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A vereadora do Recife e líder da oposição na Câmara, Aline Mariano (PSDB), declarou que o novo prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) recebeu uma herança maldita de seu antecessor, João da Costa (PT) e que isso será mostrado pelo socialista no decorrer dessa nova gestão.

“O ex-prefeito insiste em dizer que deixou muitos recursos no caixa da Prefeitura, mas ele não conseguiu fazer as coisas acontecerem. O que nos temos de recursos em cada área? Fazemos esse questionamento porque acredito que Geraldo recebeu uma herança maldita”, reforçou a vereadora ao conceder entrevista a uma rádio local.

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A tucana disse estar torcendo para o Recife recuperar sua autoestima, mas o seu desenvolvimento econômico vai depender da captação de recursos e dos convênios firmados pela Prefeitura.

“Se pudermos ter um balancete o quanto antes da situação em que se encontra a saúde financeira do município, poderemos buscar o orçamento necessário para fazer uma cidade de forma diferente”, defendeu Aline Mariano.

A vereadora fará um discurso na abertura dos trabalhos legislativos da câmara do Recife nesta sexta-feira (1) e discursar sobre problemas não resolvidos na gestão de João da Costa e obras incompletas e que não foram iniciadas. 

 

Liderados pelo deputado estadual Daniel Coelho (PSDB), que se candidatou a prefeito do Recife nas últimas eleições e recebeu mais de 250 mil votos, o grupo da oposição faz sua primeira reunião nesta terça-feira (16). No encontro, que acontece às 12h em um restaurante da cidade, estarão presentes as vereadoras que conseguiram se releger, Aline Mariano (PSDB) e Priscila Krause (DEM), além de Raul Jungmann (PPS) e André Regis (PSDB), que também marcarão presença no encontro - ambos assumirão um mandato no parlamento municipal a partir da próxima legislatura.

O presidente estadual do PSOl, Edilson Silva, e terceiro candidato a vereador mais votado no Recife, que não conseguiu se eleger por causa da legenda, também confirmou a participação no almoço. De acordo com Daniel, o encontro serve para articular as forças de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e na Câmara dos Vereadores do Recife. “Temos poucos representantes, mas eles são bem atuantes e de boa formação. Alguns assuntos só dizem respeito ao município, mas há situações onde podemos unir as forças”, declarou o tucano. “Queremos que estas pessoas colocadas pelo povo na oposição consigam, de forma articulada, representar os mais de 30% dos recifenses que disseram não à atual forma de governar do PSB e do PT”, declarou Daniel Coelho.

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A Alepe conta com 49 deputados e dez deles atuam em partidos que se declaram oposição ao governo Eduardo Campos. Já na Câmara de Vereadores do Recife, o quadro politcio é mais desigual. Dos 39 que ocuparão as cadeiras da casa José Mariano em 2013, somente cinco candidatos não participaram de alianças com o PSB que elegeu Geraldo Julio (PPS) prefeito do Recife. Assumindo seu mandato, Raul Jungmann pretende atuar de forma independete, contestando determinados projetos, recuperando o controle urbano e revertendo a degradação dos espaços públicos.

“A Câmara, atualmente, fica alheia às discursões dos projetos que interferem diretamente na vida dos recifenses, como a Parceria Público Privada (PPP) da Compesa, a navegação do Capibaribe e a urbanização do Cais José estelita”, comunicou Jungmann, que também falou sobre o aumento dos salários, em mais de 60%, votado pelos vereadores da atual legislatura. “Lutar contra esse aumento e levar uma proposta de revisão não é afrontar e confrontar. Faço isso para defender a imagem da casa por meio de um processo de transparência, onde é necessário discutir parâmentros sobre os reajustes futuros”, reforçou Jungmann.

O grupo político da oposição fará um seminário intitulado Pernambuco e Recife pós-eleição, quando serão discutidos novos rumos sobre o cenário local e regional. Com a previsão de ocorrer na segunda quinzena de novembro, o encontro deve convidar lideranças nacionais e representantes de vários setores da sociedade civil organizada para realizar palestras e reflexões sobre os resultados e significados dessa disputa eleitoral.

Foi aprovada pela Câmara do Vereadoreso projeto de Lei Orçamentária de 2013 para a cidade do Recife (PL 05/2012), de autoria do poder executivo. A matéria, que exigia 3/5 dos parlamentares em plenário, votada nesta segunda-feira, segue para a sanção do executivo municipal. O projeto, que apresenta prioridades e metas a serem seguidas pela administração pública, também tenta estruturar e organizar o orçamento do município com disposições relativas às despesas com servidores e encargos sociais. Há também algumas alterações na legislação tributária do município.

No quesito desenvolvimento econômico, o texto prevê obras de requalificação viárias na avenida Norte, radial sul, perimetrais, alças de retorno da Agamenon Magalhães e avenida Dois Rios. Também há a reurbanização do entorno do viaduto Capitão Temudo entre outras obras e serem realizadas como a construção de nove conjuntos habitacionais que fazem parte do projeto Capibaribe Melhor. No desenvolvimento ambiental, entre as prioridades, está a implantação do parque da Tamarineira e a intensificação da fiscalização e monitoramento do trânsito.

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Já na área de políticas sociais, o projeto tenciona melhorar a saúde dando atenção a assistência básica de média complexidade e vigilância à saúde. A vereadora Aline Mariano (PSDB) aproveitou a oportunidade para denunciar as dispensas de licitação de nove contratos com empresas fornecedoras de material e prestadores de serviço. De acordo com a denúncia, a prefeitura do Recife dispensou a licitação para comprar material de limpeza na Secretaria de Educação, no valor que chega a 3 milhões de reais. Segundo a vereadora, também houve a dispensa da licitação da empresa responsável pela manutenção dos semáforos, no valor de R$1,5 milhões no período de seis meses.     

Aline declarou que as dispensas de licitação envolvem termos aditivos e contratos antigos de obras que não foram concluídas. “São muitos termos aditivos para obras que não terminaram e deveriam ser entregue a população. Obras simples como requalificação de praças apresentam mais de seis termos aditivos em contratos que se arrastam desde 2008”, defendeu.

A vereadora também informou ter entregue ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) um relatório discriminando essas irregularidades. Com base nesse levantamento, o TCE deve analisar as informações. “Peço que seja formada uma comissão suprapartidária que produzirá este relatório e criando também um documento que cobre essas irregularidades da prefeitura. Temos obrigação de garantir a governabilidade e o término das obras iniciadas”, afirmou.

O plenário da câmara dos vereadores da cidade de Recife será palco de uma audiência pública, nesta terça-feira, a partir das 9h, onde será discutido mudanças na Lei das calçadas. O evento “Calçadas do Recife: o protagonismo dos pedestres no cotidiano da cidade”, promovido pela vereadora Priscila Krause (DEM), contará com a participação de representantes da prefeitura do Recife, do Instituto Arquitetos do Brasil (IAB), do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), além de professores e acadêmicos interessados pelo assunto.

A proposta de Priscila, que transfere a conservação do passeio público para a prefeitura e outras sugestões serão discutidas no encontro. “Vamos discutir um assunto que está incomodando o cidadão recifense, precisamos de uma solução bem projetada e realizável, esse é o papel da casa. Vamos dialogar sobre esse assunto durante toda a manhã,  ao término da audiência apresentaremos um conjunto de propostas e mudanças”, declarou a vereadora.  

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