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No período de fim de ano, as celebrações de Natal são comuns em diversos meios sociais, seja na família ou entre amigos. Mas uma tendência que vem crescendo a cada ano é a confraternização organizada por tutores de cães de estimação, que inclui a participação dos animais na festa. 

Uma dessas celebrações foi realizada no último dia 10, no bairro do Parnamirim, na zona Norte do Recife, com um grupo de 70 pugs, acompanhados de seus tutores. A idealizadora do evento, Michelle Pereira, tutora de Ayka e Meghan, contou ao LeiaJá sobre o evento. Ela conta que a ideia é reunir periodicamente no ano, em festas temáticas, para socializar os animais. “Nosso grande objetivo de nos reunirmos é que eles possam interagir, fazer amigos. E os tutores poderem trocar experiência sobre a ração. Pra isso também tenho um grupo no ‘zap’, com 270 tutores”, comentou. 

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Meghan, pug de Michelle, que inspirou a ideia da festa. Foto: Cortesia 

O encontro aconteceu em um espaço cedido por um pet shop, e a organização aproveitou do local para preencher a programação com atividades voltadas para os animais, e também para os humanos. “O espaço é ótimo, conta com um parque onde montamos toda uma estrutura. As programações foram sorteio de brindes, lanche humano e de pets, brincadeiras pra tutores, cenários pra fotos e ainda contamos com a presença do Papai Noel e duas ajudantes, e ‘aumigo secreto’ pet”, contou Michelle. 

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Além do Natal, a tutora de Meghan e Ayka disse que já haviam sido realizados outros quatro encontros: carnaval, páscoa, São João e Halloween. A proposta também inclui, além de unir o grupo, arrecadar materiais para doação em abrigos. “Nossa grande ação de Natal esse ano foi a companha em prol do Abrigo do Mundo do Marley (localizado no bairro de Águas Compridas, em Olinda, no Grande Recife). Arrecadamos 200 quilos de ração, remédios, e demais utensílios”, comemorou. 

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Na próxima segunda-feira (4), começa a campanha de adoção de animais “Adote um Bom Velhinho” na cidade de São Paulo. O objetivo é incentivar a adoção de cães e gatos, que possuem mais de oito anos de idade. Atualmente, há cerca de 60 animais idosos disponíveis no Centro Municipal de Adoção, localizado no bairro Santana.

Durante o mês de dezembro, a Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap) receberá uma decoração de Natal - onde os visitantes poderão tirar fotos com os pets e ler as cartas dos animais do Centro de Adoção, com pedidos para o Papai Noel.

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“A campanha ocorre durante todo o mês de dezembro para sensibilizar as pessoas em relação aos animais que costumam ser esquecidos nos alojamentos e que esperam há anos uma oportunidade de demonstrarem amor e serem amados. Animais que, muitas vezes, passaram a vida toda à espera de uma chance de adoção”, explica a coordenadora da Cosap, Analy Xavier.

Benefícios de adotar um pet idoso

Muitas pessoas acreditam que animais adultos têm dificuldade na adaptação, porém Xavier rebate: "Uma vantagem é que este animal possui temperamento mais previsível do que de um filhote. Por já ter se desenvolvido física e mentalmente, ele também não deixa dúvidas a respeito do seu tamanho, costuma fazer menos bagunça e não sente tanto prazer em destruir objetos", esclarece Analy.

Além disso, o tutor que adota um animal acima de oito anos de idade no Centro Municipal de Adoção recebe o cartão “Cuida Bem Idoso”, que permite atendimento prioritário e vitalício do pet nos hospitais veterinários públicos da capital paulista. Por fim, todos os animais disponíveis estão devidamente vacinados, vermifugados, castrados, identificados por microchip e possuem Registro Geral do Animal (RGA).

Serviço - “Adote Um Bom Velhinho”

Endereço: Santa Eulália, número 86 – Santana, São Paulo/SP

Horário de Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h; aos sábados das 9h às 15h;

Documentos necessários para adoção: CPF, RG e comprovante de residência. Trazer: Caixa de transporte própria para animais (gatos) ou coleira com guia (cães);

Taxa municipal referente à adoção: R$ 31,20.

Cães para adoção

Gatos para a adoção

Diante do aumento dos abandonos de cães e gatos, um centro de acolhimento de animais de Bristol, na Inglaterra, usou a criatividade para arrecadar fundos para suas atividades e em dezembro leiloará quadros pintados pelos mascotes.

No estúdio do Animal Rescue Centre (ARC), em Bristol, oeste da Inglaterra, as cadelas 'Rosie' e 'Alba' trabalham duro em suas telas. Não são necessários pincéis, apenas focinhos e patas eficazes. Os amantes da pintura não devem ser muito rigorosos quanto às regras clássicas de composição.

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Trata-se de um novo gênero de arte abstrata, que pode parecer infantil ou desordenada, mas sua missão é muito mais importante que as opiniões dos críticos.

O número de animais abandonados tem aumentado consideravelmente no Reino Unido, impulsionado em parte pela alta inflação e o aumento das taxas de juros.

A Sociedade Protetora dos Animais do Reino Unido, RSPCA, disse estar "desesperadamente preocupada" com o aumento dos abandonos com a proximidade do inverno.

Entre o início do ano e final de outubro, a RSPCA registrou 17.838 animais abandonados na Inglaterra e Gales. Se a tendência continuar, o número pode chegar a 21.500 em 2023, frente à cerca de 16.000 em 2020.

- Até 403 dólares -

O ARC, que é membro da RSPCA, mas recebe financiamentos privados, precisou inovar para arrecadar fundos.

Sua equipe programou para o início de dezembro uma "Gala dos cães de rua" on-line, durante a qual leiloará obras de artes dos animais.

A maioria custa cerca de 50 libras (63 dólares, 308 reais), mas os preços podem chegar a 320 libras (403 dólares, 1.972 reais) por um quadro de 'Major', um husky branco.

Segundo Bee Lawson, especialista em comportamento animal do ARC, a pintura é uma atividade terapêutica eficaz para cães abandonados, que muitas vezes ficam traumatizados após serem abandonados por seus donos e viverem sozinhos e sem comida nas ruas.

"Cheirar, lamber e mastigar (sobre as telas) são benéficos porque são comportamentos naturalmente calmantes para os cães ", explica.

Para atrai-los às telas, os cuidadores do ARC usam manteiga de amendoim e queijo, que os incentivam a cheirar, lamber e serem criativos.

"Colocamos uma tela em branco, acrescentamos tinta atóxicas e depois colocamos suas comidas favoritas", explica Jodie Bennett, uma das diretoras do centro.

"Os cães se aproximam, lambem e brincam" com a comida. Alguns caminham sobre a tela, enquanto outros usam o corpo para pintar.

- "Artista em formação" -

Segundo Jodie Bennett, 'Major', o husky branco, demonstrou ser um dos artistas mais populares do centro. Suas obras 'Excited I' e 'Excited II' despertaram um grande interesse dos críticos e investidores do campo das artes, assegura.

Suas pinturas são "ousadas e refletem sua personalidade", afirma Jodie Bennett. "É um grande artista em formação", diz.

Uma obra em amarelo, laranja e vermelho chamada 'Burning Man' foi criada por uma gata chamada 'Cammie', que apareceu de improviso durante uma das sessões de pintura.

"Usou cores intensas, suas favoritas, porque é apaixonada", afirma Jodie Bennett, "muito orgulhosa" dos animais.

"Colocaria estas obras em minhas paredes com muita alegria", assegura.

"Com treinamento e esforço", pode ser que exponham um dia no Tate Gallery, o famoso museu de Londres, sonha a diretora.

Diante do aumento dos abandonos de cães e gatos, um centro de acolhimento de animais de Bristol, na Inglaterra, usou a criatividade para arrecadar fundos para suas atividades e em dezembro leiloará quadros pintados pelos mascotes.

No estúdio do Animal Rescue Centre (ARC), em Bristol, oeste da Inglaterra, as cadelas 'Rosie' e 'Alba' trabalham duro em suas telas. Não são necessários pincéis, apenas focinhos e patas eficazes. Os amantes da pintura não devem ser muito rigorosos quanto às regras clássicas de composição.

Trata-se de um novo gênero de arte abstrata, que pode parecer infantil ou desordenada, mas sua missão é muito mais importante que as opiniões dos críticos.

O número de animais abandonados tem aumentado consideravelmente no Reino Unido, impulsionado em parte pela alta inflação e o aumento das taxas de juros.

A Sociedade Protetora dos Animais do Reino Unido, RSPCA, disse estar "desesperadamente preocupada" com o aumento dos abandonos com a proximidade do inverno.

Entre o início do ano e final de outubro, a RSPCA registrou 17.838 animais abandonados na Inglaterra e Gales. Se a tendência continuar, o número pode chegar a 21.500 em 2023, frente à cerca de 16.000 em 2020.

- Até 403 dólares -

O ARC, que é membro da RSPCA, mas recebe financiamentos privados, precisou inovar para arrecadar fundos.

Sua equipe programou para o início de dezembro uma "Gala dos cães de rua" on-line, durante a qual leiloará obras de artes dos animais.

A maioria custa cerca de 50 libras (63 dólares, 308 reais), mas os preços podem chegar a 320 libras (403 dólares, 1.972 reais) por um quadro de 'Major', um husky branco.

Segundo Bee Lawson, especialista em comportamento animal do ARC, a pintura é uma atividade terapêutica eficaz para cães abandonados, que muitas vezes ficam traumatizados após serem abandonados por seus donos e viverem sozinhos e sem comida nas ruas.

"Cheirar, lamber e mastigar (sobre as telas) são benéficos porque são comportamentos naturalmente calmantes para os cães ", explica.

Para atrai-los às telas, os cuidadores do ARC usam manteiga de amendoim e queijo, que os incentivam a cheirar, lamber e serem criativos.

"Colocamos uma tela em branco, acrescentamos tinta atóxicas e depois colocamos suas comidas favoritas", explica Jodie Bennett, uma das diretoras do centro.

"Os cães se aproximam, lambem e brincam" com a comida. Alguns caminham sobre a tela, enquanto outros usam o corpo para pintar.

- "Artista em formação" -

Segundo Jodie Bennett, 'Major', o husky branco, demonstrou ser um dos artistas mais populares do centro. Suas obras 'Excited I' e 'Excited II' despertaram um grande interesse dos críticos e investidores do campo das artes, assegura.

Suas pinturas são "ousadas e refletem sua personalidade", afirma Jodie Bennett. "É um grande artista em formação", diz.

Uma obra em amarelo, laranja e vermelho chamada 'Burning Man' foi criada por uma gata chamada 'Cammie', que apareceu de improviso durante uma das sessões de pintura.

"Usou cores intensas, suas favoritas, porque é apaixonada", afirma Jodie Bennett, "muito orgulhosa" dos animais.

"Colocaria estas obras em minhas paredes com muita alegria", assegura.

"Com treinamento e esforço", pode ser que exponham um dia no Tate Gallery, o famoso museu de Londres, sonha a diretora.

A Polícia Civil de Potirendaba, no interior de São Paulo, vai apurar a morte de dois cães após ambos serem esquecidos dentro do carro de um pet shop. O caso aconteceu no sábado, 25, e foi descoberto após o tutor estranhar a demora na entrega dos animais, que tinham sido levados para banho. Uma funcionária do pet shop teria esquecido de entregar os animais ao tutor e eles foram achados já mortos no interior do veículo. Ele registrou boletim de ocorrência.

Conforme o registro policial, a funcionária foi à casa do tutor por volta das 8 horas para retirar o poodle Bob e a cachorra Mel, sem raça definida, para tomarem banho. Os cãezinhos de estimação da família tinham sido adotados há oito anos e tomavam banho a cada 15 dias. Ao término do atendimento, às 11h30, o furgão do pet shop teve problemas mecânicos e os cães foram colocados no automóvel do proprietário da empresa para serem entregues, junto com outros animais.

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Dois cachorros foram entregues, mas Bob e Mel foram esquecidos no carro. A funcionária estacionou o veículo em frente à casa do proprietário e foi embora. Por volta das 14h30, o tutor dos cães telefonou para questionar a demora. Como o pet shop já estava fechado, o tutor foi à casa do dono do pet shop e, quando foram verificar, encontraram os animais já mortos nas caixas de transporte, no interior do carro.

A Polícia Militar (PM) foi acionada. Segundo a Polícia Civil, um inquérito vai apurar se houve crime de maus tratos contra cães, delito que passou a ser punido com prisão. O pet shop funciona desde 2017 na cidade e está em situação cadastral regular. A reportagem procurou o proprietário do estabelecimento e ainda aguarda retorno.

Evento de adoção de cães e gatos acontece no Shopping Patteo Olinda Ação será promovida pelas ONGs Anjos do Poço e Ajude os Resgatados, que levarão para o centro de compras cães e gatos prontos para serem adotados

Neste sábado (30) e domingo (01), o Shopping Patteo Olinda, em parceria com as ONGs Anjos do Poço e Ajude os Resgatados, recebe um evento de adoção de cães e gatos. A ação acontece das 13h às 21h, no piso térreo do centro de compras.

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A ONG Ajude os Resgatados, que tem sede em Olinda e há sete anos atua no resgate de cães e gatos em situação de rua, levará para o evento 20 cachorros, entre filhotes e adultos, além de cinco gatos. Já a ONG Anjos do Poço, instituição que trabalha desde 2015 em defesa dos animais e do meio ambiente, levará para adoção, por dia, cerca de 20 animais com idades e portes variados.

Todos os pets disponíveis para adoção estão devidamente vacinados. Os cães e gatos com mais de seis meses já são castrados e os mais novos serão entregues às novas famílias com a garantia de castração. Para adotar um amigo pet no evento do Shopping Patteo Olinda, o interessado deve ter mais de 18 anos, apresentar comprovante de residência e documentos pessoais (RG e CPF).

Além disso, o adotante deverá passar pela triagem, com uma avaliação do perfil familiar e histórico do animal escolhido para ser adotado, assim como suas necessidades. No local do evento, também estará disponível um ponto de coleta para receber doação de ração para os pets.

Para saber mais detalhes sobre o trabalho da ONG Anjos do Poço, basta acessar o site www.anjosdopoco.org ou a página oficial no Instagram - @anjosdopoco. O Shopping Patteo Olinda está localizado na Rua Carmelita Soares Muniz de Araújo, 225, em Casa Caiada.

*Da assessoria 

Nomes, raças, gêneros, não são informações exclusivas dos censos realizados com humanos. No mês de aniversário da DogHero, o Grupo Petlove apresenta o “PetCenso” 2023. O levantamento traz informações do banco de dados da plataforma da Petlove, que conta com mais de 2,5 milhões de pets cadastrados, entre cães e gatos e apenas este ano, foram registrados mais de 150 mil novos usuários.

Desde 2016, ano do primeiro PetCenso, os animais Sem Raça definida (SRD), os famosos vira-latas, são disparados os favoritos dos lares brasileiros. No novo levantamento, a liderança continua: 40% dos cães são SRD. Quando falamos de gatos a diferença em relação a outras raças se torna ainda maior já que representam 98% dos felinos.

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O pódio de cães ainda é formado pelos Shih Tzu, 12%, e Yorkshire Terrier, 5%. Os gatos que figuram em segundo e terceiro lugar são Azul Russo e Gato de Bengala, ambos com 0,2%.

Ainda há dados quanto aos gêneros das espécies, de acordo com os dados, 51,2% dos cachorros são machos e 48,8% são fêmeas, enquanto no caso dos gatos, 46,8% são machos e 53,2% são fêmeas.

Principais raças de cães (Nacional)

SRD – 40%

Shih Tzu – 12%

Yorkshire Terrier – 5%

Spitz Alemão – 4%

Buldogue Francês – 3%

Lhasa Apso – 3%

Poodle – 3%

Golden Retriever – 3%

Pinscher – 2%

Dachshund – 2%

 

Principais raças de gatos (Nacional)

SRD – 98%

Azul Russo – 0,2%

Gato de Bengala – 0,2%

Snowshoe – 0,1%

Siberiano – 0,1%

Abissínio – 0,1%

Pelo Curto Inglês – 0,1%

Himalaio – 0,1%

Korat – 0,06

Curl Americano – 0,05

Nomes

Os nomes preferidos de tutores de cães, levando em conta os dois gêneros, foram Mel e Thor, já os pais de gato escolheram Nina e Simba mais vezes.

Top 10 nomes de pets (cães e gatos - Nacional)

1º Mel

2º Luna

3º Nina

4º Amora

5º Thor

6º Luke

7º Mag

8º Maia

9º Teo

10º Lola

 

Top 10 nomes de cães (Nacional)

1º Mel

2º Luna

3º Nina

4º Thor

5º Amora

6º Luke

7º Mag

8º Maia

9º Teo

10º Lola

 

Top 10 nomes de gatos (Nacional)

1º Nina

2º Mia

3º Mel

4º Luna

5º Lua

6º Amora

7º Simba

8º Chico

9º Tom

10º Pandora

Ao menos 14 cães foram resgatados, nessa quarta-feira (16), pela Polícia Civil de São Paulo vítimas de maus-tratos. Conforme informações da investigação, outros dois cachorros foram encontrados mortos no canil clandestino localizado no bairro Vila Paranaguá, na zona leste da capital paulista.

"Policiais civis do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) resgataram 14 cães com sinais evidentes de maus-tratos", disse o órgão em comunicado.

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Segundo a polícia, o mandado de busca e apreensão no canil clandestino, que estava abandonado, envolvia cães das raças Lulu da Pomerânia e Chihuahua, ambos de pequeno porte.

No local, foi realizada a perícia. Posteriormente, o caso foi registrado na 1ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Infrações contra o Meio Ambiente (DIICMA), onde segue em andamento a investigação.

Spitz Alemão Anão (Lulu da Pomerânia)

É um cão de pequeno porte de origem alemã. Seu tamanho varia entre 20 e 27 centímetros. Já o peso, entre 1 e 3 quilos. Cão de uma raça que tem muita energia e gosta muito de brincar. Uma raça extremamente doce, embora não tenha muita disposição com estranhos e outros animais.

Chihuahua

De origem mexicana, acredita-se que o Chihuahua seja descendente de um pequeno cão chamado "Techichi", que viveu durante muitos anos entre os astecas. Considerado o menor cão do mundo, existem dois tipos de Chihuhahuas, o de pelo longo e o de pelo curto. Os chihuahua são dóceis e ágeis. O peso fica entre 1 e 3 quilos.

Assembleia de SP

No dia 8 de agosto, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou o projeto de lei que proíbe a criação e revenda de animais (cachorros, gatos e pássaros domésticos) em pet shops e estabelecimentos comerciais e cria o Cadastro Estadual do Criador de Animal (CECA) no Estado de São Paulo.

De acordo com o projeto de lei, os criadouros deverão obrigatoriamente solicitar o CECA para realizar a comercialização de animais. O cadastro deverá ser fiscalizado pelo governo estadual.

"O Cadastro Estadual de Criador Animal será expedido por órgão a ser especificado pela secretaria responsável pelas políticas de meio ambiente, conforme regulamentação específica para criação comercial de pássaros", consta no projeto. Ou seja, a comercialização de animais que trata esta lei, somente poderá ser realizada por criadouro/estabelecimento que detenha o CECA, em local sede própria, respeitando as regras da legislação e mantendo o bem-estar dos animais.

Conforme a proposta, a comercialização ou revenda de animais por qualquer pessoa física também não é permitida. Somente a adoção de animais não está na proposta e permanece liberada.

O projeto de lei 523/2023 de autoria do deputado Rafael Saraiva (União Brasil) aguarda sanção do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Entre um rebanho de ovelhas em um pasto na montanhosa região das Highlands (Terras Altas), na Escócia, Luigi e Peaches, dois cães de espessa pelagem branca, olham atentos para o céu.

Estes dois pastores maremanos, raça italiana classificada como guardiã de gado contra lobos, estão aprendendo a proteger os rebanhos das rabalvas, uma espécie de águia.

Jonny e Daisy Ames lançaram este programa de treinamento em Rothiemurchus, norte da Escócia, com a esperança de que seu projeto permita a coexistência entre aves e gado.

"A última coisa que queremos é que atirem nas águias", explica Daisy Ames à AFP. "Temos que encontrar uma solução que convenha a ambas as partes", defende.

- Caçados até a extinção -

As águias fizeram parte da paisagem escocesa até sua extinção no século XIX, devido à caça. A última delas foi abatida em 1918.

Em 1975, em um amplo programa de reintrodução da espécie, exemplares da Noruega se estabeleceram na ilha de Rùm, um dos lugares mais selvagens da Escócia. Depois, novas aves foram reintroduzidas em outras regiões nos anos 1990, 2007 e 2012.

Embora a iniciativa tenha sido um sucesso, desagradou criadores de gado, já que estas aves atacam seus animais para se alimentar.

Para resolver o problema, Jonny Ames se inspirou em sua experiência em um projeto de proteção de guepardos na Namíbia, onde os pastores maremanos foram empregados para manter os felinos longe do gado.

Para treinar os cachorros, Ames usa um drone sobrevoa os cães. "O drone é equipado com uma grande águia (falsa) presa à sua base, que 'mergulha' em direção aos cães", explica à AFP.

Uma águia real da falcoaria de Jonny e Daisy se alimenta de uma ovelha para "mostrar aos cachorros que a ave é uma predadora e que, caso se aproxime das ovelha, eles devem assustá-la".

Uma das vantagens destes cães é que são "completamente dóceis" com os humanos. "O pior que podem fazer é lamber", brinca.

- "Não que sejam más" -

Jenny Love, criadora de ovelhas na costa oeste da Escócia, conta à AFP que as águias têm um efeito devastador na região.

"Não que sejam más", mas "não há outro alimento para estas aves, então comem ovelhas, que são presas fáceis para elas", explica.

"Isto tem um alto custo para os criadores, que veem seu sustento afetado", disse Love, lamentando que "as pessoas têm a impressão de que os pecuaristas são os vilões".

O programa prevê uma indenização aos pecuaristas de até 5.000 libras (6.300 dólares, ou 30.200 reais na cotação atual) por ano pelo gado perdido, devido às aves.

A solicitação de indenização é cara, complexa e insuficiente, porém, para compensar as perdas, observa Love.

Ela se mostra cética sobre a possibilidade de que apenas os cães vão resolver o problema. Seriam necessários milhares para cuidar de todas as ovelhas nas montanhas, adverte.

Uma solução mais adequada, segunda ela, seria uma indenização mais alta e mais fácil de se obter.

  Hoje (26) faz 37 anos do acidente nuclear de Chernobyl, localizada em  Pripyat, a 130 quilômetos de Kiev, capital da Ucrânia,20 quilômetros ao sul da fronteira cmo Belarus. Devido a uma explosão que espalhou material radioativo por milhares de quilômetros, o elemento tóxico deixou rastros no DNA de cães que vivem hoje nas áreas afetadas. A pesquisa que identificou a mudança foi publicada pela Science Advances na edição de março.  

De acordo com a publicação, os cães que vivem ainda nos arredores da Usina de Chernobyl são diferenciados tanto de cães de raça livre (cachorros sem raça definida) quanto de cães de raça pura. “Cães que vivem em Chernobyl são geneticamente distintos daqueles de fora da região”, certifica o estudo. A diferenciação dos animais é fruto da exposição à radiação ionizante de baixa dose em longa duração.

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No local, foram encontrados descendentes de cães que viviam na região da usina há 15 gerações. Em 2017, foram analisados 302 cães que vivem em raios diferentes do desastre, em três grupos dispostos: um que vive dentro da própria usina, um que vive a 15 quilômetros do desastre e um último que vive a 45 quilômetros da usina. O primeiro grupo é o que apresenta maior diferenciação genética.  

“Populações de cães semi selvagens provavelmente povoaram o local do desastre nuclear de Chernobyl nas últimas décadas desde o acidente. Alguns cães estão vivendo e se reproduzindo em áreas altamente contaminadas, como a estrutura do novo confinamento seguro de Chernobyl, construída para conter a radioatividade do reator danificado e áreas de armazenamento de combustível nuclear usado”, aponta a publicação de pesquisadores da Universidade da Carolina do Sul e do Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano feita na Science.

EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO

A pesquisa abre precedentes para compreender o impacto das duras condições ambientais para a vida selvagem e de seres humanos sob exposição de radiação em longo prazo. Ou seja, a adaptação a duras condições de vida no decorrer do tempo exposto à radiação.  

A pesquisa, conduzida por cientistas dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos em Bethesda, Maryland, foi baseada em amostras de sangue dos animais. Segundo o estudo, alguns locais da usina têm de dez a 400 vezes os níveis de césio-137 – elemento químico altamente radioativo. Já o físico de radiação da Universidade de Columbia, David Brenner, que não contribuiu para a pesquisa, disse em entrevista à Nature News que “não será fácil para os cientistas descobrirem quais diferenças genéticas podem ser causadas por essa exposição em relação a outros fatores”.

Apesar disso, estudiosos dizem que a pesquisa é o início de um esforço para entender melhor como a exposição prolongada a baixos níveis de radiação pode afetar a genética dos animais – e como eles podem sobreviver em condições tão severas.

 

Cães e gatos são os animais domésticos mais populares do mundo. Para muitos brasileiros, são parte da família. Mas o que nem todos sabem é que esses famosos pets são considerados espécies exóticas invasoras no Brasil.

Segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, são espécies que ameaçam a fauna silvestre nativa de várias formas, inclusive invadindo unidades de conservação. Há alguns anos, o Parque Nacional da Tijuca, localizado dentro da cidade do Rio de Janeiro, vem alertando sobre a presença de cachorros dentro de seus limites.

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O parque não só impede a entrada de visitantes que estejam acompanhados de pets, como tem tentado conscientizar os moradores do entorno da unidade de conservação de que seus animais de estimação não podem ficar soltos.

“Os animais domésticos, gatos e cachorros, também têm potencial grande de causar desequilíbrio. Eles são animais que têm por hábito a caça, podem interferir no equilíbrio ecológico dessa floresta e podem levar doenças para os animais locais”, explicou a chefe do Parque, Viviane Lasmar. “A gente tem um problema sério de animais domésticos das casas do entorno, que muitas vezes ficam soltos ou são soltos para dar uma volta e entram nas nossas áreas protegidas. Temos vários projetos de reintrodução de fauna nativa que podem estar sendo prejudicados pela presença desses animais”, acrescentou.

Para o doutor em Ecologia e Evolução e pesquisador da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Jorge Antonio Lourenço Pontes, a sociedade precisa lidar com a situação de cães e gatos que vivem soltos nas cidades.

“Não interessa politicamente falar de fauna silvestre. Interessa, sim, falar de cão e gato de rua. É mais fácil um político arrastar milhares de votos se falar que defendeu o cachorro de rua do que falar que defendeu a serpente silvestre, que ninguém gosta. É mais fácil o cara falar do gato de rua do que o cara resolver o problema de onças que estão sendo atropeladas ou caçadas. Tem vários trabalhos científicos mostrando os estragos que cães e gatos fazem nas unidades [de conservação], mas ninguém toma providência. Porque se alguém tentar fazer controle, se levantam políticos, se levanta a população contra. A gente já passou dessa fase, estamos numa situação de problema crítico da biodiversidade e para a saúde humana”.

Segundo ele, é preciso pensar em formas de conter esses animais. Castração de cães e gatos de rua resolve apenas parcialmente o problema, já que o animal continua causando impacto por anos. Colocá-los em abrigo é inviável, devido à limitação de espaço e ao alto custo disso.

“Animal de rua tem que ser retirado. Além do problema na fauna silvestre, tem o problema de disseminação de doenças. Tem toxoplasmose, filariose. Acho que todos os animais domésticos dentro de casa tinham que ser microchipados e registrados num órgão oficial, porque se achou o animal depois na rua, o microchip vai saber de quem é e a pessoa tem que ser multada”.

A eutanásia de cães e gatos é regulada pela Lei Federal 14.228, de 2021, que proíbe a eliminação da vida desses animais sem uma justificativa sanitária, seja ela o bem-estar do próprio animal, seja o risco de propagação de doenças que coloquem em risco a saúde humana ou de outros animais.

A Agência Brasil tentou ouvir o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre as estratégias para lidar com espécies exóticas invasoras, mas não teve resposta.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou em seu perfil no Instagram que vai colocar três dos seus seis cachorros para adoção. No texto, ela explica que está “morando de aluguel”.

“Como vocês sabem estou morando de aluguel, tenho 6 pets, sendo 3 adotiva - Nestor, Bartô que é idoso e cego dos dois olhos e o Alvorinha. Encontramos na estrada duas cadelinhas, porte pequeno tipo “salsicha”. Meu coração dói de não poder ficar com elas… são muito fofinhas e carinhosas. Precisamos de um lar que possa dar muito amor e proteção à elas (sic). Vou vacinar e vermifugar amanhã.”, diz a publicação nos stories.

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Michele mora em Brasília com a filha desde janeiro, quando voltou dos Estados Unidos. Ela foi com o esposo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao final do seu mandato como chefe de Estado. O aluguel da casa onde mora custa R$ 12 mil.

Nesta terça (7) e quinta-feira (9), o Castramóvel de Olinda estaciona na Praça da Bíblia, no bairro de Casa Caiada, Região Metropolitana do Recife (RMR). O atendimento aos pets ocorre por ordem de chegada, a partir das 8h.

A Secretaria de Meio Ambiente e Planejamento Urbano explica que os cães e gatos precisam estar em jejum de 8h para serem submetidos ao procedimento. Antes, o tutor é informado sobre as etapas da recuperação e os animais passam por uma consulta para avaliar se estão aptos à cirurgia.

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Mais uma empresa anunciou o recolhimento de petiscos para animais após os casos envolvendo intoxicação de cães por suspeita de ingestão de produtos contaminados. Em comunicado no site e nas redes sociais, a Balance anunciou nesta semana o recall imediato de três lotes do produto Balance Bifinhos. Ao menos 54 mortes suspeitas de pets são investigadas em todo o País.

Conforme a empresa, a presença de propilenoglicol contaminado foi verificada após análises feitas por técnicos contratados. "Em setembro, tão logo recebemos resultados conclusivos que apontaram a presença de etilenoglicol em lotes do Snack Dental Balance, iniciamos o recolhimento (recall) desses produtos do mercado e das casas dos consumidores", disse o comunicado.

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Na segunda quinzena de outubro, também foi detectada a substância na linha de bifinhos da Balance, o que levou a empresa a pedir a suspensão imediata de três lotes:

- Balance Bifinhos Filhote Frango

LOTE 22V074

Fabricado em 15.03.2022

- Balance Bifinhos Carne Vegetais

LOTE: 22V085

Fabricado em 26.03.2022

- Balance Bifinhos Frango Assado

LOTE: 22V085

Fabricado em 26.03.2022

"Importante ressaltar que qualquer outro produto Balance que não seja o Snack Dental ou que não esteja entre esses três lotes de Bifinhos pode continuar sendo consumido pelo seu pet", acrescentou em nota.

Além do recall de produtos por parte da Balance, a Bassar Indústria e Comércio Ltda, a FVO Alimentos Ltda, a Peppy Pet Indústria e Comércio de Alimentos para Animais, a Upper Dog comercial Ltda e a Petitos receberam a determinação do Ministério da Agricultura para o recolhimento de produtos após a detecção do uso de dois lotes de propilenoglicol contaminados com monoetilenoglicol (AD5035C22 e AD4055C21), fornecidos pela empresa Tecnoclean. Veja aqui a lista dos produtos recolhidos.

Utilizado pelo setor industrial na fabricação de alimentos para humanos e animais, o propilenoglicol é geralmente usado para ajudar na conservação de alimentos e dar maciez. É permitido desde que seja adquirido de empresas registradas. Já o monoetilenoglicol, conhecido também como etilenoglicol, é uma substância tóxica geralmente usada para refrigeração e encontrada em baterias, motores de carro e freezers ou geladeiras.

Em paralelo às investigações do Ministério da Agricultura, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou em 28 de setembro nova resolução que complementa medidas de fiscalização anteriores relacionadas ao propilenoglicol com indícios de contaminação com monoetilenoglicol. Com isso, ficam proibidos a distribuição, a comercialização e o uso, além de determinado o recolhimento, de todo o propilenoglicol que contenha números de lotes com os códigos 5053C22 e 4055C21 (acrescentado ou não por letras iniciais complementares) e dos produtos fabricados a partir deles. Veja aqui a lista atualizada.

Anteriormente, em 12 de setembro, a Anvisa já havia suspendido a comercialização, distribuição, manipulação e uso de dois lotes do ingrediente propilenoglicol fornecido pela empresa Tecnoclean Industrial Ltda (AD5035C22 e AD4055C21), após ser identificada a contaminação da substância fornecida. A Tecnoclean, por sua vez, diz ter usado insumos importados.

Em outra decisão, em 22 de setembro, a Anvisa publicou resolução proibindo a comercialização, a distribuição e o uso das massas alimentícias da BBBR Indústria e Comércio de Macarrão Ltda (nome fantasia Keishi) fabricados entre 25 de julho e 24 de agosto, assim como o recolhimentos dos produtos.

Veja a nota da Balance na íntegra:

Caso Etilenoglicol - Recall de Snack Dental e de três lotes do produto Balance Bifinhos

Em respeito a você e ao seu pet, viemos explicar alguns fatos e fazer um pedido importante diante dos casos de contaminação de produtos por etilenoglicol.

Assim como outras marcas, a Balance também comercializa produtos que são de fabricação de fornecedores terceirizados, como é o caso do Snack Dental e dos Bifinhos Balance.

Desde que os primeiros casos suspeitos vieram à tona, nós temos cobrado explicações desses fornecedores - Bassar, no caso do Snack Dental; e Patense, no caso de Bifinhos - e ambos nos asseguraram que os produtos deles que comercializamos não estavam com suspeitas de contaminação por etilenoglicol.

No entanto, respeitando os nossos valores inegociáveis de qualidade, segurança e integridade, optamos por conduzir análises técnicas próprias e independentes em ambas as linhas de produtos.

Em setembro, tão logo recebemos resultados conclusivos que apontaram a presença de etilenoglicol em lotes do Snack Dental Balance, iniciamos o recolhimento (recall) desses produtos do mercado e das casas dos consumidores.

Na segunda semana de outubro, viemos pedir a você, tutor, que suspenda imediatamente o consumo dos três lotes a seguir de Bifinhos Balance e acione os nossos canais de atendimento para que seja realizado um processo de recolhimento (recall) de todos os produtos Balance Bifinhos desses lotes. São eles:

- Balance Bifinhos Filhote Frango

LOTE 22V074

Fabricado em 15.03.2022

- Balance Bifinhos Carne Vegetais

LOTE: 22V085

Fabricado em 26.03.2022

- Balance Bifinhos Frango Assado

LOTE: 22V085

Fabricado em 26.03.2022

Importante ressaltar que qualquer outro produto Balance que não seja o Snack Dental ou que não esteja entre esses três lotes de Bifinhos pode continuar sendo consumido pelo seu pet normalmente, pois atendem rigorosamente aos nossos padrões de qualidade e controle, estando, portanto, dentro da conformidade de segurança.

Continuamos acompanhando e auxiliando as investigações junto ao MAPA e demais órgãos competentes, acatando todas as orientações e medidas responsáveis que nos são solicitadas.

Nos colocamos à disposição para lhe atender diretamente e tirar suas dúvidas por meio dos nossos canais de atendimento ao consumidor, no site, ou no número 0800 728 2822 (de segunda a sexta, das 8h30 às 17h).

Donos de cães passam a optar por alimentos naturais

Com a série de mortes de cães com suspeita de intoxicação por petiscos para pets, donos de animais de estimação alteraram a rotina de seus pets. Entre as mudanças, os tutores evitam snacks industrializados, recorrem a petiscos caseiros e até frutas.

Os fabricantes afirmam seguir padrões de qualidade e dizem que os clientes devem evitar somente os lotes especificados pelo governo. Já os especialistas alertam que os pets devem ingerir somente comida indicada por profissionais, mesmo quando se tratam de alimentos naturais.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinou o recolhimento de mais um produto para animais após os casos de intoxicação de cães por suspeita de comerem petiscos contaminados. Ao menos 54 mortes suspeitas são investigadas em todo o País. A pasta federal mandou tirar do mercado todos os alimentos específicos (bifinho, snacks, petiscos) e produtos mastigáveis de todas as linhas destinados a caninos da marca Petitos Indústria e Comércio de Alimentos fabricados entre janeiro e setembro deste ano.

Com isso, já são cinco as empresas que tiveram determinação do Ministério da Agricultura para recolhimento de seus produtos após detecção do uso de dois lotes de propilenoglicol contaminados com monoetilenoglicol (AD5035C22 e AD4055C21), fornecidos pela empresa Tecnoclean.

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Além da Petitos, a Bassar Indústria e Comércio Ltda foi a primeira empresa a ter o recolhimento dos produtos determinados pelo ministério. Na semana passada, AA FVO Alimentos Ltda, a Peppy Pet Indústria e Comércio de Alimentos para Animais e a Upper Dog comercial Ltda também entraram na lista.

"As investigações, que continuam em andamento, indicam que esses produtos de alimentação animal foram destinados somente para o mercado interno. Para todos os lotes de alimentos suspeitos foram determinados recolhimento e todas as empresas envolvidas já foram fiscalizadas. As empresas foram interditadas", informou o comunicado do ministério.

A pasta também havia determinado anteriormente que as empresas registradas junto ao ministério suspendessem imediatamente o uso em suas linhas de produção desses dois lotes da matéria-prima propilenoglicol relacionadas a contaminação por monoetilenoglicol.

Conhecido também como etilenoglicol, esse produto tóxico é geralmente usado para refrigeração e encontrado em baterias, motores de carro e freezers ou geladeiras. Já o propilenoglicol é um insumo utilizado pelo setor industrial na fabricação de alimentos para humanos e animais. O uso é permitido desde que seja adquirido de empresas registradas.

"Até o momento, não existe diretriz do Ministério de suspender o uso de produtos que contenham propilenoglicol na sua formulação, além dos já mencionados", informou anteriormente o ministério.

Com sede em Pirassununga, no interior paulista, a Petitos Indústria e Comércio de Alimentos afirma que, assim como outros fabricantes, recebeu notificação cautelar do ministério determinando o recolhimento do mercado de consumo de todos os alimentos e produtos mastigáveis destinados a caninos. A empresa também tinha a Tecnoclean como uma de suas fornecedoras.

Antes da determinação, logo após o início da fiscalização do ministério, preventivamente, a empresa iniciou a retirada dos produtos dos pontos de vendas. A Petitos ressalta ainda a qualidade de seus produtos e que todos esses procedimentos são feitos em conformidade com as determinações do ministério. Para esclarecimentos, reclamações ou sugestões, o consumidor pode entrar em contato pelo e-mail sac@petitos.com.br.

Em nota, a Petz destacou "profunda consternação e total acolhimento aos tutores que de alguma forma foram vítimas deste grave incidente de contaminação de petiscos que afetou a cadeia produtiva" do setor pet.

"A empresa ressalta que adota rigorosos processos de controle de qualidade junto aos fornecedores e destaca que, antes mesmo da realização de laudos periciais conclusivos, retirou voluntariamente todos os produtos investigados da rede de lojas em todo o País", disse.

Segundo a rede, um canal de teleorientação com médicos veterinários especializados foi criado para orientar os tutores que adquiriram os produtos sob suspeita sobre os protocolos de saúde a serem seguidos. Ainda segundo a Petz, os produtos de marca própria Petz Stick e Petz Strip são fabricados pela Petitos e já foram retirados das lojas antes mesmo da determinação do ministério.

Veja a lista atualizada de produtos com recolhimento determinado pelo governo:

Da Petitos Indústria e Comércio de Alimentos devem ser recolhidos do mercado de consumo, em todo território nacional, todos os alimentos específicos (bifinho, snacks, petiscos) e produtos mastigáveis de todas as linhas destinados a caninos da marca fabricados entre janeiro e setembro deste ano.

- Da FVO Alimentos Ltda devem ser recolhidos os produtos Bifinho Bomguytos nos sabores frango 65g (lote 103-01) e churrasco (lotes 221-01, 228-01, 234-01 e 248-01); Bifinho Qualitá sabor churrasco (lote 237-01) e Dudogs (lotes 237-01 e 242-01).

Além dos lotes citados pelo governo, a FVO Alimentos Ltda disse que retirou outros produtos do mercado. "A FVO Alimentos informa que, em alinhamento com as diretrizes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, já havia recolhido do mercado, de forma preventiva e proativa, todos os lotes dos produtos Dudogs, Patê Bomguy e Bomguytos Bifinho (nos sabores Churrasco e Frango & Legumes)", acrescentou a empresa localizada em Brasília. Os consumidores que tiverem alguma dúvida podem entrar em contato pelo sac@fvoalimentos.com.br e 0800 0612105.

- Da Peppy Pet Indústria e Comércio de Alimentos para Animais devem ser recolhidos os produtos Bifinho 60g Peppy Dog frango grelhado (lotes 5026 e 5738); Palitinho 50g Peppy Dog carne com batata doce (lotes 5280, 5283, 5758 e 5759); Palitinho 50g Peppy Dog frango com ervilha (lotes 5282 e 5746); Bifinho 500g Peppy Dog carne assada (lotes 5274 e 5734); Bifinho 60g Peppy Dog filhotes - leite e aveia (lote 5736); Palitinho 50g Peppy Dog carne com cenoura (lote 5760).

- Da empresa Upper Dog comercial Ltda são os produtos Dogfy injetado tamanho PP (lotes 0003/202204, 0004/202206, 0006/202206, 0008/202206, 0009/202201, 0010/202206, 0012/202201, 0012/202206, 0013/202203, 0014/202206, 0015/202205, 0016/202205, 0017/202205, 0018/202206, 0023/202201, 0023/202207, 0024/202206, 0024/202207, 0027/202205, 0025/202207, 0026/202206); Dogfy injetado tamanho P (lotes 0001/202201 a 0008/202201, 0013/202201 a 0017/202201, 0024/202201, 0007/202202, 0010/202202 a 0018/202202, 0001/202203 a 0009/202203, 0001/202204 a 0009/202204, 001/202205 a 0028/202205, 0001/202206 a 0009/202206, 0011/202206, 0013/202206, 0015/202206, 0017/202206, 0019/202206 a 0025/202206, 0030/202206 a 0033/202206, 0009/202207 a 0011/202207, 0016/202207, 0019/202207, 0020/202207, 0026/202207 a 0030/202207, 0012/202208 a 0021/202208); e Dogfy injetado tamanho M (lotes 0010/202201, 0011/202201, 0018/202201 a 0022/202201, 0001/202202 a 0009/202202, 0019/202202 a 0023/202202, 0010/202203 a 0012/202203, 0014/202203, 0004/202204, 0005/202204, 0012/202205 a 0014/202205, 0002/202206, 0027/202206 a 0029/202206, 0021/202207 e 0022/202207).

- A Bassar Pet Food também continua realizando o recolhimento de todos os produtos fabricados a partir de 7 de fevereiro de 2022. Isso, segundo a empresa, compreende todos os lotes de produto, marca própria ou marca Bassar, com numeração a partir do lote 3329. Os consumidores que devem devolver os itens à loja, que deverá reembolsar o valor gasto. Em caso de dúvidas sobre o recall ou sobre os produtos, os consumidores podem entrar em contato com o SAC pelo e-mail sac@bassarpetfood.com.br.

Por precaução, a empresa disse que está recolhendo todos os itens produzidos a partir da data citada acima e não apenas os que utilizaram o propilenoglicol fornecido pela Tecnoclean, que estaria contaminado. Além disso, em nota, a Bassar divulgou no início de setembro que interrompeu a produção de sua fábrica em Guarulhos, na Grande São Paulo, até que sejam totalmente esclarecidas as suspeitas de contaminação.

Anteriormente, em 2 de setembro, o ministério já havia informado que os petiscos da Bassar Pet Food identificados com suspeita de contaminação eram o Every Day sabor fígado (lote 3554) e o Dental Care (lote 3467). O Grupo Petz também disse na ocasião ter retirado o petisco Snack Cuidado Oral Hálito Fresco dos pontos de vendas, fabricado pela Bassar Pet Food e que leva o nome da Petz na embalagem, assim como demais produtos da Bassar que eram vendidos nas lojas.

Em sua defesa, a Tecnoclean Industrial Ltda informou que adquiriu a substância propilenoglicol de uma importadora e a revendeu.

Procuradas pela reportagem, a Peppy Pet Indústria e Comércio de Alimentos para Animais e a Upper Dog comercial Ltda não se pronunciaram até o momento. No site da Peppy Pet, consta o telefone de atendimento ao consumidor (14) 3523-8706, já na página online da Upper Dog está o número (99) 3536-1418. Ambos dão fora de área ou ocupado.

"A Tecnoclean Industrial Ltda afirma que não fabrica propilenoglicol, tendo comprado da empresa A&D Química Comércio Eireli e revendeu ao mercado nacional como distribuidora", disse em nota. Procurada, a A&D Química Comércio Eireli ainda não respondeu até a publicação da reportagem.

Em nota, a Associação Brasileira da Indústria e Comércio de Ingredientes e Aditivos para Alimentos (Abiam) afirmou que todos os seus associados já foram informados da recomendação. Por sua vez, a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) disse que está ajudando o governo a dar publicidade sobre a origem da contaminação cruzada indicada, preliminarmente, como responsável pela hospitalização e morte de cães.

Casos investigados

As investigações envolvendo a morte de cães por suspeita de intoxicação após o consumo de petiscos continuam em andamento desde o fim de agosto quando começaram a surgir os primeiros casos relacionados com a intoxicação e morte de cães. Além de Minas e São Paulo, Distrito Federal, Rio, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Alagoas, Sergipe e Goiás têm relatos de casos. Ao menos 54 mortes suspeitas foram registradas em todo o País, segundo a Polícia Civil mineira, além de internações com quadro de falência renal. Só em Minas, eram 18 animais hospitalizados, conforme a última atualização.

Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou nesta quinta-feira, 22, que as informações da investigação em curso serão divulgadas em momento oportuno, com o avanço dos trabalhos, assim como a conclusão do inquérito policial.

Em São Paulo, a Polícia Civil afirma que registrou, até o momento, onze ocorrências de cães intoxicados depois de terem ingerido petiscos na capital paulista e nos municípios de Guarulhos, Santos e Bragança Paulista.

Tutores devem permanecer atentos aos sintomas

Entre os principais sintomas identificados nos relatos dos tutores dos cachorros estão convulsão, vômito, diarreia e prostração. Se necessário, o tutor deve procurar auxílio veterinário o quanto antes, além de registrar a ocorrência na delegacia mais próxima.

É importante levar os petiscos que o pet comeu. Até o momento, todos os cachorros que passaram mal são de porte pequeno, entre eles, sptiz alemão, shih tzu e Yorkshire.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública notificou a empresa Bassar Pet Food para que seja apresentado o recall compulsório dos petiscos para cães Bassar Snack Every Day e Bassar Dental Care. A decisão emitida na quarta-feira (14) se baseia nos relatos de mortes de cães que ingeriram snacks da marca e na determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de suspensão do uso de lotes de propilenoglicol, substância utilizada pela indústria na fabricação de alimentos para humanos e animais.

Na semana passada, a Bassar anunciou o recall de todos os produtos fabricados a partir de 7 de fevereiro deste ano.

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Segundo o Ministério da Justiça, "a realização informal de recall, sem ampla divulgação e nos termos regulamentados pelos órgãos competentes, pode ser demorada e ineficaz, apresentando riscos aos consumidores e aos animais de estimação".

Caso a determinação não seja cumprida, a empresa pode sofrer processos administrativos e a aplicação de sanções pela Secretaria Nacional do Consumidor da pasta. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, fornecedores que saibam dos riscos dos seus produtos e serviços após a introdução deles no mercado devem comunicar o fato imediatamente às autoridades e aos consumidores. Procurada pela reportagem, a empresa não respondeu aos contatos.

Em nota do dia 9 de setembro, a Bassar informou estar "extremamente consternada" com os relatos de contaminação de animais. "Somos os maiores interessados no total esclarecimento desse caso. Estamos fazendo tudo para que isso ocorra de forma rápida e transparente e colaborando com as autoridades na investigação da qualidade da matéria-prima distribuída por fornecedores no mercado de alimentação animal", diz um comunicado da fabricante.

Análises preliminares do Mapa apontam para a contaminação do propilenoglicol com etilenoglicol, produto altamente tóxico para consumo que é geralmente utilizado para refrigeração, encontrado em motores, baterias, geladeiras e freezers. Os insumos contaminados usados nos petiscos foram produzidos pela fornecedora Tecnoclean Industrial Ltda, que diz ter adquirido a matéria-prima de uma importadora. O motivo da contaminação dos lotes utilizados pela Bassar está sendo investigado.

Morte de animais

Mais de 40 óbitos suspeitos de cães foram registrados em todo o País, de acordo com um levantamento da Polícia Civil de Minas Gerais. O consumo de etilenoglicol, mesma substância que causou a morte de 10 pessoas após a ingestão da cerveja Backer, em 2019, leva à insuficiência renal, sintoma identificado em animais intoxicados.

Segundo a polícia, os principais sintomas registrados nos relatos são vômito, diarreia, convulsões e prostração. A orientação, caso um tutor perceba esses sinais após consumo de produto da marca, é levar o animal imediatamente para atendimento veterinário e encaminhar o caso para a delegacia de sua cidade, levando o produto para perícia.

Para a realização do recall, pessoas que tenham comprado qualquer produto fabricado pela Bassar após o dia 7 de fevereiro de 2022 devem devolver os itens à loja, que deverá reembolsar o valor gasto mesmo se a embalagem já estiver aberta ou se parte do produto já tiver sido consumida.

A Bassar Pet Food anunciou na quarta-feira, 7, que está realizando um recall de todos os produtos comercializados pela marca. A medida ocorre pela suspeita de contaminação de um insumo adquirido de um dos fornecedores da empresa. A Bassar solicita que os consumidores entreguem, nos locais de venda, os itens que já tenham adquirido anteriormente.

No fim da última semana, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento determinou a interdição da fábrica da Bassar Pet Food em Guarulhos (SP) e o recolhimento nacional de todos os lotes de produtos da empresa depois da morte de ao menos nove cachorros em São Paulo e em Minas por suspeita de intoxicação após o consumo de petiscos da marca. Há também casos em investigação em outros Estados, como Goiás.

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A Bassar afirmou em pronunciamento divulgado na quarta-feira que exames preliminares realizados pelo Ministério da Agricultura apontaram indícios de que o propilenoglicol, insumo utilizado pelo setor industrial na fabricação de alimentos para humanos e animais, adquirido pela Bassar de um de seus fornecedores, estaria contaminado com etilenoglicol.

Trata-se da mesma substância que causou a morte de 10 pessoas que consumiram a cerveja Backer, em 2019.

A decisão pelo recall de todos os produtos foi tomada pela Bassar diante do risco oferecido pela substância. A empresa afirmou que já vinha recolhendo todas as suas linhas do varejo nacional e havia interrompido sua produção na semana passada.

"A Bassar Pet Food é a maior interessada no esclarecimento dos fatos, apoia as investigações do Mapa e das autoridades policiais e está colaborando com as investigações para a elucidação do caso", afirmou a empresa, em nota.

O ofício 424/2022 do Ministério da Agricultura divulgado na terça-feira, 6, alerta todas as empresas do setor de alimentação animal que podem ter também adquirido esta matéria-prima desse fornecedor, pertencente a um grande grupo econômico mineiro, para que retirem imediatamente eventuais produtos fabricados e distribuídos ao mercado.

Esclarecimento da rede Petz

Em esclarecimento publicado na terça, a rede Petz, uma das principais no nicho, informou que, até o momento, foram realizados laudos periciais em lotes específicos de dois produtos: Bassar Snack Every Day e Bassar Dental Care.

"Sobre o petisco Bassar Snack Every Day, lotes 3201 e 3775, o laudo pericial não apontou a presença de substância tóxica. Sobre o petisco Bassar Dental Care, lote 3467, o laudo pericial apontou a presença de substância Monoetilenoglicol", afirmou. "No caso de outros lotes serem submetidos para análise, seguiremos acompanhando para mantê-lo informado. Reforçamos, assim, o alerta de não consumir os produtos em questão fabricados pela Bassar, incluindo o petisco Petz Cuidado Oral."

A rede informou que, para auxiliar os consumidores, criou um canal de teleorientação com uma equipe especializada de médicos veterinários, para orientar os tutores que adquiriram tais produtos e identificaram algum tipo de alteração na saúde do pet, sobre os protocolos de saúde a serem seguidos: 11 3434-6980.

Saudável, alegre, levada. Assim a analista de finanças e universitária Amanda Carmo, de Belo Horizonte, define Mallu, a cadelinha Shih-tzu de 6 anos que morreu na madrugada do dia 6. Ela teve uma série de complicações de saúde após ter comido o petisco Every Day, fabricado pela empresa Bassar, de Guarulhos (SP). Segundo a Polícia Civil de Minas, já passam de 40 os casos suspeitos de morte de cães por intoxicação após consumo de petisco da marca em vários Estados do País.

"Meu sentimento é de revolta, estamos aguardando os laudos, mas temos quase certeza da causa. Espero que os culpados paguem por isso. Ficamos muito abalados aqui em casa de ver a Mallu tão saudável e, de repente, acontece isso", afirma a tutora. Ela conta que Mallu começou a passar mal no dia 21 de agosto, um domingo, após ingerir o petisco.

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"O engraçado é que minha outra cadela, Suzi, que é uma Lulu da Pomerânia, cheirou o produto e não quis comer", diz. Os primeiros sintomas foram muita sede. "Ela começou a tomar água demais e a urinar pela casa, muita quantidade", afirma Amanda ao Estadão. Logo depois, Mallu começou a ter tremores. Já no dia 22, uma segunda-feira, ela foi internada. Os exames mostraram alteração no pâncreas e em vários órgãos. Ao longo daquela semana ela teve uma melhora e recebeu alta no sábado. "Mas o abdômen estava muito inchado. No dia seguinte, levei na clínica UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Lá verificaram que a ureia dela estava muito alterada e me mandaram para outra clínica, onde foi internada imediatamente."

Recebendo todos os cuidados, Mallu tinha pequenas melhoras, que não se sustentavam. Na madrugada da última terça-feira, a cadelinha não resistiu. "Meu coração ficou despedaçado", lamenta a tutora. Como os exames refutaram doenças, a principal suspeita é de morte por intoxicação, afirma Amanda. Ontem, levou o corpo da cachorrinha para necropsia. O petisco foi entregue à Polícia Civil, que está investigando esse e outros casos.

"Só quero que a justiça seja feita", diz Amanda. A despesa com o tratamento da pet foi de R$ 14 mil. Com noites sem dormir à espera de notícias, ela diz que buscará reparação não pelo valor financeiro, mas pela dor que está sentindo.

Rabo abanando efusivamente, saltos e lambidos frenéticos: todo dono de cão experimenta com frequência uma recepção assim após uma longa separação de seu animal.

Nessa lista de comportamentos evidentes, existe um menos perceptível: os cães também produzem lágrimas quando se reencontram com seu dono, mostram pesquisadores em um estudo publicado nesta segunda-feira (22) na revista "Current Biology".

"Nunca havíamos ouvido sobre animais que derramaram lágrimas em situações felizes, como ao se reencontrarem com o dono", comentou Takefumi Kikusui, da Universidade japonesa de Azabu, um dos autores do estudo.

Os pesquisadores mediram a quantidade de lágrimas sob as pálpebras usando um teste comum, chamado Schirmer. Em seguida, compararam com um nível elevado, como quando o cão se encontra com o dono ou com o seu espaço habitual.

Depois de um período de cinco a sete horas de separação, a quantidade de lágrimas aumentou significativamente após cinco minutos de reencontro com o dono. Segundo os pesquisadores, a produção de lágrimas está ligada à presença do “hormônio do amor”, ou oxitocina.

Os estudiosos também tentaram entender a parte funcional dessas lágrimas. Para isso, pediram aos donos que ordenassem fotos de seus cães em função de quais delas lhes davam mais vontade de cuidar dos animais. As fotos em que foram incluídas lágrimas artificiais foram ordenadas "significativamente mais acima", segundo o estudo.

“É possível que os cães que mostram olhos marejados durante as interações façam com que sejam mais cuidados", explicou Takefumi Kikusui sobre essa característica, presente nos bebês. Os cães, domesticados como nenhum outro animal, desenvolveram habilidades específicas para se comunicar, e mostrou-se que o contato visual molda a sua relação com o dono.

Os pesquisadores querem estudar agora se os cães produzem lágrimas quando encontram outros cães.

A UNAMA – Universidade da Amazônia, em parceria com o Centro de Controle Zoonoses de Belém, vai promover, por meio da Clínica-Escola de Veterinária (Clivet) da Instituição de Ensino Superior (IES), um calendário quinzenal de vacinação antirrábica para cães e gatos. O objetivo da iniciativa é ajudar o município a melhorar a cobertura de proteção dos pets e a manutenção do controle da doença na cidade.

As ações vão ocorrer até o último mês do ano e sempre aos sábados, com início no próximo dia 13 de agosto de 2022. Para vacinar seus animais, os tutores devem se dirigir até a Clivet, das 8 às 17 horas, com acesso pelo estacionamento do canal da avenida Antônio Baena. Na entrada, os alunos do curso de veterinária da UNAMA, com supervisão de professores e veterinários da clínica-escola, farão a triagem dos animais.

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O coordenador do curso de Medicina Veterinária da UNAMA, professor Jurupytan da Silva, lembra que é importante que os tutores fiquem atentos aos critérios para vacinação. “Devem ser vacinados animais a partir dos 3 meses de idade e clinicamente saudáveis. Vale destacar ainda que, para uma maior segurança e bem-estar do animal, o reforço da dose antirrábica deve ser feito anualmente”, explica o docente.

Além do dia 13 de agosto, a programação de vacinação na UNAMA, em parceria com o Centro de Controle Zoonoses de Belém, ocorre ainda no dia 27 deste mês. As outras datas estipuladas para a oferta do serviço são: 10 e 24 de setembro; 8 e 22 de outubro; 5 e 19 de novembro; e nos dias 3 e 17 de dezembro.

Serviço

Vacinação Antirrábica – UNAMA e Zoonoses de Belém.

Datas: 13 e 27 de agosto; 10 e 24 de setembro; 08 e 22 de outubro; 05 e 19 de novembro; e 03 e 17 de dezembro.

Hora: 8h às 17h.

Local: Clínica-escola de veterinária da UNAMA, campus Alcindo Cacela.

*Entrada pelo estacionamento do canal da Antônio Baena.

Da Ascom UNAMA.

 

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