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O comércio varejista brasileiro aumentou demissões no segundo trimestre deste ano, já refletindo um cenário desfavorável para as vendas no período. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam que as demissões superaram as contratações até maio enquanto sindicatos já apontam redução de vagas também em junho.

Um dos setores com demissões é o varejo de vestuário. Dados do Sindicato dos Comerciários de São Paulo apontam aumento nas homologações de abril até 15 de junho deste ano ante igual período do ano passado em três grandes companhias do setor. C&A, Riachuelo e Marisa registram 513 demissões nestes três meses, 200 a mais que em 2014. Outra grande do setor, a Renner foi a única entre as quatro que registrou queda nas homologações na comparação anual. O processo de homologação ocorre quando o funcionário está há mais de um ano na empresa e a demissão tem que passar pelo sindicato.

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Para o diretor executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil, Sidnei Abreu, as companhias do setor passam por um momento de ajuste diante da deterioração na confiança do consumidor. As vendas do varejo de vestuário e calçados acumulam queda de 1,1% no ano até abril segundo a Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE.

Apesar de acreditar que há uma tendência de recuperação das vendas em junho e julho depois que a Copa do Mundo afetou os resultados de 2014, Abreu considera que o segundo trimestre deste ano consolidou um nível de confiança baixo entre empresários. "O empresariado está com a responsabilidade de fazer gestão necessária de manter empresa saudável e enfrentar esse período de alta de custos e baixo otimismo do consumidor", diz.

C&A e Marisa já confirmaram ao jornal O Estado de S.Paulo que adequaram o quadro de funcionários ao novo momento. Já a Riachuelo disse que os números de homologações não refletem a realidade da companhia.

Em todo o comércio varejista, os desligamentos superaram as admissões em 154,6 mil no acumulado deste ano até maio, de acordo com o Caged. Apenas em maio, o saldo negativo foi de 14,6 mil, pior resultado para o setor desde o início da série histórica em 1992.

Para o assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), Guilherme Dietze, o recorde negativo condiz com o momento de deterioração das principais variáveis que afetam o varejo: inflação, crédito e confiança do consumidor. Na avaliação dele, a tendência é que o emprego no varejo continue a cair justamente porque não há perspectiva de melhora nessas variáveis macroeconômicas no curto prazo. "É uma questão de expectativa e, como existe a percepção no empresariado de que o cenário ainda vai se deteriorar mais, as demissões devem aumentar", comenta.

Outro segmento do varejo que vem enfrentando um ambiente de vendas desfavorável é o de bens duráveis. O varejo de eletrodomésticos e móveis apresenta retração de 6,6% em receita nominal de janeiro a abril, de acordo com o IBGE. Já no mês de maio, dados do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) indicam queda real de 7,7% ante igual mês do ano anterior.

Informações de sindicatos também sinalizam redução de vagas nesse setor. Segundo o sindicato paulistano, Via Varejo e Magazine Luiza somaram neste segundo trimestre até 20 de junho um total de 610 homologações, mais de duzentas a mais do que no mesmo período do ano passado.

As principais companhias de eletrônicos, porém, ainda mantém planos de expansão em número de lojas. Na região do ABC, em São Paulo - onde fica a sede da Via Varejo - o sindicato local também afirma que houve aumento nas homologações do segmento no segundo trimestre, embora ainda acredite que algumas demissões serão compensadas dada a alta rotatividade de pessoal comum no varejo.

Até o momento, a FecomercioSP ainda vê um geração positiva de emprego apenas em segmentos do varejo que são mais resilientes, como supermercados e farmácias. A Associação Paulista de Supermercados (Apas) espera que o setor em São Paulo chegue a 525 mil colaboradores, alta de 1,2% na comparação com o patamar de dezembro de 2014. O economista da Apas, Rodrigo Mariano, ressalta, porém, que o ritmo de criação de novos empregos é bastante menor do que em anos anteriores. Entre 2013 e 2014, por exemplo, houve aumento de 3,7% no total de colaboradores do setor.

A geração de empregos formais veio negativa em maio. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira, 19, foram fechados 115.599 postos de trabalho no mês passado. O número informado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) é o pior para o mês da série histórica, iniciada em 1992, e é a primeira vez que apresenta resultado negativo em maio. No mesmo mês do ano passado, o saldo tinha sido positivo em 58.836 pela série sem ajuste.

A série sem ajuste considera apenas o envio de dados pelas empresas dentro do prazo determinado pelo MTE. Após esse período, há um ajuste da série histórica, quando os empregadores enviam as informações atualizadas para o governo.

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Nesta semana, o ministro Manoel Dias tinha informado ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que o número de Caged de maio seria negativo, a exemplo do que ocorreu em abril, quando foram fechados 97.828 postos de trabalho

A indústria de transformação foi a responsável pelo maior número de fechamento de vagas em maio. No total, foram cortados 60.989 postos no setor, resultado de 230.981 admissões e 291.970 desligamentos no período.

Em segundo lugar como destaque negativo, serviços reduziu 32.602 postos, com 584.137 admissões e 616.739 demissões. A construção civil fechou 29.795 vagas e o comércio encerrou 19.351 empregos no mês. O único setor com saldo positivo em abril foi a agricultura, com 28.362 novas vagas.

A geração de empregos em abril veio negativa, como antecipado pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, em um resultado raro para este período do ano. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira, 22, foram fechados 97.828 postos de trabalho no mês passado. O número informado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) é o pior da série histórica, iniciada em 1992.

Em abril de 2014, o saldo foi positivo em 105.384 pela série sem ajuste. O resultado de abril ficou muito abaixo das expectativas do mercado, coletadas pelo AE Projeções. O levantamento com 13 participantes apontava para um número que iria de 5 mil negativos a um total positivo de 95 mil, com mediana indicando a geração de 66 mil vagas de emprego, sem ajuste sazonal.

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A série sem ajuste considera apenas o envio de dados pelas empresas dentro do prazo determinado pelo MTE. Após esse período, há um ajuste da série histórica, quando os empregadores enviam as informações atualizadas para o governo.

Indústria de transformação

Refletindo o cenário de deterioração da economia, a indústria de transformação foi a responsável pelo maior número de fechamento de vagas formais de trabalho em abril. No total, foram fechados 53.850 postos no setor, resultado de 267.759 admissões e 321.609 desligamentos no período.

Em segundo lugar como destaque negativo, a construção civil reduziu 23.048 postos, com 163.471 admissões e 186.519 demissões. O comércio fechou 20.882 vagas e o setor de serviços encerrou 7.530 empregos no mês. O único setor com saldo positivo em abril foi a agricultura, com 8.470 novas vagas.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, minimizou nesta sexta-feira (23) o fraco resultado da geração de empregos no Brasil em 2014. Ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ele justificou que o ano teve peculiaridades como Copa do Mundo e eleições. No ano, foram criadas 397 mil vagas. "Houve uma campanha de que a Copa não seria realizada, o que gera um insegurança e retrai o investidor. Também tivemos eleições acirradas e criaram uma ideia de que o Brasil vivia uma crise, estava quebrando. Isso criou uma expectativa em alguns setores", disse. O ministro viu o resultado de forma positiva. "O que é importante é que nos continuamos acrescentando postos de trabalho no estoque", afirmou.

Sobre dezembro, que teve o pior resultado para o mês desde 2008, com menos 555 mil vagas, Dias afirmou que, historicamente, o período tem uma grande queda no número de postos de trabalho.

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Apesar de já ter previsto a criação de 6 milhões de vagas no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, Dias comemorou o resultado de 5,3 milhões de novos postos entre 2011 e 2014. "Cinco milhões foi espetacular. O mundo está em crise", disse.

Para 2015, Manoel Dias é otimista e afirma que o País verá os resultados de investimentos em infraestrutura se refletirem no mercado de trabalho. "Em um prazo relativamente pequeno, o Brasil vai retomar seu crescimento", avaliou.

A geração de empregos formais em 2014 é a menor da série histórica, iniciada em 2002. A criação de 396.993 postos de trabalho no ano, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (23), pelo Ministério do Trabalho e Emprego em Florianópolis.

O resultado de dezembro, com saldo negativo de 555.508 vagas, é o pior desde 2008, ano marcado pela agravamento da crise econômica nos Estados Unidos. Naquele ano, dezembro apresentou um fechamento de 654.946 postos de trabalho.

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Na série sem ajustes o saldo de vagas de emprego formal em 2014 foi de 152.714. O resultado está abaixo do piso encontrado pela AE projeções, que previa um saldo positivo entre 178 mil e 400 mil vagas no ano. O número ficou abaixo da mediana prevista pelo mercado, que era de 196.500 novos postos de trabalho em 2014.

A série sem ajuste considera apenas o envio de dados pelas empresas dentro do prazo determinado pelo MTE. Após esse período, há um ajuste da série histórica, quando os empregadores enviam as informações atualizadas para o governo.

A criação de vagas com carteira de trabalho na economia brasileira está no ritmo mais baixo em pelo menos 12 anos. Em 2014, até outubro, as empresas criaram 912,2 mil empregos formais, o pior resultado desde 2002, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

O mercado de trabalho formal já estava em desaceleração nos últimos meses por causa do menor crescimento econômico, e os números de outubro confirmaram a tendência de piora. No mês passado, a economia brasileira fechou 30 mil vagas, resultado considerado atípico para mês. "Estamos num processo de queda de emprego", afirma Hélio Zylberstajn, professor da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo (USP). "Em outubro, o desempenho do emprego formal chamou a atenção pelo fato de terem ocorrido demissões líquidas na indústria, num mês que particularmente há uma sazonalidade favorável por causa da contratação de profissionais temporários", diz Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria Integrada.

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Na avaliação de economistas, além do crescimento mais baixo, a piora do emprego na iniciativa privada reflete o desânimo com a economia brasileira. Os índices de confiança dos empresários de vários setores estão baixos, o que inibe novos investimentos e contratações, e há uma incerteza com os rumos do segundo governo da presidente Dilma Rousseff - somente na sexta-feira, 21, a presidente sinalizou quais os nomes deverão compor a sua equipe econômica a partir de 2015.

Os dados detalhados do Caged mostram que a redução no emprego formal tem sido puxada pela indústria e construção civil, dois grandes setores empregadores. Entre janeiro e outubro foram criados 46.981 empregos com carteira de trabalho no setor industrial, enquanto em 2013 foram abertos 320.386 postos nesse período. Na construção civil, nos dez primeiros meses deste ano, foram criados 71.809 ante 207.787 vagas em 2013. Por outro lado, os empregos formais no setor de serviços - principal empregador da economia brasileira - crescem em um ritmo mais baixo.

"A curva em 12 meses do Caged tem caído há muito tempo e esse ano deve bater nos 165 mil na soma de 2014", prevê Sérgio Vale, economista-chefe da consultora MB Associados. Se a previsão for confirmada, será a pior geração de empregos formais desde 1996. "A presidente tanto usou os dados de trabalho para se diferenciar de presidentes do passado que corre o risco de entregar o pior resultado em décadas", afirma Vale.

Mais sinais

A desaceleração de vagas formais também fica evidente na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora a taxa de desocupação tenha atingindo o nível mais baixo da história para o mês de outubro (4,7%), é perceptível a perda de emprego na iniciativa privada.

Nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo), o contingente de brasileiros com carteira de trabalho no setor privado diminuiu em 33 mil na comparação com setembro, e em 178 mil ante outubro do ano passado. No caso dos trabalhadores empregados na iniciativa privada, mas sem carteira de trabalho, a queda foi 40 mil e 149 mil, respectivamente.

A taxa de desemprego se manteve baixa por causa do crescimento dos trabalhadores classificados como conta própria - o número de brasileiros nessa condição aumentou em 256 mil no período de um ano. "Em 2014, surpreendentemente as taxas de desemprego foram batendo recorde para baixo, mas elas bateram recorde pelo lado negativo. Não foi porque geramos muito mais vagas, mas porque as pessoas pararam de entrar no mercado de trabalho", afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Futuro

Embora o cenário econômico para 2015 seja de baixo crescimento com um aumento da desocupação, não se espera que o desemprego volte aos patamares do passado - no início da década passada, a taxa de desocupação chegou a superar os dois dígitos.

A economia brasileira passa por uma mudança estrutural que evita uma pressão no mercado de trabalho e, consequentemente, uma forte retomada do desemprego: a População Economicamente Ativa (PEA), por exemplo, está caindo num ritmo mais rápido do que a população ocupada. Em outubro, no acumulado de 12 meses, o recuo foi de 0,9% e 0,2%, respectivamente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio, avaliou nesta quarta-feira (15) que o Brasil continua gerando empregos formais, diferente de outros países, mas reconheceu que houve uma perda do dinamismo na criação de postos de trabalho. Em entrevista ao Broadcast Ao Vivo, serviços de notícias em tempo real da Agência Estado, em que comentou o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de setembro, ele disse que o saldo líquido de vagas com carteira assinada é "consistente" com a dinâmica da economia atual.

Segundo divulgou nesta quarta o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a geração de empregos em setembro foi a mais baixa para o mês desde o início dos governos petistas. O saldo líquido de empregos formais no mês passado foi de 123.785 vagas, resultado de 1.770.429 admissões e de 1.646.644 demissões. Para meses de setembro, o número foi o mais baixo desde 2001, quando foram gerados 80.028 postos. Depois disso, a geração no mês sempre superou os 150 mil. No acumulado do ano até setembro, houve criação líquida de 904.913 empregos formais.

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Para reverter esse quadro, o diretor técnico do Diesse ressaltou que é preciso mobilizar o mercado de capitais e empresários para promoverem investimentos de longo prazo. Ele acredita também que, após as eleições, a economia brasileira poderá se recuperar, refletindo no mercado de trabalho. Isso porque, de acordo com ele, durante o período eleitoral há uma incerteza natural que leva muitos empresários a segurarem investimentos e, consequentemente, contratações. "Trabalho com geração de 800 mil a 1 milhão de vagas formais (com carteira assinada) em 2014", comentou.

Clemente avaliou que a política distributiva e de incremento da renda tem sido a responsável por segurar a geração de vagas no mercado de trabalho interno. Ele reconheceu, no entanto, que esse modelo não aumentou a capacidade de investimento das empresas. Questionado se concorda com a tese de que a economia brasileira precisará passar por ajustes em 2015, o diretor defendeu que não é necessário criar um processo recessivo para obter um ajuste estrutural. Ele avaliou ainda que o empresariado é "pragmático" e buscará costurar acordos com qualquer presidente eleito.

Ao ser confrontado com o dado de que a geração de empregos em setembro foi a mais baixa para o mês desde 2001, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, chegou a dizer que "não temos melhor ou pior". "Foi melhor, pois aumentamos o número de empregos", disse. Além disso, ao citar inflação e crescimento, Dias disse que "não há nenhum número hoje no Brasil que você pode dizer que está ruim".

Ao negar apontar o motivo pelo qual a geração de empregos foi a pior em 13 anos, Dias chegou a apontar uma previsão para setembro de 2015. "Setembro será pior no ano que vem, se vocês compararem com o de 2014", disse. "Qual é o valor científico desta comparação?", afirmou em relação à série histórica da geração de empregos em meses de setembro. "A demanda de necessidade de emprego vai reduzindo", disse. "O mercado tem hoje necessidade da criação desse número de empregos (123 mil)".

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O ministro manteve a previsão de geração de 1 milhão de novos postos de trabalho em 2014 e disse que a criação de vagas de trabalho aumentará nos setores de serviço, comércio e indústria. Questionado de que forma o governo conseguirá chegar a esse número, dado que tradicionalmente em dezembro o saldo é negativo em um volume muito grande, Dias limitou-se a responder: "a geração de emprego temos certeza que continuará". Ele disse, ainda, que a previsão de geração de 1 milhão de empregos (em 2014) erra menos que Ibope e Datafolha.

"A prioridade do governo Lula e Dilma na hora da crise, a responsabilidade como governo popular, é garantir emprego. A inflação continuou sob controle. A perspectiva é que ano que vem vamos reduzir a inflação", disse, acrescentando que subiu a qualidade de vida da população nos últimos anos.

"A economia no todo está bem, está gerando emprego. O comércio já está reagindo, o PIB já cresceu acima das últimas previsões", disse. Dias afirmou várias vezes que a indústria brasileira gerou um milhão de empregos no período do governo Dilma Rousseff.

Dias apenas reconheceu que há setores que não estão indo bem e citou uma dificuldade momentânea da indústria. "A indústria brasileira é um setor que tem seu momento de crise e precisamos ter ações para recuperar", disse. "Nós criamos agora uma comissão ministerial entre MTE, MDIC e Fazenda para estabelecer discussão de projeto de recuperação da indústria nacional", voltou a dizer.

Ao final da entrevista, depois de destacar os números de emprego no governo Dilma Rousseff, Dias disse que não poderia falar mais. "Não posso falar em política porque fui processado porque dei entrevista do Caged e disse que Brasil estava gerando emprego. Não quero ser processado outra vez", afirmou.

O governo federal mantém a expectativa de geração de 1 milhão de vagas de emprego formal em 2014, segundo afirmou o ministro do Trabalho, Manoel Dias. Segundo ele, esse valor será atingido "tranquilamente". A geração de emprego no ano, de janeiro a setembro, de 904.913 postos de trabalho é 31,6% menor que o resultado do mesmo período do ano passado, que era de 1.323.461 vagas. Além disso, dezembro é um mês em que sazonalmente o número de demissões é bastante alto e o saldo fica negativo.

Logo no início da entrevista, ao comentar sobre o debate entre os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), Dias afirmou: "Ela devia falar mais ainda (sobre emprego). O emprego é o grande sucesso deste governo", disse.

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O ministro afirmou que o Brasil está vivendo um momento de altos investimentos. Dias ainda chamou atenção à criação de 5,784 milhões de vagas no governo Dilma. "Ao fim do ano, chegará a 6 milhões. É um número de sucesso comparado com o mundo", disse.

O setor de serviços foi o que mais abriu vagas em agosto, conforme dados apresentados nesta quinta-feira, 11, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Foram geradas 71.292 vagas. Também houve geração de postos nos setores de comércio, com 40.619 vagas, e construção civil, com 2.239 vagas.

Por outro lado, o setor que mais fechou vagas (9.623) foi a agricultura. Também teve mais demissões do que admissões a indústria de transformação, com 4.111 vagas fechadas. A geração líquida de empregos formais em agosto foi de 101.425 vagas. O saldo do mês passado é resultado de 1.748.818 admissões e de 1.647.393 demissões. No acumulado do ano até agosto, houve criação líquida de empregos formais de 751.456 vagas.

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Neste mês, a divulgação dos dados de emprego ocorreu mais cedo, no 11º dia do mês. Nos últimos doze meses, em nenhuma ocasião o resultado do Caged foi divulgado antes do dia 16. Em agosto, a divulgação ocorreu no dia 21. Em setembro do ano passado, o resultado do mês de agosto de 2013 foi publicado no dia 20.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, negou que a antecipação da divulgação do Caged tenha ligação com as eleições. "Divulgamos antes porque os funcionários se tornaram mais eficientes", disse, ao lado da equipe responsável pelo processamento dos dados. Ele reconheceu, entretanto, que os bons resultados ajudam nas eleições. "O governo está cumprindo suas obrigações", disse.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de julho, divulgados nesta quinta-feira (21), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), reforçam a análise de que o cenário atual no País é de uma atividade econômica com pouca força. A avaliação é do economista-chefe da Icatu Vanguarda, Rodrigo Alves de Melo, que, em entrevista ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, disse que o desemprego só não vem mostrando taxas um pouco mais elevadas porque a procura por trabalho vem diminuindo.

Segundo o MTE, o saldo líquido de empregos formais gerados em julho foi de 11.796 vagas. Ficou dentro do intervalo de expectativas do levantamento do AE Projeções, já que os analistas do mercado financeiro consultados aguardavam um resultado que ia de número negativo de 55.000 postos a um resultado positivo de 33.000 vagas em julho, sem ajuste sazonal, o que gerou mediana positiva de 6.051 postos.

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Na Icatu Vanguarda, Alves de Melo havia previsto um saldo positivo um pouco maior, de 17 mil postos de trabalho. "Veio um pouco abaixo. Em termos ajustados pela sazonalidade, fica um número ligeiramente negativo", comentou. "Reforça o ponto de atividade fraca", opinou.

Para o economista, em "tempos normais" o cenário atual deveria gerar desemprego, mas a diminuição da busca por trabalho vem impedindo esse movimento. "Como a PEA (População Economicamente Ativa) tem encolhido, a elevação de desemprego não tem aparecido, pelo menos nos dados da PME (Pesquisa Mensal de Emprego)", destacou, referindo-se ao levantamento mensal divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O saldo líquido de empregos formais gerados no mês de julho foi de 11.796 vagas, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (21), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo é resultado de 1.746.797 admissões e de 1.735.001 demissões. O resultado é o pior para o mês desde 1999, quando junho registrou a criação de 8.057 postos de trabalho.

A geração de empregos no governo Dilma Rousseff, com os dados de julho, atingiu 5.512.302 contratações formais. O resultado de julho ficou dentro do intervalo apontado pelo levantamento do AE Projeções realizado com 16 instituições do mercado financeiro, que variou de retração de 55 mil vagas a criação de 33 mil em junho. A mediana esperada era de 6.051l novos postos.

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Pela série sem ajuste, a queda foi de 71,55% na comparação com junho de 2013, quando o total de postos de trabalho criados foi de 41.463.

No acumulado do ano até julho a criação líquida de empregos formais somou 632.224 vagas. A série sem ajuste considera apenas o envio de dados pelas empresas dentro do prazo determinado pelo MTE. Após esse período, há um ajuste da série histórica, quando as empregadoras enviam as informações atualizadas para o governo.

As mulheres contratadas no País no primeiro semestre recebem salários maiores que o homens, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (17) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que registrou a criação de 588.671 vagas de janeiro a junho.

Entre os trabalhadores contratados, o salário das mulheres foi 2,17% maior no semestre passado em relação ao intervalo de janeiro a junho de 2013. O salário dos homens cresceu 1,81%.

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Na média geral, o aumento do foi de 1,84% na comparação dos semestres. Os salários médios subiram de R$ 1.152,73, em 2013, para R$ 1.173,90.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, afirmou nesta quinta-feira (17) que a meta do governo é de criar 1 milhão de empregos este ano. A meta é menor que a apresentada no início de 2014, quando o governo confiava na geração de 1,4 milhão a 1,5 milhão de postos de trabalho até 31 de dezembro. Apesar da redução, o ministro disse que a economia brasileira está consolidada. "Acho que o Brasil não tem mais como retroceder. O Brasil é uma economia consolidada", disse. Em 2013, foram gerados 1,1 milhão de vagas.

Ao ser questionado sobre a meta para este ano sinalizar uma geração de empregos no segundo mestre menor que nos primeiros seis meses de 2014, Dias se disse surpreendido pelo desempenho da indústria de transformação, que pontuou o terceiro mês consecutivo de demissões no Caged de junho. No acumulado do ano até junho, a criação líquida de empregos formais é de 588.671 vagas, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta.

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"Havia no início do ano uma outra expectativa. Não havia essa questão da indústria, por exemplo. Nos três primeiros meses, a indústria vinha gerando empregos, o setor automobilístico batia recordes e havia indicativos de que manteríamos aquele ritmo. Mas certamente vamos retomar a reposição (das demissões)", disse.

O ministro avaliou que o pacote de medidas anunciado pelo governo para o setor industrial, no mês passado, deverá ajudar na retomada. Dias considerou, ainda, que o País não tem "mais trabalhadores para empregar, na medida em que atingimos o pleno emprego".

Dias afirmou que o fraco desempenho das gerações de vagas em junho, de apenas 25.363 no mês - a pior desde 1998 - frustrou as expectativas do governo. "Esperava mais, porque não havia nenhum indicativo dessa situação", disse. "O grande fato causador da diminuição foi a indústria, que no ano ainda continua positiva", disse.

O ministro, contudo, voltou a dizer que o mercado de trabalho vai se reaquecer ao longo do segundo semestre. "O mês que vem (julho, em relação a junho) já começam as encomendas para o Natal, e as contratações da indústria já visando o dia dos pais e o fim do ano", disse.

Sobre o setor da construção civil, que demitiu 12.401 trabalhadores no mês, a terceira fase do programa Minha Casa, Minha Vida irá puxar contratações. "O novo Minha Casa, certamente, vai estimular a retomada da construção civil", confiou.

Estímulo

Diante do quadro regressivo da economia brasileira, com a geração de empregos em junho menor que a esperada, o governo deve adotar medidas nos próximos dias para estimular as micro, pequenas e médias empresas, sinalizou o ministro. "O governo vai baixar, nos próximos dias, medidas para atender a micro, pequena e média empresas. Vai melhorar em todas ações de facilitação dos processos", disse.

O ministro não quis precisar quais seriam as medidas, indicando apenas que elas visam melhorar o ambiente burocrático entre governo e empresas. Dias sinalizou, contudo, que pode haver desonerações de impostos. "Está sendo discutida também (a redução tributária)", afirmou.

A indústria de transformação respondeu pela maior quantidade de demissões líquidas em junho, com o fechamento de 28.553 vagas. Foi o terceiro mês consecutivo de desligamentos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (17) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Os 12 segmentos industriais pesquisados demitiram. O pior resultado foi o da indústria de material para transportes (-5.542), seguido por metalúrgica (-4.161) e mecânica (-3.957).

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Já o setor de construção civil demitiu 12.401 trabalhadores no mês. O comércio apresentou um saldo negativo de 7.070 vagas em junho. A agricultura foi o setor que respondeu em junho pela maior geração de vagas, com 40.818 vagas. Em seguida, ficou o setor de serviços, com 31.143 postos de trabalhados gerados.

O saldo líquido de empregos formais gerados em junho foi de 25.363 vagas, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (17) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo é resultado de 1.639.407 admissões e de 1.614.044 demissões. O resultado é o pior para o mês desde 1998, quando junho registrou a criação de 18.007 postos de trabalho.

A geração de empregos no governo Dilma Rousseff, com os dados de junho, atingiu 5.106.855 de contratações formais. O resultado de junho ficou abaixo do piso do intervalo apontado pelo levantamento do AE Projeções realizado com 15 instituições do mercado financeiro, que variou de 40 mil a 110 mil vagas criadas em junho. A mediana esperada era de 82 mil novos postos.

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A geração de empregos em junho foi 83,9%% menor ante o mesmo mês no ano passado, quando ficou em 158.069 pela série ajustada. Já pela série sem ajuste, a queda foi de 79,5% na comparação com junho de 2013, quando o total de postos de trabalho criados foi de 123.836.

No acumulado do ano até junho, a criação líquida de empregos formais foi de 588.671 vagas. A série sem ajuste considera apenas o envio de dados pelas empresas dentro do prazo determinado pelo MTE. Após esse período, há um ajuste da série histórica, quando as empregadoras enviam as informações atualizadas para o governo.

O Ministério do Trabalho pretende anunciar nesta terça-feira, 24, uma boa notícia para a presidente Dilma Rousseff, com forte apelo eleitoral: o País deve atingir na gestão dela a marca de 5 milhões de empregos em três anos e cinco meses. "Cinco milhões representa mais do que o dobro do que foi nos oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso", afirmou o ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

O saldo prometido por Dias, entretanto, será simbólico, pois praticamente já foi alcançado. Até agora, o governo Dilma conta com um total de 4,967 milhões de empregos, considerando o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) até abril, com dados ajustados.

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A divulgação dos dados de maio do Caged está prevista para amanhã. Se confirmada a previsão do ministro Manoel Dias, o Ministério do Trabalho deve apontar que o Brasil teve saldo líquido positivo de postos formais no mês passado. Levantamento do AE Projeções realizado com 16 instituições do mercado financeiro aponta que foram gerados de 51.859 a 122.000 vagas em maio, sem ajuste sazonal. Considerando a pior hipótese dessa projeção, portanto, o governo Dilma terá encerrado maio com saldo de 5,019 milhões de empregos.

A previsão de romper a barreira dos 5 milhões de empregos no governo Dilma, entretanto, havia sido feita pelo próprio Manoel Dias ao Broadcast em março. A expectativa de Manoel Dias era a de que a marca seria quebrada no Caged de abril, mas não se concretizou: o resultado entre as contratações e as demissões foi o pior para o mês em 15 anos.

Os juros futuros fecharam o dia em queda, a uma semana da próxima reunião do Copom. O movimento teve início logo após a abertura, na esteira da divulgação do IPCA-15 confirmando a desaceleração da inflação em maio. À tarde, a geração líquida de empregos em abril, a pior em 15 anos para o mês, reforçou essa visão de que a atividade econômica segue enfraquecida no segundo trimestre, praticamente consolidando as apostas de que o Banco Central não deve mexer na Selic na reunião da próxima quarta-feira.

No fim da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para julho de 2014 (3.530 contratos) terminou com taxa de 10,837%, ante 10,839% ontem; o DI para janeiro de 2015 (127.755 contratos) tinha taxa de 10,92%, ante 10,94% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2017 (255.510 contratos) projetava taxa de 11,91%, ante 12,01% na véspera, e o DI para janeiro de 2021 (47.440 contratos) tinha taxa de 12,21%, ante 12,32% na terça-feira.

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Durante a primeira parte da sessão, as taxas de juros futuras operaram em baixa pela perspectiva de inflação menos pressionada. A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) subiu 0,58% em maio, após avançar 0,78% em abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro (0,45% e 0,62%), mas acima da mediana de 0,55%.

À tarde, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou que o saldo da geração de empregos formais em abril deste ano foi de 105.384 vagas, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Foi o pior número para meses de abril em 15 anos e ficou abaixo do piso do intervalo das previsões dos economistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que ia de +130 mil a +208 mil vagas.

Hoje também foi conhecida a aguardada ata do Federal Reserve, mas o documento trouxe pouca novidade e o mercado mostrou reação discreta num primeiro momento. Os juros dos Treasuries chegaram a avançar, mas de maneira modesta, da casa de 2,54% para a de 2,55%, no contrato de 10 anos, recuando em seguida, enquanto as bolsas em Nova York ampliaram ligeiramente os ganhos da manhã.

De acordo com a ata do Fed, os membros da instituição voltaram sua atenção para as questões de longo prazo durante a reunião de política monetária realizada em abril, embora tenham concluído que a perspectiva de uma melhora gradual da economia não mudou muito nas semanas anteriores e que não haverá nenhuma mudança na política da instituição.

Os membros do Fed discutiram sobre economia dos EUA, que está melhorando lentamente, e um eventual aperto da política monetária, mas não mostraram planos para aumentar as taxas de juros em breve.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, minimizou o fato de a geração de empregos formais no Brasil em abril deste ano ter mostrado o pior desempenho para o mês na série histórica do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) desde 1999. As empresas brasileiras criaram 105.384 mil vagas no mês passado, desempenho que só perdeu para abril de 1999, quando o País gerou 57.543 postos. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (21) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Ao ser questionado sobre o desempenho menor, Dias disse que "vamos fechar este ano melhor que o ano passado", ressaltando que no acumulado do ano foram geradas 458.145 vagas. Ele manteve a perspectiva oficial de geração de até 1,5 milhão de empregos neste ano, como parte da meta do governo Dilma Rousseff de encerrar seus quatro anos com o total de 5 milhões de vagas criadas.

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Dias colocou na conta a geração de vagas para a Copa, que, segundo ele, começaram a ser realizadas em maio e deverão se manter no setor de serviços após o mundial de futebol. "Certamente teremos um mês de maio melhor (do que abril), porque boa parte do emprego para a Copa será feita nesse mês", disse.

O otimismo do ministro foi questionado com base no número da indústria de transformação. O setor havia gerado 47.040 vagas em abril de 2013, segundo os dados ajustados do Caged, e encerrou o mesmo mês neste ano com a demissão de 3.427 trabalhadores. Dias argumentou que a redução é resultado do "pleno emprego" atingido no País, o que teria como efeito colateral fazer com que as gerações de novos postos de trabalho sejam menores. "Não vamos ficar com essa situação de pleno emprego mantendo a média de crescimento espetacular que tivemos no passado", afirmou.

A geração de trabalhos formais registrada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em abril foi positiva para o setor de serviços. O segmento terminou o mês com 68.876 vagas criadas, como resultado da diferença entre contratações e demissões. Serviços foi o principal gerador de empregos em abril, cujo resultado geral verificado pelo Caged foi de 105.384 postos de trabalho no mês.

O desempenho da construção civil também foi positivo na geração de empregos em abril, conforme dados do Caged. O setor gerou 4.317 vagas no quarto mês deste ano. A geração de emprego no agronegócio brasileiro em abril também se manteve positiva, apesar de demissão, segundo o Caged, de 14.052 trabalhadores do setor no quarto mês deste ano. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) afirma que o resultado positivo foi puxado pelas atividades de cultivo de café e cana-de-açúcar, que compensaram demissões verificadas nos segmentos da soja e frutas.

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Já no comércio, a geração de empregos foi positiva em abril com 16.569 vagas no quarto mês deste ano. O titular do MTE, Manoel Dias, disse que a perspectiva é de novas contratações em maio e junho por causa da Copa.

Na indústria, porém, o saldo entre demissões e contrações encerrou abril negativo, conforme o Caged. O resultado no setor foi o fechamento de 3.427 mil postos de trabalho no quarto mês deste ano.

Geral - Na comparação do saldo de empregos líquidos gerados nos meses de abril de 2013 e 2014, o Caged registrou queda tanto na avaliação sem ajuste quanto na ajustada. No saldo sem ajuste, a redução foi de 46,48% no mês, na comparação das 196.913 vagas criadas em abril de 2013 com as 105.384 geradas em 2014. Já entre as vagas ajustadas, o que inclui dados repassados por empresas fora do prazo dado pelo MTE para que elas informem contratações e demissões, o recuo foi de 95,89%. Em abril do ano passado, o saldo ajustado era de 256.225 postos de trabalho com carteira assinada, ante as 105.384 do mês passado.

No geral, no primeiro trimestre de 2014, o saldo de geração de vagas formais somou 458.145. Em 12 meses, foram gerados 884.976 postos, segundo o MTE.

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