Tópicos | Campeão

O jovem piloto brasileiro Gabriel Bortoleto assegurou nesta sexta-feira o título da Fórmula 3, uma das categorias de acesso à Fórmula 1. O paulistano de 18 anos confirmou a inédita conquista para o Brasil após vacilos dos principais rivais na disputa pelo título. O troféu foi garantido antes mesmo da primeira corrida do fim de semana em Monza, na Itália.

Com ampla vantagem na classificação, Bortoleto estava perto do título desde a etapa passada, disputada na Bélgica. No Circuito de Spa-Francorchamps, uma combinação de resultados quase sacramentou o campeonato. A decisão, então, ficou para a última etapa do campeonato. E acabou vindo ainda no treino classificatório.

##RECOMENDA##

Na prática, o brasileiro disputou a sessão desta sexta na expectativa de que seus principais rivais, o espanhol Josep Maria Marti e o estoniano Paul Aron, não alcançassem a pole position. Se o fizessem, somariam pontos suficientes para seguir na briga pelo título, no sábado. A dupla, contudo, não foi bem-sucedida e Bortoleto enfim pode celebrar a primeira conquista de um brasileiro na Fórmula 3.

"Estou realmente muito feliz com a conquista que atingimos hoje aqui em Monza. Sempre fui dedicado em todas as competições que participei e, especialmente neste ano, sinto que evolui demais tanto dentro como fora da pista. A oportunidade de ter chegado até aqui foi, sem dúvida, especial e espero, sinceramente, continuar elevando a bandeira do Brasil na busca pelo meu objetivo de me tornar um piloto de sucesso na F-1", festejou.

"Dedico esta conquista a Deus, minha família, à equipe Trident, aos profissionais que estiveram comigo nesta caminhada e a todos que torceram e me deram forças durante todo o ano", celebrou o piloto brasileiro, ao se referir aos seus patrocinadores. "Minha sincera gratidão."

Promessa do automobilismo brasileiro, Bortoleto vem se destacando desde o kart. Na Europa, chamou a atenção do espanhol Fernando Alonso. O bicampeão mundial de F-1 gostou tanto do que viu na pista que se tornou o empresário do brasileiro, através de sua empresa, a A14 Management, no ano passado.

Em entrevista recente ao Estadão, o brasileiro revelou que a relação com Alonso não se restringe a contratos, papéis e assinaturas. "No meu dia a dia ele sempre se preocupa em saber tudo o que está acontecendo e, nos finais de semana, me dá dicas valiosas de pilotagem. Ele é um cara bem tranquilo e me passa bastante confiança ter um bicampeão mundial ao meu lado", comentou.

Gabriel Bortoleto pode ser o primeiro brasileiro se sagrar campeão da Fórmula 3, nesta sexta-feira, em Monza. O jovem piloto é líder do campeonato, com a equipe italiana Trident.

Para levantar a taça de campeão, Bortoleto precisa fazer a pole na classificação. Apenas dois pilotos ameaçam o título do brasileiro, Paul Aron, da Estônia, e o espanhol Pepe Martí, que precisam ter um fim de semana perfeito se quiserem sonhar com campeonato.

##RECOMENDA##

Caso Paul Aron conquiste a pole na sexta-feira, Gabriel vai precisar somar apenas dois pontos na corrida sprint, para garantir o título no sábado. Em relação a Martí a matemática é ainda mais simples, caso o espanhol consiga a pole na sexta, Gabriel irá precisar marcar um único ponto na sprint, para levantar o troféu de campeão.

Os times Denver Nuggets e Miami Heat se enfrentam hoje (12), às 21h30 (horário de Brasília), pela final da NBA. Este será o jogo 5 da série,  liderada pelos Nuggets por 3 a 1. O Miami tenta evitar o primeiro título dos rivais no Colorado. A partida será realizada na Ball Arena, em Denver. A ESPN, Band e o Star+ transmitem ao vivo. 

Conhecido como o “inimigo do fim”, Heat tenta se manter ativo na série. Ele precisa de três vitórias seguidas para virar a série contra o Denver nas Finais. Sem ter tido nenhuma atuação convincente nas finais, o Heat agora precisa de uma sequência perfeita nos próximos três jogos para fazer história e ser a primeira equipe oitava colocada na temporada regular (e a primeira vinda do play-in) a ser campeã da NBA. Mas, além de ter diante de si um adversário mais sólido em todos os setores na quadra, o time da Flórida não vem contando com atuações confiáveis não só dos seus astros Jimmy Butler e Bam Adebayo, como principalmente dos seus coadjuvantes. No jogo 4, nenhum dos demais jogadores chegou a 15 pontos. 

##RECOMENDA##

Ao contrário do Miami Heat, o Denver Nuggets vem mostrando total solidez nas Finais. Os Nuggets buscam o título histórico em casa. Com isso, há a possibilidade de o time de Jamal Murray e Nikola Jokic estarem a um jogo de ser campeões pela primeira vez diante de sua torcida nesta segunda-feira. Com tranquilidade, o time do Colorado dominou amplamente os rivais nas três partidas que venceu, principalmente com atuações sólidas de Jokic e Murray. A diferença principal, no momento, recai sobre o suporte que os demais atletas da equipe conseguem dar aos seus astros. No jogo 4, o cestinha foi Aaron Gordon, com 27 pontos – quatro a mais que Jokic e 12 a mais que Murray.  

A vantagem de 3 a 1 nas Finais da NBA é um obstáculo praticamente intransponível na história da liga. Nas 36 vezes em que esse placar ocorreu, em apenas uma ele foi revertido. O Cleveland Cavaliers, em 2016, conseguiu virar a série e sagrar-se campeão sobre o Golden State Warriors por 4 a 3 no único título conquistado pelo time de Ohio, à época liderado por LeBron James.  

Os resultados dos jogos anteriores da série foram:

Jogo 1: 01/06 - Miami Heat 93 x 104 Denver Nuggets; 

Jogo 2: 04/06 - Miami Heat 111 x 108 Denver Nuggets; 

Jogo 3: 07/06 - Denver Nuggets 109 x 94 Miami Heat; 

Jogo 4: 09/06 - Denver Nuggets 108 x 95 Miami Heat. 

O Manchester City segue doutrinando o Campeonato Inglês. Pela terceira vez seguida e a quinta nos últimos seis anos, o time de Pep Guardiola se tornou campeão inglês. Mesmo sem entrar em campo neste sábado pela 37ª rodada, bastou a derrota do Arsenal por 1 a 0 para o Nottingham Forest do City Ground para o clube de Manchester confirmar o título da temporada 2022/23. O resultado também confirma matematicamente a permanência do recém-promovido Forest na primeira divisão da Inglaterra.

Três dias depois de garantir a vaga na final da Liga dos Campeões, atropelando o Real Madrid, o Manchester City se sagra tricampeão inglês. É a sétima conquista de Campeonato Inglês na história do clube azul de Manchester. A equipe ainda pode conquistar mais dois títulos nesta temporada. Além de um possível troféu inédito da Liga dos Campeões, o City disputa a final da Copa da Inglaterra contra o arquirrival Manchester United dia 3 de junho. A final do torneio continental será contra a Internazionale, uma semana depois.

##RECOMENDA##

Líder em 29 das 38 rodadas, o Arsenal sentiu a pressão e tropeçou em seis dos últimos oito jogos do Campeonato Inglês, inclusive em confrontos diretos (goleada por 4 a 1 para o Manchester City) e contra adversários da parte de baixo da tabela (empate em casa com o lanterna Southampton). Com 81 pontos, o time de Londres não poderá mais deixar a vice-liderança na última rodada.

Na sexta-feira, Guardiola chegou a dizer que preferia que o Arsenal vencesse para que o título pudesse ser conquistado em campo pelo Manchester City. "Se nós pudermos vencer no domingo e celebrar no estádio com nossa torcida, esta seria a melhor celebração". Com a confirmação matemática antecipada para este sábado, o City poderá celebrar neste domingo, às 12h, quando recebe o Chelsea no Etihad Stadium.

Do outro lado da tabela, o elenco repleto de brasileiros do Nottingham Forest se mantém na elite do futebol inglês. 16º colocado, com 37 pontos, o clube não pode mais ser alcançado por três dos quatro times que lutam contra a degola, o que confirma a permanência. Neste sábado, Felipe, Danilo e Renan Lodi foram titulares. Gustavo Scarpa segue lesionado.

O Arsenal conseguiu praticamente uma chegada de perigo apenas durante todo o primeiro tempo, logo nos primeiros minutos com Gabriel Jesus, parado pelo goleiro Keylor Navas. Do outro lado, o Forest precisou apenas de uma boa oportunidade. Odegaard errou passe no meio de campo e Gibbs-White puxou contra-ataque rápido. Ele passou para Taiwo Awoniyi chegar antes do goleiro Ramsdale para finalizar e fazer 1 a 0, aos 19 minutos. O placar seguiu inalterado até o intervalo. No segundo tempo, o time de Londres pouco fez para reverter a situação, enquanto o Nottingham Forest se entregou em campo pela vitória e praticamente não deu espaços ao adversário, segurando o triunfo por 1 a 0.

[@#video#@]

Depois de liderar o Campeonato Inglês por maior parte da temporada e deixar o título escapar, o jovem time do Arsenal fecha seu calendário no próximo domingo contra o Wolverhampton no Emirates. Apesar da frustração, o futuro do clube sob comando de Mikel Arteta empolga os torcedores. Já o Forest visitará o Crystal Palace no jogo de despedida.

A torcida do Napoli teve dias de festa e ansiedade nas duas últimas semanas, até deixar a ansiedade de lado e ficar apenas com a festa nesta quinta-feira. O time napolitano entrou em campo no Estádio Friuli, em Údine, e encerrou o jejum de 33 anos sem vencer o Campeonato Italiano ao empatar por 1 a 1 com o Udinese, em jogo da 33ª rodada da liga nacional. Bastava um ponto para tirar qualquer chance de a vice-líder Lazio alcançar a ponta. Agora, restam 15 pontos em disputa, e o Napoli tem 80 contra 64 do rival de Roma.

A equipe comandada por Luciano Spalletti teve a chance de confirmar o título no último domingo, quando precisava vencer a Salernitana para se tornar campeã, mas cedeu o empate por 1 a 1 no final da partida. Os torcedores que lotaram as ruas e o Estádio Diego Armando Maradona no final de semana tiveram de guardar as bandeiras e esperar até esta quinta, dia em que voltaram ao estádio para ver a partida em um telão.

##RECOMENDA##

Outros torcedores ficaram nas ruas de Nápoles e uma minoria esteve no Friuli para ver o momento histórico. Aqueles que encararam a viagem tiveram o privilégio de celebrar com os responsáveis pelo fim do jejum, pois invadiram o gramado assim que o árbitro apitou o final da partida histórica. O ato acabou em confusão.

O Napoli não vencia o Campeonato Italiano desde a temporada 1989/1990, quando tinha Maradona como principal estrela de uma equipe com outros nomes lendários, como o atacante brasileiro Careca. Duas temporadas antes, venceu a liga nacional pela primeira vez, em 1987/1988, também sob o comando de Maradona.

Após o craque argentino ser pego no doping no ano seguinte ao segundo título, o clube, que já tinha seus problemas financeiros, entrou em um período entre campanhas ruins e medianas, até falir em 2004. Comprado pelo produtor cinematográfico Aurelio De Laurentiis, recuperou-se a partir das divisões inferiores e voltou à elite na temporada 2007/2008. Em crescente desde o retorno, venceu a Copa da Itália duas vezes (2013/2014 e 2019/2020) e foi vice-campeão italiano quatro vezes. Agora, deixou de bater na trave.

Depois da frustração vivida no domingo, o Diego Armando Maradona voltou a encher nesta quinta-feira. Um telão foi colocado no estádio e cerca de 60 mil pessoas, prontas para a festa, marcaram presença para torcer pela confirmação do fim do jejum. Nas ruas, torcedores se espalharam por toda a cidade. Enquanto isso, mais de 2 mil napolitanos que viajaram até Údine acompanhavam o duelo histórico do setor visitante do Estádio Friuli.

Assim como no empate com a Salernitana, o Napoli entrou em campo ansioso diante da possibilidade de finalmente cravar a conquista. Embora tenha frequentado bastante o campo de ataque nos minutos iniciais, não teve a consistência necessário e logo viu o medo de adiar o título novamente ser despertado, pois Lovric abriu o placar para a Udinese aos 12 minutos, com um chute forte de dentro da área.

O time napolitano teve a expectativa de conseguir o empate por volta dos 20 minutos, quando Kvaratskhelia caiu dentro da área após dividida com Becão e o VAR foi acionado. Após a revisão, contudo, o árbitro mandou seguir a partida. O restante do primeiro tempo foi de posse de bola do time de casa, que até teve algumas oportunidades, mas também deu espaço e mostrou nervosismo diante do forte jogo físico adotado pelo adversário,.

Após erros, chances e muita ansiedade no primeiro tempo, o clima ficou mais leve no momento em que uma bola rebatida na marcação sobrou para Osimhen, dentro da área. Ele bateu firme e superou o goleiro Silvestre. A partir daí, a festa começou, das arquibancadas de Friuli às ruas napolitanas. Foi o 22º gol do nigeriano, artilheiro do Campeonato Italiano, e o fim de uma longa espera.

Em um jogo quente, e digno de uma final, o Sport venceu o Ceará por 1x0 na Ilha do Retiro, nesta quarta-feira (3), pela decisão da Copa do Nordeste. Mas o resultado não foi suficiente para o título ser resolvido no tempo normal e a decisão foi para os pênaltis.

Nas cobranças, os erros de Luciano Juba e Gabriel custaram a derrota para o Leão. O Ceará ainda desperdiçou um, mas converteu outros quatro e venceu por 4x2. Essa foi a terceira vez que o Vozão conquistou a competição. O Sport é vice pelo segundo ano consecutivo.

##RECOMENDA##

O Jogo

Desde os primeiros minutos, o Sport pressionou o adversário e a primeira chance veio de um erro do goleiro cearense, que Jorginho pegou a bola e mandou na trave. Depois, o time rubro-negro chegou em um contra-ataque com Love que finalizou em cima de Richard. O Ceará teve todas suas investidas neutralizadas. 

O Leão seguiu em cima, levando perigo nas transições e nas triangulações pelo lado do campo. E foi pelo lado esquerdo que Cariús apareceu e cruzou, a bola achou Juba que bateu forte e fez a Ilha explodir. O primeiro tempo não teve nenhum remate perigoso do Ceará e a vitória parcial do Sport foi mantida até o intervalo. 

Mal começou a segunda etapa e o Sport teve a primeira chance em boa trama envolvendo Jorginho e Juba, que chutou no goleiro. Mas, diferente do primeiro tempo, o Ceará chegava ao ataque.

Aos 18, após escanteio, a bola sobrou para Jean Carlos mandar por cima. Aos 24, o Sport acertou a trave duas vezes. Felipinho e Wanderson, que tinham acabado de entrar, quase ampliam. O jogo foi tomando ar de drama e já nos acréscimos Gabriel ficou com a sobra, acelerou, mas chutou por cima do gol. O jogo foi decidido nos pênaltis. 

Danilo converteu a primeira cobrança e Juba perdeu. Jean Carlos abriu vantagem para o Ceará e Love diminuiu. Castilho perdeu o chute e Sabino empatou para o Sport. Luvannor fez o dele para o 3x2 e Gabriel perdeu a batida para o Sport. Erick converteu o último e deu o título ao Vozão.

[@#galeria#@]

Ficha de jogo 

Competição: Copa do Nordeste 

Local: Ilha do Retiro (Recife)

Sport: Renan; Ewerthon, Thyere (Chico), Sabino, Igor Cárius (Felipinho); Ronaldo (Pedro), Fabinho, Jorginho (Gabriel Santos); Juba, Edinho (Wanderson) e Vagner Love. Téc: Enderson Moreira.

Ceará: Richard; Warley (Michel), Thiago Pagnussat, Luiz Otávio, Willian Formiga (Danilo Barcelos); Arthur Rezende (Jean Carlos), Richardson, Castilho; Erick, Janderson (Chay), Victor Gabriel (Luvannor)). Téc: Eduardo Barroca

Gol no tempo normal: Luciano Juba (SPO) 

Arbitragem: Denis Serafim 

Cartões amarelos: Erick, Danilo Barcelos e Richard (CEA); Igor Cárius (SPO) 

Público: 26.345

Renda: R$1.340.625

A diretoria do Sport aproveitou o bom momento dentro de campo e lançou, nesta segunda-feira (10), uma camisa para comemorar os 15 anos do título da Copa do Brasil. Os torcedores poderão adquirir o padrão oficial da temporada na pré-venda que começa a partir desta terça-feira (11). 

O meia Jorginho e o atacante Vagner Love, ambos do atual elenco, participaram da campanha de divulgação, mas quem roubou a cena foi o ídolo Durval, capitão do time campeão em 2008. No vídeo, ele abre um livro de histórias e conta a trajetória do título para uma menina. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

As listras grossas na horizontal foram preservadas pela Umbro, que incluiu um patch de campeão da Copa do Brasil na parte de baixo da camisa. Além da versão rubro-negra, também foi apresentada a versão branca, utilizada como segundo uniforme. 

"Listrados de preto e vermelho, milhões de corações vibram no mesmo ritmo quando o Leão entra em campo. Imponente como em 2008, surge um novo manto", publicou a fabricante responsável pela produção do material esportivo. 

[@#podcast#@]

O aniversário do título é em junho, mas o clube vai antecipar a comemoração com o evento Zero Oito Experience. A entrada custa entre R$ 329,90 e R$ 499,90, e garante a camisa dos 15 anos da Copa do Brasil e o ingresso para o evento que vai transmitir a estreia do Sport na Série B, às 19h desta quarta (12), contra o Coritiba, no Paraná.  

 

Aos 50 anos, Rubens Barrichello tornou ainda mais bela a sua carreira no automobilismo. O piloto foi bicampeão da Stock Car neste domingo no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Depois da corrida que o consagrou campeão, ele não precisou analisar a sua vida em profundidade para ser categórico: "É o dia mais feliz da minha vida".

A comemoração depois da corrida iniciou em família. Rubinho foi abraçado pelos filhos e por integrantes da equipe Fulltime. Na sequência, vieram os abraços para o pai, a irmã e a mãe, que o acompanhou enquanto ele falava pela primeira vez como bicampeão da Stock Car. "O coração deve estar a 197 km/h, estou muito feliz", comemorou.

##RECOMENDA##

Barrichello nunca escondeu a emoção. Quando faltavam 16 minutos para terminar a corrida, ele já era acompanhado por lágrimas no carro. Mesmo com a celebração, o campeão lamentou a forma que a corrida terminou, sem os adversários pelo título. Daniel Serra abandonou após batida e Gabriel Casagrande foi desclassificado.

"Eu não queria que acabasse assim, porque, no final de contas, a gente estava tão bonito na pista. Nas primeiras voltas, mandei tudo que eu podia. Estava firme", disse. "Me coloquei por fora e desci, esperei que ele (Casagrande) fechasse, mas não tanto. Então acho que a decisão foi em cima disso", comentou sobre o incidente no começo da prova final. O outro finalista, Matías Rossi, já havia abandonado a disputa na primeira corrida do dia.

Nesta temporada, os triunfos vieram em Goiânia, duas vezes, e Santa Cruz do Sul. Em Interlagos, a vitória não veio, mas garantir o título foi suficiente para que Rubinho "fizesse as pazes" com o circuito. "A gente quebra um tabu em Interlagos", afirmou antes de demonstrar a gratidão aos fãs e apoiadores: "Só tenho a agradecer a todos que torcem por mim. É muita gente. Eu não sabia quanta gente. Muito obrigado".

A comemoração veio aos risos quando Rubinho disse que vai tomar todo o champanhe que deixou de tomar nos últimos 40 dias. "Hoje é o dia, hoje é muito o dia", repetiu sobre ser o auge da felicidade na vida. É a segunda vez que o piloto da Fulltime conquista o titulo da Stock Car. Ele já havia vencido o título em 2014.

Rubens Barrichello fez história neste domingo. O ex-piloto de Fórmula 1 chegou ao segundo título da Stock Car, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, e se o mais velho a ser campeão da categoria, aos 50 anos, seis meses e 18 dias de idade.

É a segunda vez que o piloto da equipe Fulltime conquista o titulo da Stock Car. Ele já havia vencido o título em 2014. Em 2022, Rubinho venceu três etapas, sendo duas em Goiânia e uma em Santa Cruz do Sul. Em Interlagos, o piloto encerrou a corrida em lágrimas.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

A etapa final da Stock foi decidida em duas corridas disputadas neste domingo, com quatro pilotos brigando pelo título. Um deles, Matías Rossi, deixou a disputa ainda na primeira prova, sem condições de chegar ao título. Daniel Serra, Gabriel Casagrande e Rubinho seguiram na luta pelo troféu da temporada.

O bicampeonato acabou caindo no colo do experiente piloto, com longa carreira na Fórmula 1, porque Serra abandonou a prova no início e Casagrande foi desclassificado. Rubinho, portanto, só precisou fazer a sua parte, completar a prova e festejar.

Neste domingo de sol em Interlagos, o título foi decidido logo no início da segunda corrida do dia. Uma batida tirou Serra da disputa e fez Rubinho rodar. Na relargada, Barrichello era 12º e Casagrande seguia entre as primeiras posições. A disputa logo foi resolvida após investigação apontar que foi Casagrande quem desencadeou o incidente. O campeão de 2021 foi punido.

A vitória na segunda corrida do dia ficou com Ricardo Maurício. Ele foi acompanhado no pódio por Nelsinho Piquet e César Ramos.

Setenta e nove países já participaram, ao menos uma vez, de uma edição de Copa do Mundo. Este ano, o único estreante será o anfitrião Catar. A longa lista, no entanto, tem poucos campeões: apenas oito nações já levaram a taça, ou seja, um seleto grupo de dez por cento.

Uruguai, Itália, Alemanha, Brasil, Inglaterra, Argentina, França e Espanha são os únicos campeões e, normalmente, favoritos a cada quatro anos.

##RECOMENDA##

O caso do Uruguai é bem curioso. A camisa oficial apresenta quatro estrelas acima do escudo. Uma autorização da Fifa pelo fato de a equipe celeste ter sido, além de duas vezes campeã de uma Copa do Mundo (em 1930, em Montevidéu, e em 1950, no Rio de Janeiro), duas vezes medalha de ouro olímpica numa época anterior à criação do Mundial de futebol (nos Jogos de Paris, em 1924, e em Amsterdam, em 1928). Ou seja, um tetracampeonato bem particular e questionável.

Para a Itália, tetracampeã, ausente neste Mundial, a era de ouro foi nos anos 30 do século passado. Da primeira vez em que ergueu a Taça Jules Rimet, o ditador Benito Mussolini foi direto com os jogadores: Vincere o morire (Vencer ou morrer). Os comandados do técnico Vittorio Pozzo (bicampeão mundial, em 1934 e em 1938) entenderam claramente o recado e conquistaram a Copa disputada em Roma, além da edição seguinte também, em Paris. A Segunda Guerra Mundial impediu um tricampeonato italiano, com a interrupção dos Mundiais entre 1942 e 1946. A tragédia com o choque do avião da equipe do Torino em 1949 com o monte Superga acabou com as pretensões da Azzurra para 1950. Os outros dois títulos vieram na Espanha (1982), com a famosa equipe do carrasco Paolo Rossi, e na Alemanha (2006), numa decisão por pênaltis contra a França.

A Alemanha também se orgulha em ser tetracampeã. Duas Copas foram ganhas quando ela sequer era a favorita na final. No Mundial da Suíça (1954) poucos apostavam numa vitória dos alemães-ocidentais diante da Hungria. Aos 8 minutos do primeiro tempo os germânicos já perdiam por 2 a 0, mas conseguiram virar a partida para 3 a 2 e ainda viram o árbitro anular o que seria o gol de empate húngaro no último minuto. Em 1974, também de virada, bateram a Holanda, em Munique, por 2 a 1. Depois conseguiram dois títulos em cima da Argentina, ganhando por 1 a 0 em Roma (1990) e no Rio de Janeiro (2014).

Os ingleses, que criaram as regras do esporte no século XIX, conquistaram seu único título atuando em casa. No Mundial de 1966, jogando todas as partidas sem precisar sair de Londres, a Inglaterra ergueu a Taça Jules Rimet para alegria da Rainha Elizabeth, que estava na tribuna do Estádio de Wembley.

Os argentinos, tão fanáticos por futebol, enaltecem até hoje seus títulos do passado. A primeira conquista veio em 1978 na Copa realizada na própria Argentina. Numa época em que boa parte da América do Sul era comandada por militares, a visita do ditador argentino Jorge Rafael Videla ao vestiário dos peruanos às vésperas de um jogo importante despertou suspeitas. Havia uma ligação cordial entre o general Videla e o presidente peruano, o também general Francisco Morales Bermúdez. Mais que isso, o filho de Bermúdez era justamente o chefe da delegação peruana na Copa de 1978. Os portenhos venceram o Peru por 6 a 0, eliminaram o Brasil no saldo de gols e se classificaram para a final contra a Holanda, onde ganharam licitamente por 3 a 1. Em 1986, no México, foi a vez de Maradona jogar praticamente sozinho e erguer a taça do mundo. As arrancadas do camisa 10 impressionaram e fizeram muita gente duvidar se o futebol era mesmo um jogo coletivo.

Os franceses também são campeões duas vezes, muito graças a um processo de miscigenação do país que, abrindo suas fronteiras a africanos vindos das ex-colônias, melhorou consideravelmente sua equipe nacional com os filhos desses imigrantes. Dessa forma, em 1998, em Saint-Denis, a França, comandada pelo filho de argelinos Zinedine Zidane massacrou a seleção brasileira por 3 a 0. E, em 2018, com jogadores do quilate de Kanté, Pogba e Mbappé (filho de um camaronês com uma argelina), a equipe chegou ao título com outro passeio na final em Moscou: 4 a 2 na Croácia.

Os espanhóis viveram momentos mágicos entre 2008 e 2012, conquistando duas Eurocopas e o Mundial da África do Sul (2010). Por mais que o toque de bola fosse envolvente, a Fúria fazia poucos gols (anotou apenas oito em sete jogos), mas venceu a Copa na base de sucessivas vitórias por 1 a 0.

Além desses sete campeões, há o Brasil. Os pentacampeões mundiais ergueram a Taça Jules Rimet na Suécia (1958), no Chile (1962) e no México (1970) e a Taça Copa do Mundo nos Estados Unidos (1994) e no Japão/Coreia do Sul (2002). Nas cinco campanhas, 28 vitórias, 4 empates e nenhuma derrota e a consagração de que o país do futebol é mesmo aqui. Quando Bellini, Mauro Ramos de Oliveira, Carlos Alberto Torres, Dunga e Cafu levantaram o caneco em cada uma das vezes os milhões de brasileiros foram às ruas comemorar e viveram emoções tão fortes que, a cada quatro anos, todos querem sentir novamente o prazer de gritar: é campeão! Para quem é um verdadeiro papão de títulos, o jejum está longo demais.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), Elton Leme, afirmou que não viu irregularidades no deslocamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, da Vila Militar ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na capital fluminense, pela manhã.

Bolsonaro percorreu o trecho de cerca de 25 quilômetros entre seu local de votação e o Galeão acompanhando de pelo menos cinco carros oficiais e com parte do corpo para fora do veículo, acenando para a população, o que poderia configurar uma carreata.

##RECOMENDA##

"Um presidente da República se desloca com pelo menos três carros. Se estiver acompanhando de assessores, são mais veículos. Não acho que se caracteriza uma carreata", afirmou.

Leme também não confirmou as denúncias de retenção de transporte público em São Gonçalo e da ocorrência de bloqueios policiais na Avenida Brasil e na Ponte Rio Niterói. "Recebemos muitas denúncias, mas nada foi confirmado", disse.

Após votar no início da manhã deste domingo na Vila Militar, o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) foi à base aérea do Galeão recepcionar a delegação do Flamengo, que desembarcou por volta das 9h da manhã. No sábado, o clube carioca conquistou o tricampeonato da Libertadores da América.

O encontro de Bolsonaro com os atletas aconteceu ainda na pista, sem nenhum acesso de imprensa. Bolsonaro posou em meio aos jogadores e levantou a taça. Segundo um dirigente do clube carioca, "o presidente apenas conversou com os jogadores".

##RECOMENDA##

O evento a portas fechadas ocorre por um cuidado com a Justiça Eleitoral. Ainda na sexta-feira, o Flamengo divulgou nota informando que não haveria qualquer tipo de recepção ou festa pública na chegada ao Rio.

A medida atendeu a um pedido do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), que queria evitar transtornos no trânsito neste dia de segundo turno da eleição.

O campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, de 33 anos, foi baleado na madrugada deste domingo (7). O lutador estava em uma festa dentro do Clube Sírio, na Zona Sul de São Paulo, quando foi alvejado. 

Segundo noticiado pelo G1, Leandro levou um tiro na cabeça após um desentendimento em um show de pagode. O autor do disparo seria o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo. O crime foi registrado como tentativa de homicídio.

##RECOMENDA##

De acordo com o advogado do lutador, Ivã Siqueira Júnior, Leandro teve a morte cerebral confirmada pelo Hospital para onde havia sido levado.

O Golden State Warriors se sagrou campeão da NBA na madrugada desta sexta-feira, após superar o Boston Celtics por 103 a 90, com grande atuação de Stephen Curry, que chorou bastante ao fim da partida, após ter anotado 34 pontos, sete rebotes e sete assistências e garantir o prêmio MVP das finais. O jogo, que aconteceu na arena esportiva TD Garden em Boston, fechou o confronto das finais por 4 a 2 e garantiu o sétimo título da franquia de São Francisco (1947, 1956, 1975, 2015, 2017, 2018 e 2022). Com esse resultado, a equipe comandada por Curry ultrapassou os seis anéis conquistados pelo lendário Chicago Bulls de Michael Jordan (1991, 1992, 1993, 1996, 1997 e 1998) e agora é o terceiro time mais vitorioso da história da NBA, ficando atrás apenas dos Los Angeles Lakers e do próprio Boston Celtics, ambos com 17 títulos.

A temporada de 2022 foi uma de redenção e recordes para os Warriors. Depois de dois péssimos anos, os campeões retornaram ao páreo dos playoffs e conquistaram o campeonato que haviam deixado escapar em 2016 e 2019. Após a impressionante marca de cinco finais consecutivas entre 2015 e 2019, as lesões de Stephen Curry e Klay Thompson e a saída de Kevin Durant fragilizaram o time. Em 2020, a equipe amargou um último lugar na conferência oeste e, em 2021, um nono lugar não foi o suficiente para uma vaga na pós-temporada

##RECOMENDA##

Durante os anos de baixa, muitas foram as críticas aos Warriors. O time foi declarado como "morto" inúmeras vezes e, para muitos, Curry e companhia já não eram mais o suficiente para a conquista da NBA. A formação de uma super equipe com a contratação de Durant em 2016 também foi criticada, como se a única explicação para o sucesso do time treinado por Steve Kerr fosse a quantidade absurda de craques reunidos sob um mesmo teto.

A conquista do sétimo título é, acima de tudo, a prova de que a revolução dos três pontos orquestrada pelo Golden State na liga ainda faz parte do DNA vencedor do time. Com o terceiro lugar da conferência oeste na temporada regular de 2022, o Golden State bateu o Denver Nuggets, o Memphis Grizzlies e Dallas Mavericks nos playoffs e alcançou a final da NBA.

As finais contra o Celtics começaram de forma tensa. Logo no primeiro jogo, os Warriors perderam em casa de 120 a 108 e acenderam um alerta nos torcedores de São Francisco. O tropeço, no entanto, foi momentâneo. A equipe de Curry se aproveitou de um Celtics instável e garantiu vitórias nos jogos 2, 4, 5 e 6, alcançando o resultado necessário para fechar a série.

O retorno de Klay Thompson, afastado da equipe durante três anos por uma série de lesões, foi fundamental para a conquista do campeonato. O jogador bateu a marca de 100 cestas de três pontos nas finais da NBA, algo que somente Stephen Curry e LeBron James haviam conseguido até então. Outra peça importante foi Andrew Wiggins. O ala deixou de lado a fama de eterna promessa e mostrou o motivo pelo qual os Warriors o contrataram a peso de ouro em 2020. O nome da temporada, no entanto, não poderia ser outro que não o de Stephen Curry.

Foi uma ano de recordes para o armador, que se tornou o maior arremessador de três pontos na história da NBA, ultrapassando os números de Ray Allen na temporada regular, nos playoffs e na combinação de ambos. A coroação veio com o prêmio de MVP da Final, sedimentando o lugar dele como um dos maiores jogadores que já pisaram na quadra de basquete. Com a vitória no jogo 6, Stephen Curry, Klay Thompson e Draymond Green têm 21 triunfos nas Finais, o que os torna o trio mais vitorioso da história da liga nos últimos 50 anos.

A equipe de Boston aproveitou o mando de quadra e abriu logo 14 a 2, com o apoio dos torcedores. Mas, aos poucos, o time de Steve Kerr se acertou. Mesmo com Stephen Curry demorando a marcar seus primeiros pontos, os Warriors reagiram e fizeram 27 a 22 ao fim do primeiro quarto.

Quando os visitantes botaram dez pontos de diferença, foi a vez da equipe de Boston pedir tempo para travar o bom momento do adversário. Atônitos, os Celtics tiveram muita dificuldade para dar a volta por cima. Com cestas importantes, Jordan Poole seguia como um dos destaques da partida. Foram 21 pontos seguidos dos Warriors, a maior sequência em uma final de NBA nos últimos 50 anos. A equipe de Steve Kerr não baixou o ritmo, dominou o duelo, aproveitando os turnovers do Boston, e foi ao intervalo com 52 a 25 no placar.

Com atuação segura e confiante, o Golden State iniciava bem o terceiro quarto. Com desempenho abaixo do esperado, Marcus Smart não esteve nos seus melhores dias, mas a franquia de Boston reagiu na partida. Com uma defesa forte e capricho nos arremessos, chegou a diminuir a diferença de pontos para nove.

Com a diminuição da distância no placar, o último quarto começou com tudo. Os Warriors gastavam o tempo no relógio enquanto os Celtics tentava se manter vivo na disputa. Como foi durante toda a partida, Curry seguiu com uma atuação decisiva, seja anotando pontos ou nas assistências, e compensou o desempenho ruim de Klay Thompson. A tensão tomou conta do jogo, mas o Golden State tratou de encaminhar a vitória a três minutos do fim. A equipe de Kerr foi fatal e mereceu a vitória (e o título).

Por Matheus Maio

Conhecido como “O Maior”, Muhammad Ali (1942-2016) completaria 80 anos nesta sexta-feira (03). Os feitos de Ali ultrapassam os limites do esporte, além de uma série de fatos sobre a vida do ex-boxeador contribuírem para justificar este título que recebeu.

##RECOMENDA##

Cassius Clay (antigo nome de Ali) começou a praticar boxe aos 12 anos. Os motivos que o levaram para o boxe são curiosos: ao relatar o furto de uma bicicleta a um policial, o militar, que também era treinador de boxe, sugeriu que o garoto procurasse treinamento e começasse a lutar. Ainda como amador, Ali venceu 100 das 108 lutas em que participou, histórico que o levou, aos 18 anos, para os Jogos Olímpicos de Roma. Em sua primeira aparição internacional, o atleta conquistou a medalha de ouro em solo europeu.

Porém, o maior avanço na carreira de Ali se deu em 1964, ano em que venceu, mesmo considerado azarão, a luta contra Sonny Liston e conquistando o cinturão dos pesos-pesados. Ali manteve seu pódio em lutas contra nomes muito conhecidos, como Joe Frazier, George Foreman e Leon Spinks. A aposentadoria, já sob o nome de Ali, veio em 1981, após a derrota para Trevor Berbick.

Ainda assim, a grandeza de Ali não se limita aos ringues. Após conquistar pela primeira vez o cinturão dos pesos-pesados, o atleta declarou que deixaria de se chamar Cassius Clay, por motivos religiosos (conversão ao Islã) e também pela luta pelos direitos civis e raciais. O ex-boxeador recusou-se a lutar pelo exército americano no Vietnam, correndo o risco de ficar preso por 5 anos e ser banido dos esportes. Ao lutar contra a sentença na Suprema Corte, voltou aos ringues em 1970 como um ícone anti-guerra e pacifista.

Em vida, Ali foi considerado como “O Maior”. A repercussão de sua morte atravessou os limites dos ringues assim como sua vida. De Paul McCartney, Pelé, Bill Clinton, até antigos rivais como George Foreman lamentaram a perda de Ali em 2016. Em Louisville, cidade natal do lutador no Kentucky, foram hasteadas bandeiras a meio mastro para homenagear o grande atleta.

O Brasil garantiu o título geral do Campeonato Pan-Americano de Taekwondo, disputado em Punta Cana (República Dominicana), e que chegou ao fim nesta quarta-feira (4). A seleção brasileira conquistou ao todo 13 medalhas (seis ouros, três pratas e quatro bronzes), cumprindo a sua melhor campanha na história da competição.

“Coroamos esta bela campanha com 13 medalhas e a melhor campanha da história do Brasil nesta competição. Gostaria de parabenizar a todos os atletas e membros da comissão técnica que trabalharam arduamente”, declarou o chefe de equipe e diretor-técnico da Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), Henrique Precioso.

##RECOMENDA##

As seis medalhas douradas do Brasil na competição ficaram com Milena Titoneli (categoria até 67 kg), Edival Marques (até 74 kg), Gabriel Fabre (até 63 kg), Caroline Gomes (até 62 kg), Icaro Miguel (até 87 kg) e Paulo Melo (até 54 kg).

Em coletiva de imprensa, logo após ter conquistado o Campeonato Pernambucano, Roberto Fernandes falou sobre o título.  Empolgado com o troféu, ele se colocou no mesmo patamar de Muricy Ramalho, técnico também bicampeão pelo Náutico, em 2001 e 2002. “Eu quero ir para o tri. Muricy é um baita treinador, tem uma história fantástica, multicampeão, mas, em termos de feito, hoje minha história não deve nada a dele”, disse.

Roberto ainda falou sobre a emoção da conquista e sobre a dificuldade de ter um jogador expulso ainda no primeiro tempo. “Você ser campeão já é uma emoção que tem que celebrar, ser bicampeão pelo Náutico, clube que a gente tem uma ligação de muitos anos e da forma que ocorreu. Um jogador expulso no primeiro tempo e em nenhum momento o Náutico parou de jogar. São mistérios que só Deus explica”, afirmou.

##RECOMENDA##

Questionado se o Náutico é o clube mais importante da sua carreira ele foi taxativo: “Hoje sem dúvida, fui bicampeão pelo América-RN, dois títulos importantíssimos, mas a minha história como treinador do Náutico, até em números, é muita coisa. Se misturar minha história com o Náutico tem muita coisa que se funde”, encerrou.

Foi sofrido, mas o Náutico reverteu a desvantagem que tinha sofrido no primeiro jogo e foi bicampeão pernambucano, neste sábado (30), na Arena. E olhe que, ainda na primeira etapa, perdeu Jean Carlos, expulso por agressão. No tempo normal, vitória por 1 x 0, que levou a decisão para os pênaltis. Nas cobranças da ‘marca da cal’, Lucas Perri brilhou, pegou duas cobranças do Retrô e ajudou o Timbu a levar a taça.

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

O jogo

A partida começou frenética, com o Timbu tentando abrir o placar logo nos primeiros minutos. Só que, aos 20, a situação alvirrubra se complicou. Jean Carlos acertou Yuri Bigode com uma cotovelada, o VAR chamou Deborah Cecilia, que analisou as imagens, e expulsou o camisa do Timbu.

Mas, nos descontos, o VAR ajudou em uma marcação que beneficiou o Náutico. Pedro Costa derrubou Pedro Vitor dentro da área: pênalti. O próprio Pedro Vitor deslocou o goleiro Jean na cobrança e abriu o placar.

Aos 6 da segunda etapa, finalmente o Retrô apareceu no jogo. Radsley bateu forte da entrada da área e Lucas Perri se esticou todo para defender de mão direita. Mas o resto, foi ‘amasso’ do Náutico. Só que o Timbu não furou mais a defesa adversária e o placar de 1x0 levou a decisão para os pênaltis.

Hereda abriu as cobranças marcando para o Náutico. Charles bateu e Lucas Perri pegou. Richard Franco fez 2 x 0 e Lucas pegou o de Pedro Costa. Camutanga bateu para fora. Augusto Potiguar diminuiu para o Retrô. Ewandro fez o dele. Guilherme Paraíba também. Ai Júnior Tavares converteu e deu o bicampeonato para o Náutico.

[@#video#@]

FICHA TÉCNICA

Competição: Campeonato Pernambucano

Local: Arena de Pernambuco

Retrô: Jean; Renan Dutra, Guilherme Paraíba e Yuri Bigode; Charles, Gelson, Pedro Costa, Mayk e Renato Henrique; Gustavo Ermel e Radsley. Técnico: Dico Woolley

Náutico: Lucas Perri; Hereda, Camutanga, Carlão e Júnior Tavares; Ralph (Djavan) , Rhaldney (Richard Franco), Eduardo Teixeira (Ewandro) e Jean Carlos; Pedro Vitor (Robinho) e Leo Passos (Leandro Carvalho). Técnico: Roberto Fernandes

Gol no tempo normal: Pedro Vitor (NAU)

Arbitragem: Deborah Cecilia

Assistentes: Clovis Amaral e Bruno Cesar Chaves Vieira

Cartões amarelos: Charles, Gelson e Radsley (RET); Pedro Vitor, Rhaldney e Ralph (NAU)

Cartão vermelho: Jean Carlos (NAU)

Público: 18.613

Renda: R$ 921.200

Regina Casé reencontrou Douglas Silva na última sexta-feira (29) - nas redes sociais, a atriz publicou uma foto em que aparece com o finalista do BBB 22 no colo e afirmou que para ela o ator é o verdadeiro campeão do reality.

"Olha quem voltou pros meus braços!!!! @douglassilva pra mim o verdadeiro campeão! O que abraçou mais, riu mais, dançou mais, cuidou mais, amou mais! Pra mim isso que importa! Esse é o jogo que vale na vida!", disse.

##RECOMENDA##

Ela continuou elogiando Douglas e disse que o colo dela sempre estará disponível para ele.

"Vencedor é quem se importa com os que estão em volta! Vitorioso é quem tem coração bom e sabe que não dá pra ser feliz sozinho!!! Voa meu amor, você sabe que vai ter sempre esse colo aqui!", finalizou.

Nos comentários do post, Douglas se declarou para a mãe do coração.

"Colo de mãe. Te amo!!", escreveu.

[@#video#@]

Desde que começou a ser disputado, no longínquo ano de 1915, o Campeonato Pernambucano de Futebol, quase sempre, foi dominado pelo Trio de Ferro. Sport, com 42 títulos, Santa Cruz, com 29, e Náutico, com 23, são os maiores vencedores.

O América aparece na quarta colocação com 6 taças e Salgueiro tem uma. Alguns times que não existem mais aparecem na galeria de campeões: Torre (3), Tramways (2) e Flamengo do Recife (1). Com exceção do Carcará, os títulos citados nesse parágrafo foram conquistados antes de 1944. 

##RECOMENDA##

De lá pra cá, quando os três maiores clubes se firmaram, só deu eles. Por isso que é tão difícil uma rotatividade entre os campeões. O próprio Salgueiro, quando levantou o caneco em 2020, foi apenas o primeiro time do interior a vencer a competição.

Mas, esse ano, outro 'pequeno' pode conquistar sua primeira taça na elite estadual. Caso vença o Náutico na final, o Retrô será o nono clube campeão pernambucano e quebrará um tabu que já dura 76 anos. 

Desde 1946, que o nosso estadual não tem quatro campeões diferentes em quatro anos seguidos. A última sequência assim foi: Sport (1943), América (1944), Náutico (1945) e Santa Cruz (1946). Se der Fênix no sábado (30), teremos a seguinte continuidade: Sport (2019). Salgueiro (2020), Náutico (2021) e Retrô (2022).

Apesar de muito difícil de ocorrer, essa sequência de quatro campeões em quatro anos seguidos, no entanto, já aconteceu. O feito se deu nos anos 30 e 40, com Tramways (1937), Sport (1938), Náutico (1939) e Santa Cruz (1940).

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando