (MG), Mato Grosso do Sul (MS), Mato Grosso (MT), Pernambuco (PE), Paraná (PR), Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC) e São Paulo (SP). As inscrições seguem até o dia 9 de junho e são feitas pela internet. A previsão é que os candidatos aprovados ingressem na BRF em julho de 2019. 

A empresa brasileira de alimentos BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, anunciou nesta quarta-feira (13) o recolhimento de aproximadamente 164,7 toneladas de carne de frango in natura destinadas ao mercado doméstico, e de outras 299,6 toneladas do produto que seriam vendidas para outros países. Em comunicado ao mercado, a companhia informa que a carne pode estar contaminada pela bactéria Salmonella enteritidis.

Já estão sendo recolhidos do mercado nacional coxas e sobrecoxas sem osso, meio peito sem osso e sem pele (em embalagens de 15kgs), filezinhos de frango (embalagem de 1kg), filé de peito (embalagem de 2kg) e coração (embalagem de 1kg).

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Os lotes possivelmente contaminados foram produzidos nos dias 30 de outubro de 2018 e entre 5 e 12 de novembro de 2018, na unidade de Dourados (MS), e receberam o carimbo de inspeção do Serviço de Inspeção Federal (S.I.F. 18 ), vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o que pode ser verificado na embalagem dos produtos.

Por precaução, a BRF optou por recolher todos os lotes. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foram informadas do ocorrido e da decisão da empresa.

A empresa já iniciou o inventário e recolhimento dos produtos que se encontram em rota ou junto aos clientes no mercado interno e externo. Além disso, destacou um grupo de especialistas para investigar as origens do problema a fim de adotar  medidas para que a contaminação não volte a ocorrer.

A produção da fábrica de Dourados está mantida, mas, de acordo com a BRF, “sob um processo rigoroso de manutenção e liberação dos produtos”. O objetivo é assegurar que a ocorrência foi pontual e não se repetirá.

A BRF garante que a Salmonella enteritidis não resiste ao tratamento com calor, sendo eliminadas quando os alimentos são cozidos, fritos ou assados – o que, lembra a empresa, é a regra no consumo de produtos de frango in natura. Caso os alimentos não sejam devidamente preparados, a bactéria pode causar infecção gastrointestinal. Os sintomas mais comuns são: dores abdominais, diarreia, febre e vômito.

A rede de alimentos BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, informou nesta quarta-feira (19) que fez um acordo para vender a Avex - uma das líderes na produção de frango e margarina na Argentina - por US$ 50 milhões às empresas Granja Tres Arroyos e Fribel S.A. Com isso, a companhia espera levantar R$ 5 bilhões com vendas de ativos até o final deste ano.

A BRF informou ainda que concluiu a montagem de um fundo de investimentos em direitos creditórios, conseguido por meio de uma distribuição inicial de R$ 875 milhões em cotas. O fundo serve para adquirir direitos originados de operações comerciais realizadas com clientes no Brasil.

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Da meta de reestruturação de R$ 5 bilhões, a rede de alimentos já arrecadou cerca de R$ 1,9 bilhão. No início de dezembro, a BRF também vendeu R$ 822 milhões em ativos, incluindo a argentina Quickfood para a marca brasileira Marfrig.

A euforia com a confirmação de Pedro Parente na presidência da BRF durou pouco, diante da rápida deterioração do cenário externo. A ação da companhia chegou a abrir o dia em alta, na esteira da mudança no comando da gigante de alimentos, mas ainda pela manhã o humor dos investidores com a empresa virou e a companhia passou a operar em queda.

No fim do dia, o papel da BRF fechou com recuo de 3,83%, cotada a R$ 20,20. No acumulado de 2018, a companhia acumula desvalorização de 45,16%. Nos últimos 12 meses, a desvalorização supera a marca de 50%.

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Segundo relatório da Guide Investimentos, embora a notícia já fosse mais do que esperada, a chegada do executivo, cerca de 15 dias depois de deixar a Petrobrás, é extremamente positiva e deve acelerar o processo de "turnaround" (reestruturação) da companhia, que acumulou prejuízos de mais de R$ 1,5 bilhão em 2016 e 2017 - só no ano passado, as perdas foram de R$ 1,1 bilhão.

Do ano passado para cá, BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, se viu envolvida em uma série de reveses: a Operação Carne Fraca, a ascensão da marca Seara, da rival JBS, e, mais recentemente, uma pesada taxação chinesa para a carne de frango produzida no Brasil.

Do lado da governança, a empresa viu a saída de Abilio Diniz da presidência do conselho - cargo que ele ocupava desde 2013 - para a entrada de Pedro Parente, no fim de abril, ainda antes de o executivo deixar o comando da Petrobrás na esteira da greve dos caminhoneiros, no fim de maio. Com a decisão de Parente de deixar a Petrobrás, ficou aberto o caminho para que ele exercesse o comando executivo da BRF, que estava interinamente nas mãos do executivo Lorival Nogueira Luz.

Reações. Em comentário distribuído a clientes, o time de analistas da XP Investimentos disse que uma nova diretoria deve trazer maior visibilidade sobre a estratégia da companhia.

Para a Guide, "o executivo deverá atuar no planejamento estratégico e financeiro da companhia, liderando o processo de recuperação da BRF, em especial, preenchendo as lacunas chaves e questões relacionadas à governança". A Guide, no entanto, ressalvou que o cenário para 2018 permanece desafiador para a BRF. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A saída de Pedro Parente da Petrobrás aumentou as expectativas de que o executivo possa assumir o comando da BRF, maior exportadora global de frangos. Parente foi eleito presidente do Conselho de Administração no dia 26 de abril, no lugar do empresário Abilio Diniz. As ações da companhia fecharam ontem com a maior alta do Ibovespa, a R$ 23,39, elevação de 9,2%. Enquanto isso, o papel ON da Petrobrás teve baixa de 14,92%, para R$ 18,88.

Fontes próximas à BRF afirmaram que a renúncia de Parente da estatal abre caminho para que ele assuma a presidência da gigante dos alimentos, hoje ocupada interinamente por Lorival Nogueira Luz, desde 23 de abril. Uma pessoa próxima à companhia já considera certa a ida de Parente para o comando do negócio, que registrou prejuízos por dois anos consecutivos.

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Parente só participou de uma reunião de conselho - a de sua posse. Mas tem trabalhado nas últimas semanas para entender os números da BRF e tentar melhorar a eficiência operacional do negócio - fábricas da empresa foram embargadas para exportação em decorrência da Operação Carne Fraca. Nos últimos dias, unidades também foram paralisadas por causa da greve dos caminhoneiros. Ele tem falado todos os dias, por telefone, com Lorival, dizem fontes.

Na semana passada, Pedro Parente disse a interlocutores que não tinha sido sondado para ser presidente da companhia.

Remuneração. A BRF (união de Sadia e Perdigão) começou a passar por turbulências no início do ano passado, com a divulgação do primeiro prejuízo de sua história. Vários executivos saíram da empresa, e a gestão do empresário Abilio Diniz, presidente da Península, começou a ser questionada. Ainda sob gestão de Abilio, o conselho da BRF aprovou para este ano um pacote de remuneração para conselheiros e diretores de até R$ 92,4 milhões.

Em nota, a BRF diz que continua avaliando a estrutura organizacional da empresa antes de escolher o novo presidente. "A companhia reforça o que foi comunicado anteriormente sobre a escolha de um novo CEO novo. Qualquer nova informação será reportada ao mercado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. / Colaborou Nayara Figueiredo

Funcionários da BRF que trabalham diretamente com o frango destinado a exportação poderão ter o salário diminuído para preservar seus empregos. A proposta será apresentada pelo Ministério do Trabalho aos sindicatos e à empresa, que sofre com um embargo europeu às exportações. Diante da queda da demanda externa pelo frango brasileiro, sindicatos calculam que 7 mil empregados já estão em férias coletivas e que, se o embargo não cair, até 15 mil postos de trabalho poderiam estar em risco.

A proposta do secretário de Relações do Trabalho, Luis Carlos Barbosa, é retomar o Programa Seguro-Emprego (PSE) para evitar demissão em massa. Nessa iniciativa, o trabalhador tem a garantia da manutenção do emprego, mas com salário e carga horária 30% menores. Como contrapartida, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) paga compensação equivalente a 15% do salário. Assim, o gasto salarial da empresa cai 30%, mas a renda do empregado reduz 15%.

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Para usar esse instrumento, porém, seria preciso alterar a lei, já que o atual prazo de adesão ao programa terminou em 31 de dezembro de 2017. Esse mecanismo foi criado em 2015 para evitar o aumento do desemprego e, à época, teve grande adesão de montadoras e fornecedores do setor automotivo. "Temos de ver quais mecanismos legais podemos usar. Como estamos em uma crise do setor, podemos usar esse instrumento legal e negociar com a empresa. Em vez de demitir, a gente reduz o salário", defendeu o secretário.

Preço

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (CNTA), Artur Bueno de Camargo, diz que o uso do PSE é uma alternativa que poderia ser aceita "na pior das hipóteses". O representante dos trabalhadores defende a adoção de uma solução ampla para evitar a propagação dos problemas que afetam o frango para o restante da cadeia da proteína animal. "Sem poder exportar, os grandes frigoríficos venderão no mercado interno e o preço cairá. Isso vai prejudicar os pequenos produtores que terão perdas com o preço menor", diz.

Procurada, a BRF confirmou que concederá férias coletivas de 30 dias para parte dos empregados de Rio Verde (Goiás) e Carambeí (Paraná) entre os dias 14 e 21 de maio. Na unidade de Capinzal (Santa Catarina), haverá férias coletivas a partir de 7 de maio para os trabalhadores da linha de abate de aves. Em Toledo (Paraná), haverá férias a partir de 2 de julho. As ações visam "adaptações no planejamento de produção, em decorrência de ajustes para atender a demanda atual, que foi impactada pela interrupção das exportações de aves da companhia para a União Europeia", cita a empresa em nota.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após mais de dez horas de espera, Pedro Parente, presidente da Petrobrás, foi eleito nessa quinta-feira, 26, presidente do conselho de administração da BRF. O nome havia sido acertado no último dia 19 pelos principais acionistas. Augusto Cruz (ex-Pão de Açúcar) será o vice-presidente. O presidente Petrobrás foi eleito pelos acionistas por aclamação, proposta por Luiz Fernando Furlan, às 21h20 de quinta. "Proponho a escolha de Parente por aclamação no sentido de pacificar a empresa", afirmou o ex-ministro na assembleia.

Os acionistas da BRF finalizaram a votação após atrasos e certo tumulto sobre a dinâmica de votação. Foram eleitos, além de Parente e Cruz, os outros oito nomes indicados: Dan Ioschpe, Flávia Buarque de Almeida, Francisco Petros, José Luiz Osório, Luiz Fernando Furlan, Roberto Antonio Mendes, Roberto Rodrigues e Walter Malieni. O novo conselho se reúne nesta sexta-feira, 27, de manhã em São Paulo.

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A reunião dessa quinta-feira foi realizada em Itajaí, no litoral de Santa Catarina, e contou com a participação presencial de cerca de 40 acionistas e representantes de investidores que passaram o dia na sede da empresa. Nem todos esperaram o desfecho do dia. Previa-se uma reunião rápida e sem percalços, mas houve uma reviravolta antes mesmo de começar. Até a manhã dessa quinta, a votação seria feita por chapa e não por nomes. Porém, a escolha acabou sendo feita por voto múltiplo, após a Comissão de Valores Mobiliárias (CVM) recomendar que a escolha fosse feita por voto múltiplo. Esta alteração foi um dos principais motivos para os atrasos na reunião que estava marcada para as 11h e só começou de fato às 17h40. O encerramento ocorreu por volta das 21h30.

A mudança causou questionamentos entre os participantes. A contagem dos votos presenciais foi tumultuada. Acionistas tiveram dúvidas na hora de votar de acordo com a estratégia do voto múltiplo, já que vieram preparados para fazer a escolha por chapa. Os acionistas precisaram votar uma quantidade de ações, do total detido, em cada um dos candidatos.

O nome de Parente, que está à frente da Petrobrás desde junho de 2016, foi proposto pelo empresário Abilio Diniz, no comando do colegiado desde 2013, e teve apoio da gestora brasileira Tarpon, e dos fundos de pensão Petros (Petrobrás) e Previ (Banco do Brasil). A perspectiva é de que Parente terá condições de conduzir a reestruturação da companhia, que passa por fortes turbulências.

Petros e Previ ingressaram com pedido de destituição do conselho no início de março após a BRF anunciar prejuízo de R$ 1,1 bilhão em 2017. Os resultados negativos foram atribuídos pelos fundos ao comando de Abilio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O juiz André Wasilewski Duszczak, da 1ª Vara Federal de Ponta Grosso (PR), afastou executivos investigados na Operação Trapaça, 3ª fase da Carne Fraca, de suas funções na BRF. No entendimento do Ministério Público Federal, o retorno de seis dos investigados às suas atividades habituais na empresa 'coloca em risco a ordem pública e econômica'.

"As cautelares determinam que não frequentem a companhia ou outros estabelecimentos operacionais ligados à empresa, inclusive laboratórios, suspendendo tais investigados de suas atividades profissionais junto da empresa ou de qualquer estabelecimento ligado a ela. Caso descumpram as medidas cautelares, ficam sujeitos à decretação de prisão preventiva", informou a Procuradoria da República em nota neste sábado, 10.

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O pedido de afastamento foi acolhido pela Justiça na sexta-feira, 9, ao término do prazo de prisão temporária. A Trapaça investiga fraudes praticadas por empresas e laboratórios que tinham como finalidade burlar o Serviço de Inspeção Federal e não permitir a fiscalização eficaz do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Para a procuradora da República em Ponta Grossa, Lyana Helena Joppert Kalluf, a soltura dos investigados, acompanhada do retorno deles às suas atividades habituais junto da empresa, coloca em risco a ordem pública e econômica, já que poderiam atrapalhar o andamento das investigações assim como continuar a realizar as graves fraudes que em tese já vinham cometendo.

Foram submetidas às medidas cautelares: Fabiana Rassweiller de Souza (responsável pelo Setor de Assuntos Regulatórios do Corporativo do Grupo BRF); Décio Luiz Goldoni (gerente agropecuário da planta da BRF de Carambeí); Andre Luis Baldissera (teoricamente afastado da BRF desde a primeira fase da Operação mas percebendo salário); Harissa Silverio El Ghoz Frausto (atuante perante os laboratórios de análises que atendiam a BRF); Helio Rubens Mendes dos Santos (vice-presidente da BRF até 26 de fevereiro de 2018); e Natacha Camilotti Mascarello (analista de qualidade da fábrica de rações em Chapecó).

A partir da análise técnica de todo material arrecadado através da deflagração da operação, o que está sendo feito pela Polícia Federal em conjunto com equipe do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e que demanda razoável duração, será avaliada a possibilidade de oferecimento de denúncias. A BRF não retornou os contatos da reportagem.

Operação Trapaça - A Operação Trapaça está relacionada à fraude na emissão de resultados de análises laboratoriais para fins de respaldo à certificação em alguns estabelecimentos registrados junto ao Serviço de Inspeção Federal.

Segundo o Ministério da Agricultura, a referida operação visa apurar indícios de fraudes relacionadas à emissão de laudos por laboratórios privados e credenciados junto à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) por laboratório privado e acreditados na ABNT NBR ISO/IEC 17025, para sustentar o processo de controle de qualidade e a certificação de produtos para o mercado.

"As empresas investigadas burlavam a fiscalização preparando amostras, através dos laboratórios investigados, com o objetivo de esconder a condição sanitária dos lotes de animais e de produtos, evitando, assim, uma medida corretiva restritiva do Serviço Oficial".

O juiz federal André Wasilewski Duszczak determinou a soltura do ex-presidente do Grupo BRF Pedro Andrade de Faria, na tarde desta sexta-feira, 9. O Ministério Público Federal (MPF) solicitou minutos antes que todos os presos que permaneciam na custódia da Polícia Federal alvos da Operação Trapaça fossem soltos. Onze pessoas ligadas à empresa foram detidas temporariamente na segunda-feira, 5, na terceira fase da Carne Fraca, em Curitiba, suspeitas de fraudarem documentos e fiscalizações para burlar o controle do Ministério da Agricultura.

A procuradora da República Lyana Helena Joppert Kalluf considerou que foram cumpridos "os objetivos probatórios" com a decretação da prisão temporária do investigado e pediu sua liberação.

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Em seu depoimento, o ex-presidente argumentou que, apesar de ter sido presidente da BRF, "não mais possui o comando da empresa", registra o MPF. "Informação esta que não foi informada no decorrer da primeira fase investigativa."

Faria destacou em seu depoimento que segundo seu contrato de rescisão de trabalho com a BRF, de dezembro de 2017, que apresentou à PF, há uma cláusula de não competição, que faz com que ele esteja impedido de atuar em empresas do ramo alimentício pelo prazo de três anos. "Sendo assim, vejo que a aplicação de medidas cautelares (similares às aplicadas aos funcionários) não fazem sentido, na hipótese e no momento, em que pese, como já dito, a análise do material probatório ou a postura dos investigados no decorrer dos trabalhos possam demonstrar a necessidade de cautelares alternativas ou eventual segregação preventiva."

Os investigados devem ser soltos ainda nesta sexta-feira.

Ao menos oito empresas americanas, entre elas escritórios de advocacia e representantes de investidores, ameaçam processar a BRF nos Estados Unidos. As companhias estão investigando para avaliar se o alto comando da gigante brasileira de alimentos burlou regras do mercado de capitais americano.

Entre os que estudam entrar na Justiça está o Pomerantz, o mesmo escritório que liderou a ação coletiva contra a Petrobrás em Nova York, que em janeiro anunciou acordo de US$ 3 bilhões para encerrar o litígio.

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Em comunicados aos investidores, os advogados afirmam a intenção de iniciar uma ação coletiva contra a BRF em Nova York e convocam os interessados a discutir o caso. A BRF tem American Depositary Receipts (ADRs, recibos que representam ações) listados na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse). Por isso, também está sujeita as regras do mercado de capitais dos EUA.

"O Pomerantz está investigando queixas em nome dos investidores da BRF", afirma um comunicado do escritório. O texto ressalta que os papéis da empresa brasileira despencaram com a notícia da prisão pela Polícia Federal de Pedro Faria, ex-presidente da companhia, e de acusações de adulteração de resultados de análises laboratoriais. Procurada, a BRF não comentou.

Outro escritório, o Block & Leviton, de Boston, afirma estar investigando se a companhia burlou leis federais do mercado de ações dos EUA e também ressalta a intenção de iniciar uma ação coletiva. Em nota a clientes, o escritório observa que as acusações contra a empresa "causaram prejuízos de milhões de dólares" aos investidores, que podem pedir na Justiça a recuperação do prejuízo.

The Schall Law Firm, de Los Angeles, está apurando se, ao omitir práticas irregulares, a BRF divulgou "comunicados falsos e/ou enganosos" para investidores. Já o escritório Bronstein, Gewirtz & Grossman explica a clientes que a investigação na BRF faz parte da Operação Carne Fraca, que já descobriu mais de 40 casos de pagamento de propina para corromper fiscais e órgãos reguladores.

A Carne Fraca já levou à abertura de uma ação coletiva contra a JBS em Nova York. Empresas do Brasil com ações listadas em Wall Street foram alvo de vários processos nos últimos anos nos EUA. A Lava Jato motivou ações coletivas contra Petrobrás, Braskem e Eletrobrás. Já a Zelotes fez os investidores processarem a Gerdau. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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