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Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados no Ministério do Trabalho (Caged), 284 vagas de emprego no setor eletroeletrônico foram abertas no mês de julho (2017).

Essas oportunidades, de acordo com a Abinee, “demonstram recuperação do setor após queda em maio e junho.”

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Desde julho do ano passado 2.107 vagas foram disponibilizadas no setor em todo o país. No entanto, 4.826 postos de trabalho fecharam neste mesmo período. “Isto mostra que ainda estamos em processo de recuperação e temos um caminho longo para percorrer”, disse o presidente da entidade, Humberto Barbato.

Atualmente, a indústria elétrica e eletrônica emprega cerca de 230 mil pessoas. 

O Brasil abriu 9.821 vagas de emprego formal em junho, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira, 17, pelo Ministério do Trabalho. O resultado decorre de 1.181.930 admissões e 1.172.109 demissões. A geração líquida de 9.821 vagas de emprego em junho foi o primeiro resultado positivo para o mês desde 2014.

Esse foi o terceiro resultado positivo seguido. O resultado ficou dentro das estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde fechamento de 12.500 vagas a abertura de 50.000 postos, com mediana positiva em 21.150 vagas.

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No acumulado do primeiro semestre de 2017, há uma abertura de 67.358 postos de trabalho com carteira assinada. Nos 12 meses até junho, há fechamento de 749.060 vagas.

O resultado mensal foi puxado pela agropecuária, que gerou sozinha 36.827 postos formais em junho. Em seguida, teve desempenho positivo o setor de administração pública, com geração de 704 vagas.

Por outro lado, tiveram saldo negativo comércio (-2.747 postos), construção civil (-8.963 vagas), indústria extrativa mineral (-183 postos), serviços industriais de utilidade pública (-657 postos), indústria de transformação (-7,887 postos), comércio (-2.747 postos) e serviços (-7.273 postos).

O número de mulheres contratadas com carteira assinada no mês de maio superou em 9.372 o volume das que foram demitidas no período. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram admitidas em maio 473.915 mulheres e 464.543, demitidas. No entanto, no acumulado do ano, o saldo entre admissões e demissões femininas está negativo em 6.836.

Conforme o resultado do Caged, divulgado mensalmente pelo Ministério do Trabalho, em quatro dos oito setores da economia pesquisados, houve mais contratações formais de mulheres do que desligamentos. Houve mais contratação do que dispensa de mulheres nos setores da agropecuária e de serviços, na administração pública e na construção civil. O destaque foi agropecuária, com a criação de 13,92 mil postos femininos de trabalho formal.

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Já na indústria de transformação, serviços industriais de utilidade pública – que inclui estatais de água e de energia, comércio e indústria extrativa mineral – o resultado foi negativo, com mais demissões do que contratações.

Apesar do resultado feminino positivo, o saldo de contratações masculinas foi melhor em maio. Segundo o Caged, nesse período, 768.518 homens foram admitidos e 743.637, demitidos, com saldo positivo de 24.881.

Em nota divulgada pelo Ministério do Trabalho, o ministro Ronaldo Nogueira, reconheceu a necessidade de o governo adotar medidas para “diminuir as diferenças entre homens e mulheres no mercado de trabalho”.

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De acordo com os dados do Ministério do Trabalho, o estado de São Paulo foi destaque na geração de empregos em maio deste ano. O resultado é melhor para o mês desde 2014. Ao todo, o período registrou no Brasil a criação de 34 mil novas vagas de trabalho com carteira assinada, segundo levantamento feito pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

“No mês de maio o Caged trouxe uma boa notícia, pela primeira vez o saldo foi positivo: 34,2 mil empregos no Brasil. Dos quais, quase 17,3 mil só no Estado de São Paulo”, comentou Geraldo Alckmin.

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O setor que mais contribuiu para a criação de vagas formais em maio, no estado, foi a agropecuária, com a criação de 20.347 empregos, com destaque para cultivos de laranja (11.590 postos) e cana-de-açúcar (5.657 postos).

Na sequência, os outros setores da economia paulista que mais abriram vagas formais foram serviços (2.035 postos), administração pública (504 postos) e a indústria de transformação (62 postos).

Desde janeiro, o Brasil registrou o crescimento de 48.543 postos de trabalho formal, o que representa expansão de 0,13% em relação a dezembro de 2016. Em 2015 e 2016 o saldo era negativo, se comparados os mesmos períodos: fechamento de 448.011 vagas há dois anos e menos 243.948 postos no ano passado.

De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado hoje (16) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país apresentaram alta no número de contratações. Norte e Nordeste mantiveram resultados negativos.

O Brasil registrou saldo positivo de 59.856 vagas de emprego formal durante o mês passado, fato que significa o primeiro resultado positivo para um mês de abril nos últimos três anos. Com isso, o total de postos de trabalho aumentou 0,16% em comparação com março deste ano, passando de 38.256 milhões de vagas para 38.319 milhões.

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Para o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, o resultado nacional é um sinal de que o nível de emprego tende a melhorar em breve. “Espero que em maio, comemoremos a retomada do emprego no Brasil. Continuo confiante”, diz. 

Entre os principais setores econômicos, apenas a construção civil não apresentou melhora no nível de emprego durante o mês de abril. O total de demissões no setor deixou um saldo negativo de 1.760 postos de trabalho, resultado maior do que em março. “Acreditamos que a construção civil também deve apresentar sinais de recuperação e números positivos a partir do segundo semestre do ano”, declarou o ministro.

Com o desemprego cada vez mais alto, é muito comum encontrar pessoas que perderam o trabalho e que estão há um bom tempo em busca de uma oportunidade. Para se ter noção, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o total de desempregados dobrou nos últimos três anos, passando de 6,623 milhões de desocupados em 2014, antes da crise, para 13,457 milhões em fevereiro de 2017.  

Com isso, a dificuldade de se recolocar no mercado de trabalho também cresceu. Segundo a secretária Executiva de Trabalho e Qualificação da Secretaria de Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação (SEMPTQ), Angella Mochel, essa recolocação acaba sendo difícil para muitas pessoas por vários motivos. "A falta de qualificação é um dos maiores problemas que afetam esse retorno. Assim como a preparação para as entrevistas, o currículo, a crise e o comportamento do candidato na hora da seleção", explica Angella.

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A secretária também confirma a existência do surgimento de desempregados há mais de 2 anos nas unidades da Agência do Trabalho. Como o caso de Elizângela Cristina, 29 anos, que não trabalha desde 2015. "Estou parada há dois anos, e de janeiro para cá já coloquei mais de 50 currículos nas empresas", revela a ex-telemarketing, que estava esperando o atendimento na Agência do Trabalhador, na Rua da Aurora, no Recife.

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"Desde que fui demitido, já entreguei currículos em várias empresas e até hoje ninguém me chamou. Estou parado há 1 ano e 5 meses", confessa o caminhoneiro Jean Alves, outro brasileiro afetado pela crise. Para Jessé Barbosa, que é coordenador de Recursos Humanos e Logística da Faculdade Joaquim Nabuco, unidade de Paulista, o caso de Jean é uma das dificuldades que podem atrapalhar, já que na maioria das vezes, esses profissionais acabam entregando o mesmo currículo em várias empresas, e se esquecem de analisar o perfil da vaga e o perfil do contratante.

“É importante que os trabalhadores estejam atentos às adequações que seus currículos precisam passar. Você não pode sair por aí preenchendo-o com tudo que já fez, estudou e trabalhou.  Seu currículo precisa ter assuntos relacionados aquele perfil da vaga oferecida”, explica Jessé.  

O coordenador também evidencia que quem está desempregado precisa aproveitar o tempo da melhor forma possível e o mais interessante seria buscar cursos, e utilizar a internet como mecanismo para alcançar novas oportunidades. “Buscar um aprimoramento na carreira nunca é demais. Há sempre cursos online e gratuitos em várias áreas. Cadastros no Linkedin, por exemplo, ajudam nessa questão. Além de sempre manter contato com pessoas e amigos que possam dar indicações. Existem qualificações que não custam nem um centavo e você pode fazer de casa mesmo”. “Outro fator imprescindível é não ficar parado. Você precisa aproveitar este tempo ocioso da carreira para empreender nela. Seja em trabalho voluntário, em um networking, mas tem que dar continuidade à qualificação. Não se pode afastar-se da área só porque está desempregado”, complementa o coordenador. 

  

Qualificação ainda é a melhor saída para a recolocação no mercado (Foto:Divulgação Sebrae)

Além do investimento em capacitações, as Agências do Trabalho espalhadas pelo Estado ajudam na hora desse encaminhamento para as organizações. De janeiro de 2016 a março de 2017, mais de 80 mil pessoas foram encaminhadas em Pernambuco, segundo os indicadores de desempenho do IMO - Intermediação de Mão de Obra, do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Quase 24 mil vagas foram oferecidas no período. 

Empreendedorismo

Para muitos brasileiros, a saída tem sido investir no empreendedorismo, uma característica cada vez mais dominante na população. Pesquisa feita pela UnitFour, empresa fornecedora de dados, identificou que o número de empresas abertas em 2016 cresceu 20%, na comparação com o ano de 2015. 

O estudo apontou ainda que a região Norte do País registrou a maior variação de crescimento, com 42%, seguido por Nordeste e Sul, com 28% e 22%, respectivamente, em comparação ao ano de 2015. Já região Sudeste se apresenta como responsável por 50% das aberturas de empresas em 2016, seguida pelo Nordeste, com 19%, e Sul, com 17%. A necessidade de uma fonte de renda após a demissão foi a responsável pelos números apresentados no estudo.  

Mas para quem está pensando em empreender, é importante ficar atento às tendências de negócios, fazer um planejamento e buscar recursos para iniciar as atividades. De acordo com o analista do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Danilo Lopez, 76% das empresas vão à falência por falta de planejamento. 

Vertentes - Ao contrário do que acontece nos países desenvolvidos, onde as pessoas abrem negócios próprios por vocação, sonho ou "oportunidade de mercado", na maioria dos empreendimentos brasileiros, a decisão é motivada também por outros fatores, como a necessidade. E daí, surgem por necessidade, quando o indivíduo não tem outros recursos para se manter e acaba empreendendo de qualquer forma. Consequentemente, no empreendedorismo por oportunidade há planejamento. "Nos dois casos, ambos empresários querem a mesma coisa, mas quem se planeja acaba saindo na frente. Porque mesmo com os perigos, ele já está preparado para buscar outras alternativas". Saiba mais no especial do LeiaJá, "Do problema ao negício".    

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O Brasil perdeu 63.624 vagas formais de emprego em março deste ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. No trimestre, o Brasil registra fechamento líquido de 64.378 empregos. Em março do ano passado, o saldo foi negativo em 118.776 vagas.

O resultado foi pior que o intervalo de estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast. A pesquisa consultou 18 instituições, cujas previsões iam do fechamento de 37 mil vagas à abertura de 40 mil postos de trabalho.

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O número de março ficou abaixo da mediana das previsões, que indicava abertura de 9.954 pontos no mês passado.

Em janeiro 40.864 vagas de emprego formal foram fechadas no Brasil, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de janeiro de 2017, divulgado nesta sexta-feira, 3, pelo Ministério do Trabalho. O resultado foi consequência de 1.225.262 admissões e 1.266.126 desligamentos. Em janeiro de 2016, no entanto, a diferença negativa era de 99.717 vagas, mais do que o dobro de agora.

A maior queda no número de vagas foi registrada no Comércio, com 60.075 postos a menos no mês de janeiro de 2017. Mesmo assim, foi uma diminuição menor do que em janeiro de 2016, quando tinham sido fechadas 69.750 vagas. O mesmo ocorreu com o setor de Serviços, que teve saldo negativo de 9.525 postos em janeiro de 2017, mas, no mesmo período de 2016, havia fechado 17.159 postos.

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Dentre os setores com abertura de vagas o destaque foi para a Indústria de Transformação, que fechou o mês com resultado positivo de 17.501 vagas. O desempenho foi 0,24% maior do que em dezembro de 2016 e reverteu a tendência de queda que ocorreu em janeiro do ano passado, quando foram fechados 16.553 postos.

O Brasil fechou 1.321.994 de postos formais de trabalho no ano passado, segundo os resultados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira, 20, pelo Ministério do Trabalho. O corte de vagas, apesar de menos intenso do que o verificado em 2015 (quando o saldo foi negativo em 1,542 milhão, o pior da história do Caged), mostra que 2016 ainda foi um ano desfavorável em termos de mercado de trabalho.

O resultado para o ano foi melhor que as estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam em 2016 fechamento de 1,330 milhão a 1,500 milhão de vagas, com mediana negativa em R$ 1,442 milhão.

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O número do Caged em 2016 foi o segundo pior da série, iniciada em 2002 (com ajustes), e é fruto de 14,7 milhões de contratações e 16,1 milhões de demissões no período.

Dezembro

Apenas no mês de dezembro, quando geralmente há mais demissões em função da dispensa de temporários, foram fechados 462.366 postos com carteira assinada. Para este dado, as projeções apontavam para corte entre 430 mil e 610 mil vagas, com mediana negativa em 545 mil.

O resultado de dezembro é fruto de 869.439 admissões e de 1.331.805 desligamentos. Apesar disso, o número de postos fechados em dezembro também foi menos intenso do que em igual mês de 2015, quando foram extintas 596.208 vagas.

A construção civil foi a maior responsável pelo fechamento de vagas formais no mês de agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Ao todo, foram extintos 22.113 postos na atividade só no mês passado, informou o Ministério do Trabalho.

A agricultura apareceu na sequência, com o encerramento de 15.436 vagas com carteira assinada em agosto. Também foram responsáveis pelas demissões líquidas o setor de serviços (-3.014 postos), os serviços industriais de utilidade pública (-488 postos) e a administração pública (-450 vagas).

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O resultado do Caged em agosto não foi pior porque a indústria de transformação mostrou uma importante recuperação, com a abertura de 6.924 vagas. Além disso, o comércio (888 postos) e a indústria extrativa mineral (366 postos) também contrataram mais do que demitiram em agosto.

Em maio, 72.615 vagas de empregos formais foram fechadas em todo o país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados, nesta sexta-feira (24), pelo Ministério do Trabalho. O resultado mantém a tendência de mais demissões que contratações no mercado de trabalho. No acumulado de janeiro a maio, 448.011 postos de trabalho já foram fechados este ano. 

O resultado para o mês, no entanto, foi melhor que o do ano passado, quando 115.559 vagas foram fechadas em maio.

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Nos últimos doze meses, o país perdeu 1.781.906 empregos com carteira de trabalho assinada, o que corresponde a uma retração de 4,34% do contingente trabalhadores formais. Com o resultado, o Brasil tem atualmente 39.244.949 trabalhadores com carteira de trabalho assinada.

Setores

O setor de serviços registrou a maior queda de vagas formais em maio de 2016, com fechamento de 36.960 postos de trabalho. O comércio diminuiu o ritmo de perdas, com a redução de 28.885 vagas em maio ante 30.507 postos fechados em abril. A indústria de transformação fechou 21.162 vagas contra 60.989 em abril.

Seguindo a tendência verificada em abril, a agricultura foi o setor que mais criou empregos no país em maio, com 43.117 novos postos de trabalho. No mês anterior, foram 8.051 novas vagas. O crescimento, segundo o Ministério do Trabalho, se deve à sazonalidade ligada ao cultivo do café, principalmente nos estados de Minas Gerais, responsável por 20.308 postos, e São Paulo, com saldo positivo de 4.273 vagas. De acordo com o relatório, a administração pública também apresentou saldo positivo, com geração de 1.391 postos em maio.

O emprego formal apresentou resultado positivo em Minas Gerais (9.304), no Espírito Santo (1.226), em Mato Grosso do Sul (562), Goiás (153) e no Acre (147). Nos demais estados houve perda de postos de trabalho. No Rio Grande do Sul foi registrada a maior queda (-15.829), influenciado pelo fator sazonal da agricultura (-3.723 postos a menos no setor).

Divulgado desde 1992, o Caged registra as contratações e as demissões em empregos com carteira assinada com base em declarações enviadas pelos empregadores ao Ministério do Trabalho.

O setor de comércio foi o que mais eliminou vagas formais de emprego em março, sendo responsável pelo fechamento de 41.978 postos no mês passado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira, 22, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O número é resultado de 331.518 admissões e 373.496 desligamentos no período.

Praticamente empatados na segunda posição de setor que mais fechou postos com carteira assinada em março ficaram a indústria da transformação e a construção civil. No primeiro segmento, houve perdas de 24.856 vagas e, no segundo, de 24.184. No caso de serviços, houve 18.654 desligamentos e, no de agricultura, 12.131.

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Mais uma vez, em meio a tantos fechamentos de postos, a administração pública foi a única a ter saldo positivo, com a criação de 4.335 vagas; o setor extrativo mineral teve menos 964 vagas e os serviços industriais de utilidade pública ficaram com menos 344 postos.

Os setores de comércio e de serviços podem demitir dois milhões de empregados ao longo de 2016. Essa é a avaliação do analista econômico da RC Consultores Everton Carneiro.

A previsão de Carneiro se baseia em um corte porcentual de vagas nesses segmentos na mesma magnitude ao feito na indústria da transformação, até agora o setor mais afetado pela onda de demissões.

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O Ministério do Trabalho e Previdência Social informou nesta quinta-feira, 21, que 1,542 milhão de vagas foram fechadas em 2015. Mais de 600 mil cortes ocorreram somente na indústria da transformação, o que equivale a 7% da força de trabalho nesse segmento.

"O comércio e os serviços empregam 27 milhões de trabalhadores. Caso esses setores sofram o mesmo ajuste que a indústria está sofrendo, podemos chegar a 2 milhões de desempregados em 2016", avaliou Carneiro.

Ao longo de 2015, o comércio fechou 218.650 vagas, enquanto o setor de serviços demitiu 276.054 empregados.

O analista pontua que ambos os setores passaram a ter saldos líquidos negativos somente em julho do ano passado, muito mais tarde que o restante dos setores da economia. "Os dados de dezembro mostram uma velocidade surpreendente na deterioração do emprego", afirmou. "O processo de demissões no comércio e no serviços começou tarde e pode durar muito tempo. O potencial de estrago na economia é muito grande", afirmou Carneiro.

O País fechou em 2015 um total de 1,542 milhão de postos de trabalho com carteira assinada. O dado é o pior da série histórica iniciada em 1992, segundo o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto. O saldo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do ano foi resultado de 17,707 milhões de admissões e 19,249 demissões, conforme divulgação feita pelo ministério nesta quinta-feira (21).

O dado do ano passado mostra deterioração na situação do emprego, se comparado com o ano anterior. Em 2014, foram geradas 420,7 mil vagas formais, pela série com ajuste, que inclui dados entregues com atraso pelas empresas.

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O resultado de 2015 ficou um pouco melhor do que as expectativas de mercado financeiro. De acordo com pesquisa AE Projeções com 16 instituições, o saldo do Caged do ano passado ficaria entre um corte de 1,556 milhão a 1,785 milhão de vagas, com mediana negativa de 1,696 milhão.

Dezembro

No mês de dezembro de 2015, o Brasil fechou 596,2 mil vagas formais de emprego, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência Social, o pior resultado para o mês da série histórica iniciada em 1992. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) são fruto de 917 mil admissões e 1,513 milhão de demissões.

O resultado foi inferior ao registrado em dezembro de 2014, quando o dado ficou negativo em 555,5 mil vagas pela série sem ajuste, que não considera dados enviados com atraso pelas empresas. O número de dezembro de 2015 ficou dentro das expectativas do mercado para o mês passado. Levantamento do AE Projeções apurado com 16 instituições apontava que seriam fechadas entre 575.000 e 755.900 vagas, com mediana indicando o encerramento de 655.000 postos, na série sem ajuste sazonal.

Setores

A indústria de transformação foi a responsável pelo maior número de vagas formais de trabalho fechadas em 2015, segundo dados do Caged. No ano passado, o setor encerrou 608.878 vagas com carteira assinada. Em dezembro, o saldo do emprego na indústria ficou negativo em 192.833.

A construção civil foi responsável pelo segundo maior corte, com menos 416.959 vagas no ano passado. Em dezembro, foram menos 102.660 empregos. O setor de serviços, por sua vez, fechou 276.054 vagas no ano e 180.941 em dezembro. O comércio teve, em 2015, menos 218.650 postos e, em dezembro, menos 38.697.

A indústria extrativa mineral fechou 14.039 vagas em 2015 e 1.811 em dezembro. A administração pública encerrou 9.238 postos no ano passado e 18.502 em dezembro.

O único setor que apresentou abertura de vagas em 2015 foi a agricultura, com um saldo positivo de 9.821. Em dezembro, contudo, o setor teve saldo negativo de 58.853 postos.

O Brasil fechou 130.629 vagas formais de emprego no mês de novembro, o pior resultado para o mês da série histórica iniciada em 1992, de acordo com informações do Ministério do Trabalho e Previdência Social divulgadas nesta sexta-feira (18). Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) são fruto de 1.179.079 admissões e 1.309.708 demissões.

O resultado foi muito inferior ao registrado em novembro do ano passado, quando o dado ficou positivo em 8.381 vagas pela série sem ajuste. No acumulado dos últimos 12 meses, o País fechou 1.527.463 vagas, com ajuste, ou seja, incluindo informações passadas pelas empresas fora do prazo. Desde janeiro deste ano, o saldo de postos fechados é de 945.363, também com ajuste.

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No mês de outubro, o Brasil fechou 169.131 vagas formais de emprego, segundo informou nesta sexta-feira, 20, o Ministério do Trabalho e Emprego e Previdência Social. Trata-se do pior resultado para o mês da série histórica iniciada em 1992. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) são fruto de 1.237.454 admissões e 1.406.585 demissões.

O resultado foi muito inferior ao registrado em outubro do ano passado, quando ficou negativo em 30.283 vagas pela série sem ajuste. No acumulado dos últimos 12 meses, o País fechou 1.381.992 vagas, com ajuste, ou seja, incluindo informações passadas pelas empresas fora do prazo. Desde janeiro deste ano, o saldo de postos fechados é de 818.918, também com ajuste.

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O resultado divulgado nesta sexta ficou dentro das expectativas do mercado para o mês passado. De acordo com levantamento do AE Projeções apurado com 17 participantes, a perspectiva era de que o mercado de trabalho com carteira assinada tivesse retração de vagas em outubro, com resultado negativo entre 90.000 a 250.000, sem ajuste. O resultado foi pior que a mediana apurada, que indicava um corte de 156.000 postos de emprego formal no período.

Setores

De acordo com os dados do Caged, o setor de construção civil foi o responsável pelo maior número de vagas formais de trabalho fechadas em outubro. No total, foram encerradas 49.830 postos no setor. O número é resultado de 135.605 admissões e 185.435 desligamentos no período.

Todos os setores da economia fecharam vagas no mês passado. O segundo maior responsável por fechamento de postos no mês, bem próximo da construção civil, foi a indústria de transformação, com queda de 48.444 vagas. Na terceira posição, ficaram os serviços, com um resultado negativo de 46.246.

Segundo o Caged, o setor de agricultura encerrou 16.958 postos no mês. O comércio teve saldo negativo de 4.261. A indústria extrativa mineral teve queda de 1.413 vagas e os serviços industriais de utilidade pública fecharam 1.410 empregos formais. A administração pública reduziu em 569 o número de vagas formais no mês passado.

Apesar do leve alívio no saldo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em agosto ante julho, o cenário ainda é de deterioração do mercado de trabalho, que deve fechar no campo negativo em cerca de 1,5 milhão neste e no próximo ano, devendo voltar a esboçar alguma recuperação apenas em 2017. A avaliação foi feita nesta sexta-feira (25) pelo professor e pesquisador Rodrigo Leandro de Moura, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em agosto, a economia fechou 86.543 postos de trabalho com carteira assinada, após o corte de 157,9 mil vagas em julho. O número negativo veio menos intenso que o esperado pelo Ibre/FGV, de destruição de cerca de 100 mil empregos formais. "Teve algum alívio, mas para a época do ano é totalmente atípico ocorrer demissão", afirmou.

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Dentro do Caged, o setor de serviços gerou quase 5 mil vagas formais em agosto, após fechar 58.010 postos. Para Moura, o resultado sugere alguma "estabilidade" e pode sinalizar que o setor tenha começado a contratar para o fim de ano. "Pode ter alguma contratação, mas, no agregado, segue negativo. A economia está fraca", disse.

A tendência daqui para frente, disse o economista do Ibre/FGV, é que o saldo do Caged fique menos negativo, na faixa de 78 mil ante cerca de 86 mil em agosto, diante da expectativa das contratações temporárias de fim de ano. No entanto, Moura acredita que a recessão econômica deve inibir o número de contratados e o volume ser inferior a outros anos. "Setembro pode começar a ter um pouco mais de contração. Não espero nada muito considerável, nada muito forte nos próximos meses. No agregado, o Caged ainda deve ficar no campo negativo", avaliou.

Um resultado do Caged no campo positivo somente em agosto de 2016, quando o pesquisador disse estimar a geração entre 8 mil e 15 mil empregos formais, de 12 mil em outubro e de 32 mil em novembro do ano que vem. "Essa leve melhora não sugere melhora, recuperação", ponderou. Na visão do professor e pesquisador do Ibre/FGV, o mercado de trabalho só deve começar a esboçar retomada em 2017. "Melhorando só lá para meados de 2017, com expectativa de geração de emprego", disse.

Incerteza econômica

O professor doutor da Universidade de São Paulo e pesquisador da Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace/USP) Luciano Nakabashi avalia que o saldo negativo de empregos em agosto "reflete a incerteza econômica e a instabilidade política no País". O cenário para os próximos meses segue ruim, já que o ajuste fiscal, na avaliação de Nakabashi, ainda não começou.

"Estão falando em ajuste que cria o cenário ruim e, na verdade, não houve ajuste fiscal ainda, porque o governo segue gastando mais que no ano passado e a dívida bruta não para de crescer". Nakabashi lembra que agosto tradicionalmente marca o início de um trimestre, até outubro, de saldos positivos mensais no emprego apontados pelo Caged, o que não acontece em 2015. "Tirando agropecuária, cuja colheita em algumas lavouras começa diminuir e são comuns os saldos negativos, outros setores sempre têm meses de criação de empregos", disse.

Até mesmo a criação de 4.965 vagas no setor de serviços em agosto, o único positivo entre todos os avaliados pelo Caged, é considerada baixa pelo professor da USP. Ele lembra que nos últimos anos o setor sempre foi o que mais criou vagas este mês, com picos de quase 100 mil de saldo positivo em 2011 e uma média próxima a 70 mil vagas criadas nos dois últimos anos. "A criação de pouco menos de 5 mil vagas é muito pequena em relação à média", concluiu.

O Brasil fechou 86.543 vagas formais de emprego em agosto, a quinta queda mensal consecutiva, informou nesta sexta-feira (25), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Este é o pior resultado para o mês desde 1995, quando foram fechadas 116.856 vagas. O saldo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é fruto de 1.392.343 admissões e 1.478.886 demissões.

O resultado é muito inferior ao do mesmo mês do ano passado, quando foram criadas 101.425 vagas. Nos primeiros oito meses do ano, o total de postos fechados é de 572.792. Os dados são sem ajuste, ou seja, não incluem as informações passadas pelas empresas fora do prazo.

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O número divulgado hoje ficou dentro do esperado pelo mercado para o mês de agosto. Levantamento do AE Projeções feito com 13 instituições mostrou que as estimativas eram de um resultado negativo entre 40.000 e 151.900 postos de trabalho. Com base neste intervalo, que envolve os números sem ajuste sazonal, a mediana encontrada foi de eliminação de 70.000 vagas.

A piora do mercado de trabalho provocou uma queda real (descontada a inflação) nos salários médios de admissão dos profissionais com carteira de trabalho. No primeiro semestre, a remuneração dos trabalhadores foi de R$ 1.250,39, abaixo do salário de R$ 1.2711,10 pago pelas empresas entre janeiro e junho de 2014, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A queda é a primeira da série histórica para esse indicador, iniciada em 2003.

O recuo no salário dos brasileiros com carteira de trabalho está diretamente associado à piora da atividade econômica e do emprego. O mercado já estima uma recessão para 2015 de 1,7% e, no primeiro semestre, o País fechou 345 mil postos o pior resultado desde 2002. "A deterioração do mercado de trabalho se mostrou mais rápida do que o esperado", afirma Fabio Romão, economista da consultoria LCA.

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Em alguns Estados, como Pernambuco, Rondônia e Alagoas, a redução no salário de admissão chega a 5% de janeiro a junho.

A Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE, também apontou essa piora no rendimento dos profissionais com carteira de trabalho do setor privado. O recuo no salário desse grupo explicou 40% da queda real de 2,7% no rendimento total apurado na economia entre janeiro e abril, segundo um levantamento da consultoria Tendências. "Essa dado reforça o diagnóstico do Caged de que o salário de entrada no mercado formal tem diminuído", afirma Rafael Bacciotti, economista da Tendências.

A perda do poder de barganha do brasileiro na negociação salarial ocorre por causa da inflação elevada e também pela piora da economia, que leva mais trabalhadores a procurar emprego ao mesmo tempo em que as empresas ofertam menos vagas.

Em junho, por exemplo, o Indicador do Mercado de Trabalho Catho-Fipe apontou uma redução de 14,1% na quantidade de vagas abertas pelas empresas na comparação com o mesmo mês do ano passado.

"Em 2012, apesar do baixo crescimento, o número de vagas criadas pelas empresas rodava muito acima da taxa de admissão da economia", diz Raone Costa, economista responsável pelo estudo. "Agora, ocorre o contrário: a quantidade de vagas está caindo há um ano."

Precarização

Com a piora do emprego com carteira assinada, o mercado de trabalho brasileiro tem enfrentado um processo de precarização. Nos 12 meses encerrados em maio, segundo os dados do IBGE, 213 mil profissionais deixaram o emprego com carteira de trabalho na iniciativa privada. Nesse mesmo período, a quantidade dos trabalhadores chamados de por conta própria - com remuneração mais baixa - aumentou em 136 mil.

Um outro indicativo dessa precarização se dá pela piora da relação entre os salários de admissão e desligamento. A economia tem enfrentado um processo de substituição dos profissionais caros pelos menos custosos. "O salário de admissão concentra os jovens com pouca experiência e aquelas pessoas que perderam o emprego e aceitam uma remuneração aquém da desejada para poder se recolocar no mercado de trabalho", diz Romão, da LCA. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No mês de junho, o Brasil fechou 111.199 vagas formais de emprego, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o pior resultado para o mês da série histórica, iniciada em 1992. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostra que no mês passado houve 1.453.335 admissões e 1.564.534 demissões.

O resultado é muito inferior que o do mesmo mês do ano passado, quando foram criadas 25.363 vagas. Nos primeiros seis meses do ano, o total de postos fechados é de 345.417. E nos últimos 12 meses terminados em junho, o País fechou um total de 601.924 postos de trabalho. O número é resultado de 20.155.724 admissões e 20.757.648 desligados ocorridos no período. Os dados são sem ajuste, ou seja, não incluem as informações passadas pelas empresas fora do prazo.

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O número divulgado ficou dentro do esperado pelo mercado para o mês de junho. De acordo com levantamento do AE Projeções apurado com 16 participantes, a expectativa era que o mercado de trabalho com carteira assinada tivesse retração de vagas em junho, com resultado negativo entre 58.000 a 161.000, sem ajuste.

Setores

A indústria de transformação foi a responsável pelo maior número de vagas formais de trabalho fechadas em junho. O saldo do setor ficou negativo em 64.228 postos. O número é resultado de 219.338 admissões e 283.566 desligamentos no período.

O setor de serviços foi o segundo que mais fechou vagas no mês passado, com saldo negativo de 39.130, seguido do comércio, com menos 25.585 vagas, e da construção civil, que fechou 24.131 postos formais de trabalho.

O resultado para o mês, com 111.199 vagas fechadas no País, só não foi pior, porque a agricultura registrou um saldo positivo de 44.650 novas vagas.

A administração púbica apresentou relativa estabilidade, com menos 704 vagas em junho, assim como o setor extrativo mineral, que fechou 659 postos.

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