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O presidente do PSOL em Pernambuco, Edilson Silva, classificou como “vitoriosa” a ocupação que os manifestantes fizeram na Câmara do Recife, nessa quinta-feira (8), durante a Audiência Pública sobre Transporte Público, que estava sendo comandada por Raul Jungmann (PPS). 

Segundo Edilson os recifenses estão desafiados a agir sobre a Câmara para que seja instalada a Comissão Parlamentar de Investigação  (CPI) do Transporte Público, analisando quem dos vereadores tem um possível “‘rabo preso’ com a máfia dos transportes”. A estadia dos protestantes na Casa proporcionou a garantia da tramitação de um Projeto de Lei que defende o Passe Livre para estudantes no município. 

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Os manifestantes passaram a noite na Casa José Mariano, com a afirmativa de que só sairiam de lá com a assinatura de 13 vereadores, número necessário para a instalação da CPI. No entanto eles já desocuparam a Casa. 

Veja a declaração na íntegra: 

Os manifestantes, sendo a maioria estudantes, que ocuparam o plenarinho da Câmara dos Vereadores do Recife na noite dessa quinta-feira (8), deixaram o imóvel na madrugada desta sexta (9). A ocupação ocorreu após uma audiência por melhorias do transporte público, dirigida pelo vereador Raul Jungmann e membros do grupo Frente Popular de Luta pelo Transporte Público.

Antes de ocupar as dependências do plenarinho, os manifestantes realizaram um protesto nas proximidades da Câmara. O ato congestionou o trânsito no cruzamento das Ruas do Hospício e Princesa Isabel. O grupo impediu a passagem do Corpo de Bombeiros, que tentava apagar o fogo provocado por eles. Durante a confusão, duas pessoas foram detidas. 

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Os manifestantes ocuparam a Casa José Mariano com o intuito de discutir o sistema de transporte público. Ao final da reunião, para levar o projeto Passe Livre para a Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) dos Transportes públicos, seriam necessárias 13 assinaturas de vereadores.

Os jovens asseguraram que só deixariam a Câmara quando todas as assinaturas fossem obtidas. Os manifestantes chegaram a afirmar que o governador Eduardo Campos havia proibido o abastecimento de água e comida para o grupo que estava dentro da Casa José Mariano.

O vereador Osmar Ricardo (PT) criticou a afirmação do seu colega Raul Jungmman (PPS). O pós-comunista teria declarado, durante sessão pública na última quarta-feira (7) na Câmara dos Vereadores, que muitos vereadores aprovavam matérias sem saber no que estava votando, porque o acesso aos projetos debatidos na Casa eram disponibilizados minutos antes de entrar em plenário. 

“Tem vereador da oposição que tem um tempo dele na Câmara. Que fica o tempo todo tentando alimentar alguma coisa na Câmara e querer desqualificar tudo que acontece na Câmara”, disparou o petista, que logo depois confirmou que o parlamentar citado era Raul Jungmann.

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Segundo Osmar, os vereadores são obrigados a analisar as matérias que estão sendo levadas a plenária. “Todos (os projetos) passam na comissão. E como ninguém vê?”, questionou.









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Durante o protesto realizado pelo Passe Livre no Recife, no final da tarde desta quinta-feira (8), os manifestantes atearam fogo em lixo e pneus no cruzamento das ruas do Hospício e Princesa Isabel, em frente à Câmara Municipal dos Vereadores. O protesto ocorreu enquanto era promovida uma audiência por melhorias pelo transporte público, dirigida pelo vereador Raul Jungmann e membros do grupo Frente Popular de Luta pelo Transporte Público.

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Durante os protestos que congestionaram o trânsito em vários sentidos no cruzamento das vias do entorno da Câmara, os manifestantes impediram a passagem do caminhão do Corpo de Bombeiros, que estava a caminho para apagar o fogo no local. A Polícia Militar (PM) usou a força para abrir caminho para a atuação dos bombeiros.

Durante o ato, um tumulto foi causado e duas pessoas foram detidas. “Eu só estava filmando” afirmou o estudante, José Roberto, que foi liberado instantes depois. Segundo a PM, o rapaz foi detido por desacato à autoridade.

Dentro da Casa José Mariano, 50 manifestantes ocuparam o auditório, com o intuito de discutir o sistema de transporte público. Ao final da reunião, para levar o projeto Passe Livre para a Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) dos Transportes públicos, serão necessárias 13 assinaturas de vereadores.

Os jovens asseguraram que só deixarão a Câmara quando todas as assinaturas forem obtidas, uma data seja anunciada para receber o retorno sobre a pauta de reivindicações e os presos políticos libertados. Segundo um membro do grupo, o professor de historia, Tiago Felipe, o governador Eduardo Campos, proibiu o abastecimento de água e comida para os membros da ‘Frente’ dentro da Casa José Mariano. 

Após algumas trocas de farpas, durante os primeiros seis meses deste ano com alguns vereadores do Recife, o prefeito Geraldo Julio (PSB) decidiu iniciar o segundo semestre de maneira diferente, visitando a retomada das atividades legislativas, nesta segunda-feira (5).

Durante a passagem na Casa, com a tentativa de afinar relações, o chefe do executivo deu as boas vindas e agradeceu aos vereadores pelos projetos encaminhados pelo executivo e já aprovados este ano. Questionado sobre o relacionamento com os parlamentares, Geraldo, ao contrário do que se vê, afirmou que oposição e aliados tem “ótimo” relacionamento com a gestão. 

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“A relação está muito boa. Tanto entre os a bancada do governo quanto com a de oposição. Estamos sempre em diálogo aberto e prestando atenção ao que eles têm a dizer sobre a cidade, o que é importante”, enfatizou o prefeito. O que não tem sido corroborado por alguns membros da base governista, que reclamam da "falta de espaço" e de respostas aos pedidos encaminhados à prefeitura. 

Quanto aos próximos projetos a serem encaminhado para a Casa José Mariano, pelo executivo, segundo Geraldo não existem demandas urgentes e ainda esta semana devem ser encaminhados novos projetos. 

A oposição deve levar uma série de propostas para serem discutidas na retomada das atividades da Câmara dos Vereadores na próxima semana. Segundo o líder da bancada, Raul Jungmann (PPS), os parlamentares oposicionistas querem discutir um novo pacto de convivência e respeito com os governistas. Entre os pedidos de mudança no cotidiano parlamentar, a antecipação da pauta do dia está entre as principais reivindicações.

“A gente só fica sabendo dos projetos que vão ser votados minutos antes da sessão. Isso é uma estratégia que o Governo usa para não estudarmos o projeto. Entramos no projeto sem saber o que vai ser discutido”, afirmou o pós-comunista.

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“Iremos propor que o presidente da Câmara (Vicente André Gomes – PSB) formalize o projeto de conjunto de líderes. Para que este grupo discuta antecipadamente o que vai ser levado a plenário. Pelo menos com um dia de antecedência podemos discutir sobre isso. Não tem como saber. É como se fosse uma loteria”, completou.

Raul Jungmann também criticou a forma que as matérias do Governo municipal são aprovadas na Casa Legislativa. “Muitos projetos são aprovados sem passar pelas comissões. Você tem uma comissão que devia analisar. Mas alguns (projetos), muitas vezes, são pegos as assinaturas e levados a plenária”, relatou o parlamentar.

Outra proposta da oposição é aumentar os dias de trabalho na Câmara. “Devemos ter mais sessões. Os três dias (segundas, terças e quartas-feiras) não são suficientes”, alegou.

O velório do ex-vereador do Recife, Gilberto Luna, que faleceu nesta quinta-feira (25), está acontecendo neste momento na Câmara Municipal do Recife. O corpo será conduzido nesta sexta-feira (26),  às 7h, até o Memorial Guararapes, onde está prevista uma missa às 9h30 e a cremação às 10h. O ex-vereador faleceu no Hospital Esperança, onde estava internado desde o dia 04 deste mês. Segundo o boletim divulgado pela unidade de saúde, a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.

Gilberto Luna nasceu no dia 04 de fevereiro de 1935, na cidade de Belo Jardim, agreste do Estado, exerceu seis mandatos como vereador do Recife, a partir de 1982, e teve ampla atuação sindical junto a categoria dos taxistas do Estado. Durante mais de 30 anos exerceu funções no Sindicato dos Taxistas de Pernambuco, atualmente era vice-presidente da instituição.  Ele era casado e teve cinco filhos, um dos quais é o vereador do Recife, Aerto Luna (PRP).

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A aprovação do “pacote ético” – como são conhecidos os projetos que implantam a Ouvidoria e Corregedoria da Casa; o Programa Câmara nos Bairros, que abrange a Tribuna Popular; a Lei Orgânica, que prevê o Voto Aberto para todos os parlamentares; o Concurso Público e o Portal de Transparência – pela Casa José Mariano foi vista por alguns vereadores como histórica.

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Para a democrata, Priscila Krause, a Câmara está caminhando ao encontro do que almeja a população recifense. “Desde que esta ebulição social iniciou, nós aqui debatemos incessantemente este assunto. Acredito que isto vem reafirmar a importância dos projetos que estão sendo colocados por nós, toda a Casa José Mariano, que representam a totalidade do povo recifense. Caminhamos agora ao encontro do que almeja a população recifense. Este dia entrará para a nossa história. E é muito importante escrever com toda humildade parte dela”, refletiu Krause.

Já para o presidente da Câmara, o vereador Vicente André Gomes (PSB), a Casa legislativa vai ficar ainda mais transparente, com a implantação do pacote. “Costuma-se falar que o projeto ético sofreu influência das manifestações, mas na realidade nasceu no recesso da posse, quando alguns vereadores foram para ouros estados. E nós hoje estamos muito felizes e parabenizo a todos os vereadores pela aceitação dos projetos, que leva a autoria de todos, como já foi acordado anteriormente. A nossa Casa é, a partir dos nossos mandatos, mais transparente”, ressaltou.

Segundo o presidente da Comissão de Reforma da Câmara, Raul Jungmann (PPS) os projetos aprovados já vinham sendo discutidos e a oposição solicitou prioridades na execução dos mesmos. “Presidi a Comissão de Reforma e posso testemunhar que a Casa amadureceu o que hoje votamos e transformamos em lei. As ruas pediam transparência e a Casa responde sim ao voto aberto, ao portal da transparência, à ouvidoria, à corregedoria”, enfatizou. 

As propostas do “pacote ético” devem entrar em vigor no fim do recesso da Câmara, que inicia na próxima sexta-feira (5).

A Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo vai ouvir o fotógrafo Silvaldo Leung Vieira e levá-lo, nesta segunda-feira (27), às 11h, na antiga sede do DOI-Codi, localizada na Rua Tutoia, 921, Paraíso, Zona Sul. O local foi onde ele registrou a imagem do jornalista Vladimir Herzog, já sem vida, há quase 38 anos.

Durante a repressão militar, em outubro de 1975, o então diretor de Jornalismo da TV Cultura foi torturado até a morte por agentes do Governo em uma cela do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi). Silvaldo Leung Vieira, que vive nos Estados Unidos, nunca falou com a imprensa, exceto em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo em que admitiu ter sido envolvido no fato.

Na época do fato ele tinha 21 anos e era aluno de um curso de fotografia da Polícia Civil havia apenas 17 dias quando foi levado até a sede do DOI-Codi, para registrar um "encontro de cadáver". Lá, produziu a imagem de Herzog morto. A fotografia tornou-se símbolo da luta contra a repressão.

"A morte de Herzog e, depois, a do operário Manoel Fiel Filho (menos de três meses depois) foram a gota d'água de um pote de mágoa e sofrimento que levou os brasileiros a reagir contra a ditadura", diz o presidente da Comissão da Verdade, vereador Gilberto Natalini (PV).

"Levar Silvaldo de volta ao DOI-Codi, após quase 38 anos, é resgatar mais detalhes do que aconteceu, realizar mais uma ação na nossa busca pela verdade, pela história que não pode ser esquecida", destacou Natalini. Na terça (28), às 11h, o fotógrafo Silvaldo Leung Vieira presta depoimento à Comissão da Verdade às 11h, na Câmara Municipal de São Paulo.

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Durante o encontro entre os deputados da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e os vereadores do Recife no fim da tarde desta terça-feira (21), ficou decidido que a questão mobilidade é um tema que será discutido constantemente pela duas esferas de poder. A questão também será tratada em outras Casas Legislativas dos municípios que fazem parte da Região Metropolitana do Recife.

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Segundo o presidente da Comissão de Mobilidade da Alepe, o deputado Silvio Costa Filho (PMN) a emergência da situação precisa de um diálogo constante com do poder público e a sociedade. “A partir do mês de junho será realizado um conjunto de reuniões para apresentar uma relatoria e cobrar melhorias no transporte coletivo, pois do jeito que está a situação o Recife vai parar e quem perder são os recifenses”, comentou.

O deputado também contou que a Alepe estará promovendo um conjunto de encontros e visitas aos prefeitos dos municípios Região Metropolitana. “Tentamos tratar desse tema de forma metropolitana e o Recife é a primeira cidade a receber essa vista, pois a capital do estado e não poderia ficar de fora dessa discussão”, enfatizou Silvio Costa Filho.

Já o presidente da Câmara do Recife, Vicente André Gomes (PSB), afirmou que há o interesse de se criar uma comissão de mobilidade para se discutir o assunto mais especificamente. “Há uma necessidade com o futuro, por isso se faz necessário um estudo sobre os efeitos que causa a ampliação dos carros no Recife”, ressaltou.

Os deputados estaduais Sílvio Costa Filho e Zé Maurício (PP) foram eleitos presidente e vice-presidente da segunda Comissão Especial de Mobilidade Urbana, que tem por objetivo acompanhar o Programa Estadual de Mobilidade Urbana (PROMOB) e ações afins. O colegiado instalado, nesta terça-feira, é composto por dez membros e tem prazo de duração de noventa dias.

O PROMOB - O programa visa à realização de obras de intervenção viárias para promover a melhoria da mobilidade urbana como também à inclusão das populações que não têm acesso ao transporte público, como Corredor Leste/Oeste; Corredor Norte/Sul; 08 Terminais Integrados, Ramal Cidade da Copa, entre outros.

O secretário de Finanças da Prefeitura do Recife, Roberto Pandolfi, durante reunião com a Comissão de Finanças de Orçamento da Câmara municipal, na manhã desta quinta-feira (16), apresentou emendas substitutivas ao projeto de lei 13/2013 que trata do Imposto sobre Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI). A matéria que é de autoria do poder executivo tenta modificar questões relacionadas ao Código Tributário do Município.

“São adequações semelhantes às que ocorrem em outras cidades. Houve uma concentração de discussões na questão do ITBI porque é o mais polêmico”, contou o Pandof ao afirmar que o Recife está numa posição incômoda em relação às demais capitais. De acordo com o secretário, a arrecadação desse imposto teve um crescimento de 2,55% entre os anos de 2004 a 2011.

“Foi o quarto pior crescimento de arrecadação do ITBI no Brasil, apesar do boom imobiliário que passamos”, observou para depois afirmar que “o Recife é a capital da informalidade”, pois dois terços dos contratos de imóveis do município estão nesta situação. Para ajudar a diminuir esse problema, o secretário afirmou que foi criado na Prefeitura do Recife “um Setor de Inteligência Fiscal, que fez um estudo de alternativas para reversão desse quadro”.

Em tramitação na Câmara, o projeto já recebeu quatro emendas modificativas e substitutivas. Duas delas foram apresentadas por vereadores e as outras duas, são do próprio Poder Executivo. A proposta da prefeitura no primeiro eixo cria uma alíquota reduzida de 1,8% e permitir o parcelamento do pagamento.

“Essa alíquota é para quem pagar o ITBI até 30 dias para contratos à vista ou quitados em período não superior a um ano, para quem pagar em até 90 dias para contratos superiores há um ano. No caso de imóveis em construção, os prazos serão contados a partir do habite-se; nos imóveis financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), o prazo será de 180 dias a partir do habite-se”, explicou. Nesses casos previstos, o parcelamento será em 10 vezes sem juros e correção monetária, o que evitará a informalidade dos contratos.

No segundo eixo, o projeto também estabelece, segundo explicou o secretário, a alíquota de 3% para quem não respeitar os prazos previstos. Os atuais contratos de gaveta poderão ser regularizados até 31 de dezembro de 2013, sem a alíquota de 3%. O terceiro eixo previsto nas emendas eleva o limite de isenção para aquisição de residência própria de R$ 19.381,43 para R$ 63 mil.

O quarto e último, apresentado pelo secretário, diz que as alíquotas para imóveis financiados pelo SFH serão de 1% sobre o valor financeiro, até o limite de R$ 500 mil; e de 1,8% sobre o valor que superar o limite de R$ 500 mil.

 

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A proposta que trata sobre o rodízio ou restrição de carros particulares na cidade do Recife gerou polêmicos entre os vereadores do Recife na tarde desta terça-feira (7). Alguns se posicionaram favoráveis e outros contrários a medida. O primeiro a subir na tribuna foi o vereador presidente da comissão de Transportes e Trânsito da Casa e relator de parecer favorável à restrição de veículos, Jurandir Liberal (PT).

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Segundo dados passados pelo parlamentar, há 10 anos havia o Recife tinha 350 mil veículos, hoje são 650 mil e daqui a oito anos serão mais de 1,2 milhão. “Toda regulamentação das áreas onde haverá restrição de veículos será feita pelo executivo. Por isso o projeto está sendo implementado por meio de decreto, pois fica mais flexível de se fazer modificações. O poder executivo vai estabelecer as regras”, comentou Liberal.

O vereador Raul Jungmann (PPS), reforçou ser contrário a matéria e distribuiu adesivos com a frase: “Rodízio não é a solução”. “Sou radicalmente favorável ao transporte público de massa de qualidade. O rodízio não resolveu os problemas no trânsito das cidades onde foi implantado”, criticou o vereador ao comentar que atualmente no Recife não há melhorias no sistema público de transporte.

Já o líder do governo e autor do Projeto de Lei 77/2010, Gilberto Alves (PTN), contou que sua proposta pretende oferecer uma ferramenta para que o poder executivo melhore o trânsito da cidade. “Espero que o projeto seja votado na próxima semana”, destacou.

O projeto de sua autoria trata de restringir a circulação de veículos em horários específicos, os veículos de determinada placa não poderão circular em algumas vias públicas, podendo buscar vias alternativas. 

Sobre o adiamento da votação, Gilberto Alves comentou que a oposição usou de “manobras regimentais”, mas isso faz parte do tramite da casa José Mariano. “daí a gente aceita”, comentou.

O vereador do Recife, André Ferreira (PMDB) denunciou que pelo menos 11 obras listadas como prontas no Orçamento Participativo (OP) referentes à administração do ex-prefeito João da Costa (PT) não foram concluídas. De acordo com o parlamentar, 149 obras tiveram um orçamento R$ 105 milhões, mas muitas delas não foram realizadas como é o caso da escola Professor Lourenço Lima, que é apenas um terreno baldio murado. “A nova gestão deve reformular o OP para que funcione de forma mais efetiva”, defendeu André Ferreira.

Ao escutar a denúncia, o vereador Jairo Brito (PT) afirmou que o peemedebista foi aliado do governo nos últimos cinco anos, mas mudou de lado e começou a criticar a gestão petista. Ele saiu em defensa da administração anterior. “O senhor está equivocado porque o livro é feito de um ano para o outro. As obras foram licitadas, só não tiveram a ordem de serviço executada”, comentou.

A vereadora, Priscila Krause (DEM) ironizou sobre o assunto afirmando que a cartilha do OP é realmente “uma obra polêmica”, pois já teve até ação na justiça. “A cartilha é clara e se refere a obras realizadas e não a obras licitadas. Sugiro que o colega faça fotos nos locais listados sem obras e anexe à cartilha para que sejam enviadas ao Tribunal de Contas do Estado, e onde houver verba federal, para o Tribunal de Contas da União”, reforçou.

André Régis (PSDB), presidente da Comissão de Educação da Casa legislativa, informou que tem realizado um levantamento onde constatou que há seis anos a Prefeitura comprou terreno para a escola listada como pronta e até hoje nada foi construído nada no local. “A educação está em estado deplorável depois desses 12 anos de PT”, lamentou.

A líder da oposição, Aline Mariano (PSDB), lembrou que há tempos insiste em contar que o OP não é participativo, mas “enganativo”. “Os delegados do OP são cabos eleitorais e por isso a nova gestão precisa se posicionar e mudar o formato deste programa que representa uma enganação”, cobrou a vereadora.

A Câmara de Vereadores do Cabo de Santo Agostinho aprovou nesta segunda-feira (29) o Projeto de Lei que cria o Fundo Municipal de Investimentos em Infraestrutura Urbana e Rural, Educação, Saúde, Segurança, Desenvolvimento Social, Meio Ambiente e Sustentabilidade (FMI). Com isso, a Prefeitura poderá receber os repasses do governo de Pernambuco, oriundos do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios (FEM), além de outras fontes complementares de recursos para infraestrutura.

Alguns vereadores apresentaram emendas solicitando que os 4,6 milhões a serem destinados ao município fossem usados na saúde. Após um consenso entre o governo municipal e a Câmara, os representantes do Legislativo retiraram as emendas. De acordo com o secretário de Gestão Pública do Cabo, Lusivan Oliveira, a Prefeitura do Cabo pretende investir aproximadamente R$ 2 milhões em infraestrutura da Saúde.

 

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Na Câmara do Recife existe um espaço de convivência entre os políticos, um lugar restrito aos vereadores, longe dos olhos críticos da imprensa, onde os ânimos às vezes esquentam ou esfriam. O espaço serve de comitê, um lugar diverso, às vezes utilizado para descanso, em outras ocasiões é onde se acalmam os ânimos exaltados. Muitos projetos foram decididos lá, discussões fortes foram iniciadas e finalizadas nesse lugar. O Buraco Frio funciona como antessala do plenário e nem mesmo a assessoria de imprensa da Casa José Mariano tem acesso.

De acordo com o vereador e ex-presidente da Câmara do Recife, no último Biênio (2011-2012), Jurandir Liberal (PT), o buraco frio é onde se tem as conversas antecipadas sobre determinado assunto, sem a burocracia do regimento interno da Casa. “No plenário se tem um ritual, só pode falar naquele horário estabelecido e as pessoas que estão escritas. No buraco frio todo mundo fica a vontade para falar o que pensa a qualquer momento, uma antessala onde os vereadores se encontram antes de entrarem no plenário”, contou Jurandir.

Ao falar dos motivos que levaram a colocar nesse espaço de convivência dos vereadores o nome de Buraco Frio, Liberal disse: “Você chega da rua com um calor muito grande e usando paletó, aí de repente entra num espaço muito frio que equilibra, já chega se refrescando.” Muitos projetos polêmicos foram discutidos no Buraco Frio, lugar onde se retira ou se acrescenta emendas aos Projetos de Lei modificando artigos dentre outros assuntos relacionados à vereança. “Ás vezes o vereador só concorda em partes com determinada matéria e pretende modificar algum artigo. São esses acordos e essas negociações que são feitas para que na votação do plenário se tenha unanimidade”, destacou Jurandir Liberal.

O petista que foi relator do Plano Diretor da Cidade do Recife, reforçou que no Buraco Frio as Comissões Legislativas debatem assuntos importantes, se reúnem com a sociedade civil organizada, conselhos municipais para se chegar a um consenso sobre a matéria que está sob análise. O vereador citou como exemplo o debate que aconteceu em torno do Plano Diretor que recebeu 273 emendas parlamentares. “Se chegar a um relatório que não tenha nenhum destaque, ou seja, aprovado por unanimidade, é esforço de negociação”, afirmou.

A vereadora líder da oposição, Aline Marino (PSDB) ao falar sobre o Buraco frio afirmou que outras Casa como a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e o Congresso Nacional  também possuem espaços reservados somente aos políticos. “Normalmente é lá que os assuntos esquentam, mas ninguém pode ouvir o que está sendo discutido, porque só quem entra lá são os vereadores. Um espaço exclusivo que nem a assessores é permitida a entrada. Lugar onde acontece conversas de bastidores, desabafo. Muitas vezes o clima fica alterado, então é onde chegamos ao entendimentos depois dos embates na tribuna. Quando o clima esquente tem o buraco frio para dar uma esfriada nos ânimos”, explicou Aline Mariano.

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A vereadora disse que não frequenta muito o Buraco Frio, é mas a passagem por onde entra e sai do plenário.  “Se o vereador tem um projeto para ser votado é um lugar onde se encontra com todo mundo e faz uma conversar preliminar para que se vote no projeto e não se crie problemas na obstrução da matéria, mas no geral é um espaço de convivência, um comitê”, apresentou.

Questionada se os vereadores utilizam o Buraco Frio para se esconderem da imprensa quando temas polêmicos são discutidos, Aline Mariano afirmou que não há nenhuma saída secreta do espaço e a porta por onde se entra é e mesmo por onde se sai. “Não há isso de se esconder de alguém, porque acredito que quem milita na vida pública tem que gostar de povo e ter gabinete aberto, andar nos bairros e atender as pessoas. A intenção do espaço é de convivência”, reforçou. 


Um dos nomes que há tempos estão na política brasileira e recentemente assumiu um mandato legislativo na capital Pernambucana é o vereador Raul Jungmann (PPS) que disse ver o buraco frio como um espaço para descontração, mas que também serve para se discutir projetos polêmicos.

Segundo o novato Jungmann, até o momento essa gestão não enviou nenhum tema que tenha causado polêmica e exaltado os ânimos dos parlamentares. “É um espaço de convívio e que serve para muitos vereadores jogarem conversar fora, lugar para trocar ideias. Também é um espaço onde os principais projetos são discutidos. Lá se busca convencer que determinado vereador e bancada votem favorável ou contra”, comentou.   

Jungmann contou que é um lugar sem muita formalidade, diferente do que acontece no plenário, onde o espaço segue o que determina o regimento interno, o buraco frio também serve para os vereadores descansarem, tirarem um cochilo e até almoçarem por lá. “É no buraco frio que cada um dos vereadores expõe realmente a opinião que tem sobre determinado assunto e é lá que se busca o convencimento político”, informou Raul Jugmann.

A Vereadora da cidade de Olinda, Graça Fonseca (PR) recebeu a aprovação por parte de seus colegas de legislatura do requerimento de sua autoria, solicitando Audiência Pública sobre a “Requalificação do Mercado Eufrásio Barbosa”. O evento vai acontecer no dia 17 de abril de 2013, às 9h, no Plenário da Câmara Municipal da cidade patrimônio Cultural da Humanidade.

Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa da vereadora, toda a comunidade olindense está convidada a participar desta ação, que tem por objetivo trazer de volta à cidade um de seus principais cartões postais.

O prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) retirou da Câmara do Recife o Projeto de Lei que prever modificações no Polo Jurídico do Recife que será instalado no bairro da Joana Bezerra. O texto foi encaminhado em regime de urgência no fim do mandato do ex-prefeito João da Costa (PT) e tratava de contrapartidas do empreendimento e projetos de grande impacto na localidade.

Após reunião entre o vereador e presidente da Comissão de Meio Ambiente, Jurandir Liberal (PT) com técnicos da secretaria de Mobilidade e Controle Urbano e de Assuntos Jurídicos da prefeitura, o executivo municipal foi convencido a retirar o projeto. “Caso ficasse na câmara seria rejeitado ou teria ser apresentadas emendas, o que tornaria o projeto capenga”, comentou Jurandir Liberal.

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Já a vereadora Priscila Krause (DEM) ressaltou que o projeto excluir algumas ações mitigadoras de maneira contrária a alguns princípios urbanísticos como a montagem que espaços de lazer e acesso público. Já o líder o governo Gilberto Alves (PTN) afirmou que em virtude dos questionamentos o executivo optou retirar e adequar o projeto.

 

 O vereador do Recife,  Raul Jungamm (PPS), durante a tarde desta segunda-feira (18), disse ser contrário a implantação do rodízio de carros no Recife. Na ocasião, ele criticou o secretario municipal de Mobilidade Urbana, João Braga, por ter se antecipado e falar sobre o projeto sem antes apresentá-lo e discuti-lo no parlamento.  “Sou contra essa experiência, ela me parece uma ações precipitada, pois deveria vir antes dessa ação à melhoria do transporte público. Isso é matéria para plebiscito e consulta popular, pois da forma como está sendo apresentado não vai resolver não vai resolver o problema”, comentou Raul Jungmann.

A vereadora e líder da oposição, Aline Mariano (PSDB), reforçou que o anúncio do secretário foi precipitado. “Ele deveria vir até a Câmara e apresentar esses projetos para discutirmos os principais pontos, pois não sabemos se isso fará parte do Plano de Mobilidade que ainda não chegou. Vejo essa ação como uma medida paliativa”, ressaltou.

Já o líder do governo, Gilberto Alves (PTN), contou que existem dois projetos de lei tramitando na Casa, um de autoria do ex-vereador Liberato Costa Júnior, que trata especificamente do rodízio de carros e outro sua autoria. “O meu projeto sugere um programa de restrição ao trânsito de veículos automotores. Sou a favor do rodízio,  dentro de alguns critérios, principalmente, onde o local que vai se restringir e qual o horário que isso vai acontecer”, concluiu.

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A vereadora e líder da oposição da Câmara do Recife, Aline Mariano (PSDB), ao tomar conhecimento das declarações do prefeito Geraldo Julio (PSB) de que encontrou um caixa “zero a zero”, cobrou transparência com as contas do município. Ela também pediu que o atual gestor solucione os problemas deixados pela "herança maldita" da gestão anterior.

Segundo o prefeito e seu secretario de finanças, Roberto Pandolfi, a prefeitura estava com um saldo de aproximadamente R$ 111 milhões e R$ 106 milhões em contas a pagar deixada pela gestão do ex-prefeito João da costa (PT).

“O prefeito já começou a admitir, que tem muitas coisas paralisadas na cidade e, portanto, ele tem nas mãos um problema. Agora queremos saber o que ele pretende fazer com esse problema”, defendeu a vereadora ao afirmar que para a oposição, que entregou recentemente ao gestor um relatório com obras inacabadas da gestão anterior, isso não era “novidade”.

“Fizemos um levantamento de mais de 800 páginas com a lista de contratos da PCR que receberam termos aditivos. Agora quero agendar uma reunião com os secretários de Finanças e de Assuntos Jurídicos para entregar outro relatório, que já tenho pronto, que lista os contratos polêmicos realizados com dispensa de licitação e o ranking das empresas ‘queridinhas’ da PCR”, comentou Aline ao fazer referencia às empresas que mais firmam contratos com município.

 

O vereador do Recife, Raul Jungmann (PPS), fez uma denúncia na tarde dessa quinta-feira (28) sobre dispensa de licitação relacionada ao carnaval organizado pelo prefeito Geraldo Julio (PSB).  Segundo o parlamentar, houve um repasse de recursos públicos para a Lead Assessoria organizar a Casa da Skol no Recife antigo, empresa que patrocinou o carnaval.

O espaço, durante o carnaval, não estava aberto ao público e só poderia entrar e aproveitar a festa quem fosse convidado. O vereador questionou o patrocínio da prefeitura para uma empresa que apadrinhou o carnaval. O parlamentar também afirmou que está sondando a possibilidade de entrar com um pedido de investigação junto ao Ministério Público de Pernambuco.

“Se for observar eles só mudaram os números, mas o conteúdo do contrato permanece o mesmo”, comentou Jungmann.  Essa empresa ganhou a dispensa de licitação três vezes consecutivas e se for comprovada o favorecimento, vai solicitar que após investigação da Secretaria de Assuntos Jurídicos o empenho do pagamento do serviço seja cancelado.

Segundo informações repassadas pelo parlamentar, juntando os três anos da dispensa de licitação, a empresa Lead assessoria recebeu R$ 1.145 milhão. Ele também criticou o prefeito Geraldo Julio (PSB), reforçando que essa nova administração é apenas uma continuidade aos erros da gestão petista. “Geraldo paga um preço por não se desvencilhar do PT, essa herança maldita está devorando o novo”, alfinetou.

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