A derrota do Ceará para o campeão Flamengo, que culminou na demissão do treinador Adilson Batista nesta quarta-feira (27), foi o suficiente para que o nome de Lisca Doido fosse ventilado no clube. Porém, em entrevista nesta quinta-feira (28) Lisca rejeitou a possibilidade.

"Agora só assumo para projetos de 2020", afirmou em entrevista ao jornal O Povo. O treinador ainda brincou que só iria para o Ceará neste momento se fosse para passar férias.

O técnico ainda explicou que desde que deixou o Ceará não quer mais assumir equipes durante a temporada para 'salvar' o ano. "Recebi 16 convites para apagar fogo".

Ídolo da torcida do Vozão, Lisca sempre é lembrado no clube. O treinador comandou o time em duas oportunidades, 2015 e 2018 e fez 82 partidas como treinador da equipe.

O Palmeiras viu o Flamengo abrir uma vantagem que já era grande após empatar neste domingo (20) contra o Athlétco-PR em 1x1. Mas o dia ainda reservava cenas lamentáveis. A família do capitão do Palmeiras, Bruno Henrique, foi agredida na saída do estádio.

A informação, confirmada pela assessoria do clube paulista ao Globo esporte, ressalta que torcedores identificaram Bhel, esposa de Bruno Henrique, e passaram a hostilizar com agressão verbais. Bhel estava acompanhada de uma criança e de um senhor de idade. Natural do Paraná, local da partida, especula-se que as pessoas tinham algum grau de parentesco com ela.

Essa não é a primeira vez que Bruno e sua esposa estão envolvidos em cenas como essa. Após a derrota para o Flamengo por 3x0, que culminou com a saída de Felipão do comando da equipe, Bruno e a esposa passeavam com seu cachorro na rua e foram provocados por torcedores que chamaram o volante de “pipoqueiro”. Bhel reagiu: “Você acha que está certo? A gente tem vida também. Se quiser ficar xingando, vá ao estádio”.

A partida entre Bahia e Botafogo na Fonte Nova, em Salvador, será palco de um boicote a pedido do presidente do Bahia, Guilherme Bellintani. O jogo desta quarta-feira (25) marca o fim do desconto nas cervejas para sócios e um aumento para o público geral. O dirigente pede que a torcida consuma fora do estádio.

Um acordo que previa desconto de 50% na cerveja para os associados teve seu contrato encerrado. O dirigente tenta chegar a um acordo para a renovação: “Peço compreensão ao sócio. Tentamos de todo jeito a renegociação disso. Como a Arena não aceitou, em nome da defesa da permanência desse benefício, peço que vá amanhã e não compre cerveja dentro do estádio”.

Outro ponto que também motivou o boicote foi o aumento da cerveja para o público em geral. O valor era de R$ 6 e agora passa a ser R$ 8. “Quem quiser tomar uma cervejinha, tome na Ladeira. Deixa os bares vazios, porque é inadmissível que uma cerveja suba para R$ 8 reais dentro do estádio numa cidade como Salvador. Se você quer um Bahia mais forte, que sabe negociar, que quer discutir os problemas de forma justa, participe do boicote”, afirmou o presidente.

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Como se não bastassem os resultados dentro de campo, lanterna do Campeonato Brasileiro, o Náutico enfrenta o Vasco neste domingo (1), em São Januário, após uma semana turbulenta. Na última quinta-feira (28), o volante Martinez, à frente do elenco, soltou o verbo e ameaçou greve caso as dívidas salariais não fossem quitadas. Entretanto, a diretoria entrou em ação, um acordo foi feito e Timbu enfrentará o time carioca.

A equipe que enfrenta o Vasco tem várias mudanças em relação ao último jogo, a derrota por 6x1 contra o Atlético-PR. O técnico Marcelo Martelotte abre mão dos três zagueiros e volta ao tradicional 4-4-2, com as saídas de William Alves e Diego – que disputará o Campeonato Brasileiro Sub-20. As vagas serão preenchidas com Leandro Amaro, na zaga, e Maikon Leite, no ataque. No meio de campo, o - barrado por opção técnica - Elicarlos dá lugar a Derley.

O técnico reforçou que os problemas enfrentados durante a semana não afetarão os planos do Náutico, que vai com força máxima. “É um jogo importante, que interessa não só ao Náutico, mas outras equipes que estão brigando na parte de baixo da tabela. Todos os jogadores que pertencem ao clube e estão em condições vão jogar”, declarou.

Vasco

Alheio às polêmicas, o Vasco precisa da vitória contra o Timbu para continuar lutando contra o decesso. Os cariocas estão na 18º colocação com 41 pontos, um a menos que o Fluminense, primeiro clube fora da zona de rebaixamento. A equipe deve ser a mesma que venceu o Cruzeiro, na 36ª rodada.

Ficha do jogo

Vasco

Alessandro; Fágner, Luan, Cris e Yotún; Abuda, Guiñazu, Pedro Ken e Marlone; Thalles e Edmílson. Técnico: Adilson Batista

Náutico

Ricardo Berna; Maranhão, Alison, Leandro Amaro e Bruno Collaço; Derley, Gustavo Henrique, Martinez e Tiago Real; Maikon Leite e Rogério. Téc: Marcelo Martelotte

Local: Maracanã (Rio de Janeiro)

Horário: 16h (de Recife)

Árbitro: Anderson Daronco (RS)

Assistentes: Altemir Hausmann (RS) e Rafael da Silva (RS)

As dificuldades são grandes, mas o Náutico só tem uma alternativa: pontuar. Na lanterna da Série A com apenas quatro pontos, os alvirrubros têm a obrigação de recuperar os pontos perdidos em casa contra a Ponte Preta, no último sábado. O problema é que o Cruzeiro, adversário deste domingo, às 18h30, no Mineirão, ainda não perdeu como mandante e está na 6° posição com nove pontos.

Ciente das barreiras que terá de enfrentar diante da Raposa, o técnico Zé Teodoro montou um esquema que ele considera eficiente. Independente das peças, ele quer o time atuando de forma compacta e trocando passes rápidos.

“Temos que fechar os espaços e neutralizar as principais jogadas do Cruzeiro. Eu vi o jogo deles pela Copa do Brasil e notei que o Atlético-GO deu muita liberdade. Um time qualificado como o deles tem que marcar em cima. Já sei que tem gente lá que não gosta de marcação individual”, disse o comandante alvirrubro. “Vamos agrupar o máximo para impedir a subida dos laterais e dos volantes”, completou.

Comparado ao último jogo, o Náutico tem quatro mudanças. O goleiro Ricardo Berna e o atacante Olivera vão estrear, e o zagueiro João Filipe e o meia Marcus Vinícius retornam à equipe.  Gideão, Rodrigo Souto e Jonatas Belusso ficam no banco. Enquanto o zagueiro Luiz Eduardo nem viajou para Belo Horizonte.

Cruzeiro

A Raposa quer subir na tabela e chegar ao tão sonhado G4 do Campeonato Brasileiro da Série A. Para isso, conta com os três pontos em casa na noite deste domingo. E para facilitar a vida dos mineiros, o técnico Marcelo Oliveira vai ter apenas um desfalque. Suspenso, Luan não enfrenta o Náutico e será substituído por Ricardo Goulart.

O restante do time não vai sofrer alterações. Mesmo com a especulação da saída de Diego Souza para a Ucrânia, ele deve jogar diante do Timbu. 

Ficha técnica

Cruzeiro

Fábio; Mayke, Dedé, Bruno Rodrigo e Egidio; Nilton, Souza, Everton Ribeiro e Diego Souza; Ricardo Goulart e Vinícius Araújo. Técnico: Marcelo Oliveira

Náutico

Ricardo Berna; Maranhão, João Filipe, William Alves e Eltinho; Auremir, Derley, Magrão e Marcus Vinícius; Rogério e Olivera. Técnico: Zé Teodoro

Local: Mineirão

Horário: 18h30

Árbitro: Márcio Chagas da Silva (RS)

Assistentes: Altemir Hausmann e Rafael da Silva Alves (RS)

A parada da Copa das Confederações de nada serviu para o Náutico. E a prova aconteceu na noite deste sábado (6), na Arena Pernambuco, quando o Timbu foi derrotado pela Ponte Preta por 3x1. A desorganizada equipe do técnico Zé Teodoro, por incrível que pareça, apresentou um futebol pior do que antes da parada e perdeu com todos os méritos.

Os gols da Macaca foram marcados por Diego Sacoman e Rildo, na primeira etapa, e William no segundo tempo. Caion descontou com um golaço. Mas já era tarde demais e o Timbu, que agora é lanterna, amargou a quarta derrota na Série A. A Ponte Preta respirou e chegou a 11º colocação com seis pontos.

Na próxima rodada, os alvirrubros enfrentam o Cruzeiro, domingo (14), às 18h30, no Mineirão. Enquanto a Ponte Preta recebe, no sábado, o Bahia, no mesmo horário.

Ponte marca de cabeça no início e no fim

Durante a semana, o técnico Zé Teodoro disse que a Arena Pernambuco era um campo neutro para o Náutico. Por isso, os alvirrubros tentaram logo no começo da partida transformar o novo estádio em um caldeirão. Porém, a Macaca frustrou os planos do Timbu logo aos dez minutos. Ramirez cobrou falta da direita, a defesa falhou e Diego Sacoman cabeceou para abrir o placar.

Em desvantagem, o Timbu trocou passes em busca de um espaço na fechada defesa paulista. E este espaço apareceu em um contra-ataque, aos 20 minutos. Rogério recebeu de Jonatas Beluso, livre na área, mas se desequilibrou na hora do chute e mandou para fora. A torcida não perdoou, começou a vaiar o atacante e a gritar o nome de Kieza.

Aos poucos, a defensiva da Macaca ia mostrando falhas, na mesma proporção que o Náutico perdia gols. William Alves desperdiçou outra chance incrível, após cobrança de falta de Eltinho. O zagueiro, sozinho na entrada da pequena área, chutou fraco e facilitou a vida de Roberto.

A resposta do adversário foi de forma simples e fatal. Assim como no primeiro gol, o segundo saiu de cabeça. Aos 43, Chiquinho cruzou da esquerda e William cabeceou para o fundo das redes. Foi o complemento para o Náutico ir para os vestiários sob vaias.

Macaca marca o terceiro e mata o jogo

O esquema com quatro volantes foi desfeito na volta do intervalo. Precisando pelo menos empatar, o técnico Zé Teodoro tirou Rodrigo Souto e colocou Marcus Vinícius. De cara, a substituição mudou pouco o Náutico. Com dez minutos, a Ponte Preta criou três chances e marcou um gol. Nas duas primeiras, Rildo desperdiçou. Mas, na terceira, após boa jogada de William, ele aproveitou e desencantou.

O criticado Zé Teodoro mandou o time de vez para o ataque. Antes dos 20 minutos, Magrão saiu e Caion entrou. A equipe que começou no 4-4-2 passava a jogar no 4-3-3 com dois volantes e um meia.

A partida seguia num ritmo morno, como os visitantes queriam. E só ganhou um pouco de emoção aos 27 minutos. Caion, a opção ofensiva do treinador, arriscou de longe e acertou o ângulo do goleiro Roberto para diminuir o marcador. Após o gol, o comandante alvirrubro sacou o apagado Jonatas Belusso e colocou o atacante Hugo. Porém, o poder de reação ficou por aí mesmo e o Náutico não teve forças para empatar.

Ficha do jogo

Náutico

Gideão; Maranhão, William Alves, Luiz Eduardo e Eltinho; Auremir, Derley, Magrão (Caion) e Rodrigo Souto (Marcus Vinícius); Rogério e Jonatas Belusso. Técnico: Zé Teodoro

Ponte Preta

Roberto; Artur, Ferron, Diego Sacoman e Uendel; Baraka (Paulo Roberto), Magal, Ramirez (Everton Santos) e Rildo; Chiquinho e William (Roger Gaúcho). Técnico: Paulo César Carpegiani

Local: Itaipava Arena Pernambuco

Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC)

Assistentes: Thiago Gomes Brigido e Carolina Romanholi Melo (Ambos do CE)

Gols: Diego Sacoman (aos dez do 1º\T) e William (aos 42 do 2º\T); Rildo (aos 11 do 2º\T), Caion (aos 27 do 2º\T)

Cartões amarelos: Ramirez (Ponte Preta)

Público e renda: 19. 414 \ R$ R$ 469. 527, 00

O futebol carioca é representado por quatro clubes na divisão de elite do futebol nacional. Contudo, na volta da Série A, no próximo fim de semana, os torcedores e a imprensa não acompanharão nenhum jogo no Rio de Janeiro. Não é culpa da CBF. Na tabela da competição a sexta tem programados dois jogos com clubes da Cidade Maravilhosa como mandantes, mas, nenhum deles vai jogar em casa.

O primeiro foi o Flamengo, que enfrenta o Coritiba, no dia 6 de julho, às 18h30, e decidiu mandar seu jogo para o Mané Garrincha, em Brasília. O rubro-negro já atuou no estádio, na estreia da Série A, contra o Santos. Porém, o mando de campo foi da equipe paulista, que lucrou R$ 800 mil. Interessado nesse dinheiro, o Flamengo resolveu jogar em Brasília.

E, nesta semana, outro clube carioca resolveu atuar longe de casa. O Botafogo confirmou o clássico contra o Fluminense, no dia 7 de julho, às 18h30, para a Arena Pernambuco. O Vasco, que tem seu São Januário, joga fora de casa contra o Internacional.

Os motivos que levaram Botafogo e Flamengo a tomarem essa decisão foram financeiros. Como o Engenhão está interditado, a opção era o reformado Maracanã. Mas, o consórcio que administra o estádio está cobrando um valor alto e, como uma forma de ameaça, os clubes estão preferindo jogar em outras cidades. Resta saber se vai continuar assim no restante da Série A.

A despedida dos Aflitos começou desde o começo da temporada e agora entra na reta final. Nesta quarta-feira, às 21h, o Estádio Eládio de Barros Carvalho vê seu penúltimo jogo no Campeonato Brasileiro da Série A. Após a derrota para o Grêmio, o Náutico recebe o Vitória-BA em busca dos primeiros três pontos na competição. Já o rubro-negro baiano empatou em casa com o Internacional e quer recuperar os pontos perdidos.

 OTimbu entra com apenas uma mudança com relação a estreia. O volante Josa, que atuou improvisado na lateral esquerda, sai para a entrada de Bruno Collaço, jogador da posição. O restante do time é o mesmo, porque o técnico Silas acredita que não é o momento para fazer muitas alterações. Otreinador alvirrubro espera conquistar o máximo de pontos possíveis até a parada para a Copa das Confederações.

E um triunfo contra o rubro-negro baiano é fundamental para alcançar esta meta. Para Silas, o Vitória é um concorrente direto, pelo menos neste início de Campeonato Brasileiro da Série A, na luta contra o rebaixamento. 

“É um adversário que, em princípio, tem o mesmo objetivo da gente. Mas nem por isso será fácil. Vamos jogar em casa, com o apoio da torcida e temos de usar isso a nosso favor”, explicou.

 Vitória-BA

O técnico Caio Júnior teve problemas para montar o time para a partida contra o Náutico. Ele já não poderia contar com o goleiro Deola, com uma fratura no punho, e com os volantes Michel e Luís Alberto, que estão se recuperando de lesões. Na véspera do confronto, o comandante rubro-negro perdeu o lateral-esquerdo Mansur e o volante Cáceres. 

O primeiro sofreu uma contusão no músculo adutor da coxa. Enquanto o segundo, que seria já substituiria um dos volantes machucados, está gripado. Os desfalques serão substituídos por Wilson, Edson Magal, Neto Coruja e Danilo Tarracha.

Ficha do jogo

Náutico

Felipe; Maranhão, João Felipe, Luís Eduardo e Bruno Collaço; Elicarlos, Martinez e Rodrigo Souto; Caion, Élton e Rogério. Técnico: Silas

Vitória

Wilson; Nino Paraíba, Gabriel Paulista, Victor Ramos e Danilo Tarracha; Neto Coruja, Edson Magal, Escudero e Renato Cajá; Maxi e Dinei. Técnico: Caio Júnior

Local: Estádio dos Aflitos (Recife)

Horário: 21h

Árbitro: Alício Pena Júnior (MG)

Assistentes: Guilherme Dias Camilo e Pablo Almeida Costa (Ambos de MG)

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou a tabela das dez primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro da Série A. O Náutico, único representante de Pernambuco na competição, estreia contra o Grêmio, no dia 26 de maio, às 16h, ainda em local indefinido. O jogo que pode ser realizado na Arena do Grêmio ou no Olímpico terá a transmissão da TV aberta.

Outra partida do Timbu em TV aberta será pela quarta rodada, no dia 05 de junho, às 22h, contra o Flamengo, também em local indefinido. 

Confira abaixo os dez primeiros jogos do Náutico na Série A:

1° Rodada - 26/05 – Grêmio x Náutico – 16h (Transmissão da TV aberta para o Recife)

2° Rodada - 29/05 – Náutico x Vitória – 21h

3° Rodada - 02/06 – Náutico x Portuguesa – 18h30

4° Rodada - 05/06 – Flamengo x Náutico – 22h (Transmissão da TV aberta para o Recife)

5° Rodada - 12/06 – Coritiba x Náutico - 21h

6° Rodada - 07/07 – Náutico x Ponte Preta – 18h30

7° Rodada - 14/07 – Cruzeiro x Náutico – 18h30

8° Rodada - 20/07 – Botafogo x Náutico – 21h

9° Rodada - 28/07 – Náutico x Internacional – 16h

10° Rodada - 31/07 – Náutico x São Paulo – 22h