Tópicos | cabelo afro

Na última segunda (5), o Jogo da Discórdia do BBB 21 acabou gerando discussão dentro e fora do reality. Ao apontar uma fala de Rodolfo sobre seu cabelo, João falou sobre racismo e o tema acabou extrapolando o jogo. Entre lágrimas, pedido de desculpas um tanto forçado e explicações, o assunto também deu o que falar entre o público do programa.

Durante o Jogo, João voltou ao dia em que Rodolfo comparou o seu cabelo à peruca que teria que usar durante o castigo do Monstro. O professor disse que a ‘brincadeira’ do colega de confinamento o feriu e explicou o motivo. “Machucou muito. E não adianta você vir com o discurso que não teve a intenção porque eu tô cansado de ouvir isso, não é só aqui dentro. É lá fora também. Nunca ninguém tem a intenção de machucar. Nunca ninguém tem a intenção de fazer as coisas com a gente”, disse.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Aparentemente surpreso com a reação de João, Rodolfo tentou se explicar e acabou pedindo desculpas após a sugestão de outros brothers. Camilla de Lucas também se posicionou e disse: “Estamos cansados de explicar sobre nosso tom de pele, sobre nosso cabelo. Entendo que você possa não ter feito por mal. Mas a gente também está cansado de ouvir que não foi a intenção".

Passada a dinâmica do reality, o sertanejo acabou dizendo, durante uma conversa com Juliette, que se sente perseguido pelo professor. “Guardar essa informação, guarda esse acontecimento para um destaque maior no ao vivo. Eu, para mim, ele quer, com todas as forças, que eu saia do programa. Eu não sei qual que é o incômodo do cara”.

Apoio

A ‘confusão’ entre Rodolfo e João acabou levantando um debate também fora do BBB. Vários perfis no Instagram e Twitter publicaram conteúdos sobre racismo e o professor recebeu o apoio de anônimos e famosos. Elza Soares, Giovanna Ewbank, Lucy Alves e Luciano Huck foram alguns dos nomes que saíram em sua defesa nas redes sociais.

O sertanejo Rodolfo, por sua vez, também encontrou solidariedade do lado de fora do reality. Seu pai, Juarez, postou uma foto antiga no qual aparece com o cabelo estilo black power e disse: “Meu filho cresceu livre, começou a trabalhar muito cedo, numa realidade muito diferente dessa que vivemos. Ele é honesto, verdadeiro. E falho como todos nós".

 

É de uma americana o título de maior cabelo afro feminino do mundo. A nova-iorquina Simone Williams entrou para o livro dos recordes, o Guinness Book, pelos seus 20,5 cm de cabelo natural. A recordista está há nove anos sem cortar as madeixas e ostenta um belo black power ao qual ela diz ser “versátil” e um símbolo de “orgulho”. 

LeiaJá também

##RECOMENDA##

--> Cabelo afro: quando o look vira luta

Simone decidiu tentar o recorde por receber muitos comentários a respeito do tamanho de seus cabelos. Ela também se inspirou na recordista anterior, Aevin Dugas, também dos Estados Unidos. Ao site do Guinness, a nova detentora do recorde disse ter ficado surpresa com a conquista, mas muito feliz. “Eu não pude acreditar. Eu abri o email pra checar se não era um engano. Levei uns 10 minutos para processar. É algo inacreditável pra mim, algo que eu posso compartilhar com minha família e por gerações a partir de agora”.

A nova recordista também contou que decidiu aderir aos cabelos naturais há nove anos. Ela abandonou o alisamento e começou a cuidar dos fios em casa, mesmo e, desde então, não cortou mais a cabeleira, o resultado é um cabelo de 20,5 cm de comprimento, 22,5 cm de largura e 1,48 m de circunferência. Para Simone, o volume de suas madeixas são motivo de orgulho que ela ostenta com muito prazer. “Eu amo que meu cabelo tem vontade própria. Ele é versátil e é meu acessório preferido. Manter um afro natural é algo que realmente simboliza seu orgulho em ser negro. Quando meu cabelo está volumoso e bonito eu sinto esse orgulho dentro de mim”. 

Em maio de 2020, a morte do americano George Floyd ganhou repercussão mundial. O ex-segurança de 40 anos, negro, foi asfixiado por um policial branco durante uma abordagem e não resistiu, vindo a óbito. As imagens da violência rodaram o planeta e engrossaram um movimento iniciado em 2013: o #BlackLivesMatter, em livre tradução, Vidas Negras importam.

A comoção em torno da morte de Floyd, no entanto, só aumentou ao passo que outros homens, mulheres, crianças e jovens foram violentados ou até mesmo tiveram suas vidas ceifadas, de lá para cá, em todo o mundo. No Brasil, só no ano corrente, poderíamos citar os exemplos do pequeno Miguel Otávio - morto após cair de um prédio de luxo no Recife (PE) enquanto sua mãe trabalhava como doméstica durante o isolamento social -;  do jovem Rogério Ferreira - baleado por policiais militares enquanto andava de moto, pela Zona Sul de São Paulo, no seu aniversário de 19 anos -; e do adolescente João Pedro, assassinado com um tiro nas costas durante operação policial no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo (RJ). 

##RECOMENDA##

Segundo o Atlas da Violência 2020, a taxa de homicídios de negros no Brasil aumentou em 11,5% entre 2008 e 2018. De acordo com a pesquisa, só em 2018 os negros representaram 75,7% das vítimas de todos os homicídios no país. Os números alarmantes - e crescentes - fazem aumentar também manifestações como o Vidas Negras Importam, porém, à parte de toda a violência, a população preta também busca em outras ferramentas  formas de se colocar na sociedade, empoderando-se e tomando posse de sua identidade. Os cabelos têm grande relevância nesse processo. 

A trancista Paula Badu e a filha, Yasmin. Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens

Há um bom tempo, é possível ver mais pretos e pretas assumindo seus cabelos naturais e fazendo deles um meio de identificação e posicionamento político-social. Esse movimento vem lá de trás, desde a década de 1960, quando o ativista dos direitos dos afro-americanos, Malcom X, falou em sua autobiografia sobre quando usou produtos químicos para alisar o cabelo: “Foi meu primeiro grande passo para a autodegradação: quando suportei toda essa dor (ao jogar cloro no couro cabeludo), literalmente queimei minha pele para que meu cabelo se parecesse ao de um homem branco”, escreveu.  

No entanto, o apelo dos cabelos lisos e sem volume, tidos como o padrão de beleza da sociedade, é cada vez mais questionado e refutado pela população negra. A trancista Paula Badu é um exemplo disso. Ela conta que, durante a adolescência, sentiu a necessidade de se entender melhor enquanto pessoa e os caminhos dessa jornada vieram, também, através do seu visual: “Eu não me sentia à vontade, eu vinha de uma família cristã e precisava ter aquele padrão de beleza estipulado pela sociedade. Com meus 15 anos eu precisei fazer essa mudança, comecei a frequentar, afoxés, terreiros de candomblé e comecei a ver que a minha beleza estava na minha ancestralidade. Então, eu precisei fazer essas mudanças pra eu poder me aceitar. Eu me achava horrível, quando eu fiz esse resgate eu consegui me encontrar”.

Foi aí que a então menina decidiu parar de alisar os cabelos e colocar as tranças, em uma época que “não tinha transição, não tinha creme, não tinha nada”. A necessidade de cuidar das próprias tranças levou Paula a aprender a fazê-las e a maneira apropriada de cuidar delas. O autocuidado acabou virando profissão e, há cerca de cinco anos, ela comanda um salão, localizado no bairro do Varadouro, em Olinda (PE), onde faz diversos tipos de tranças e outros penteados afro. 

Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens

A trancista conta que, no início de sua carreira, a maior demanda era de pessoas que queriam um visual diferente para ir à festas ou brincar o Carnaval. Porém, com o passar do tempo, a procura começou a ser daqueles que de fato tiveram como opção assumir o cabelo afro para si. “Isso é muito bom, mostra que a trança não é moda, é história. Nossos antepassados viviam de trança. Lembro de conhecer pessoas negras na comunidade que minha avó morava que usavam, mas pra gente aquilo era feio, era sinônimo de pobreza. Agora que a gente conhece a real história das tranças, as pessoas estão caindo nessa real: a trança não é um penteado de Carnaval, é uma forma de existir, é um ato político”. 

O impacto do cabelo natural, ou trançado, na auto estima da mulher e do homem negros é visível aos olhos. Paula conta que vários clientes chegam a chorar ao se verem transformados e a emoção acaba fazendo parte do cotidiano em seu trabalho, que para ela é “uma missão ancestral”. “É a história do patinho feio: ele tá ali e não entende porque ele é feio, mas depois, ele percebe que está no lugar errado. É isso que acontece com a gente, porque a gente nao se identifica com o cabelo liso, falta alguma coisa e é justamente a aceitação do nosso natural. Infelizmente, isso é pregado com uma coisa de desleixo, dizem que nosso natural é feio e nós crescemos acreditando nisso. Então quando a gente se encontra, através de um penteado, de uma roupa, uma maquiagem, você se encontra e diz: ‘eu sou um cisne’”. 

Compromisso

Popularizados pelo cantor de Reggae mais importante do mundo, Bob Marley, os dreadlocks são um penteado afro de grande poder visual e representativo. Registros dão conta de que esses cabelos são usados tanto na África quanto na Índia desde a antiguidade Bíblica e pré-Bíblica. Os dreads também são usados por monges da Igreja Ortodoxa Etíope de Tewahedo; por nazireus do judaísmo; os Sadhu do hinduísmo; e os dervixes do islamismo; além, é claro, dos adeptos ao Rastafarianismo, expressão religiosa nascida na África, na década de 1930.

O simbolismo básico dos dreadlocks é que todo o tempo e energia gastos na aparência física e na vaidade podem ser usados ​​de maneira mais importante na espiritualidade e em outras atividades mais importantes. Para os rastafari, não cortar os dreads é um tributo a Deus, pois o crescimento natural dos cabelos é um preceito bíblico. O dreadmaker André Negron é simpatizante dessa cultura e leva para sua vida diversos dos preceitos do rastafarianismo, cultivar seu cabelo ‘rasta’ é apenas um deles. 

André também aprendeu a fazer dreads para cuidar do próprio cabelo e acabou virando profissional da área, há pouco mais de uma década. Ele garante que sempre se aceitou enquanto homem preto, por “orientação  familiar” e diz que os dreads só agregaram mais valor à sua identidade. “A minha raça é negra, eu sempre cultuei os meus antepassados. O reggae faz parte disso, é uma música negra e eu sempre admirei o reggae e o rastafarianismo. O fato de eu usar o cabelo rastafari, é uma forma de protesto também e de aceitação. Eu uso de uma forma muito empoderada. Até hoje, a gente sofre muito preconceito em relação a isso. Mas hoje, eu tenho como questionar qualquer pessoa que vier falar”.

O dreadmaker, André Negron. Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens

Em seu espaço, localizado no bairro do Varadouro, em Olinda (PE), ele constrói e faz a manutenção dos cabelos de homens e mulheres que buscam sua identidade. Para ele, “dread é compromisso” e o seu trabalho vai muito além de cuidar do visual dos clientes. O dreadmaker faz questão de oferecer, além do serviço, uma boa conversa e um lugar confortável e amistoso para que todos possam se sentir bem. “O meu trabalho é multi, Pessoas chegam aqui com o cabelo muito desorganizado e isso é muito raro a pessoa por si própria perceber. Eu gosto de fazer, isso me dá paz. Quando o ‘trampo’ é finalizado... Sem palavras”.

Apropriação cultural

O crescimento e popularização da estética afro não poderia passar ilesa pela indústria da moda. Hoje em dia, é possível ver pessoas de diversas raças e etnias fazendo uso de penteados, roupas e outros elementos característicos da cultura negra. Esse movimento botou em pauta a questão da apropriação cultural, tema que é sempre levantado quando não negros adotam cabelos como os dreadlocks ou acessórios como os turbantes.

[@#video#@]

LeiaJá também

--> 'Capoeira gospel' gera debates sobre apropriação cultural

--> Maracatu de Jesus: apropriação cultural ou resgate bíblico?

Mas, para os profissionais ouvidos pelos LeiaJá, essa questão não precisa ser um tabu. O dreadmaker André Negron acredita que a popularização do cabelo afro pode colaborar com o fim da discrminação. “Hoje em dia, não é só o negro que usa o cabelo rastafarim então, o fato de pesosas brancas, pardas, de várias cores serem do rastafari, diminuiu o preconceito. Muitas pessoas brancas de fato aderem ao movimento porque acham que é a cara delas. Eu vejo que qualquer um hoje em dia pode tá usando a depender da sua orientação”. 

Paula Badu segue mesma linha de raciocínio e aponta a globalização do mundo como incentivo para que diversas culturas possam coexistir. “Para mim, apropriar-se é você não dar o crédito a alguém pelo trabalho, pela história daquele trabalho.  Não tenho problema que nenhuma pessoa venha fazer as tranças, o que sempre tento fazer é explicar a história delas. Você desmistificar, explicar e fazer com que seu público trabalhe nele isso, quebra pra mim a apropriação. Hoje em dia, nós usamos coisas de outras culturas o tempo todo. Não acredito que você excluir uma pessoa que majoritariamente é de outra cultura do seu trabalho vai fazer com que isso acabe, pelo contrário você acaba distanciando mais e causando mais preconceito”. 

Serviço

Badu Afrohair - Paula Badu

Terça a sábado - 09h às 18h

Rua Palmira Magalhães, 67 - Varadouro - Olinda (PE)

(81) 98624-0410

 

Dread é Compromisso - André Negron

Terça à sexta - a partir das 15h

Sábado - a partir das 10h

Rua Dr. Francisco L. Casseli, 375 - Varadouro - Olinda (PE)

(81) 99509-3354

*Modelos: Yasmin Rodrigues e Arnaldo Deodato

A premiada atriz Viola Davis é a capa da revista norte-americana Variety de setembro e em entrevista a publicação desabafou sobre como é usar o seu cabelo natural no novo filme “As Viúvas”, em meio a falta de aceitação em Hollywood.

A nova personagem interpretada pela atriz é uma viúva chamada Veronica Rawlins e que se transforma na líder de um grupo de ladras. Para viver a trama, Viola conseguiu o que poucas atrizes negras estadunidenses conseguem, que é usar os seus cabelos naturais.

##RECOMENDA##

“Você sempre é ensinado como uma pessoa de cor a não gostar do seu cabelo. O mais estranho é que quanto mais crespo, mais considerado feio é. Estamos em uma época onde as pessoas estão lutando por seu espaço para ser visto. As pessoas precisam saber que existem diferentes tipos de mulheres de cor. Nós não somos todos um padrão só. Nós não somos todas de pele clara ou marrom com um grande afro. Nós temos a garota na porta ao lado. Nós temos a mulher mais velha, de pele escura e cabelos naturais”, afirmou.

Viola também falou sobre o seu papel que inicialmente seria para uma atriz branca, mas que foi adaptado para que ela participasse do longa. “Esse tipo de papel geralmente não está disponível para uma mulher não-branca”, comentou.

“As pessoas tentam ser gentis demais com as personagens mulheres. Eles as mantêm bonitas. Eles as mantêm simpáticas. Eles atendem a fantasias masculinas. Eles atendem ao olhar masculino. Este filme não fez isso”, acrescentou.

A estrela ainda se posicionou sobre a diferença salarial em Hollywood, onde as mulheres negras recebem menos que as brancas. “Não há porcentagens para mostrar a diferença. É vasto. Mulheres hispânicas, mulheres asiáticas, mulheres negras, nós não somos pagas o que as mulheres caucasianas são pagas. Nós simplesmente não somos. Nós temos o talento. É a oportunidade que nos falta”, finalizou.

Não é de hoje que Silvio Santos vem chamando atenção com os comentários e brincadeiras durante seu programa dominicial. Mas, neste último domingo (4), parte do público não achou graça de algumas coisas que o 'patrão' disse ao receber a pequena Elis Catanhede, de cinco anos, no palco. Sílvio teceu comentários a respeito do cabelo afro da garota e a internet o acusou de racista.

Elis Catanhede ficou famosa após lançar um canal no Youtube com vídeos no qual aparece dançando hip hop. A menina carioca ostenta um cabelo no estilo black power e, apesar de bem pequena, já apresenta uma postura de empoderamento e orgulho de sua raça negra. Ao entrevistá-la, neste domingo (4), Silvio Santos perguntou se ela se sentia bem com o seu cabelo e se ela não achava que os fios crspos estavam "chamando atenção demais". 

##RECOMENDA##

Na internet, o público não recebeu bem os comentários do Dono do Baú e o acusou de racismo. O perfil @ccarolfnsc disse: "Silvio Santos sendo racista, eu não mereço"; @boniver postou: "O Silvio perguntando pra criança se o cabelo blackpower dela é peruca e que é exagerado. Ridículo, racista" e @allonsyjauregui escreveu: "Totalmente desnecessário esse comentário do Silvio Santos sobre o cabelo da menina, pelo contrário, o cabelo dela é lindo".  

LeiaJá também

--> Silvio Santos: 'Adoro ver Playboy no banheiro'

--> Patrícia Abravanel diz que homossexualidade não é 'normal'

--> Patrícia Abravanel volta aos TT's por declaração polêmica

Fátima Bernardes fez a alegria do público na manhã desta terça (14) durante seu programa. Usando diversas perucas a cada quadro do Encontro com Fátima, ela surpreendeu os telespectadores e, como já de costume, rendeu imagens para alguns memes na internet.

O motivo do uso de tantas perucas foi uma reportagem sobre transformação nesta edição do Encontro. Fátima abriu o programa com os cabelos loiros e corte estilo chanel, depois usou madeixas longas, pretas e onduladas. Mas foi o penteado afro que mais chamou atenção. Ela própria brincou: "Adorei, tá ótimo. Separadas por um Mister Brau", disse em referência a Taís Araújo e o seriado em que a atriz atua ao lado do marido, Lázaro Ramos.

##RECOMENDA##

No Twitter, o nome de Fátima chegou aos Trending Topics por causa da brincadeira. Os internautas teceram os mais divertidos comentários a respeito da apresentadora. O perfil OneRanger_ disse: "A Fátima Bernardes tá uma deusa com essas perucas"; @paprosdocimi falou: "E a Fátima com esse cabelo estilo Flash Dance?"; @TreEvort postou: "Fátima Bernardes volta careca no próximo bloco. Vai mitar" e @sooberzz tuitou: "Fátima Bernardes é o meme em pessoa, né?". Há alguns meses, outra global fez a mesma 'pegadinha' com seu público. Ana Maria Braga mudou o cabelo diversas vezes durante o Mais Você e seu nome também figurou entre os mais comentados da internet. 

LeiaJá também

--> Fátima Bernardes vai participar de filme de comédia

--> Fátima Bernardes comemora sucesso de seu programa

--> Fátima Bernardes comemora sucesso de seu programa

Antes mesmo da estreia do Big Brother Brasil (BBB), na noite dessa terça-feira (19), o programa já era alvo de polêmicas. Um objeto em especial chamou a atenção dos telespectadores e dos internautas, que reclamaram de racismo nas redes sociais. Na cozinha da casa, um boneco-esponja, que tem um cabelo estilo black power,  é utilizado para lavar a louça suja dos brothers.

“Aquela esponja de cabelo de afro no BBB é o tipo de preconceito que naturalizamos. Deveriam retirar e pedir desculpas”, comentou uma internauta. “Não bastasse a vida, vem o BBB com essa esponja racista. Ô meu deus”, reclamou outro. 

##RECOMENDA##

A esponja reforça estereótipos racistas sobre o cabelo crespo. O boneco faz alusão a um dançarino de disco dos anos 70. O utensílio foi fabricado por uma empresa britânica e desde seu lançamento, em 2012, é alvo de polêmicas. 

Na época, a empresa se defendeu alegando que também lançou bonecos-esponjas de um punk e de uma mulher dos anos 60.

LeiaJá também

--> BBB 16 começa com prova de resistência e pior audiência

--> Conheça os brothers do BBB 16

--> Brother do BBB 16 tem como ídolo Chico Science

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando