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Nesta segunda-feira (9), o governador de São Paulo João Doria (PSDB) anunciou por meio de sua conta no Twitter a contratação de Tomás Covas, 16 anos, filho do ex-prefeito de São Paulo Bruno Covas, como estagiário no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo. 

Tomás está no primeiro ano do ensino médio e começará a estagiar na próxima segunda-feira no gabinete do governador Doria, passando depois pelas secretarias de Governo, Casa Civil, Fazenda e Desenvolvimento Regional. 

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O filho do ex-prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB-SP), Tomás Covas, de 15 anos, respondeu aos ataques feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra seu pai. Bruno morreu em maio deste ano, em decorrência de um câncer.

Tomás classificou como “covarde” a declaração feita pelo chefe do Executivo nessa segunda-feira (2) aos apoiadores na entrada do Palácio do Planalto, em Brasília (DF). “O outro, que morreu, fecha São Paulo e vai assistir a Palmeiras e Santos no Maracanã”, disse o presidente, referindo-se a Covas, que em janeiro foi ao Rio de Janeiro (RJ) acompanhado de seu único filho para assistir à final da Libertadores.

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"Lamento a fala dita hoje pelo incompetente e negacionista presidente Bolsonaro. Em uma fala covarde hoje durante a tarde, ele atacou quem não está mais aqui conosco, não dando o direito de resposta ao meu pai. Além disso, cumprimos com todos os protocolos no estádio do Maracanã, utilizando a máscara e sentando apenas nas cadeiras permitidas", afirmou Tomás em mensagem ao jornal Folha de São Paulo.

"Uma tristeza as agressões vazias do presidente contra meu pai. Não é certo atacar quem não está mais aqui para se defender. Meu pai sempre foi um homem sério e fez questão de me levar ao Maracanã no fim da sua vida para curtirmos seus últimos momentos juntos. Isso é amor! Bolsonaro nunca entenderá esse sentimento", continuou.

Na época do jogo, o então prefeito de São Paulo foi duramente criticado por adversários políticos e chegou a postar em seu Instagram uma explicação.

"Depois de 24 sessões de radioterapia meus médicos me recomendaram 10 dias de licença para recuperar as energias. Isso foi até a última quinta (28/01). Resolvi tirar mais 3 dias de licença não remunerada para aproveitar uns dias com meu filho. Fomos ver a final da libertadores da América no Maracanã, um sonho nosso. Respeitamos todas as normas de segurança determinadas pelas autoridades sanitárias do RJ. Mas a lacração da Internet resolveu pegar pesado. Depois de tantas incertezas sobre a vida, a felicidade de levar o filho ao estádio tomou uma proporção diferente para mim. Ir ao jogo é direito meu. É usufruir de um pequeno prazer da vida. Mas a hipocrisia generalizada que virou nossa sociedade resolveu me julgar como se eu tivesse feito algo ilegal. Todos dentro do estádio poderiam estar lá. Menos eu. Quando decidi ir ao jogo tinha ciência que sofreria críticas. Mas se esse é o preço a pagar para passar algumas horas inesquecíveis com meu filho, pago com a consciência tranquila", esclareceu ele.

Ao criticar ações de governadores e prefeitos durante a pandemia, o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) se referiu ao ex-prefeito de São Paulo Bruno Covas, falecido em maio, como "o outro que morreu", ao conversar com apoiadores no Palácio da Alvorada na manhã desta segunda-feira, 2.

"Um fecha São Paulo e vai para Miami. O outro, que morreu, fecha São Paulo e vai ver Palmeiras x Santos no Maracanã", disse. A declaração foi criticada pelo PSDB e pelo governador de São Paulo, João Doria. "A desumanidade de Bolsonaro, agredindo de forma covarde Bruno Covas, só demonstra ainda mais sua falta de respeito pelos vivos e pela memória dos mortos", escreveu Doria no Twitter.

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Torcedor do Santos, Covas assistiu, em janeiro, a final da Copa Libertadores no Maracanã ao lado do filho ao mesmo tempo em que tinha determinado o fechamento de estabelecimentos comerciais e restaurantes para conter a disseminação do coronavírus. À época, Covas se defendeu em publicação feita no Instagram afirmando que era um "pequeno prazer" num momento que vivia "incertezas sobre a vida".

O PSDB afirmou que "Bolsonaro não respeita os vivos, os mortos, as instituições, a democracia, o bom senso. Agora ataca até a memória de Bruno Covas, prefeito eleito por milhões de paulistanos". Em seguida, o partido do ex-prefeito parafraseou Covas em imagem publicada no Twitter. "É possível fazer política sem ódio, fazer política falando a verdade".

Bruno Covas morreu no dia 16 de maio, em decorrência de um câncer da transição esôfago gástrica. Ele lutou contra a doença por um ano e meio e durante a campanha eleitoral.

Uma semana após a morte de Bruno Covas, o nome do tucano já batiza obras e projetos no Estado de São Paulo. Na capital, a entrega do Parque Augusta foi antecipada para junho e o local será renomeado em homenagem ao ex-prefeito, assim como o parque linear do Novo Rio Pinheiros, sob a administração João Doria (PSDB), e a Fábrica de Cultura, em São Bernardo do Campo.

Em visita ao Parque Augusta neste sábado (22), o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que a entrega da obra no centro paulista foi antecipada de agosto para junho e vai se chamar Parque Augusta Bruno Covas. O parque era uma das principais marcas na gestão do tucano, que assinou a escritura da transferência de posse ao município em abril de 2019.

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A previsão inicial de inauguração do Parque Augusta era até dezembro do ano passado, mas as obras foram paralisadas em janeiro a pedido do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que considerou o local de "grande potencial arqueológico". Poucos meses depois, a área de 23 mil m² foi declarada "sítio arqueológico" após a descoberta de artefatos dos séculos 19 e 20 durante as escavações.

Também na capital, o ex-prefeito emprestará seu nome ao Parque Linear Bruno Covas, anunciado pela gestão João Doria como parte do complexo de lazer do programa Novo Rio Pinheiros, que pretende despoluir o rio até o final do próximo ano. A previsão é de que as obras sejam entregues até fevereiro, na margem oeste entre a sede do Pomar Urbano e a Ponte Cidade Jardim, em uma área de aproximadamente 8,2 mil metros de extensão.

Ainda na última quarta-feira (19), o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), sancionou uma lei para renomear a Fábrica de Cultura do município em homenagem ao ex-prefeito de São Paulo. "É uma homenagem ao meu amigo Bruno Covas, que deixou um legado de realizações para a cultura e aos jovens", declarou Morando durante a cerimônia de assinatura.

Inaugurado em setembro, o local foi projetado ainda em 2012, sob a administração de Luiz Marinho (PT) e se chamaria inicialmente "Museu Lula", ou "Museu do Trabalhador e do Trabalho". Em 2016, entretanto, as obras foram embargadas pela Justiça Federal após denúncias do Ministério Público do Estado de São Paulo sobre irregularidades nos contratos.

Dois anos depois, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) autorizou o redirecionamento do espaço para o projeto Fábrica de Cultura, a pedido do atual prefeito. As unidades são As de acesso gratuito e programação focada na educação cultural e artística da comunidade onde estão inseridas. Atualmente, o espaço é administrado pela Organização Social Catavento Cultural e Educacional.

Familiares, amigos e companheiros políticos de Bruno Covas (PSDB), prefeito de São Paulo, participaram, neste sábado (22), da missa de sétimo dia da morte do político. Covas morreu no último domingo (16), aos 41 anos, após mais de um ano enfrentando um câncer no sistema digestivo. Durante a cerimônia, Ricardo Nunes (MDB), novo prefeito da capital, destacou em breve discurso a resiliência do colega ao longo do tratamento e afirmou que a sua postura é um "exemplo para todos nós".

"O Bruno teve sempre essa visão de cuidar das pessoas, dos mais necessitados. De ter uma atenção especial às pessoas que mais precisam do poder público. Sem deixar de ter uma postura política muito importante, de defender a democracia, de dialogar com todos e de governar para todos", recordou o novo prefeito.

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Em seguida, ele se dirigiu ao filho de Covas, Tomás, de 15 anos. O jovem era um grande companheiro do pai e esteve junto a ele ao longo de sua última internação. "Tomás, o seu pai é um exemplo para todos nós. Do mesmo jeito que você tem muito orgulho dele, nós todos também temos. E você, como um jovem, forte, muito mais forte do que nós, também é grande esperança nossa de futuro. Como o exemplo de seu pai, tenho certeza que vai prosseguir com essa defesa da democracia e de uma política limpa, sem ódio, que cuide dos mais vulneráveis", completou Nunes.

A missa foi presidida pelo cardeal Dom Odilo Scherer e realizada na Catedral da Sé, no centro de São Paulo. O evento contou apenas com a presença de convidados, que seguiram regras de distanciamento e uso de máscaras ao longo de toda a cerimônia, em razão da pandemia do novo coronavírus. Houve também transmissão pelas redes sociais do partido.

Além de Ricardo Nunes, compareceram à missa o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e sua esposa, Bia Doria; o vice-governador do Estado, Rodrigo Garcia (PSDB); e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Na saída, o governador agradeceu Covas e afirmou que o legado deixado pelo ex-prefeito será respeitado nas gestões atuais. "(Covas) Deixa um grande legado: o legado da serenidade, do equilíbrio, da honestidade, da paixão por aquilo que ele aprendeu com o seu avô (o ex-governador Mário Covas). E esse legado nós vamos respeitar, seja na gestão do Ricardo, como o seu sucessor, seja nos princípios que ele deixa para todos nós."

Além de Nunes, Mário Covas Neto (Podemos), tio de Bruno, também fez uma breve homenagem durante a cerimônia. Em sua fala, relembrou a trajetória política de sucesso do ex-prefeito e a de sua família. "Esse legado, o legado que meu pai deixou, um legado político importante, que só nos dá orgulho e a responsabilidade de não manchar, o Bruno fez isso com brilhantismo. Ele aumentou a nossa responsabilidade, agora para não manchar o nome dos dois", afirmou.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou pelo Twitter que o parque em construção às margens do Rio Pinheiros levará o nome do prefeito Bruno Covas (PSDB), que morreu neste fim de semana vítima de um câncer.

Covas assumiu a Prefeitura de São Paulo em 2018, após Doria abrir mão do cargo para concorrer ao governo do Estado, e se elegeu para um novo mandato no posto no ano passado.

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A estrutura de lazer, com investimento previsto de R$ 30 milhões, deve ser concluída em fevereiro do próximo ano e se chamará Parque Linear Bruno Covas. "Homenagem merecida a quem se dedicou a cuidar da população de São Paulo e trabalhar pela transformação da capital em uma cidade mais atrativa e sustentável", escreveu Doria na rede social.

Em sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na manhã desta segunda-feira (17), o deputado federal Giovani Cherini (PL-RS), vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, afirmou que o uso de máscaras de proteção pode ter piorado o câncer que levou à morte do ex-prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), nesse domingo (16).

Segundo o parlamentar, “as células precisam de respiração” e as máscaras impedem o usuário de respirar apropriadamente. Nenhuma das declarações feitas tem comprovação científica, mas o deputado é um opositor do item de proteção, considerado o mais importante para impedir a disseminação do coronavírus.

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"Falaram tanto do nosso querido e saudoso Bruno Covas, fui colega dele na Câmara. A máscara que ele usou durante toda a campanha pode ter prejudicado o câncer que ele teve. Porque as células precisam de respiração. Isso é ciência! Respirar é ciência!", afirmou.

Na comissão, o debate sobre o uso obrigatório de máscaras, acatado pela maioria dos estados brasileiros, seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), foi trazido à tona. Durante a sessão, a deputada psolista Fernanda Melchionna pediu que a presidente Bia Kicis (PSL-DF) utilizasse a proteção sobre o rosto enquanto presidia a reunião do colegiado, que foi presencial.

Kicis disse que só utilizaria a máscara quando estivesse "ouvindo", não enquanto estivesse "falando".O deputado Gervásio Maia (PSB-PB) também solicitou que a deputada e  Carlos Jordy (PSL-RJ) fizessem o uso de máscaras. Ambos os parlamentares afirmaram que estavam sem usar máscaras para falar e tomar café e água durante a sessão.

Em seguida, vieram as declarações de Cherini, que não só mencionou, sem comprovação científica, o suposto uso prejudicial de máscaras de proteção no caso de Bruno Covas, como também afirmou que o “Brasil está mais ansioso” porque as pessoas usam máscaras por muito tempo. O bolsonarista é um ferrenho opositor à medida de proteção e prevenção.

"Eu só gostaria de informar a todos os membros que falam tanto em ciência, ciência, ciência, que eu também defendo a ciência. Só que eu defendo que as pessoas respirem e nós vamos ter uma matança de gente por usar máscara em praça, praia, absurdo, dentro do carro sozinho. De tanta doença mental que as pessoas estão passando, de uma forma desinformada, doentia, politicamente. Porque eu aprendi uma coisa no mundo holístico que eu vivo: respirar é tudo na vida", disse o deputado.

E continuou: "Vocês imaginem ficar oito horas com uma máscara sem respirar. Problemas mentais, doenças de toda a ordem que vamos ter, ansiedade… A população brasileira está sofrendo de ansiedade sabe por quê? Por uso de máscara", concluiu Cherini. Sâmia Bonfim (PSOL-SP) tentou rebater a fala do vice-líder governista, mas Bia Kicis não a permitiu.

Segundo uma pesquisa feita pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), feita no trimestre de maio, junho e julho de 2020, 80% da população brasileira tornou-se mais ansiosa na pandemia do novo coronavírus. O percentual tem média de 30% nos outros países e revelam um alerta para a saúde mental dos brasileiros, que pode ser prejudicada a longo prazo pelos efeitos da pandemia.

No entanto, os pesquisadores mencionam sintomatologia referente ao estresse, ansiedade e depressão, tendo ligação com questões socioeconômicas e culturais, como renda e escolaridade, que tendem a ser mais baixas no Brasil; uso de máscaras nunca foi mencionado. Ainda segundo o estudo, o impacto da pandemia na saúde mental deve ser considerado crise de saúde pública.

A vida pública foi a escolha natural e até mesmo esperada para Bruno Covas Lopes, que, ainda adolescente, passou a "beber da fonte" ao decidir morar com o avô em São Paulo. O ex-governador Mário Covas não só ensinou o neto a gostar de política como o colocou numa trajetória eleitoral vitoriosa encerrada de forma precoce na manhã do domingo, 16. Aos 41 anos, o prefeito de São Paulo morreu por complicações de um câncer agressivo. O tucano deixa o filho Tomás, de 15 anos.

Fazia um ano e meio que Covas lutava contra a doença que também matou o avô, em março de 2001. Na época, Bruno tinha 20 anos e já se preparava para assumir a herança política da família. Cinco anos antes, havia trocado sua casa em Santos, no litoral paulista, pelo Palácio dos Bandeirantes para concluir os estudos na capital.

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Foi aprovado em duas faculdades ao mesmo tempo: Direito, na USP, e Economia, na PUC. Formou-se nas duas em um período de oito anos, época em que passou a experimentar seu potencial político em grêmios estudantis e já dentro de seu único partido.

Bruno se filiou ao PSDB aos 17 anos. Nessa época, era um jovem que já se destacava pela capacidade de mobilização. A "turma" que fez na base jovem do partido sempre o acompanhou. Os mais próximos - Fabio Lepique e Alexandre Modonesi - ocupam cargos-chave na administração municipal.

Antes de comandar a maior cidade da América Latina, Bruno foi eleito deputado estadual por duas vezes, deputado federal e vice-prefeito. Assumiu o posto de prefeito com a renúncia de João Doria (PSDB), em 2018, e depois se reelegeu como cabeça de chapa. Nisso, aliás, o neto superou o avô.

Mário Covas não chegou ao cargo por escolha popular. Foi o último prefeito biônico antes da democratização. Bruno seguia uma história parecida - era o vice na chapa vencedora de 2016 -, até ganhar a eleição em segundo turno, no ano passado, com 3,1 milhões de votos.

Desde criança, quando fez a carteira do Clube dos Tucaninhos, o objetivo de Covas sempre foi entrar na política, seguir os passos do avô e chegar ao Palácio do Planalto. "Quem começa como estagiário quer chegar a CEO. É o natural de qualquer carreira", disse ao jornal O Estado de S. Paulo, durante a eleição de 2020.

Sua primeira atuação política mais direta se deu em junho de 2002, um ano após a morte do avô, quando agiu para barrar uma aliança tucana com Orestes Quércia, do então PMDB, que também buscava se aproximar do PT nas eleições estaduais. Quércia teve de conversar com o jovem político.

Se os ensinamentos do avô o seguiram por toda a vida, o mesmo não se pode dizer do temperamento. Contido, Bruno nunca foi um orador explosivo ou um político midiático. Pelo contrário. Tímido e disciplinado, o prefeito sempre calculou as palavras.

Sem colecionar inimigos e com o respaldo popular assegurado pelas urnas, Bruno estava no auge de sua carreira política. A eleição havia lhe dado confiança para começar a impor seu modo de governar e traçar o futuro. Diferentemente de Doria, considerava-se "PSDB raiz". Até 2024 havia projetado cumprir 75 metas de governo, como 12 novos CEUs.

Mas os planos como prefeito eleito só duraram dois meses. Em fevereiro, os médicos de Covas descobriram novos tumores, e a quimioterapia, que havia sido trocada por imunoterapia (menos agressiva) ao longo de 2020, recomeçou. Dois meses depois, outros exames indicaram metástase nos ossos. Debilitado, precisou tratar complicações como água no pulmão e sangramento na cárdia.

Transparência

A evolução da doença foi exposta aos eleitores. Covas liberou sua equipe a informar diariamente a imprensa de sua situação clínica e pediu aos médicos que atendessem jornalistas. A prática se tornou mais comum a partir de abril, quando cinco tumores foram identificados no fígado, um nos ossos da coluna e outro nos ossos da bacia.

Até esse momento, aliados mantinham-se esperançosos com a possibilidade de cura.

As metástases e o sangramento na cárdia, no entanto, abalaram a confiança até mesmo dos médicos, e a palavra sobrevida passou a compor o repertório de quem acompanhava o prefeito mais de perto.

Já com dores e cada vez mais debilitado, o tucano pediu licença do cargo num domingo, 2 de maio, e foi internado no Hospital Sírio-Libanês. Na ocasião, disse pelas redes sociais que a "vida havia lhe apresentado enormes desafios" e que, diante dos novos focos da doença, "seu corpo estava exigindo mais dedicação ao tratamento, que entrava numa fase muito rigorosa". Não saiu mais do hospital. 

Com a morte de Bruno Covas, o MDB assume pela primeira vez, no período democrático, o comando da Prefeitura de São Paulo. Ricardo Nunes (MDB), que concorreu como vice do tucano nas eleições de 2020, agora exerce o posto. Isso significa que o partido vai comandar o quinto maior orçamento do Brasil, que supera 24 Estados.

O MDB nunca teve muita expressão na capital paulista. Durante a ditadura militar, o então PMDB teve dois prefeitos biônicos, que eram nomeados pelos governadores após ratificação da Assembleia Legislativa: Francisco Altino Lima, que ficou no cargo por 57 dias em 1983, e Mário Covas, avô de Bruno, prefeito entre 11 de maio de 1983 e 31 de dezembro de 1985.

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O cargo de prefeito de São Paulo dá visibilidade nacional ao titular. Os três antecessores de Covas na função, João Doria (PSDB), Fernando Haddad (PT) e Gilberto Kassab (PSD) são hoje nomes relevantes no País e têm influência na eleição presidencial de 2022.

Em 2020, o MDB conquistou o maior número de prefeituras no País (784). A legenda também detém o comando da maior quantidade de capitais (5).

Ano passado, a sigla venceu com Sebastião Melo, em Porto Alegre (RS); Maguito Vilela, em Goiânia (GO); Dr. Pessoa, em Teresina (PI); Arthur Henrique, em Boa Vista (RR) e Emanuel Pinheiro, em Cuiabá (MT). Maguito, porém, morreu de covid-19 e não chegou a assumir o cargo, que é exercido por Rogério Cruz (Republicanos).

Apoio

O presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi (SP), declarou que a legenda vai dar todo o suporte possível para Ricardo Nunes administrar a capital paulista. Baleia afirmou estar bastante triste com a morte de Bruno Covas e lembrou que exerceu junto com ele o mandato de deputado estadual, além de sempre estarem dentro do mesmo grupo político na cidade.

"Ricardo Nunes terá todo o apoio do partido para manter toda a equipe, que está fazendo um belo trabalho na capital, buscando executar o plano apresentado por Bruno e por ele na campanha", afirmou o presidente do MDB ao jornal O Estado de S. Paulo, procurando desfazer a ideia de que o partido vá aproveitar a chegada ao poder em São Paulo para ampliar seu espaço no primeiro e segundo escalões do governo municipal.

Baleia reproduziu o tom adotado pelo próprio novo prefeito, que tem falado em "continuidade" da gestão.

O líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões (AL), adotou o mesmo raciocínio. "A expectativa é que o prefeito, assumindo em uma adversidade dessa, deverá dar uma linha de continuidade", afirmou o deputado. "Nunes tem uma sintonia muito grande com o prefeito Bruno, logicamente imprimindo seu estilo. Não há o que comemorar, muito pelo contrário. A consequência no cenário (o MDB no cenário nacional), isso aí o tempo dirá dentro do trabalho que ele fizer lá." 

Ao assumir o comando da cidade de forma definitiva menos de cinco meses após a posse como vice, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) terá pela frente três anos e sete meses para criar e apresentar à população seu modo de governar. Sem pressa, segundo ele. A única meta definida neste momento é a de não promover grandes mudanças na equipe nem nos projetos em andamento.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Nunes reforçou que vai dar continuidade à gestão de Bruno Covas. "A eleição PSDB/MDB, liderada pelo Bruno, apresentou as nossas propostas para cidade e vou somente dar continuidade. Trabalhar muito, junto à nossa equipe, para honrar a memória do Bruno, nosso grande líder. Força, Foco e Fé", ressaltou Nunes, citando o slogan eleitoral que virou marca do tucano.

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Assim como os auxiliares mais próximos, Nunes, que é ex-vereador, sabia que Covas (PSDB) havia entrado na fase de tratamento paliativo contra o câncer. Não se falava mais em cura, mas em sobrevida. O avanço rápido da doença nas últimas semanas, no entanto, pegou todos de surpresa e acelerou o processo de transição.

Respeitado na Câmara Municipal, onde cumpriu dois mandatos, mas classificado como "inexperiente" para a nova função, Nunes diz ter como "trunfo" o conhecimento, em detalhes, das contas municipais. Quando parlamentar, participou da elaboração de sete das oito leis orçamentárias aprovadas no período, além de CPIs com foco fiscal.

Considerado conservador e mais à direita no espectro político do que Covas, o novo prefeito pretende em forte ligação com a Igreja Católica. A proximidade deve ajudar na construção de parcerias que pretende firmar com entidades religiosas para convencer usuários da cracolândia a aceitar tratamento e moradores de rua a desmontar suas tendas e procurar abrigo em albergues da cidade.

Na condução de medidas relacionadas à pandemia, a expectativa é a de seguir os critérios técnicos utilizados até aqui para liberar ou não mais alunos nas salas de aula ou ampliar a ocupação do comércio, por exemplo.

E, assim como seus antecessores, deve seguir a política de regularizar imóveis e manter a isenção de tributos municipais a igrejas e a oferta de descontos a empresários em débito com o município.

Outra "característica" que não deve mudar é o loteamento das subprefeituras por ex-colegas vereadores - o próprio Nunes exerce influência sobre a regional de Santo Amaro, seu reduto eleitoral, desde a gestão de Fernando Haddad (PT).

Durante a campanha, no entanto, a influência política e o conhecimento fiscal perderam espaço para a notícia de que a mulher de Nunes registrou um boletim de ocorrência por agressão e ameaça, em 2011, e o vice passou a ser questionado e até mesmo escondido em entrevistas e debates.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, o agora prefeito disse que sua mulher afirma não ter registrado tal boletim. "Ela até contratou um advogado para procurar esse documento e ele simplesmente não existe. Eu amo a minha mulher, estamos juntos há 23 anos. Nunca fiz qualquer agressão. Foi coisa de campanha isso."

Oposição

Na Câmara, a perspectiva segue a mesma: assim como a gestão Covas, a administração Nunes terá de negociar projeto a projeto mas, desta vez, com vereadores petistas possivelmente menos aguerridos na oposição.

Isso porque até 2016, quando João Doria (PSDB) tornou-se prefeito, PT e MDB eram aliados na Casa.

O ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) reviveu no domingo o luto de perder um Covas e, ao mesmo tempo, a responsabilidade de assumir o comando do Estado. Em 2001, assim como ocorre agora com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), o tucano passou de vice a titular também por causa de um câncer. "Depois disso, ao governar, sempre pensava o que ele faria em meu lugar."

Mas, se há semelhanças nas trajetórias de Alckmin e Nunes, há diferenças significativas. O tucano cita talvez a principal: "Fui seis anos copiloto de Mário Covas." Outra diz respeito à formação "chapa pura" do governo.

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Ambos eram do PSDB, ou seja, o poder não mudou de partido. Além disso, Alckmin já havia sido prefeito e deputado.

Um dos poucos participantes da missa de corpo presente celebrada na sede da Prefeitura, Alckmin também se recordou da fé que envolveu a doença de Mário Covas e também do neto. "Estive com Bruno há poucas semanas. Assim como o avô, nunca o vi reclamando da doença, do sofrimento. Muito impressionante pra mim essa resignação que os dois tiveram diante dos desígnios de Deus."

O ex-governador ainda conta que a missa foi celebrada pelo mesmo sacerdote que acompanhou a família durante a doença de Mário Covas: o padre espanhol Rosalvino Morán Viñayo, um dos responsáveis pela Obra Social Dom Bosco, na zona leste. "Ele chegou a caminhar até Aparecida do Norte para pedir pela saúde de Mário Covas. É muito próximo de todos, dá conforto. Bruno mostrou que era um homem de fé, não merecia isso."

Para Alckmin, o legado público de Bruno foi a coragem, a determinação em enfrentar a doença sem nunca se deixar desanimar. E a transparência. "Desde o primeiro momento ele informou a população não só sobre a doença, mas sobre toda a sua evolução", afirma.

O tucano também elogiou a proximidade com o filho. "Ficou certamente para o Tomás o exemplo de bom pai. Sabe que um dia o visitei na Prefeitura e ele fez questão de abrir a porta da sala ao lado para me mostrar Tomás, que estava ali ao lado, estudando. Eles eram grudados, amigos mesmo, uma relação muito forte", diz.

Diante da polarização política cada vez mais acentuada no País, Alckmin ainda ressalta que Bruno mostrava que era possível fazer política sem vale tudo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em sua última carta, o prefeito Bruno Covas (PSDB) agradeceu às manifestações de apoio dos companheiros de partido e afirmou que, "de cabeça erguida", estava enfrentando os "desafios que a vida (lhe) impõe". "A luta é dura e árdua, mas não esmoreço e sigo em frente", escreveu.

Covas morreu aos 41 anos na manhã deste domingo (16), vítima de câncer.

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O texto foi lido na última sexta-feira (14), pelo secretário-geral do PSDB, Carlos Balotta, em um evento que oficializou a filiação do vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, ao partido.

Na mensagem, o prefeito também rememorou as marcas que a pandemia de Covid-19, chamada por ele de "tragédia", vem deixando na vida dos brasileiros.

Defendeu que a solução se encontra nas políticas públicas. "A solução para nossos problemas só será enfrentada pela via da política, pela via democrática, pela seriedade com que os governos trabalham e realizam políticas públicas", diz o texto.

Covas estava licenciado de seu cargo como prefeito desde o dia 2 de maio, quando foi internado pela última vez.

Na sexta-feira, teve uma piora considerável em seu quadro de saúde e seu estado foi considerado irreversível pela equipe médica.

Leia, a seguir, a íntegra da última carta de Bruno Covas.

"Minhas companheiras e meus companheiros,

Espero que estejam bem e protegidos.

Gostaria de, em primeiro lugar, agradecer a todo carinho, a todas as orações e energia positiva que vocês têm me enviado. Lamento não conseguir responder a tantas mensagens, sintam-se todos abraçados. O apoio e o suporte de vocês têm sido decisivos no meu tratamento. Venho seguindo à risca as orientações de minha equipe médica e, de cabeça erguida, enfrentando os desafios que a vida me impõe. A luta é dura e árdua, mas não esmoreço e sigo em frente.

Esses últimos meses têm sido muito desafiadores para todos nós. A pandemia da covid-19 tem cobrado um preço caro dos brasileiros e vamos caminhando para contabilizar 430 mil mortos. Uma tragédia sem precedentes que já deixa e vai deixar muitas marcas na nossa história. As consequências são catastróficas: vidas interrompidas, famílias em sofrimento, negócios em dificuldade, desemprego, pobreza e, lamentavelmente, a fome. Faço esse preâmbulo pois é exatamente sobre o que se trata o dia de hoje: política. A solução para nossos problemas só será enfrentada pela via da política, pela via democrática, pela seriedade com que os governos trabalham e realizam políticas públicas.

Tucanos e tucanas podem se orgulhar de todo o esforço que nossos governos, no Estado de São Paulo e nos municípios, incluindo a nossa capital, têm feito para enfrentar a pandemia. Das vacinas em produção e desenvolvimento pelo Instituto Butantan à expansão vertiginosa da infraestrutura hospitalar, o fortalecimento do SUS em nosso estado é uma realidade.

Em contraposição ao governo federal, que vem desdenhando da vida e da saúde dos brasileiros ao longo da pandemia, o PSDB de São Paulo e seus aliados vêm demonstrando na prática aquilo que é sua vocação: responsabilidade pública. Colocar a população, sobretudo a mais pobre, em primeiro lugar. Cuidar de gente, fazer um trabalho técnico e baseado em evidências e na ciência, tomar atitudes difíceis e enfrentar as adversidades sempre com respeito, dignidade e defendendo a democracia.

Somos um partido forte, sólido, com muitos serviços prestados ao País e ao nosso estado. Somos um partido de quadros competentes e que colocam o compromisso público em primeiro lugar.

É nesse contexto que quero ressaltar a importância dessa cerimônia de hoje. O momento do Brasil demanda de todos nós espírito público, unidade, agregação, somar e não dividir, não deixar nenhum interesse pessoal sobrepujar o interesse coletivo. Receber em nossos quadros o vice-governador Rodrigo Garcia sinaliza exatamente isso. Ele tem sido incansável na defesa do interesse público. Tenho por ele muito apreço e consideração. Foi decisivo na nossa vitória na eleição passada aqui na Capital e tem sido aliado histórico dos tucanos. Foi aliado do meu avô, foi aliado de Geraldo Alckmin, foi aliado de Serra, é meu parceiro e aliado, é aliado do Governador João Doria, sempre esteve do nosso lado. Nada mais natural do que se juntar a nós nessa caminhada. Foi decisivo na eleição passada, aqui na capital.

Vejo nesse ato um resgate da história do nosso partido, inclusive para além das razões que já mencionei, vejo um resgate do nosso manifesto de fundação.

No sonho de nossos fundadores, o Partido da Social-Democracia Brasileira seria o partido capaz de juntar as forças democráticas ponderadas da República na luta pelo bem comum. Rodrigo é um liberal progressista, um parlamentarista, está afinado com nossos valores e ideias. Sua trajetória e sua experiência político administrativa vem contribuir em muito para que nosso partido possa se fortalecer ainda mais e continue a promover as mudanças que a população precisa no Estado de São Paulo.

Seja bem-vindo Rodrigo Garcia, seja bem-vindo ao ninho tucano, seja bem-vindo a Social-Democracia Brasileira.

Muito Obrigado!

Bruno Covas"

O corpo do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), foi sepultado no início da noite deste domingo, 16, em jazigo da família, no Cemitério do Paquetá, em Santos. Foi uma cerimônia "curta e simples", disse o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que participou da cerimônia ao lado da esposa, Bia Doria.

"Bruno deixa o legado de alguém compartilhador. Do ponto de vista da vida pública, deu exemplo de honestidade, decência, diálogo, a defesa da liberdade, da diversidade, o direito de todos, dos mais pobres e desvalidos", disse João Doria ao deixar a cerimônia.

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O sepultamento e a cerimônia foi acompanhada por familiares e amigos próximos do prefeito.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, prestou no período da tarde deste domingo, 16, solidariedade aos familiares e amigos do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que morreu no período da manhã. A mensagem de Bolsonaro foi publicada no Twitter cerca de seis horas depois da comunicação da morte de Covas em nota da prefeitura.

A manifestação do presidente da República foi publicada no momento em que um cortejo com o corpo de Covas seguia por São Paulo até Santos, para o enterro.

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"Nossa solidariedade aos familiares e amigos do Bruno Covas, que faleceu hoje após uma longa batalha contra o câncer. Que Deus conforte o coração de todos!", escreveu Bolsonaro.

Mais cedo, os ministros da Secretaria-Geral de Governo, Onyx Lorenzoni, e da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, também prestaram condolências à família.

Políticos de diversos espectros, como o candidato derrotado por Covas à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) e a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), além de várias lideranças lamentaram a partida do tucano.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, lamentou neste domingo a morte do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), em publicação em sua conta no Twitter. O presidente da República, Jair Bolsonaro, que ainda não se manifestou publicamente sobre o falecimento do prefeito da maior cidade do país, respondeu à mensagem de Freitas com um símbolo de aperto de mãos.

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Políticos de diversos espectros, de Guilherme Boulos (PSOL) a Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), lamentaram a partida do tucano. O ministro da Secretaria-Geral de Governo, Onyx Lorenzoni, também prestou condolências à família.

"Lamento a notícia do falecimento do prefeito Bruno Covas. Na única ocasião em que foi preciso trabalharmos juntos, foi de um republicanismo exemplar e buscou resolver o problema antes de definir qual ente seria responsável. Ganhou minha admiração. Meus sentimentos à família", disse Tarcísio de Freitas.

O ministro se referiu a uma conversa em 24 de janeiro, com Covas, sobre obras na ponte de acesso à Dutra. Na ocasião, Freitas escreveu: "Conversei mais cedo com o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, e estou de acordo com sua posição sobre a ponte de acesso à Dutra (BR-116) interditada: primeiro a gente resolve as obras emergenciais em respeito ao usuário. Depois decidimos quem é o responsável pelo trecho."

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, disse que o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), que morreu neste domingo (16), deixou "valiosas lições de perseverança e esperança a todos nós".

Em nota, Fux destacou que Covas "partiu ainda muito jovem". O prefeito morreu aos 41 anos, vítima de câncer. "Deu grande exemplo de dedicação à vida pública. Toda a minha solidariedade à família, ao filho e aos amigos", completou.

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, que também é ministro do STF, divulgou nota em nome dos demais ministros do TSE em que se solidariza com a família de Covas e com a população paulistana.

"Bruno Covas foi reeleito, no ano passado, com mais de 3 milhões de votos e honrou a tradição democrática da família, que teve no Senador Mário Covas outro integrante respeitado e admirado pela nação brasileira", completou.

Time do coração do prefeito de São Paulo, o Santos Futebol Clube usou sua página online para lamentar neste domingo a morte do prefeito de São Paulo, Bruno Covas. O clube lembrou que Covas era sócio e ex-conselheiro e decretou luto oficial de sete dias.

"Perdemos um batalhador, um homem que lutava pela comunidade. Nos deixa muito cedo", afirmou Andres Rueda, presidente do Santos. "Um santista que nos encheu de orgulho, assim como o seu avô Mário Covas. Nos solidarizamos com a dor da família e expressamos nossos mais profundos votos de pesar."

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Covas morreu aos 41 anos. Ele lutava desde novembro de 2019 contra um câncer que, inicialmente, atingiu o trato digestivo. Nas últimas semanas, exames detectaram novos tumores no fígado, na estrutura da bacia e na coluna vertebral.

Santista fanático, Bruno Covas apareceu em fotos com a camisa do Santos nos últimos meses. Uma das imagens mais emblemáticas mostrava Covas no hospital, de mãos dadas com o filho Tomás, que vestia uma camisa do clube.

Corinthians

O Corinthians também manifestou, por meio de redes sociais, pesar pela morte de Bruno Covas. "Gestor jovem, pai e grande apreciador do futebol, Bruno também deixou um exemplo de luta pela vida. O clube se une a todos os paulistanos, em especial à família Covas, neste dia de luto e dor", escreveu o clube.

O Palmeiras usou o Twitter para lamentar a morte de Covas. "O clube se solidariza com os familiares, amigos e admiradores neste triste momento de luto".

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou neste domingo a morte do prefeito licenciado de São Paulo, Bruno Covas (PSDB). "Meus sentimentos aos familiares, amigos e correligionários de Bruno Covas, que nos deixou hoje após travar uma longa e dura batalha contra o câncer. Que Deus conforte o coração de sua família", disse, em sua conta do Twitter.

Até a manhã deste domingo, o presidente Jair Bolsonaro ainda não se manifestou sobre o ocorrido. Covas morreu neste domingo aos 41 anos, após uma longa batalha contra um câncer no sistema digestivo.

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O ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta lamentou, neste domingo (16), por meio do Twitter, a morte do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB). "Tristeza, Bruno Covas, meu colega de legislatura, homem público de valores, íntegro. Lutou o bom combate. Que possa descansar em paz após essa batalha. E que Deus conforte o coração dos familiares e amigos", escreveu.

Covas morreu aos 41 anos. Ele lutava desde novembro de 2019 contra um câncer que, inicialmente, atingiu o trato digestivo.

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Nas últimas semanas, exames detectaram novos tumores no fígado, na estrutura da bacia e na coluna vertebral, agravando o seu quadro a ponto de a equipe médica do Hospital Sírio Libanês decretar a irreversibilidade do seu estado de saúde.

O apresentador Luciano Huck, considerado potencial candidato nas próximas eleições presidenciais, postou nesta manhã de domingo uma mensagem sobre a morte do prefeito licenciado de São Paulo, Bruno Covas, que morreu aos 41 anos.

Segundo Huck, a cidade de São Paulo está de luto. "Que tristeza. A cidade de São Paulo está de luto. O prefeito Bruno Covas partiu. Cedo demais. Fica o exemplo de um gestor moderno, que fez política com espírito público e responsabilidade. Um cara correto e trabalhador. Aos familiares, todo o meu carinho. Fiquem com Deus", disse pelo Twitter.

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