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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta sexta-feira, 19, o decreto que cria um câmpus do Instituto Tecnológico Aeroespacial (ITA) em Fortaleza, no Ceará. O vestibular para o ITA de Fortaleza será realizado já em 2024 para um total de 50 vagas iniciais. Atualmente, o ITA tem um único campus em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

O ITA do Ceará terá dois novos cursos, que não existem na unidade paulista: Engenharia das Energias Renováveis e Engenharia de Sistemas. Os primeiros selecionados no vestibular estudarão os dois primeiros anos, 2025 e 2026, no câmpus de São José, já que as obras na unidade de Fortaleza só ficarão prontas em 2027.

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"Não quero que o Nordeste tenha coisas tiradas dos outros Estados. A única coisa que eu quero é que o Nordeste tenha a mesma oportunidade que tenha qualquer outro Estado dos mais ricos desse País", afirmou Lula.

A partir da semana que vem, segundo o Ministério da Educação (MEC), Camilo Santana, o governo federal vai transferir R$ 50 milhões para que o Ceará inicie as obras. Hoje frente da pasta, Santana governou o Estado nordestino por dois mandatos.

O governo vai recuperar prédios históricos da base aérea em Fortaleza e construir outras estruturas como laboratórios e alojamentos para receber os alunos do ITA.

Mais de 40% dos estudantes aprovados para estudar no ITA são do Ceará. A grande quantidade de alunos vindos dessa região é um dos motivos que justificaram a criação da nova unidade, segundo o governo. O Instituto é administrado pelo Comando da Aeronáutica, mas também atende alunos civis, atendendo às normas de regulação e avaliação do Ministério da Educação.

De acordo com o presidente, a ideia de criar uma unidade em Fortaleza foi do ministro da Defesa José Múcio. O plano já era ventilado no governo desde julho do ano passado, como mostrou o Estadão.

Inicialmente o projeto seria lançado até o fim de 2023, mas acabou ficando para o início deste ano. Na época em que Santana governava o Estado, o ITA realizou mestrados profissionais em Fortaleza em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC). A 1ª turma do Mestrado Profissional em Segurança de Aviação e Aeronavegabilidade Continuada, aberta em 2015, foi o primeiro curso do ITA fora da sede.

A UFPE, através da Diretoria de Alimentação e Nutrição, divulgou o funcionamento do Restaurante Universitário do Campus Recife no decorrer do período de recesso acadêmico. Conforme estabelecido, o RU, que ficou aberto até o almoço do último dia 22, voltará às atividades em 29 de janeiro de 2024.

Nesta quarta-feira (27), um relatório feito pela Vigilância Sanitária apontou erro na manipulação e armazenamento de alimentos servidos à comunidade acadêmica da instituição. Em setembre deste ano, aproximadamente 1200 estudantes apresentaram sintomas como vômitos, diarreia e dores abdominais, depois do consumo de alimentos servidos pelo RU, gerenciado pela empresa General Goods.

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Na ocasião, algumas vítimas precisaram de acompanhamento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e um protesto, em frente ao restaurante universitário, que foi reaberto em maio de 2023 - após dois anos sem funcionamento, foi realizado para pedir a saída da General Goods e melhorias na qualidade e segurança do serviço de alimentação oferecido à comunidade acadêmica.

Um incêndio de grandes proporções atingiu um dos prédios da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no Centro Histórico de Porto Alegre, na noite dessa terça (12). Apesar do dano patrimonial, ninguém ficou ferido.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 0h10 de hoje (13) e verificou que as chamas começaram no setor de manutenção de terceirizados, onde ficavam materiais de limpeza, ao lado do laboratório de Engenharia Geotécnica e Geotecnologia Ambiental. 

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Três equipes foram enviadas ao edifício centenário, entre a Rua Sarmento Leite e a Avenida Osvaldo Aranha, e conseguiram apagar as chamas quando já se propagavam no telhado do laboratório. Duas salas foram danificadas e as causas do incidente serão investigadas. 

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Two Point Campus, jogo de simulação e gerenciamento, está gratuito para jogar durante quatro dias no PC, via Steam.

A oferta acaba em 13 de fevereiro. Após o término do período, jogadores podem comprar o título com 30% de desconto no Steam até 16 de fevereiro.

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Para jogar gratuitamente, basta acessar a página de Two Point Campus na plataforma.

Além disso, o jogo recebeu uma atualização temática de Dia dos Namorados, em que  é possível ajudar o Cupido a criar um campus cheio de amor. Assista ao trailer acima!

É importante reforçar que a comemoração do Dia dos Namorados é referente a data do “Valentine’s Day” norte-americano, o equivalente a data deles.

A Universidade Guarulhos (UNG) deu início à Campanha do Natal Solidário, com o objetivo de arrecadar brinquedos novos e usados em bom estado para crianças de até sete anos de idade. A doação deve ser feita até o dia 10 de dezembro, das 9h às 17h, no campus Centro e no campus Itaquaquecetuba. 

A iniciativa irá beneficiar filhos dos associados de cooperativas de reciclagem, em Bonsucesso, e a ONG Lar da Tia . O projeto, que faz parte do Departamento de Extensão da Universidade, é realizado em parceria com a ONG Fazendo a Diferença e tem estimativa de contemplar cerca de 120 crianças. A previsão da entrega é de ocorra no dia 14 de dezembro, com a participação dos estudantes.  

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Segundo o reitor da UNG, Yuri Neiman, ações de responsabilidade social são prioridades na Instituição. “É de fundamental importância envolver os acadêmicos e a população em projetos que estimulem a prática do bem. Nossa campanha acontece todos os anos, o que nos permite levar um pouco de alegria e esperança para essas crianças. Conto com o apoio de todos para que possamos arrecadar o maior número de brinquedos possível”, destacou Neiman.  

No ano passado, a campanha arrecadou mais de 650 brinquedos, como bolas, carrinhos, bonecas, jogos educativos, livros, dentre outros. Os interessados também podem entrar em contato por meio do telefone (11) 2464-1759 ou e-mail: extensao@ung.com.br. Ao entregar no campus Centro, o local para a doação é no Prédio L Extensão e no campus Itaquaquecetuba, no departamento de Marketing.

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A UNAMA - Universidade da Amazônia abriu o campus Alcindo Cacela, em Belém, para o evento Mostra Campus, que visa orientar cinco mil alunos do ensino médio de escolas públicas e privadas acerca de cursos oferecidos pela Universidade, além de fazer a apresentação da infraestrutura, laboratórios e atividades práticas com o objetivo de estimular os estudantes para o olhar acadêmico e prepará-los para o mercado de trabalho. A programação vai até 2 de setembro.

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Participam do evento 45 escolas. No primeiro dia, pela manhã, alunos do CESEP, Ulysses Guimarães, Sucesso e Madre Zarife Sales visitaram as instalações da Universidade. Os alunos demonstraram interesse e curiosidade em relação a infraestrutura e carreiras profissionais.

A estudante Anna Luiza, 18 anos, que está cursando o último ano do ensino médio no colégio CESEP, disse que a visita guiada está sendo divertida. "É um outro universo, pois estou no meu último ano e vamos entrar na melhor fase da nossa vida. Não tinha interesse em entrar em alguns cursos, mas agora estou curiosa", disse.

Com a possibilidade de conhecer diversos cursos, a aluna relatou que, inicialmente, tinha interesse em Direito e Letras, porém o evento a fez considerar fazer Odontologia. A estudante destacou a qualidade da infraestrutura da UNAMA e a proximidade entre a Universidade e o CESEP. “Achei bonito, um espaço aberto”, acrescentou.

O aluno Ramiro Junior, 19 anos, estudante do colégio Ulysses Guimarães, achou interessante conhecer o curso de Direito. Antes do evento, ele tinha dúvida entre os cursos de Medicina e Direito. "Foi bem bacana conhecer o curso, me tirou dúvidas que eu tinha em relação ao Direito. Eu estava em dúvida entre Medicina e Direito, mas agora estou pensando em fazer Direito, aqui mesmo, na UNAMA", relatou.

O Mostra Unama dá suporte para que os alunos possam conhecer a infraestrutura, cursos e projetos, além de abrir margem para descobertas e despertar o desejo de fazer parte do meio universitário.

A aluna Bruna Dias, 18 anos, da escola estadual Ulysses Guimarães, gostou da oportunidade. "A gente aproveita para conhecer as profissões. É muito legal, principalmente para os adolescentes da minha idade que estão terminando o ensino médio", argumentou. Bruna disse que seus interesses são Artes e Medicina, porém acrescentou Arquitetura depois da visitação. 

Outro ponto que chamou a atenção da estudante foi a infraestrutura inclusiva da UNAMA. “Gostei que tem acessibilidade para pessoas que precisam de cadeiras de rodas, como rampas, achei isso muito bom”, afirmou.

Por Giovanna Cunha, Kátia Almeida e Gabrielle Nogueira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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Na manhã de quarta (31), a UNAMA - Universidade da Amazônia (UNAMA) recebeu alunos de escolas públicas e privadas do Pará no campus da Avenida Alcindo Cacela, em Belém. A programação, intitulada de Mostra Campus, em seu primeiro dia, possibilitou aos alunos conhecerem os 43 cursos ofertados pela Universidade, podendo observar mais de perto as profissões que pretendem seguir, com orientação vocacional.

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Para Lara Sofia Santos, aluna da Escola Estadual Dr. Ulysses Guimarães, a visitação foi boa para definir se a ideia de curso que se tem em mente é realmente algo que a pessoa quer para o futuro. “Pretendo fazer Fisioterapia e essa questão de os alunos poderem vir visitar para ter a certeza do curso é algo que acho bem legal, até porque a gente nunca teve nenhum contato, mas poder vir escutar pessoas da área vai dar uma ideia melhor do que pretendemos fazer”, comentou.

Ana Beatriz Gomes, também do Ulyssess Guimarães, disse que o contato com o curso e com profissionais se torna essencial, principalmente para quem está indeciso quanto à escolha da carreira profissional.

Diego dos Santos, aluno do Colégio Iketani e Libonati, elogiou o campus da Alcindo Cacela e falou sobre como a visita é importante para abrir a mente dos alunos para faculdades particulares.

Luan Pereira, aluno do Centro Educacional Iketani e Libonati, elogiou a oportunidade de conhecer mais da UNAMA e comenta sobre o fato de muitas pessoas não saberem o que fazer e escolherem profissões pela remuneração. “Muita gente tem dúvida do que fazer e não sabe como é a realidade do curso, acaba achando que é só aquilo que os pais e os avós falam e fazem o curso por dinheiro ao invés de ser algo que a pessoa realmente gosta”, disse.

Laura Uchôa, da Escola Ulysses Guimarães, também citou a pressão dos pais e amigos na hora de escolher o curso após o ingresso no ensino médio. “É muita informação e às vezes a pessoa fica perdida com tanta pressão. Acho que estar presencialmente aqui no campus dá a oportunidade de conhecer melhor e não só pelo o que os outros falam”, expôs.

Para Grazielly Lima, da Escola Ulysses Guimarães, poder participar do evento na universidade lhe deu certeza sobre o curso que escolheu. “Já faz algum tempo que decidi fazer Direito, mas nunca tinha chegado tão perto da área como hoje. A palestra foi muito necessária para me dar mais certeza do que quero fazer e onde fazer”, relatou.

Grazielly falou da importância de integração dos alunos de escolas públicas em uma universidade particular. “É muito bom e necessário trazer os alunos até aqui, nos impulsionando e dando a oportunidade de conhecer melhor a nossa área e ter certeza do que a gente quer”, disse.

Por Alessandra Nascimento e Haroldo Pimentel (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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Professores das escolas públicas e privadas que participaram do primeiro dia do Mostra Campus destacaram a importância da iniciativa da UNAMA - Universidade da Amazônia. Durante três dias, de 31 de agosto a 2 de setembro, a instituição acadêmica abre as portas para visitação de alunos e professores das instituições de ensino médio do Pará, com o intuito de apresentar como funciona a educação superior. 

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No campus Alcindo Cacela, em Belém, os alunos têm a oportunidade de conhecer cursos e laboratórios da UNAMA para encaminhar a graduação e se preparar para a vida profissional. 

Para o professor Robson Passarinho, da escola estadual Ulysses Guimarães, a experiência é sempre positiva. "Só o fato de o aluno sair da rotina da sala de aula, adentrar um ambiente novo e saber que existe a possibilidade de ingressar em um curso superior é muito gratificante”, disse Robson.

O professor ressalta também que só com a educação é possível mudar a realidade do aluno, em um contexto geral. “O aluno pode refletir sobre o meio em que vive, e ver que há a possibilidade de ingressar em faculdades particulares através de programas como o Prouni”, relata Robson.

Assim como os professores, os coordenadores das escolas também participaram do evento. Coordenadora do Centro de Serviços Educacionais do Pará (CESEP), Michele Melo falou sobre as possibilidades acadêmicas que podem ser apresentadas aos alunos. “É um evento maravilhoso, principalmente pra gente que trabalha com ensino médio, onde os alunos frequentemente têm dúvidas sobre o ensino superior e fazem perguntas sobre o assunto. Então, quando a instituição promove um evento aberto aos pais dos alunos, aos alunos e professores, a gente consegue criar uma conexão entre as instituições”, disse.

A psicóloga Jéssica Alves, da escola particular Iketani e Libonati, comentou sobre a experiência de estar em um evento como esse e que benefícios podem ser absorvidos pelos alunos. “Essa experiência é incrível e nostálgica, porque eu sou ex-aluna do curso de Psicologia da UNAMA. Tem sido bacana voltar com os alunos e reviver a minha trajetória, esclarecer sobre os benefícios e as opções de cursos que a universidade pode fornecer. São várias opções a serem analisadas”, afirmou Jéssica.

Por Álvaro Davi e Igor Oliveira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Pará terão a oportunidade de conhecer cusos superiores e vislumbrar seu futuro profissional em mais uma edição do Mostra Campus, evento promovido pela UNAMA - Universidade da Amazônia, em Belém. A abertura foi realizada nesta quarta-feira (31), no campus Alcindo Cacela. O evento ocorrerá entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro, das 8 às 17 horas.

Os estudantes vão conhecer os 43 cursos da UNAMA. O aluno Ramiro Júnior, da escola Ulysses Guimarães, disse que ainda está em dúvida quanto à sua escolha profissional, mas pensa em cursar Direito. “Eu espero que o evento me ajude a escolher a área que eu quero seguir, eu estou gostando bastante do campus e eu cursaria Direito aqui”, disse.

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João Vitor, de 17 anos, também aluno da escola Ulysses Guimarães, afirmou que está indeciso com os cursos. “Eu penso em fazer Medicina, Educação física e como terceira opção Dança. Eu cursaria aqui, gostei demais da estrutura da UNAMA e os ensinamentos foram muito bons, mas ainda estou na dúvida. Espero que esse evento esclareça”, afirmou.

Para Davi Ferreira, 17 anos, aluno do colégio Sucesso, o evento está sendo incrível. "Estou aprendendo muitas coisas que eu não sabia sobre os cursos. O curso de Psicologia daqui é bom e eu cursaria aqui", afirmou.

Lucas Ruan, 17 anos, do colégio Iketani e Libonati, está gostando do evento. Bem construtivo, disse. Para ele, é uma experiência única. Lucas pensava em fazer Direito desde o segundo ano do ensino médio. Ele acha que o campus é muito grande e disse que espera um dia fazer faculdade de Direito na UNAMA.

A programação conta com 45 escolas, públicas e privadas. Com o objetivo de auxiliar os estudantes do ensino médio a fazer suas futuras escolhas universitárias, haverá testes vocacionais e práticas de atuação dos cursos.

O evento proporciona atividades lúdicas aos alunos presentes, que incentivam o raciocínio lógico e desenvolvimento de habilidades. E no fim das atividades propostas, os alunos vão desfrutar de música, cabine fotográfica e brindes dados pela instituição.

Por Maria Gabriela e Sophia Faro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A Comissão Permanente da Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou o resultado do remanejamento extraordinário realizado pela instituição. Os estudantes que participaram do processo de ingresso por meio do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) e do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2021 podem conferir a resolução por meio da internet, na aba "Remanejamentos Anteriores".

De acordo com a instituição, a matrícula dos aprovados poderá ser realizada nesta sexta-feira (12), das 8h às 13h.

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O Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) publicou a terceira retificação do edital de matrícula 2021.1, que é referente a alteração no cronograma do campus de Belo Jardim. A mudança pode ser conferida no anexo J do edital. Os candidatos aprovados devem conferir o documento para obter informações sobre os procedimentos e orientações referentes a matrícula. 

No edital retificado, a matrícula regular obrigatória para o campus de Belo Jardim passou para a data de 18 a 25 de março e deve ser realizada pelo e-mail matricula.superior@belojardim.ifpe.edu.br. Já para os retardatários, a matrícula pode ser realizada no dia 26 de março, através do mesmo e-mail.

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O processo seletivo 2021.1 da IFPE contou com 34.153 candidatos que disputaram as 4.902 vagas em cursos técnicos e superiores, distribuídas nos 16 campus do Instituto  nos municípios de Abreu e Lima, Afogados da Ingazeira, Barreiros, Belo Jardim, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Garanhuns, Igarassu, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Palmares, Paulista, Pesqueira, Recife e Vitória de Santo Antão.

Em caso de dúvidas, os candidatos podem entrar em contato com os canais de comunicação dos seus respectivos campi. Confira aqui os contatos.

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A UNAMA - Universidade da Amazônia, campus Alcindo Cacela, funciona como um dos diversos pontos de vacinação contra a covid-19 espalhados pela capital paraense. Os idosos a partir de 84 anos de idade podem garantir a imunização nesta primeira fase até às 17 horas desta quinta-feira (18). Os documentos necessários são: documento original com foto, CPF, cartão do SUS e comprovante de residência de Belém. No ícone abaixo, ouça entrevista com a coordenadora da ação, professora Halessa Pimentel, para a Rádio Unama FM 105.5.

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Da Redação da Unama FM.

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Nesta quinta-feira (1º), os reitores Marcelo Carneiro Leão, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), e José Carlos de Sá, do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), participaram de uma reunião virtual com parlamentares pernambucanos pedindo apoio à retomada das obras da rodovia PE-33, de responsabilidade da Secretaria Estadual de Transportes e do Departamento de Estradas e Rodagens (DER). O objetivo é viabilizar o início das atividades dos campi de ambas as instituições de ensino no município do Cabo de Santo Agostinho, uma vez que o acesso de mais de 22 mil estudantes ao local depende da conclusão da estrada. 

Os campi de ambas as instituições estão localizados no bairro de Mercês e se inserem no Complexo de Suape, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A estrutura do campus do IFPE está pronta, sendo necessário apenas o acesso pela PE-33 para que os estudantes possam usufruir das novas instalações. No caso da UFRPE, 65% da obra está concluída e, quando pronta, terá capacidade para mais de 20 mil estudantes em um prédio sustentável com residência estudantil. 

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Os investimentos já realizados nos dois campi giram em torno de R$ 35 milhões para o IFPE e R$ 108 milhões para a parte já concluída do prédio da UFRPE, e enquanto a estrada não for concluída, o acesso a ambos permanecerá bloqueado. A PE-33, cuja obra teve início em outubro de 2017, tem 8,7 Km e custo total estimado em R$ 32,7 milhões. O investimento necessário para o primeiro trecho, de 2 Km, da BR-101 até as estruturas educacionais, é de R$ 10 milhões. 

“Assim que houver acesso, vamos começar a funcionar, podendo mais do que dobrar a capacidade de estudantes e abrir novos cursos”, disse o reitor do IFPE, José Carlos de Sá. Já Marcelo Carneiro Leão, reitor da UFRPE, destacou que sem a obra da PE-33 não será possível nem mesmo a conclusão da construção do Campus das Engenharias. “Esses equipamentos educacionais são patrimônio do Estado e vão oferecer educação pública, de qualidade e inclusiva para milhares de pessoas”, afirmou ele. 

Para os líderes da bancada pernambucana, deputados Augusto Coutinho e Wolney Queiroz, haverá mobilização parlamentar em torno da questão independentemente de posicionamentos políticos de cada um, no que diz respeito à questão da viabilização da obra para permitir o acesso aos campi. “Quando se trata de Pernambuco, a gente se une, principalmente em torno de uma obra tão importante, cuja dimensão passamos a conhecer ainda melhor hoje”, afirmou Coutinho. 

IFPE

O campus do Cabo de Santo Agostinho do IFPE tem 12 mil metros quadrados de área construída, divididos entre dois blocos de salas de aula com 30 ambientes, dois blocos de laboratórios com 24 ambientes, biblioteca central com salão amplo, três salas de estudo, uma sala de vídeo para 40 pessoas, creche projetada para atender, em parceria com o município, até 56 crianças de zerp a seis anos, auditório central para 439 pessoas, além de bloco administrativo, bloco acadêmico, miniauditório, ampla área de convivência e ginásio poliesportivo.

Cerca de 1500 estudantes serão atendidos por uma estrutura moderna, bem equipada e pronta para promover educação pública de alta qualidade.

UFRPE

A Unidade Acadêmica do Cabo de Santo Agostinho (UACSA-UFRPE) iniciou as atividades em 2014, com a oferta de cinco cursos de engenharia: civil, eletrônica, eletrotécnica, mecânica e de produção. A Unidade – que funciona atualmente em um prédio alugado, com 3 mil estudantes – tem um conceito inovador em sua proposta pedagógica, na qual os estudantes têm contato com empresas parceiras desde o início de sua formação e podem escolher entre os diplomas de tecnólogo ou bacharel.

Quando estiver em pleno funcionamento, a sede definitiva da UACSA poderá abrigar mais de 20 mil estudantes, em uma estrutura equipada com biblioteca, auditório, residências estudantis, restaurante universitário, entre outros espaços, com moderno sistema de reaproveitamento hidráulico e sustentabilidade nas estruturas e serviços.  

Rodovia PE-33

Ligação viária estratégica para mobilidade no vetor sul da Região Metropolitana do Recife, interligando a BR 101 Sul ao Porto de Suape, PE 28, praias de Jaboatão dos Guararapes (Paiva, Enseada dos Corais, Gaibú, entre outras), acesso às praias de Porto de Galinhas, Muro Alto e demais ao sul. Desafogando a BR 101 antiga, Curcurana e o Gargalo da BR 101 sul próximo à Vitarella, na sequência, da Estrada da Batalha.

*Com informações do IFPE

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Responsáveis da Universidade Politécnica de Hong Kong (PolyU) afirmaram nesta terça-feira  (26) que inspecionaram o campus e encontraram apenas uma pessoa entrincheirada, o que pode anunciar o fim dos dez dias de assédio policial no local.

"Encontramos apenas um manifestante no prédio da associação estudantil", disse o vice-presidente da universidade, Wai Ping-kong.

Essa universidade, localizada na península de Kowloon, foi palco de 16 e 17 de novembro do mais longo confronto entre policiais e manifestantes radicais desde o início da mobilização pró-democracia em junho.

Desde então, centenas de pessoas abandonaram a PolyU. A grande maioria se rendeu, mas outros conseguiram escapar do local.

Algumas dezenas de manifestantes optaram por se entrincheirar neste amplo campus cercado pelas forças de segurança.

Segundo o vice-presidente da universidade, a única pessoa que ainda está no campus é uma mulher, com pouco mais de 18 anos, que não é estudante da PolyU.

Ele não deu mais detalhes, mas disse que tentou convencê-la a deixar o local.

A mobilização nesta ex-colônia britânica começou em junho contra um projeto de lei autorizando as extradições para a China continental de cidadãos de Hong Kong. O texto foi abandonado em setembro, mas as reivindicações aumentaram, com os manifestantes exigindo mais democracia e contra a interferência de Pequim no território.

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Um comerciante autônomo foi preso em flagrante após roubar uma televisão de 55 polegadas da Universidade Rural Federal de Pernambuco (UFRPE), no bairro de Dois Irmãos, Zona Norte do Recife. Ele foi capturado por vigilantes enquanto tentava atravessar o aparelho por uma cerca e revelou que o furto foi premeditado, segundo a Polícia Federal (PF).

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Walter Júnior Barbosa da Silva, de 28 anos, foi visto carregando o aparelho em direção ao Departamento de Tecnologia Rural (DTR). Ao serem acionados, os vigilantes do campus o detiveram antes que conseguisse atravessar uma cerca, de aproximadamente 1,80 metros, na manhã da quarta-feira (2).

Por tratar-se de um bem federal, a polícia responsável foi chamada e confirmou que a TV pertencia ao Centro de Ensino e Graduação Obra e Escola (CEGOE). Walter seguiu para a Superintendência da PF, no Centro do Recife, onde foi autuado por furto qualificado. Caso condenado, pode receber uma pena de dois a quatro anos de reclusão, além de multa.

Durante o interrogatório, o criminoso relatou que possui curso superior incompleto em computação e, esporadicamente, realiza serviços na área que rendem em média R$ 500 mensais. Walter revelou que já conhecia o local e sabia da existência da televisão, por frequentar a biblioteca. Ele passou por audiência de custódia e responderá ao processo em liberdade.

Família do interior de Pernambuco comemora os benefícios das cotas rurais. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

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Os 71 quilômetros de distância entre Vitória de Santo Antão e Sairé, ambas cidades localizadas em Pernambuco, não são capazes de desestimular a força de vontade de Maria Eduarda Campos Alves, de 15 anos. Todos os domingos, a jovem sai de casa em busca de um sonho: concluir o ensino médio integrado ao ensino técnico de agroindústria no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE).

A aula no campus Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata pernambucana, começa às 7h30, mas muito antes disso a garota já está a caminho da instituição. Todos os sábados, Eduarda sai do sítio da sua família, localizado na área rural de Sairé, e vai para a casa de sua tia, em Gravatá, ambas cidades do Agreste de Pernambuco. 

Estar em Gravatá traz uma facilidade no seu início de semana, já que o percurso até a sala de aula encurta para 19 quilômetros. “Saindo do sítio dos meus pais eu tenho que pegar um ônibus até a cidade, da cidade eu pego outro ônibus até Gravatá, de Gravatá eu pego outro ônibus até Vitória [de Santo Antão] e quando chega na rodoviária eu pego outro ônibus para a instituição”, explica a garota. Eduarda ressalta que, para o percurso da casa da sua tia para o campus onde estuda, só é necessário um transporte. “Eu pegava um ônibus daqui de Vitória para Gravatá, chegava e andava um pouco até a casa dela. Para ir para Sairé, pegava outro ônibus até lá e de Sairé para minha casa pegava um mototáxi. Agora eu estou começando a ir de van para a casa da minha tia porque ele me deixa aqui dentro do campus e me leva para próximo da casa dela”, conta. 

Mas, de segunda a sexta-feira, todo esse deslocamento não é necessário. Eduarda conseguiu ter acesso à moradia estudantil, oferecida pelo IFPE. A instituição disponibiliza quartos para que os estudantes com dificuldade de deslocamento para suas casas possam passar o período de aulas dentro do campus. “Eu fui com minha mãe e meu pai no IFPE e me disseram para mandar uns documentos por e-mail, escaneados, mas quem disse que eu sabia fazer isso? Eu não tenho computador nem impressora, então descobri que um cara fazia esse serviço, aí cheguei lá já chorando, mas consegui. Mandei tudo em cima da hora e pensei que não iria ter acesso à moradia”, confessou. 

Eduarda tinha medo de precisar ir para uma escola com ensino médio regular e perder a oportunidade de sair profissionalizada do ensino básico. “Por semana, iria gastar uns R$ 60 de passagem e não coseguiria ir e voltar para casa todos os dias. Teria que ir para uma escola pública lá perto de casa e perder a oportunidade que tenho hoje de sair do ensino médio já com uma profissão técnica”, diz. Mas a espera teve final feliz e seu lugar na residência que fica nos fundos do campus Vitória do IFPE foi reservada. Hoje, Eduarda divide o espaço com mais cinco meninas. 

Todas as barreiras superadas por Eduarda a deixam ciente da importância de ter conseguido entrar como cotista de zona rural do IFPE e de que mais e mais estudantes consigam esse benefício. “Acredito que os estudantes que moram na cidade e longe de zona rural têm mais chances de um ensino melhor e de uma educação de mais qualidade. Sem essas cotas, eu não conseguiria entrar”, acredita a estudante.

A jovem soube das cotas rurais no vestibular por meio de um professor. “Fui fazer a inscrição e ele me disse que eu poderia concorrer como cotista. Nem sabia o que era direito, mas fui lá, fiz e fui aprovada. Hoje, sou muito grata às cotas por ter conseguido estar onde estou, ela só traz benefícios, é uma forma de igualar quem tem acesso a um ensino melhor de quem não tem”, comenta.

A mãe da garota, a agricultora de 34 anos Maria Andreia Campos, fica feliz pelas conquistas da filha. “A gente que não estudou tem que dar a oportunidade a ela de conseguir o que quer. O percurso é difícil, ela passa muito tempo longe de casa, mas a gente não deixa de dar as coisas. Quando o dinheiro não dá para passagem, todo mundo ajuda, um tio dá um pouquinho, outro primo dá um tiquinho e assim a gente vai levando”, enfatiza. O padrasto da garota, o também agricultor Cícero Amaral da Silva, diz que Eduarda é como uma filha. “Eu faria tudo por ela, é como uma filha para mim. Eu não estudei e estou aqui plantando, e não quero isso para ela. Quero que ela tenha estudo para ser médica, como ela quer”, diz, orgulhoso.

O fator familiar também é um apontamento decisivo para que Eduarda não tenha total auxílio dos pais em relação aos seus estudos. Sua irmã, Andrielly Campos, de seis anos, tem microcefalia. Todos os dias, os pais da garota vão levá-la para os tratamentos. “De segunda a sexta, a gente tem fisioterapia, consulta, fonoaudiologia. É aqui, em Vitória, em Gravatá e em Caruaru. Sempre temos que estar de lá para cá com ela. Um dia vamos com o transporte da prefeitura, no outro com um carro emprestado de um primo, e a gente sempre vai levando”, explica a mãe. O sonho de Eduarda é ser neurocirurgiã. Mas, para isso, ainda há uma longa batalha pela frente.

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Caminho, estrada e transporte

“Quando existir uma escola pública de qualidade, quando houver caminho, estrada e transporte, aí não serão necessárias as cotas”, argumenta o especialista em cotas e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Michel Zaidan. Segundo o docente, a reserva de vagas para moradores de zona rural se dá porque não existe um amparo público que supra as necessidades educacionais básicas da população do campo. Isso significa que as instâncias escolares, bem como os serviços que mantém os estudantes dentro das salas de aula são escassos e falhos. 

Para ir até a instituição de ensino, seja ela de boa ou má qualidade, é preciso ter transporte. Caso contrário - apenas com exceção de situações super-heróicas em que jovens caminham por quilômetros para chegar à escola -, é humanamente exaustivo ir para a sala de aula. Muitos acabam desistindo da permanência na instituição e preferem gastar energia cultivando e ajudando a família nas atividades do campo.

Os gastos também importam. O custo semanal de Eduarda, caso ela precisasse se locomover todos os dias de casa para o campus onde estuda, seria em torno de R$ 60. Isso, multiplicado por 20 dias úteis, resulta em R$ 1,2 mil, mais de um salário mínimo gastos apenas com transporte. Sem contar o que seria necessário para alimentação e estudos da garota.

E nesse ponto, o professor Michel Zaidan aponta uma solução. “Se a gente universalizasse a escolarização, inclusive o campo, não haveria necessidade de cotas. Mas nós não temos suficiente nem na zona urbana, quanto mais na zona rural. As cotas são um substitutivo para políticas públicas deficientes, de uma maneira geral. Se essas políticas públicas fossem universalistas e não compensatórias, não havia necessidade de cotas”, diz. O especialista também aponta um movimento contra as cotas. “Infelizmente, ainda existem aquelas pessoas que se sentem inferiorizadas por conta das cotas. Elas alegam que existe uma discriminação, cria-se um estigma de ‘coitadinhos’ para as pessoas beneficiadas, mas isso não é verdade, elas são capazes e o que lhes falta são as condições do meio”, ressalta Zaindan.

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Para a assistente social do IFPE, Marise Costa, a possibilidade de cotas é uma forma de igualar quem está em desequilíbrio educacional, além de ser uma maneira de melhorar a qualidade de vida das pessoas. “Algumas pessoas certamente não chegariam onde chegaram se não houvesse o sistema de cotas, então o impacto maior é na vida delas. Já tivemos aqui estudantes que saíram do curso superior diretamente para o mestrado em São Paulo, todos eles entraram pelas cotas”, relembra. 

Muitos estudantes que vêm da zona rural conseguem uma vaga na Moradia Estudantil, mas a capacidade do IFPE não suporta todos os que necessitam. Por isso, o que resta a alguns discentes é procurar vagas em repúblicas particulares que ficam localizadas foras das dependências do campus. “Para isso, o IFPE oferece uma ajuda de custo que auxilia no pagamento das despesas. Não é o suficiente para custear todas, mas é algo que de certa forma ajuda os estudantes. Eles também garantem a alimentação disponibilizada dentro do campus”, explica Costa.

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Realidade do ensino rural

Em Pernambuco, a única instituição pública de ensino que oferece processo seletivo com cotas para moradores de zona rural é o IFPE, com 25% das vagas de ampla concorrência reservadas para habitantes do campo ou filho de agricultores. Desde a implementação da modalidade, no vestibular de 2013, foram oferecidas 977 vagas. Durante os anos de seleção, os candidatos puderam concorrer aos cursos técnicos de agroindústria, agropecuária, zootecnia, alimentos, agroecologia e agroeconomia. Também foi disponibilizado o curso de bacharelado em agronomia. Todas as oportunidades são concorridas para os campus com vocação agrícola, que são Barreiros e Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul, e Belo Jardim, Agreste.

Também no solo pernambucano, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) inaugurou, em 2019, o curso de bacharelado em agroecologia. O objetivo da graduação tem a finalidade de promover a conhecimento a profissionais que lidam diariamente com as atividades do campo. Durante o processo seletivo, foi priorizado o ingresso de agricultores, familiares e camponeses, assentados da reforma agrária, aquicultores, pescadores de base familiar, comunidades tradicionais em geral, como extrativistas, quilombolas e indígenas, em acordo com a Lei da Agricultura Familiar.

Segundo as sinopses estatísticas da educação superior, divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), das 2.448 instituições de ensino superior existentes no Brasil, 1.574 estão localizadas nos interiores dos estados. Sancionada há sete anos, a Lei de Cotas trouxe avanços e oportunidades para quem busca melhores condições de educação. Atualmente, a forma mais popular de ingresso nas instituições é por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Nele, é preciso que os estudantes tenham realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Mas o caminho para chegar às universidades é longo e passa pelo ensino básico. De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), atualmente, existem 73.483 instituições de ensino municipais e estaduais no campo, das quais 1.856 quilombolas e 2.823 indígenas. As demais 68.804 são escolas rurais ou unidades em assentamentos.

Reportagem faz parte do especial "Para que servem as cotas?", produzido pelo LeiaJá. O trabalho jornalístico explica a importância das cotas para a equidade e democratização dos espaços de educação brasileiros. Confira as demais reportagens:

1 - Cotas: sanção da lei marca o ensino superior

2 - A perspectiva social que explica a criação das cotas

3 - Cotas raciais valorizam diversidade no ensino superior

4 - Saiba como funciona as Comissões de Verificação de Cotas

5 - Inclusão de pessoas com deficiência marca Lei de Cotas

7 - A aldeia no campus: cotas e reparação histórica aos índios

8 - Cotas para trans esbarram em preconceito no ensino básico

9 - ProUni: inclusão social no ensino superior particular

10 - O que é mito e o que é verdade sobre a Lei de Cotas?

11 - Como seria um mundo sem cotas? 

Paula Fernanda entrou por cotas indígenas em 2012, no curso de medicina veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) / Foto: Arquivo Pessoal

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A tribo Pankararu é um grupo de indígenas que habita nas proximidades do Rio São Francisco, nos limites entre os municípios de Tacaratu e Petrolândia, em Pernambuco, com o Norte da Serra do Ramalho, na Bahia. E de lá são as origens da médica veterinária Paula Fernanda, 23 anos. A jovem hoje é mestranda da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), localizada no município de Ilhéus, mas seu trajeto educacional começou muito antes. O início de sua história com a ciência começou quando Paula fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2012. Ao se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a garota viu que poderia optar pela candidatura por cotas para indígenas.

Paula não pensou duas vezes e marcou a opção de cotista. Foi selecionada e aprovada para o curso de medicina veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), localizada no Recife. “Daí em diante procurei a documentação exigida para comprovação (indígena)", relembra. Essa documentação consiste em um padrão solicitado pelas instituições públicas de ensino superior e deve conter comprovante de baixa renda - composto pelos três últimos contracheques do estudante ou responsáveis, carteira de trabalho e saldo bancário -, reconhecimento de indígena pela Fundação Nacional do Índio (Funai), documento disponibilizado pela Funai contendo assinaturas de três lideranças indígenas e autodeclaração. 

O peso da aprovação carrega muito mais do que o ingresso no ensino superior, como também a oportunidade de ser um orgulho para seus familiares. Paula tem pele branca, mas a ancestralidade indígena é trazida consigo. Reconhecida como índia pela Funai, a jovem passou a infância e adolescência na cidade para poder estudar. “Mas todo final de semana eu estava na aldeia. Meu pai e tios moravam na aldeia, mas mudaram-se para a cidade junto com minha avó para terem estudos. Os homens da família precisavam ir para a aldeia cuidar dos bichos e das plantas”, explica. 

De baixa renda e oriunda de escolas públicas, Paula enfrentou dificuldades de aprendizado. Os relatos são de um ensino médio defasado e com diversas falhas, com desestímulo por parte dos próprios docentes. “Grande parte do que sei do ensino médio foi porque estudei sozinha em casa ou porque a universidade me forçou a voltar atrás para aprender, senão nunca eu ia acompanhar a turma”, revela. 

A luta para alcançar a aprovação veio de muito esforço, seguido do reparo oferecido pela Lei de Cotas, que dá a oportunidade de igualar pessoas em situações de vida distintas. Paula já presenciou situações que mostram a dura realidade da educação dos povos indígenas. “Já presenciei parentes chegando atrasados nas aulas, porque estavam trabalhando na aldeia, alguns desistindo dos estudos, pois precisavam trabalhar para ajudar no sustento da família, e mesmo conseguindo terminar o ensino médio, a única opção é trabalhar, porque não há universidade próxima, não há capital para investir em estudos”, lamenta. 

Para Paula Fernanda, sem as cotas não seria possível estar no ensino superior. “A cota me permitiu ingressar na universidade assim que terminei o ensino médio em escola pública, ajudou muito, pois mesmo estudando em casa todos os dias, eu não tinha um suporte educacional bom, então minha nota não foi tão alta”. A jovem também foi aprovada em biomedicina, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Também inserido no contexto indígena das cotas está João Victor Pankararu, de 21 anos. Victor foi aprovado no curso de farmácia na Universidade Federal de Sergipe (UFS). A escolha da graduação veio por meio das necessidades da aldeia. “Tentei por muitos anos medicina, mas não consegui. Então pesquisei e vi que existia outro curso que tinha uma ementa próxima da realidade que vivo com meu povo, que é o processo de cura por meio de plantas medicinais, o processo de reza, os remédios de naturais. A partir disso foi que eu pude perceber que havia cotas indígenas nessa universidade e foi onde eu optei”, relata.

Para Victor, as cotas vieram como uma reparação histórica e uma forma de igualar as necessidades e os anseios de quem divide a vida na aldeia e na cidade. “Hoje vemos profissionais capacitados e qualificados para atuar dentro dos seus povos - e nas sociedades não indígenas também -. E são oportunidades como essas que mostram novos horizontes aos indígenas. Essa, sim, é a maior forma de reparação histórica”, ressalta.  

A caminhada do estudante rumo à universidade começou na aldeia. Victor sempre morou em um vilarejo indígena localizado a 500 quilômetros do Recife, capital pernambucana, e a 240 quilômetros de Aracaju, em Sergipe. A educação regular foi dividida entre parte do município de Aracaju e parte do território da aldeia. “Convivi com o racismo estrutural, muitas vezes mostravam os materiais e os livros de história, sempre víamos os índios do Norte e os índios de outros países, mas nunca os índios do Nordeste, muito menos os índios da região”, lamenta. 

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Reparação histórica e obrigatória

O especialista em cotas e professor da UFPE, Michel Zaidan, acredita que as cotas para a população indígena fazem parte de uma obrigatoriedade do governo com os índios. “Nós tratamos os indígenas de uma maneira muito ruim do ponto de vista civilizatório, quase como um processo de extermínio das etnias. Então eu acho que tem que haver mesmo um tratamento muito diferente, talvez igual aos quilombolas, porque são populações remanescentes que ou habitavam o Brasil ou que ajudaram a colonizar o Brasil e com as quais nós temos um imenso passivo histórico com as quais temos que, de alguma maneira pagar”, opina Zaidan.

Os dados mais recentes da Sinopse Estatística da Educação Superior, referentes ao ano de 2017 e disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC), mostram que do total de 8.286.663 matriculados em cursos de graduação presenciais e a distância no Brasil, 56.750 eram indígenas. Isso significa que 0,68% do total de discentes dentro do ensino superior é índio ou de origem indígena.

De acordo com um levantamento do site 'Quero Bolsa', quase 90 mil indígenas ingressaram no ensino superior desde 2010. Confira a seguir os dados detalhados:

Além das cotas

O especialista Michel Zaidan também defende uma educação diferenciada para os indígenas. “Seria muito interessantes não só cotas, mas uma educação voltada para a etnia indígena, com a língua, a gramática, a história, a questão das raízes étnicas porque simplesmente colocar os indígenas numa escola pública iguais às outras, isso é mais um capítulo do etnocídio, mais um capítulo do extermínio dessas etnias”, garante.

A questão apontada pelo professor é a existência da aculturação, em que as raízes de um povo são desvalorizadas e submersas nos moldes culturais capitalistas de uma determinada região. “Eles nunca vão se integrar totalmente porque são povos residuais e o risco da aculturação é a perda por completo dos seus antepassados, disso a educação jamais deveria fazer porque está perpetuando outro tipo de etnocídio contra os indígenas. Então, devem ser criadas mais do que cotas, devem ser criadas uma escola ou um ensino voltado para a etnia desses grupos”, esclarece o docente.

Reportagem faz parte do especial "Para que servem as cotas?", produzido pelo LeiaJá. O trabalho jornalístico explica a importância das cotas para a equidade e democratização dos espaços de educação brasileiros. Confira as demais reportagens:

1 - Cotas: sanção da lei marca o ensino superior

2 - A perspectiva social que explica a criação das cotas

3 - Cotas raciais valorizam diversidade no ensino superior

4 - Saiba como funciona as Comissões de Verificação de Cotas

5 - Inclusão de pessoas com deficiência marca Lei de Cotas

6 - Cotas rurais garantem ensino ao povo do campo

8 - Cotas para trans esbarram em preconceito no ensino básico

9 - ProUni: inclusão social no ensino superior particular

10 - O que é mito e o que é verdade sobre a Lei de Cotas?

11 - Como seria um mundo sem cotas? 

A Justiça concedeu a liberdade provisória ao porteiro José Domingos Diniz, de 59 anos, que durante uma briga esfaqueou um ex-aluno no interior do câmpus Consolação da Pontifícia Universidade Católica (PUC), na região central de São Paulo. Ele havia sido preso em flagrante no local na tarde desta quinta-feira, 4, e foi apresentado em audiência de custódia nesta sexta-feira, 5.

A prisão foi substituída por medidas cautelares. Diniz terá de comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades, terá de manter o endereço atualizado e não poderá se ausentar da comarca por mais de oito dias sem prévia comunicação. Caso haja descumprimento, o beneficío poderá ser revogado.

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O porteiro alega que agiu em legítima defesa durante a briga com o estudante Bruno da Silva Araújo, de 27 anos, em um banheiro da unidade. Após uma discussão iniciada pelo cheiro do local, Araújo teria se armado com uma barra de ferro e teria atacado Diniz. Ele reagiu com uma faca que usara para almoçar e tinha levado ao banheiro para lavar.

A Polícia Civil prendeu o porteiro em flagrante por homicídio simples, mas reconheceu que havia elementos de legítima defesa. A classificação do caso ainda passará pela apreciação do Ministério Público e da Justiça, que decidirá se é o caso de absolver sumariamente por excludente de ilicitude do fato. Ou seja, se entender que o porteiro reagiu à injusta agressão e se defendeu de forma proporcional, a Justiça poderá livrá-lo de qualquer pena.

A família da vítima reconhece que o jovem tinha o temperamento forte, mas que diante de uma briga a instituição deveria ter acionado a polícia para evitar que o caso terminasse em morte. Araújo havia se formado em 2018 no curso de Engenharia Civil e costumava frequentar a unidade para estudar e fazer refeições mais baratas. Ele relatou a parentes que já havia discutido com o mesmo porteiro que o esfaqueou nesta quinta. A PUC lamentou o caso e disse estar colaborando com as autoridades.

Um ex-aluno foi morto no interior do câmpus da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) na Consolação, região central de São Paulo, na tarde desta quinta-feira, 4. O suspeito é um segurança do local que se envolveu numa briga com o estudante.

De acordo com colegas, a vítima é Bruno Silva, que se formou na universidade no curso de Engenharia Civil recentemente. Ele teria tentado acessar o local supostamente para usar o banheiro, o que teria sido negado. Mesmo assim, ele entrou no local e foi iniciada uma briga com o segurança.

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O estudante Caíque Sena, de 24 anos, estava em outro prédio da mesma unidade quando escutou gritos. Ele acredita que a briga tenha durado poucos minutos. No início da noite, a universidade, que fica na mesma rua de uma delegacia, já estava com as portas fechadas.

Sena conta que a vítima relatava as dificuldades de estar desempregado e, com uma moto, entregava pizzas para pagar as contas. Segundo os colegas, apesar de demonstrar um compartimento instável que podia ser classificado como estranho, Silva não era agressivo. "Nos surpreendemos quando o encontramos aqui na semana passada, numa feira do livro. Ele era incisivo, mas nunca se envolveu em brigas."

O colega aponta ainda que, apesar do comportamento avesso a brigas, a vítima supostamente teria ameaçado o funcionário com uma barra de ferro antes de ser atingido por uma arma branca.

Em nota, a reitoria da PUC-SP disse lamentar profundamente o ocorrido "entre um vigilante de uma empresa terceirizada e um ex-aluno". "A instituição está tomando todas as providências cabíveis e, ao seu alcance, colaborando com as autoridades para o esclarecimento das circunstâncias referentes ao caso."

Quatro pessoas morreram e três ficaram feridas com a queda de um guindaste em um campus do Google em Seattle, nos Estados Unidos. O acidente ocorreu na tarde de sábado (27), no cruzamento das vias Mercer Street e Fairview Avenue.

O guindaste usado para uma construção atingiu seis automóveis. As vítimas são uma mulher e três homens, sendo dois operários e dois civis que estavam em seus carros no momento do acidente.

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A cidade de Seattle, neste momento, é palco de diversas obras devido aos investimentos de gigantes de tecnologia, como o Google e a Amazon. Vários guindastes estão espalhados pela cidade para a construção de novos edifícios comerciais e condomínios. 

 Da Ansa

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