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As autoridades de saúde da Faixa de Gaza afirmaram que estão armazenando corpos de civis palestinos mortos por ataques aéreos de Israel no enclave palestino em caminhões de sorvete refrigerados. Segundo eles, a medida foi tomada por conta da falta de espaço nos cemitérios do enclave palestino - e pelo risco de transportar os corpos para os hospitais.

Desde o dia 7 de outubro, quando o grupo terrorista Hamas organizou um ataque contra Israel, deixando 1.400 mortos, o governo israelense tem imposto um cerco à Faixa de Gaza, sem permitir a entrada de eletricidade, combustível e alimentos. Israel também tem feito diversos ataques aéreos ao enclave palestino, que levaram a morte de 2.700 palestinos em Gaza, segundo o Ministério da Saúde.

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Em entrevista a Reuters, Yasser Ali, que é médico do hospital Shuhada Al-Aqsa, afirmou que o necrotério do hospital só pode receber dez corpos e por isso os freezers das fábricas de sorvete foram usados.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), os hospitais da Faixa de Gaza devem ficar sem combustível nas próximas 24 horas, colocando em risco a vida de milhares de pacientes. A única central elétrica do enclave costeiro foi fechada por falta de combustível.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), apontou que os hospitais estão lotados. "Estamos preocupados com surtos de doenças devido ao deslocamento em massa e a falta de água e saneamento". A OMS também destacou que a falta de água prejudica as condições sanitárias dos hospitais.

Deslocamento para o sul

Desde a semana passada, Israel tem feito pedidos para que os civis palestinos da Faixa de Gaza se desloquem para o sul do enclave por conta de uma possível incursão terrestre do exército israelense no norte da Faixa de Gaza. Mais de 600 mil pessoas já se movimentaram para o sul de Gaza.

Já o grupo terrorista Hamas pediu para que as pessoas continuassem no norte de Gaza e o exército israelense acusou a organização terrorista Hamas de bloquear o tráfego para o sul do enclave palestino.

Ajuda humanitária

A fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza segue fechada para a saída de palestinos com dupla nacionalidade e a entrada de ajuda humanitária ao enclave palestino. De acordo com o ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, Israel está impedindo a entrada de ajuda humanitária em Gaza.

"O Egito tem procurado, desde o início da crise, deixar a passagem funcionar para que a ajuda humanitária entre", afirmou o ministro em uma coletiva de imprensa. "Até agora, infelizmente, o governo israelense não tomou uma posição que permita abrir a passagem para permitir a entrada de ajuda ou para permitir a saída de estrangeiros", disse Shoukry.

O Egito está "totalmente pronto" para facilitar a passagem da ajuda para Gaza e a saída de cidadãos estrangeiros do enclave para o Sinai, acrescentou. O país também está pronto para receber civis palestinos feridos. (Com agências internacionais).

Um menino de 11 anos morreu quando o carro em que estava foi prensado por dois caminhões, na noite dessa terça (8), na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, em Jaú, no interior de São Paulo.

Os pais do garoto e a irmã, de quatro anos, também estavam no carro. Ela sofreu ferimentos graves e foi socorrida para a Santa Casa de Jaú. Os adultos também deram entrada na unidade com ferimentos leves.

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que um caminhão que seguia na frente reduziu a velocidade por conta de obras na pista e o que vinha atrás não conseguiu frear a tempo. O carro da família do garoto estava entre os dois veículos e foi prensado no acidente. O caso será investigado pela Polícia Civil.

A Receita Federal divulgou, nesta terça-feira (13), o lançamento de edital para Leilão Eletrônico de itens apreendidos pelo fisco. Os 35 lotes a serem leiloados contém smartwatches, eletrônicos, acessórios para celular, têxteis, barco a vela, automóveis antigos para colecionadores, veículos usados, pneus e outros.

Será permitida a participação de pessoas física e jurídica, mediante o uso de certificado digital. O prazo para recepção de propostas de pessoas física e jurídica, portadoras de certificação digital, será a partir das 08h do dia 13/06/2023 até as 21h do dia 27/06/2023.

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A sessão de lances do leilão eletrônico está marcada para o dia 28 de junho de 2023, às 15h.  

Os lotes incluem mercadorias apreendidas pela Receita Federal nos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte e estão disponíveis para visitação mediante agendamento prévio nas unidades onde se encontram armazenados.

Videogames

Para os gamers, o lote 5 do leilão, com lance mínimo de R$ 5 mil, contém vários consoles, entre eles, Nintendo Switch, PS4 e Xbox.

Foto: Divulgação

Veículos

Destaque também para vários caminhões, de vários fabricantes, com lances iniciais a partir dos R$ 30 mil.

Confira alguns produtos em leilão:

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Confira a relação completa dos lotes.

Com informações de assessoria

Anunciado nesta semana como medida de socorro ao setor automotivo, o pacote que barateia temporariamente a compra de carros, ônibus e caminhões pode não surtir o efeito esperado sobre a indústria. Segundo especialistas, a curta duração e o volume de recursos do programa de ajuda podem resultar num alcance limitado, que pouco mudará a situação do setor.

Professor de economia do Ibmec, Gilberto Braga elogia o programa, mas questiona o prazo limitado de quatro meses e o montante de R$ 1,5 bilhão, que considera baixo.

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“O ideal era que o programa tivesse um prazo maior para que o efeito fosse mais duradouro”, diz Braga. Segundo ele, o setor automotivo ainda tem peso grande na economia e na geração de empregos e demandaria mais atenção neste momento de juros altos e de restrição ao crédito.

De acordo com o professor, no setor de caminhões e ônibus, o prazo limitado do programa pode surtir o efeito contrário, resultando no endividamento de transportadoras e de motoristas sem reservas financeiras e que serão pressionados a tomar uma decisão rápida sobre a renovação da frota.

“Um caminhão tem uma vida útil muito longa. Portanto, uma decisão com impacto sobre toda uma vida produtiva não pode ser tomada num curto espaço de tempo”, avalia.

O professor elogiou o formato do programa, principalmente a decisão de combinar critérios sociais, ambientais e o peso na indústria de determinada marca de veículo para estabelecer os descontos, que variam de R$ 2 mil a R$ 8 mil. Segundo ele, o pacote está na direção certa, mas precisaria ser ampliado para surtir efeito duradouro sobre a indústria automotiva.

“Considero o pacote positivo porque acumula elementos distintos que atendem às reivindicações de um setor importante para a economia, que ainda tem as rodovias como principal eixo modal”, afirma Braga.

A concessão de descontos está baseada num sistema de pontuação que avalia três critérios. Preços baixos (para priorizar os modelos populares), equipamentos antipoluentes (para incentivar a compra de modelos que poluem menos) e geração de empregos na indústria e uso de peças nacionais (para premiar as marcas com maior peso da indústria nacional).

Para ônibus e caminhões, o desconto está atrelado ao compromisso de mandar veículos com mais de 20 anos de uso para a reciclagem, sendo necessária a comprovação de que o comprador enviou o veículo antigo para o desmonte.

Créditos tributários

Constituído sob a forma de créditos tributários (desconto em tributos futuros), o pacote de ajuda consumirá R$ 1,5 bilhão – R$ 700 milhões para caminhões, R$ 500 milhões para carros e R$ 300 milhões para ônibus e vans. Diferentemente dos programas anteriores, em que o governo reduzia o Imposto sobre Produtos Industrializados, mas não tinha garantia de que os fabricantes repassariam o desconto, o novo pacote estimula que as concessionárias vendam mais barato e repassem o crédito tributário à indústria.

Diretora da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão consultivo do Senado que faz análises econômicas, a economista Vilma Pinto diz que o sistema de crédito tributário representa uma novidade. Ela considera o volume de R$ 1,5 bilhão baixo diante das receitas totais do governo (estimadas em R$ 1,911 trilhão pelo Ministério do Planejamento). No entanto, diz que o pacote vai na direção contrária do novo arcabouço fiscal.

“De fato, não haverá impacto fiscal por causa da reoneração parcial do diesel [que terão o PIS e a Cofins aumentados em R$ 0,11 daqui a três meses], mas esse R$ 1,5 bilhão para o programa, cujo impacto foi neutralizado neste momento, poderá fazer falta no futuro porque o governo se comprometeu em buscar receitas para cumprir as metas ambiciosas propostas no novo arcabouço”, comenta a diretora da IFI.

Segundo Vilma Pinto, o órgão ainda não fez os cálculos de quanto o programa deverá gerar de empregos nem do impacto sobre o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos). Em relação à inflação, ela diz que o impacto do aumento do diesel sobre os índices de preços pode ser baixo por causa do barateamento dos veículos.

Transporte coletivo

Inicialmente restrito aos carros populares, o programa atraiu críticas de ambientalistas porque não tinha medidas de estímulo ao transporte coletivo. A decisão de incluir a renovação de ônibus, caminhões e vans, diz o professor Gilberto Braga, reforçou um caráter ambiental ao programa. Segundo ele, uma duração maior para a renovação de veículos pesados favoreceria a transição energética, mesmo estimulando, neste momento, a compra de veículos movidos a diesel.

Segundo o professor, o ideal seria que o incentivo de curto prazo fosse conciliado com uma política industrial de produção de veículos elétricos. “A transição para os veículos elétricos é gradual. Neste momento, é onerosa para o público. Enquanto não cair os preços dos carros elétricos ou híbridos, os carros tradicionais continuarão a ser competitivos”, ressalta. “Na verdade, não vejo como seria possível abrir mão da cadeia produtiva tradicional da indústria automotiva, que é um dos pilares da economia do país.”

O professor cita o exemplo do modelo Renault Kwid. Segundo Braga, enquanto a versão tradicional custa em torno de R$ 60 mil (já com o desconto do pacote), a versão elétrica custa R$ 140 mil. “Esse é o carro elétrico mais barato do Brasil no momento, inacessível para a maioria da população”, destaca.

Uma regra quase centenária que visa resolver a falta de veículos agrícolas na Suécia permite que adolescentes sem carteira de motorista dirijam caminhões e carros de luxo, desde que a velocidade máxima seja limitada a 30 km/h.

"Eles me deram há um ano, em abril, no meu aniversário, porque eu tenho notas muito boas na escola", disse Evelina Christiansen à AFP com orgulho, exibindo sua BMW "A-traktor" — uma categoria de caminhões e carros modificados.

A adolescente de 15 anos conta que utiliza o veículo para ir à escola ou quando sai com amigos.

"É como um carro normal, você aprende rápido", diz ela, que é filha de um policial.

Um adesivo triangular no vidro traseiro indicando que se trata de um veículo lento e uma extremidade para reboque são obrigatórios para que o carro seja considerado legalmente como um "A-traktor".

Para dirigir esses automóveis é necessária apenas a habilitação para conduzir uma scooter simples, disponível a partir dos 15 anos, ou para um trator, que se obtém aos 16.

O sistema sueco foi flexibilizado em meados de 2020, quando se tornou possível limitar eletronicamente a velocidade máxima dos carros, tornando muito mais fácil modificar um carro moderno.

- Onda de acidentes -

Diante da improvável regra, o número dos carros modificados "A-traktor" dobrou para mais de 50 mil, em um país de 10,3 milhões de habitantes.

A norma remonta à falta de equipamentos agrícolas na crise dos anos 1930 e, posteriormente, durante a Segunda Guerra Mundial, que afetou o abastecimento no país.

Para encorajar a construção de veículos baratos quando os tratores ainda estavam fora do alcance dos agricultores, o governo permitiu a adaptação de veículos comuns.

Na década de 1950, os tratores se popularizaram devido à queda dos preços e à prosperidade econômica, mas anos depois o sistema de automóveis modificados voltou a ganhar força por se apresentar como uma opção de mobilidade em áreas rurais.

Foi em então em 1963 que o governo formalizou a prática — sobretudo com a determinação de uma velocidade máxima —, através da nomenclatura "A-traktor". Mas somente em 2018 as autoridades introduziram testes de inspeção obrigatórios para os veículos.

A Comissão Europeia, no entanto, criticou o sistema no início de março, propondo tornar obrigatória a permissão simplificada.

Mas para muitos adolescentes, a prática representa independência.

Em Karlstad (oeste), Ronja Löfgren, de 17 anos, chama atenção com seu caminhão de 1964 Scania Vabis de 5,5 toneladas, salvo do sucateamento por seu pai.

Após consertos e uma remodelação, o veículo agora ostenta uma carroceria vermelha e azul brilhante, faróis abundantes e o slogan "Rainha da estrada" escrito na frente e "Vá com estilo" na parte traseira.

"No começo, quando eu ia para a cidade, todos pegavam seus celulares para me filmar", disse ela.

Desde a flexibilização da regra de 2020, seguradoras e policiais estão preocupados com o aumento de acidentes, que quintuplicaram em cinco anos.

O número de feridos ultrapassou 200 por ano e foram registradas quatro mortes em 2022.

Após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na manhã desta quinta-feira (15), a Polícia Federal (PF) cumpre mais de 80 mandados de busca e apreensão contra extremistas que realizaram atos antidemocráticos. As ordens judiciais fazem parte do escopo do inquérito das fake news. 

A PF vai atuar contra os envolvidos no bloqueio de rodovias, nos acampamentos no entorno de quartéis e nos últimos episódios de depredação em Brasília. A operação ocorre em endereços no Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Paraná e Santa Catarina. 

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No início do mês, Moraes já havia estipulado a multa de R$ 100 mil aos donos de caminhões que fecharam rodovias no Mato Grosso e bloqueado a documentação dos veículos. Antes, ele já havia mandado bloquear as contas bancárias de 43 pessoas e empresas ligadas aos atos contrários à vitória legitima do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Caminhões usados para bloquear rodovias em atos golpistas no Centro-Oeste já foram apreendidos para transportar drogas. Os registros da Polícia Rodoviária Federal (PRF) levantados pelo jornal Folha de São Paulo também apontam ocorrências de contrabando e crime ambiental.

O documento da PRF foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) com as placas dos veículos que participaram de uma manifestação em Cuiabá, no Mato Grosso.  O ministro Alexandre de Moraes fixou a multa de R$ 100 mil aos donos dos caminhões, além de bloquear os documentos dos veículos e proibir sua circulação.

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O procurador-geral de Justiça do Mato Grosso, José Antônio Pereira, também pediu ao STF que multe os envolvidos e citou o uso dos veículos em crimes.

Um deles é um caminhão Mercedes Benz Actros 265, que foi apreendido um mês antes dos protestos com 2,9 toneladas de maconha e 103 quilos de skank, em Palhoça, em Santa Catarina. O motorista e um passageiro confessaram que ganharam R$ 100 mil pelo transporte.

A Volkswagen Caminhões e Ônibus e a Volkswagen Financial Services (VWFS) lançaram nesta quinta-feira (25) o serviço de assinatura de caminhões, o VW Truck Rental. Segundo as empresas, trata-se do primeiro modelo de negócio oferecido por uma montadora no País.

"É um programa de assinatura para locação de caminhões, algo que já acontece com automóveis, o que facilitará a gestão de frota", disse o CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes.

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O serviço será oferecido nas 150 lojas da rede de concessionárias autorizadas.

A assinatura da montadora, uma das líderes de vendas de caminhões no Brasil, inicia as operações com a oferta de seis modelos.

O vice-presidente de Vendas, Marketing e Serviços da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Ricardo Alouche, disse que o novo serviço de assinatura deve atrair todos os tipos de clientes. "Os autônomos vão se interessar pelo serviço, bem como o pequeno empresário. Hoje, estamos iniciando uma jornada naturalmente voltada para pequenas, médias e grandes empresas, mas o programa nasce para atender autônomos e empresários", afirmou em coletiva de imprensa.

Segundo o executivo, o programa-piloto começa com 100 unidades. "Mas não há limite de capacidade de atendimento", ponderou.

O CEO da VWFS, Rodrigo Capuruço, disse que o diferencial do programa é a oferta de um pacote básico com seguro e tecnologias como telemetria, o que não é tão usual no mercado de terceirização. "O negócio (de locação de caminhões) está em franco crescimento, este mercado está em desenvolvimento, mas temos uma visão clara de proposta de geração de valor."

Roberto Cortes, por sua vez, esclareceu que um dos problemas para renovação de frota pelo autônomo é a concessão de crédito. "O aluguel vai se enquadrar em alguns clientes dependendo do negócio, sem dúvida vemos este mercado como uma tendência que veio para ficar."

Ele acrescentou que a opção pela assinatura ou compra vai depender das condições macroeconômicas. "A assinatura passa a ser mais interessante dependendo do custo do aluguel e do capital."

Pacotes

O serviço de assinatura terá pacotes a partir de R$ 3.679 até R$ 15.999 por mês, informaram as empresas nesta quinta-feira.

Os contratos podem ter 36 ou 60 meses (com franquia) e abrangem documentação, IPVA, licenciamento, manutenção, seguro, implemento (podendo ser baú ou carga seca), além de serviços como telemetria.

"O produto já nasce com oferta de seguro, também eliminamos a necessidade de venda do veículo pelo cliente, vamos maximizar o valor residual do veículo", disse Capuruço.

O governo federal pretende publicar nesta semana a Medida Provisória que cria o Renovar, programa de renovação da frota de veículos antigos. Em discussão com montadoras e outros segmentos do setor há mais de 20 anos, o plano tem início com caminhões, ônibus e implementos rodoviários.

Segundo informa o Ministério da Economia, a iniciativa, que será de caráter voluntário, é voltada à reciclagem veicular, ao incremento da produtividade e à eficiência logística. O proprietário que entregar o veículo em pontos de desmanche credenciados por órgãos de trânsito receberá o valor vigente no mercado.

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"Todas as transações serão realizadas na Plataforma Renovar, um ambiente virtual no qual poderá ser efetuado o registro das operações relativas ao desmonte ou destruição, como sucata dos bens elegíveis e a utilização dos benefícios concedidos no âmbito do programa", informa o órgão.

Já houve várias promessas do governo de iniciar o programa, que sempre foi protelado. Montadoras acreditam que a MP será assinada só em abril, pois faltam detalhes a serem definidos.

Grupos envolvidos no projeto afirmam que há no País cerca de 460 mil caminhões com mais de 20 anos. A última pesquisa sobre a idade média da frota brasileira, feita anualmente pelo Sindipeças (sindicato das empresas de autopeças), indica que, em 2020, do total de 2,05 milhões de caminhões em circulação no Brasil, 17% tinham até cinco anos, 56%, entre seis e 15 anos, e 27%, acima de 16 anos.

"Frota muito velha representa custo grande em emissão de poluentes, problemas de veículos parados nas estradas, prejudicando a mobilidade e muitas vezes causando acidentes por falta de manutenção", diz George Carloto, gerente de Vendas da Iveco.

PROJETO PILOTO

A fabricante de caminhões e ônibus sediada em Sete Lagoas (MG) venceu licitação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) para criar um projeto piloto e testar a implementação do programa de renovação de veículos pesados. Em parceria com uma de suas concessionárias, a Deva, também de Minas Gerais - que já atua com reciclagem de veículos -, a Iveco começou a adquirir no mercado 50 caminhões com mais de 30 anos para iniciar a operação.

Quem entregar o caminhão para a reciclagem receberá um crédito entre R$ 20 mil, se for um modelo de menor porte (leve), e R$ 30 mil, se for semipesado ou pesado. Segundo Carloto, o proprietário poderá usar o dinheiro como parte do pagamento de um veículo mais novo ou para outras finalidades.

Parte do valor virá de subsídios da ABDI e parte, da Iveco e da Deva, que, após triturar o veículo antigo e separar componentes como aço, borracha, vidro e resíduos de lubrificante, poderá vendê-los para empresas que precisam dessas matérias-primas. "Não vai existir reaproveitamento nenhum de peças", diz Carloto.

O objetivo, informa a ABDI, é testar o modelo negocial e operacional de reciclagem veicular seguindo os preceitos da economia circular. Os resultados desse projeto poderão ser usados pelo governo como insumo para elaboração da política pública de renovação de frota.

Também está em curso o desenho de outro projeto piloto para testar os mesmos conceitos em ônibus, informa o Ministério da Economia. O ministério ressalta que já existe infraestrutura para desmanche e reciclagem de veículos, serviço que será realizado por empresas privadas que atendam requisitos definidos na lei que regula a desmontagem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Um acidente envolvendo dois caminhões e um carro deixou seis pessoas feridas no fim da manhã desta sexta-feira (25), na BR-101, em Jaboatão dos Guararapes. Os dois veículos de grande porte tombaram na rodovia e interromperam o fluxo de um faixa em cada sentido.

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Os veículos permanecem no quilometro 88 da BR-101, no bairro de Prazeres, enquanto a ocorrencia é finalizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).  

O acidente foi registrado por volta das 11h e deixou dois ocupantes do carro feridos, três em um caminhão e uma que estavam no outro. 

A Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionados. Nenhuma morte foi confirmada até a publicação desta matéria.

Entre 1.800 e 2.000 caminhões formam longas filas há dois dias do lado argentino do Paso Cristo Redentor, a mais importante passagem da fronteira com o Chile, devido a testes anticovid exigidos pelas autoridades chilenas, informaram nesta terça-feira (18) trabalhadores de transporte argentinos.

"Em algum momento, a rede de suprimentos vai ser cortada. Não é um funil, é um tampão. Na prática, a passagem está fechada", disse à AFP Daniel Gallart, da Associação de Proprietários de Caminhões de Mendoza (Oeste).

A situação na passagem fronteiriça em frente à província de Mendoza, na Cordilheira dos Andes, começou há 48 horas, quando o Chile endureceu seus controles sanitários aos motoristas argentinos, disse em um comunicado a Federação Argentina de Entidades Empresariais do Autotransporte de Cargas da Argentina.

"Estamos falando de 2.000 ou 1.800 caminhões. Vêm de todo o Mercosul. Segundo as estatísticas de tráfego, 50% são argentinos, 30% brasileiros e o restante de outros países", disse Gallart.

A federação de transportadores exigiu que o Chile habilite mais postos de atendimento, agora que voltaram os controles mais estritos. "Não questionamos a medida soberana de um país, mas sim as consequências que esta decisão provoca. Não somos contra testar os motoristas, mas isso deveria ser ágil", acrescentou em um comunicado.

As demoras representam perdas de milhões de dólares para o comércio internacional do país através de portos do Pacífico, quando a logística global já é afetada pela pandemia, segundo os caminhoneiros, que pediram a intervenção formal do Ministério das Relações Exteriores.

Cerca de 900 caminhões argentinos cruzam diariamente a passagem Cristo Redentor a partir da província argentina de Mendoza, 1.050 km a oeste de Buenos Aires. Em 2018, antes da pandemia, cruzaram a fronteira argentino-chilena por ali mais de 580.000 caminhões, segundo recente estudo binacional.

Os dois países avançam em seus planos de vacinação contra a Covid-19 e o Chile já dispôs iniciar a aplicação de uma quarta dose. Já receberam uma dose 86,1% dos 45 milhões de argentinos, 75,2% duas e 21,4% já tomaram o reforço.

Mas a Argentina atravessa atualmente uma onda de casos da variante Ômicron, com 120.000 contágios e quase 200 óbitos diários.

Fontes chilenas asseguram que a demora pode se agravar pelo trânsito de turistas argentinos rumo ao Chile, também obrigados a cumprir as exigências sanitárias.

Os caminhões iluminados da Coca-Cola vão aportar em Olinda, neste domingo (28), celebrando o tema A Magia Acontece. O desfile promete encher de encantamento e alegria as vias da cidade, comemorando a proximidade do Natal. De acordo com a empresa, quatro veículos iluminados vão compor a carreata, contando com decoração especial, além da presença do Papai Noel e renas.

A Prefeitura de Olinda montou um esquema especial de trânsito, garantindo a fluidez, segurança e a mobilidade de pedestres e condutores que vão acompanhar a festividade. Por conta dos protocolos de segurança contra a Covid-19, a Coca-Cola definiu que as rotas e os horários em que o cortejo irá passar pelas cidades não serão divulgados para evitar aglomerações.

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A iniciativa também chega por meio do aplicativo de Natal Coca-Cola, com versões disponíveis para iOS e Android. A plataforma vai notificar as pessoas na data que a Caravana Iluminada estiver passando por Olinda e demais cidades da Região Metropolitana.

*Da assessoria

O governo da França anunciou na noite de terça-feira (22) que vai reabrir suas fronteiras para caminhões do Reino Unido, após mantê-las fechadas por 48 horas numa tentativa de conter a disseminação de uma cepa mais infecciosa do coronavírus que está se espalhando rapidamente pela Inglaterra.

O fechamento levou à formação de filas de milhares de caminhões, alguns dos quais carregavam produtos frescos que já começavam a estragar, em estradas que levam para os portos do Canal da Mancha.

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Já segundo o Departamento de Transportes britânico, todos os serviços ferroviários, aéreos e marítimos entre os dois países seriam retomados a partir desta quarta-feira, 23, com a França exigindo que pessoas provenientes do Reino Unido apresentem teste negativo de coronavírus feito até 72 horas antes. Fonte: Dow Jones Newswires.

Revendedores de gás de cozinha fazem um protesto na BR-101, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta quarta-feira (30). A categoria critica os aumentos constantes do gás e a exigência de pagamento de taxa Governo de Pernambuco.

Os revendedores pararam os caminhões de gás de cozinha no acostamento da BR-101. Em seguida, eles saíram com destino à Avenida Mascarenhas de Morais, no Recife, com o objetivo de chamar a atenção da população. Segundo o Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado de Pernambuco (Sinregás), os caminhões não vão "puxar" gás de Suape, o que significa que não haverá carregamento de botijões nas distribuidoras no Porto de Suape, o que ocorre diariamente.

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De acordo com o Sinregás, os constantes aumentos praticados pela Petrobras e distribuidoras de gás estão tornando insustentável para os revendedores segurarem os preços.

A categoria também aponta que a taxa no Pátio de Triagem em Suape tem aumentado consideravelmente o custo operacional para as revendas. O sindicato contabiliza sete aumentos de preço em apenas seis meses, sendo o último neste mês de setembro.

Ao governo de Pernambuco, os revendedores pedem a retirada da cobrança de taxa no Pátio de Triagem, sob a justificativa de ser um produto essencial para a população carente. À Petrobras e às distribuidoras, eles solicitam que não sejam repassados mais reajustes para as revendas. 

A expectativa do Sinregás é que 100 caminhões participem do ato. "Por enquanto, as revendas não vão deixar de abastecer o consumidor, apenas vamos paralisar por um dia novos carregamentos", diz em nota.

Após o afastamento do prefeito de Paulista, Júnior Matuto (PSB), na manhã desta terça-feira (21), a Polícia Civil deu detalhes sobre as operações que apuram o envolvimento do gestor e servidores do município da Região Metropolitana do Recife (RMR) em lavagem de dinheiro, fraude licitatória, associação criminosa e outros crimes. Contratos superfaturados de aluguéis e coleta de lixo causaram o prejuízo acumulado de aproximadamente R$ 21 milhões.

Documentos apreendidos em 2018 apontam que o ex-presidente da Câmara dos Vereadores de Paulista, Iranildo Domício de Lima, era beneficiado por Júnior Matuto através de uma empresa de fachada, que terceirizava o serviço da empresa Locar, responsável pela coleta de lixo do município.

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A Operação Chorume apurou que Júnior Matuto é ex-funcionário da Locar. Ele destinou dois servidores públicos lotados em seu próprio gabinete como motoristas particulares responsáveis pelos caminhões caçamba da empresa de fachada.

A auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) indicou que, mensalmente, a Prefeitura pagava cerca de R$ 300 mil a mais pelo recolhimento dos resíduos. Todo contrato rendeu uma perda de R$ 21 milhões aos cofres de Paulista.

O delegado Diego Pinheiro explica que a empresa apresentou determinado plano de negócio, mas outro plano, com outros valores, foi posto executado. "Havia em cláusula contratual que devia ter um comitê gestor com a função de fiscalizar o contrato. Mas observamos que esse comitê, formado pelo prefeito e seis secretários, só existia no contrato e no nome", esclareceu Pinheiro ao ressaltar a negligência na fiscalização dos contratos.

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Cerca de 2.200 caixas de cigarros contrabandeados do Paraguai foram apreendidas dentro quatro caminhões nos municípios de Guaíra e Terra Roxa, no Paraná. Em uma operação que durou todo fim de semana, as autoridades capturaram os quatro motoristas e calcula um prejuízo de R$ 6 milhões aos criminosos.

Já à disposição da Justiça, eles podem responder por contrabando e receber a pena de 2 a 5 anos de prisão. A Polícia Federal explica que a prática é resultado de uma rede criminosa ligada à sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e corrupção de agentes públicos.

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Para este ano, é esperado que o mercado ilegal movimento R$ 370 milhões, o que representa uma perda de R$ 250 milhões na arrecadação. Enquanto no Brasil, o imposto sobre o produto pode atingir 90%, no Paraguai é cobrado apenas 18%.

Em Pernambuco, a última apreensão ocorreu em um depósito no bairro de Beberibe, na Zona Norte do Recife. No local foram encontrados 745 pacotes de cigarro de fabricação chinesa e um suspeito, de 44 anos, foi preso. Segundo o IBOPE, 57% dos cigarros vendidos em Pernambuco em 2019 foram de origem ilegal.

Nesta quarta-feira (1º), representantes das concessionárias Rota do Atlântico e Rota dos Coqueiros e da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), com apoio da Safety Med, realizaram a 2º edição do Pit Stop contra o Coronavírus, voltado para orientar caminhoneiros serão prevenção, sintomas e tratamento da Covid-19. A iniciativa ocorreu no km-37 Sul da PE-009, em Suape.  

Durante a ação, cerca de 200 motoristas receberam atendimento, prestados pelos técnicos de saúde e de segurança do trabalho das rodovias concessionadas, que também realizaram higienização nas cabines dos caminhões. Foram distribuídos ainda álcool em gel e kits com lanches.

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A equipe da ANTT tirou dúvidas dos transportadores sobre frete e obrigações dos contratantes e mapeou os problemas que vem sendo enfrentado pelos profissionais nas estradas diante das restrições necessárias para conter a proliferação do vírus. “Estamos auxiliando os transportadores para que nenhum direito seja desrespeitado neste momento em que o País está passando”, explica a coordenadora de Fiscalização da ANTT, Susiane Soares.

“Nossa categoria é uma das únicas que está com atuação plena, cientes de que se pararmos a situação fica ainda mais crítica. Essa mobilização que vem sendo feita para ajudar os caminhoneiros é o que nos motiva a sair de casa mesmo diante do risco”, considera do transportador Romário Duarte, 52 anos, um dos atendidos durante a ação.

“Promover a segurança viária e saúde especialmente para os caminhoneiros tem sido a prioridade da nossa operação neste de delicado momento. A realização do Pit Stop é uma forma de agradecermos pela dedicação desses profissionais em manter a sociedade abastecida”, destaca o presidente da Rota do Atlântico, Elias Lages. “Novas edições do Pit Stop serão realizadas sempre às quartas-feiras, enquanto durar este cenário, sempre agregando mais parceiros, para ampliarmos a oferta de serviços”, completa o gestor. 

*Da assessoria 

 

A prefeitura de Barcarena, por meio da Vigilância Sanitária, monitora todos os dias os caminhoneiros que chegam ao município. Uma equipe volante e multidisciplinar faz as orientações no Trevo do Peteca, da Alça Viária (Castanhalzinho), e num posto de gasolina nesse trecho.

São profissionais de vários ramos da saúde, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, dentre outros, que realizam um trabalho de orientação nas entradas rodoviárias da cidade, explica a coordenadora da vigilância sanitária, Daniele Araújo.

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“Estamos com uma escala de domingo a domingo para cobrir todas as entradas de Barcarena. Essa equipe faz um trabalho de monitoramento para informações de onde a pessoa vem, se apresenta algum sintoma, e de acordo com as situações encaminhamos para atendimento médico”, disse.

A nutricionista Alice Carvalho atua na equipe da vigilância nesse procedimento com os caminhoneiros. “Perguntamos por quanto tempo eles ficam na cidade, se são idosos ou têm problemas crônicos. Orientamos quanto a higienização, isolamento, evitar contatos etc. Preenchemos um formulário com as principais informações e, caso haja sintomas, encaminhamos para outros procedimentos”, informou.

O movimento de carretas e caminhões nesses trevos é intenso todos os dias. O caminhoneiro Carlos Barbosa avaliou como positivas as orientações da equipe de saúde. “Pra mim foi muito importante eles virem aqui dar esse apoio, mais instruções, já que a gente não assiste televisão, é mais rádio. Pena que muitas pessoas não levam a sério os cuidados, mas eu sempre lavo as mãos."

Da assessoria da prefeitura de Barcarena.

 

Um engavetamento envolvendo quatro caminhões na Marginal do Tietê, em São Paulo, deixou três pessoas feridas nesta sexta-feira (10). Segundo o Corpo de Bombeiros, duas vítimas ficaram presas nas ferragens, mas já foram retiradas. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) chegou a interditar toda a pista central da Marginal na região, mas por volta das 7h a via foi liberada. Ainda assim, o acidente teve reflexos em diversos pontos da capital.

O acidente aconteceu por volta das 4h30 na pista expressa da Marginal do Tietê, no sentido rodovia Ayrton Senna, cerca de 200 metros após a Ponte do Piqueri, na zona norte de São Paulo. Seis viaturas dos bombeiros foram encaminhadas ao local.

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Um dos feridos é um homem de 39 anos com suspeita de fratura na perna. Ele está consciente e foi levado ao PS do Mandaqui. A outra vítima é um homem de 41 anos também com suspeita de fratura na perna. Ele foi encaminhado ao PS de Pirituba. Uma terceira pessoa teve ferimentos leves e recebeu atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no local.

Os bombeiros jogaram serragem na pista, pois houve vazamento de líquidos no local. Segundo a CET, o trânsito ficou lento na região. Por volta das 8h, a pista central da Marginal do Tietê, sentido Ayrton Senna, registrava 5,3 km de congestionamento..

O motorista de um dos caminhões envolvidos no acidente disse à TV Globo que havia um desvio na pista sinalizado com cones que obrigava a reduzir a velocidade. Conforme ele desacelerou, houve a colisão.

A recuperação do mercado de veículos a partir de 2017, após quatro anos de queda no período da crise, ainda não conseguiu reverter o processo de envelhecimento da frota brasileira. A idade média dos automóveis em circulação no País subiu para 9,7 anos, a maior dos últimos 18 anos. No caso dos caminhões, a média é ainda pior, de 11,4 anos, a mais alta desde 2007.

A tendência de envelhecimento continuará nos próximos dois anos, com a idade média dos automóveis chegando a 10 anos em 2020 e a dos caminhões em 11,11 anos, segundo projeções feitas pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

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Estudo a ser divulgado pela entidade mostra que 2018 foi o terceiro ano seguido de aumento na idade média da frota brasileira de automóveis, depois de quase uma década de renovação puxada pelo boom de vendas de modelos novos até 2012. Movimento parecido ocorreu com os caminhões, que tradicionalmente têm vida útil mais longa e, por isso, têm idade média maior.

Fabricado há 46 anos, o Mercedes-Benz Mb 2013 foi adquirido há três anos por Lucas Eduardo Mendes, de 22 anos, que deixou a empresa onde trabalhava na área de TI para ser caminhoneiro. Ele deu R$ 10 mil de entrada e os R$ 35 mil restantes paga em prestações mensais de R$ 1 mil. "Faltam nove para quitar", diz ele, enquanto faz reparos no motor do veículo num posto da Rodovia dos Bandeirantes.

Com uma carga de produtos de limpeza carregada em Guarulhos para ser entregue em Ribeirão Preto, Mendes diz que gostaria de trocar o caminhão mas, "com o preço pago hoje pelo frete e os gastos com pedágio e combustível não tem como comprar outro mais novo". Autônomo, ele reclama que as empresas não contratam serviços de veículos com mais de 20 anos, por isso depende da subcontratação de transportadoras que pagam metade do valor que recebem pelo transporte.

Mendes afirma que seria necessária uma linha de crédito mais barata e menos burocrática para conseguir um caminhão mais novo. Ele afirma desconhecer detalhes da proposta feita na semana passada pelo governo Bolsonaro de liberação de créditos para a categoria pelo BNDES, mas acredita que não vai resolver o problema de muitos caminhoneiros como ele.

"Se não houver ajuda para promover a troca dos veículos mais antigos, o problema vai continuar", afirma Elias Mufarej, diretor do Sindipeças. Há anos a entidade defende um programa de renovação da frota, começando com a inspeção veicular para retirar das ruas veículos sem condições de rodagem, principalmente caminhões e ônibus.

Na opinião de Mufarej, "uma frota mais velha traz efeitos danosos em relação à segurança, principalmente nas estradas, e as consequências são graves".

Menos carro novo

Da frota de 1,98 milhão de caminhões em atividade no País, 9% têm até três anos de uso, ante 21,4% em 2014. Já modelos com 11 a 20 anos eram 29,5% da frota e hoje são 36,5%. Aqueles com mais de 20 anos passaram de 9% para 10,3%. Em igual período, a venda de caminhões novos caiu 45%.

No caso do automóveis, dos 37 milhões em circulação, 14,7% têm até 3 anos, participação que era de 25% em 2014. A maior parte (47,3%) tem entre 4 e 10 anos, enquanto 32% têm de 11 a 20 anos e 6% têm mais de 20 anos.

Levando em conta toda a frota circulante, incluindo comerciais leves e ônibus, há 44,8 milhões de veículos nas ruas. A idade média é de 9 anos e 6 meses. Pela projeção, este ano a idade média irá a 9 anos e 8 meses e, em 2020, a 9 anos e 10 meses.

O estudo do Sindipeças considera taxa anual de mortalidade de 1,5%, em razão dos veículos tirados de circulação por perda total em acidentes ou desmanche. Com base nele, as empresas definem a produção de peças para o mercado de reposição.

4,7 habitantes por veículo

Com a redução das vendas de veículos zero-quilômetro de 3,76 milhões de unidades em 2013 para 2,56 milhões no ano passado - 1,17 milhão a menos -, o número de habitantes por veículo no Brasil está estacionado em 4,7 desde 2016. Há dez anos, essa relação era de 6,9 habitantes por veículo.

Levando-se em conta a população economicamente ativa, ou seja, aquela que efetivamente teria condições de adquirir um veículo, o País tem 2,4 habitantes por veículo, relação que vem sendo mantida nos últimos seis anos. Em 2018 havia 3,5 habitantes por veículo nessas condição.

Nos Estados Unidos a relação é de 1,2 habitante por veículo, na Alemanha é de 1,7 e na Argentina é de 3,2 morador por veículo. Na China, maior mercado mundial de automóveis, há cerca de 8 habitantes por carro, enquanto na Índia a relação passa de 40. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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